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CRUZ_O USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMATICA

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IBILCE 
 
 
 
 
FLAVIANI CRISTINA DA SILVA CRUZ 
 
 
 
 
O USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José do Rio Preto 
2012 
 
 
 
 
FLAVIANI CRISTINA DA SILVA CRUZ 
 
 
 
 
O USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA 
 
 
 
Monografia apresentada à Universidade Estadual Paulista 
“Júlio de Mesquita Filho”, Instituto de Biociências, Letras e 
Ciências Exatas, Curso de Graduação em Matemática, como 
requisito para a obtenção do título de Licenciado em 
Matemática, sob a orientação do Prof. Drª. Ermínia de Lourdes 
Campello Fanti. 
 
 
 
 
 
São José do Rio Preto 
2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse trabalho ao meu esposo Edinaldo e a 
minha mãe Marilene,que sempre esteve ao meu 
lado em todos os momentos. Obrigado pela 
dedicação, compreensão, contribuição, amor e 
carinho demonstrados em todos os momentos, que 
tornaram possível a concretização deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O educador libertador tem que estar 
atento para o fato de que a transformação não 
é só uma questão de métodos e técnicas. Se a 
educação libertadora fosse somente uma 
questão de métodos, então o problema seria 
trocar algumas metodologias tradicionais por 
outras mais modernas, mas não é esse o 
problema. A questão é o estabelecimento de 
uma relação diferente com o conhecimento e 
com a sociedade.” 
 
Paulo Freire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Neste trabalho busco analisar a utilização de tecnologias de informação e 
comunicação e o ensino da Matemática em relação ao ensino e aprendizagem. 
Devido ao grande avanço das tecnologias há uma necessidade de uma nova visão 
dos professores em relação a utilizar esses novos meio na prática pedagógica, 
conhecendo novos softwares e dispositivos, e buscando a capacitação para utilizar 
esses dispositivos de maneira a contribuir com o ensino, facilitando e aprimorando o 
trabalho do docente dentro da sala de aula. 
 
Palavras-chave: Tecnologias; Informática; Ensino de Matemática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução.............................................................................................................. 06 
Capítulo 1: Inclusão das tecnologias nas escolas ................................................ 08 
1.1. O uso de Computadores................................................................................. 08 
Capítulo 2: O Uso das tecnologias no ensino de Matemática............................... 11 
2.1. Valorização e rejeição do computador .......................................................... 12 
Capítulo 3: Formação de professores................................................................... 14 
Capítulo 4: Ensino a distância............................................................................... 17 
4.1. Um pouco de história...................................................................................... 17 
4.2. Tecnologias usadas no ensino a distância..................................................... 18 
4.3. Relação professor-aluno................................................................................. 18 
Capítulo 5: Softwares e outros dispositivos para o ensino de Matemática........... 21 
5.1. Definição de software..................................................................................... 21 
5.2. Lousa digital................................................................................................... 23 
 O que é a lousa digital................................................................................ 23 
Capítulo 6: Atividades desenvolvidas durante o estágio supervisionado ll........... 25 
Considerações Finais............................................................................................ 27 
Referências............................................................................................................ 29 
Apêndice................................................................................................................ 31 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
Estamos vivendo em uma época em que a evolução tecnológica está 
cada vez mais rápida e constante. A cada dia surgem novas tecnologias como 
celulares, notebooks, televisores, entre outros. Essa velocidade com que a 
tecnologia avança causa a necessidade de aumentar o nosso conhecimento. 
Segundo Lévy (1999), grande parte dos conhecimentos adquiridos por uma 
pessoa no início de sua formação estará ultrapassada no final de sua carreira, 
assim as tecnologias de informação e comunicação estão causando cada vez 
mais a dependência e mudando a forma de viver das pessoas. Ou seja, o 
profissional deve buscar a todo momento a atualização em sua área, pois a 
cada dia que passa surgem novos estudos, novas ferramentas que ajudará a 
melhorar sua capacitação. 
De acordo com Nakashima (2006), a escola deve inovar as suas 
tecnologias de ensino, para que a formação do aluno seja a mais completa 
possível, pois as crianças vão para a escola desde pequenas e neste ambiente 
que elas aprendem a ler, escrever, interagir com o outro, conviver com as 
diferenças, dentre muitas outras coisas. 
As contribuições que a informática pode trazer ao ensino de matemática 
são variadas, de acordo com Penteado (2000, p. 31), a informática é um 
“germe para práticas educacionais tais como a modelagem matemática, 
resolução de problemas e trabalhos de projetos que têm sido altamente 
valorizados nas propostas de Educação Matemática”. O que deve ser pensado 
é como introduzir a informática nas aulas de Matemática e qual a formação 
necessária do professor para aplicar tal metodologia em sua aula. 
Na Educação Matemática, podem-se relacionar as tecnologias de 
informação e comunicação com temas relacionados à modelagem matemática, 
trabalhos com calculadoras, probabilidade, álgebra, geometria, exploração de 
gráficos entre outros. 
Os objetivos de utilizar as tecnologias são, basicamente, estudar a 
educação mediada pelas novas tecnologias: suas possibilidades no ensino da 
Matemática, o uso de novas tecnologias de informação: análise de softwares 
matemáticos enfatizando seu uso no ambiente escolar e sua influência no 
processo ensino-aprendizagem; o desenvolvimento de material didático que 
 
7 
 
venha ajudar na inclusão digital; na formação de professores e a postura do 
professor num ambiente de aprendizagem mediado pelo recurso tecnológico. 
Um dos problemas encontrados quando se deseja trabalhar com 
tecnologias no ensino é estabelecer qual deve ser o melhor caminho para 
introduzir, de forma sistemática, organizada e efetiva, recursos de Tecnologias 
para que eles ajudem nos processos didático-pedagógicos da escola, 
buscando aprendizagens significativas e a melhoria do sistema educacional 
como um todo, onde as novas tecnologias sejam empregadas de forma natural 
e transparente. 
 Portanto, a tecnologia e a informação se tornaram fatores 
fundamentais para o crescimento e o desenvolvimento tanto do conhecimento 
matemático tanto do bem estar da sociedade e está cada vez mais presente na 
vida das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 CAPÍTULO 1 
 
1. INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NAS ESCOLAS 
 
O uso de tecnologias está cada vez mais presente na vida das pessoas, 
a cada dia surge no mercado novas tecnologias como celulares cada vez mais 
modernos, televisores, câmeras digitais, computadores, entre outros. Logo a 
escola deve acompanhar esse desenvolvimento tentando adequar essas 
tecnologias aos conteúdos abordados na sala de aula. 
A inclusão de tecnologias nas escolas também está em países em 
desenvolvimento, incluindo o Brasil. No ano de 1996, foi aprovada a Lei n° 
9394/96, que obriga as instituições de ensino a inserir as novastecnologias, 
assim muitos estados e municípios construiram vários laboratórios de 
informática nas escolas. No entanto foram encontrados alguns problemas 
como a falta de planejameneto das aulas que iriam utilizar essas tecnologias e 
a falta de professores capacitados para utilizarem tais tecnologias. Como 
consequência, muitas escolas não utilizaram (e não utilizam) os equipamentos 
por falta de preparo dos professores. 
 Podemos dizer que a inclusão das tecnologias nas escolas "está 
muito longe do mero ato de comprar computadores, embalá-los e enviá-los às 
escolas" (BRASLAVSKY, 2004: 93). É importante que seja dado aos 
professores uma formaçao para que eles saibam como o uso dessas 
tecnologias irão ajudá-los no decorrer das aulas. 
 
 
1.1- O USO DE COMPUTADORES 
 
O uso de computadores é uma questão de inclusão social. O aluno que 
não sabe o básico de informatica é considerado um analfabeto digital, o que 
resulta é que, como todo analfabeto, ele será excluído das melhores 
oportunidades de inserção social. Ou seja, há uma necessidade de preparar o 
aluno para além de saber ler, escrever e interpretar as informações, saiba 
também, ler e interpretar as imagens geradas através de meios eletrônicos. 
 
9 
 
Segundo Borba e Penteado,( 2001), o ensino da Matemática, que vinha 
se caracterizando pela oralidade, escrita, lápis, papel e giz, passou a 
apresentar-se, no final do século XX, com novas abordagens e novos recursos 
tecnológicos. Sendo assim e inevitável que os próprios alunos questionem 
sobre o uso de tecnologias na sala de aula, pois a realidade dessa nova 
geração inclui a utilização de tecnologias no seu cotidiano. 
No entanto, as novas tecnologias precisam ser analisadas e estudadas 
para que as mesmas possam ajudar no processo de ensino e aprendizagem. 
O ensino de Matemática não pode ficar apenas no método de memorização, a 
tecnologia e a informação se tornaram um fator fundamental para o 
crescimento e o desenvolvimento do conhecimento matemático. De acordo 
com Valente (1995), as tecnologias de informação e comunicação foram 
inicialmente introduzidas na Educação Matemática para dinamizar e assim 
aumentar o interesse e a busca do conhecimento por parte do aluno. 
 Borba e Penteado também descrevem que se deve entender que a 
informática é: 
 
“uma nova extensão de memória, com diferenças qualitativas em 
relação às outras tecnologias da inteligência e permite que a 
linearidade de raciocínios seja desafiada por modos de pensar, 
baseados na simulação, na experimentação e em uma “nova 
linguagem” que envolve escrita, oralidade, imagens e comunicação 
instantâneas”. (BORBA, PENTEADO; 2001,p. 46). 
 
 Segundo Borba e Penteado (2001), a informática na Educação 
Matemática, não tem a função de substituir ou complementar os seres 
humanos, mas de contribuir para a organização do pensamento. 
Para isso, o professor é o mediador entre o aluno e as tecnologias, e ele 
que deve dar as condições necessárias para estimular a imaginação, à 
curiosidade, a construção de diferentes caminhos para resolver os problemas 
propostos. 
 Portanto, a Educação Matemática, na perspectiva da tendência da 
informática, torna-se uma ciência a ser estudada, possibilitando a 
reorganização do pensamento, da proposta pedagógica e da maneira de 
encarar o saber matemático. A inserção da informática na Matemática deve ser 
estimuladora da aprendizagem, do pensar, do indagar e construir, de modo 
Paulo Henrique
Highlight
 
10 
 
que as diferentes inteligências possam interagir para constituir a compreensão 
e, sobretudo, a solução de problemas cotidianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
CAPÍTULO 2 
 
2. O USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA 
 
O uso da tecnologia no ensino de Matemática necessita do 
comprometimento de professores, coordenadores diretores e do próprio aluno, 
pois apesar de terem funções diferentes no processo de ensino e 
aprendizagem, todos devem repensar a forma de ensinar e de aprender. O uso 
da tecnologia deve favorecer o desenvolvimento do aluno como cidadão 
participativo crítico para lidar com as novas tecnologias dentro e fora do 
ambiente escolar. 
As construções de laboratórios de informática nas escolas públicas 
estaduais e municipais são parte da política nacional de informatização escolar 
no Brasil, de acordo com o Programa Nacional de Informática na Educação 
(PROINFO), que foi divulgado em 1996, pelo Ministério da Educação e do 
Desporto (MEC) / Secretaria de Educação à Distância (SEED). Esses 
documentos além de explicar os procedimentos para se obter um laboratório 
de informática, também orienta a capacitação de professores para que estes 
tenham o conhecimento necessário para que as aulas nos laboratórios ajudem 
no ensino-aprendizagem dos alunos. Segundo o documento PROINFO: 
“O sucesso deste Programa depende fundamentalmente da 
capacitação dos recursos humanos envolvidos com sua 
operacionalização. Capacitar para trabalho com novas tecnologias 
de informática e telecomunicações não significa apenas preparar o 
indivíduo para um novo trabalho docente. Significa, de fato, prepará-
lo para ingresso em uma nova cultura, apoiada em tecnologia que 
suporta e integra processos de interação e comunicação. 
A capacitação de professores para o uso de novas tecnologias de 
informação e comunicação implica redimensionar o papel que o 
professor deverá desempenhar na formação do cidadão do século 
XXI. É, de fato, um desafio à pedagogia tradicional, porque significa 
introduzir mudanças no processo de ensino aprendizagem e, ainda, 
nos modos de estruturação e funcionamento da escola e suas 
relações com a comunidade.” (BRASIL, MEC/SEED. Programa 
Nacional de Informática na Educação, 1996). 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
2.1. VALORIZAÇÃO E REJEIÇÃO DO COMPUTADOR 
 
