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Caderno de Questoes R1 2019 [cirurgia]

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Você encontrará nos próximos capítulos, questões comentadas e atualizadas dos concur-
sos de Residência Médica em 2019!
Leia cada questão com muita atenção e aproveite ao máximo os comentários. Se 
necessário, retorne ao texto de sua apostila.
Sugerimos que você utilize esta área de treinamento fazendo sua autoavaliação a cada 
10 (dez) questões. Dessa forma, você poderá traçar um perfil de rendimento ao final de 
cada treinamento e obter um diagnóstico preciso de seu desempenho.
Estude! E deixe para responder as questões após domínio dos temas. Fazê-las imediatamente 
pode causar falsa impressão.
O aprendizado da Medicina exige entusiasmo, persistência e dedicação. Não há fórmula 
mágica. Renove suas energias e se mantenha cronicamente entusiasmado.
Boa sorte! Você será Residente em 2020!
Atenciosamente,
Equipe SJT-MED
Caderno
de Questões
Sumário
1 Questões para treinamento – Cirurgia Geral ...............................................................................5
2 Gabarito comentado ...................................................................................................................................27
3 Questões para treinamento – Cirurgia Pediátrica .................................................................45
4 Gabarito comentado ................................................................................................................................... 51
5 Questões para treinamento – Cirurgia Vascular .....................................................................59
6 Gabarito comentado .................................................................................................................................. 65
7 Questões para treinamento – Coloproctologia ..................................................................... 69
8 Gabarito comentado ...................................................................................................................................83
9 Questões para treinamento – Esôfago ..........................................................................................93
10 Gabarito comentado ...................................................................................................................................97
11 Questões para treinamento – Estômago .................................................................................. 105
12 Gabarito comentado ................................................................................................................................. 115
13 Questões para treinamento – Fígado ...........................................................................................123
14 Gabarito comentado ................................................................................................................................ 129
15 Questões para treinamento – Intestino Delgado ................................................................135
16 Gabarito comentado ................................................................................................................................. 141
17 Questões para treinamento – Oftalmologia ............................................................................147
18 Gabarito comentado ................................................................................................................................ 149
19 Questões para treinamento – Ortopedia ................................................................................... 151
20 Gabarito comentado .................................................................................................................................157
21 Questões para treinamento – Otorrinolaringologia ...........................................................161
22 Gabarito comentado ................................................................................................................................ 165
23 Questões para treinamento – Pâncreas ....................................................................................169
24 Gabarito comentado .................................................................................................................................177
25 Questões para treinamento – Cirurgia do Trauma ............................................................ 183
26 Gabarito comentado ................................................................................................................................203
27 Questões para treinamento – Urologia .......................................................................................213
28 Gabarito comentado ................................................................................................................................ 219
29 Questões para treinamento – Vias Biliares .............................................................................. 227
30 Gabarito comentado ................................................................................................................................ 237
QUESTÕES PARA TREINAMENTO
Cirurgia Geral1
AMRIGS – 2019
1. Criança de 7 anos sofreu mordedura de cão 
e teve um ferimento lacerocontuso do  braço 
com afastamento e irregularidade de bordos. 
A primeira conduta é:
a) sutura
b) antissepsia e curativo
c) vacinação antirrábica
d) antibioticoterapia
CERMAM – 2019
2. Os limites constituídos por musculo retoab-
dominal (medial), músculos obliquo interno e 
transverso (superior), músculo iliopsoas (late-
ral) e pelo ligamento de Cooper e a sínfese do 
púbis (inferior). Corresponde ao:
a) espaço de Retzius
b) triângulo de Hasselbach
c) orifício miopectíneo de Fruchaud
d) espaço de Bogros
CERMAM – 2019
3. A artéria uterina se origina mais frequente-
mente de qual artéria:
a) pudenda interna
b) ilíaca externa
c) obturatória
d) ilíaca interna
FMJ – 2019 
4. Paciente do sexo feminino, 60 anos é subme-
tida à laparotomia devida a abdome agudo 
obstrutivo. Durante a liberação das aderências 
ocorreu perfuração de alça do delgado com 
perda de grande quantidade de material enté-
rico na cavidade abdominal. Sob o ponto de 
vista do grau de contaminação da ferida ope-
ratória, como seria classificada esta cirurgia?
a) potencialmente contaminada
b) infectada
c) limpa
d) contaminada
e) suja
FMJ – 2019 
5. Paciente de 25 anos vítima de ferimento corto-
-contuso no antebraço direito. Qual é o primei-
ro mecanismo envolvido na hemostasia?
a) sistema extrínseco da coagulação
b) constrição vascular
c) sistema intrínseco da coagulação
d) ativação de plaquetas
e) sistema fibrinolítico
HAC – 2019 
6. Assinale a alternativa correta referente à(s) 
sequencia(s) correta(s), identificada(s) pelos 
números I, II, III e IV, para a higienização das 
mãos em procedimentos cirúrgicos realiza-
dos por profissionais que trabalham em servi-
ços de saúde.
6 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
I
II
III
IV
a) as sequências I e III estão corretas
b) a sequência II e IV estão corretas
c) somente está correta a sequência IV
d) somente está correta a sequência I
e) nenhuma das sequências está correta
HDG – 2019
7. Durante uma consulta eletiva, acompanhado 
de dois filhos, um paciente recebe um  diag-
nóstico de adenocarcinoma do cólon esquer-
do. Após ser informado das opções de trata-
mento,  opta, com apoio dos filhos, por não 
realizar o procedimento operatório indicado 
pelo médico assistente. Dentre os princípios 
abaixo, assinale aqueles que subsidiam a con-
duta do médico perante esta decisão tomada 
pelo paciente.
 I. É vedado ao médico causar dano ao pa-
ciente, por ação ou omissão caracterizada 
como imperícia, imprudência ou negligência.
 II. É vedado ao médico desrespeitar o direito 
do paciente ou de seu representante legal de 
decidir livremente sobre a execução de prá-
ticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo  em 
caso de iminente risco de morte.
 III. É vedado ao médico deixar de usar todos 
os meios diagnósticos e terapêuticos,cienti-
ficamente reconhecidos e a seu alcance, em 
favor do paciente,
 IV. É vedado ao médico deixar de garantir ao 
paciente o exercício do direito de decidir livre-
mente sobre sua pessoa ou seu bem estar, bem 
como exercer sua autoridade para limitá-lo.
a) I apenas
b) II apenas
c) I e III apenas
d) II e IV apenas
e) todos os princípios
HNMD – 2019
8. São elementos da lista de verificação da se-
gurança cirúrgica, quanto ao início, intervalo e 
finalização, respectivamente:
a) verificar se oxímetro de pulso está funcionan-
do; confirmar todos os membros da equipe por 
nome e função; e, se houver espécime, verifi-
car se está rotulado de forma correta
b) verificar se o sítio cirúrgico está marcado, a 
identidade do paciente; e, se os membros da 
equipe estão cientes do caso
c) verificar se a contagem de agulhas e compres-
sas está completa, se o oxímetro de pulso está 
funcionando; e a marcação de sítio cirúrgico
d) verificar nome do procedimento como registra-
do se espécimes, se houver, estão rotulados; 
e o oxímetro de pulso
e) revisar etapas críticas e inesperadas da ope-
ração (cirurgião); verificar o oxímetro de pulso; 
e se espécimes, se houver, estão rotulados
Santa Casa-SP – 2019
9 Um paciente de dezoito anos de idade procu-
rou o serviço médico por ter sofrido uma que-
da da própria altura há cerca de doze horas, 
apresentando ferimento na região do braço 
direito, com dor local. Ao exame, observou-se 
lesão de 12 cm de extensão no braço, com se-
paração entre as bordas de 3 cm e hiperemia 
local, além de edema. Com base nesse caso 
hipotético, assinale a alternativa que apresen-
ta a melhor orientação.
a) fazer sutura com pontos intradérmicos para 
obter melhor resultado estético
b) suturar com ponto contínuo para facilitar a 
aproximação das bordas da lesão
c) manter a ferida aberta, sem sutura, para evitar 
infecção
d) fazer o debridamento das bordas da lesão 
para poder suturá‐la com ponto Donatti
e) fazer sutura com três pontos simples, bem se-
parados, para direcionar a cicatrização
SES-PE – 2019
10. Ele é considerado o pai da cirurgia experimen-
tal. Reconhecido por utilizar a observação 
científica e a  experimentação no desenvolvi-
mento científico cirúrgico. Foi um anatomis-
ta altamente produtivo, produzindo mais  de 
10.000 peças anatômicas (humanas e animais) 
na sua coleção que depois se transformou 
num museu. De qual personalidade cirúrgica 
estamos falando?
