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FERIDAS INFECTADAS

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FERIDAS
INFECTADAS
LUANA FERREIRA
FERIDAS INFECTADAS: o processo de cicatrização só será iniciado quando o agente
agressor for eliminado e o exsudato e os tecidos desvitalizados retirados. Fundamental
nesta situação é a limpeza meticulosa. O excesso de exsudato deve ser removido,
juntamente com exotoxinas e debris, pois a presença desses componentes pode
retardar o crescimento celular e prolongar a fase inflamatória, o que prejudica a
formação do tecido de granulação. A limpeza pode ser realizada com SF0,9% estéril
com auxílio de gaze ou seringa, até o final do processo infeccioso, e os curativos
deverão ser trocados sempre que saturados. O uso da SF0,9% limpa e umedece a
ferida, favorecendo a formação do tecido de granulação, amolecendo os tecidos
desvitalizados e favorecendo o debridamento autolítico. As soluções anti-sépticas, em
sua maioria, não são indicadas para feridas abertas, por apresentar aumento das
reações inflamatórias e dificultar o processo de cicatrização. Existem alguns fatores
que interferem no processo de cicatrização.
Alguns fatores sistêmicos são: oxigenação e perfusão tecidual deficientes; distúrbios
nutricionais; presença de infecção; distúrbios do sistema hematopoiético; distúrbios
metabólicos e hidroeletrolíticos; distúrbios neurológicos; tabagismo; distúrbios de
coagulação; distúrbios vasculares; imunossupressão; falência renal; uso de
corticosteróides; radioterapia e quimioterapia; idades extremas e doenças crônicas.
Fatores locais também são importantes: presença de infecção; presença de corpos
estranhos, tecidos necróticos e crostas; ressecamento; edema; pressão, fricção e
cisalhamento; localização da ferida.

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