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Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho 02 1. Apresentação 4 2. Funções Administrativas 10 2.1.Planejar 11 2.2.Organizar 11 2.3.Dirigir 12 2.4.Controlar 13 3. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho 16 3.1.Dificuldades e Recomendações para Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho 19 4. NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – Riscos Ambientais – PPRA 22 4.1.A Estrutura do PPRA 23 5. CIPA 27 Materiais Complementares 33 6. Referências Bibliográficas 35 03 4 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 1. Apresentação Fonte: ventilationsolution.com1 rezado (a) aluno (a) Durante essa disciplina introduziremos sobre administração aplicada à segurança do trabalho. Apesar do mundo atual proporcionar melhores condições e tecnologias para dar segurança e saúde no ambiente de trabalho, a concorrência no mercado entre os empreendimentos, acaba tirando o foco dos administradores em relação as efetivas atuações e cuidados, que necessitam estar presentes no local de trabalho de seus colaboradores. Por conseguinte, não entendem os detrimentos cujos os expõem, assim 1 Retirado em ventilationsolution.com como o meio ambiente e a comunidade. A procura incessante por direção, controle econômico e desenvolvimento, necessitam estar correlacionadas ao bem-estar dos indivíduos. É indispensável investir na correlação “homem versus máquina versus produção”. Este aspecto relacional pode colaborar com diferentes resultados, por meio da influência direta que o local de trabalho causa ao homem. Todavia, se os trabalhadores não estiverem comprometidos com o desenvolvimento e o método de transformação, nada progridem. P 5 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Não adianta investimentos maciços, instrumentos e equipamentos tecnológicos, metodologias e ferramentas administrativas revolucionárias, se não tiver treinamentos e conscientização dos trabalhadores. Nesse contexto, a segurança e higiene no trabalho atinge uma dimensão muito mais extensa do que a humanitária, é a imagem da organização que pretende conectar- se ainda mais ao objetivo da qualidade dos serviços oferecidos, dos produtos e o sucesso do empreendimento dentro do seu plano de ação. Desse modo, tendo alguma dúvida, não deixe de encaminhar as suas perguntas ao setor pedagógico por meio do protocolo ou atendimento aos alunos. Bons estudos! Note que o aumento das transformações como: incertezas políticas, econômicas, crescente globalização, elevação da carência de suprimentos, aumento das indústrias e empreendimentos em geral fica claro que todos devem ter conhecimentos em administração. Logo, a administração passou a ser um dos campos mais importantes da humanidade. Averigue que todos os problemas poderiam ser solucionados se apresentassem uma gestão responsável e eficiente. A tarefa fundamental da administração é, de forma competente e diligente, realizar serviços através das pessoas. Essa ciência que começamos a estudar, vem sendo considerada a principal chave para a solução dos mais graves problemas que, atualmente, afligem o mundo moderno. Isso acontece pelo simples fato de não ser sufi ciente um avanço tecnológico e o desenvolvimento do conhecimento humano, se a qualidade da administração sobre os grupos organizacionais não permitir um investimento efetivo nos recursos humanos e materiais. A palavra Administração não é nova, vem do latim Administratione, assim como manejo (que corresponde ao inglês management) e gestão (que corres- ponde ao espanhol gestión). Todos têm o mesmo sentido: um processo dinâmico de tomar decisões sobre a utilização de recursos, para possibilitar a realização de recursos, para possibilitar a realização de objetivos. Então, administrar é obter resultados por intermédio de outros. Exerce-se a função de fazer as coisas através de outras pessoas, com os melhores resultados possíveis. Chama- - 6 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO se a atenção para o fato de o administrador comandar a ação e não a realizar. Tecnicamente, a Administração constitui em fazer as coisas da maneira mais adequada possível, com o mínimo de recursos – humanos, financeiros e materiais –, com o intuito de alcançar objetivos (BARRETO, 2017). Segundo Maximiano (2006, p. 12): “Administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O processo administrativo abrange cinco tipos de funções: planejamento, organização, liderança, execução e controle”. De acordo com esse pensamento, um grupo de professores da FEA/USP (2008, p 25), diz que a