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8-ADMINISTRAÇÃO-APLICADA-À-ENGENHARIA-DE-SEGURANÇA-DO-TRABALHO-DIAGRAMADA

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Administração Aplicada à 
Engenharia de Segurança 
do Trabalho 
 
 02 
 
 
 
1. Apresentação 4 
 
2. Funções Administrativas 10 
2.1.Planejar 11 
2.2.Organizar 11 
2.3.Dirigir 12 
2.4.Controlar 13 
 
3. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho 16 
3.1.Dificuldades e Recomendações para Gestão da Segurança e 
Saúde no Trabalho 19 
 
4. NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – Riscos 
Ambientais – PPRA 22 
4.1.A Estrutura do PPRA 23 
 
5. CIPA 27 
Materiais Complementares 33 
 
6. Referências Bibliográficas 35 
 
 
 03 
 
 
 
 
 
 4 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
1. Apresentação 
 
 
Fonte: ventilationsolution.com1 
 
rezado (a) aluno (a) 
Durante essa disciplina 
introduziremos sobre administração 
aplicada à segurança do trabalho. 
Apesar do mundo atual 
proporcionar melhores condições e 
tecnologias para dar segurança e 
saúde no ambiente de trabalho, a 
concorrência no mercado entre os 
empreendimentos, acaba tirando o 
foco dos administradores em relação 
as efetivas atuações e cuidados, que 
necessitam estar presentes no local 
de trabalho de seus colaboradores. 
Por conseguinte, não entendem os 
detrimentos cujos os expõem, assim 
 
1 Retirado em ventilationsolution.com 
como o meio ambiente e a 
comunidade. 
A procura incessante por 
direção, controle econômico e 
desenvolvimento, necessitam estar 
correlacionadas ao bem-estar dos 
indivíduos. É indispensável investir 
na correlação “homem versus 
máquina versus produção”. Este 
aspecto relacional pode colaborar 
com diferentes resultados, por meio 
da influência direta que o local de 
trabalho causa ao homem. Todavia, 
se os trabalhadores não estiverem 
comprometidos com o 
desenvolvimento e o método de 
transformação, nada progridem. 
P 
 
 
5 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
Não adianta investimentos maciços, 
instrumentos e equipamentos 
tecnológicos, metodologias e 
ferramentas administrativas 
revolucionárias, se não tiver 
treinamentos e conscientização dos 
trabalhadores. 
Nesse contexto, a segurança e 
higiene no trabalho atinge uma 
dimensão muito mais extensa do 
que a humanitária, é a imagem da 
organização que pretende conectar-
se ainda mais ao objetivo da 
qualidade dos serviços oferecidos, 
dos produtos e o sucesso do 
empreendimento dentro do seu 
plano de ação. 
Desse modo, tendo alguma 
dúvida, não deixe de encaminhar as 
suas perguntas ao setor pedagógico 
por meio do protocolo ou 
atendimento aos alunos. 
 
Bons estudos! 
 
 
Note que o aumento das 
transformações como: incertezas 
políticas, econômicas, crescente 
globalização, elevação da carência 
de suprimentos, aumento das 
indústrias e empreendimentos em 
geral fica claro que todos devem ter 
conhecimentos em administração. 
Logo, a administração passou 
a ser um dos campos mais 
importantes da humanidade. 
Averigue que todos os 
problemas poderiam ser 
solucionados se apresentassem uma 
gestão responsável e eficiente. A 
tarefa fundamental da 
administração é, de forma 
competente e diligente, realizar 
serviços através das pessoas. 
 
 
Essa ciência que começamos a 
estudar, vem sendo 
considerada a principal chave 
para a solução dos mais graves 
problemas que, atualmente, 
afligem o mundo moderno. Isso 
acontece pelo simples fato de 
não ser sufi ciente um avanço 
tecnológico e o 
desenvolvimento do 
conhecimento humano, se a 
qualidade da administração 
sobre os grupos organizacionais 
não permitir um investimento 
efetivo nos recursos humanos e 
materiais. A palavra 
Administração não é nova, vem 
do latim Administratione, 
assim como manejo (que 
corresponde ao inglês 
management) e gestão (que 
corres- 
ponde ao espanhol gestión). 
Todos têm o mesmo sentido: 
um processo dinâmico de 
tomar decisões sobre a 
utilização de recursos, para 
possibilitar a realização de 
recursos, para possibilitar a 
realização de objetivos. Então, 
administrar é obter resultados 
por intermédio de outros. 
Exerce-se a função de fazer as 
coisas através de outras 
pessoas, com os melhores 
 
resultados possíveis. Chama- -
 
 
6 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
se a atenção para o fato de o 
administrador comandar a ação 
e não a realizar. Tecnicamente, 
a Administração constitui em 
fazer as coisas da maneira mais 
adequada possível, com o 
mínimo de recursos – 
humanos, financeiros e 
materiais –, com o intuito de 
alcançar objetivos (BARRETO, 
2017). 
 
