Buscar

PNI 2015

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Imunização no Brasil.
Esquema nacional de imunização
*
As vacinas são produtos farmacológicos que contém um ou mais agentes imunizantes (vacina monovalente ou combinada) em diversas formas biológicas: bactérias ou vírus vivos atenuados; vírus inativados e bactérias mortas; componentes purificados e/ou modificados dos agentes causadores das doenças contra as quais a vacina é dirigida. 
*
CONSIDERAÇÕES
Objetivo das vacina é criar um mecanismo de memória para o organismo.
É importante que o sistema imunológico do indivíduo esteja funcionando bem caso contrário as vacinas não funcionam.
A vacina deve apresentar o menor número de reações e maior potencialidade.
*
CONSIDERAÇÕES SOBRE VACINA
Após a aplicação em um indivíduo induz uma resposta imunológica protetora específica, geralmente duradoura. 
O antígeno, que é a porção de um agente biológico capaz de estimular a produção de um anticorpo específico, é normalmente composto por microorganismos – vírus ou bactérias inteiras, inativados ou atenuados, de fragmento, de engenharia ou rearranjo genético. A vacina deve ser imunogênica, desencadear uma reação imunológica e não provocar a doença. 
A resposta ótima a uma vacina depende de vários fatores, incluindo a natureza da vacina, a idade e a condição do indivíduo. 
*
TIPOS DE VACINAS
Nas vacinas vivas atenuadas: o microorganismo é atenuado através de passagens sucessivas em um meio de culturas celulares ou embrião de animais. Essa atenuação diminui o seu poder infeccioso. A resposta imunológica provocada por estas vacinas é intensa e de longa duração, normalmente uma dose costuma ser suficiente. 
As vacinas BCG, Sabin, rotavírus, febre amarela, tríplice viral (vacina sarampo, caxumba e rubéola) e varicela são exemplos de vacinas vivas atenuadas.
 
*
Nas vacinas inativadas: os MO são inativados por agentes químicos ou físicos (formoladeído). Em geral, induz uma resposta imunológica de menor intensidade, necessitando de um maior número de doses para adequada proteção da pessoa. Elas podem ser de bactérias ou de vírus inteiros, fracionadas, toxóide, polissacarídeas, conjugadas e de engenharia e rearranjo genético. 
*
CONSTITUIÇÃO
ATIVOS MODIFICADOS: VOP (sabin)
INATIVADOS: VIP (Salk), gripe, raiva.
BACTÉRIAS VIVAS: BCG oral e id.
BACTÉRIAS MORTAS: pertussis, febre tifóide.
PRODUTOS DE BACTÉRIAS: toxóides.
SUBIMUNIDADE: polissacárideos (meningite).
ENGENHARIA GENÉTICA: hepatite B
*
COMPOSIÇÃO
O produto final elaborado pode conter, além do agente imunizante, proteínas ou outros componentes originados dos meios de cultura ou da cultura de células utilizados no processo de produção da vacina, conservantes, antibióticos, líquido de suspensão e outras substâncias.
*
Líquido de suspensão: é constituído geralmente por água destilada ou solução salina fisiológica.
Conservantes e antibióticos: estão presentes em pequenas quantidades de substâncias necessárias para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias, fungos), como mercuriais (timerosal) e antibióticos (neomicinas). São mais utilizados em frascos de multidose.
*
Estabilizantes:
são substâncias que auxiliam a proteger as vacinas de condições adversas, como congelamento, calor, alterações de pH (tampões) e para obtenção de isotonicidade (NaCl). Também são usados para formar volume, quando a vacina contém quantidades mínimas de imunógenos como, por exemplo, a vacina contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib), que contém apenas 10 mcg do antígeno polirribosil-ribitol- fosfato (PRP). Os estabilizantes mais utilizados são os açúcares (sacarose e lactose), proteínas derivadas de animais (gelatina porcina ou bovina) ou de humanos (soroalbumina humana), tampões (fosfato) e sais (NaCl). 
*
Adjuvantes:
são substâncias que aumentam a resposta imune das vacinas que contém microorganismos inativados ou seus componentes (por exemplo, os toxóides tetânico e diftérico). Não são utilizados em vacinas que contém microorganismos vivos. Os sais de alumínio são os adjuvantes mais utilizados para vacinas para o uso humano e o esqualeno (emulsão óleo/água), utilizada em uma das vacinas H1N1. 
*
As vacinas de vírus possuem componente preservativo (melhora a duração), estabilizantes (mantenham por mais tempo as suas características, corante (indica o Ph da vacina). 
As vacinas de bactérias possuem adjuvante (retém a vacina no local por um tempo determinado provocando uma melhor resposta imunológica).
Liofilizada: durabilidade maior, vários anos sem perder suas características, praticidade nos aspectos de manipulação e transporte.
*
Associação de vacinas 
A administração de vários agentes imunizantes num mesmo atendimento é conduta indicada e oportuna que, além de facilitar o cumprimento do esquema vacinal, permite um menor número de visitas ao serviço de saúde, vacinar contra o maior número possível de doenças. Deve ser considerada a vacinação combinada e a simultânea. 
*
Vacinas combinadas: dois ou mais agentes são administrados numa mesma preparação.
Vacinação simultânea: duas ou mais vacinas são administradas em diferentes locais ou em diferentes vias num mesmo atendimento, por exemplo, a vacina tetravalente por via intramuscular e a vacina contra a poliomielite por via oral. A aplicação simultânea de vacinas não aumenta a frequência e a gravidade dos eventos adversos. 
