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Física - Experimentos de Baixo Custo

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EXPERIMENTOS 
DE FÍSICA 
UTILIZANDO 
MATERIAIS DE 
BAIXO CUSTO E 
FÁCIL ACESSO.
AUTORES: ALEXANDRE G. PINHEIRO, FCO ADALCÉLIO B. PIMENTA, MARCELA DA 
SILVA FELÍCIO, ANTONIO MICHAEL DE O. DA SILVA, FRANCIMAGNO DE FREITAS NU-
NES, MARIA LUANA S. ALMEIDA ALESSANDRA ALEXANDRINO AQUINO, JOSÉ ALDI 
DE LIMA FILHO, RAIMUNDO IVAN DE OLIVEIRA JUNIOR, FRANCISCO GILVANE SAM-
PAIO DE OLIVEIRA, FCO. VLADIMIR VITORIANO DA SILVA,FCO. EDSON RODRIGUES 
DA SILVA, ANTÔNIA MARIA JOSÉ PINHEIRO, CARLOS ALEFF DE CASTRO LUCE-
NA,FCO EVANDRO DOS SANTOS, FCO KLEVINHO F DOS SANTOS, RAÍ FIGUEREDO 
JUCÁ, FRANCISCO EDUARDO DA SILVA DO CARMO, ERANDI DE LIMA CRUZ.
PIBID FÍSICA FECLESC UECE CAPES PROGRAD
Capítulo 1
Prefácio
Este livro tem o objetivo de apresentar para as escolas, do Ceará e do Brasil, experimentos de física de baixo custo. Se 
utilizando de pouca habilidade e de nenhum risco a saúde na confecção dos mesmos, pois não serão utilizados, ácidos 
fortes, materiais tóxicos, lâminas cortantes, etc... Isto no produto final. E para a confecção, em alguns casos, usaremos 
tesouras, alicates, agulhas, etc... Ou seja itens já usados do nosso cotidiano.
Este trabalho é resultado do trabalho dos bolsistas autores supracitados, decorrente de bolsa do PIBID de Física da 
FECLESC da Universidade Estadual do Ceará. São bolsistas que além de terem contato com estudantes de escolas 
carentes de ensino médio e fundamental. Também sentiram “na pele” a falta de materiais e aulas de laboratório de 
física, em nosso Estado do Ceará. 
Esta realidade vem mudando de forma gradativa, pois o governo, independente de seus gestores, tem propiciado 
licitações e aquisições de materiais profissionais, para estas aulas. Claro que nada é perfeito. E o bom professor 
sempre deve estimular o aluno a criar experimentos baseados nos existentes, como forma de aprimorar sua formação. 
Pois no aprender, criar é melhor que comprar.
Esperamos que este mini-manual possa ajudar as escolas, carentes e/ou abastadas de recursos, pois a intenção é 
estimular a criatividade e complementar as aulas vistas em sala. Cada bolsista participa com pelo menos um capítulo, 
em que monta e testa, antes de publicar seu experimento. Este livro irá aumentar e contará com mais autores.
Desta forma contribui-se pela melhor educação de nosso país. Deus seja louvado !
Os Autores.
INTRODUÇÃO: 
Com tal montagem você conseguirá facilmente um jato de água de até 35 cm de 
altura, de modo continuo, por mais de 20 minutos, usando apenas como energia 
inicial, o trabalho de colocar uma garrafa cheia de água numa plataforma elevada. 
A fonte de Heron (e suas variantes) é o que apresentaremos nesse trabalho.
DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO:
Essa é uma fonte que parece desafiar a lei da conservação da energia. 

Consta de um recipiente aberto (A) e dois fechados (B e C) ligados por três tubos 
1, 2 e 3, como mostra a figura. A água cai de A para C pelo tubo 1 e empurra o ar 
pelo tubo 2 para o recipiente B. A água em B, pressionada pelo ar que vem de C, 
sobe pelo tubo 3 e jorra com um jato pela ponta do tubo. Quando o recipiente B 
se esvazia, a fonte pára de funcionar.
ANÁLISE:
A explicação para o funcionamento dessa fonte fica clara quando observada ao 
vivo. Os aumentos de pressão causados pela água que cai no recipiente C e pelo 
ar que sobe pelo tubo 2, empurram a água pelo tubo 3, fazendo-a jorrar pela 
ponta fina desse tubo..
Seção 1
AUTOR: CARLOS ALEFF DE CASTRO LUCENA
Material:
1. Dois frascos de 1 ou 2 litros uma bacia media. 
Garrafas plásticas de refrigerante podem servir, 
embora tenham uma boca estreita.

Rolhas de borracha, cortiça ou qualquer material 
adequado com dois furos estreitos,
2. Tubos plásticos rígidos. Um suporte como mostra 
a figura.
FONTE DE HERON
2
Montagem 
Use a imagem mostrada no inicio como base, Primeiro monte o 
suporte, depois faça os furos nas rolhas que ficaram nas garrafas 
e no fundo da bacia, coloque as rolhas e os tubos de modo que 
fiquem bem colados e não fuja o ar, não use tubos muito 
grossos. Obs: (No frasco que ficará entre a bacia e o outro frasco 
não pode usar cola ou outro material para vedar a rolha, pois ele 
será aberto quando se precisar fazer o experimento outras 
vezes). Quando a montagem estiver completa encha o frasco que 
está logo à baixo da bacia e o feixe bem, o resto do 
funcionamento da fonte será feito por conta da pressão entre os 
recipientes, se não houve nenhum vazamento a fonte pode 
funcionar por ate 20 minutos com um jato que pode chegar a 35 
cm de altura. Veja como a sua fonte deve ficar montada:
3
INTRODUÇÃO: 
Conhecida como princípio da inércia,a Primeira lei de Newton afirma que a força 
resultante (o vetor soma de todas as forças que agem em um objeto) é nula, logo 
a velocidade do objeto é constante. Consequentemente:Um objeto que está em 
repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante atue sobre ele. 
Um objeto que está em movimento não mudará a sua velocidade a não ser que 
uma força resultante atue sobre ele. 
OBJETIVO: 
O experimento teve como objetivo mostrar, através da prática, como funciona e 
como é aplicada a primeira lei de Newton, lei da Inércia, com um experimento de 
improviso. 
DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO:
A montagem e a execução do experimento são bastante simples: coloque uma 
capa de papelão para CD na boca do copo. Sobre essa capa coloque uma 
moeda, bem no meio da boca do copo. Dê uma pancada, lançando um dedo, no 
cartão, na direção horizontal. Observe que o cartão sai, massa moeda cai dentro 
do copo. Porque a moeda cai no copo? 
