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Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 09/2020 
Pág. 1/10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Candidato(a): Para geração do resultado, além de considerar as respostas do 
gabarito, haverá também a etapa de revisão das gravações registradas durante 
o período de prova, para análise e conferência das imagens e áudios captura-
dos, como verificação complementar. 
 
De acordo com o edital: 
Item 3.12 “O candidato deverá estar ciente de que ao se inscrever para o processo seletivo, autoriza a gravação 
e o armazenamento de suas imagens para monitoramento durante as provas e, também, para posterior verifica-
ção, e que a constatação de qualquer violação às regras estabelecidas neste edital poderá acarretar em desclas-
sificação e eliminação do certame a qualquer tempo. 
(...) 
Item 3.23. Caso identificada qualquer tipo de violação nas regras citadas neste edital, o candidato será desclas-
sificado e eliminado do presente processo seletivo a qualquer tempo”. 
 
G A B A R I T O P R O V I S Ó R I O 
P R O V A O B J E T I V A 
 
R E S I D Ê N C I A M É D I C A – H U C / H M S B 
 
02 DE DEZEMBRO DE 2020 
COM PRÉ-REQUISITO – CIRURGIA GERAL 
 
 Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 09/2020 
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1. Analise as afirmativas a seguir em relação às hérnias incisionais e deiscência de aponeurose. 
 
I. Hérnia incisional e deiscência de parede, que tem em comum a separação das bordas da aponeurose, diferem 
no tempo de surgimento e nas manifestações clínicas. 
II. A deiscência da aponeurose, em 90% dos casos, ocorre no primeiro mês de pós operatório, mais comumente 
até o 15 dia de PO, ao passo que a hérnia incisional se manifesta nos primeiros dois anos após a laparotomia. 
III. As taxas de incidência de hérnia incisional é a mesma nas cirurgias eletivas e de emergência 
IV. A tela profilática é uma estratégia preventiva que consiste em reforçar o fechamento da parede abdominal 
com tela em um indivíduo submetido a laparotomia, que não possui hérnia incisional prévia ou deiscência de 
aponeurose, mas que possui alto risco para este evento. 
V. Várias estratégias de prevenção, otimização técnica e utilização de fios adequados devem ser adotadas para 
reduzir o risco destas complicações. Um das recomendações utilizadas é manter a relação entre o compri-
mento do fio usado e o comprimento da incisão da aponeurose maior ou igual a 3. 
 
Assinale a sequência CORRETA de cima para baixo. 
 
V – V – F – V – F 
X V – F – F – V – V 
X V – F – V – V – V 
X F – F – F – V – F 
X F – V – F – V – V 
 
 
2. Acordo com o ATLS 10.ª edição, assinale a alternativa CORRETA em relação ao trauma pediátrico. 
 
I. No insucesso de intubação orotraqueal, deve-se optar pela intubação nasotraqueal nas crianças abaixo de 12 
anos. 
II. No insucesso de intubação orotraqueal, deve-se optar por cricotireoidostomia cirúrgica nas crianças abaixo 
de 12 anos. 
III. No insucesso de intubação orotraqueal, deve-se optar por cricotireoidostomia por punção nas crianças abaixo 
de 12 anos. 
IV. No insucesso de acesso venoso periférico para reanimação volêmica no paciente pediátrico, deve-se obter 
acesso por punção intra óssea como primeira opção. 
V. Na intubação orotraqueal, pode-se usar tubos com balonete desde que a pressão de insuflação do balonete 
seja em torno de 30mmHg. Desse modo, reduzindo o risco de necrose traqueal. 
 
Assinale a sequência CORRETA de cima para baixo. 
 
F – F – V – V – V 
X V – F – V – V – V 
X F – V – V – F – V 
X V – F – V – F – V 
X V – V – V – V - V 
 
3. Observe as afirmações em relação aos pacientes em uso de varfarina na programação de cirurgias não car-
díacas. 
 
I. Todos os pacientes em uso de varfarina devem suspender a medicação no pré-operatório e receber terapia 
de ponte com heparina. 
II. Alguns procedimentos de baixo risco podem ser realizados na vigência do uso de varfarina se o RNI estiver 
dentro da faixa terapêutica. 
III. Para pacientes de baixo risco de tromboembolismo, a realização de terapia de ponte com heparina não está 
indicada. 
IV. Os procedimentos oftalmológicos para o tratamento de glaucoma e de doenças da retina têm maior risco de 
sangramento, por isso deve-se suspender o uso de varfarina nessa situação. 
 
Assinale a sequência CORRETA de cima para baixo. 
 