Segundo Maximiano (2006, p. 
12): “Administração é o processo de 
tomar decisões sobre objetivos e 
utilização de recursos. 
O processo administrativo 
abrange cinco tipos de funções: 
planejamento, organização, 
liderança, execução e controle”. 
De acordo com esse 
pensamento, um grupo de 
professores da FEA/USP (2008, p 
25), diz que a administração seria a 
tomada de decisão sobre insumos 
disponíveis, trabalhando com e por 
meio de indivíduos para atingir 
metas. Logo, a administração de 
uma organização é ainda a ciência 
social que examina e esquematiza as 
práticas habituais para administrar. 
Note, nessas menções, que o 
procedimento de tomada de 
decisões procura alcançar metas 
organizacionais, ponderando o 
envolvimento de pessoas 
conduzidas por alguém que admite a 
posição de sistematizar os exercícios 
administrativos. 
Esse método é contínuo e 
sistemático, compreendendo cargos 
administrativas ou gerenciais, bem 
como: planejamento, organização, 
liderança, execução e controle. 
 Planejamento – O processo de 
planejamento é a ferramenta 
para administrar as relações 
com o futuro. As decisões, que 
procuram de alguma forma 
influenciar o futuro ou que 
serão colocadas em prática no 
futuro, são decisões de 
planejamento. Implicam 
estabelecer planos, métodos e 
processos que irão guiar as 
ações e os objetivos da 
organização, deixando para 
trás o empirismo e os palpites 
nas decisões administrativas. 
Tais procedimentos são as 
linhas mestras que definirão 
acerca das coisas: O que? 
Quando? Quem? Como? 
 Organização – Consiste em 
dispor dos recursos em uma 
estrutura que facilite a 
realização dos objetivos. 
Processo de alocar, arrumar 
e/ou distribuir tarefas, 
responsabilidades e recursos 
entre os membros da 
organização. Significa adequar 
a estrutura da organização aos 
objetivos propostos, isso 
porque objetivos distintos 
requerem adaptações 
diferentes. O resultado desse 
processo chama-se estrutura 
organizacional. 
 Liderança – Abrange o 
trabalho com pessoas para 
 
 
7 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
possibilitar a realização de 
objetivos. Liderança é um 
procedimento complexo, que 
compreende diversas 
atividades de administração 
de pessoas, como coordenar, 
dirigir, motivar, comunicar e 
participar do trabalho em 
grupo. Sua função essencial é 
criar uma atmosfera adequada 
para o exercício de todas as 
funções. 
 Execução – Consiste em 
realizar atividades planejadas, 
por meio da aplicação de 
energia física e intelectual. 
 Controle – Compreende 
comparação das atividades 
realizadas com as atividades 
planejadas, para possibilitar a 
realização dos objetivos. 
Significa verificar, constatar 
ou certificar-se da realização 
das atividades e dos objetivos 
conforme estabelecido. 
(BARRETO, 2017). 
 
Deste jeito, alocando todas as 
funções em prática, desenvolve-se o 
ciclo de melhoria contínua, de 
acordo com que se pode observar, a 
seguir: 
 
 
Fonte: setting.com.br 
Note que o conceito de 
administração trabalha com uma 
governabilidade de um 
empreendimento ou organização de 
maneira que, as atividades sejam 
dirigidas com planejamento, 
 
 
8 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
organização, direção e controle. A 
ação de administraré trabalhar com 
e por mediação de outros 
indivíduos, na procura de realizar 
metas da organização, tais como de 
seus membros. 
Vejamos que o conceito acima 
individualiza a administração de 
uma forma geral e se apõe a toda e 
qualquer organização, podendo ser 
aplicado na vida pessoal ou de uma 
família. 
 
Um erro muito comum é 
vincular a palavra 
Administração a empresas 
privadas que visam ao lucro, 
como se só essas empresas 
fossem cientificamente 
administradas. Muitos autores 
afirmam que relacionar 
Administração somente às 
empresas privadas é uma 
relação parcialmente correta, 
mas incompleta – uma vez que 
a Administração é necessária 
em todos os tipos de atividades 
e em todos os tipos de 
organização. A ciência da 
Administração tem como seu 
principal objetivo de estudo as 
organizações (BARRETO, 
2017). 
 
No próximo item, falaremos 
mais afundo sobre as funções 
administrativas. 
 
 
 
Fonte: ADEMEMP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 10 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
2. Funções Administrativas 
 
 
Fonte: noticia.portaldaindustria.com.br2 
 
lanejamento, organização, 
direção e controle são termos 
para uma boa administração de uma 
empresa. Aplicar estes termos nas 
funções administrativas, em um 
panorama empresarial, é de fato o 
segredo para o equilíbrio, 
longevidade e sucesso de uma 
organização. 
Sobretudo, com as 
colaborações da Abordagem 
Neoclássica da Administração, 
segundo o professor austríaco Peter 
Drucker (1909- 2005), os princípios 
 
2 Retirado em noticia.portaldaindustria.com.br 
foram contemporaneidades e 
conhecidos hoje pela sigla PODC, 
que constitui: “Planejar”, 
“Organizar”, “Dirigir” e “Controlar”. 
De tal modo, nota-se que as 
definições clássicas se conservaram 
válidas, tendo somente evoluído 
para uma unificação de 
determinados termos e revisão de 
nomenclaturas. 
O termo “comandar” e 
“coordenar” fora aglutinado no 
termo “dirigir” e “prever” foi trocada 
pela palavra “planejar”. 
P 
 
 11 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
Com a teoria em mãos, o estudo 
avança para a compreensão das 
funções administrativas 
seccionadas pelos quatro 
pilares do PODC (Planejar, 
Organizar, Dirigir e Controlar), 
que compõe os princípios 
básicos para uma 
Administração eficaz e eficiente 
de uma empresa. 
Independentemente do 
tamanho da organização e do 
pessoal empregado, todo gestor 
deve acompanhar e 
supervisionar as quatro funções 
administrativas essenciais para 
obter resultados positivos em 
sua organização (CONCURSOS 
DO BRASIL, 2021). 
 
