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Slides de Aula - Unidade II ENFERMAGEM DO IDOSO

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Profa. Dra. Tais Fortes
UNIDADE II
Enfermagem do Idoso
 Autonomia é um conceito que determina a liberdade de um indivíduo em gerir 
livremente a sua vida, efetuando racionalmente as suas próprias escolhas.
 Liberdade é a independência do ser humano, o poder de ter autonomia 
e espontaneidade.
 Com o avançar da idade ocorrem mudanças morfológicas, 
funcionais e bioquímicas que abrangem todo o organismo 
e determinam a perda progressiva da capacidade de 
adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando 
maior vulnerabilidade. 
Autonomia e independência
 Tem como um de seus objetivos a promoção da autonomia, independência, 
integração e participação efetiva do idoso na sociedade, com vistas ao exercício 
da cidadania e ao atendimento de suas necessidades específicas, nos diversos 
níveis de atenção do SUS.
 Entende-se que promover o envelhecimento ativo e 
saudável significa prevenir a perda da capacidade 
funcional da população idosa, por meio da preservação 
da sua independência física e psíquica, promovendo o 
bem-estar físico, mental e social, bem como garantir o 
acesso a instrumentos diagnósticos adequados, 
medicação e reabilitação funcional.
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa – PNSPI
 Capacidade funcional pode ser definida como o potencial que os idosos 
apresentam para decidir e atuar em suas vidas de forma independente, 
no seu cotidiano. 
 A incapacidade funcional se refere à dificuldade ou à necessidade de ajuda para o 
indivíduo executar tarefas no seu dia a dia, abrangendo dois tipos de atividades: 
Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD) e Atividades Instrumentais de Vida 
Diária (AIVD). 
 A divisão em ABVD e AIVD começou com os estudos de 
Mahoney e Barthel (1965) e Lawton e Brody (1969). 
Avaliação da capacidade funcional
 Os autores apresentaram duas escalas de avaliação funcional que classificavam 
as atividades cotidianas de acordo com o seu nível de complexidade. 
 Lawton e Brody elaboraram uma escala para avaliar AIVD com oito atividades: 
preparar refeições, fazer tarefas domésticas, lavar roupas, manusear dinheiro, usar 
o telefone, tomar medicações, fazer compras e utilizar os meios de transporte. 
 As AVDs avaliam funções de sobrevivência, tais como 
se alimentar, banhar-se, higiene pessoal, vestir-se, 
transferir-se de um local a outro e outras 
atividades básicas.
AVD e AIVD
 As Atividades Avançadas de Vida Diária (AAVD) incluem também atividades 
voluntárias sociais, ocupacionais e de recreação. Dificuldades em participar 
dessas atividades podem não indicar perda funcional atual, mas risco de perdas 
futuras ainda mais importantes.
 As perdas funcionais e psicossociais que acompanham o envelhecimento podem, 
frequentemente, resultar em depressão.
Atividades Avançadas de Vida Diária (AAVD)
 Pode ser utilizada como medida de saúde geral ou específica; servir como 
instrumento de pesquisa, triagem ou avaliação clínica; medir graus de 
dependência mais grave e até incapacidade para funções físicas e sociais.
 Utiliza instrumentos variados que oferecem possibilidade de escolhas de acordo 
com as condições clínicas do idoso e do ambiente de aplicação.
Avaliação Geriátrica Geral
Visão
 O(A) Sr.(a.) tem dificuldade para dirigir, ver TV ou fazer qualquer outra atividade 
de vida diária devido a problemas visuais?
 Se sim, aplicar o cartão de Jaeger: OD: ________ OE: __________
Audição
 Aplicar o teste do sussurro. 
 A pessoa idosa responde à pergunta feita? Ouvido D; Ouvido E.
 Se não, verificar a presença de cerume.
Ouvido D; Ouvido E.
Avaliação Geriátrica Geral
Função dos MMSS
 Proximal: ver se a pessoa idosa é capaz de tocar a nuca com ambas as mãos.
 Distal: ver se o paciente é capaz de apanhar um lápis sobre a mesa com cada 
uma das mãos e colocá-lo de volta.