*
Associação de vacinas
*
Intervalo entre as vacinas
As vacinas inativadas não interferem com a resposta imune de outra vacina inativada ou de vacina de vírus vivo atenuado. Elas podem ser administradas simultaneamente ou com qualquer intervalo. 
As vacinas de vírus atenuadas se não administradas, simultaneamente, deverão respeitar um intervalo de tempo que difere entre as diversas vacinas virais atenuadas. 
*
Contra Indicações, situações de adiamento e falsas contraindicações 
As contraindicações, precauções e as situações de adiamento identificam as situações específicas que as vacinas não deverão ser administradas. Os profissionais da saúde devem conhecer quais são as contraindicações, situações de adiamento e quais são as falsas contraindicações para evitar conceitos equivocados e a perda de oportunidade de vacinação. 
*
Contra indicação geral para todos os imunobiológicos é a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) após recebimento de qualquer dose;
Presença de imunodeficiência congênita ou adquirida;
Presença de neoplasia maligna;
Tratamento de corticóides em dose imunossupressora por mais de 1 semana;
Quimioterapia;
Radioterapia;
*
Gravidez, exceto quando a gestante estiver sob risco de exposição a algumas doenças virais imunopreviníveis (febre amarela, poliomielite);
Peso < 2000 gramas;
Doença neurológica ativa;
Diarreia ou vômito intenso;
Mulheres que desejam engravidar (SCR);
Reação anafilática após ingestão de ovo (SCR).
*
FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES
Doença aguda leve com ou sem febre;
Reação local leve ou moderada (inchaço, vermelhidão local, dor);
Febre baixa ou moderada após a dose anterior;
Uso de antibióticos;
Período de convalescença;
Prematuridade;
Exposição recente à doença infecciosa;
*
História de alergia à penicilina, alergias a outras substâncias não presentes nas vacinas.
História familiar de convulsões (DPT);
Doença neurológica estável (DPT);
Febre < 40.5ºC, irritabilidade, sonolência leve;
Aleitamento.
*
OBSERVAÇÕES:
Febre após vacinação não constitui contra-indicação, administrar antitérmico;
Criança infectada pelo HIV pode receber todas as vacinas do PNI.
SITUAÇÕES QUE INDICAM ADIAMENTO
Durante a evolução de doenças febris graves, para que seus sinais e sintomas não sejam atribuídos ou confundidos com possíveis efeitos adversos relacionados à vacinação. 
*
Até três meses, após o tratamento com imunossupressores ou com corticóides em dose alta. Esta recomendação é válida inclusive
para vacinas de componentes e de microorganismos inativados pela possível inadequação da resposta.
 Administração de imunoglobulina ou de sangue e derivados, devido à possibilidade de que os anticorpos presentes nesses produtos neutralizem o vírus vacinal. Esta recomendação é válida para as vacinas contra o sarampo, a caxumba, rubéola, varicela e febre amarela. As vacinas contra caxumba, rubéola e varicela não devem ser administradas nas duas semanas que antecedem ou até três meses após o uso de imunoglobulina ou de sangue e derivados.
*
VACINA CONTRA A TUBERCULOSE – BCG INTRADÉRMICA (BCG–id)
*
INDICAÇÃO
Principalmente para prevenir formas graves da tuberculose (meníngea e miliar), em crianças menores de 5 anos, mais freqüentemente nos < 1 ano.
Dentre as vacinas de uso rotineiro, o BCG é a mais antiga. Mais de 150 paises a utilizam em seus programas de vacinação.
As crianças portadoras do HIV, positivas assintomáticas e as crianças cujas mães são HIV – positivas recebem também a vacina BCG-id, o mais precocemente possível.
*
CONTRA INDICAÇÕES
Seguir as recomendações em relação as contra indicações gerais das vacinas e para portadores do HIV, positivos sintomáticos. 
*
COMPOSIÇÃO: a vacina BCG-ID (Bacilo de Calmette e Guerin) é preparada com bacilos vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis.
APRESENTAÇÃO: é apresentada sob a forma liofilizada em ampola multidoses, acompanhada da ampola do diluente específico para a vacina.
CONSERVAÇÃO: deve ser conservada entre + 2º C e + 8 º C, sendo inativada rapidamente quando exposta à luz solar direta, entretanto a luz artificial não causa danos. Após a reconstituição pode ser utilizada por 6 horas.
*
DOSE E VOLUME: o esquema corresponde a uma dose a partir do nascimento. Crianças sem cicatriz vacinal podem tomar até 15 anos. O volume é de 0,1 ml.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO; deverá ser administrada por via intra dérmica- ID na inserção inferior do deltóide, preferentemente no braço direito, para facilitar a identificação da cicatriz nas avaliações do programa. Na ausência da cicatriz é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose.
*
EVOLUÇÃO DA REAÇÃO VACINAL: pápula no local da aplicação no dia da vacinação, após (pode variar) surge mácula, pápula, vesícula, pústula, crosta e cicatriz, regredindo por volta da 5ª – 12ª semana podendo durar até a 24ª semana. 
A evolução normal é o enfartamento ganglionar não supurado axilar, supra ou infraclavicular.
O enfartamento aparece, geralmente, de três a seis semanas após a vacinação, podendo permanecer estacionário de um a três meses, desaparecendo espontaneamente, sem tratamento.
A úlcera, que resulta da evolução normal da lesão, não deve ser coberta.