Dentro de cada etapa, 
encontramos também inúmeras 
atividades que necessitam ser 
planejadas, organizadas, dirigidas e 
controladas pelo gestor, visto que ele 
necessita estar envolvido e 
informado do desempenho de a toda 
a cadeia produtiva ou de serviços. 
 
2.1. Planejar 
 
Iniciando pela base das 
funções administrativas, nos 
deparamos com o primeiro princípio 
de toda e qualquer atividade 
comercial: o Planejamento. 
 
É nesse processo que o 
administrador definirá as 
metas a serem alcançadas pela 
organização, bem como plano e 
as ações necessárias para 
atingir o resultado desejado. 
Dentro desta função 
administrativa, o gestor deve 
ter a capacidade de antecipar 
cenários considerando as 
movimentações e oscilações do 
mercado. Para esta previsão, o 
administrador utiliza estudos e 
dados concretos do mercado 
como referências de possíveis 
projeções. Esse é o momento 
em que o administrador, em 
conjunto de seus 
colaboradores, coloca em pauta 
os objetivos da empresa e 
estabelece meios para alcançá-
los (CONCURSOS DO BRASIL, 
2021). 
 
 
Fonte: euax.com.br 
 
Devemos ponderar que esses 
panoramas podem ser otimistas, 
realistas ou pessimistas. Assim 
sendo, ao planejar, o gestor está 
delineando um caminho mais 
seguro para alcançar os resultados 
almejados. 
 
2.2. Organizar 
 
Note que o processo de 
organização consiste em arrumar o 
local, a gerência, os membros e os 
recursos disponibilizados, de forma 
que todo o conjunto em uma 
unicidade, trabalhe para conseguir a 
 
 12 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
meta desejada. Assim, o 
administrador coloca em exercício 
as atuações que irão oportunizar a 
realização do plano traçado. 
 
Este é o momento de o 
administrador definir o que 
deve ser feito, quem irá ser 
responsável pelo trabalho, 
como esse trabalho deverá ser 
executado, a quem os 
empregados devem se reportar 
e tudo que deve ser feito para a 
conclusão da tarefa. Para tanto, 
o administrador desenha o 
projeto, delega atividades, 
pessoas responsáveis e realiza 
investimentos para tirar do 
papel o projeto planejado. Aqui 
também se iniciam as metas de 
produtividade e eficiência. 
Quanto mais pessoas 
envolvidas nesse processo, 
maior o desafio. Cabe ao gestor 
manter o plano em ordem para 
que a equipe e os recursos 
sejam aplicados de modo a 
extrair o melhor desempenho 
possível de cada ferramenta 
(CONCURSOS DO BRASIL, 
2021). 
 
 
Desse modo, “organizar” é a 
prática palpável do “planejar”. De 
nada progride planejar se o 
administrador não colocar em 
prática todas os trabalhos que o 
processo demanda. 
Isso afirma que o 
administrador precisa ter todos os 
procedimentos sob sua autoridade e 
trabalhar para que o 
empreendimento cresça firmemente 
e com qualidade. 
 
 
 
 
2.3. Dirigir 
 
A função administrativa da 
direção ainda pode ser registrada 
como “liderar”, “influenciar” e 
“motivar” os colaboradores a 
realizar os afazeres essenciais do 
projeto. 
 Dessa forma, para ser um 
bom líder, entretanto, é importante 
que o administrador saiba distribuir 
afazeres, cobrar dos colaboradores 
resultados, e inspirá-los com 
confiança e determinação. 
 
Nesta fase, a atividade está 
relacionada diretamente às 
lideranças de uma empresa, 
que deve estar preparada para 
exercer as tarefas de delegar, 
acompanhar, cobrar e motivar a 
equipe da instituição. Mesmo 
em ambientes de hierarquia 
horizontal, ou seja, onde não 
existem superiores ou um 
chefe, a direção administrativa 
deve ser transparente e 
 
 13 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
coerente. Dessa forma, as 
equipes multidisciplinares e 
autônomas poderão tomar 
decisões e executar tarefas de 
acordo com os objetivos do 
negócio. Conclui-se então que, 
dirigir não é, necessariamente, 
uma função de um cargo de 
gestor, mas uma diretriz 
administrativa, que deve ser 
reconhecida e acompanhada 
por todos (CONCURSOS DO 
BRASIL, 2021). 
 
Em síntese, dirigir uma equipe 
demanda desenvolturas que vão 
além da pura e singela autoridade. A 
liderança necessita ordenar, 
gerenciar e simplificar o trabalho 
dos demais, a fim de que os 
trabalhadores da organização 
progridam e desenvolvam o trabalho 
de forma eficaz. 
 
Fonte: detonandoquestoes.com.br 
 
2.4. Controlar 
 
Temos então a última função 
administrativa que é o controle. É 
aqui que o gestor irá seguir 
relatórios, informações e 
tecnologias, ajuizar o desempenho 
dos profissionais, monitorar as 
soluções para os problemas e 
delinear a melhoria contínua da 
organização. 
 