F – V - V - V 
 
 Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 09/2020 
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X F – V - V - F 
X V – V - V – V 
X F – V - F - V 
X F – F - V – F 
 
 
4. A tromboelastometria rotacional é a expressão gráfica do processo de polimerização da fibrina, desde a for-
mação até a lise do coágulo. Suas variáveis são tempo, dinâmica, tamanho e firmeza do coágulo. Assinale V 
ou F CORRETAMENTE de cima para baixo. 
 
( ) Clotting time (CT), de zero 0 a 2mm: iniciação do coágulo e da formação inicial de trombina e da polimerização 
do coágulo. Avaliam-se os fatores de coagulação, assim como o efeito da heparina. 
( ) Clot formation time (CFT), de 2 a 20mm: representa a cinética da formação de trombina, polimerização da 
fibrina e estabilização do coágulo por meio do envolvimento das plaquetas, fibrinogênio e fator XIII. 
( ) Ângulo alfa: é a angulação descrita pelo estado de coagulabilidade do paciente. Quanto mais agudo, mais 
hipocoagulável; quanto mais obtuso, maior a tendência a hipercoagulabilidade. 
 
( ) Maximum clot firmness (MCF), de 20 a 30mm: consiste na amplitude máxima do gráfico. Maior estabilização 
do coágulo pela polimerização da fibrina. Envolve a interação entre as plaquetas, o fibrinogênio e o fator XIII. 
Indica a consistência ou a qualidade do coágulo, caracterizando o estado de coagulabilidade do paciente. 
 
( ) Maximum lysis (ML): é a redução da firmeza do coágulo. O coágulo é estável se a ML for menor que 15% ou 
hiperfibrinólise quando maior que 15%. 
 
V – V – V - V – V 
X V – F – V - V – F 
X F – V – F - V – V 
X V – F – V - V – F 
X F – F – V - F - V 
 
 
5. Em relação ao manejo do choque e o protocolo de transfusão maciça no paciente politraumatizado, assinale 
a alternative CORRETA. 
 
( ) Em vítimas de trauma com sangramento ativo, sugere-se postergar a reanimação volêmica com alta velocidade 
de infusão até que o foco hemorrágico tenha sido controlado, aceitando-se pressão arterial sistólica mínima de 70 
mmHg (que pode ser definida pela presença de pulso radial). Essa tática de “hipotensão permissiva” não deve ser 
empregada se houver trauma craniencefálico associado. 
 
( ) Não há diferença na mortalidade em 24h e 30 dias quando comparada transfusão de plasma, plaquetas e 
concentrado de hemáceas 1:1:1 e 1:1:2. 
 
( ) A transfusão de plasma, plaquetas e concentrado de hemáceas 1:1:1 mostra melhor controle do sangramento, 
menor número de mortes por exsanguinação e menor uso de hemoderivados após atingir controle hemostático. 
 
( ) Um índice fácil e rápido para iniciar o protocolo de transfusão maciça na sala de emergência é o Assessment 
of Blood Consumption (ABC) Score. ABC score maior ou igual a 4 é indicativo para se iniciar o protocolo de 
transfusão maciça. 
 
( ) Os parâmetros utilizados no ABC score são: frequência cardíaca, pressão arterial, resultado do Fast, trauma 
penetrante e valor de lactato sérico na admissão. De todos os parâmetros, o que é mais preditivo de risco de 
sangramento é o tipo de trauma (penetrante maior que trauma contuso). 
 
V – V – V – F – F 
X F – V – V – F – V 
X V – F – V – F – V 
X V – F – F – V – F 
X F – V – F – F – F 
 
 
 
 Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 09/2020 
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6. Em relação à investigação diagnóstica em pacientes vítimas de trauma abdominal, assinale a alternativa COR-
RETA. 
 
( ) A videolaparoscopia é o exame de escolha para avaliação do paciente estável hemodinamicamente vítima de 
trauma abdominal. 
( ) O uso de videolaparoscopia podeser considerado diante de pacientes tratados conservadoramente que apre-
sentem sintomas inespecíficos e não melhoram dessa condição. 
( ) Em pacientes vítimas de ferimento de arma branca, a exploração local do ferimento em dorso e flanco é um 
procedimento seguro em pacientes estáveis hemodinamicamente. 
( ) Algumas séries têm mostrado que a videolaparoscopia tem boa acurácia e é confiável na identificação de 
penetração peritoneal de ferimentos de arma de fogo. 
( ) Uma das indicações de videolaparoscopia diagnóstica no trauma é a presença na tomografia contrastada de 
líquido livre abdominal de origem incerta em um paciente hemodinamicamente estável 
 