a) Edward Jenner 
b) Lortat-Jacob 
c) Henry Gray 
d) John Hunter 
e) Wiliam Harvey
71 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
UFPI – 2019
11. Sobre o consentimento livre e esclarecido em 
cirurgias, é CORRETO afirmar que:
a) é um documento de proteção a autonomia ex-
clusiva do médico
b) é obrigatório por lei para todas as intervenções 
cirúrgicas
c) é um documento que deve ser feito sempre 
por escrito e assinado pelo médico e pelo pa-
ciente (ou responsável legal)
d) é obrigatório por lei apenas para as interven-
ções de urgência
e) a finalidade é esclarecer claramente o paciente a 
respeito do procedimento a que será submetido
UFPI – 2019
12. São eventos ou situações consideradas “erro 
humano” na segurança do paciente, EXCETO:
a) paciente submetida à apendicectomia supura-
da que evolui com infecção de sítio cirúrgico e 
deiscência de ferida operatória
b) paciente com rabdomiossarcoma em membro 
inferior esquerdo, teve a perna direita amputa-
da, pois o exame de imagem foi invertido
c) paciente recebeu vaselina endovenosa ao in-
vés do soro fisiológico porque os frascos eram 
parecidos
d) paciente de 1 ano de idade com quadro alérgi-
co foi a óbito após receber 10mL de adrenali-
na endovenosa
e) paciente sob anestesia geral evolui com se-
quela após hipoxia devido ao mal funciona-
mento da ventilação mecânica durante a saída 
do anestesista da sala de cirurgia
UFRN – 2019
13. Nos últimos anos, houve avanços no mane-
jo dos pacientes com abdome aberto. Nes-
se  contexto, a terapia de pressão negativa 
caracteriza-se por
a) promover lesão na pele e aponeurose
b) reduzir a perda de domínio da cavidade
c) reduzir a neoangiogênese
d) promover a evisceração
UFT – 2019
14. A cirurgia ambulatorial começou neste século, 
com o primeiro serviço inaugurado em 1961, 
no Butter Worth Hospital, em Michigan. Atual-
mente, nos EUA, realizam-se por ano, aproxi-
madamente, 20 milhões de intervenções cirúr-
gicas, sendo que, destas, 40-45% podem ser 
feitas sem hospitalizar o paciente. No que se 
trata de cirurgia ambulatorial está CORRETA 
a seguinte afirmação:
a) o serviço de cirurgia ambulatorial deve sempre 
estar ligado a uma instituição hospitalar
b) do ponto de vista legal, a prática da cirurgia 
ambulatorial quando realizada em serviço in-
dependente do hospital, não está regulamen-
tada pelo Conselho Federal de Medicina
c) as intervenções em unidades ambulatoriais 
abrangem as cirurgias de pequeno porte, ex-
cluindo as de médio porte
d) são exemplos de cirurgias possíveis de serem 
feitas em nível ambulatorial: postectomia, va-
sectomia, exérese de nódulo de mama, cure-
tagem uterina, hemorroidectomia
e) a cirurgia ambulatorial não reduz custos em 
relação à cirurgia feita em regime de interna-
ção hospitalar
UFT – 2019
15. O conceito principal por trás da cirurgia robó-
tica é relacionado  à capacidade de habilitar 
características dos instrumentos  robóticos, 
visando melhorar as habilidades manuais 
do  cirurgião, podendo ser considerada uma 
evolução da cirurgia  minimamente invasiva 
laparoscópica.  Dentre as assertivas relacio-
nadas as vantagens da cirurgia  robótica em 
relação à laparoscópica, assinale a alternati-
va INCORRETA:
a) em cirurgias pélvicas, e em outras regiões 
corporais cujo acesso cirúrgico é complexo, a 
utilização da intervenção  via robótica possui 
maior precisão
b) facilidade de movimentação e utilização 
dos  instrumentos, pois de forma inversa à 
laparoscopia, o cirurgião movimenta os dedos 
para a esquerda e a pinça robótica mover-se-á 
para esquerda
c) melhora na visão espacial, proporcionando vi-
são tridimensional ao cirurgião
d) melhor ergonomia ao cirurgião, pois este fica 
sentado em  posição confortável utilizando 
suas mãos e pés para movimentação dos ins-
trumentos
e) menor interferência humana, pois o robô pos-
sui completa independência de ação dos mo-
vimentos da mesma forma como utilizado por 
indústrias automobilísticas
UFT – 2019
16. A ética médica, no âmbito da cirurgia, compre-
ende a integração do paciente cirúrgico, com 
a natureza do cirurgião, influenciada pela sua 
formação e pelo seu treinamento, pela  sua 
sensibilidade para identificar o que é certo. No 
que diz respeito ao assunto ética em cirurgia, 
assinale a alternativa INCORRETA:
8 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
a) a ética médica não deve estar apenas no 
procedimento,  no ato cirúrgico propriamente 
dito ou no que acontece em uma sala de ope-
ração ou mesmo no exercício da cirurgia como 
especialidade
b) a ética deve estar na vida e conduta do 
cirurgião, de forma que todos os atos profissio-
nais e de vida devam ser eticamente válidos, 
desde o estudo do paciente, à  realização de 
estudos para a investigação diagnóstica, à in-
formação do paciente, à obtenção do consenti-
mento, ao ato cirúrgico, aos cuidados pós-ope-
ratórios, etc
c) o cirurgião não cuida apenas dos corpos hu-
manos, trata de pacientes que são seres hu-
manos. Estes procuram o  cirurgião, porque 
eles estão sofrendo, sentindo, pensando e ain-
da vivenciam, com medo e tristeza, algo que 
ameaça a sua integridade
d) a cirurgia é uma atividade intervencionista de 
diversas especialidades médicas, baseada no 
conhecimento, regida pelo raciocínio e execu-
tada com compaixão, paixão, perfeccionismo e 
bioética
e) o médico cirurgião deve priorizar que sua ci-
rurgia seja feita dentro da técnica cientifica-
mente aceita, ficando a ética neste tratamento 
em segundo plano
AMRIGS – 2019
17. Das cirurgias abaixo, em qual está indicada 
antibioticoprofilaxia?a) setorectomia de mama
b) tireoidectomia
c) excisão cirúrgica de melanoma cutâneo
d) herniorrafia inguinal
AMRIGS – 2019
18. Paciente de 50 anos, sem comorbidades, será 
submetido a uma colecistectomia  videolapa-
roscópica. Qual dos exames abaixo NÃO faz 
parte da rotina de avaliação pré-operatória?
a) colesterol
b) ureia
c) fosfatase alcalina
d) glicemia de jejum
AMRIGS – 2019
19. Paciente portador de câncer de estômago será 
submetido à gastrectomia total com reconstru-
ção esôfago-jejunal em y de Roux por via aber-
ta. Qual das seguintes medidas é mandatória?
a) reposição de vitamina B12 no pré-operatório
b) terapia nutricional prévia à cirurgia
c) uso de fio inabsorvível no fechamento da apo-
neurose
d) profilaxia do tromboembolismo pulmonar
HAC – 2019
20. O sucesso de uma cirurgia eletiva está inti-
mamente relacionado a um preparo pré-ope-
ratório bem executado. Sobre isto, assinale a 
alternativa INCORRETA:
a) os agentes hipoglicemiantes orais devem ser 
suspensos no mínimo 8 (oito) horas antes do 
procedimento. A insulina deve ser suspensa a 
dose matinal porque os pacientes não estão re-
cebendo glicose oral no período pré-operatório
b) recomenda-se interromper a varfarina 05 dias 
antes da cirurgia e o clopidogrel 07 dias
c) óleo de peixe e vitamina E devem ser suspen-
sos num intervalo maior que 24 horas por cau-
sa de relatos de alterações na coagulação
d) medicamentos como betabloqueadores e 
quaisquer antiarrítmicos devem ser tomados a 
dose matinal no dia da cirurgia
e) os diuréticos como furosemida e hidoroclotia-
zida devem ser suspensos a dose matinal no 
dia da cirurgia  indepedentemente de pacien-
tes serem portadores de insuficiência cardíaca 
congestiva ou não
HAC – 2019
21. Paciente, 92 anos, é atendido em consulta de 
“risco cirúrgico” para cirurgia oftalmológica 
de catarata. Está assintomático, tem boa capa-
cidade funcional e realiza acompanhamento 
médico regular por apresentar hipertensão ar-
terial sistêmica e diabetes tipo 2. Tem histórico 
de infarto agudo do miocárdio de parede late-
ral ocorrido há 03 anos antes, ocasião na qual 
realizou cineangiocoronariografia e colocou 
com sucesso, um stent não farmacológico em 
coronária circunflexa. Cateterismo cardíaco 
recente mostra que atualmente a coronária 
esquerda está livre de  lesões obstrutivas e 
a função ventricular está normal. Faz uso de 
AAS 100 mg/d, sinvastatina 40 mg/d, ateno-
lol 50  mg/d, losartan 100 mg/d e metformina 
2.000 mg/d. Com base na III Diretriz Brasileira 
de Avaliação Pré-Operatória  para estratifica-
ção de risco cardiovascular para cirurgias não 
cardíacas, a conduta mais adequada é:
a) suspender o AAS 10 dias antes da cirurgia e a 
metformina na noite anterior
b) solicitar teste ergométrico para decidir se o pa-
ciente está apto ao procedimento
c) manter, com vistas à cirurgia, o uso diário de 
metformina, dado o baixo risco de hipoglice-
mia da droga e do paciente
d) descartar a necessidade de testes funcionais, 
como cintilografia do miocárdio, pois o pacien-
te está apto à cirurgia
91 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
HAC – 2019
22. Homem, 74 anos, hipertenso, diabético tipo 
2, ex-tabagista por 30 anos, com plano de ci-
rurgia de endarterectomia de carótida esquer-
da. O paciente está assintomático, mas há 06 
meses apresentou hemiparesia braquial direi-
ta, atribuída, na ocasião, a Ataque Isquêmico 
Transitório (AIT). Angiotomografia de caróti-
das mostra lesão de 90% em  carótida inter-
na esquerda e 30% na direita. Está em uso 
de AAS, sinvastatina, losartan, metformina e 
insulina NPH à noite. Hemograma e coagulo-
grama normais, glicemia de jejum = 115 mg/
dL, Hb1Ac; 6,9%, Ureia = 82 mg/dL, Creatini-
na 2,7 mg/dL, Sódio = 140 mEq/L, potássio = 
5,1 mEq/L. Com base na III Diretriz Brasileira 
de Avaliação Pré-Operatória  para estratifica-
ção de risco cardiovascular para cirurgias não 
cardíacas, a conduta mais adequada é:
a) solicitar um teste funcional não invasivo, como 
uma cintilografia de perfusão miocárdica em 
repouso e stress
b) adiar a cirurgia e realizar cineangiocoronario-
grafia, pois, caso ocorram lesões coronarianas 
críticas, seria mais apropriado cirurgia de re-
vascularização combinada, carotídea e mio-
cárdica
c) solicitar Rx de tórax pela história de tabagismo 
e iniciar metoprolol oral até atingir controle de 
frequência cardíaca e pressão arterial, poden-
do-se, então, liberar o paciente para a cirurgia
d) iniciar metoprolol oral e solicitar cineangioco-
ronariografia
e) liberar o paciente para a cirurgia, uma vez que a 
situação clínica indica intervenção de urgência
HAC – 2019
23. Quais os objetivos da avaliação pré-operató-
ria, EXCETO:
a) registrar afecção/doença a ser tratada cirurgi-
camente
b) descrever condições clínicas e físicas da pa-
ciente
c) avaliar fatores de risco associados a infec-
ções, tromboembolismo, quedas
d) compilar exames laboratoriais e descartar 
exames de imagens
e) fornecer orientação à paciente
HGIP – 2019
24. Um homem de 60 anos está em pré-operatório 
de artroplastia de quadril por osteoartrite. Ele 
é hipertenso e diabético, em uso de metformi-
na, glibenclamida,  losartana e hidroclorotia-
zida. Seu exame físico não revela alterações 
relevantes e a pressão arterial é de 138 × 82 
mmHg. Exames laboratoriais mostram hemo-
grama e coagulograma normais; glicemia 105 
mg/dl; hemoglobina glicada 6,3%; creatini-
na 2,1 mg/dL; colesterol total 200 mg/dL; tri-
glicerídeos 200 mg/dL; HDL-colesterol 20 mg/
dL. O eletrocardiograma em repouso é normal. 