O local deve estar sempre limpo, não sendo necessário colocar qualquer medicamento ou adotar qualquer cuidado especial, nem realizar curativo.
*
Eventos adversos
são, em geral, locais e pouco frequentes, e são, na maioria dos casos, decorrentes de falhas na administração da vacina, devidas à aplicação profunda (subcutânea), dose com maior volume ou contaminação.
Orientar a pessoa vacinada ou o seu acompanhante, sobre a evolução e os cuidados com a lesão que surge no local da administração da vacina.
*
VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE VOP
*
INDICAÇÃO
Indicada para prevenir a poliomielite. A vacina de rotina é recomendada a partir dos 6 meses de idade. 
No Brasil as campanhas visam estabelecer proteção coletiva em uma comunidade, mediante a substituição do vírus selvagem circulante pelo vírus vacinal.
*
CONTRA INDICAÇÕES
São apenas as referidas nas considerações gerais. Entretanto na rotina recomenda-se adiar a aplicação em casos de diarreias graves e / ou vômitos intensos. Nas campanhas de vacinação ou em bloqueios, nenhuma contra indicação deve ser considerada.
*
COMPOSIÇÃO: é constituída por vírus atenuados, tendo a seguinte concentração de partículas virais:
poliovírus I 1.000.000 DICT 50 ( dose infectante em cultura de tecido )
poliovírus II 100.000 DICT 50
poliovírus III 600.000 DICT 50
O cloreto de magnésio (estabilizante) e o vermelho de amarante ou roxo de fenol (corante indicador de pH) também estão presentes no produto.
APRESENTAÇÃO; a vacina é apresentada sob forma líquida, em frasco multidoses, geralmente em bisnagas.
*
CONSERVAÇÃO: deverá ser conservada entre + 2ºC e + 8ºC , e protegida da luz solar direta. O congelamento não altera a potência dos componentes. Depois de aberta deverá ser utilizada por até 5 dias úteis.
DOSE E VOLUME: corresponde de 3 doses (6 meses, 1º e 2º reforço) cada dose corresponde a 2 gotas, podendo variar conforme o laboratório.
Apenas uma Campólio 
A segunda etapa será substituída por uma Campanha de Atualização da Carteira de Vacinação.
*
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: é administrada por via oral, sobre a língua do cliente. As crianças alimentadas, mesmo que com leite materno podem ser vacinadas normalmente, não havendo necessidade de intervalo entre a aplicação da vacina e as mamadas ou refeições.
*
CUIDADOS NA APLICAÇÃO
Preparar o cliente colocando-o em posição segura e confortável, inclinar a cabeça do cliente ligeiramente para trás e fazer pressão nas bochechas.
Tomar o máximo de cuidado para não contaminar o recipiente ou conta gotas. Caso isso aconteça desprezar o frasco. Aplicar nova dose se houver regurgitação imediata da vacina ou ocorrer vômito com a mesma.
*
VACINA INJETÁVEL CONTRA POLIOMIELITE VIP
*
INDICAÇÃO
é indicada para prevenir a poliomielite, sendo recomendada a partir dos dois meses de idade. 
*
Esquema de aplicação
cada dose corresponde a 0,5 ml. O esquema básico da vacina contra a poliomielite será o sequencial, ou seja, as primeiras 2 doses serão da vacina VIP e a 3ª. e os dois reforços com a VOP. A VIP será aplicada aos 2 meses (idade mínima 6 semanas) e 4 meses de idade, e a VOP aos 6 meses de idade (3ª. dose), com intervalo de 60 dias (intervalo mínimo de 30 dias). O primeiro reforço é administrado um ano após a terceira dose. Em situações especiais, o intervalo para o reforço pode ser reduzido para até seis meses. O segundo reforço entre 4 e 6 anos de idade.
*
Contraindicação: A vacina VIP é contraindicada para as crianças com história de reação anafilática em dose anterior ou a qualquer dos componentes da vacina. 
Composição: é uma vacina inativada, constituída por três tipos de poliovírus inativados. A VIP tem a seguinte concentração de partículas virais:
• poliovírus inativado do tipo I - 40 unidades de antígeno UD*;
• poliovírus inativado do tipo II - 8 unidades de antígeno UD*;
• poliovírus inativado do tipo III – 32 unidades de antígeno UD*.
*UD: Unidade de antígeno-D
Outras substâncias também estão presentes na vacina, como traços indetectáveis de neomicina, estreptomicina e polimixina B, que foram utilizados durante a produção. Os três tipos de poliovírus são cultivados em células Vero.
*
Apresentação: a vacina VIP é apresentada sob a forma líquida, em frasco de 10 doses. Cada dose é de 0,5 ml. 
Conservação: a vacina contra a poliomielite, na instância local, é conservada entre +2ºC e +8ºC. Não deve ser congelada.
Via de administração: a vacina VIP é administrada pela via IM. 
*
VACINA CONTRA ROTAVÍRUS
*
INDICAÇÃO: indicada para crianças menores de 1 ano para prevenção de diarréias graves e desidratação por rotavírus em crianças.
. Além das medidas tradicionais de higiene e saneamento.
*
CONTRA-INDICAÇÃO
Além das preconizadas, história de doença gastrointestinal crônica (com diagnóstico definido). Mal formação congênita do trato digestivo (atresia de esôfago), história prévia de intussuscepção (obstrução intestinal).
Não está contra-indicada a vacinação de lactentes que convivem com pessoas imunodeprimidas e gestantes.