Seção 2
AUTOR: ERANDI DE LIMA CRUZ
Material:
1. Um copo de vidro; 
2. Uma moeda; 
3. Uma capa de papelão para CD. 
A MOEDA QUE CAI NO COPO
4
CONCLUSÕES: 
De acordo com o princípio da lei da inércia, um corpo tende a se 
manter em seu estado de equilíbrio. Assim, quando bate no 
cartão bruscamente a velocidade do mesmo aumenta 
consideravelmente, mas a moeda tende a se manter em seu 
estado de equilíbrio, ou seja, em repouso. Com isso caindo 
dentro do copo. 
5
INTRODUÇÃO: 
O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo 
sistema sempre conserva constante a sua quantidade de movimento linear", esta 
podendo ser inicialmente nula ou não. Neste experimento, o sistema considerado 
é todo o conjunto da base que sustenta o "canhão" mais os lápis de rolagem, 
para o qual a quantidade de movimento linear inicial é nula. 
OBJETIVO: 
O experimento consiste em construir um sistema muito similar a um canhão real. 
Uma borrachinha de dinheiro é disposta sobre a base de madeira como se fosse 
uma atiradeira que está prestes a impulsionar o projétil (veja a figura abaixo). A 
linha de costura e o palito de fósforo servem para disparar o "tiro" com a menor 
interferência possível. Depois de armado o sistema, dispara-se o "tiro" 
simplesmente queimando a linha que mantém a borrachinha esticada. O que se 
observa é que enquanto o projétil é lançado num sentido, o resto do sistema se 
move em outro sentido, ou seja, recua. 
Seção 3
AUTOR: ERANDI DE LIMA CRUZ
Material:
1. Uma borrachinha de dinheiro;
2. Linha de costura;
3. Base de madeira e vários lápis redondos; 
4. Fósforos. 
CANHÃO DE BORRACHINHA 
6
MONTAGEM: 
!Prepare a madeira, de forma que ela fique a mais lisa possível, 
retirando todas as farpas e possíveis defeitos. 
!Numa das bordas de menor largura fixe dois parafusos nos 
cantos da placa, e no centro da borda oposta, o outro parafuso. 
!Passe cada uma das pontas da borrachinha pelos parafusos 
da extremidade que contém dois parafusos. 
!Amarre no centro do elástico um pedaço de linha. 
!Puxando a borrachinha pela linha, estique-ana direção do 
parafuso que está no centro da outra extremidade, e enrole a 
linha nele, para que fique preso e esticado. Não encoste a 
borrachinha no parafuso deixe uma folga de mais ou menos um 
centímetro. 
!Coloque algo que sirva de projétil dentro do vértice em V 
formado pela borrachinha esticada. 
!Coloque os lápis sobre a mesa, um paralelo ao outro formando 
uma espécie 
de caminho por onde o canhão deverá se deslocar após o tiro. 
!Coloque o conjunto já montado sobre a esteira de lápis, e com 
o fósforo queime a linha, sem que o palito ou você encoste no 
experimento. 
OBSERVAÇÕES:
O peso do canhão é importante para se observar um bom recuo. 
Portanto, escolha bem a madeira que vai servir de base para o 
canhão. 
CONCLUSÃO: 
A ideia é a de explorar a compensação de quantidades de 
movimentos bastante visível que ocorre neste experimento. O 
projétil, mais leve, se desloca com velocidade maior; o resto do 
sistema, mais pesado, se deslocaem outro sentido com 
velocidade menor. 
7
OBJETIVO: 
A experiência tem como objetivo representar o movimento retilíneo uniforme 
(MRU). 
MATERIAL UTILIZADO: 
O material utilizado na experiência teve que ser improvisado pois não consegui o 
próprio para realização dessa atividade, tais materiais são: um pequeno cano de 
borracha 20cm de comprimento e 1cm de diâmetro, um pedaço de madeira 
10x30cm, uma seringa, óleo (pode ser de cozinha), álcool, durex, régua,pincel, 
uma folha de papel ofício, água e um relógio digital. 
DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: 
A montagem da experiência é bem simples, primeiro enrolamos o pedaço de 
madeira com a folha de papel oficio depois pegamos o cano e acoplamos ao 
pedaço de madeira com o durex, em seguida fazemos marcações de 5 em 5cm 
(você pode fazer diferente), na folha. A realização do experimento consiste em 
colocar óleo dentro do cano que está acoplado na madeira, depois misturamos 
água e álcool em uma vasilha e sugamos um pouco com a seringa, logo após 
Seção 4
AUTOR: RAIMUNDO IVAN DE OLIVEIRA JUNIOR
Material:
1. Mangueira transparente, trena de costura;
2. Seringa, álcool, água, fita adesiva;
3. Óleo, cronômetro; 
4. Base de madeira. 
MRU
8
injetamos o material da seringa dentro do cano de forma a fazer 
uma bolinha, esta vai começar a descer quando ela passa pelas 
marcações começamos a marcar o tempo. Anote o tempo que 
ela leva para passar de uma marcação até a outra, eles vão ser 
aproximadamente iguais, demonstrando assim o movimento 
retilíneo uniforme.
9
INTRODUÇÃO
O termoscópio é o precursor do 
termômetro. O objetivo principal de um 
termoscópio é poder avaliar as 
variações de temperatura, sem, no 
entanto, quantificá-las, como ocorre 
num termômetro. Uma das grandes 
persona l idades a idea l i zar um 
termoscópio foi Galileu Galilei. 
DESCRIÇÃO 
Basicamente isso é um modelo do 
termoscópio de Galileu. O original era 
feito com um bulbo de vidro provido 
de um longo tubo também de vidro.
ANÁLISE
Com ele você pode demonstrar que a coluna sobe quando a temperatura 
aumenta e desce quando a temperatura diminui. Havendo a possibilidade, 
inclusive, de se construir uma escala.
Seção 5
AUTOR: ANTONIO MICHAEEL DE O. DA SILVA
Material:
1. Um copo de água com corante, alicate;
2. Uma lâmpada queimada sem o bulbo;
3. Uma rolha de borracha perfurada que se encaixe á 
abertura;
4. Vários pedaços de arame fino e flexível de 5 cm de 
comprimento;
5. Um prego fino de 3 cm, cola de silicone;
6. Lamparina a álcool;
7. Duas chapas de madeiras de 15 cm x 20 cm e 
5mm de espessura;
8. Um pedaço de 30 cm mangueira plástica flexível e 
incolor que se encaixe á abertura da rolha.