Tomando o exemplo do computador que é uma tecnologia que pode ser 
usada como uma ferramenta educacional, deve-se, em primeiro lugar, dar a 
formação adequada ao professor para que essa ferramenta não seja 
supervalorizada ou menosprezada. 
1. Crença que menospreza o computador: O professor acredita que o 
computador, por ser uma máquina não poderá ensinar a criança sobre o 
conteúdo abordado. Que a criança só terá acesso ao computador no futuro, 
pois em sua região essa ferramenta não é muito popular. Esse professor não 
acredita que o governo irá expandir as tecnologias nas escolas, e mesmo que 
essas tecnologias demorem certo tempo para se tornar popular existem 
serviços como luz, água e telefonia que já estão relacionados com as 
tecnologias computacionais. 
2. Crença que supervaloriza o computador: O professor acredita que o 
computador não possui falhas e que as pessoas que utilizam o computador 
com frequência são mais inteligentes que as que não utilizam. Nas escolas 
alguns chegam a creditar que “o computador substituirá o professor”, mesmo 
que muitos estudos revelem a importância do professor, pois sem ele não há 
formação crítica e construção de conhecimentos. 
Para muitos professores, o computador é um mito, ou seja, existe a ideia 
de que ele é um instrumento muito poderoso e que exige pessoas altamente 
qualificadas para manuseá-lo, o que provoca medo, insegurança e calafrios no 
primeiro contato. Há o medo do desconhecido, medo de mostrar 
incompetência perante os colegas, medo de danificar a máquina e causar 
prejuízos, medo de não conseguir desenvolver as competências em 
informática. (Penteado e Silva, 1997, p. 73-74) 
Para Beishuizen e Moonen, 
a política de pesquisa de um projeto de escola com tecnologia não 
deveria estar somente preocupada com uma análise cuidadosa de 
fatores que contribuem para o sucesso ou o fracasso, mas, também, 
incluir uma abordagem ativa e encorajadora para com os 
professores de modo a assegurar que os recursos disponíveis sejam 
apropriadamente usadose que eventualmente as potencialidades e 
obstáculos dos computadores na educação possam ser avaliados 
com base em uma quantidade substancial de experiências. 
(BEISHUIZEN, MOONEN;1993, p. 52). 
 
13 
 
 
Segundo Penteado e Borba (2000, p 10) o professor é o responsável 
direto pelo uso do computador na sala de aula e as possibilidades de trabalho 
dependerão do seu desempenho. Ter um computador em sala de aula 
promove a curiosidade e a motivação do aluno perante a esse equipamento, 
mas se o professor não estiver capacitado tendo preparado uma aula e 
sabendo utilizar essa tecnologia esse encantamento se acabara em poucos 
minutos e a aula não terá cumprido com o objetivo inicial. 
E necessário que haja um investimento na formação de professores para 
que o uso dessa tecnologia se qualifique. Ou seja, se o professor responsável 
pela sala de aula não souber usar o programa ou o software para ensinar os 
alunos o processo de ensino aprendizagem não ocorrerá, pois o aluno ficará 
desmotivado não percebendo a importância da tecnologia utilizada para ajudá-
lo na compreensão do conteúdo abordado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
CAPÍTULO 3 
 
3. FORMAÇÃO DE PROFESSORES 
 
A formação do professor é um processo tão abrangente que, como a 
aprendizagem de vida, nunca está concluída. Realiza-se de modo intrincado e 
dialético no transcurso de todo o exercício profissional. Assim como a pessoa, 
também o profissional desenvolve-se continuamente, adquirindo 
conhecimentos pela experiência aliada a estudos teóricos, num processo de 
reflexão. (PENTEADO, BORBA, 2000). 
Segundo Garcia apud Nóvoa, 1992, p. 55 “... a formação de professores é 
um processo que tem de manter alguns princípios éticos, didáticos e 
pedagógicos comuns, independentemente do nível de formação em causa”. 
Sendo assim, o professor nunca deve estacionar seu aprendizado, ele deve 
sempre estar acompanhando as mudanças que ocorrem na sociedade para 
que assim o ensino seja de qualidade. 
Observa-se, muitas vezes, nas escolas que os professores têm vontade 
de utilizar novos recursos de informática no ensino de Matemática. Por não 
terem a formação adequada esses profissionais se sentem inseguros e com 
medo de mudar a maneira de ensinar, pois para isso terão que rever e ampliar 
seus conhecimentos. Assim, em atividades com o uso de tecnologias a 
formação de professores é totalmente indispensável. 
Por ser um fator que requer a vontade do professor em aprender e evoluir 
seu conhecimento, o seu desenvolvimento requer formas de trabalho que 
desenvolvam o raciocínio lógico e que sejam diversificados e tragam 
experiência aos professores quanto a situações próximas das situações que 
ocorrem na prática. 
De acordo com Richit (2005), o professor deve estar motivado para que 
ao preparar suas aulas utilize os recursos tecnológicos, é preciso que o 
professor mude as metodologias de ensino, a disposição física dos mobiliários 
e a infraestruturada escola esteja adequada para receber o equipamento 
tecnológico. 
Quando um professor decide usar certo tipo de tecnologia ele está 
mudando sua maneira de dar as aulas, sua metodologia, o professor sai de 
 
15 
 
sua zona de conforto e entra na zona de risco, [Penteado (2000, p. 37, apud 
Zulatto, 202 p.22)]. Assim, se acontece algum problema com o equipamento 
usado, ou se o aluno faz alguma pergunta que ele não saiba responder, o 
professor fica inseguro em tentar introduzir essas novas tecnologias em suas 
aulas. Eles preferem continuar na sua zona de conforto para que possam 
prever como as aulas serão, não utilizando porém as tecnologias para ajudá-
los no ensino aprendizagem. 
 