*
COMPOSIÇÃO: vacina oral, monovalente, cepa RIX4414 (GlaxoSmithKline Biologicals)
APRESENTAÇÃO: Suspensão oral
com uma dose, em embalagem seringada. 
Cada dose corresponde a 1,5 ml e contém Rotavírus Humano vivo atenuado, cepa RIX 4414, na concentração mínima de 106,0 CCID50.
CONSERVAÇÃO: entre 2º e 8ºC, não pode ser congelada.
*
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: exclusivamente oral, com a criança sentada em posição reclinada.
DOSE E VOLUME: 2 doses, aos 2 e 4 meses com intervalo mínimo 30 dias.
PRIMEIRA DOSE
2 meses, mas no máximo até 3 meses e 15 dias de vida (idade mínima: 1 mês e 15 dias)
SEGUNDA DOSE
	 - 4 meses, mas no máximo até 7 meses e 29 dias de vida (idade mínima: 3 meses e 15 dias)
*
OBSERVAÇÕES
A vacina não deverá ser aplicada fora dos prazos, se ocorre esta situação notificar imediatamente a V.E. se não ocorrer administração simultânea com a vacina Sabin, respeitar o intervalo de 15 dias entre as doses.
Pode ocorrer reação alérgica sistêmica precoce (até 2 horas após administração); febre > 39,5ºC (primeiros 14 dias); internação por doença gastrointestinal (primeiros 21 dias).
*
Precauções na administração da vacina:
- Não repetir a dose se a criança vomitar ou regurgitar,
- Nenhuma dose aplicada fora dos prazos recomendados poderá ser repetida. 
*
VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B
*
INDICAÇÃO
É indicada a partir do nascimento se possível nas primeiras 12 horas após o parto. Devem ser vacinados todas as pessoas de 0 – 29 anos que trabalham em área de risco, bem como outros grupos de risco (renais crônicos, transfundidos, hemofílicos, talassêmicos, portadores de anemia falciforme e outros). Recomenda-se também a vacinação para presidiários, residentes em hospitais psquiátricos, profissionais da saúde, dentistas, pessoal de enfermagem, laboratório. 
*
A gravidez não é contra indicação à vacinação de hepatite B, uma vez que o antígeno vacinal não tem poder infectante. Entretanto a vacinação da gestante só é indicada quando houver risco de infecção.Em pessoas com doença febril ou infecção aguda em atividade a vacinação deve ser adiada.
*
CONTRA-INDICAÇÃO: é a ocorrência de reação anafilática após a dose anterior.
COMPOSIÇÃO: vacina subunitária contendo antígeno de superfície do vírus da hepatite B (AgsHB ) purificado, obtido por engenharia genética, contendo hidróxido de alumínio como adjuvante.
APRESENTAÇÃO: a vacina é apresentada sob a forma líquida em frasco multidose.
CONSERVAÇÃO: deve ser conservada entre +2ºC e + 8º C e protegida da luz solar direta, não pode ser congelada, pois ocorre a perda da potência.
*
DOSE E VOLUME: o esquema de administração depende de situações individuais específicas. Utiliza-se de maneira geral o seguinte esquema: 3 doses com intervalo de 1 mês entre a 1ª e a 2ª, a 3ª dose será aplicada 6 meses após a 1ª dose. 
O volume a ser administrado é de 0,5 ml em lactentes e crianças < de 20 anos, adultos a dose é de 1,0 ml. Nos grupos de risco devido a menor produção de anticorpos é 2 ml para adulto e 1 ml para crianças. 
O RN cuja mãe tem sorologia positiva para HbsAg, deve receber a 2ª dose da vacina após 30 dias da 1ª dose. Administrar, simultaneamente, a imunoglobulina humana específica anti-hepatite B (0,5ml). 
Para os recém-nascidos com baixo peso (menor de 2 kg) ou prematuros (menor de 33 semanas de idade gestacional) devem receber uma dose suplementar (esquema 0, 1, 2, e 6 meses).
*
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: deve ser administrada por via intramuscular, no músculo deltóide (adultos) e em crianças na face lateral da coxa, e acima de 2 anos tb no deltóide evitar a região glútea pois muitas vezes a vacina não é inoculada no interior do músculo e sim no tecido adiposo diminuindo assim a resposta à vacina. Em pacientes com graves tendências hemorrágicas a vacina pode ser administrada por via subcutânea, caso se utilize a via intramuscular deve-se fazer uma compressão local com gelo logo a seguir.
*
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, Haemophilus Influenza B (conjugada) e hepatite B (Pentavalente) e a vacina DTP
*
Indicação: proteção contra difteria, tétano, coqueluche, doença invasiva causada pelo Hib e hepatite B.
Esquema de aplicação: corresponde a três doses no primeiro ano de vida, com intervalo de 60 dias (intervalo mínimo de 30 dias). Não há intervalo máximo entre as doses, mas a vacinação básica deve ser completada o mais rapidamente possível, preferencialmente, antes da criança completar 12 meses. A vacina Pentavalente poderá ser aplicada para as crianças menores de 5 anos de idade.
*
Reforços: é administrada a vacina DTP. O primeiro reforço é administrado 6 a 12 meses depois da terceira dose, de preferência aos 15 meses de idade, simultaneamente, com a vacina tríplice viral (contra o sarampo, a rubéola e a caxumba) e com a vacina contra a poliomielite. O segundo reforço é aplicado uma dose entre quatro e seis anos de idade.