Termoscópio
10
Montagem 
1-Para prender a, mangueira á chapa de madeira será preciso 
utilizar arame. coloque a mangueira em curva sobre a chapa de 
madeira ,como mostra a ilustração, e marque com a caneta 
alguns pontos em que o arame deverá amarrá-la á chapa.
2-Acenda a lamparina e, segurando o prego com o pregador, 
aqueça sua ponta. Quando ela estiver em brasa, fure a chapa de 
madeira nos pontos marcados.
3-Encha a mangueirinha com a água colorida. Fecha a lâmpada 
com a rolha perfurada e encaixe a mangueirinha na rolha. Não 
pode haver aberturas que permitam a passagem do ar: vede-as 
com a cola de silicone. A outra extremidade da mangueira deve 
ficar aberta.
4-Passe os fios de arame pelos furos e prenda a mangueira e a 
lâmpada á tabua, como mostra a figura.
5-Seu aparelho está pronto. Peça que alguém envolva a lâmpada 
com a mão, segurando-a por algum tempo, até que se observe 
alguma alteração.
6-Se quiser, arranje outra chapa de madeira e fixe a primeira em 
posição vertical. Use cola de madeira para colar as duas tábuas.
11
MONTAGEM 
Corte a garrafa transversalmente a fim de formar um anel, logo após recorte o 
círculo formado no meio, obtendo assim um semicírculo (caso o semicírculo fique 
muito fechado, tente abri-lo um pouco ou recorte parte deste a fim de deixa-lo 
menor e mais aberto).
Recorte um pedaço do papel de salgadinho e 
cole-o na parte côncava do semicírculo tomando cuidado para deixar a parte 
Seção 6
AUTOR: JOSÉ ALDI DE LIMA FILHO
Material:
1. Garrafa pet de 2L de refrigerante (também pode 
ser utilizado outro objeto/embalagem que forneça 
um anel com diâmetro semelhante);
2. Embalagem de salgadinho com o interior 
prateado (também pode ser utilizada embalagem 
de pó de café);
3. 2 lasers simples (também pode ser utilizada uma 
lanterna porém será necessário o uso de um 
ESPELHO CÔNCAVO
12
refletora (lado prateado) voltada para a concavidade do corte 
com a finalidade de formar um espelho côncavo. Com o auxílio 
de uma mesa apoie o espelho e mire os dois lasers na parte 
refletora deste deixando-os em paralelo de forma que seus raios 
toquem a superfície da mesa durante a trajetória, permitindo 
assim visualizar melhor o experimento. Note que os raios são 
refletidos em direção a um único ponto onde estes se tocam e 
que é conhecido como foco do espelho.
EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA
Quando um raio de luz incide em um espelho plano, é 
refletido com o mesmo ângulo que incidiu em relação ao vetor 
normal do espelho. Entretanto se este espelho tiver sua superfície 
refletora encurvada em direção a si própria, nós obteremos um 
espelho côncavo. Se raios paralelos ao eixo principal incidirem 
em um espelho côncavo, eles serão refletidos passando pelo 
foco deste espelho. Onde o foco ou distancia focal é metade do 
raio de curvatura do espelho.
13
COMO FAZER
1. Faça um varal com o barbante. 
2. Corte dois pedaços de barbante e amarre um pedaço em cada laranja. 
3. Pendure as laranjas no varal de barbante, deixando-as na mesma altura. 
4. Balance uma das laranjas. 
O QUE ACONTECE
Quando a laranja que está balançando começar a parar, a outra laranja começará 
a balançar. 
POR QUE ACONTECE? 
Por causa da energia cinética (energia das coisas em movimento). A energia 
cinética da laranja que está balançando passa pelo barbante até a outra laranja. 
Essa outra laranja começa a balançar também, até que a energia cinética volta 
pelo barbante para a primeira laranja. E assim a energia cinética fica passando 
pelo barbante de uma laranja para outra, e as duas ficam balançando 
alternadamente. 
Seção 7
AUTOR: FCO. VLADIMIR VITORIANO DA SILVA
Material LARANJAS DANÇARINAS:
1. Duas laranjas;
2. Barbante.
Material OVO MALUCO:
3. Ovo cru.
LARANJAS DANÇARINAS E OVO MALUCO
14
OVO MALUCO
MATERIAL:
um ovo cru.
COMO FAZER:
1- Gire o ovo.
2- Pare o ovo rapidamente e solte.
O QUE ACONTECE:
O ovo continuagirando.
POR QUE ACONTECE? 
O ovo continua girando por causa da inércia. Ela faz com que as 
coisas continuem a fazer o que estão fazendo. O que está se 
movendo continua a se mover e o que está parado continua 
parado. Assim, quando você pára o ovo que está girando, a clara 
e a gema dentro dele continuam em movimento.
15
OBJETIVO
Neste experimento vamos mostrar que é possível criar um ímã muito parecido a 
um imã natural com o uso da eletricidade.
CONTEXTO
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio condutor, cria em torno dele um 
campo magnético. Este efeito foi verificado pela primeira vez por Hans Christian 
Orsted em abril de 1820. Ele observou que a agulha de uma bússola defletia de 
sua posição de equilíbrio quando havia próximo a ela um fio condutor pelo qual 
passava uma corrente elétrica. 
Um solenóide constitui-se de um fio condutor enrolado de tal modo que forme 
uma seqüência de espiras em forma de tubo. Se por ele passar uma corrente 
elétrica, gera-se um campo magnético no sentido perpendicular à uma seção reta 
do solenóide. Este arranjo em forma de tubo faz com que apareçam no solenóide 
polaridades norte e sul definidas. O resultado final é que o solenóide possui polos 
norte e sul, tal como um ímã natural.
Os materiais ferromagnéticos são constituídos de um número muito grande de 
pequenos ímãs naturais, conhecidos como dipolos magnéticos elementares. Este 
número é da mesma ordem do número de moléculas ou átomos que constituem o 
Seção 8
AUTOR: FRANCISCO GILVANE S. DE OLIVEIRA
Material LARANJAS DANÇARINAS:
1. Fio condutor. Aproximadamente 30 cm de fio 
elétrico comum. Pode ser encontrado em casa de 
materiais elétricos ou eletrônicos ou então 
retirado de enrolamentos elétricos de aparelhos 
elétricos ou eletrônicos fora de uso;
2. Duas pilhas comuns 1,5 volts;
3. Pedacinhos de lata de refrigerante metálica;
4. Um prego grande.
Eletroímã
16
material. Sem a influência de um campo magnético externo, 
estes dipolos estão todos desalinhados, de forma que a soma 
total de seus campos magnéticos é nula.