A sua pontuação no índice de risco cardíaco 
modificado, também chamado índice de risco 
cardíaco revisado ou índice de Lee, é:
a) pontuação um
b) pontuação dois
c) pontuação três
d) pontuação quatro
HPM-MG
25. O manejo do paciente cirúrgico que está em 
uso de medicamentos constitui muitas vezes 
um desafio para o médico. É CORRETO afir-
mar que:
a) a melhor via para administração de medica-
mentos durante a fase inicial de resposta orgâ-
nica ao trauma é a via oral
b) não há necessidade de suspensão do uso de 
ervas medicinais pois não há associação com 
aumento de sangramento ou inibição da agre-
gação plaquetária
c) os anti-inflamatórios não esteroides se ligam 
fortemente às proteínas plasmáticas e com isso 
aumentam o efeito de outros medicamentos
d) a meia vida da heparina de baixo peso mole-
cular é de 24h
Santa Casa-BH – 2019
26. Paciente masculino, 50 anos, 65kg, foi subme-
tido à cirurgia abdominal e precisará ficar em 
jejum. Na prescrição de soroterapia, foi indica-
do 30-40 mL/kg/dia de água, 1-1,5 mEq de Na/
kg/dia e 100 g de glicose. Assinale a alternati-
va que apresenta CORRETAMENTE o esque-
ma que melhor oferece o aporte calculado.
a) soro fisiológico (NaCl 0,9%) 2000mL + soro 
glicosado hipertônico 50% 100 mL
b) soro glicosado a 5% 2000 mL + NaCl a 10% 
40 mL
c) soro fisiológico (NaCl 0%) 1.000 mL + soro gli-
cosado a 5% 1.000 mL
d) soro fisiológico (NaCl 0%) 1.500 mL + soro gli-
cosado a 5% 500 mL + soro glicosado hipertô-
nico 50% 100 mL
Santa Casa-BH – 2019
27. Paciente do sexo feminino, 45 anos, com doen-
ça autoimune faz controle com uso de predni-
sona nas crises. Teve crise há 3 meses, rece-
bendo 30 mg de prednisona/dia por 2 meses. 
Há um mês, a dose foi reduzida para  10 mg/
dia e há duas semanas, reduzida para 5 mg/
dia. Havia a indicação de suspender a dose de 
predinisona hoje, porém ocorreu indicação de 
10 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
cirurgia abdominal de grande porte. Assinale a 
alternativa que apresenta o MELHOR procedi-
mento do uso de corticoide no dia da operação.
a) manter a dose de 5mg de prednisona ou 
o equivalente em hidrocortisona endovenoso
b) suspender o uso como já programado
c) usar 100 mg endovenoso de hidrocortisona 
na indução anestésica e 50 mg de hidrocorti-
sona de 8/8h
d) voltar a dose de 10 mg de prednisona ou 
o equivalente em hidrocortisona endovenoso
UERJ – 2019
28. Paciente que possui alergia grave a betalac-
tâmicos realizarácolectomia esquerda. Nesse 
caso, a antibioticoprofilaxia a ser administra-
da deve, preferencialmente, consistir em:
a) clindamicina com gentamicina
b) ampicilina e sulbactam
c) vancomicina
d) ertapenem
UFF – 2019
29. Mulher, 50 anos, está em pré-operatório 
de um adenocarcinoma do cólon ascendente, 
com proposta curativa. O tumor foi descober-
to devido a  enterorragias recorrentes. Ela é 
hipertensa, em uso de losartana. Nega outras 
comorbidades. No dia a  dia, é faxineira e não 
apresenta dor precordial ou  sintomas respi-
ratórios. Exame físico normal e PA = 134 × 94 
mmHg. Exames complementares mostram ele-
trocardiograma, radiografia de tórax, hemogra-
ma e bioquímica normais. Na avaliação do “ris-
co cirúrgico”, a conduta mais apropriada é:
a) liberar para a cirurgia
b) trocar o anti-hipertensivo por anlodipino
c) iniciar betabloqueador
d) pedir estratificação cardiovascular com tes-
te funcional
e) iniciar estatina e clonidina
UFPR – 2019
30. Em que momento deve ser administrado o an-
tibiótico profilático?
a) na noite anterior à cirurgia
b) no momento da incisão cirúrgica
c) imediatamente após o término da cirurgia
d) uma hora antes da cirurgia
e) pelo menos 3 horas antes da cirurgia
UFPR – 2019
31. Paciente masculino de 41 anos procura aten-
dimento clínico para avaliação pré-operatória, 
com plano de realizar  cirurgia artroscópica 
de joelho. Ele é assintomático, não apresenta 
comorbidades e não faz uso de medicamen-
tos.  Nega tabagismo e etilismo. Sem ante-
cedentes cirúrgicos, apresenta sinais vitais 
dentro da normalidade e exame físico  sem 
particularidades. Em relação à avaliação pré-
-operatória do risco de sangramento, a condu-
ta mais adequada para esse caso é:
a) tempo de coagulação
b) hemograma completo com contagem diferencial
c) tempo de protrombina e tempo de tromboplas-
tina parcial ativada
d) hemograma completo, com contagem diferen-
cial, tempo de protrombina e tempo de trombo-
plastina parcial ativada
e) avaliação da história clínica
UFRN – 2019
32. O íleo pós-operatório é uma das principais 
causas de alta tardia após a cirurgia abdomi-
nal. Em razão disso, os protocolos de recupe-
ração avançada após cirurgias estabeleceram 
a prevenção do íleo como prioridade e preco-
nizaram as seguintes medidas para evitá-lo:
a) fazer hiper-hidratação no intra e pós-operató-
rio e usar dreno abdominal
b) usar sonda nasogástrica e fazer uso de dexa-
metasona no pós-operatório
c) preferir cirurgia laparoscópica e estimular 
mascar chiclete no pós-operatório
d) usar analgesia a base de opioides e fazer pre-
paro intestinal mecânico
UFRN – 2019
33. A lista de verificação de cirurgia segura foi 
introduzida pela Organização Mundial de Saú-
de  como parte do Segundo Desafio Global 
para a Segurança do Paciente. Com a sua uti-
lização, consegue-se alcançar o objetivo de:
a) melhorar a comunicação efetiva entre as equi-
pes cirúrgicas
b) evitar transfusões sanguíneas intraoperatórias
c) escolher as cirurgias minimamente invasivas, 
quando possível
d) evitar cirurgias em mulheres na fase reprodutiva
UNESC – 2019
34. Atualmente, o manejo não operatório de le-
sões de órgãos intra-abdominais tornou-se 
seguro e adequado em alguns subgrupos de 
pacientes. É condição essencial para a sua re-
alização:
a) trauma contuso
b) equipe cirúrgica com sobreaviso disponível
c) possibilidade de transferência para serviço de 
hemodinâmica
d) pacientes sem lesões intra ou extra-abdomi-
nais associadas
e) local adequado para observação e monitoriza-
ção do paciente
111 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
UNICAMP – 2019
35. Homem, 45a, será submetido a um procedi-
mento cirúrgico eletivo com abertura da  ca-
vidade abdominal. Antecedentes Pessoais: 
trombose venosa profunda ocorrida há 4 me-
ses, em uso de warfarina. Após cinco dias de 
suspensão do uso de warfarina, RNI foi de 1,9. 
A CONDUTA É:
a) infundir sulfato de protamina na indução anes-
tésica
b) liberar para realização da cirurgia
c) transfundir plasma fresco congelado duas ho-
ras antes da cirurgia
d) administrar vitamina K e controle de RNI em 
seis horas
UNITAU – 2019
36. Paciente deverá ser submetido à interven-
ção cirúrgica com necessidade de um regime 
de  antibioticoprofilaxia. Sobre esse caso, é 
CORRETO afirmar que a antibioticoprofilaxia: 
a) deve ser efetiva contra possíveis microorga-
nismos passíveis de causar infecção
b) não há necessidade de níveis tissulares ade-
quados
c) está diretamente relacionada ao índice de 
massa corpórea (IMC)
d) pode causar resistência bacteriana hospitalar
e) o uso deve ser sempre superior a 48 horas
AMRIGS – 2019
37. Considerando a reação metabólica ao trauma 
cirúrgico, é correto afirmar que:
a) nas primeiras 24 horas, ocorre um aumento da 
diurese
b) o nível de cortisol sanguíneo aumenta nas pri-
meiras 48 horas
c) febre nas primeiras 24 horas indica infecção 
cirúrgica
d) a frequência cardíaca reduz nas primeiras 48 
horas
AMRIGS – 2019
38. A nutrição parenteral total é mandatória em 
pacientes:
a) com câncer gástrico
b) que foram submetidos à colectomia total
c) que foram submetidos à gastrectomia total
d) com menos de 40 cm de intestino delgado
AMSL – 2019
39. Os distúrbios hidreletrolíticos mais frequentes 
no pós-operatório num paciente com vômitos 
são:
a) desidratação e hipocalemia
b) hipernatremia e hipocalcemia
c) hiper-hidratação e hipomagnesemia
d) desidratação e hipercalemia
e) hiponatremia e hipermagnesemia
AMSL – 2019
40. Paciente é submetido a laparotomia devido a 
ferimento por arma branca, sendo identifica-
da extensa lesão de jejuno (tratada com en-
terectomia e anastomose primária), estômago 
(sutura) e baço (esplenectomia). No 2º dia pós-
-operatória apresentou 2 picos febris de 38,5 
°C. A causa MAIS provável e a conduta são, 
respectivamente:
a) peritonite; ultrassonografia de abdome
b) atelectasia; radiografia de tórax
c) sepse; vacina antiencapsulados
c) trombose venosa profunda; uso de heparina 
de baixo peso molecular 
d) abscesso intracavitário; tomografia abdominal
HPM-MG – 2019
41. Paciente de 22 anos, feminino, atleta, trófica, 
sem comorbidades, dois episódios de cólica 
biliar, US de abdome evidenciando cálculo 
único de 2 cm, via biliar principal fina. Reali-
zou pré-operatório, classificada como ASA I, 
foi submetida a  colecistectomia eletiva sem 
intercorrências, ato operatório com duração 
de 25 minutos. Com relação ao caso acima é 
CORRETO afirmar que:
a) possui indicação de profilaxia de TVP com he-
parina de baixo peso até a deambulação
b) não possui indicação de antibioticoprofilaxia
c) pneumoperitôneo deve ser realizado fora na 
cavidade celômica
d) pneumoperitôneo deverá ser em torno de 20 
mmHg para auxiliar o retorno venoso
HP – 2019
42. Qual a importância de iniciar precocemente a 
nutrição via enteral no paciente grave devido a 
trauma ou pós-cirúrgico?
a) evitar o íleo paralítico
b) evitar a atrofia dos enterócitos e a transloca-
ção bacteriana
c) evitar a úlcera gástrica e úlcera duodenal
d) evitar a formação de fecaloma
e) nenhuma das alternativas
ISM – 2019
43. Um paciente de 14 anos de idade foi subme-
tido a laparotomia exploradora com achado 
de apendicite aguda perfurada, com peritonite 
localizada. Evoluiu, no segundo dia de pós-
-operatório, com febre aferida de 38 °C. Acerca 
desse caso clínico, qual é a principal hipótese 
diagnóstica?