Caso a criança esteja com quatro anos ou mais e não tenha recebido o primeiro reforço, não é necessário administrar dois reforços, mas apenas um na ocasião do atendimento, seguindo-se o esquema de uma dose de dose de dupla tipo adulto (dT) a cada dez anos.
Quando a criança estiver com o esquema vacinal incompleto, faltando uma ou duas doses, dar continuidade ao mesmo, considerando as doses administradas anteriormente. A vacina pode ser aplicada a partir de dois meses (idade mínima é de seis semanas). A vacina DTP pode ser aplicada até seis anos, 11 meses e 29 dias.
*
Composição: é uma vacina combinada, inativada, pentavalente com os seguintes componentes: a vacina DTP é uma associação dos toxóides diftérico e tetânico com a Bordetella pertussis inativada, tendo o hidróxido ou o fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo na forma líquida. A vacina Hib: vacina constituída do polissacáride purificado poliribosil-ribitol fosfato (PRP) conjugado ao toxóide tetânico sob a forma liofilizada. A vacina hepatite B é constituída de antígeno de superfície da hepatite B, purificado.
Apresentação: a vacina Pentavalente é apresentada sob a forma líquida.
*
Conservação: a vacina é conservada numa temperatura entre +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada. O congelamento provoca a desnaturação protéica e a desagregação do adjuvante (com formação de grumos), com consequente perda de potência e aumento dos eventos adversos locais (dor, rubor e calor).
Via de administração: a vacina Pentavalente deve ser administrada por via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa nas crianças menores de dois anos; em crianças acima de dois anos pode ser usada a região deltóide.
*
Contraindicação:
A vacina Pentavalente está contraindicada nas situações de contraindicações gerais.
No que se refere às contra indicações específicas, a vacina Pentavalente não deve ser administrada em crianças com quadro neurológico em atividade e naquelas que tenham apresentado, após dose anterior, qualquer das seguintes manifestações:
- convulsões até 72 horas após a administração da vacina;
- colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração da vacina;
- encefalopatia, nos primeiros sete dias após a administração da vacina;
- reação anafilática em dose anterior.
*
Quando a vacina Pentavalente é contraindicada, devido à ocorrência de convulsões ou EHH, substituir pela vacina tríplice bacteriana acelular (DTP acelular). Nos casos de encefalopatia, está contraindicada qualquer dose subsequente, seja com a tríplice bacteriana ou acelular. Nesse caso, aplicar a vacina dupla tipo infantil.
Nos casos de reação anafilática, é contra indicada a utilização de todos os componentes das vacinas associadas ao evento. Nas situações de anafilaxia, após a aplicação da vacina DTP, sob a forma de vacina Pentavalente ou isolada, também se contraindica a vacina DTPa.
*
Eventos adversos:
Os eventos adversos à administração da vacina DTP apresentam-se, em geral, sob a forma de dor local com vermelhidão, edema e enduração, febrícula
e sensação de mal-estar com intensidade variável e duração passageira.
Na ocorrência de febre maior ou igual a 39,5º ou choro intenso e incontrolável, após a administração de dose anterior, é recomendado o uso de antitérmico profilático. Nas crianças, com história pessoal e familiar de convulsão, também está indicada a administração de antitérmico profilático.
As manifestações sistêmicas graves são raras, podendo apresentar-se como: convulsão (até 72 horas), episódio hipotônico hiporresponsivo – EHH (até 48 horas) e encefalopatia (dentro de sete dias), após o recebimento de qualquer uma das doses da DTP, devido ao componente pertussis.
Também pode ocorrer reação imediata de natureza anafilática em razão de qualquer dos componentes da vacina DTP.
*
VACINA CONTRA O TÉTANO E A DIFTERIA
 dupla (dT e DT)
*
INDICAÇÃO
Indicação: existem dois tipos de vacinas contra a difteria e o tétano: a dupla tipo infantil (DT) e a dupla tipo adulto (dT).
A vacina dupla tipo infantil (DT) é indicada para crianças até os seis anos e onze meses, que tenham contraindicação médica formal de receber o componente pertussis da vacina tríplice.
A vacina dupla tipo adulto (dT) é indicada a partir dos sete anos de idade, para prevenção do tétano acidental e da difteria, e também indicada para a vacinação de gestantes para a prevenção do tétano neonatal. A vacina dupla tipo adulto é administrada nas pessoas que não tenham recebido as vacinas DTP ou DT, ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas, ou por ocasião dos reforços do esquema básico.
*
COMPOSIÇÃO: são associações dos toxóides diftérico e tetânico.
APRESENTAÇÃO: são apresentadas sob a forma líquida e em frasco de dose única ou multidoses.
CONSERVAÇÃO: devem ser conservadas entre +2ºC e + 8ºC e devem ser protegidas da luz solar direta. Não podem ser congeladas, pois perdem a potência. Depois de aberto o frasco utilizá-lo por uma semana.
*
DOSE E VOLUME: a vacinação básica da dT e DT é a mesma da DTP. Ao indicar a dT considerar as doses da vacina DTP ou DT recebidas anteriormente. O reforço da dT é de 10 – 10 anos.
Atualmente o volume corresponde a 0,5 ml podendo variar conforme o laboratório.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: deltóide (adulto), glúteo ou vasto lateral (crianças)
*
ESQUEMA ADULTO E GESTANTE
ADULTO: 3 doses, sendo a 1ª no 0 - zero dia, a 2ª dose após 2 meses e a 3ª dose após 6 meses da 2ª dose e reforço a cada 10 anos. Se acidente grave adiantar o reforço se após 5 anos da última dose e antes de 10 anos.