Se inserirmos um prego, que é feito de um material 
ferromagnético, dentro de um solenóide, o campo magnético 
deste irá alinhar os dipolos do prego.
Os campos magnéticos dos dipolos se somam e temos então um 
novo campo magnético devido ao prego. No total, teremos a 
soma dos campos do solenóide mais o do prego. O conjunto de 
um solenóide com um núcleo de material ferromagnético é 
chamado de eletroímã. 
IDÉIA DO EXPERIMENTO
Neste experimento enrolamos um pedaço de fio condutor em um 
prego e o ligamos a uma pilha fazendo com que passe corrente 
pelo fio. Nesta configuração geométrica do fio condutor, a 
corrente elétrica gera um campo magnético no sentido 
perpendicular a uma seção reta do prego fazendo com que 
apareçam polaridades norte e sul definidos. Ficando a ponta do 
prego com uma polaridade e a cabeça do prego com outra, 
como se fosse um ímã natural. Para verificar se o nosso eletroímã 
estar funcionando pegaremos pequenos pedacinhos de metal 
pode ser lata de refrigerante de aço recortadas em pedaços 
pequenos. Com esses pedacinhos de metal vamos identificar 
que tanto a ponta do prego como a cabeça consegue atrair 
metais. Para se verificar a polaridade deste campo magnético, 
basta que se façam testes de repulsão e atração. Pode-se então 
verificar que cada lado do eletroímã tem uma polaridade distinta, 
ou seja, um lado será o norte e o outro lado o sul. Podemos ver 
que é possível criarmos um ímã com as mesmas características 
de um ímã natural, fazendo uso da eletricidade.
17
MONTAGEM
Faça 4 furos na garrafa, 2 em cada lateral, em seguida, coloque os alfinetes 
furando os botões, depois ponha-os nos canos da lapiseira, simulando assim uma 
espécie de eixo para o nosso carro. Agora vamos criar o que seria o “motor”, 
pegue a bexiga, coloque no cano da caneta e prenda a boca da bexiga com a liga 
de borracha, em seguida, prenda o cano da caneta com a bexiga na parte de cima 
da garrafa, de modo que, uma das extremidades do cano, ultrapasse a garrafa. 
Encha a bexiga de ar, prenda o ar na bexiga com a tampinha do cano (caso ainda 
for posicionar o carrinho), solte o ar e veja o carrinho andar. 
EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA
Essa experiência é semelhante à do balão, que junto a um canudo percorre um 
cordão. Os dois experimentos utilizam-se do mesmo princípio: A 3° Lei de Newton 
– Ação e Reação. O ar que sai da bexiga pratica a ação, a reação é criada com o 
movimento do protótipo de carro na direção oposta.
Observações: Quando preparar o eixo, e colocar na garrafa veja se o mesmo 
consegue se movimentar com facilidade pelos furos da garrafa. Ficando bem claro 
que esse cuidado quando tomado e consertado é parte essencial para o sucesso 
da experiência. 
Seção 9
AUTOR: LUCAS BERTOLDO(COLABORADOR)
Material:
1. 1 garrafa Pet, ou algum material do tipo;
2. 4 Botões;
3. 4 Alfinetes;
4. 1 Bexiga;
5. 2 Canos de Lapiseiras ou canetas.
CARRINHO MOVIDO À BEXIGA – JET CAR
18
Observações: Quando preparar o eixo, e colocar na garrafa veja 
se o mesmo consegue se movimentar com facilidade pelos furos 
da garrafa. Ficando bem claro que esse cuidado quando tomado 
e consertado é parte essencial para o sucesso da experiência. 
19
OBJETIVO
Mostrar um objeto que se desloca, aparentemente, contra a gravidade.
DESCRIÇÃO
A figura acima mostra a montagem dessa experiência. O objeto que está sobre a 
rampa é feito com dois funis idênticos, colados um ao outro pela borda larga. A 
rampa é feita com dois bastões cilíndricos servindo de trilhos. Na parte mais alta a 
Seção 10
AUTOR: LUCAS BERTOLDO
Material:
1. Dois funis de mesmo tamanho colados pelas 
bordas;
2. Dois bastões cilíndricos de madeira, plástico ou 
metal;
3. Apoios para os bastões.
UM CONE DUPLO ANTI-GRAVITACIONAL
20
separação entre os trilhos é maior que na parte inferior. 
Colocando o funil duplo sobre a rampa ele parece subir, 
contrariando a gravidade.
ANÁLISE
Levantar um objeto significa alçar seu centro de gravidade para 
uma posição mais alta. Nessa experiência, enquanto o funil duplo 
parece subir a rampa, seu centro de gravidade desce. 
A figura ao lado explica essa aparente contradição. Ao fazer a 
experiência observe cuidadosamente o que acontece com a linha 
horizontal que passa pelo centro de gravidade do cone duplo 
(seu eixo de simetria).
21
INTRODUÇÂO
Um truque realmente engraçado você pode fazer fácil, fácil, e encantar os amigos. 
São as passas bailarinas, que bailam ao sabor de bolhinhas de ar! Usaremos de 
um refrigerante (guaraná, coca-cola, soda limonada etc.) e uvas passas. Corte-as 
ao meio e coloque-as no saboroso líquido gaseificado de sua escolha. Você verá 
que elas afundam e, em seguida, sobem e mergulham novamente, diversas vezes.
ANÁLISE
O que acontece?
Os refrigerantes contém quantidade apreciável de gás CO2 (dióxido de carbono), 
dissolvido no líquido sob pressão. Bolhas de gás formam-se na superfície da uva 
passa, fazendo com que a densidade do conjunto se torne menor do que a do 
líquido, e por isso ela sobe. Quando a passa atinge a superfície, parte das bolhas 
estouram ou se desprendem e a densidade da passa torna-se então maior do que 
a do líquido, e elas afundam. O processo se repete até que a quantidade de 
bolhas formadas não sejam suficientes para que os pedaços de passas flutuem
Seção 11
AUTOR: RAI JUCÁ
Material:
1. Refrigerante, uva-passas;
PASSAS BAILARINAS
22
OBJETIVO
Verificar os efeitos do campo 
magné t i c o a t u ando em um 
enrolamento de fios(solenóide ou 
bobina) percorrido por uma corrente 
elétrica.INTRODUÇÃO
Um motor elétrico é uma montagem 
que envolve imã, fonte de corrente, 
e enrolamento de fio esmaltado. Ao 
lado (figura 1) temos um diagrama. 