Não só as inovações, incluindo o uso das novas tecnologias, 
causam mudanças na pratica docente. Contudo, e importante 
salientar que para que o professor programe uma mudança 
educacional, de forma que os resultados positivos sejam 
observados, e preciso que ele esteja engajado em todo o processo 
de mudança e tenha consciência de seu papel no mesmo. 
(ZULATO,2002, p12). 
 
O professor que decide utilizar alguma tecnologia em suas aulas deve 
saber o momento que deverá introduzir essa tecnologia em aula, para que o 
aluno crie uma ligação entre o conteúdo dado na lousa com o que está sendo 
dado com essa tecnologia, isso para que essa ferramenta não se torne um 
livro ou um simples caderno virtual. Como diz Valente (1995), o aluno seria 
apenas “um virador de páginas eletrônicas”. 
 O governo está investindo em vários projetos de capacitação de 
professores mediante a utilização de tecnologias no ensino e aprendizagem 
nas escolas. Alguns exemplos são o projeto Educom (Computadores na 
educação), Formar, Proinfo (Programa de Informática e Educação) que se 
propõem tanto a equipar as escolas com os recursos tecnológicos como 
oferecer cursos para a capacitação dos professores (Penteado Silva, 1997). 
De acordo com esse mesmo autor, que pesquisou sobre a formação de 
professores, o uso de computador na escola não se firmara se contar apenas 
com o apoio de cursos esporádicos para professores procedentes de 
diferentes localidades e sujeitos a diferentes condições de trabalho: 
 
É preciso que, em nível de escola, o professor seja motivado 
a organizar e desenvolver atividades com o computador e, em 
parceria com os pesquisadores, técnicos em informática, pais, 
alunos e demais educadores, possa criar estratégias para a 
resolução dos problemas locais. ( Penteado Silva, 1997 p. 110). 
 
16 
 
 
Assim, as novas tecnologias trazem algumas questões: Como 
educadores, que benefício podemos usufruir com as novas tecnologias? Que 
mudanças teremos que realizar, efetivamente, em nossa atividade diária? Que 
novos conhecimentos e habilidades devemos desenvolver para fazer bom uso 
desta tecnologia? 
Portanto, cabe ao professor à busca pela aprendizagem de novas formas 
de ensinar utilizando as tecnologias como um complemento de suas aulas que 
irá auxiliá-lo, desde que ele aceite posturas diferentes para que bons 
resultados sejam obtidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
CAPÍTULO 4 
 
4. ENSINO A DISTÂNCIA 
 
Pela definição Educação à distância é uma modalidade de educação 
mediada por tecnologias em que alunos e professores estão separados 
espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em um 
ambiente presencial de ensino-aprendizagem. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Educacao_distancia. 
 
4.1 UM POUCO DE HISTÓRIA 
 
Após as décadas de 1960 e 1970, a educação a distância passou a 
incorporar articulada e integradamente o áudio e o videocassete, as 
transmissões de rádio e televisão, o videotexto, o computador e, mais 
recentemente, a tecnologia de multimídias, que combina textos, sons e 
imagens. 
No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio Técnico Monitor, em 1939, 
o hoje Instituto Monitor, o Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e o Instituto 
Padre Reus em 1974 várias experiências de educação à distância foram 
iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras, 
governamentais e privadas, foram muitas e representou, nas últimas décadas, 
a mobilização de grandes contingentes de recursos. Mesmo sendo antigo o 
ensino a distância ainda sofre muito preconceito pela sociedade, apesar do 
governo ter criado leis que regulamente esse tipo de educação no país. 
O decreto n°5.622 dita que, ficam obrigatórios os momentos presenciais 
para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e conclusão de curso. Classifica 
os níveis de modalidades educacionais em: educação básica, de jovens e 
adultos, especial, profissional e superior. Os cursos deverão ter a mesma 
duração definida para os cursos na modalidade presencial. 
Hoje se tem uma educação diferenciada como: presencial, 
semipresencial e educação a distância. A presencial são os cursos regularesonde professores e alunos se encontram sempre numa instituição de ensino. A 
 
18 
 
semipresencial, acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, 
utilizando tecnologia da informação 
4.2 TECNOLOGIAS USADAS NO ENSINO A DISTÂNCIA 
Na educação à distância, professores e alunos estão conectados, 
interligados, por tecnologias chamadas telemáticas, como a internet, mas 
também podem ser utilizados outros recursos de comunicação, tais como 
radio, televisão, vídeo, celular, etc. 
Atualmente muitas instituições de ensino a distância exploram os 
recursos da internet para fazer a ligação entre o professor – aluno - conteúdo, 
embora grande parte deles envolva também atividades presenciais, como 
previsto na lei citada acima. 
Portanto, o uso de tecnologias na educação tem como objetivo promover 
a aprendizagem dos alunos e ajudar na construção do processo de 
conceituação e no desenvolvimento de habilidades importantes para que ele 
participe da sociedade do conhecimento e não simplesmente facilitar o seu 
processo de aprendizagem. 
 
4.3. RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO 
 
O professor que ensina à distância precisa ter uma nova prática 
pedagógica onde ele deverá ajudar os alunos não só com os conteúdos, mas 
tem que ensiná-los a serem autodidatas a buscarem muitas vezes sozinhos a 
solução de um problema, a incentivar a cada um a se tornar responsável pela 
motivação de todo o grupo. 
Nesse tipo de aprendizagem o professor, atua como mediador, ou seja, é 
ele que estabelece uma ligação entre a rede de comunicação e a 
aprendizagem multidirecional através dos diferentes meios da tecnologia. Essa 
mediação tem a tarefa adicional de vencer a distância física entre educador e o 
educando, que deverá ser automotivado para que possa superar os desafios e 
as dificuldades que surgirem durante o processo de ensino-aprendizagem. 
 