12 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
a) atelectasia
b) abscesso intra-abdominal
c) pneumonia
d) infecção de sítio cirúrgico
e) infecção do trato urinário
PUC-PR – 2019
44. No paciente cirúrgico grave, após a estabi-
lidade hemodinâmica, existe uma “janela de 
oportunidade” para que ele receba a Terapia 
Nutricional Enteral de forma precoce, se não 
houver contraindicação formal. Essa estraté-
gia pró ativa ajuda a reduzir a gravidade da do-
ença, reduz as complicações, diminui o tempo 
de internação em UTI e impacta favoravelmen-
te no resultado cirúrgico desse paciente. Essa 
“janela de oportunidade” compreendeum li-
mite máximo de:
a) 6 horas
b) 12 horas
c) 24 horas
d) 48 horas
e) 72 horas
Santa Casa-BH – 2019
45. Paciente sexo feminino, 40 anos, com IMC de 38,5 
kg/m2, diabética não insulinodependente, hiper-
tensa com bom  controle clínico, foi submetida 
à derivação gástrica em Y de Roux (bypass gás-
trico) por videolaparoscopia. Retorna ao pronto 
atendimento do hospital com queixa de disp-
neia e relato de febre no 6º dia pós-operatório.
 Ao exame clínico apresenta-se taquicárdica 
132 bpm,  taquipneica 32 irm, PA: 150 × 100 
mmHg, ausculta  respiratória com murmúrio 
vesicular discretamente  reduzido na base es-
querda, palpação do abdome dolorosa difusa-
mente, porém sem irritação peritoneal  franca, 
temperatura axilar 38,7 ºC. Diante do quadro 
descrito, assinale a alternativa que  apresenta 
a PRINCIPAL hipótese diagnóstica e o exame a 
ser realizado para esclarecer o diagnóstico.
a) deiscência de sutura com peritonite e tomo-
grafia abdominal com contraste oral
b) atelectasia pulmonar e tomografia de tórax
c) sem hipótese e tomografia de tórax e abdo-
me com contraste venoso
d) descompensação do diabete e glicemia venosa
SUS-SP – 2019
46. Um paciente de 20 anos de idade, submetido a 
apendicectomia por incisão de McBurney por 
apendicite aguda fase III , operado sem intercor-
rências, está no primeiro dia de pós-operatório. 
Pulso: 82 bpm; PA: 110 × 80 mmHg. Refere dor 
na incisão. A ferida operatória está seca e com 
bom aspecto. Tem dor discreta à palpação de 
fossa ilíaca direita. Os ruídos hidroaéreos es-
tão audíveis, ainda que fracos. O paciente ainda 
não evacuou, mas relata eliminação de gases. 
Melhor conduta, entre as opções a seguir, no 
que se refere à realimentação:
a) solicitar ultrassom de abdome para descartar 
abscesso intraperitoneal e decidir sobre a rea-
limentação com base no resultado
b) aguardar evacuação para introduzir dieta
c) aguardar melhora do padrão de ausculta ab-
dominal para introduzir dieta
d) introduzir água, chá e gelatina
e) introduzir dieta leve
SUS-SP – 2019
47. Um paciente de 34 anos, vítima de queda de 
motocicleta, é internado com diagnóstico de 
hemotórax, fratura de três arcos costais à di-
reita, contusão pulmonar e lesão esplênica 
grau I. Não foram achadas outras lesões. O tó-
rax foi drenado. No segundo dia de internação, 
está estável, eupneico e sem dor abdominal. 
Conduta neste momento, entre as apresenta-
das, além de analgesia adequada e fisiotera-
pia respiratória:
a) liberar a deambulação; introduzir dieta apenas 
após a alta da unidade de terapia intensiva, onde 
deve permanecer até ao 5º dia pós-trauma
b) manter repouso absoluto e jejum por mais 48 
horas
c) estimular a saída da cama, sentando em pol-
trona, com ajuda; não deve andar, enquanto 
estiver com o dreno; manter em jejum
d) deambular; iniciar dieta por via oral
e) repouso no leito; tomografia de controle com con-
traste oral, para planejar a introdução de dieta
UFPA – 2019
48. Paciente idoso, hipertenso, ex-fumante, sub-
metido a colecistectomia convencional eleti-
va, evoluiu com febre de 38,5º no 1º pós-opera-
tório. No exame físico, apresenta FC: 96 bpm, 
PA: 140 × 90 mmHg, FR: 22 SatO2: 97%, abdo-
me com leve dor em incisão cirúrgica. A causa 
MAIS provável é
a) flebite
b) atelectasia
c) infecção urinária
d) pneumonia hospitalar
e) abscesso intracavitário
UFPR – 2019
49. Paciente masculino, 38 anos, é submetido, em 
caráter de emergência, a laparotomia explo-
radora e ulcerorrafia de  duodeno por úlcera 
131 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
péptica perfurada em peritônio livre. No 3º dia 
pós-operatório, apresenta saída de secreção di-
gestiva corada por bile pelo dreno abdominal, 
cuja aferição de débito diário nos próximos 3 
dias foi de 950 mL em média. Qual a conduta 
clínica a ser adotada nesse momento?
a) reoperar o paciente em regime de urgência, 
para realizar gastrectomia subtotal à Billroth II 
com exclusão do duodeno
b) iniciar terapia nutricional do tipo parenteral ex-
clusiva
c) iniciar terapia nutricional do tipo enteral exclu-
siva
d) reoperar o paciente em regime de urgência, 
para realizar ressutura da perfuração da úlce-
ra duodenal
e) iniciar terapia nutricional do tipo parenteral as-
sociada a terapia nutricional do tipo enteral
UFT – 2019
50. Uma das mais frequentes complicações ci-
rúrgicas é a infecção do sitio cirúrgico (ISC) e 
sua incidência pode ser reduzida com uso de 
antimicrobiano profilático. A ISC é a terceira 
causa de infecção relacionada à assistência à 
saúde no Brasil. No que se trata de prevenção 
de infecção do sítio cirúrgico, podemos afir-
mar o seguinte:
a) é classificada com ISC superficial, profunda, 
de órgãos ou espaço, quando a infecção ocor-
rer até 30 dias após o procedimento cirúrgico 
ou até 90 dias se houver presença de próteses 
ou implantes
b) o objetivo da antibioticoprofilaxia em qualquer 
cirurgia é a prevenção de infecção profunda do 
sitio cirúrgico, não prevenindo contra as infec-
ções superficiais
c) a ISC é considerada como evento adver-
so raro, decorrente da assistência à saúde e 
quando ocorre pode gerar dano físico, social 
e/ou psicológico para o paciente
d) a internação do paciente pelo menos 3 dias 
antes da cirurgia contribui para a redução da 
ISC
e) a antibioticoprofilaxia apesar de indicada é a 
estratégia menos efetiva para a prevenção de 
ISC por desregular a carga bacteriana que co-
loniza ou contamina o sítio cirúrgico
UFT – 2019
51. Paciente masculino, 65 anos, submetido a pan-
createctomia  corpo-caudal por neoplasia de 
pâncreas evolui com fístula pancreática de alto 
débito. Qual dos eletrólitos descritos abaixo 
apresenta perdas mais severas neste doente?
a) bicarbonato (HCO3)
b) cloro (Cl-)
c) fosfato (PO4)
d) potássio (K+)
e) sódio (Na+)
UFT – 2019
52. A dor pós-operatória aguda é uma complexa 
reação fisiológica  às agressões geradas pela 
lesão tecidual, pela tração visceral, ou, então, 
pela própria doença. Evidências experimen-
tais sugerem que a analgesia prévia (antes do 
ato cirúrgico) podem  efetivamente atenuar a 
sensibilização central e periférica à dor. Alguns 
estudos clínicos também demonstram que há 
uma  redução significante nas concentrações 
das drogas usadas para analgesia pós-opera-
tória nos pacientes que receberam  analgesia 
antes do ato operatório. Estes pacientes tam-
bém  apresentaram uma menor morbidade no 
pós-operatório. A  nomenclatura corretamente 
empregada para esse tipo de analgesia prévia 
(antes do ato cirúrgico) é a seguinte:
a) geral endovenosa
b) pré analgesia
c) raquianestesia
d) preemptive analgesia
e) sedação pré-operatória
UFT – 2019
53. O cirurgião é o médico que espera curar o pa-
ciente através de uma ferida. Após a remoção 
de um foco patológico, pode-se  gerar uma 
doença pós-operatória de evolução imprevisí-
vel.  Apesar da perícia técnica e da evolução 
da doença pós-operatória, todas as operações 
são perigosas. Nenhuma delas  é isenta de 
complicações. Qual dentre as abaixo é a com-
plicação pulmonar mais comum no paciente 
submetido a cirurgia de maneira geral?
a) atelectasia
b) pneumonia
c) embolia pulmonar
d) derrame pleural
e) pneumotórax espontâneo
UNICAMP – 2019
54. Homem, 69a, submetido a cirurgia de urgência 
para correção de aneurisma roto de aorta ab-
dominal. No pós-operatório imediato apresen-
ta débito urinário de 350 mL/24horas. Ureia = 
90 mg/dL; e creatinina= 1,8 mg/dL; densidade 
urinária = 1035;  fração excretada de sódio = 
menor que 1%. O tratamento é:
a) reposição volêmica
b) dobutamina
14 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
c) terapia de substituição renal
d) furosemida intravenosa
UNICAMP – 2019
55. Homem, 65a, dá entrada no Pronto Socorro com 
distensão abdominal e parada de eliminação de 
fezes e flatos, episódios de vômitos com aspec-
to fecaloide há 48 horas. Indicado procedimento 
cirúrgico com episódio de vômito durante a in-
dução anestésica. No segundo dia pós-operató-
rio apresentou febre alta contínua, presença deestertores subcrepitantes e roncos em ausculta 
respiratória e expectoração abundante e amare-
lada. Radiograma de tórax: opacidade homogê-
nea em base de pulmão direito. A conduta é:
a) amoxicilina-clavulanato.
b) ceftriaxona.
c) macrolídeo e vancomicina.
d) metronidazol e aminoglicosídeo
USP-SP – 2019
56. Homem de 75 anos com antecedente de fibri-
lação atrial crônica faz uso de anticoagulante 
oral (varfarina sódica). Está em programação 
de hernioplastia incisional. Qual é a conduta 
em relação ao uso do anticoagulante?
a) suspender a medicação 12 horas antes da ci-
rurgia
b) infundir plasma fresco congelado na indução 
anestésica
c) suspender a medicação 5 dias antes da cirurgia
d) suplementar vitamina K por 7 dias previamen-
te à cirurgia
AMRIGS – 2019
57. Qual dos fatores abaixo leva a retardo na cica-
trização de um ferimento?