F - V – F – V – V 
X V - V – F – V - V 
X F - V – V – V - V 
X V - V – F – V - F 
X F - V – F – F - V 
 
7. Paciente com 25 anos de idade, masculino, foi vítima de ferimento de arma branca entre o 9 e 10 EIC a 
esquerda. Ao exame fisico FC: 110; PA: 110/70mmHg; MV reduzido em base de hemitórax a esquerda, ab-
domen flácido e sem sinais de irritação peritoneal. Foi realizado um e-FASt que evidenciou presença de he-
mopneumotórax à esquerda e ausência de líquido livre abdominal. Optado por drenagem de tórax a esquerda 
(saída de 400ml de sangue e fuga aérea) e encaminhado para tomografia de abdome. Com relação à indica-
ção de videolaparoscopia no caso acima, assinale a alternativa CORRETA. 
 
Na dúvida diagnóstica quanto à lesão de diafragma, esse procedimento pode ser indicado, pois o paciente em 
questão apresenta um ferimento penetrante por arma branca em transição toracoabdominal. 
X O paciente em questão apresenta contra indicação para a realização desse procedimento, já que tem um 
ferimento penetrante. 
X Não é possível afastar a lesão de diafragma com a tomografia de abdomen. 
X Cirurgia abdominal prévia é uma contraindicação absoluta de videolaparoscopia no trauma. 
X TCE grave associado não é uma contraindicação ao uso de videolaparoscopia no trauma, podendo ser 
realizada desde que se controle a pressão intracraniana durante o procedimento. 
 
 
 
8. O percentual de doentes em que é possivel esperar hemorragia arterial em um traumatismo contusO grave 
da pelve do ponto de vista prático é de: 
 
10% dos pacientes com fratura de pelve 
X 100% dos pacientes com fratura de pelve que apresentam hipotensão 
X Somente em 1% dos pacientes que apresentam fratura de pelve 
X Não se deve esperar sangramento arterial neste grupo de pacientes 
X Metade dos casos terão lesão vasculares arterias e venosas associadas à fratura de pelve 
 
 
9. Qual é o fator prognóstico que, de maneira isolada, é estatisticamente mais significativo em relação à falha do 
tratamento não operatório de trauma hepático contuso? 
 
Sangramento ativo na tomografia com contraste endovenoso,principalmente se estiver drenando para cavi-
dade peritoneal 
X Idade acima de 55 anos 
X Sexo masculino com necessidade de transfusão de concentrado de hemáceas na primeira hora pós trauma 
X Lesão hepatica grau IV 
X Instabilidade hemodinamica na admissão 
 
 
10. Em relação ao tratamento medicamentoso da constipação refratária, assinale a alternativa CORRETA. 
 
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Lubiprostona é um inibidor dos canais de cloro. 
X Os agonistas de serotonina são medicamentos seguros. 
X A ação do bisacodil é primariamente osmótica. 
X As fibras devem ser a primeira opção terapêutica. 
X Metildopa deve ser a primeira opção terapêutica. 
 
 
11. Sobre a anatomia cirúrgica do duodeno e pâncreas, assinale a alternativa CORRETA. 
 
A fixação do duodeno que tende a prendê-lo sob a veia mesentérica inferior, pode ser identificada com maior 
facilidade quando se traciona a primeira parte do jejuno proximal, através de abertura feita no mesocolon 
transverso, na região do ligamento de Treitz. 
X Toda a vascularização arterial do pâncreas é proveniente da artéria esplênica, que constitui uma artéria 
longa e tortuosa, com relações na face superior deste órgão. 
X O ducto pancreático principal se une ao ducto colédoco formando a ampola hepatopancreática que se abre 
na papila duodenal maior, na quarta porção do duodeno. 
X Os vasos sanguíneos para a terceira porção do duodeno são longos e a mobilização cirúrgica da área 
próxima ao ligamento de Treitz é relativamente fácil e com sangramento mínimo. 
X A artéria gastroduodenal não participa da rede de vascularização arterial do pâncreas. Seus ramos vascu-
larizam apenas estômago e duodeno. 
 
 
12. Assinale a alternativa CORRETA com relação à cicatrização de feridas. 
 
Uma particularidade importante da fase de maturação ou de remodelamento (terceira fase da cicatrização) é 
a deposição de colágeno de maneira organizada, por isso essa fase é clinicamente muito importante. 
X Apesar do dano endotelial ativar imediatamente a cascata de coagulação imediatamente após a lesão, as 
plaquetas possuem papel secundário nesta etapa, iniciando sua atuação somente após as primeiras 12 horas 
de pós-operatório. 
X A fase inflamatória da cicatrização é a primeira fase e tem duração de 7 dias. 
X A fase proliferativa é a segunda fase da cicatrização e tem duração de 3 meses. 
X O equilíbrio entre síntese e degradação do colágeno é um processo que não interfere na formação da matriz 
extracelular, bem como no aspecto final da cicatriz. 
 