19 
 
O aluno virtual é o aluno que frequenta uma sala de aula via internet ou 
videoconferência, ou seja, e o aluno que não está presente, fisicamente em 
uma sala de aula. Segundo Azevedo (2002), 
“este novo aluno e este novo professor ainda não existem. Precisam 
ser criados e, depois de criados, aperfeiçoados continuamente nesta 
nova área de prática educativa. Isto deverá levar muitos anos, talvez 
décadas, pois não se trata apenas de uma mera transposição da 
velha sala de aula para o mundo virtual”. 
 
 É fato que as novas tecnologias estão promovendo mudanças na 
educação, e sabemos que uma parcela muito pequena da sociedade usa 
essas tecnologias. O grande desafio que temos é que grande parte dos 
educadores não tem o domínio dessas tecnologias, o que nos leva a um 
grande desafio em termos pedagógico, pois as novas tecnologias requerem 
que esses profissionais tenham um certo nível de conhecimento. 
 ... tornam-se necessárias duas grandes reformas dos sistemas de 
educação e formação. Primeiro, a adaptação dos dispositivos e do 
espírito do aprendizado aberto e a distância (AAD) no cotidiano e no 
ordinário da educação. É verdade que o AAD explora certas técnicas 
do ensino a distância, inclusive a hipermídia, as redes interativas de 
comunicação e todas as tecnologias intelectuais da cyber cultura. O 
essencial, porém, reside num novo estilo de pedagogia que 
favoreça, ao mesmo tempo, os aprendizados personalizados e o 
aprendizado cooperativo em rede. Nesse quadro, o docente vê-se 
chamado a tornar-se um animador da inteligência coletiva de seus 
grupos de alunos, em vez de um dispensador direto de 
conhecimentos. (LÉVY, 1999). 
 
O que fascina nas novas tecnologias, em especial na internet é que com 
ela e possível não só ensinar a distância mas ela nos ajuda a criar ambientes 
de aprendizagem em que pessoas que tenham motivação podem aprender 
sem participarem de um processo de ensino, assim a aprendizagem é mediada 
somente pela tecnologia. Essas pessoas não seguem um projeto pedagógico, 
elas buscam em diferentes páginas da web o que desejam aprender seguindo 
seu ritmo pessoal são guiadas apenas pelo desejo de aprender. Esse tipo de 
Aprendizagem mediada pela tecnologia é chamada de autoaprendizagem. 
Sendo assim, podemos dizer que as principais maneiras de se utilizar a 
tecnologia na educação são: 
 Em apoio ao ensino presencial. 
 Em apoio ao ensino a distância. 
 Em apoio à autoaprendizagem. 
 
20 
 
Segundo Campos (2000): 
 Sendo um modelo aberto de ensino-aprendizagem, a EAD atende a 
uma população numerosa, ainda que dispersa geograficamente, 
oferecendo oportunidades de formação adequadas às exigências 
atuais daqueles que não puderam iniciar ou concluir sua formação 
anteriormente. Como modelo flexível, elimina os rígidos requisitos de 
espaço (onde estudar?), de tempo (quando estudar?) e de ritmo (a 
que velocidade aprender?), comuns no modelo tradicional. Dessa 
forma, a educação a distância permite uma eficaz combinação de 
estudo e trabalho, garantindo a permanência do estudante em seu 
próprio ambiente profissional, cultural e familiar. O aluno passa a ser 
sujeito ativo em sua formação e faz com que o processo de 
aprendizagem se desenvolva no mesmo ambiente em que se 
trabalha. Assim, consegue-se uma formação teórico-prática ligada à 
experiência e em contato direto com a atividade profissional que se 
deseja aperfeiçoar. O ensino se torna sólido, dinâmico e objetivo. 
“Além do mais, é possível conseguir, através dos recursos de 
multimídia, alta qualidade de formação, já que os alunos podem ter 
acesso a materiais instrucionais audiovisuais elaborados pelos 
melhores especialistas em cada assunto. (CAMPOS, 2000). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
CAPÍTULO 5 
 
5. SOFTWARES E OUTROS DISPOSITIVOS TECNOLÓGICOS PARA 
O ENSINO DE MATEMÁTICA. 
 
Atualmente existem diversos softwares que englobam os mais diversos 
temas matemáticos que ajudam no ensino aprendizagem, outros dispositivos 
como o computador e a calculadora, podem ser usados para estimular o aluno 
auxiliando-os no desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas. 
Outra opção é a de utilização de slides com o uso de projetor ou mesmo 
televisores. 
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio 
(1999), especificamente na Parte III — Ciências da Natureza, Matemática e 
suas Tecnologias —, uma das habilidades a serem desenvolvidas em 
Matemática, dentro do contexto sócio - cultural do educando, é “utilizar 
adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações e 
potencialidades”. 
 
5.1. DEFINIÇÃO DE SOFTWARE 
 
Software é uma sequencia de instruções a serem seguidas e/ou 
executadas, na manipulação ou modificação de um dado/informação ou 
acontecimento. Software também é o nome dado ao comportamento exibido 
por essa seqüência de instruções quando executada em um computador ou 
máquina semelhante além de um produto desenvolvido pela Engenharia de 
software, e inclui não só o programa de computador propriamente dito, mas 
também manuais e especificações. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Software) 
Exemplos de softwares usados no ensino de Matemática. 
Geogebra: É um software gratuito que reúne recursos de Geometria, 
Álgebra e Calculo. O geogebra possui todas as ferramentas de um software de 
Geometria Dinâmica: pontos, segmentos, retas e seções cônicas, também 
possui equações coordenadas que podem ser inseridas diretamente. Assim o 
geogebra tem a vantagem de apresentar duas representações diferentes de 
um mesmo objeto que interagem entre si: a geométrica e a algébrica. 
 