a) sutura sob tensão adequada
b) diabetes melito compensado
c) hipotireoidismo
d) falta de oxigenação tecidual
HNMD – 2019
58. São fatores que inibem a cicatrização de férias:
a) doenças do colágeno, diabetes e neuropatia
b) idade avançada, deficiência vitamínica e ra-
diação ionizante
c) coagulopatia, diabetes e hipertensão
d) infecção, pneumopatia crônica e coronariopatia
e) deficiência de minerais, diabetes e neuropatia
Santa Casa-BH – 2019
59. O conhecimento dos processos que envolvem 
a cicatrização dos tecidos, sobretudo dos te-
cidos especializados, é de suma importância 
para o cirurgião  geral, que frequentemente 
tem que realizar suturas no trato gastrointes-
tinal. Dentre as características da cicatrização 
dos tecidos no trato gastrointestinal, assinale 
a alternativa INCORRETA:
a) as anastomoses, após duas semanas, po-
dem mostrar força que excede à do tecido in-
testinal circundante ileso
b) as anastomoses intestinais recuperam a for-
ça mais demoradamente, quando comparadas 
às feridas na pele
c) o revestimento de células mesoteliais do peri-
tônio é importante para a cicatrização no tra-
to gastrointestinal e no abdome
d) o intestino circundante a uma anastomose  in-
testinal também participa na reação à lesão, ini-
cialmente perdendo colágeno por meio de lise
UFF – 2019
60. Com relação à cicatrização de feridas, pode- se 
afirmar que:
a) durante a fase de maturação o conteúdo 
de proteoglican volta a um nível que se aproxi-
ma ao da pele normal
b) o principal colágeno da cicatriz é o tipo III com 
menores quantidades do tipo I
c) o acúmulo de colágeno na ferida alcança o má-
ximo dentro de quatro a cinco semanas após a 
agressão
d) a molécula de colágeno tem quantidade abun-
dante de hidroxileucina e hidroxivalina que são 
fundamentais para o processo e contração da 
ferida
e) a matriz provisória da fase proliferativa é po-
voada por linfócitos
UFG – 2019
61. No processo cicatricial, existem quatro fases 
que seguem a respectiva ordem:
a) hemostasia, proliferativa, inflamatória e remo-
delamento
b) inflamatória, hemostasia, proliferativa e remo-
delamento
c) hemostasia, inflamatória, remodelamento e 
proliferativa
d) hemostasia, inflamatória, proliferativa e remo-
delamento
UFRN – 2019
62. O processo de cicatrização das feridas com-
preende diferentes fenômenos biológicos em 
que  diversas células desempenham funções 
específicas, seja por ação direta, seja por 
meio da  liberação de mediadores químicos. 
Nesse sentido, a associação correta entre a 
fase da cicatrização, a célula envolvida e sua 
função é:
151 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
a) fase inflamatória – fibroblasto – síntese de co-
lágeno
b) fase proliferativa – neutrófilo – debridamento
c) fase de maturação – macrófago – contração 
da ferida
d) fase inflamatória – plaqueta – hemostasia
UNICAMP – 2019
63. Homem, 38a, retorna para reavaliação de feri-
da decorrente de ferimento corto-contuso em 
panturrilha esquerda há 7 dias, a qual não foi 
suturada, pois o mesmo procurou atendimen-
to após 12 horas do trauma, sendo orientado 
apenas curativos e vacinação antitetânica. Exa-
me físico: ferida com secreção serosa, bordas 
bem definidas com hiperemia discreta e interior 
com tecido vermelho vivo de aspecto granulo-
so, sangrando facilmente ao toque. Assinale a 
alternativa correta em relação à ferida:
a) está infectada pelo aspecto e pela secreção, 
devendo ser desbridada e iniciada antibiotico-
terapia sistêmica
b) está no processo esperado de cicatrização, na 
fase proliferativa, podendo manter os curativos 
e orientado retorno para reavaliação
c) está na fase inflamatória, devendo-se retirar os 
coágulos que estão a recobrindo para facilitar 
a cicatrização
d) está no processo definido como fechamento 
em primeira intenção, o que permite a sutura 
da mesma, já que não há secreção purulenta
AMRIGS – 2019
64. Considerando a causa mais frequente de ab-
dome agudo obstrutivo em adultos, qual dos 
achados abaixo é esperado no exame físico?
a) circulação colateral proeminente
b) sinal de Sister Mary-Joseph
c) cicatriz cirúrgica abdominal
d) massa palpável em fossa ilíaca direita
AMRIGS – 2019
65. Paciente chega à UPA com queixa de dor ab-
dominal em fossa ilíaca esquerda de início sú-
bito, refere ter uma hérnia inguinal no local. Ao 
exame, é detectada uma hérnia inguinal dolo-
rosa e redutível à palpação. Qual a conduta 
mais adequada?
a) correção cirúrgica da hérnia inguinal em cará-
ter de urgência
b) analgesia e encaminhamento para correção 
cirúrgica da hérnia após avaliação pré-opera-
tória com exames laboratoriais
c) analgesia e liberação do paciente, com orien-
tação de repouso
d) redução da hérnia e encaminhamento à cirur-
gia imediata
AMRIGS – 2019
66. A apendicite aguda perfurada deve ser tratada 
cirurgicamente e com tratamento  antibiótico 
com espectro para germes:
a) anaeróbios, apenas
b) gram-positivos e anaeróbios
c) gram-negativos e gram-positivos
d) gram-negativos e anaeróbios
AMRIGS – 2019
67. A respeito das orientações pós-operatórias de 
pacientes submetidos à hernioplastia  ingui-
nal, assinale a alternativa CORRETA:
a) deve-se orientar ao paciente que evite ativida-
des físicas nas primeiras seis semanas, devi-
do ao período de cicatrização da aponeurose
b) deve-se orientar ao paciente que retorne as ati-
vidades diárias e físicas assim que tiver condi-
ções, normalmente após três a cinco dias
c) a deambulação precoce não é importante na 
recuperação e não deve ser estimulada devido 
ao risco de deslocamento da tela
d) a deambulação precoce só deve ser estimula-
da a partir do segundo dia pós-operatório
AMSL – 2019
68. Com relação às hérnias inguinais é correto 
afirmar que:
a) na hérnia inguinal indireta o saco herniário se 
projeta através do funículo espermático
b) o exame clínico para diagnóstico de hérnia in-
guinal deve ser feito com o paciente peferen-
cialmente em decúbito dorsal
c) atualmente a via laparoscópica é mais utiliza-
da que a vida convencional (aberta)
d) a utilização de telas sintéticas não diminui a 
incidência de recidivas nas hernioplastias
e) a hérnia de Spiegel é o tipo mais comum de 
hérnia inguinal
CERMAM – 2019
69. Paciente do sexo masculino, 36 anos, refere qua-
dro de dor em virilha direita, aguda, durante uma 
partida de futebol, com evolução de 24h. Nega 
episódios semelhantes prévios e quaisquer co-
morbidades. Seu exame físico cardiopulmonar 
e abdominal foi normal. Ao exame da região in-
guinal  direita observamos massa de cerca de 
4cm de diâmetro, dolorosa à palpação, não re-
dutível, sem sinais flogísticos, que se projetava 
abaixo do ligamento inguinal em direção da raiz 
da coxa direita. Assinale a alternativa CORRETA:
a) a ultrassonografia é método adequado para efe-
tuar o diagnóstico diferencial com linfadenite
b) por tratar-se de hérnia 3C de Nyhus, o repa-
ro laparoscópico está contraindicado
c) por tratar-se de hérnia de Richter complicada, há 
indicação de reparo à Lichtestein urgente
d) já que não há sinais flogísticos, a melhor con-
duta para o caso é a alta hospitalar com anal-
gesia oral, compressas mornas e acompanha-
mento ambulatorial16 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
CERMAM – 2019
70. Paciente do sexo masculino, 16 anos, dá entra-
da no pronto atendimento com quadro de dor 
tipo cólica em epigástrio, que migrou para a 
FID (Fossa ilíaca direita), associada a vômitos. 
Evolução de 3 dias. Refere 1 episódio de febre 
baixa hoje. Nega diarreia e sintomas urinários. O 
paciente está em Bom Estado Geral, eupneico, 
afebril, normotenso. Seu abdome é plano, fláci-
do, doloroso à palpação profunda em FID, com 
discreto plastrão palpável. Sinal de Blumberg 
positivo. Leucograma: 14.000 mil/mm3. USG 
prejudicada por excesso de gases, evidencian-
do apenas pequena quantidade de líquido livre 
em FID e pelve. Assinale a alternativa CORRETA:
a) a abordagem cirúrgica laparoscópica é fac-
tível  para o caso acima mesmo em situação 
de peritonite purulenta
b) por tratar-se de paciente jovem,  imunocom-
petente, hemodinamicamente estável,  afebril 
e com doença em fase inicial de evolução, o 
tratamento exclusivo com antibióticos pode 
ser  tentado, devendo ser instituído tratamen-
to cirúrgico se não houver melhora após 48h
c) já que a USG não foi adequada para o diag-
nóstico e estadiamento da doença, o próxi-
mo passo na conduta deste paciente é a reali-
zação de tomografia
d) a observação de níveis hidroaéreos à radio-
grafia de abdome confirmaria a necessidade 
de tratamento cirúrgico
FMJ – 2019
71. Os limites do triângulo de Hasselbach são:
a) ligamento inguinal, fascia transversalis, funí-
culo espermático
b) ligamento de Cooper, linha pectínea, bainha 
do reto abdominal
c) vasos epigástricos inferiores, linha arqueada, 
espinha ilíaca anterossuperior
d) ligamento inguinal, veia femural, ligamento la-
cunar
e) ligamento inguinal, bainha do reto abdominal, 
vasos epigástricos inferiores
HAC – 2019
72. Com grande frequência o médico avalia pacientes com dores abdominais. Relacione as possíveis 
localizações das dores abdominais e os possíveis quadros clínicos:
Possíveis quadros clínicos: Localizações mais frequentes das dores:
[ ] Isquemia mesentérica aguda I. Dor abdominal central e hipotensão
[ ] Aneurisma de aorta abdominal em expansão II. Dor periumbilical
[ ] Obstrução íleo jejunal III. Dor em hipocôndrio direito
[ ] Colicistite aguda IV. Dor abdominal central
[ ] Divertículo de Meckel V. Dor em fossa ilíaca direita
a) I, II, I, IV, III b) II, II, III, I, IV c) V, IV, I, III, V d) IV, I, II, III, V e) III, I, V, II, IV
HAC – 2019
73. Na suspeita de uma apendicite aguda, alguns sinais no exame físico podem auxiliar no diagnóstico. 
Diante disso, correlacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta:
[1] Dor com rotação lateral do quadril [ ] Sinal de Rovising
[2] Palpação do quadrante inferior esquerdo que provoca dor no quadrante inferior direito [ ] Sinal do Obturador
[3] Extensão do quadril direito que gera dor no quadril direito [ ] Sinal Iliopsoas
a) 3, 2, 1 b) 2, 1, 3 c) 2, 3, 1 d) 1, 3, 2
HAS – 2019
74. Paciente 68 a, submetido a hernioplastia inguinal direita com tela de marlex pela técnica de Lin-
chenstein. Evoluiu com quadro séptico, dor abdominal e no períneo. Realizou ultrassom com dop-
pler que mostrou fluxo arterial para ambos os testículos. De acordo com a imagem abaixo, qual o 
diagnóstico provável?