O princípio é que: Ao receber uma 
corrente a espira pode estar com pólo igual ou diferente do ímã. Se for igualeles 
se repelem, se diferente se atraem. Por isso damos um peteleco para o mesmo 
ficar girando serepelindo, teste o peteleco para frente ou para trás, ele irá 
continuar a girar só em um sentido. Veja o nosso kit na figura 2 (podendo variar no 
visual). O mesmo tipo de motor CC (corrente contínua: pilhas, baterias) estão 
presentes nos motores de carros de brinquedo,motores de arranque e 
limpadores(neste caso o ímã é substituído por outro enrolamento de fio) Se 
Seção 12
AUTOR: ALEXANDRE GONÇALVES PINHEIRO
Material:
1. 2 pilhas AA, imã, chave, e fio esmaltado;
2. Saboneteira, suporte de pilhas, estilete;
3. Barramento SINDAL.
MOTOR ELÉTRICO CASEIRO
23
girarmos a bobina sem as pilhas, o mesmo produz eletricidade (o 
mesmo dos geradores das usinas elétricas).
PROCEDIMENTO
Para que o motor possa funcionar sem erros (veja o vídeo) é 
preciso que os mancais estejam regulados, nem muito baixo e 
nem muito alto (vá tentando). Isto já com a bobina inseridas. 
Como fazer a bobina?
1- Enrole de 30 a 50cm de fio esmaltado (0,5mm de diâmetro em 
média) em uma pilha AA(ou uma caneta de marcação de Cds, 
veja o diâmento melhor, que não escoste na base). Umas seis 
voltas. Enrole as pontas em torno nas espiras e deixe 1 cm de 
cada lado. Raspes o esmalte das pontas com um estilete, 
girando e raspando. Veja as figuras acima.
2- Coloque a bobina(ou espiras) de acordo com a figura 2. Ligue 
a chave e dê os petelecos(leves com o seu dedo indicador) em 
duas direções e veja em qual ela girará.
DICAS
Você pode montar este motor em sua casa de forma mais 
simples, basta usar (figura abaixo):
24
1- Uma tábua de madeira para a base.
2- Dois pedaços de fio 14, de 4 cm para os mancais.
3- Um ímã de alto-falante, geladeira ou HD de computador.
4- Pregos, alicates, chaves, etc...
Questionário:
1- Onde encontramos o motor CC em nossa casa?
2- Como funcionam os dínamos?
3- O que são motores de passo?
4- Podemos fazer um motor que gira com o líquido ao invés de 
bobina? Pense em uma idéia.
5- Escreva mais de três linhas sobre: (a) Lei de Lenz, (b) lei de 
faraday e (c) Lei de Ampére.
RESOLVENDO PROBLEMAS:
Caso a bobina não gire. Raspe os mancais de cobre com um 
estilete ou chave de fenda. A oxidação natural, cria uma camada 
isolante. Isto pode ocorrer em questão de 5 dias. Também 
sempre raspe as pontas da bobina.
25
OBJETIVOS
Determinar a capacidade térmica de um calorímetro e o calor específico de vários 
sólidos, pelo método da mistura.
FUNDAMENTOS:
Uma das características das substâncias é o calor específico, pois é próprio 
de cada uma e é praticamente invariável para a mesma substância. Por 
Seção 13
AUTOR: ALEXANDRE GONÇALVES PINHEIRO
Material:
1. Calorímetro(recipiente), termômetro, fonte de 
calor(aquecedor);
2. água, peça de alumínio, latão e cobre e uma 
balança.
CALORIMETRIA
26
definição, calor específico 
de uma substância é a 
quantidade de calor 
necessária para elevar de 
10 C a temperatura de um 
grama dessa substância. 
S e g u n d o a 
termodinâmica:“Havendo 
troca de calor entre os 
corpos isolados termicamente do meio externo, a quantidade 
de calor cedida pelos corpos que arrefecem é igual à 
quantidade de calor recebida pelos corpos que aquecem”. 
Haverá trocade calor entre eles até que a igualdade de 
temperatura se estabeleça. Um método simples para se 
determinar o calor específico de uma substância é chamado 
“método das misturas”. Como o nome indica, esse método 
consta em “misturar” corpos com temperaturas diferentes, 
porém conhecidas. A mistura deve ser realizada num 
ambiente isolado termicamente para que a troca de calor 
seja restrita aos corpos em estudo. O calorímetro, descrito a 
seguir, proporciona esse ambiente dentro de limites 
razoáveis. Eleé constituído de um recipiente metálico ou 
plástico, protegido por um outro que é isolante térmico 
(isopor). O agitador é opcional podendo ser agitada a garrafa 
térmica levemente. 
PARTE PRÁTICA:
PROCEDIMENTO I
Como o recipiente e o termômetro absorvem calor em 
quantidade significativa, é necessário que se conheça a 
“capacidade calorífica” (C) do conjunto, também 
conhecida como “equivalente em água”, isto é, a 
quantidade de água que absorverá tanto calor quanto 
o conjunto das três peças.
Pode-se determinar a capacidade calorífica sem se 
conhecerem previamente as massas e os calores específicos 
desses componentes, executando o procedimento a seguir:
a) Colocar uma massa m’= 100 gramas (que são 100 ml) de 
água no calorímetro;
b) Depois do equilíbrio térmico (mais ou menos 3 minutos) 
anotar a temperatura t0 dessa mistura formada pela água, 
recipiente e termômetro.
c) Aquecer m = 100 gramas de água à temperatura T = t0 + 
10 oC; (Exemplo: se t0 = 30 oC, aqueça até 40 oC. Não precisa 
ser exato)
O aquecimento pode levar menos de dois minutos. Agite a 
panela e veja a temperatura. Cuidado para não quebrar o 
termômetro e nem encostar no aquecedor. d)Para evitar perda 
27
de calor, juntar rapidamente essa água aquecida à água do 
calorímetro;
e) Agitando o recipiente por 1 minuto, aguardar o equilíbrio 
térmico e anotar a temperatura t atingida pela mistura (água 
quente, água fria e os componentes do calorímetro).