22 
 
Cabri: É um software de geometria dinâmica que permite criar e explorar 
figuras geométricas através da construção de retas, pontos, círculos, 
polígonos, entre outros. Não é um software gratuito. Algumas de suas 
principais características são: 
 Além da construção de pontos, retas, triângulos, polígonos e círculos, 
possibilita também a construção de cônicas; 
 Utiliza coordenadas cartesianas e polares,para atividades em 
Geometria Analítica; 
 Permite a criação de macros para construções que se repetem com 
frequência; 
 Diferencia os objetos criados, através de atributos de cores e estilos 
de linha; 
 Permite explorar transformações de simetria, translação e rotação; 
 Ilustra as características dinâmicas das figuras por meio de animações 
 
Winplot: E um software gratuito de funções matemáticas, utilizando o 
software Winplot pode estabelecer animações com os parâmetros de uma 
função mostrando diversas características e propriedades que somente com a 
utilização de quadro negro e livros dificilmente alcançaríamos tal grau de 
entendimento por parte dos alunos. 
Maple: E um software de álgebra computacional, bastante completo, 
utilizado mais na universidade e em pesquisas. Não e gratuito. 
Gcompris:É um software gratuito que contém uma coletânea com mais 
de 80 atividades em que o aluno pode aprender cores, quantidades, além de 
desenvolver o raciocínio lógico matemático, analise e síntese visual, 
associação, percepção e iniciação ao computador. 
Childsplay: Site educacional com atividades de tabuada, conhecendo os 
animais, língua inglesa, letramento, quebra-cabeça, jogo de memória entre 
outras. E um software gratuito. 
Kbruch: É um software gratuito que contém atividades com operações de 
soma, subtração, multiplicação e divisão de frações, fatoração, comparação de 
valores e conversão. 
 
23 
 
KmPlot: É um software educacional gratuito, pode ser usado para 
desenhar as funções cartesianas, paramétricas e as funções nas coordenadas 
polares. 
Kpercentage: É um aplicativo matemático que ajuda os alunos a 
melhorar suas competências no cálculo de porcentagens. 
Kig: É o famoso plano cartesiano muito utilizado em desenho geométrico. 
O Kig permite aos estudantes explorarem figuras e conceitos matemáticos, 
usando o computador e serve como uma ferramenta para desenhar figuras 
matemáticas que podem ser incluídas em outros documentos. É indicado para 
o Ensino Fundamental II e Ensino Médio. É gratuito. 
TuxMath: É um jogo de arcada que implica a capacidade de efetuar 
cálculos aritméticos simples, de forma rápida, para que as crianças progridam 
no jogo. 
Na visão de Onuchic e Allevato, 
“A compreensão de Matemática por partes dos alunos envolve a 
ideia de que compreender é essencialmente relacionar. Esta posição 
baseia-se na observação de que a compreensão aumenta quando o 
aluno é capaz de: relacionar uma determinada ideia matemática a 
um grande número ou uma variedade de contextos, relacionar um 
dado problema a um grande número de ideias matemáticas 
implícitas nele, construir relações entre as várias ideias matemáticas 
contidas num problema” (Onuchic e Allevato, 2004). 
 
5.2. LOUSA DIGITAL 
 
Considerando todas as novas tecnologias já citadas é importante que a 
escola não fique fora desse novo meio de informação mais rápido e mais 
dinâmico. A lousa digital SMART BOARD veio para complementar as 
tecnologias da educação. 
 
 O QUE É A LOUSA DIGITAL 
 
A lousa digital é uma tecnologia moderna. Trata-se de um computador de 
mesa com a lousa digital conectada ao seu monitor (FIGURA 1). A lousa digital 
é, assim, uma grande tela, sensível ao toque (tecnologia touchscreen), que 
permite que os alunos possam além de visualizar o conteúdo interagir com o 
 
24 
 
recurso sensível ao toque, é possível que os alunos postem documentos na 
internet, compartilhem arquivos, enviem email, dentre outros. 
É possível que o professor utilize alguns utensilios como: o uso de 
canetas especiais, utilizadas especificamente para este fim (funcionamento 
digital) e o teclado é virtual. Acionado por comando é gerado um teclado digital 
onde se dá a digitação das informações que se quer registrar, tecnologia muito 
parecida com a de um tablet. 
Cada fabricante é que determina as dimensões, as tecnologias de 
digitalização, a forma que irá captar os sinais, sendo que as mais comuns são 
a ultrassônica, resistiva, eletromagnetica e infravermelha. 
Alguns fabricantes colocam a disposição programas e softwares 
educativos com o desenvolvimento focado ao ensino e aprendizagem 
geralmete aplicados no ensino básico, fundamental e médio. 
 
 
 
Figura 1: Componentes básicos da lousa digital. 
 
25 
 
 
Figura 2: Bandeja de canetas da lousa digital e teclado. 
 
Em uma nota publicada no jornal O Estado de São Paulo, pela jornalista 
Mariana Mandelli, do dia 14 de fevereiro de 2012 é mencionado que o governo 
do estado de São Paulo prometeu em fevereiro deste ano que todas as 
escolas públicas irão ter lousas digitais nos próximos 10 anos. De acordo com 
o Secretário de Educação Herman Voorwald, será feito um investimento de 
cerca de 5.5 bilhões de reais e haverá ainda a distribuição de um tablet para 
cada aluno. Segundo o Secretario de Educação, ira haver também reformas 
nas escolas e a capacitação de professores para lidar com essas novas 
tecnologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
CAPÍTULO 6 
 