administração seria a tomada de decisão sobre insumos disponíveis, trabalhando com e por meio de indivíduos para atingir metas. Logo, a administração de uma organização é ainda a ciência social que examina e esquematiza as práticas habituais para administrar. Note, nessas menções, que o procedimento de tomada de decisões procura alcançar metas organizacionais, ponderando o envolvimento de pessoas conduzidas por alguém que admite a posição de sistematizar os exercícios administrativos. Esse método é contínuo e sistemático, compreendendo cargos administrativas ou gerenciais, bem como: planejamento, organização, liderança, execução e controle. Planejamento – O processo de planejamento é a ferramenta para administrar as relações com o futuro. As decisões, que procuram de alguma forma influenciar o futuro ou que serão colocadas em prática no futuro, são decisões de planejamento. Implicam estabelecer planos, métodos e processos que irão guiar as ações e os objetivos da organização, deixando para trás o empirismo e os palpites nas decisões administrativas. Tais procedimentos são as linhas mestras que definirão acerca das coisas: O que? Quando? Quem? Como? Organização – Consiste em dispor dos recursos em uma estrutura que facilite a realização dos objetivos. Processo de alocar, arrumar e/ou distribuir tarefas, responsabilidades e recursos entre os membros da organização. Significa adequar a estrutura da organização aos objetivos propostos, isso porque objetivos distintos requerem adaptações diferentes. O resultado desse processo chama-se estrutura organizacional. Liderança – Abrange o trabalho com pessoas para 7 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO possibilitar a realização de objetivos. Liderança é um procedimento complexo, que compreende diversas atividades de administração de pessoas, como coordenar, dirigir, motivar, comunicar e participar do trabalho em grupo. Sua função essencial é criar uma atmosfera adequada para o exercício de todas as funções. Execução – Consiste em realizar atividades planejadas, por meio da aplicação de energia física e intelectual. Controle – Compreende comparação das atividades realizadas com as atividades planejadas, para possibilitar a realização dos objetivos. Significa verificar, constatar ou certificar-se da realização das atividades e dos objetivos conforme estabelecido. (BARRETO, 2017). Deste jeito, alocando todas as funções em prática, desenvolve-se o ciclo de melhoria contínua, de acordo com que se pode observar, a seguir: Fonte: setting.com.br Note que o conceito de administração trabalha com uma governabilidade de um empreendimento ou organização de maneira que, as atividades sejam dirigidas com planejamento, 8 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO organização, direção e controle. A ação de administraré trabalhar com e por mediação de outros indivíduos, na procura de realizar metas da organização, tais como de seus membros. Vejamos que o conceito acima individualiza a administração de uma forma geral e se apõe a toda e qualquer organização, podendo ser aplicado na vida pessoal ou de uma família. Um erro muito comum é vincular a palavra Administração a empresas privadas que visam ao lucro, como se só essas empresas fossem cientificamente administradas. Muitos autores afirmam que relacionar Administração somente às empresas privadas é uma relação parcialmente correta, mas incompleta – uma vez que a Administração é necessária em todos os tipos de atividades e em todos os tipos de organização. A ciência da Administração tem como seu principal objetivo de estudo as organizações (BARRETO, 2017). No próximo item, falaremos mais afundo sobre as funções administrativas. Fonte: ADEMEMP 10 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 2. Funções Administrativas Fonte: noticia.portaldaindustria.com.br2 lanejamento, organização, direção e controle são termos para uma boa administração de uma empresa. Aplicar estes termos nas funções administrativas, em um panorama empresarial, é de fato o segredo para o equilíbrio, longevidade e sucesso de uma organização. Sobretudo, com as colaborações da Abordagem Neoclássica da Administração, segundo o professor austríaco Peter Drucker (1909- 2005), os princípios 2 Retirado em noticia.portaldaindustria.com.br foram contemporaneidades e conhecidos hoje pela sigla PODC, que constitui: “Planejar”, “Organizar”, “Dirigir” e “Controlar”. De tal modo, nota-se que as definições clássicas se conservaram válidas, tendo somente evoluído para uma unificação de determinados termos e revisão de nomenclaturas. O termo “comandar” e “coordenar” fora aglutinado no termo “dirigir” e “prever” foi trocada pela palavra “planejar”. P 11 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Com a teoria em mãos, o estudo avança para a compreensão das funções administrativas seccionadas pelos quatro pilares do PODC (Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar), que compõe os princípios básicos para uma Administração eficaz e eficiente de uma empresa. Independentemente do tamanho da organização e do pessoal empregado, todo gestor deve acompanhar e supervisionar as quatro funções administrativas essenciais para obter resultados positivos em sua organização (CONCURSOS DO BRASIL, 2021). Dentro de cada etapa, encontramos também inúmeras atividades que necessitam ser planejadas, organizadas, dirigidas e controladas pelo gestor, visto que ele necessita estar envolvido e informado do desempenho de a toda a cadeia produtiva ou de serviços. 2.1. Planejar Iniciando pela base das funções administrativas, nos deparamos com o primeiro princípio de toda e qualquer atividade comercial: o Planejamento. É nesse processo que o administrador definirá as metas a serem alcançadas pela organização, bem como plano e as ações necessárias para atingir o resultado desejado. Dentro desta função administrativa, o gestor deve ter a capacidade de antecipar cenários considerando as movimentações e oscilações do mercado. Para esta previsão, o administrador utiliza estudos e dados concretos do mercado como referências de possíveis projeções. Esse é o momento em que o administrador, em conjunto de seus colaboradores, coloca em pauta os objetivos da empresa e estabelece meios para alcançá- los (CONCURSOS DO BRASIL, 2021). Fonte: euax.com.br Devemos ponderar que esses panoramas podem ser otimistas, realistas ou pessimistas. Assim sendo, ao planejar, o gestor está delineando um caminho mais seguro para alcançar os resultados almejados. 2.2. Organizar Note que o processo de organização consiste em arrumar o local, a gerência, os membros e os recursos disponibilizados, de forma que todo o conjunto em uma unicidade, trabalhe para conseguir a 12 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO meta desejada. Assim, o administrador coloca em exercício as atuações que irão oportunizar a realização do plano traçado. Este é o momento de o administrador definir o que deve ser feito, quem irá ser responsável pelo trabalho, como esse trabalho deverá ser executado, a quem os empregados devem se reportar e tudo que deve ser feito para a conclusão da tarefa. Para tanto, o administrador desenha o projeto, delega atividades, pessoas responsáveis e realiza investimentos para tirar do papel o projeto planejado. Aqui também se iniciam as metas de produtividade e eficiência. Quanto mais pessoas envolvidas nesse processo, maior o desafio. Cabe ao gestor manter o plano em ordem para que a equipe e os recursos sejam aplicados de modo a extrair o melhor desempenho possível de cada ferramenta (CONCURSOS DO BRASIL, 2021). Desse modo, “organizar” é a prática palpável do “planejar”. De nada progride planejar se o administrador não colocar em prática todas os trabalhos que o processo demanda. Isso afirma que o administrador precisa ter todos os procedimentos sob sua autoridade e trabalhar para que o empreendimento cresça firmemente e com qualidade. 2.3. Dirigir A função administrativa da direção ainda pode ser registrada como “liderar”, “influenciar” e “motivar” os colaboradores a realizar os afazeres essenciais do projeto. Dessa forma, para ser um bom líder, entretanto, é importante que o administrador saiba distribuir afazeres, cobrar dos colaboradores resultados, e inspirá-los com confiança e determinação. Nesta fase, a atividade está relacionada diretamente às lideranças de uma empresa, que deve estar preparada para exercer as tarefas de delegar, acompanhar, cobrar e motivar a equipe da instituição. Mesmo em ambientes de hierarquia horizontal, ou seja, onde não existem superiores ou um chefe, a direção administrativa deve ser transparente e 13 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO coerente. Dessa forma, as equipes multidisciplinares e autônomas poderão tomar decisões e executar tarefas de acordo com os objetivos do negócio. Conclui-se então que, dirigir não é, necessariamente, uma função de um cargo de gestor, mas uma diretriz administrativa, que deve ser reconhecida e acompanhada por todos (CONCURSOS DO BRASIL, 2021). Em síntese, dirigir uma equipe demanda desenvolturas que vão além da pura e singela autoridade. A liderança necessita ordenar, gerenciar e simplificar o trabalho dos demais, a fim de que os trabalhadores da organização progridam e desenvolvam o trabalho de forma eficaz. Fonte: detonandoquestoes.com.br 2.4. Controlar Temos então a última função administrativa que é o controle. É aqui que o gestor irá seguir relatórios, informações e tecnologias, ajuizar o desempenho dos profissionais, monitorar as soluções para os problemas e delinear a melhoria contínua da organização. Em outras palavras, a função de controlar está associada diretamente ao monitoramento dos resultados das estruturas administrativas anteriores. Mesmo que o planejamento seja excelente, a empresa esteja organizada e as funções delegadas, ainda assim, o controle de todas as funções é necessário para garantir que o trabalho está sendo executado corretamente. O acompanhamento contínuo do desempenho de uma empresa é o fator que irá garantir a execução do projeto e a correção de possíveis desvios, uma vez que o mercado está em constante evolução e as organizações precisam se adaptar às mudanças, tendências e investimentos (CONCURSOS DO BRASIL,2021). Neste contexto, o administrador necessita caminhar unido aos processos administrativos do empreendimento. Para isso, ele necessita estar em constante atenção, controlando, adequando, comunicando, reajustando e tomando decisões que determinarão o sucesso do projeto. 14 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fonte: pt.slideshare.net 16 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 3. Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Fonte: www1.sfiec.org.br3 m sistema de gerenciamento é um conjunto de componentes inter-relacionados empregados para situar, adimplir e alcançar políticas e as metas de múltiplas ordens, a partir de exercícios de planejamento, responsabilidades, procedimentos, métodos e recursos. De acordo com a Occupational Health and Safety Assessment Series – OHSAS (2007), SST são condições e aspectos que afetam a segurança, bem como a saúde de colaboradores (abarcando trabalhadores temporários e terceirizados), visitadores ou quaisquer outros indivíduos no local 3 Retirado em www1.sfiec.org.br de trabalho. Note que os principais aspectos que influenciam a segurança é a atuação da organização, assim como o tamanho da companhia, a administração e o compromisso dos colaboradores quanto à SST. Um SGSST pode ser definido como parte do sistema de gestão maior de uma organização utilizada para desenvolver e implantar sua política e gerenciar seus riscos de SST (OHSAS, 2007). De acordo com Salamone (2008), as motivações que levam as empresas a adotarem SGSSTs se devem, principalmente, a fatores como melhoria contínua, melhoria na imagem, U 17 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO aumento da competitividade, chance de reduzir os custos com gestão, novas oportunidades de mercado, produtividade mais alta e melhorias nos produtos. A implantação de SGSSTs tem sido a principal estratégia das empresas para minimizar o sério problema social e econômico dos acidentes e das doenças relacionadas ao trabalho, sendo, ainda, um importante fator para o aumento de sua competitividade (TRIVELATO, 2002). Quando um funcionário é admitido, a percepção que ele tiver do ambiente físico e social encontrado o influenciará no seu comportamento cotidiano. Por isso, são de suma importância determinados aspectos, como ordem, limpeza e asseio pessoal, bem como a própria organização e a utilização dos espaços por meio de um layout adequado (BARBOSA FILHO, 2001). O sucesso de um SGSST é dependente da sua natureza de intervenção, das características do local de trabalho e das características do ambiente externo (ROBSON et al., 2007; apud, OLIVEIRA, OLIVEIRA, ALMEIDA, 2010). Neste contexto, os SGSSTs são instrumentos gerenciais que colaboram para a competente melhoria do desempenho dos empreendimentos com relação aos assuntos de segurança e saúde, apontando atendimento às legislações, ampliação da produtividade, redução de acidentes, credibilidade mediante a opinião pública e elevação da conscientização quanto a segurança e a saúde dos coparticipantes e parceiros da organização. O princípio fundamental de um SGSST apoiado em fatores normativos envolve a precisão de se gerarem parâmetros de avaliação que acionem não somente os aspectos operacionais, todavia ainda a política, a gestão e o comprometimento da elevada direção com o processo, assim como a modificação e a melhoria contínua das condições de segurança e saúde no ambiente de trabalho. Fonte: treasy.com.br A norma britânica BS 8800 (Guide to Occupational Health and Safety Systems), criada em 1996, foi a primeira tentativa bem sucedida de se estabelecer uma referência normativa para a implementação de SGSST. Em 1999, foi publicada pela British Standards Instituion 18 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO (BSI) a norma OHSAS 18001, que foi formulada por um grupo de entidades internacionais (BVQI, DNV, LOYDS, SGS e outras), que se fundamentaram na BS 8800. Ela foi desenvolvida em resposta às necessidades das empresas em gerenciar suas obrigações de SST de maneira mais eficiente. É importante destacar que, em julho de 2007, a norma OHSAS 18001, 1999 foi substituída pela OHSAS 18001, 2007 e algumas alterações foram feitas, tal como a introdução de novas exigências e novos requisitos para a investigação de acidentes, refletindo, assim, a experiência de dezesseis mil organizações certificadas em mais de oitenta países (QSP, 2007). A OHSAS 18001 tem como objetivo fornecer às organizações os elementos de um SGSST eficaz, que possa auxiliá-las a alcançar seus objetivos de segurança e saúde do trabalho (OHSAS 18001, 2007) (apud, OLIVEIRA, OLIVEIRA, ALMEIDA, 2010). Note que os requisitos da OHSAS 18001 serão mostrados no Quadro a seguir. Estudos apontam que o sucesso na implicação de um SGSST estará sujeito a desenvoltura dos agentes responsáveis pelas transformações em controlar circunstâncias complexas e imprevisíveis. 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SST 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles 4.3.2 Requisitos legais e outros 4.3.3 Objetivos e programa(s) 4.3.4 Programa de gestão de SST 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestações de contas e autoridades 4.4.2 Competência, treinamento e conscientização 4.4.3 Comunicação, participação e consulta 4.4.4 Documentação 4.4.5 Controle de documentos 4.4.6 Controle operacional 4.4.7 Preparação e resposta a emergências 4.5 Verificação 4.5.1 Monitoramento e medição do desempenho 4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros 4.5.3 Investigação de incidentes, não conformidade, ação corretiva e ação preventiva 4.5.3.1 Investigação de incidente 4.5.3.2 Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva 4.5.4 Controle de registros 4.5.5 Auditoria interna 4.6 Análise crítica pela direção 19 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fonte: OHSAS (2007). Fonte: OHSAS (2007) Esta norma é aplicativa a todos os modelos e portes de organizações e possível de conexão com outros sistemas de gestão (qualidade, meio ambiente e responsabilidade social). Ainda, não determina padrões de desempenho ou recomenda como podem ser trabalhadas seus elementos, somente exibe requisitos basilares a serem cumpridos. Essa condição pode resultar em empresas com sistemas de gestão de SST baseados na OHSAS, porém com resultados de desempenho completamente diferentes. Conforme mostra a Figura 1, a norma OHSAS é baseada na metodologia PDCA (plan, do, check e act) (OHSAS, 2007) (OLIVEIRA, OLIVEIRA, ALMEIDA, 2010). 3.1. Dificuldades e Recomendações para Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho As organizações estão passando por um ambiente cheio de mudanças e complexidades que intervêm intensamente no 20 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO desempenho da produção, no ciclo de vida da produção e na velocidade de atualização de produtos e metodologias. A internacionalização dos mercados também tem elevado a competitividade entre os empreendimentos, o que as tem transportado a se compelirem em projetos que possam acrescentar suas chances de sobrevivência, bem como o desenvolvimento de sistemas de gerenciamento normatizados. Todavia, para chegar com bons resultados, estes projetos necessitam ser apropriadamente planejados, organizados, monitorados, administrados e analisados. Ao longo da décadade 80, século XX, o conceito de cultura organizacional ganhou grande destaque entre pesquisadores e executivos. Nessa época, anunciava-se que a chave para o sucesso das organizações era o desenvolvimento de uma cultura corporativa forte e única, acrescentando-se que a alta direção deveria construí-la por meio da articulação de um conjunto de valores, que seriam reforçados por políticas formais e informais; essa cultura corporativa deveria também ser partilhada e respeitada por todos os colaboradores (MILAN; PRETTO; PIGOZZI, 2005). Dessa forma, a cultura corporativa tornou-se rapidamente uma arma a favor dos negócios bem sucedidos. Muitas organizações têm mostrado um interesse crescente no conceito da cultura de segurança como um meio de reduzir os riscos de acidentes e incidentes (OLIVEIRA, OLIVEIRA, ALMEIDA, 2010). Note que a segurança não precisa somente ser analisada através de regulamentações, entretanto precisa fazer parte da cultura da organização pelo empenho de todas as superfícies da administração. Por fim, estudos apresentam que o sucesso da aplicação de um SGSST estará sujeito a habilidade dos agentes responsáveis pelas transformações em controlar circunstâncias complexas e imprevisíveis. 21 22 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 4. NR-9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – Riscos Ambientais – PPRA Fonte: traffictechnologytoday.com4 e acordo com a Norma Regulamentadora número 9 – NR-9, o desenvolvimento e implementação do PPRA é de cunho obrigatório para todas as organizações e instituições que possuem colaboradores. Esse programa demonstra o comprometimento do empreendimento com a diminuição dos acidentes de trabalho, com o alvo de preservar a saúde e integridade física dos colaboradores, identificando riscos ambientais, químicos, físicos, e biológicos que estão presente no ambiente de trabalho, como: calor, ruído, vibrações, frio, radiações, 4 Retirado em traffictechnologytoday.com neblinas, névoas, gases, parasitas, bactérias, fungos, etc. O PPRA, como todo programa preventivo, impõe antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais, envolvendo ações, sob a responsabilidade do empregador, cuja abrangência depende das características de cada ambiente de trabalho. Porém muitas empresas realizam o PPRA, mas não o implementam. E esse é um programa que serve como base para o desenvolvimento de qualquer ação que possa objeti- var a proteção à saúde do trabalhador, seja no aspecto de promoção à saúde ou na prevenção de doenças D 23 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ocupacionais. O PPRA visa criar um plano de ação que assegure a saúde e a integridade dos trabalhadores. Essa norma trata dos riscos ambientais presentes em um local de trabalho, determinando a sua identificação, bem como o planejamento para reduzir a exposição dos funcionários a eles (DUARTE, 2018). Uma característica importante dessa norma é que ele pode ser desenvolvido dentro dos conceitos mais atualizados de gerenciamento e gestão, em que o responsável possuem autonomia satisfatório para, com a responsabilidade, seguir um contíguo de medidas e atuações que considere indispensáveis para afiançar a saúde e integridade física dos colaboradores. As normas podem ser consultadas através dos links seguir: https://sit.trabalho.gov.br/portal/i mages/SST/SST_normas_regulam entadoras/NR-09-atualizada- 2019.pdf https://sit.trabalho.gov.br/portal/i mages/SST/SST_normas_regulam entadoras/NR-09-atualizada- 2020.pdf Para que a empresa possa alcançar seus objetivos, o PPRA precisará relacionar-se diretamente com o PCMSO - Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional, como rege a NR-7. Desse modo, os dois programas se aperfeiçoam: O PPRA repete o monitoramento ambiental e os compromissos da alta administração da empresa com a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores, gerando informação para o PCMSO; o PCMSO, por sua vez, com base no PPRA, monitora os indivíduos se informa a ocorrência de doenças ocupacionais. É um ciclo infinito e harmônico, em busca da melhoria contínua das condições de trabalho. A Norma Regulamentadora no 9 - NR-9 estabelece os parâmetros mínimos e as diretrizes gerais a serem observados na execução do PPRA. Esses parâmetros podem ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho. As ações do programa, sob a responsabilidade do empregador e com a participação dos empregados, devem ter lugar em todos os estabelecimentos da empresa, de acordo com as condições locais de risco. A NR-9 define como riscos ambientais “os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador” (DUARTE, 2018). 4.1. A Estrutura do PPRA De acordo com a norma, o PPRA necessitará ter sua estrutura https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2019.pdf https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2020.pdf https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2020.pdf https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2020.pdf https://sit.trabalho.gov.br/portal/images/SST/SST_normas_regulamentadoras/NR-09-atualizada-2020.pdf 24 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO delineada num documento- base, apresentado em seu interior o seguinte: Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. Estratégia e metodologia de ação. Forma de registro, manutenção e divulgação de dados. Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. Deve ocorrer, no mínimo, uma vez ao ano e sempre que existir necessidade, uma análise total do PPRA para ajuizamento do seu desenvolvimento, realização dos adequamentos indispensáveis e estabelecimento de novos objetivos e prioridades. O documento base e suas plausíveis modificações necessitarão estar disponíveis, de forma a proporcionar informações às autoridades competentes. Ao lado deles, os complementos carecerão ser apresentadas e debatidas na CIPA, quando houver na empresa, conforme a NR-5, e a cópia vinculada ao livro de atas da Comissão. O cronograma deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas definidas. O desenvolvimento do PPRA, a elaboração, a implementação, o acompanhamento e a avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR- 9. Essa abertura existe porque se trata de documento da empresa e não do SESMT. Como se trata de um compromisso da empresa, esta está livre para indicar pessoa de sua confiança para elaborado PPRA. Entretanto, cabe a ela a responsabilidade de garantir a qualidade técnica do documento. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados parafins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA (DUARTE, 2018). Note que para o desenvolvimento dessa comissão, se faz indispensável que as atuações estabelecidas precisem ser desenvolvidas no campo de cada setor da empresa, e sua 25 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO circunscrição e profundidade estarão sujeitos aos aspectos dos riscos existentes no ambiente de trabalho e das concernentes precisões de controle. Precisa abarcar as seguintes fases: Antecipação e reconhecimento dos riscos. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle. Avaliação de riscos e da exposição dos trabalhadores. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia. Monitoramento da exposição aos riscos. Registro e divulgação dos dados. A antecipação necessitará envolver a análise de novos projetos e instalações, metodologias ou processos de trabalho, ou de alteração dos já viventes, procurando identificar os riscos em potenciais e colocar medidas de proteção para sua diminuição ou eliminação. Logo, o reconhecimento dos riscos ambientais precisará conter os seguintes itens, quando aplicativos: Identificação. Determinação e localização das possíveis fontes geradoras. Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho. Identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos. Caracterização das atividades e do tipo da exposição Obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho. Possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica. Descrição das medidas de controle já existentes. Assim, a avaliação quantitativa precisará ser realizada sempre que indispensável para: I. Comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento; II. Dimensionar a exposição dos trabalhadores; III. Subsidiar o equacionamento das medidas de controle. 26 27 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 5. CIPA Fonte: emfarma.com.br5 quinta Norma Regulamentadora foi criada pela Portaria SSMT-MTb n. 8, de 23.2.1999, atualizada pela Portaria SIT-MTE n. 14, de 26.6.2007 do ministério do trabalho e emprego, cujo objetivo é estabelecer parâmetros para a constituição da CIPA em uma empresa, seu dimensionamento, atribuições e responsabilidades (TAVARES, 2009). 5 Retirado em emfarma.com.br Note que a CIPA, como já mencionado, é uma comissão interna na organização, que por meio da representação dos trabalhadores é parte complementar nos quesitos de segurança. Pela própria constituição, adverte-se sobre o valor significativo de apoio de seus membros, visto que os mesmos estão a todo momento alocados no ambiente de trabalho e A https://loremipsum.io/ https://loremipsum.io/ 28 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO são adequados para identificar, na medida em que são habilitados, as circunstâncias de risco na empresa. Fonte: MEC (2009). Lei que regulamenta: Art. 7º, XXII, da CF-1988; Art. 10, II, a, do Ato das Disposições Constitucionais Provisórias – ADCP, da CF- 1988; Arts. 163 a 165 da CLT; Súmula TST n. 676 e TST n. 339. A obrigação de formar a CIPA fica sobre a responsabilidade das empresas públicas, privadas, sociedades de economia mista, bem como, os órgãos da administração direta e indireta, as instituições beneficentes, as associações recreativas, as cooperativas, entre outras, que tenham colaboradores como empregados. Sua organização é composta por representantes dos colaboradores, sendo seu número definido conforme os exemplos que segue. Dimensionamento de CIPA, NR 05: Em cargo do agrupamento de setores econômicos são deliberados pela CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), também apresentados nos Quadros a seguir. (Agrupamento de setores econômicos pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e (Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e o número de colaboradores da empresa (TAVARES, 2009). Logo, os representantes dos funcionários, titulares e substitutos serão alcunhados pelo próprio empregador entre os seus colaboradores, por sua vez, estes representantes, titulares e suplentes serão elegidos em escrutínio secreto, cujo participam, involuntariamente se possuir uma filiação sindical, tão- somente como empregados interessados. O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição. A empresa poderá designar um responsável substituindo a CIPA, quando a mesma não se enquadrar no Quadro I da NR 05, podendo ainda ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva. Uma vez composta a CIPA, o empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os 29 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO representantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente. Por sua vez, o secretário e seu substituto serão indicados, de comum acordo, com os membros da CIPA, podendo ser indicado entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador (TAVARES, 2009). 30 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fonte: Rede Tec (2009) Das vantagens em ser membro da CIPA Aos membros da CIPA é vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. Assim como serão garantidas aos membros da CIPA, condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança de seu domicílio. Obrigações do empregador... O empregador, parte integrante desse contexto, deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária, número previsto no Quadro I, da NR 05, para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA. Cabe também ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo sufi ciente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho e convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados, até sessenta dias antes do término do mandato em curso, assim como a guarda de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco anos (TAVARES, 2009). 31 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Por fim, a atribuição da CIPA é procurar prevenir acidentes e doenças relativas do ambiente de trabalho. 32 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 33 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fonte: Rede tec (2009). Materiais Complementares Links “gratuitos” a serem consultados para um aperfeiçoamento no estudo do aluno de assuntos que não poderão ser abordados na apostila em questão. MANUAL-DA-CIPA.pdfBoas práticas de segurança no trabalho http://redeetec.mec.gov.br/images /stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust /tec_autom_ind/seg_trab/161012_ seg_do_trab.pdf http://proedu.rnp.br/bitstream/ha ndle/123456789/413/2a_Disciplina _- _Gestao_da_Seguranca_do_Trabal ho.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_do_trab.pdf http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_do_trab.pdf http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_do_trab.pdf http://redeetec.mec.gov.br/images/stories/pdf/eixo_ctrl_proc_indust/tec_autom_ind/seg_trab/161012_seg_do_trab.pdf http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://proedu.rnp.br/bitstream/handle/123456789/413/2a_Disciplina_-_Gestao_da_Seguranca_do_Trabalho.pdf?sequence=1&isAllowed=y 34 35 ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 6. Referências Bibliográficas BARRETO, João Marcelo. Introdução À Administração. CAPES, Salvador, 2017. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana a revolução digital - 4a ed. São Paulo, Atlas, 2006a. ______ Administração para Empreendedores: fundamentos da criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006b. CONCURSOS NO BRASIL, Funções administrativas: Planejamento, Organização, Direção e Controle. 2021. Retirado em: https://www.concursosnobrasil.com.br/e scola/administracao/funcoes- administrativas.html OLIVEIRA, Otávio José de; OLIVEIRA, Alessandra Bizan de; ALMEIDA, Renan Augusto de. Gestão da segurança e saúde no trabalho em empresas produtoras de baterias automotivas: um estudo para identificar boas práticas. Production, v. 20, n. 3, p. 481-490, 2010. DUARTE, Ana Carolina Leal Lisoski. Administração aplicada à e engenharia de segurança do trabalho, Brasília/DF, 2018. TAVARES, Cláudia Régia Gomes. SEGURANÇA DO TRABALHO I. Rede Tec. MEC, 2009. 03 6
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