Em outras palavras, a função de 
controlar está associada 
diretamente ao monitoramento 
dos resultados das estruturas 
administrativas anteriores. 
Mesmo que o planejamento 
seja excelente, a empresa esteja 
organizada e as funções 
delegadas, ainda assim, o 
controle de todas as funções é 
necessário para garantir que o 
trabalho está sendo executado 
corretamente. O 
acompanhamento contínuo do 
desempenho de uma empresa é 
o fator que irá garantir a 
execução do projeto e a 
correção de possíveis desvios, 
uma vez que o mercado está em 
constante evolução e as 
organizações precisam se 
adaptar às mudanças, 
tendências e investimentos 
(CONCURSOS DO BRASIL,2021). 
 
Neste contexto, o 
administrador necessita caminhar 
unido aos processos administrativos 
do empreendimento. Para isso, ele 
necessita estar em constante 
atenção, controlando, adequando, 
comunicando, reajustando e 
tomando decisões que determinarão 
o sucesso do projeto. 
 
 
 
 
 14 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
Fonte: pt.slideshare.net 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
3. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho 
 
 
Fonte: www1.sfiec.org.br3 
 
m sistema de gerenciamento é 
um conjunto de componentes 
inter-relacionados empregados para 
situar, adimplir e alcançar políticas 
e as metas de múltiplas ordens, a 
partir de exercícios de 
planejamento, responsabilidades, 
procedimentos, métodos e recursos. 
De acordo com a Occupational 
Health and Safety Assessment 
Series – OHSAS (2007), SST são 
condições e aspectos que afetam a 
segurança, bem como a saúde de 
colaboradores (abarcando 
trabalhadores temporários e 
terceirizados), visitadores ou 
quaisquer outros indivíduos no local 
 
3 Retirado em www1.sfiec.org.br 
de trabalho. Note que os principais 
aspectos que influenciam a 
segurança é a atuação da 
organização, assim como o tamanho 
da companhia, a administração e o 
compromisso dos colaboradores 
quanto à SST. 
 
Um SGSST pode ser definido 
como parte do sistema de 
gestão maior de uma 
organização utilizada para 
desenvolver e implantar sua 
política e gerenciar seus riscos 
de SST (OHSAS, 2007). De 
acordo com Salamone (2008), 
as motivações que levam as 
empresas a adotarem SGSSTs 
se devem, principalmente, a 
fatores como melhoria 
contínua, melhoria na imagem, 
U 
 
 17 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
aumento da competitividade, 
chance de reduzir os custos com 
gestão, novas oportunidades de 
mercado, produtividade mais 
alta e melhorias nos produtos. 
A implantação de SGSSTs tem 
sido a principal estratégia das 
empresas para minimizar o 
sério problema social e 
econômico dos acidentes e das 
doenças relacionadas ao 
trabalho, sendo, ainda, um 
importante fator para o 
aumento de sua 
competitividade (TRIVELATO, 
2002). Quando um funcionário 
é admitido, a percepção que ele 
tiver do ambiente físico e social 
encontrado o influenciará no 
seu comportamento cotidiano. 
Por isso, são de suma 
importância determinados 
aspectos, como ordem, limpeza 
e asseio pessoal, bem como a 
própria organização e a 
utilização dos espaços por meio 
de um layout adequado 
(BARBOSA FILHO, 2001). O 
sucesso de um SGSST é 
dependente da sua natureza de 
intervenção, das características 
do local de trabalho e das 
características do ambiente 
externo (ROBSON et al., 2007; 
apud, OLIVEIRA, OLIVEIRA, 
ALMEIDA, 2010). 
 
 
Neste contexto, os SGSSTs são 
instrumentos gerenciais que 
colaboram para a competente 
melhoria do desempenho dos 
empreendimentos com relação aos 
assuntos de segurança e saúde, 
apontando atendimento às 
legislações, ampliação da 
produtividade, redução de 
acidentes, credibilidade mediante a 
opinião pública e elevação da 
conscientização quanto a segurança 
e a saúde dos coparticipantes e 
parceiros da organização. 
O princípio fundamental de 
um SGSST apoiado em fatores 
normativos envolve a precisão de se 
gerarem parâmetros de avaliação 
que acionem não somente os 
aspectos operacionais, todavia ainda 
a política, a gestão e o 
comprometimento da elevada 
direção com o processo, assim como 
a modificação e a melhoria contínua 
das condições de segurança e saúde 
no ambiente de trabalho. 
 
 
Fonte: treasy.com.br 
 
 
A norma britânica BS 8800 
(Guide to Occupational Health 
and Safety Systems), criada em 
1996, foi a primeira tentativa 
bem sucedida de se estabelecer 
uma referência normativa para 
a implementação de SGSST. 
Em 1999, foi publicada pela 
British Standards Instituion 
 
 18 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
(BSI) a norma OHSAS 18001, 
que foi formulada por um grupo 
de entidades internacionais 
(BVQI, DNV, LOYDS, SGS e 
outras), que se fundamentaram 
na BS 8800. Ela foi 
desenvolvida em resposta às 
necessidades das empresas em 
gerenciar suas obrigações de 
SST de maneira mais eficiente. 
É importante destacar que, em 
julho de 2007, a norma OHSAS 
18001, 1999 foi substituída pela 
OHSAS 18001, 2007 e algumas 
alterações foram feitas, tal 
como a introdução de novas 
exigências e novos requisitos 
para a investigação de 
acidentes, refletindo, assim, a 
experiência de dezesseis mil 
organizações certificadas em 
mais de oitenta países (QSP, 
2007). A OHSAS 18001 tem 
como objetivo fornecer às 
organizações os elementos de 
um SGSST eficaz, que possa 
auxiliá-las a alcançar seus 
objetivos de segurança e saúde 
do trabalho (OHSAS 18001, 
2007) (apud, OLIVEIRA, 
OLIVEIRA, ALMEIDA, 2010). 
 