GESTANTE: esquema igual ao adulto, com a seguinte recomendação: se esquema completo (3 doses) e gravidez ocorrer antes de 10 anos do reforço e após 5 anos da última dose, fazer 1 reforço.
*
VACINA CONTRA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA (tríplice viral)
*
INDICAÇÃO
Está indicada para todas as crianças acima de 12 meses e para as mulheres em idade fértil ainda não vacinadas ou que não tenham sorologia confirmada de doença pregressa também devem ser imunizadas.
Há indicação para profissionais da saúde.
*
CONTRA-INDICAÇÃO
Pessoas que estão fazendo uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma no momento da vacinação ou que fizeram uso nos últimos 3 meses ou ainda que vão fazer uso destes produtos nos próximos 15 dias a partir do recebimento da vacina, há contra-indicação temporária. Também para pessoas com história de reação anafilática após ingestão de ovo.
*
COMPOSIÇÃO; vacina de vírus vivo atenuados contra o sarampo, caxumba e rubéola.
APRESENTAÇÃO ; é apresentada sob a forma liofilizada com diluente.
CONSERVAÇÃO; deve ser conservada em +2ºC e + 8ºC, e após diluição deverá ser utilizada dentro de 8 horas.
*
DOSE E VOLUME: o esquema básico corresponde a uma dose a partir dos 12 meses e uma 2ª dose juntamente com o 2º reforço da Sabin e DPT, entre 5 – 6 anos. Volume de 0,5 ml.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: deverá ser dado por via subcutânea, na região glútea e nos maiores de 2 anos, poderá ser feita no deltóide. 
*
Vacina meningocócica C (conjugada)
*
Indicação: a vacina meningocócica C conjugada está indicada para prevenção de doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C.
Esquema de aplicação: duas doses com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), aos 3 e 5 meses de idade, reforço aos 12 meses. 
- Crianças entre 2 meses e 11 meses e 29 dias deverão receber 2 doses da vacina e uma dose de reforço, no calendário aos 12 meses.
Crianças com 12 meses até 1 ano, 11 meses e 29 dias: dose única. 
A vacina pode ser aplicada a partir de dois meses (idade mínima de seis semanas). Nesse momento, no calendário básico, de acordo com as recomendações do PNI, a vacina meningocócica C conjugada é aplicada para todas as crianças menores de 2 anos de idade.
No Estado de São Paulo, as crianças com Síndrome de Down, são vacinadas até 4 anos, 11 meses e 29 dias.
 
*
Composição: é uma vacina conjugada, inativada, cada 0,5 ml de dose por via intramuscular é formulada para conter 10 µg de oligossacarídeo meningocócico do grupo C conjugado à aproximadamente 12,5 a 25 µg de proteína CRM197, hidróxido de alumínio (0,3 a 0,4 mg) e excipientes. Não contém conservantes.
Apresentação: embalagem unidose contendo um frasco ampola com uma dose da vacina liofilizada, acompanhada de um frasco ampola com 0,8 ml de diluente.
*
Conservação: a vacina contra Meningite Meningocócica conjugada C é conservada entre +2ºC e +8ºC. Não deve ser congelada.
 
Via de administração: a vacina contra Meningite Meningocócica conjugada C deve ser aplicada por via intramuscular, preferencialmente, na área anterolateral da coxa direita, nas crianças menores de 24 meses. 
 
*
Eventos adversos:
É uma vacina bem tolerada e pouco reatogênica. Menos de 1% das crianças vacinadas poderão apresentar manifestações locais como dor, edema e vermelhidão. Manifestações sistêmicas como febre, choro e irritabilidade, poderão ocorrer cerca de 48 -72 horas após a aplicação da vacina.
*
Vacina Pneumocócica 10-valente (conjugada)
*
Indicação: É indicada para a proteção contra doenças invasivas causadas por Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14,18C,19F e 23F.
Esquema de aplicação: consiste na aplicação de três doses com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), aos 2, 4 e 6 meses. Uma dose de reforço no segundo ano de vida, aos 15 meses de vida. 
- Crianças entre 2 meses a 6 meses de idade: 3 doses com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias). Uma dose de reforço no segundo ano de vida.
- Crianças entre 7 meses a 11 meses de idade: 2 doses com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias). Uma dose de reforço no segundo ano de vida
- Crianças de 12 meses a 1 ano, 11 meses e 29 dias: dose única.
*
Contraindicação: a vacina pneumocócica 10-valente não deve ser administrada a indivíduos com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina e com reação anafilática em dose anterior. Recomenda-se adiar a vacinação durante a evolução de doenças agudas febris graves.
Composição: a vacina Pneumocócica 10-valente é constituída por dez sorotipos de penumococos (1, 4, 5,6B, 7F, 9v,1418C,19F e 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usado por dois sorotipos. Excipientes: cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água de injeção (q.s.p. 0,5 ml). Não contém conservante
*
Apresentação: frasco ampola de vidro, apresentado em unidose, com 0,5 ml.
Conservação: a vacina Pneumocócica 10-valente deve ser conservada em temperatura de +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.
Via de administração: a vacina deve ser administrada por via intramuscular na área antero - lateral da coxa esquerda nos menores de 24 meses de idade.
Eventos adversos: 
- Eventos locais: dor, edema e eritema 
- Eventos sistêmicos: febre e raramente convulsão.