 Função dos MMII
Ver se a pessoa idosa é capaz de:
 Levantar da cadeira: ___ Caminhar 3,5 m: ___ Voltar e sentar: ___
Avaliação Geriátrica Geral
Estado mental
Solicitar à pessoa idosa que repita o nome dos objetos: 
 Mesa, maçã, dinheiro.
 Após 3 minutos, pedir que os repita.
 Se for incapaz de repetir os 3 nomes, aplique o MEEM.
Humor
 O(A) Sr.(a.) se sente triste ou desanimado(a) frequentemente?
 Se sim, aplicar a Escala de Depressão Geriátrica.
Avaliação Geriátrica Geral
Domicílio
 Sofreu queda em casa nos últimos 12 meses? ____ Quantas vezes? 
 Na sua casa há: escadas? Tapetes soltos? Corrimão no banheiro? 
Atividades diárias
 Sem auxílio, o(a) Sr.(a.) é capaz de:
 Sair da cama? Vestir-se? Preparar suas refeições? Fazer compras? 
Avaliação Geriátrica Geral
Nutrição
 O(A) Sr.(a.) perdeu mais de 4 kg no último ano? _____
 Peso atual: ____ kg Altura: _____ cm IMC = ______
Suporte social
 Alguém poderia ajudá-lo(a) caso fique doente ou incapacitado(a)? ___
 Quem poderia ajudá-lo(a)? ____
 Quem seria capaz de tomar decisões de saúde pelo(a) 
Sr.(a.) caso não seja capaz de fazê-lo? ____
Avaliação Geriátrica Geral
Incontinência
 O(A) Sr.(a.) às vezes perde urina ou fica molhado(a)?
 Se sim, pergunte: quantas vezes? ___ Isso provoca algum incômodo 
ou embaraço? ___
Avaliação Geriátrica Geral
A avaliação geriátrica geral tem por objetivo, exceto: 
a) Avaliação cognitiva.
b) Avaliar se o idoso deve ser institucionalizado.
c) Avaliação do quadro de autonomia e independência.
d) Avaliação de memória.
e) Avaliação de riscos para o idoso.
Interatividade
A avaliação geriátrica geral tem por objetivo, exceto: 
a) Avaliação cognitiva.
b) Avaliar se o idoso deve ser institucionalizado.
c) Avaliação do quadro de autonomia e independência.
d) Avaliação de memória.
e) Avaliação de riscos para o idoso.
Resposta
 11 perguntas sobre atividades instrumentais de vida diária e funções 
cognitivo-sociais respondidas por acompanhante. 
 Pontuação de 0 a 30. Mostre ao informante um cartão com as opções abaixo 
e leia as perguntas. 
 Anote a pontuação como segue: 
 Sim, é capaz 0
 Nunca o fez, mas poderia fazer agora 0
 Com alguma dificuldade, mas faz 1
 Nunca fez e teria dificuldade agora 1
 Necessita de ajuda 2
 Não é capaz 3
Questionários e testes neuropsicológicos 
Questionário Pfeffer de atividades funcionais
 Foi desenvolvida como um instrumento breve de rastreio para deficiência cognitiva 
leve e acessa diferentes domínios cognitivos: 
 Atenção e concentração, funções executivas, memória, linguagem, habilidades 
visoconstrutivas, conceituação, cálculo e orientação. 
 O tempo de aplicação do MoCA é de aproximadamente 10 minutos.
 O escore total é de 30 pontos; sendo o escore 
de 26 ou mais considerado normal.
Avaliação Cognitiva Montreal (MoCA)
Montreal Cognitive Assessment
 Desenho de um relógio com todos os números e ponteiros marcando 11h 
e 10 minutos. 
 Avalia habilidades visuoespaciais e função executiva. 