Note que os requisitos da 
OHSAS 18001 serão mostrados no 
Quadro a seguir. Estudos apontam 
que o sucesso na implicação de um 
SGSST estará sujeito a desenvoltura 
dos agentes responsáveis pelas 
transformações em controlar 
circunstâncias complexas e 
imprevisíveis. 
 
4.1 Requisitos gerais 
4.2 Política de SST 
4.3 Planejamento 
4.3.1 Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles 
4.3.2 Requisitos legais e outros 
4.3.3 Objetivos e programa(s) 
4.3.4 Programa de gestão de SST 
4.4 Implementação e operação 
4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestações de contas e autoridades 
4.4.2 Competência, treinamento e conscientização 
4.4.3 Comunicação, participação e consulta 
4.4.4 Documentação 
4.4.5 Controle de documentos 
4.4.6 Controle operacional 
4.4.7 Preparação e resposta a emergências 
4.5 Verificação 
4.5.1 Monitoramento e medição do desempenho 
4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros 
4.5.3 Investigação de incidentes, não conformidade, ação corretiva e ação preventiva 
4.5.3.1 Investigação de incidente 
4.5.3.2 Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva 
4.5.4 Controle de registros 
4.5.5 Auditoria interna 
4.6 Análise crítica pela direção 
 
 
 19 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
Fonte: OHSAS (2007). 
 
 
Fonte: OHSAS (2007) 
 
Esta norma é aplicativa a 
todos os modelos e portes de 
organizações e possível de conexão 
com outros sistemas de gestão 
(qualidade, meio ambiente e 
responsabilidade social). Ainda, não 
determina padrões de desempenho 
ou recomenda como podem ser 
trabalhadas seus elementos, 
somente exibe requisitos basilares a 
serem cumpridos. 
 
Essa condição pode resultar em 
empresas com sistemas de 
gestão de SST baseados na 
OHSAS, porém com resultados 
de desempenho 
completamente diferentes. 
Conforme mostra a Figura 1, a 
norma OHSAS é baseada na 
metodologia PDCA (plan, do, 
check e act) (OHSAS, 2007) 
(OLIVEIRA, OLIVEIRA, 
ALMEIDA, 2010). 
 
3.1. Dificuldades e 
Recomendações para Gestão da 
Segurança e Saúde no Trabalho 
 
As organizações estão 
passando por um ambiente cheio de 
mudanças e complexidades que 
intervêm intensamente no 
 
 20 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
desempenho da produção, no ciclo 
de vida da produção e na velocidade 
de atualização de produtos e 
metodologias. 
A internacionalização dos 
mercados também tem elevado a 
competitividade entre os 
empreendimentos, o que as tem 
transportado a se compelirem em 
projetos que possam acrescentar 
suas chances de sobrevivência, bem 
como o desenvolvimento de 
sistemas de gerenciamento 
normatizados. 
Todavia, para chegar com 
bons resultados, estes projetos 
necessitam ser apropriadamente 
planejados, organizados, 
monitorados, administrados e 
analisados. 
 
Ao longo da décadade 80, 
século XX, o conceito de cultura 
organizacional ganhou grande 
destaque entre pesquisadores e 
executivos. Nessa época, 
anunciava-se que a chave para o 
sucesso das organizações era o 
desenvolvimento de uma 
cultura corporativa forte e 
única, acrescentando-se que a 
alta direção deveria construí-la 
por meio da articulação de um 
conjunto de valores, que seriam 
reforçados por políticas formais 
e informais; essa cultura 
corporativa deveria também ser 
partilhada e respeitada por 
todos os colaboradores 
(MILAN; PRETTO; PIGOZZI, 
2005). Dessa forma, a cultura 
corporativa tornou-se 
rapidamente uma arma a favor 
dos negócios bem sucedidos. 
Muitas organizações têm 
mostrado um interesse 
crescente no conceito da 
cultura de segurança como um 
meio de reduzir os riscos de 
acidentes e incidentes 
(OLIVEIRA, OLIVEIRA, 
ALMEIDA, 2010). 
 
Note que a segurança não 
precisa somente ser analisada 
através de regulamentações, 
entretanto precisa fazer parte da 
cultura da organização pelo 
empenho de todas as superfícies da 
administração. Por fim, estudos 
apresentam que o sucesso da 
aplicação de um SGSST estará 
sujeito a habilidade dos agentes 
responsáveis pelas transformações 
em controlar circunstâncias 
complexas e imprevisíveis. 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 22 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
4. NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – 
Riscos Ambientais – PPRA 
 
 
Fonte: traffictechnologytoday.com4 
 
e acordo com a Norma 
Regulamentadora número 9 – 
NR-9, o desenvolvimento e 
implementação do PPRA é de 
cunho obrigatório para todas as 
organizações e instituições que 
possuem colaboradores. 
Esse programa demonstra o 
comprometimento do 
empreendimento com a diminuição 
dos acidentes de trabalho, com o 
alvo de preservar a saúde e 
integridade física dos 
colaboradores, identificando riscos 
ambientais, químicos, físicos, e 
biológicos que estão presente no 
ambiente de trabalho, como: calor, 
ruído, vibrações, frio, radiações, 
 