Aplicando o princípio da conservação da energia, temos:
Qcedido= Qganho..............................	 (1)
Considerando que não houve troca de calor entre calorímetro 
e meio-ambiente: 
Calor cedido pela água quente = Calor ganho pela água fria 
+ Calor ganho pelo calorímetro, 
ou seja:
onde :
-m = massa de água quente __________
-m’ = massa de água fria __________
-c0 = calor específico da água 1 cal / g oC
-T = temperatura da água quente__________
	 	 	
-t0 = temperatura da água fria	 ___________
-t = temperatura final da mistura __________
-C = capacidade calorífica do calorímetro _______	
De (2), temos:	 C = .....................(3)
PROCEDIMENTO II
Para calcular o calor específico de uma substância qualquer, 
conhecendo-se previamente o equivalente em água do 
equipamento, a fórmula (1) nos dá: 
Calor cedido pelo corpo aquecido = calor ganho pela água e 
pelo calorímetro:
28
- c = calor específico da substância em teste
- c0= calor específico da água
- m’= massa de água no calorímetro
- M = massa da substância em teste
- T = temperatura inicial da substância em teste
- m0 = massa equ i va l en te em água , do 
calorímetro(numericamente é igual a C da fórmula (03) 
-t = temperatura de equilíbrio da “mistura”
 -t0 = temperatura da água fria
a) Colocar no calorímetro a massa m’ = 200 gramas de água, 
à temperatura ambiente t0 . Anotar na tabela;
b)Aquecer a uma temperatura T = 70 oC a substância cujo 
calor específico C se queira determinar(dentro da panela e 
aquecedor, figura 5 acima). Para isso deixar imersa em água 
antes de aquecer e durante o aquecimento. Anotar na Tabela; O 
aquecimentopode levar menos de 5 minutos. Agite a panela e 
veja a temperatura. Cuidado para não quebrar o termômetro e 
nem encostar no aquecedor.
c)Colocar no calorímetro, com rapidez , a substância em 
teste, para não haver perda de calor;
d)Balance o recipiente térmico para uniformizar a temperatura 
da “mistura” e anotar na tabela a temperatura de equilíbrio 
(t). Deixe uns 2 minutos.
e) Pegue outros materiais, como pedaços de ferro (parafuso de 
roda de carro), ou de cobre. Use uma balança de precisão (a 
venda por menos de R$20,00 no M livre)
E. QUESTIONÁRIO:
29
 	 1- Lembrando que o calor específico da água é maior 
que o da areia, explique por que as brisas marítimas 
sopram, durante o dia, do mar para a terra, e, à noite, em 
sentido contrário. Discuta a influência destes fatos sobre o 
clima das regiões à beira-mar.
 	 2- O calor pode ser absorvido por uma substância sem que 
esta mude sua temperatura?
 	 3- Quando um objeto quente esquenta um frio, suas 
mudanças de temperatura são iguais em magnitude? Dê exemplo 
extraído desta prática.
 	 4- Dois sólidos de massas diferentes, a uma mesma 
temperatura, recebem iguais quantidades de calor. Que relação 
há entre seus calores específicos?
 	
 	 5- Consultara Literatura Científica de modo a obter os 
calores específicos das substâncias abaixo.
Obs: Citar a fonte consultada.
-Alumínio
-Cobre
- Latão
-Ouro
-Prata
-Água
 
30
OBJETIVO
Nessa atividade, iremos propor a construção de um motor elétrico. Cuja finalidade 
é ensinar os conceitos envolvidos no funcionamento de motores elétricos. 
INTRODUÇÃO
Montagem
Eis o aspecto geral da montagem:
Sequência e detalhes para a montagem:
a) Cole a pilha grande na região central da base;
Seção 14
AUTOR: FCO. ADALCÉLIO B. PIMENTA
Material:
1. 1 pilha grande, imã, chave, e fio esmaltado;
2. Dois clipes de papel! e um fio de cobre esmaltado 
# 20 a # 26;
3. 1 base de madeira, plástico ou duratex de 
(10x10x1) cm.
4. Como auxiliares usaremos: alicate de bico, faca 
ou estilete e durex. 
MOTOR ELÉTRICO CASEIRO 2
31
b) Cole o ímã (estator) sobre a pilha, por exemplo, com a face 
NORTE voltada para cima (uma bússola poderá ajudá-lo nessa 
identificação);
c) Os mancais para a bobina (2 deles) devem ser feitos com gripe 
de papel. Use do alicate para enrolar uma das extremidades de 
cada um dessa gripe. As extremidades inferiores desses mancais 
serão fixadas com durex diretamente sobre os terminais (+) e (-) 
da pilha. A altura correta é aquela que permitirá à bobina passar 
bem rente ao ímã.
d) Faça a bobina (rotor), inicialmente com uma só espira. Numa 
outra oportunidade você poderá fazer, como uma variante da 
montagem, outra bobina com várias espiras. Uma só espira torna 
o motor mais didático e facilita as explicações de seu 
funcionamento, porém gastará a pilha bem mais rapidamente do 
que, por exemplo, fazer a bobina com 10 ou 20 voltas (a bobina 
confeccionada apresenta 6 voltas).
Em ambos os casos, todavia, a parte do fio que servirá de eixo 
da bobina deverá ser totalmente raspada (para retirar o verniz 
isolante) e a outra apenas semi-raspada (só metade do fio). Veja 
isso na ilustração.
SUGESTÃO
Se você está trabalhando em equipe, nada impede que cada 
participante faça sua própria bobina-rotor. As demonstrações 
poderão ser feitas com bobina de 1 espira, 5 espiras, 10 espiras 
etc. Preste a devida atenção para os terminais dessas bobinas, 
pois eles funcionarão tanto como eixo de rotação do motor como 
coletores de corrente elétrica. Ajuste bem esses terminais, com o 
alicate, de maneira que fiquem alinhados com o eixo horizontal 
da bobina. Raspe completamente o verniz de um desses 
terminais da bobina e no outro terminal raspe apenas uma das 
metades ao longo do fio. Isso funcionará como comutador para o 
funcionamento do motor.
e) Coloque a bobina nos mancais, adaptando seus terminais nas 
espiras do fio grosso (que já devem estar raspados). Centralize 
bem o conjunto móvel. Observe que, devido a raspagem de uma 
das extremidades do fio de um só lado, com uma face da bobina 
voltada para o ímã não deve haver contado elétrico entre a 
bobina e os mancais e, com a outra face virada para o ímã, sim.