 
13. Sobre os fatores que influenciam a cicatrização de feridas e suas consequências, assinale a alternativa COR-
RETA. 
 
I. Os principais fatores locais que podem influenciar negativamente a cicatrização são: isquemia, infecção, téc-
nica cirúrgica, corpo estranho entre os bordos da ferida, edema local e pressão tecidual elevada. 
II. A desnutrição proteica pode prejudicar a cicatrização de feridas por prolongar a fase inflamatória e reduzir a 
síntese de colágeno e proteoglicanos. 
III. Queloides e cicatrizes hipertróficas são distúrbios da cicatrização. Ambas são decorrentes de resposta infla-
matória excessiva durante a cicatrização, com perda do controle normal entre síntese e degradação de colá-
geno. 
 
 
Todas as afirmativas estão corretas. 
X Todas as afirmativas estão incorretas. 
X Estão corretas apenas as afirmativas I e II. 
X Estão corretas apenas as afirmativas II e III. 
X Estão corretas apenas as afirmativas I e III. 
 
 
14. A hérnia de parede abdominal caracterizada pela protrusão do conteúdo herniário através da região da apo-
neurose do músculo transverso, limitada medialmente pelo músculo reto abdominal e lateralmente pela linha 
semilunar, recebe o nome de 
 
Hérnia de Spiegel. 
X Hérnia de Richter. 
 
 Residência Médica – HUC/HSCMC/HMSB – Edital n° 09/2020 
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X Hérnia de Littré. 
X Hérnia de Petit. 
X Hérnia de Petersen. 
 
15. A respeito das complicações da gastroplastia redutora em pacientes obesos, assinale a alternativa CORRETA. 
 
Dentre as complicações pós-operatórias, uma das mais comuns é a fístula anastomótica, que ocorre geral-
mente até o 10º dia de pós-operatório e o tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. 
X A mortalidade perioperatória é bastante alta e ultrapassa 10%. 
X A colecistectomia profilática é um procedimento mandatório, pois a colelitíase acomete a grande maioria 
dos pacientes em pós-operatório de cirurgias bariátricas. 
X Apesar de técnicas cirúrgicas modernas, o sangramento das anastomoses é bastante comum e por isso 
anticoagulantes devem ser prescritos somente em alguns casos que possuam indicação precisa. 
X A desnutrição proteica não representa preocupação em relação aos cuidados nutricionais em pacientes pós-
operatório de cirurgias bariátricas. 
 
 
16. Em outubro de 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou a Aliança Mundial para a Segurança do 
Paciente. Um elemento central do trabalho da Aliança é a formulação de Desafios Globais para a Segurança 
do Paciente. O Primeiro Desafio Global focou em medidas de prevenção de infecções relacionadas à assis-
tência à saúde. Já o segundo dirige a atenção para os fundamentose práticas da segurança cirúrgica. Sobre 
este tema, estão corretas as seguintes afirmativas, EXCETO: 
 
Apesar das evidências apontadas pela OMS e dos esforços para controlar os riscos e danos, um grande 
estudo publicado em 2009 sugeriu que a implementação da lista de verificação de cirurgia segura sugerida 
por esta Organização não foi associada a reduções taxas de mortalidade e de complicações. 
X O Manual para Cirurgia Segura da OMS (1ªed) contém uma Lista de Verificação (check list), ferramenta 
prática e simples para ser aplicada pela equipe cirúrgica, e contempla e assegura as etapas pré, trans e pós-
operatórias. 
X O check list de Cirurgia Segura da OMS, adotado pelo Ministério da Saúde, no Brasil, contempla 3 fases / 
momentos, sendo: 
1) Sign in (antes da indução anestésica); 
2) Time Out (antes da incisão cirúrgica); 
3. Sign Out (antes do paciente sair da sala de cirurgia). 
X Segundo o check list, a demarcação do sítio cirúrgico e lateralidade deve ser realizada na etapa 1, antes da 
indução anestésica. 
X Segundo o check list, um item de grande importância da fase 3 (antes do paciente sair da sala de cirurgia) 
é, quando aplicável, verificação e identificação de amostras que devam ser encaminhadas à anatomia patoló-
gica. 
 