 Pontuação de 0 a 5.0;
1. = desorganização visuoespacial grave; 
2. = desorganização moderada, marcação de hora incorreta, confusão 
esquerda-direita, números faltando, números repetidos, sem ponteiros, 
com ponteiro em excesso; 
3. Distribuição visuoespacial correta com marcação 
errada da hora; 
4. Pequenos erros espaciais com dígitos e hora corretos; 
5. Relógio perfeito, sem erros.
Teste do Desenho do Relógio (TDR)
Interpretação
Interpretação do teste segundo Shulman (1986):
 (5) Relógio perfeito; (4) Pequenos erros espaciais com
dígitos e hora corretos;
 (3) Distribuição visuoespacial correta com marcação errada
da hora; (2) Desorganização visuoespacial moderada com
marcação de hora incorreta, perseveração, confusão
esquerda-direita, números faltando, números repetidos,
sem ponteiros, com ponteiros em excesso;
 (1) O desenho tem algo a ver com o relógio, 
mas com desorganização visuoespacial grave;
(0) Inabilidade absoluta de representar o relógio.
Teste do Desenho do Relógio (TDR)
Fonte: 
https://medicinadoidoso.wor
dpress.com/2013/11/01/teste-do-relogio-demencia/
 Teste de rastreio cognitivo Memory Impairment Screen, MIS18
 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: ____________________ Data de 
nascimento: ___/___/___ Idade: _______ Sexo:______ Data da avaliação: 
___/___/___ Total de acertos: ___________ Positivo DA: ≤ 4 pontos ( ) Negativo 
DA 5 a 8 pontos ( ) Avaliador: 
____________________________________________ Data de nascimento: 
___/___/___ Idade: _______ Sexo: _______ Escolaridade: Analfabeto ( ) 1 a 4 
anos ( ) 5 a 8 anos ( ) 9 a 11 anos ( ) Mais de 12 anos ( ) 
 Duração média de quatro minutos. Baseado na recordação com pistas.
 Pontuação máxima: 08 pontos / mínima: zero. 
Memory Impairment Screen – MIS
 Cada palavra acertada sem o auxílio de pistas equivale a 02 pontos. 
 Aquela evocada com o auxílio de pistas corresponde a 01 ponto. 
 Palavras não evocadas não pontuam. 
 Positivo para Doença de Alzheimer com quatro pontos ou menos. 
Memory Impairment Screen – MIS
 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Nome: ________________________ Data de 
nascimento: __/__/____ Idade: _______ Sexo: _____ Escolaridade: Analfabeto ( ) 
1 a 4 anos ( ) 5 a 8 anos ( ) 9 a 11 anos ( ) Mais de 12 anos ( ) Interpretação do 
déficit cognitivo (pontos de corte): 
 Analfabetos: 18 pontos 1 – 4 anos de escolaridade: 22 pontos 5 – 8 anos de 
escolaridade: 24 pontos 9 – 11 anos de escolaridade: 27 pontos ≥ 12 anos de 
escolaridade: 28 pontos. 
Obs.: pontuação máxima de 30 pontos. 
 Data da avaliação: ___/___/___ Total de acertos:
Avaliador:
Teste de Rastreio Cognitivo 
Miniexame do Estado Mental, MEEM
Orientação temporal-espacial: 
 1 ponto para cada resposta certa, total de 10 pontos. 
 Registro: pontuação máxima de 3 pontos. 
 Atenção e cálculo: máximo de 5 pontos.
 Lembrança ou memória de evocação: pontuação máxima de 3 pontos. 
 Linguagem: pontuação máxima de 9 pontos. 
Miniexame do Estado Mental
a) Qual é o dia da semana? ( ) 1
b) Qual é o dia do mês? ( ) 1
c) Em que mês estamos? ( ) 1
d) Em que ano estamos? ( ) 1
e) Qual é a hora aproximada agora? ( ) 1
f) Em que local estamos? ( ) 1
g) O que é este local? ( ) 1
h) Em que bairro estamos? ( ) 1
i) Em que cidade estamos? ( ) 1
j) Em que estado estamos? ( ) 1
___Certas
MEEM – Orientação temporal espacial
Registro: 
 Eu vou dizer três palavras e vou pedir para você as repetir em seguida. 
a) Vaso ( ) 1 
b) Carro ( ) 1 
c) Tijolo ( ) 1 
___Certas 
MEEM – Registro 
 Agora, vou pedir para você realizar algumas contas 
a) Subtraia: 100 – 7 ( ) 1 
b) Subtraia: 93 – 7 ( ) 1 
c) Subtraia: 86 – 7 ( ) 1 
d) Subtraia 79 – 7 ( ) 1 
e) Subtraia 72 – 7 ( ) 1 
___ Certas
MEEM – Atenção e cálculo
Quais foram as palavras que pedi há pouco para você repetir? 