6.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO ǁ 
 
O objetivo dessa pesquisa é mostrar a eficiência das novas tecnologias no 
ensino de Matemática através de novas formas de apresentar o conteúdo ao aluno. 
Neste capítulo faço uma análise das atividades desenvolvidas no laboratório 
de informática, utilizando um jogo online para a formalização do conteúdo abordado 
em sala de aula. 
Realizei os Estágios Supervisionados l e ll no Colégio Agostiniano São José, 
na cidade de São José do Rio Preto. O colégio é uma escola da rede particular de 
ensino e é considerada uma das melhores escolas da região. 
Durante o estágio observei que as tecnologias no colégio é muito usada, desde 
listas de exercícios postadas na página da escola, como salas que contém lousas 
digitais, laboratórios de informática, o uso retroprojetores e televisores, dentre 
outros. 
Os professores são capacitados para o uso dessas tecnologias e as aulas se 
tornam muito atrativas para os alunos, que realmente participam e colaboram para 
que a atividade desenvolvida tenha êxito e alcance os objetivos. As atividades 
muitas vezes são interdisciplinares o que faz com que os alunos se empenhem mais 
na realização do projeto. 
O conteúdo principal abordado durante minha regência foi o de Maximo Divisor 
Comum e Mínimo Múltiplo Comum. As aulas para o início do conteúdo foram dadas 
em sala de aula com os recursos como giz, lousa, livro didático e um jogo concreto. 
Como o computador é um recurso tecnológico muito usado pelos alunos fiz o 
fechamento do conteúdo com um jogo online chamado A ROLETA MATEMÁTICA 
que tem como objetivo fazer com que os alunos calculem o Maximo Divisor Comum 
e o Mínimo Múltiplo Comum entre dois números. 
Durante a preparação das aulas junto com a professora tutora Márcia 
Fernandes Salomão, comentei sobre a possibilidade de usarmos o computador para 
dar um fechamento ao conteúdo que eu iria dar na regência. Foi pedido então que 
 
27 
 
eu montasse um pequeno projeto com os objetivos propostos da aula. (APENDICE 
1). 
O projeto então foi discutido em uma reunião de professores realizada no dia 
22 de maio de 2012. Assim, com a ajuda da professora de informática Paula 
preparamos o laboratório e colocamos o jogo em um link na página da escola. 
Utilizei para o fechamento do conteúdo um jogo online retirado do site: 
http://nautilus.fis.uc.pt/cec/roleta, acessado em 12 de março de 2012. 
O jogo foi ministrado para os sextos anos do Colégio, em duplas os alunos se 
sentaram nos computadores e uma folha foi entregue a eles para que eles 
efetuassem os cálculos necessários. 
Havia um receio de minha parte que os alunos, ao invés de jogar o jogo 
disponibilizado, entrassem em outros sites, mas fui acalmada pela professora Paula 
que me disse que há um acordo entre ela e os alunos. Mesmo assim ainda estava 
receosa quando a primeira turma chegou.Os alunos se sentaram em duplas, ligaram o computador e ficaram esperando 
as minhas orientações, com um retroprojetor entramos juntos na página da escola 
procuramos o link disponível na página dos sextos anos e entramos no jogo. Nesse 
momento a professora Paula perguntou aos alunos que país havia formulado o jogo, 
os alunos logo responderam que era de Portugal e explicaram o porquê, fiquei 
impressionada com a resposta deles e nesse momento percebi que a aula iria 
atingir o objetivo planejado. 
Fiz no retroprojetor um exemplo com eles que não demonstraram ter dúvidas 
nenhuma a respeito do conteúdo que havia sido dado em sala de aula. A aula 
transcorreu de maneira calma e sem tumultos. Quando surgia alguma dúvida os 
alunos me chamavam para ajudá-los e assim todos os objetivos propostos foram 
cumpridos. 
Essa experiência trouxe para mim a certeza de que o uso de tecnologias ajuda 
muito no ensino de Matemática fazendo com que as aulas deixem de ser 
monótonas e passem a ser mais interessante para os alunos. 
 
 
 
 
 
http://nautilus.fis.uc.pt/cec/roleta
 
28 
 
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A utilização de novas tecnologias no ensino de Matemática tem se mostrado 
muito eficiente, pois se observa que grande parte dos alunos não gosta muito de 
Matemática. E necessário então reformular o método, adotar novas maneiras de se 
ensinar a Matemática, para que a mesma se torne mais atrativa e de melhor 
compreensão, como por exemplo, a inserção de tecnologias, como o uso de 
calculadoras, computadores, softwares, videoconferências, enfim, tornando o 
processo de aprendizado mais dinâmico e interessante. 
Assim com essa nova metodologia, as tecnologias de informação e 
comunicação são uma oportunidade de fugir de uma aprendizagem tradicional, mas 
não podemos desconsiderar os objetivos estabelecidos em reuniões de 
planejamento que cumprem o currículo nacional. Deve haver uma coerência entre o 
trabalho do professor com respeito ao uso do computador e com os recursos 
utilizados na aula do dia-a-dia como giz, lousa e o livro didático. 
 O computador agregado a Internet pode permitir ao estudante interagir com 
outras realidades que não a sua, logo possível trabalhar a formação crítica do aluno 
frente o uso do computador, e isto pode surgir a partir de enunciados e atividades 
matemáticas que permitam refletir limites e possibilidades da tecnologia 
computacional. 
O ensino a distância, é uma forma de utilização das tecnologias 
evidentemente. A implantação do ensino a distância envolve muitas dificuldades. 
Além de recursos tecnológicos – equipamentos, redes de computadores, softwares 
de gerenciamento de ensino – é necessário um grande esforço na produção de 
conteúdos e em processos pedagógicos adequados ao ensino não presencial. 
Grandes empresas, universidades e escolas particulares têm conseguido programar 
ensino deste tipo. Muitas escolas públicas ainda não conseguem programar um 
ensino a distância via internet devido à falta de recursos, equipamentos, estrutura 
físicas e até mesmo, profissionais capacitados. 
Portanto as tecnologias de ensino de Matemática motivam tanto alunos como 
professores, trazendo curiosidades e apreensão pela possibilidade de experimentar 
uma nova metodologia de ensino. A utilização de tecnologias dentro da sala de aula 
 
29 
 
deixa de ser um fator diferencial e passa a ser uma necessidade. No entanto é 
necessário que os professores se adaptem a essa nova maneira de ensinar para 
alcançar seu objetivo como professor e de formador de cidadãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
REFERÊNCIAS 
 
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between teachers and researchers”, Computers Educ. 21(1/2): 51-59,1993. 
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Disponível em: http://www.abed.org.br/. Acesso em: 16 outubro. 2012. 
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NAKASHIMA, R. H. R.; AMARAL, S. F. A Linguagem Audiovisual da Lousa Digital 
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v.8, n.1, p. 33-50, dez. 2006. Disponível em 
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213-231. 
 