 
17. Sobre os impactos da pandemia de COVID-19 no planejamento de cirurgias eletivas, assinale a alternativa 
CORRETA. 
 
I. É fundamental que a decisão de operar ou não o paciente leve em consideração a situação epidemiológica 
local, seguida pela avaliação do diretor técnico do serviço de saúde e pela avaliação clínica da equipe médica 
quanto ao caso clínico do paciente. 
II. Estudos atuais demonstram que estratégias para minimizar o tempo de permanência hospitalar, como abor-
dagens minimamente invasivas, protocolos aprimorados de recuperação e planejamento de alta hospitalar 
não influenciam na transmissão nosocomial do SARS-CoV2. 
III. O impacto da transmissão nosocomial é maior após cirurgias grandes e complexas, cirurgias de emergência, 
enquanto a cirurgia laparoscópica pode ser protetora para o paciente, devido ao impacto no tempo de perma-
nência hospitalar. 
 
Estão corretas apenas as afirmativas I e III. 
X Estão corretas apenas as afirmativas I e II. 
X Estão corretas apenas as afirmativas II e III. 
X Todas as afirmativas estão corretas. 
X Todas as afirmativas estão incorretas. 
 
 
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18. Paciente feminino, 60 anos, tabagista, chega ao setor de emergência com queixa de dificuldade respiratória 
que teve início há 1 semana, porém apresentando piora há 24 horas. Ao ser questionada, refere que foi sub-
metida, há 40 dias, a procedimento eletivo de colectomia esquerda por diverticulose, sob anestesia geral e 
intubação orotraqueal. No momento atual, nega febre, tosse ou dor torácica. Ao exame físico é possível per-
ceber cornagem e estridor à inspiração, pressão arterial =160x100mmHg, frequência cardíaca= 116 batimen-
tos/ minuto, temperatura= 36,0°C, frequência respiratória= 28 movimentos respiratórios/ minuto, e saturação 
arterial de oxigênio= 89%. Ausculta pulmonar apresentando murmúrio vesicular positivo, bilateral, simétrico e 
sem ruídos adventícios. 
 
Diante desse quadro, para diagnóstico e como primeira medida terapêutica, as melhores opções são 
 
broncoscopia flexível + oxigênio e hidrocortisona 300mg via endovenosa. 
X broncoscopia flexível + 0,5 mg de adrenalina via intramuscular. 
X hemograma, provas laboratoriais de atividade inflamatória, gasometria arterial + oxigênio sob máscara com 
rese vatório e terbutalina 0,5mg via subcutânea. 
X tomografia Computadorizada de tórax + terbutalina 0,5mg via subcutânea. 
X radiografia de tórax + nebulização contendo medicamento broncodilatador. 
 
 
19. Sobre tromboembolismo venoso, estão corretas as alternativas, EXCETO 
 
A hipercoagulabilidade é uma condição exclusiva de pacientes com história prévia de tromboembolismo ve-
noso e/ou neoplasia maligna. 
X A tríade de Virchow consiste em três fatores que podem predispor uma pessoa ao desenvolvimento de 
trombose venosa. Esses fatores incluem: hipercoagulabilidade, estase sanguínea e lesão endotelial. 
X O escore de Caprini é apropriado para a estratificação de risco de tromboembolismo venoso em pacientes 
cirúrgicos. 
X A hipertensão arterial não controlada (PA>180x110mmHg) pode representar uma contraindicação para a 
quimioprofilaxia. 
X Pacientes portadores de insuficiência renal com clearance de creatinina <30mL/min devem receber como 
quimioprofilaxia heparina não fracionada ou ter a dose de enoxaparina ajustada. 
 
 
20. Paciente masculino, 23 anos, dá entrada do pronto atendimento com queixa de dor torácica à direita, de início 
súbito tipo pontada, enquanto assistia à TV. Nega dificuldade respiratória, febre, tosse, sintomas gripais, refe-
rindo apenas discreta piora da dor à inspiração. Ao ser questionado sobre sua história mórbida pregressa, 
nega doenças prévias, nega tabagismo ou etilismo. Ao exame físico, apresenta sinais vitais normais e está-
veis, ausculta cardíaca sem alterações e ausculta pulmonar com redução do murmúrio vesicular à direita. 
Diante do quadro clínico apresentado, a melhor conduta no pronto atendimento seria 
 
realização de radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo primário. 
X realização de radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax traumático. 
X realização de radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo secun-
dário. 
X realização de radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo catame-
nial. 
X punção no bordo superior da segunda costela à direita, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax 
hipertensivo.

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