4 Retirado em traffictechnologytoday.com 
neblinas, névoas, gases, parasitas, 
bactérias, fungos, etc. 
 
 
O PPRA, como todo programa 
preventivo, impõe antecipação, 
reconhecimento, avaliação e 
controle da ocorrência de riscos 
ambientais, envolvendo ações, 
sob a responsabilidade do 
empregador, cuja abrangência 
depende das características de 
cada ambiente de trabalho. 
Porém muitas empresas 
realizam o PPRA, mas não o 
implementam. E esse é um 
programa que serve como base 
para o desenvolvimento de 
qualquer ação que possa objeti-
var a proteção à saúde do 
trabalhador, seja no aspecto de 
promoção à saúde ou na 
prevenção de doenças 
D 
 
 23 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
ocupacionais. O PPRA visa criar 
um plano de ação que assegure 
a saúde e a integridade dos 
trabalhadores. Essa norma 
trata dos riscos ambientais 
presentes em um local de 
trabalho, determinando a sua 
identificação, bem como o 
planejamento para reduzir a 
exposição dos funcionários a 
eles (DUARTE, 2018). 
 
Uma característica importante 
dessa norma é que ele pode ser 
desenvolvido dentro dos conceitos 
mais atualizados de gerenciamento e 
gestão, em que o responsável 
possuem autonomia satisfatório 
para, com a responsabilidade, seguir 
um contíguo de medidas e atuações 
que considere indispensáveis para 
afiançar a saúde e integridade física 
dos colaboradores. 
As normas podem ser 
consultadas através dos links seguir: 
https://sit.trabalho.gov.br/portal/i
mages/SST/SST_normas_regulam
entadoras/NR-09-atualizada-
2019.pdf 
https://sit.trabalho.gov.br/portal/i
mages/SST/SST_normas_regulam
entadoras/NR-09-atualizada-
2020.pdf 
 
Para que a empresa possa 
alcançar seus objetivos, o PPRA 
precisará relacionar-se diretamente 
com o PCMSO - Programa de 
Controle Médico da Saúde 
Ocupacional, como rege a NR-7. 
Desse modo, os dois programas se 
aperfeiçoam: 
 
O PPRA repete o 
monitoramento ambiental e os 
compromissos da alta 
administração da empresa com 
a melhoria da segurança e da 
saúde dos trabalhadores, 
gerando informação para o 
PCMSO; o PCMSO, por sua vez, 
com base no PPRA, monitora os 
indivíduos se informa a 
ocorrência de doenças 
ocupacionais. É um ciclo 
infinito e harmônico, em busca 
da melhoria contínua das 
condições de trabalho. A 
Norma Regulamentadora no 9 - 
NR-9 estabelece os parâmetros 
mínimos e as diretrizes gerais a 
serem observados na execução 
do PPRA. Esses parâmetros 
podem ser ampliados mediante 
negociação coletiva de trabalho. 
As ações do programa, sob a 
responsabilidade do 
empregador e com a 
participação dos empregados, 
devem ter lugar em todos os 
estabelecimentos da empresa, 
de acordo com as condições 
locais de risco. A NR-9 define 
como riscos ambientais “os 
agentes físicos, químicos e 
biológicos existentes nos 
ambientes de trabalho que, em 
função de sua natureza, 
concentração ou intensidade e 
tempo de exposição, são 
capazes de causar danos à 
saúde do trabalhador” 
(DUARTE, 2018). 
 
4.1. A Estrutura do PPRA 
 
De acordo com a norma, o 
PPRA necessitará ter sua estrutura 
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2020.pdf
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2020.pdf
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2020.pdf
https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2020.pdf
 
 24 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
delineada num documento- base, 
apresentado em seu interior o 
seguinte: 
 Planejamento anual com 
estabelecimento de metas, 
prioridades e cronograma. 
 Estratégia e metodologia de 
ação. 
 Forma de registro, 
manutenção e divulgação de 
dados. 
 Periodicidade e forma de 
avaliação do desenvolvimento 
do PPRA. 
 
Deve ocorrer, no mínimo, uma 
vez ao ano e sempre que existir 
necessidade, uma análise total do 
PPRA para ajuizamento do seu 
desenvolvimento, realização dos 
adequamentos indispensáveis e 
estabelecimento de novos objetivos 
e prioridades. 
O documento base e suas 
plausíveis modificações 
necessitarão estar disponíveis, de 
forma a proporcionar informações 
às autoridades competentes. Ao lado 
deles, os complementos carecerão 
ser apresentadas e debatidas na 
CIPA, quando houver na empresa, 
conforme a NR-5, e a cópia 
vinculada ao livro de atas da 
Comissão. 
 