PONDO O MOTOR PARA FUNCIONAR
Terminada a montagem, dê um pequeno impulso ao rotor e ele 
deve continuar girando. Se não girar é porque a posição da 
extremidade semi-raspada do terminal da bobina não é a 
adequada. Com o alicate, vá lentamente torcendo esse terminal 
(testando) até obter a posição correta.
32
EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA 
Todos os motores elétricos valem-se dos princípios do 
eletromagnetismo, mediante os quais condutores situados num 
campo magnético e atravessados por correntes elétricas sofrem 
a ação de uma força mecânica, ou eletroímãs exercem forças de 
atração ou repulsão sobre outros materiais magnéticos. Na 
verdade, um campo magnético pode exercer força sobre cargas 
elétricas em movimento. Como uma corrente elétrica é um fluxo 
de cargas elétricas em movimento num condutor, conclui-se que 
todo condutor percorrido por uma corrente elétrica, imerso num 
campo magnético, pode sofrer a ação de uma força.
33
PROCEDIMENTOS
Coloque os 100 ml de glicerina no recipiente transparente de plástico e os 100 ml 
de água no copo de vidro. O recipiente de plástico deve ser de um tamanho que 
caiba o copo de vidro dentro dele. Quando o copo fica submerso na glicerina 
observa-se que ele fica invisível. 
Por que isso acontece? 
Isso acontece porque o índice de refração do vidro é praticamente igual ao índice 
de refração da glicerina sendo assim quando a luz passa pelos dois meios é como 
se ela estivesse passando por um só, pois a velocidade dela não muda. Conclui-
se que para ficar invisível um objeto teria que ter a mesma densidade do ar, o que 
não parece ser nada fácil. 
Seção 15
AUTOR: MARIA LUANA DE SOUZA ALMEIDA 
Material:
1. Um copo de vidro;
2. Um recipiente de plástico transparente;
3. 100 ml de glicerina;
4. 100 ml de água.
VIDRO INVISÍVEL
34
A imagem mostra a tentativa de se construir o manto da 
invisibilidade. Usando nanomateriais os cientistas conseguiram 
fazer parte da luz atravessar o objeto ao invés de ser absorvida 
por ele.
35
OBJETIVO:
Mostrar que em um sistema onde inicialmente não existe movimento e então duas 
partes diferentes do sistema começam a se movimentar, existe uma 
compensação:" Os movimentos ocorrem na mesma direção, mas de sentidos 
opostos.
BREVE EXPLICAÇÃO
O princípio da conservação da quantidade de movimento afirma que a quantidade 
de movimento total do sistema se conserva se não existir nenhuma força externa 
atuando no sistema.Nesse caso iremos observa o suporte de do canhão (no caso 
os lápis de rolagem) para qual a quantidade de movimento linear inicial é nula.
IDEIA PRINCIPAL
Construiremos um sistema similar a um canhão real. Usaremos uma borrachona 
de dinheiro sobre a base do canhão com a função de atiradeira que estará prestes 
a impulsionar o objeto. A linha de costura e o palito de fósforo serviram para" " 
dispara o tiro.
Após o sistema montado disparamos o tiro apenas queimando a linha que 
mantém a borrachinha esticada. O que observamos é que enquanto o objeto e 
Seção 16
AUTOR: MARIA VALDÊNIA MOURA DOS SANTOS
Material:
1. Uma borrachinha de dinheiro;
2. Linha de costura;
3. Base de madeira e vários lápis redondos; 
4. Fósforos.
CANHÃO DE BORRACHA 2
36
lançado num sentido, o resto do sistema esse move no sentido 
oposto, ou seja, recua. A ideia é a de explorar acompensação de 
quantidade de movimento bastante visível que ocorre neste 
experimento. O objeto mais leve se desloca com velocidade 
maior, o resto do sistema que é mais pesado, se desloca no 
sentido oposto com velocidade menor.
MONTAGEM
!	 Prepare a madeira, de forma que ela fique mais lisa 
possível.
!	 Numa das bordas de menor largura fixe dois parafusos nos 
cantos da placa, e no centro da borda oposta o outro parafuso.
!	 Passe cada uma das pontas da borrachinha pelos 
parafusos da extremidade que contém dois parafusos.
!	 ·Amarre no centro do elástico um pedaço de linha.
!	 ·Puxando a borrachinha pela linha, estique-a na direção do 
parafuso que está no centro da outra extremidade, e enrole a 
linha nele, para que fique preso e esticado. Não encoste a 
borrachinha no parafuso deixe uma folga de mais ou menos um 
centímetro.
!	 ·Coloque um objeto do vértice em forma de V formado pela 
borrachinha esticada.
!	 ·Coloque os lápis sobre a mesa, um paralelo ao outro 
formando uma espécie de caminho por onde o canhão deverá se 
deslocar após o tiro.
37
INTRODUÇÃO
Durante muito tempo acreditou-se que o processo da visão ocorria porque dos 
olhos das pessoas partiam “raios visuais” que, ao atingir os objetos, Garantiam a 
percepção da sua cor e forma. Assim, surgiram outras dúvidas: Por que não 
vemos no escuro? Como esses “raios visuais” seriam gerados?
Depois de muito tempo, descobriu-se que nossos olhos são receptores de luz. Os 
corpos que não possuem luz própria são vistos porque a luz de uma fonte 
qualquer é refletida por eles e chega até nossos olhos, trazendo informações 
acerca de sua cor. 
PROCEDIMENTO
Forre o interior da lata com um pedaço do papel-cartão preto, para evitar que a 
luz reflita nas paredes da lata e atrapalhe a visualização. Para isso, basta cortar 
uma tira de cerca de 12 cm de largura e 40 cm de comprimento, enrolá-la em 
forma de um tubo com diâmetro um pouco inferior ao da abertura da lata e 
colocá-la no interior dela. Ajuste-a de forma a ficar “colada” na parede. Com o 
prego e o martelo, peça a um adulto para fazer a entrada da luz bem no centro do 
fundo da lata. Passe cola na “boca” da lata e emborque-a sobre o papel vegetal; 
deixe-a nessa posição por cerca de cinco minutos e recorte a sobra de papel 
vegetal.
Seção 17
AUTOR: FCO. EDUARDO DA SILVA DO CARMO
Material:
1. Uma lata vazia, como a de leite em pó, um 
martelo;
2. Meia folha de papel-cartão preto;
3. Um pedaço de papel vegetal de mais ou menos 15 
cm x 15 cm, cola plástica, fita crepe;
4. Um prego bem fino, da grossura da grafite de um 
lápis comum.