*
VACINA CONTRA FEBRE AMARELA
*
INDICAÇÃO
Indicada para
proteger o indivíduo e estabelecer uma imunidade coletiva, com a finalidade de prevenir possíveis epidemias e imunizar em uma área determinado número de pessoas, suficiente para constituir uma barreira de imunidade que se oponha à propagação geográfica da doença.
No Brasil, é prioritário a vacinação em áreas endêmicas e regiões limítrofes dessas áreas, abrangendo a população rural e urbana.
*
É indicada a partir dos 6 meses de idade, mas no calendário está indicada a partir dos 9 meses de idade. Seu uso em menores de 6 meses deve ser considerado apenas em situação de epidemia. O início da proteção ocorre entre o 8º e 10º dia após a aplicação.
*
CONTRA-INDICAÇÃO: seguir as normas do sarampo caxumba e rubéola.
COMPOSIÇÃO: é preparada com vírus vivo da febre amarela, cepa 17D de virulência atenuada.
APRESENTAÇÃO; é apresentada sob a forma liofilizada, em frasco multidose.
CONSERVAÇÃO; deve ser conservada em +2ºC E +8ºC e deve ser protegido da luz solar direta. O diluente deve estar na mesma temperatura da vacina, colocá-lo no refrigerador pelo menos 6 horas antes da reconstituição. Reconstituir a vacina de acordo com a enfrascagem.
*
DOSE E VOLUME: dose única e o volume é de 0,5 ml. Dose de reforço a cada 10 anos.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: é administrada por via subcutânea, de preferência na face externa do deltóide ou face antêro lateral externa e glúteo.
OBSERVAÇÕES: as reações mais comuns são dor no local da administração, febre e cefaléia.
*
Vacina contra Influenza (fracionada, inativada)
*
Indicação: prevenção das complicações causadas pelo vírus influenza, como a pneumonia e a internação hospitalar. 
- Maiores de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos de idade e gestante;
- Imunodeprimidos (HIV/AIDS; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; imunodeficiências congênitas; neoplasias ou imunossupressão terapêutica);
- Doenças crônicas (cardiopatias; pneumopatias; diabetes mellitus; asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas; nefropatia crônica / síndrome nefrótica; asma; hepatopatias; doenças neurológicas crônicas incapacitantes)
- Doadores de órgãos sólidos e de medula óssea, devidamente cadastrados;
- Comunicantes domiciliares de imunodeprimidos;
- Profissionais de saúde;
- Fibrose cística;
- Trissomias;
- Implante de cóclea;
- Usuários crônicos de ácido acetilsalicílico;
- Cuidadores informais
*
Esquema de aplicação:
- 6 - 35 meses - 2 doses (0,25mL) no 1º ano de aplicação com 4-6 semanas de intervalo. Nos anos seguintes, dose única (0,25mL). 
- 3 - 8 anos - 2 doses (0,5 ml) no 1º ano de aplicação com 4-6 semanas de intervalo nos anos seguintes, dose única (0,5mL). 
- 9 anos e mais: dose única (0,5 ml)
Reforço: anualmente. 
*
Contraindicação:
- História de anafilaxia à proteína do ovo.
- Reação anafilática em dose anterior.
- Reação de anafilaxia a qualquer componente da vacina.
*
Composição: vacina inativada, com vírus da influenza fracionados ou de subunidades.
Apresentação: frascos de 10 doses, uma vez aberto deve ser utilizado no período de 7 dias. Observar as orientações do laboratório produtor.
Conservação: a vacina influenza deve ser conservada em temperatura de +2ºC e +8ºC. Não pode ser congelada.
Via de aplicação: Intramuscular
Eventos adversos:
- Eventos locais: eritema, dor e enduração 
- Eventos sistêmicos: febre, mal estar e mialgia
- Para as pessoas que tiveram Síndrome de Guillain Barré, a sua indicação é a critério do médico.
*
VACINA CONTRA A RAIVA
*
INDICAÇÃO: preparada em cultura de células VERO é indicada para a imunização preventiva ou pós exposição ao vírus da raiva.
CONTRA – INDICAÇÃO: não tem contra-indicação.
COMPOSIÇÃO: é composta pelo vírus rábico inativado.
APRESENTAÇÃO: apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco contendo 1 dose.
CONSERVAÇÃO: deve ser conservada entre +2º C e + 8ºC e protegida da luz solar direta. Não pode ser congelada pois perde a potência.
*
ADMINISTRAÇÃO: exclusivamente por via intra muscular, no deltóide em adultos e crianças > de 2 anos, nas < de 2 anos vasto lateral da coxa.
DOSE E VOLUME: 
profilaxia pré-exposição: 3 doses de 0,5 ml ( 0,3 ,7 dias )
profilaxia pós-exposição: 5 doses de 0,5 ml ( 0,3,7,14 e 28 dias ).
*
OBSERVAÇÕES: Podem ocorrer reações locais benignas, como eritema e enduração no local da administração. Reações febris são bastante raras.
*
VACINAÇÃO ESPECIAIS
*
Vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche (DPT acelular);
Vacina de vírus inativados contra hepatite A;
Vacina contra varicela;
Vacina contra febre tifóide;
*
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
É a sequência cronológica de vacinas que são administradas, sistematicamente, em um país ou área geográfica e cuja finalidade é obter uma imunização adequada da população contra as doenças para as quais existe uma vacina eficaz.
 Deve reunir as seguintes características:
Ser composto de vacinas eficazes, ou seja, deve proteger contra as doenças infecciosas que abrange.
 Ser simples, ou seja, simplifique ao máximo os esquemas vacinais e as visitas necessárias. 