171 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
a) gangrena de Fournier
b) epididimite necrotizante
c) dermatomiosite perineal enfisematosa
d) orquite necro-hemorragica supurativa
e) epidermite reacional
HAS – 2019
75. Sobre as hérnias lombares, é correto afirmar:
a) as hérnias que ocorrem pelo triangulo de Petit 
são mais comuns
b) o triangulo lombar inferior – triangulo de Gryn-
felt – é limitado pelo músculo grande dorsal, 
crista ilíaca e músculo oblíquo interno
c) o reparo na maior parte das vezes, não querer 
colocação de prótese de tela
d) as hérnias lombares superiores – triangulo de 
Petit- é limitado pela sétima costela, músculos 
para espinhais e musculo obliquo externo
e) as hérnias lombares não tendem ao encarcei-
ramento
HAS – 2019
76. Paciente 60 anos, admitida na emergência 
com dor abdominal, febre, anorexia, leucoci-
tose e massa palpável na fossa ilíaca direita. 
TC abdominal revelou coleção purulenta com 
destruição do apêndice com bloqueio inflama-
tório local. A melhor conduta seria:
a) apendicectomia laparoscópica ou convencio-
nal com drenagem da coleção e limpeza local
b) apendicectomia por laparotomia e debrida-
mento de toda coleção
c) antibioticoterapia venosa e suporte clinico
d) drenagem percutânea da coleção guiada por 
US ou TC, antibiótico venoso e suporte clínico
e) hemicolectomia direita devido ao risco de neo-
plasia associada
HAS – 2019
77. A hérnia femoral é classificada segundo Nyhus, 
em:
a) IIIa
b) IIIb
c) IIIc
d) IVb
e) IVd
HGIP – 2019
78. Sobre a cirurgia e anatomia das hérnias femo-
rais, é correto afirmar, EXCETO:
a) normalmente a hérnia se encontra lateralmen-
te aos vasos femorais
b) a hérnia femoral se insinua abaixo do ligamen-
to inguinal
c) é mais comum no sexo feminino e do lado di-
reito
d) a técnica de Mc-Vay utiliza-se o Ligamento de 
Cooper como elemento de reforço
HGIP – 2019
79. Na região inguinal há um triângulo formado 
pelo ligamento inguinal, vasos  epigástricos 
inferiores e borda do músculo reto abdominal. 
As hérnias que ocorrem em seu assoalho são 
denominadas:
a) hérnias inguinais diretas
b) hérnias inguinais indiretas
c) hérnias femorais
d) hérnias epigástricas
HGIP – 2019
80. Sobre abdome agudo, marque a principal in-
dicação da utilização de ultrassom abdominal 
como ferramenta diagnóstica;
a) abdome agudo obstrutivo especialmente nos 
casos de obstrução de colón direito
b) abdome agudo vascular no idoso
c) abdome agudo perfurativo, especialmente na 
ulcera perfurada
d) abdome agudo inflamatório especialmente na 
mulher jovem
HGIP – 2019
81. Em paciente com suspeita de obstrução intes-
tinal é correto afirmar, EXCETO:
a) na obstrução intestinal mecânica, a mudança 
da característica da dor abdominal (de cólica 
para dor contínua) sugere complicação com 
sofrimento de alça intestinal
b) na obstrução intestinal funcional geralmente o 
peristaltismo se apresenta diminuído, enquan-
to na obstrução intestinal mecânica há, no iní-
cio do quadro, a chamada peristalse de luta
c) a obstrução intestinal por cálculo biliar impac-
tado na válvula ileocecal, após fístula colecisto-
duodenal, caracteriza a Síndrome de Bouveret
d) vômitos com características fecaloides também 
podem ocorrer nas obstruções intestinais altas
HNMD – 2019
82. São achados associados à doença cirúrgica 
no contexto de dor abdominal aguda:
18 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
a) pneumoperitôneo / leuco < 250 leucócitos/mL 
(na lavagem peritoneal)
b) dilatação maciça do intestino / < 300.000 he-
mácias/mL (na lavagem peritoneal)
c) pressão compartimental abdominal < 30 mm 
hg/sepse sistêmica inexplicada
d) oclusão vascular na angiografia / sinais de hi-
poperfusão
e) extravasamento de contraste intestinal / pres-
são compartimental < 30 mmHg
HNMD – 2019
83. Pela classificação de Nyhus de hérnia de viri-
lha, a do tipo II apresenta:
a) hérnia recidivada (A – direta B – indireta)
b) defeito da parede posterior (A – direta B – indi-
reta)
c) hérnia inguinal indireta (anel normal – tipo pe-
diátrica)
d) defeito de parede posterior (hérnia femoral)
e) hérnia inguinal indireta (anel inguinal interno 
dilatado, mas parede intacta, vasos não deslo-
cados)
HNMD – 2019
84. Assinale a opção que correlaciona o sinal do 
exame abdominal e o possível diagnóstico:
a) Murphy: apendicite
b) Rovsing: hipertensão portal
c) Cullen: doença inflamatória pélvica
d) Claybrook: ruptura de víscera abdominal
e) Grey Turner: abscesso pélvico
HNMD – 2019
85. São condições abdominais agudas cirúrgicas:
a) crise falciforme, colite isquêmica e colecistite
b) doença de Buerger, torção testicular e volvo 
cecal
c) porfiria intermitente aguda, abscesso hepáticoe apendicite
d) intussuscepção, uremia e diverticulite
e) abscesso de psoas, crise diabética e colecistite
HPP – 2019
86. Paciente de 67 anos com dor abdominal súbita 
com piora nas últimas horas, temperatura de 
38 ºC, abdome em franca irritação peritoneal e 
ao estudo radiológico de abdome agudo pre-
sença de pneumoperitôneo. À laparotomia 
descoberta de divertículo de sigmóide perfu-
rado não bloqueado com peritonite difusa. A 
melhor conduta seria:
a) ressecção do segmento perfurado e colosto-
mia (operação em dois tempos)
b) ressecção do segmento perfurado e anasto-
mose primária
c) colectomia total com íleo-reto anastomose
d) sutura do segmento perfurado e colostomia 
protetora
e) exteriorização do segmento perfurado como 
colostomia mais drenagem ampla da cavidade
HPP – 2019
87. Uma mulher de 30 anos é submetida a uma la-
parotomia exploradora de uma possível apen-
dicite aguda. No procedimento cirúrgico, é 
descoberto um divertículo cecal roto. Proces-
so inflamatório local, embora não haja uma pe-
ritonite difusa manifesta. O tratamento de pre-
ferência é:
a) colectomia íleo ascendente com ileostomia 
cutânea
b) colectomia íleo ascendente com anastomose 
primária
c) hemicolectomia direita
d) drenagem de abscesso e remoção do apêndice
e) fechamento do abdome e tratamento com an-
tibióticos
HPP – 2019
88. Um paciente portador de hérnia inguinal do 
tipo Nyhus III A é submetido a tratamento ci-
rúrgico pelo método de Lichtenstein. Pode-
mos afirmar que a principal característica des-
te procedimento é a utilização de:
a) tela sem tensão
b) sutura monofilamentar
c) incisão de relaxamento
d) abordagem pré-peritoneal
e) videolaparoscopia
ISM – 2019
89. Uma paciente de 21 anos de idade apresen-
ta histórico de dor em fossa ilíaca direita e 
hipogástrio há 24 horas, febre não aferida e 
hiporrexia. Ao exame físico, apresenta dor à 
palpação profunda em fossa ilíaca direita e 
hipogástrio, sem dor à descompressão. Sem 
queixas ginecológicas, possui vida sexual ati-
va. Com relação a esse caso clínico, assinale 
a alternativa CORRETA:
a) não é necessária avaliação da ginecologia
b) a paciente pode ser mantida em observação 
domiciliar, com retorno caso haja piora dos 
sintomas
c) não são necessários exames de imagem para 
esse caso
d) o tratamento dessa paciente será cirúrgico
e) a videolaparoscopia pode ser usada tanto para 
diagnóstico quanto para eventual tratamento
PSU-CE – 2019
90. Um jovem de 19 anos retorna à UPA após 8 
horas do primeiro atendimento, com persis-
tência de dor  abdominal, antes tratada com 
191 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
analgésico endovenoso. No momento, queixa-
-se de dor periumbilical com predominância a 
direita, náuseas e anorexia. Em sua avaliação, 
observa-se os achados de leve sensibilidade 
a descompressão em fossa ilíaca direita, tem-
peratura 37,8 °C, sinais de Dunphy´s e do ob-
turador positivos. Laboratório com Hb 11,7 g/
dL, Leucócitos 11.840 mm3 e 7% de bastões. 
O paciente realizou ultrassonografia abdomi-
nal que foi prejudicada pela presença gasosa 
e descreve pouco líquido livre em pelve. Qual 
a conduta a ser tomada?
a) iniciar protocolo de tratamento clínico de apen-
dicite aguda
b) indicar tratamento cirúrgico para realização da 
apendicectomia
c) transferir para realização de tomografia abdo-
minal sem contraste
d) analgesia e antibiótico venoso, repetir o ultras-
som com 8 a 12 horas
PSU-CE – 2019
91. Um paciente foi atendido na UPA e referido a 
uma emergência cirúrgica. Ele tem 62 anos, e 
queixa de dor abdominal em fossa ilíaca esquer-
da (FIE) de intensidade crescente nos últimos 4 
dias. Teve 3 episódios de febre (T = 38,7 ºC) nas 
últimas 48 horas, está taquicárdico (FC = 102 
bpm), nega anorexia ou vômitos ou parada da 
eliminação de flatos. Ao exame abdominal, tem 
dor à palpação superficial e profunda localizada 
em FIE com ausência de descompressão brus-
ca ou distensão abdominal ou outros sinais de 
irritação peritoneal. Foi realizada tomografia de 
abdome que revelou presença de espessamen-
to da parede do sigmoide e de sinais sugestivos 
de inflamação do mesocólon correspondente, 
pequena coleção com conteúdo hidroaéreo pe-
ricólica de 2 cm e ausência de pneumoperitô-
neo. Qual deve ser a conduta proposta?
a) internar o paciente com prescrição de jejum e 
antibióticos parenterais
b) contra referir o paciente à UPA para tratamen-
to clínico conservador
c) solicitar colonoscopia para confirmar o diag-
nóstico de diverticulite
d) indicar e encaminhar para laparotomia de ur-
gência
PUC-PR – 2019
92. O limite lateroinferior da região inguinal é deli-
mitado por:
a) espinha ilíaca anterossuperior e sínfise púbica
b) músculo oblíquo interno e sua aponeurose
c) anel inguinal externo e músculo transverso do 
abdome
d) ligamento de cooper e trato iliopúbico
e) ligamento inguinal e trato iliopúbico
Santa Casa-SP – 2019
93. A apendicectomia é considerada a cirurgia 
de emergência  mais realizada pelo cirurgião 
geral. Cerca de 7% dos indivíduos nos países 
ocidentais têm apendicite em algum momento 
de suas vidas. Sobre apendicite aguda, assi-
nale a alternativa INCORRETA:
a) os fecalitos e os cálculos são encontrados 
em 20% dos apêndices agudamente inflamados
b) a apendicite aguda pode ser confundida com ou-
tros quadros cirúrgicos quando o apêndice 
está localizado fora do quadrante inferior direito
c) a apendicite aguda apresenta complica-
ções  como: perfuração, peritonite, abscesso 
do apêndice e pileflebite
d) a sensibilidade, com descompressão dolo-
rosa  localizada sobre o chamado ponto de 
McBurney, é a base do diagnóstico
Santa Casa-SP – 2019
94. Um paciente de 65 anos de idade apresenta 
abaulamento em região inguinal direita há 
dois anos, com aumento progressivo, porém 
sem dor local. Ele trabalha em um almoxa-
rifado, carregando caixas. Ao exame físico, 
observou-se abaulamento inguinal à direita, 
à manobra de Valsalva. Com base nesse caso 
hipotético, assinale a alternativa CORRETA:
a) o tempo mais importante do tratamento é a 
ressecção do saco herniário
b) o melhor tratamento para o paciente é a sutura 
da fáscia transversal ao ligamento inguinal
c) o reforço dos componentes musculares da 
hérnia, por meio da sutura entre eles, está 
bem indicado para o paciente
d) a cirurgia videolaparoscópica com técnica in-
traperitoneal e colocação de tela reduz a dor 
pós‐operatória e antecipa o retorno ao trabalho
e) o tratamento cirúrgico deve ser indicado ape-
nas  na  presença  de  complicações  como  es-
trangulamento
Santa Casa-SP – 2019
95. Um paciente de dezoito anos de idade foi ao 
serviço de emergência e relatou sentir dor em 
fossa ilíaca direita há três dias, acompanhada 
de anorexia e febre. Ao exame físico, apresen-
tou dor à palpação de fossa ilíaca direita, com 
descompressão brusca positiva. Consideran-
do esse caso hipotético, assinale a alternativa 
que apresenta a situação em que se deve dre-
nar a cavidade abdominal durante a cirurgia 
videolaparoscópica para tratamento da apen-
dicite aguda.
20 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
a) nas autólises do apêndice vermiforme
b) quando há presença de líquido livre abdominal
c) quando há peritonite em gestantes
d) quando a drenagem está reservada para reo-
peração
e) quando há sepse grave
Santa Casa-SP – 2019
96. Um paciente de 34 anos de idade apresenta, 
há dois dias, abaulamento em região inguinal 
esquerda doloroso e discreta hiperemia local, 
além de abdome flácido e indolor. A respeito 
desse caso hipotético, assinale a alternativa 
CORRETA:
a) trata‐se de hérnia inguinal esquerda. Nesse 
caso, deve ser realizada redução da hérnia e 
programação de cirurgia eletiva
b) trata‐se de hérnia femoral esquerda, devendo‐
se agendar eletivamente cirurgia videolapa-
roscópica após analgesia
c) deve‐se tentar reduzir a hérnia e realizar anal-
gesia, pois se trata de hérnia inguinal esquer-
da encarcerada
d) deve‐se programar cirurgia de urgência, pois se 
trata de hérnia inguinalesquerda encarcerada
e) deve‐se tentar reduzir a hérnia e realizar anal-
gesia, pois se trata de hérnia femoral esquer-
da encarcerada
Santa Casa-SP – 2019
97. Um paciente de 45 anos de idade apresenta 
dor epigástrica súbita e vômitos há doze ho-
ras, com piora progressiva. Ao exame físico, 
estava em regular estado geral, pálido e taqui-
cárdico, com dor à palpação em todo o abdo-
me e defesa muscular. Realizou radiografia de 
tórax com cúpulas, sem alterações. Conside-
rando esse caso hipotético, assinale a alterna-
tiva CORRETA:
a) é indicado tratamento operatório de emergên-
cia por se tratar de pancreatite aguda
b) trata‐se de infarto agudo do miocárdio que 
deve ser encaminhado para tratamento com 
estreptoquinase
c) se a dosagem de amilase for normal, o diag-
nóstico será de apendicite aguda complicada
d) deve‐se solicitar ultrassonografia de abdome 
devido à possibilidade de diverticulite aguda
e) trata‐se de abdome agudo perfurativo se tiver 
pneumoperitôneo na tomografia de abdome
SES-GO – 2019
98. O tratamento da apendicite aguda no paciente 
idoso é:
a) clínico, pelo elevado risco de mortalidade ope-
ratória
b) operatório, sendo a técnica aberta superior à 
laparoscópica
c) clínico a princípio e operatório quando há abs-
cesso abdominal
d) operatório, pelo elevado risco de perfuração
SES-PE – 2019
99. Qual das hérnias abaixo tem o maior risco de 
encarceramento?
a) hérnia de Spiegel
b) hérnia inguinal direta
c) hérnia epigástrica
d) hérnia de Petit
e) hérnia crural
SUS-SP – 2019
100. Um paciente de 55 anos, tabagista, obeso, se-
dentário, é atendido em consultório por causa 
de hérnia incisional. A hérnia surgiu em local 
de laparotomia mediana, feita há 8 anos, para 
o tratamento das lesões decorrentes de feri-
mento penetrante por arma  de fogo. O anel 
herniário tem aproximadamente 5 cm de di-
âmetro e o conteúdo é totalmente redutível. 
Melhor opção de correção cirúrgica da hérnia 
deste paciente:
a) sem tela, fio inabsorvível
b) tela absorvível, onlay
c) separação de componentes, sem tela
d) tela de polipropileno, onlay
e) tela de dupla face, sublay
SUS-SP – 2019
101. Um homem de 34 anos é atendido na sala de 
emergência por dor abdominal de início sú-
bito, muito intensa, há 1 dia. Está  torporoso. 
Pulso: 120 bpm, regular; PA: 60 × 40 mmHg. O 
abdome é em tábua, com claros sinais de peri-
tonismo. Temperatura: 38 °C. Fez a radiografia 
ilustrada a seguir.
 Conduta, além de receber sintomáticos e anti-
bióticos de amplo espectro:
211 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
a) tomografia de abdome e pelve, para melhor 
definir a conduta
b) reanimação volêmica com cristaloide e droga 
vasoativa; na sequência, laparotomia
c) laparotomia de emergência com reanimação 
volêmica durante a anestesia
d) reanimação exclusivamente com soro fisiológi-
co, seguida de laparoscopia
e) laparoscopia de emergência, com reanimação 
volêmica em sala operatória
SUS-SP – 2019
102. Um rapaz de 18 anos vai ao pronto-socorro 
com queixa de dor abdominal há 6 dias, asso-
ciada a náuseas e inapetência, desde o início 
do quadro. Refere febre, mas não mediu. Diz 
que a dor se iniciou em região de mesogás-
trio e agora se localiza basicamente em fossa 
ilíaca direita. Seu estado geral é bom. É feita 
a hipótese de apendicite aguda, com provável 
abscesso. É correto afirmar:
a) a apendicectomia deve ser preferencialmente 
por via aberta, quando houver três ou mais 
dias de história ou leucocitose > 16.000/mm3
b) deve fazer tomografia de abdome e pelve; se 
tiver abscesso periapendicular bloqueado, é 
possível fazer o tratamento inicial com drena-
gem do abscesso guiada por exame de ima-
gem, tratar com antibioticoterapia e programar 
apendicectomia para outro momento
c) se tiver clinicamente sinais sugestivos de 
sepse, deve ser tratado inicialmente com an-
tibioticoterapia e expansão volêmica,  retar-
dando a apendicectomia para quando estiver 
estabilizado totalmente
d) seu tratamento provavelmente exigirá colecto-
mia direita
e) a conduta para apendicite aguda é sempre 
cirurgia de urgência. O diagnóstico é eminen-
temente clínico e os exames de  imagem não 
modificam a conduta. Por isso, em princípio, 
devem ser dispensados
UEL – 2019
103. Assinale a alternativa que apresenta, correta-
mente, em qual patologia pode estar presente 
o sinal de Rovsing e o que o caracteriza:
a) apendicite aguda e caracteriza-se por diferen-
cial das temperaturas axilar e retal maior que 
1 grau
b) apendicite aguda e caracteriza-se por dor em 
fossa ilíaca direita provocada pela compres-
são retrógada dos gases a partir da compres-
são da fossa ilíaca esquerda
c) apendicite aguda e caracteriza-se por dor à 
descompressão brusca no ponto de McBurney
d) hipertensão portal e caracteriza-se por pre-
sença de circulação colateral periumbilical
e) hipertensão portal e caracteriza-se por pre-
sença de circulação colateral em região de 
flancos abdominais
UEL – 2019
104. Sobre reparo de hérnias inguinais e sua des-
crição, relacione a coluna da esquerda com a 
da direita.
(I) Andrews (A) Reparo imbricado multicamada da parede posterior do canal inguinal com sutura contínua
(II) Bassini (B) Reparo livre de tensão com malha (tela)
(III) Lichtenstein
(C) Sutura dos arcos músculo-aponeuróticos do transverso abdominal e oblíquo interno ou tendão 
conjunto ao ligamento inguinal
(IV) McVay (D) Aproximar aponeurose do transverso do abdome ao ligamento de Cooper
(V) Shouldice (E) Três linhas de sutura
 Assinale a alternativa que contém a associação CORRETA:
a) I-B, II-D, III-A, IV-C, V-E
b) I-B, II-E, III-A, IV-C, V-D
c) I-C, II-D, III-A, IV-B, V-E
d) I-E, II-A, III-C, IV-B, V-D
e) I-E, II-C, III-B, IV-D, V-A
UEL – 2019
105. Mulher, 65 anos de idade, é encaminhada ao pronto-socorro do Hospital Universitário via SAMU do 
Hospital da Zona Sul, com história de dor e distensão abdominal, há 3 dias, associadas a náuseas e 
vômitos, há 2 dias, com parada de eliminação de flatos e fezes e, há 1 dia, com vômitos fecaloides. 
Refere perda ponderal de 6 kg nos últimos 2 meses. No exame físico, apresenta-se com regular esta-
do geral, emagrecida, desidratada (3+/4), pulso de 96 bpm, PA = 90 × 60 mmHg, FR = 22 irpm, abdome 
globoso e distendido, timpânico difusamente, com ruídos hidroaéreos diminuídos e com aspecto de 
“luta”, massa palpável em quadrante abdominal inferior esquerdo e toque com ampola retal vazia. So-
bre esse caso, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o provável diagnósti-
co sindrômico, o etiológico e a melhor conduta terapêutica a ser tomada.