CÂMARA ESCURA PORTÁTIL
38
Por fim, enrole o restante de papel-cartão em volta da lata, como 
que prolongando sua altura, deixando a “tampa” de papel vegetal 
numa região escurecida. Fixe a tira nesta posição com fita crepe.
Sua câmara escura portátil está pronta! Aponte o orifício na 
direção da janela e verifique se há alguma imagem sobre o papel 
vegetal. Aproxime o rosto do tubo de papel-cartão, pois assim a 
luz ambiente atrapalhará menos sua observação.
Você deve ter percebido que a imagem aparece invertida; a 
câmara escura original de Alhazen também tinha o mesmo 
“problema” que a sua montagem, mas como a imagem do Sol é 
idêntica se invertida, isto não atrapalhou em nada a observação 
do eclipse! A inversão das imagens acontece por causa de uma 
propriedade muito importante: a luz só se propaga em linha reta. 
Essa propriedade também é responsável pela formação das 
sombras e pelos eclipses.
39
OBJETIVO
Mostrar que não há relação entre a força de atrito que age em um objeto e sua 
área de contato com a superfície em que desliza.
IDÉIA DO EXPERIMENTO
A maior parte das opiniões a respeito da relação entre a força de atrito e a área de 
atrito entre um objeto qualquer e uma superfície é quanto maior a área de contato, 
maior a força de atrito. O experimento consiste em algumas caixas de CD 
puxadas por um elástico fino de duas formas: na primeira estão espalhadas como 
um tapete, na segunda elas estão empilhadas com uma área de contato com 
superfície muito menor que a primeira.Se a iminência do movimento das caixas, a 
distensão do elástico for igual nas duas situações concluir-se que a força de atrito 
não depende da área de contato entre as superfícies.Estamos supondo que a 
distensão do elástico mede a força aplicada para vencer a força de atrito.Em 
nossa experiência a força de atrito aumentou quando a área de contato diminuiu 
(mas não na mesma proporção), fato que vai contra a idéia que a maioria das 
pessoas tem a respeito.Percebe-se que neste caso, que ao empilhar as caixas e 
ocasionar um aumento de pressão de contato , aumenta-se o número de soldas 
microscópicas apesar da área ter diminuído.
Seção 18
AUTORA: ANTONIA MARIA JOSÉ PINHEIRO
Material:
1. 3 caixas de CD, um elástico fino, uma régua;
2. Fita adesiva, um lápis;
3. Caneta hidrocor (ou qualquer uma que marque 
elástico).
ARRASTÃO
40
MONTAGEM
	 Ponha três caixas de CD sobre a mesa. 
	 Prenda o elástico na primeira caixa.
	 Complete a estrutura, prendendo as caixas de CD uma 
atrás da outra.
	 Puxe o elástico até que ele fique esticado, porém não 
distendido; faça uma marquinha nele com a caneta. Esta marca 
será seu indicador.
	 Ainda na mesma posição, risque uma reta na mesa na 
direção do elástico com o lápis e marque, na reta, qual a posição 
do indicador no elástico.
Deslize a régua sobre a reta (para que ela não atrapalhe o 
movimento das caixas) até que ela marque zero centímetro na 
marca que você fez na mesa.
Puxe o elástico até que o conjunto esteja quase se movendo. 
Registre o quanto o elástico esticou. Repita mais algumas vezes 
e faça uma média dos valores registrados.
Descole a última caixa, dobre a segunda sobre a primeira, e 
ponha-a sobre as outras duas.
Repita o procedimento de medida anterior e compare os valores 
das duas medidas.
41
INTRODUÇÃO
O periscópio é um instrumento fundamental nos submarinos, usados para captar 
imagens acima da superfície da água. Eles foram muito utilizados também nas 
guerras, para observar o movimento inimigo de dentro de trincheiras sem correr o 
risco de ser alvejado.
O periscópio básico emprega dois espelhos, paralelos, a certa distância um do 
outro. Os raios luminosos atingem o primeiro espelho, que os reflete para o 
segundo espelho; daí énovamente refletidos para o visor.Sua aplicação vai desde 
“olhar por cima do muro” até observar um desfile nos dias festivos, com toda uma 
multidão pela frente a atrapalhar sua visão direta.
Seção 19
AUTOR: FRANCISCO KLEVINHO F. DOS SANTOS
Material:
1. Cartolina preta ou papelão recoberto com papel 
preto; 
2. Dois espelhos planos comuns de 9 cm por 14 cm;
3. Régua, tesoura ou estilete, cola, durex ou fita 
adesiva, régua, etc...
PERISCÓPIO
42
MONTAGEM
1- Obter a cartolina preta (ou papelão) e cortá-la nas medidas 43 
cm por 66 cm;
2- Traçar as linhas de referência e cortar a cartolina nas regiões 
indicadas em vermelho; 
3- Dobrar a cartolina segundo as linhas marcadas em vermelho;
4- Fechar a dobradura e observar se houve alguma falha nos 
cortes ou nos vincos e apreciar como deverá ficar a montagem 
final;
5- Colocar os espelhos no interior da montagem, ajustando-o 
para a inclinação correta; verificar o funcionamento mesmo antes 
de colar a última face da caixa.
6- Usar cola ou fitas adesivas para fixar tanto o espelho nas 
laterais internas da caixa como para o fechamento final da caixa.
7- Se tudo estive correto cole a ultima face e ai é só se divertir 
com seus colegas.
Ao final você terá algo parecido com as imagensabaixo:
 
Os espelhos planos fornecem, a partir da luz proveniente de um 
objeto real, uma imagem virtual, do mesmo tamanho do objeto e 
simétrica ao objeto, em relação ao espelho (d = d'). A figura 
abaixo (esquerda) ilustra essas propriedades entre objeto e 
imagem conjugada por um espelho plano.
43
A ilustração acima (direita) indica dois espelhos planos 
associados de modo que suas faces refletoras são paralelas. O 
raio de luz (vermelho) reflete-se no primeiro espelho, reflete-se no 
segundo e sai na mesma direção do raio incidente original. Esse 
é o princípio de funcionamento do periscópio. 
44
Agradecimentos: PROGRAD - UECE - CAPES - FECLESC - 
DEPARTAMENTO DE FÍSICA FECLESC.
Editoração: Alexandre Gonçalves Pinheiro
Coordenador de área PIBID Física UECE (FECLESC)
agopin@agopin.com
www.agopin.com
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