 Aceito amplamente pelos médicos e a sociedade.
 Adaptado às necessidades da população, às suas características epidemiológicas, demográficas e socioeconômicas.
Atualizado, permanentemente, com base no desenvolvimento de novas vacinas, surgimento de novas patologias, ressurgimento ou desaparecimento de outras já existentes.
Existem calendários específicos para cada faixa etária, para situações especiais e ocupacionais. 
*
Calendário da Criança até 6 anos de idade 
a partir de 1º de março de 2015
*
(1) Caso a vacina BCG não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde, juntamente com a Hepatite B
(2) A vacina contra hepatite B deve ser administrada, preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. Caso não tenha sido administrada na maternidade, aplicar na primeira visita ao serviço de saúde, juntamente com a BCG. O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra a hepatite B é de 30 dias.
(3). Idade máxima para a primeira dose é de 3 meses e sete dias.
(4). Idade máxima para a segunda dose é de 5 meses e quinze dias.
(5). Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica. Reforço a cada dez anos.
*
Calendário de Vacinação para crianças (maiores de sete anos) e adolescentes (1)
*
(1) Adolescência – período entre 10 e 19 anos de idade (OMS, SBP). Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado. Ressalte-se que a adolescência é o período apropriado para a verificação e complementação de esquemas vacinais iniciados na infância.
(2) As vacinas BCG e a oral contra a poliomielite são indicadas, prioritariamente, para pessoas com até 15 anos de idade.
(3) Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica.
(4) O intervalo mínimo entre a segunda e a terceira dose é de dois meses desde que o intervalo de tempo decorrido entre a primeira e terceira dose seja, no mínimo, de quatro meses.
(5) Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano, após alguns tipos de ferimento, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos.
*
Calendário de Vacinação para Adultos entre 20 e 59 anos (1) - 2011
*
Calendário de Vacinação para Adultos com 60 anos ou mais de idade (1) –2014
*
(1) Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado.
(2) Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica e avaliação do benefício da vacina.
(3) Disponível na rede pública durante períodos de campanha.
(4) Na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimento, deve-se
reduzir esse intervalo para cinco anos.
Nota: Vacina pneumocócica 23-valente – é indicada, durante as campanhas nacionais de vacinação do Idoso, para indivíduos que vivem em instituições fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso.
*
Calendário de Vacinação para Gestantes e Puérparas (1) - 2014
*
(1) Caso a gestante apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado.
(2) Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimento, o intervalo para reforço, previsto a cada dez anos, deve-se reduzir para cinco anos.
(3) O intervalo mínimo entre a segunda e a terceira dose é de dois meses, desde que o intervalo de tempo decorrido entre a primeira e terceira dose seja, no mínimo, de quatro meses.
(4) Disponível na rede pública nos meses de outono/inverno.
(5) Caso a vacina não tenha sido aplicada na puérpera na maternidade, administrá-la na primeira visita ao serviço de saúde.
*
(1) Caso a pessoa apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, é suficiente completar o esquema já iniciado.
(2) Indicada para as pessoas nascidas a partir de 1960 e mulheres no puerpério. Caso a vacina não tenha sido aplicada na puérpera na maternidade, administrá-la na primeira visita ao serviço de saúde.
(3) Para pessoas que residem ou viajam para regiões onde houver indicação, de acordo com a situação epidemiológica.
(4) Disponível na rede pública para pessoas até 24 anos de idade, a partir de 2011.
(5) Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimento, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos.
 
*
*
REGISTRO DE DOSES
*
Boletim mensal de doses aplicadas de vacina
Descrição do procedimento:
A partir do Boletim Diário de Registro de Doses de Vacinas, somar as doses aplicadas no mês por faixa etária de cada vacina e preencher o “Boletim Mensal de Doses Aplicadas de Vacina”;
Enviar a VE correspondente via fax ou malote, todo dia 20 de cada mês impreterivelmente, contendo assinatura do funcionário da sala e do enfermeiro responsável;
Observações:
Utilizar esta soma para realizar o cálculo da cobertura vacinal.
*
Anotação diária importância do registro correto
ERRADO
3
2
*
ORGANIZAÇÃO DO ARQUIVO DE VACINA
Objetivo: manter a guarda dos impressos de registro de vacinação, possibilitando o controle do comparecimento da clientela à vacinação, a convocação dos faltosos e a avaliação das atividades desenvolvidas.
Descrição do procedimento:
Os cartões espelhos de vacina devem ser arquivados em “gavetas”, separando-os por faixa etária da seguinte maneira: (a) menores de 1 ano, (b) 1 a 4 anos, (c) 5 a 6 anos, (d) adultos, (e) idosos, (f) anti-rábica;
Os cartões são arquivados no local correspondente à data agendada, segundo o mês do retorno, permitindo a identificação dos faltosos mês a mês e a realização de visita domiciliar ou envio de carta ou aerograma;
No fundo do arquivo, após o último mês, deve haver um espaço destinado aos faltosos convocados, com seus cartões organizados por ordem alfabética.
*
*
Além do arquivo dos cartões com agendamento, existe o arquivo permanente de vacinação, utilizado para as seguintes ocasiões:
Esquemas de vacinação já completos;
Clientela que iniciou o esquema e não o completou por motivo de mudança para outro município ou estado, por óbito ou por ter completado o esquema em outro serviço;
Fornecimento de dados e informações à clientela que perdeu ou extraviou o Cartão da Criança.
*
Varíola

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais