Buscar

AD1 FEB

Prévia do material em texto

Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação à Distância – AD1 (PROVA)
Período 2022/1°
Disciplina: FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA 
Coordenador: ALEXIS TORÍBIO DANTAS 
Aluno (a):Thainá de Souza Lopes Corrêa Polo: Barra do Piraí 
Matrícula: 22115060707
1. Associe: imigra ção – colonato – mercado interno – industrialização. (3,0 pontos) 
R: Imigração como forma de elevação da oferta de mão de obra, demandada pela expansão a 
atividade cafeeira. A partir do momento em que o sistema de colonato é implementado, inicia- 
se um processo de monetização da economia e consequente criação e expansão do mercado 
interno, favorecendo a industrialização.
2. Analise os principais determinantes da recorrente desvalorização cambial do final 
do século XIX no Brasil. (3,0 pontos)
R: Essa desvalorização ocorria por dois fatores: redução de moeda estrangeira no país, devido
a queda do preço internacional do café e pressão política exercida pelos cafeicultores, visando 
preservar seus ganhos em moeda nacional.
3. O Convênio de Taubaté de 1906 tinha como principal objetivo estabilizar o preço 
internacional do café e, assim, garantir a renda dos cafeicultores mesmo diante de 
variações importantes da produção.
Explique essa afirmativa e descreva as principais medidas adotadas. (4,0 pontos)
R: Em fevereiro de 1906, reuniram-se em Taubaté os governadores dos estados de São Paulo, 
Jorge Tibiriçá Piratininga, de Minas Gerais, Francisco Antônio de Sales, e do Rio de Janeiro, 
Nilo Procópio Peçanha (posteriormente substituído no cargo por Alfredo Backer), e como 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Gerais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_(estado)
resultado assinaram, no nono dia desse mês, um convênio que estabelecia as bases de uma 
política conjunta de valorização do café, condicionado à aprovação pelo presidente da 
República. Entretanto, o presidente Rodrigues Alves iria se recusar a assinar o acordo, que foi
ratificado, então, pelo seu sucessor, Afonso Pena.
Assim resumiu essas medidas:
•Visando estabelecer um equilíbrio entre a oferta e a procura, o governo interviria no 
mercado, adquirindo os excedentes dos cafeicultores;
•O financiamento das aquisições se efetuaria mediante o recurso a capitais obtidos por 
empréstimos no estrangeiro;
•A amortização e os juros desses empréstimos seria efetuada mediante um novo imposto 
cobrado em ouro sobre cada saca de café exportado;
•Visando solucionar a médio e longo prazo o problema do excesso de produção, os 
governadores dos estados produtores adotariam medidas visando desencorajar a expansão 
das lavouras pelos cafeicultores.
Com isso, os preços do produto eram mantidos artificialmente altos, garantindo-se os lucros 
dos cafeicultores. Estes, ao invés de diminuírem a produção de café, continuaram produzindo-
o em larga escala, obrigando o governo a contrair mais empréstimos para continuar 
adquirindo esses excedentes. O Estado adquiriu o produto para revenda em momentos mais 
favoráveis até 1924, ano em que foi criado o Instituto do Café de São Paulo, a partir de 
quando essa intervenção passou a se dar de forma indireta.

Continue navegando