22 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
a) abdome agudo inflamatório – diverticulite agu-
da – analgesia, hidratação e antibioticoterapia
b) abdome agudo perfurativo – diverticulite agu-
da Hinchey IV – retossigmoidectomia à Hart-
mann
c) abdome agudo obstrutivo alto – tumor de sig-
moide – retossigmoidectomia à Hartmann
d) abdome agudo obstrutivo baixo – vólvulo de 
sigmoide – retossigmoidectomia à Hartmann
e) abdome agudo obstrutivo baixo – tumor de 
sigmoide – retossigmoidectomia à Hartmann
UFF – 2019
106. Paciente masculino, 28 anos, apresenta hérnia in-
guinal Tipo IIIB de Nyhus, que se caracteriza por:
a) ter anel interno dilatado e parede posterior normal
b) ser indireta, com anel inguinal interno normal
c) ter fraqueza da parede posterior, com anel in-
guinal interno normal
d) ser direta com tamanho não levado em con-
ta, com anel inguinal dilatado
e) ser femoral
UFF – 2019
107. O orifício miopectíneo está relacionado com:
a) a hérnia epigástrica
b) as hérnias umbilicais e persistência do condu-
to onfalomesentérico
c) o canal de Nuck nas mulheres
d) a diástase dos músculos retoabdominais 
na região infraumbilical
e) as hérnias inguinais e crurais
UFPA – 2019
108. A técnica de McVay para a correção de hérnia 
é ideal para o tipo Nyhus
a) II
b) IIIA
c) IIIB
d) IIIC
e) IV
UFPA – 2019
109. Na correção das hérnias da parede abdominal 
com tela, são considerados princípiosimpor-
tantes a utilização de telas:
a) microporosas, hemostasia rigorosa, evitar es-
paço morto e fios monofilamentares para fixa-
ção da prótese de tamanho pouco maior que a 
área a ser coberta
b) microporosas, hemostasia rigorosa, evitar es-
paço morto e fios plurifilamentares para fixa-
ção da prótese de tamanho pouco maior que 
área a ser coberta
c) macroporosas, hemostasia rigorosa, evitar es-
paço morto e fios monofilamentares para fixa-
ção da prótese de tamanho ligeiramente maior 
que a área a ser coberta
d) macroporosas, hemostasia rigorosa, evitar es-
paço morto e fios monofilamentares para fixa-
ção da prótese de tamanho igual à área a ser 
coberta
e) macroporosas ou microporosas, hemostasia 
rigorosa, evitar espaço morto e fios monofila-
mentares para fixação da prótese de tamanho 
igual à área a ser coberta
UFPI – 2019
110. Paciente de 70 anos, cardiopata, diabético 
será submetido a hernioplastia inguinal com 
tela. Quanto ao grau de contaminação da feri-
da, como se classifica esta cirurgia?
a) limpa
b) potencialmente contaminada
c) contaminada
d) potencialmente infectada
e) infectada
UFPI – 2019
111. São consideradas hérnias raras da parede ab-
dominal, EXCETO:
a) hérnia de Litreè
b) hérnia de Ritcher
c) hérnia de Amyand
d) hérnia de Garengeot
e) hérnia de Spieghel
UFPR – 2019
112. Paciente feminina, 52 anos, é internada no se-
tor de emergência com quadro de 20 horas de 
evolução de dor abdominal aguda de forte in-
tensidade associada a náuseas e vômitos. A 
dor localiza-se no andar superior do abdome 
anterior e irradia-se para o dorso. O hemogra-
ma mostra 16.000 leucócitos e a amilase séri-
ca é de 3.750 UI/dL. Após atendimento inicial, 
e com evolução clínica favorável, qual exame 
complementar está indicado para definição do 
diagnóstico etiológico mais provável do qua-
dro clínico apresentado?
a) ultrassonografia endoscópica
b) seriografia contrastada de esôfago, estômago 
e duodeno
c) tomografia axial computadorizada
d) endoscopia digestiva alta
e) ecografia abdominal
UFPR – 2019
113. Paciente masculino, 38 anos, é submetido, em 
caráter de emergência, a laparotomia explo-
radora e ulcerorrafia de  duodeno por úlcera 
péptica perfurada em peritônio livre. No 3º dia 
pós-operatório, apresenta saída de secreção di-
gestiva corada por bile pelo dreno abdominal, 
cuja aferição de débito diário nos próximos 3 
231 Cirurgia Geral
SJT Residência Médica
dias foi de 950 mL em média. Qual a conduta 
clínica a ser adotada nesse momento?
a) reoperar o paciente em regime de urgência, 
para realizar gastrectomia subtotal à Billroth II 
com exclusão do duodeno
b) iniciar terapia nutricional do tipo parenteral ex-
clusiva
c) iniciar terapia nutricional do tipo enteral exclu-
siva
d) reoperar o paciente em regime de urgência, 
para realizar ressutura da perfuração da úlce-
ra duodenal
e) iniciar terapia nutricional do tipo parenteral as-
sociada a terapia nutricional do tipo enteral
UFPR – 2019
114. Levando em consideração a classificação de 
Nyhus para as hérnias inguinais, é CORRETO 
afirmar:
a) hérnia inguinal que se apresenta com o ânulo 
inguinal profundo dilatado é do tipo I
b) hérnia inguinal direta é do tipo II
c) hérnia associada a dilatação do ânulo inguinal 
profundo e destruição da fáscia transveralis é 
do tipo III
d) hérnia femoral é considerada tipo IV
e) hérnias recorrentes não são classificadas
UFPR – 2019
115. A respeito da fisiopatologia da apendicite agu-
da, considere as seguintes afirmativas:
 1. A causa é a obstrução da luz do apêndice 
cecal.
 2. A obstrução arterial é a determinante para a 
isquemia da mucosa do apêndice.
 3. A progressiva distensão do apêndice e is-
quemia da mucosa levam à perfuração da pa-
rede do apêndice cecal.
 4. A flora bacteriana do apêndice cecal é a 
mesma encontrada no intestino delgado.
 Assinale a alternativa CORRETA:
a) somente a afirmativa 1 é verdadeira
b) somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras
c) somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras
d) somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras
e) as afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras
UFRN – 2019
116. Durante uma cirurgia para correção de uma 
hérnia inguinal, pela técnica de Lichtenstein, 
em  paciente masculino, jovem e trabalhador 
braçal, foi encontrada, associada, uma hér-
nia femoral. Nesse caso, a conduta mais ade-
quada é:
a) manter a técnica de Lichtenstein, deixando a 
hérnia femoral sem correção, dado seu bai-
xo índice de complicações
b) manter a técnica de Lichtenstein, apenas adi-
cionando fixação de parte da tela ao ligamento 
pectíneo, obliterando o canal femoral
c) abandonar a técnica com tela e realizar o repa-
ro de McVay com fio inabsorvível e incisões de 
relaxamento sobre o tendão conjunto
d) abandonar a técnica com tela, realizando re-
paro de Shouldice, por meio da sutura do liga-
mento pectíneo ao tendão conjunto
UFRN – 2019
117. Paciente, 60 anos, dá entrada no pronto aten-
dimento com quadro de angina mesentérica tí-
pica e de apresentação aguda. A principal cau-
sa desse quadro pode ser:
a) dissecção arterial
b) aterosclerose
c) embolia arterial
d) trombose de veia mesentérica
UFT – 2019
118. A correção de hérnias incisionais abdominais 
(HIA) permanece como um dos procedimentos 
cirúrgicos mais comuns, uma vez que ela ocor-
re em cerca de 11% das laparotomias. Na cirur-
gia aberta, especialmente quando a prótese é 
colocada acima da camada musculoaponeuró-
tica, a profilaxia dos seromas é feita pela:
a) drenagem com aspiração fechada e uso sis-
temático de cintas contensoras nas primeiras 
semanas do pós-operatório
b) realização de incisões relaxadoras na aponeu-
rose
c) nenhuma medida é adotada no intraoperató-
rio, pois o surgimento de seroma no pós-ope-
ratório da correção de hérnia incisional é rara
d) drenagem com dreno laminar para em geral 
ser retirado no primeiro pós-operatório
e) drenagem com dreno túbulo laminar para em 
geral ser retirado no primeiro pós-operatório
UNITAU – 2019
119. Homem de 60 anos, portador de epigastralgia 
de longa data, periódica, apresenta dor abdo-
minal súbita e intensa, localizada no andar 
superior do abdome, taquicardia e hipotensão 
arterial sistêmica. O abdome é difusamente 
doloroso à palpação, com rigidez da  parede 
abdominal. Qual o primeiro exame a ser soli-
citado para diagnóstico?
a) endoscopia digestiva alta
b) tomografia abdominal total
c) amilase
d) eletrocardiograma
e) exame radiológico de rotina para abdome agudo
24 R1 Extensivo | Questões para treinamento
SJT Residência Médica
USP-SP – 2019
120. Homem de 67 anos com dor abdominal difusa, 
de forte intensidade e início súbito há 1 hora. 
Refere 2 episódios de vômitos. Nega alteração 
do hábito intestinal (evacuou ontem) ou  sin-
tomas urinários. Antecedente de cirurgia de 
urgência para úlcera gástrica há 25 anos, ta-
bagismo (50 maços/ano), etilismo  (3 doses 
de destilado/dia), hipertensão arterial e infar-
to agudo do miocárdio há 8 anos. Faz uso de 
aspirina, atenolol e  atorvastatina. Ao exame 
clínico encontra-se em bom estado geral, agi-
tado, FC 110 bpm, FR 16 irpm, anictérico. Ab-
dome flácido e doloroso à palpação profunda, 
sem irritação peritoneal. Exames laboratoriais 
Hb 15,4g/dL; Leucócitos 17 mil/mm3; Amilase 
175 U/L; Lipase 130 U/L; PCR 87 mg/L; gaso-
metria venosa com pH 7,31; Lactato 27 mg/dL. 
Qual a principal hipótese diagnóstica?
a) isquemia intestinal
b) úlcera perfurada
c) pancreatite aguda
d) diverticulite aguda perfurada
USP-SP – 2019
121. Homem de 49 anos com queixa de dor abdo-
minal difusa, em cólica, de início há dois dias, 
acompanhada de distensão abdominal e vômi-
tos, última evacuação há 4 dias. Nega antece-
dente de alteração do hábito intestinal e perda 
de peso. Antecedente de laparotomia devido a 
trauma abdominal fechado há 13 anos. Nega 
comorbidades. Ao exame clínico bom estado 
geral, desidratado 2+/4+, abdome distendido, 
timpânico, ruídos hidroaéreos aumentados, 
doloroso à palpação profunda e sem irritação 
peritoneal. Toque retal

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