31 
 
Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEEMT,1999, 364 p 
PENTEADO SILVA, M.G. “O computador na perspectiva do desenvolvimento 
profissional do professor”. Campinas, 1997. Doutorado – Faculdade de Educação, 
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dinâmica: repensando a formação inicial docente em matemática. Rio Claro. 2005. 
 Telma S. Gracias ...[et al.]; Miriam G. Penteado e Marcelo C. Borba (orgs.) A 
informática em ação: formação de professores, pesquisa e extensão - São Paulo : 
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 VALENTE, J. A. Informática na educação: conformar ou contornar a escola. 
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ZULATTO, T. B. A. Professores de Matemática que utilizam software de geometria 
dinâmica: suas características e perspectivas. Rio Claro. 2002. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maple 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software 
http://www.mat.ufpb.br/~sergio/winplot/winplot.html#toc1 
http://www.monografias.brasilescola.com/educacao/laboratorio-matematica-uma-
analise-sobre-uso-das-novas-.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maple
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software
http://www.mat.ufpb.br/~sergio/winplot/winplot.html#toc1
http://www.monografias.brasilescola.com/educacao/laboratorio-matematica-uma-analise-sobre-uso-das-novas-.html
http://www.monografias.brasilescola.com/educacao/laboratorio-matematica-uma-analise-sobre-uso-das-novas-.html
 
32 
 
APÊNDICE 1 
Uso de tecnologias no ensino da matemática 
 
Aluna: Flaviani Cristina da Silva Cruz 
Professora tutora: Márcia M. Salomão 
 
Objetivo 
 
A meta principal desse trabalho consiste na utilização integrada do 
computador como ferramenta nas aulas de Matemática. 
 Como o uso de recursos computacionais interfere no processo 
ensino-aprendizagem da Matemática? 
 Investigamos quais as suas potencialidades no processo de 
aprendizagem da Matemática, partindo do pressuposto de que o 
computador abre espaço para os estudantes viverem novas 
experiências matemáticas que acreditamos serem diferentes das 
obtidas pelo ensino tradicional. Também abordamos qual o nosso papel 
enquanto educadores nesse processo. É preciso lembrar que o ato de 
disponibilizarestes recursos nas escolas é condição necessária, mas 
não suficiente, para chegar-se à tão sonhada inovação no ensino. 
METODOLOGIA: tecnologias. 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
“Roleta Matemática” 
 
Para o ensino do Mínimo Múltiplo Comum e 
Máximo Divisor Comum. 
 
Este trabalho trata da aplicação de um jogo, “Roleta Matemática”,para 
os alunos do 6º anos do Colégio Agostiniano São Jose. 
O jogo será feito on-line pelo site (http://nautilus.fis.uc.pt/cec/roleta 
Descrição: O objetivo desta atividade é calculares o M.M.C. e o M.D.C. 
de dois números. A atividade é constituída por 2 fases. 
 
 
Recepção do nome do utilizador 
 
http://nautilus.fis.uc.pt/cec/roleta
 
34 
 
 
O top-ten sempre atualizado. 
 
Antes de começar o jogo propriamente dito, aparece um painel 
informativo que indica as regras do jogo. 
 
 
 
De seguida o módulo apresenta uma roleta de duas pistas, uma 
vermelha (a pista exterior) e outra azul (a pista interior). A pista 
vermelha contém 8 números e a azul 4 . 
 
 
35 
 
 
 
A roleta do módulo. 
 
Uma bola é lançada pelo computador. Ela vai rolando e aproximando-se 
da linha de intercepção das duas pistas, sempre em velocidade 
decrescente. 
Simultaneamente, o programa vai atualizando os números que vão 
ficando no caminho da bola. Os números sorteados são os últimos a 
serem apresentados, isto é, são aqueles que estão mais próximos do 
local onde a bola para. Um número por pista (um total de dois) como se 
pode verificar na figura 21. 
Numa animação contínua e bem ao gosto dos atuais alunos, a mesa 
gira deixando lugar a um espaço que será ocupado com a questão a ser 
resolvida. A roleta continua, no entanto visível. 
 
 
36 
 
 
 
O módulo está pronto para receber o primeiro primo. 
 
 
 
Recepção do primeiro primo. 
 
Após o surgimento da questão sobre M.M.C. e M.D.C., o programa 
coloca-se a postos para a realização da decomposição dos números 
sorteados em fatores primos, que servirão para o cálculo final do 
M.M.C. e M.D.C. O programa está preparado para receber o número 
primo proposto pelo aluno e verificar se está correto: 
- se estiver correto, realiza a divisão do número pelo primo dado e 
passa para a linha seguinte onde pede novo primo; 
- se não estiver correto, o computador risca a vermelho esse primo. 
Esta operação demora alguns segundos que vão penalizar o “infrator”, 
já que o tempo é importante no jogo. 
 
 
37 
 
 
 
O primo introduzido não está correto. 
 
As três fases têm um nível diferente de dificuldade: 
- a primeira fase só utiliza os primos 2 e 3 na decomposição; 
- a segunda envolve o primo 2, o 3 e o 5 na decomposição; 
- a terceira fase já tem um leque maior de primos possíveis: 2, 3 ,5 ,7 
,11e 13. 
 
 
38 
 
 
 
No fim da jogada. 
 
 
 
 
 Fase, tempo e jogadas seguidas válidas. 
No fim da jogada o “Roleta” indica 
- fase atual; 
- tempo gasto até então; 
- solução da questão; 
- consequências resultantes do resultado obtido (manutenção na 
mesma fase ou passagem para a seguinte). 
Após a decomposição feita, está na hora do utilizador finalmente indicar 
o valor do M.M.C. e do M.D.C. Desta vez, em caso de erro, a jogada 
termina imediatamente e será necessário recomeçar uma nova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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