 
O cronograma deverá indicar 
claramente os prazos para o 
desenvolvimento das etapas e 
cumprimento das metas 
definidas. O desenvolvimento 
do PPRA, a elaboração, a 
implementação, o 
acompanhamento e a avaliação 
do PPRA poderão ser feitas pelo 
Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho - SESMT 
ou por pessoa ou equipe de 
pessoas que, a critério do 
empregador, sejam capazes de 
desenvolver o disposto na NR-
9. Essa abertura existe porque 
se trata de documento da 
empresa e não do SESMT. 
Como se trata de um 
compromisso da empresa, esta 
está livre para indicar pessoa de 
sua confiança para elaborado 
PPRA. Entretanto, cabe a ela a 
responsabilidade de garantir a 
qualidade técnica do 
documento. O conhecimento e 
a percepção que os 
trabalhadores têm do processo 
de trabalho e dos riscos 
ambientais 
presentes, incluindo os dados 
consignados no Mapa de 
Riscos, previsto na NR-5, 
deverão ser considerados parafins de planejamento e 
execução do PPRA em todas as 
suas fases. Os trabalhadores 
interessados terão o direito de 
apresentar propostas e receber 
informações e orientações a fim 
de assegurar a proteção aos 
riscos ambientais identificados 
na execução do PPRA 
(DUARTE, 2018). 
 
 
Note que para o 
desenvolvimento dessa comissão, se 
faz indispensável que as atuações 
estabelecidas precisem ser 
desenvolvidas no campo de cada 
setor da empresa, e sua 
 
 25 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
circunscrição e profundidade 
estarão sujeitos aos aspectos dos 
riscos existentes no ambiente de 
trabalho e das concernentes 
precisões de controle. Precisa 
abarcar as seguintes fases: 
 
 Antecipação e reconhecimento 
dos riscos. 
 Estabelecimento de 
prioridades e metas de 
avaliação e controle. 
 Avaliação de riscos e da 
exposição dos trabalhadores. 
 Implantação de medidas de 
controle e avaliação de sua 
eficácia. 
 Monitoramento da exposição 
aos riscos. 
 Registro e divulgação dos 
dados. 
 
A antecipação necessitará 
envolver a análise de novos projetos 
e instalações, metodologias ou 
processos de trabalho, ou de 
alteração dos já viventes, 
procurando identificar os riscos em 
potenciais e colocar medidas de 
proteção para sua diminuição ou 
eliminação. 
Logo, o reconhecimento dos 
riscos ambientais precisará conter 
os seguintes itens, quando 
aplicativos: 
 Identificação. 
 Determinação e localização 
das possíveis fontes geradoras. 
 Identificação das possíveis 
trajetórias e dos meios de 
propagação dos agentes no 
ambiente de trabalho. 
 Identificação das funções e 
determinação do número de 
trabalhadores expostos. 
 Caracterização das atividades 
e do tipo da exposição 
 Obtenção de dados existentes 
na empresa, indicativos de 
possível comprometimento da 
saúde decorrente do trabalho. 
 Possíveis danos à saúde 
relacionados aos riscos 
identificados, disponíveis na 
literatura técnica. 
 Descrição das medidas de 
controle já existentes. 
 
Assim, a avaliação 
quantitativa precisará ser realizada 
sempre que indispensável para: 
 
I. Comprovar o controle da 
exposição ou a inexistência riscos 
identificados na etapa de 
reconhecimento; 
II. Dimensionar a exposição dos 
trabalhadores; 
III. Subsidiar o equacionamento 
das medidas de controle. 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 27 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
5. CIPA 
 
 
Fonte: emfarma.com.br5 
 
 quinta Norma 
Regulamentadora foi criada 
pela Portaria SSMT-MTb n. 8, de 
23.2.1999, atualizada pela Portaria 
SIT-MTE n. 14, de 26.6.2007 do 
ministério do trabalho e emprego, 
cujo objetivo é estabelecer 
parâmetros para a constituição da 
CIPA em uma empresa, seu 
dimensionamento, atribuições e 
responsabilidades (TAVARES, 
2009). 
 
 
5 Retirado em emfarma.com.br 
Note que a CIPA, como já 
mencionado, é uma comissão 
interna na organização, que por 
meio da representação dos 
trabalhadores é parte complementar 
nos quesitos de segurança. 
Pela própria constituição, 
adverte-se sobre o valor significativo 
de apoio de seus membros, visto que 
os mesmos estão a todo momento 
alocados no ambiente de trabalho e 
A 
https://loremipsum.io/
https://loremipsum.io/
 
 28 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
são adequados para identificar, na 
medida em que são habilitados, as 
circunstâncias de risco na empresa. 
 
 
Fonte: MEC (2009). 
 
Lei que regulamenta: 
Art. 7º, XXII, da CF-1988; Art. 
10, II, a, do Ato das Disposições 
Constitucionais Provisórias – 
ADCP, da CF- 1988; Arts. 163 a 165 
da CLT; Súmula TST n. 676 e TST n. 
339. 
 
A obrigação de formar a CIPA 
fica sobre a responsabilidade das 
empresas públicas, privadas, 
sociedades de economia mista, bem 
como, os órgãos da administração 
direta e indireta, as instituições 
beneficentes, as associações 
recreativas, as cooperativas, entre 
outras, que tenham colaboradores 
como empregados. 
Sua organização é composta 
por representantes dos 
colaboradores, sendo seu número 
definido conforme os exemplos que 
segue. 
Dimensionamento de CIPA, 
NR 05: 
Em cargo do agrupamento de 
setores econômicos são deliberados 
pela CNAE (Classificação Nacional 
de Atividades Econômicas), também 
apresentados nos Quadros a seguir. 
(Agrupamento de setores 
econômicos pela Classificação 
Nacional de Atividades Econômicas) 
e (Relação da Classificação Nacional 
de Atividades Econômicas) e o 
número de colaboradores da 
empresa (TAVARES, 2009). 
Logo, os representantes dos 
funcionários, titulares e substitutos 
serão alcunhados pelo próprio 
empregador entre os seus 
colaboradores, por sua vez, estes 
representantes, titulares e suplentes 
serão elegidos em escrutínio secreto, 
cujo participam, involuntariamente 
se possuir uma filiação sindical, tão-
somente como empregados 
interessados. 
O mandato dos membros 
eleitos da CIPA terá a duração 
de um ano, permitida uma 
reeleição. A empresa poderá 
designar um responsável 
substituindo a CIPA, quando a 
mesma não se enquadrar no 
Quadro I da NR 05, podendo 
ainda ser adotados mecanismos 
de participação dos 
empregados, através de 
negociação coletiva. Uma vez 
composta a CIPA, o 
empregador designará entre 
seus representantes o 
Presidente da CIPA, e os 
 
 29 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
representantes dos empregados 
escolherão entre os titulares o 
vice-presidente. Por sua vez, o 
secretário e seu substituto serão 
indicados, de comum acordo, 
com os membros da CIPA, 
podendo ser indicado entre os 
componentes ou não da 
comissão, sendo neste caso 
necessária a concordância do 
empregador (TAVARES, 
2009). 
 
 
 
 
 
 
 30 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Fonte: Rede Tec (2009) 
 
Das vantagens em ser membro 
da CIPA 
 
Aos membros da CIPA é 
vedada a dispensa arbitrária ou sem 
justa causa do empregado eleito 
para cargo de direção de Comissões 
Internas de Prevenção de Acidentes, 
desde o registro de sua candidatura 
até um ano após o final de seu 
mandato. 
Assim como serão garantidas 
aos membros da CIPA, condições 
que não descaracterizem suas 
atividades normais na empresa, 
sendo vedada a transferência para 
outro estabelecimento sem a sua 
anuência, para localidade diversa da 
que resultar do contrato, não se 
considerando transferência a que 
não acarretar necessariamente a 
mudança de seu domicílio. 
Obrigações do empregador... O 
empregador, parte integrante 
desse contexto, deverá garantir 
que seus indicados tenham a 
representação necessária, 
número previsto no Quadro I, 
da NR 05, para a discussão e 
encaminhamento das soluções 
de questões de segurança e 
saúde no trabalho analisadas na 
CIPA. Cabe também ao 
empregador proporcionar aos 
membros da CIPA os meios 
necessários ao desempenho de 
suas atribuições, garantindo 
tempo sufi ciente para a 
realização das tarefas 
constantes do plano de trabalho 
e convocar eleições para 
escolha dos representantes dos 
empregados, até sessenta dias 
antes do término do mandato 
em curso, assim como a guarda 
de todos os documentos 
relativos à eleição, por um 
período mínimo de cinco anos 
(TAVARES, 2009). 
 
 
 31 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
Por fim, a atribuição da CIPA é 
procurar prevenir acidentes e 
doenças relativas do ambiente de 
trabalho. 
 
 
 
 32 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 33 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Fonte: Rede tec (2009). 
 
Materiais Complementares 
 
Links “gratuitos” a serem 
consultados para um 
aperfeiçoamento no estudo do aluno 
de assuntos que não poderão ser 
abordados na apostila em questão. 
MANUAL-DA-CIPA.pdfBoas práticas de segurança no 
trabalho 
http://redeetec.mec.gov.br/images
/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust
/tec_autom_ind/seg_trab/161012_
seg_do_trab.pdf 
http://proedu.rnp.br/bitstream/ha
ndle/123456789/413/2a_Disciplina
_-
_Gestao_da_Seguranca_do_Trabal
ho.pdf?sequence=1&isAllowed=y 
 
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_do_trab.pdf
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_do_trab.pdf
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_do_trab.pdf
http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_do_trab.pdf
http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y
http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y
http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y
http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y
http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y
 
 34 
 
 35 
ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
6. Referências Bibliográficas 
 
BARRETO, João Marcelo. Introdução À 
Administração. CAPES, Salvador, 2017. 
 
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. 
Teoria Geral da Administração: da 
revolução urbana a revolução digital - 4a 
ed. São Paulo, Atlas, 2006a. 
 
______ Administração para 
Empreendedores: fundamentos da criação 
e da gestão de novos negócios. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2006b. 
 
CONCURSOS NO BRASIL, Funções 
administrativas: Planejamento, 
Organização, Direção e Controle. 2021. 
Retirado em: 
https://www.concursosnobrasil.com.br/e
scola/administracao/funcoes-
administrativas.html 
 
OLIVEIRA, Otávio José de; OLIVEIRA, 
Alessandra Bizan de; ALMEIDA, Renan 
Augusto de. Gestão da segurança e saúde 
no trabalho em empresas produtoras de 
baterias automotivas: um estudo para 
identificar boas práticas. Production, v. 
20, n. 3, p. 481-490, 2010. 
 
DUARTE, Ana Carolina Leal Lisoski. 
Administração aplicada à e engenharia de 
segurança do trabalho, Brasília/DF, 2018. 
TAVARES, Cláudia Régia Gomes. 
SEGURANÇA DO TRABALHO I. Rede 
Tec. MEC, 2009. 
 
 03
6

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