 Vaso ( ) 1 
 Carro ( ) 1 
 Tijolo ( ) 1 
__ Certas
MEEM – Lembrança ou memória de evocação
1. Me diga o que é este objeto que estou apontando sobre a mesa neste momento: 
 relógio ( ) 1 
 caneta ( ) 1 
2. Repita: “nem aqui, nem ali, nem lá”. ( ) 1 
3. Obedeça aos meus comandos: Pegue o papel com a mão direita. ( ) 1; Dobre o 
papel ao meio. ( ) 1; Coloque o papel na mesa. ( ) 1. 
4. Leia e execute esta orientação: “FECHE OS OLHOS”. ( ) 1 ___. Certas 
5. Escreva uma frase de sua própria autoria. (A frase deve 
conter um sujeito e um objeto e fazer sentido). ( ) 1 
___ Certas 
MEEM – Linguagem
Testes de avaliação cognitiva de idosos podem:
a) Avaliar incontinências, como no MIS.
b) Avaliar funcionalidade, como Pfeffer.
c) Avaliar cognição, como no MoCA.
d) Avaliar habilidades visuoespaciais, como no teste do desenho do relógio.
e) Avaliar cognição e memória, como no MEEM.
Interatividade
Testes de avaliação cognitiva de idosos podem:
a) Avaliar incontinências, como no MIS.
b) Avaliar funcionalidade, como Pfeffer.
c) Avaliar cognição, como no MoCA.
d) Avaliar habilidades visuoespaciais, como no teste do desenho do relógio.
e) Avaliar cognição e memória, como no MEEM.
Resposta
 A escala de equilíbrio de Berg tem uma pontuação máxima de 56 que pode ser 
alcançada, possuindo cada item uma escala ordinal de 5 alternativas que variam 
de 0 a 4 pontos. O teste é simples, fácil de administrar e seguro para a avaliação 
de pacientes idosos. Requer um cronômetro e uma régua como equipamentos 
e a sua execução leva em torno de 15 minutos. 
 Posições sentado, em pé e em movimento.
Escala de equilíbrio de Berg
 Avalia equilíbrio e anormalidades da marcha. O teste consiste de 16 itens, em 
que 9 são para o equilíbrio do corpo e 7 para a marcha. Classifica os aspectos da 
marcha como a velocidade, a distância do passo, a simetria e o equilíbrio em pé, 
o girar e também as mudanças com os olhos fechados. A contagem para cada 
exercício varia de 0 a 1 ou de 0 a 2, com uma contagem mais baixa que indica 
uma habilidade física menor. A pontuação máxima é de 12 pontos para a marcha, 
de 16 para o equilíbrio do corpo e de 28 para a total.
Teste de Tinett
 Avaliação de humor (Escala de Depressão Geriátrica)
 Incontinência esfincteriana
 Índice de massa corporal
Outras avaliações
 Incapacidade cognitiva 
 Instabilidade postural 
 Imobilidade
 Incapacidade comunicativa
 Iatrogenia 
 Incontinência urinária
 Insuficiência familiar
Grandes Síndromes Geriátricas
 O diagnóstico das complicações medicamentosas nem sempre é fácil, pois a 
sintomatologia pode ser inespecífica. Na dúvida, a conduta adequada é a 
suspensão da medicação. Mas, não raro, o que se observa é a prescrição 
injustificada de outro fármaco, com o objetivo de controlar manifestações 
provocadas pelo uso de medicamentos, estabelecendo, assim, uma cascata 
fármaco-iatrogênica.
Polifarmácia
 Idade avançada, sexo feminino, número elevado de fármacos, maiores doses e 
tratamentos prolongados, reações adversas prévias, enfermidades subjacentes, 
valoração clínica inadequada, mau cumprimento terapêutico (apego terapêutico), 
automedicação, estado nutricional alterado, alterações em farmacocinética e 
farmacodinâmica são as principais causas de manifestações indesejáveis.
Polipatologia
São fatores que interferem na polifarmácia:
a) Estado civil e sexo.
b) Doenças anteriores e automedicação.
c) Ingesta com alimentos, jejum e etnia.
d) Prescrição médica manuscrita ou digitada.
e) Administrada por profissionais ou parentes.
Interatividade
São fatores que interferem na polifarmácia:
a) Estado civil e sexo.
b) Doenças anteriores e automedicação.
c) Ingesta com alimentos, jejum e etnia.
d) Prescrição médica manuscrita ou digitada.
e) Administrada por profissionais ou parentes.
Resposta
 São diversos os processos de envelhecimento cerebral: atrofia cerebral com 
dilatação de sulcos e ventrículos; perda de neurônios; presença de placas 
neuríticas; formação de corpos de Lewy; formação de placas beta-amiloides, 
de longe as mais estudadas. 
 Proteínas precursoras amiloides são responsáveis pelo 
desenvolvimento e bom funcionamento do cérebro; um 
excesso de degradação gera uma formação excessiva de 
proteínas beta-amiloides, que formam agregados fibrilares 
na terminação sináptica, as placas senis, que precipitam 
e precedem a formação de aglomerados 
proteicos intracelulares.
Doenças cognitivas e neurológicas no idoso: depressão, demência, 
Alzheimer e Parkinson
 Começa com os distúrbios de memória, devido à deficiência colinérgica, mas a 
doença é progressiva e muitos outros sintomas se desenvolvem em decorrência 
de seu avanço. A etiologia da DA não é totalmente esclarecida, com exceção de 
casos familiares nos quais se encontram quadros de mutação genética. 
As alterações biológicas desta doença ocorrem prevalentemente nas proteínas
tau e beta-amiloide.
Doença de Alzheimer – DA
 O início do quadro costuma ser com alterações leves do comportamento, 
da memória e da função visuoespacial. 
 Evolui com dificuldades para inúmeras tarefas do dia a dia. Por vezes, o início 
pode ser repentino, verifica agitaçãogeralmente associada a um trauma. Prejuízo 
importante da função executiva, a capacidade de planejamento, a tomada de 
decisões e a execução de tarefas. Entre as alterações podemos encontrar 
depressão, disforia, irritabilidade, apatia e alterações do sono.
 Além dos tratamentos farmacológicos, há tratamento 
multidisciplinar: treinamento cognitivo, melhor 
estruturação do ambiente, orientação nutricional, 
programas de exercícios físicos e orientação e suporte 
psicológico aos familiares e cuidadores.
Doença de Alzheimer – DA
 No quadro de demências, a demência vascular aparece em segundo lugar em 
número de casos. Há uma frequente associação entre esse tipo de demência e a 
DA. O termo demência vascular é usado de forma ampla para descrever um 
quadro demencial cuja etiologia são as alterações cerebrovasculares. 
Pode ser:
 Demência vascular de início agudo;
 Demência por infartos múltiplos;
 Demência vascular subcortical.
Demência Vascular (DV)
 O sinal mais importante que caracteriza a demência com corpos de Lewy é o 
declínio cognitivo suficiente para interferir na função social e profissional do 
doente. Uma perda proeminente e persistente da memória não ocorre 
necessariamente nas fases iniciais da doença, embora se torne evidente 
com sua evolução. Dificuldades na atenção e na função são evidentes. 
 A perda cognitiva e o desenvolvimento do parkinsonismo para que se pense 
em DCL devem ocorrer (concomitantemente ou não) dentro de dois anos.
Demência dos Corpos de Lewy (DCL)
 É a segunda doença neurodegenerativa mais comum em todo o mundo, 
caracterizando-se por sintomas motores, entre estes bradicinesia, tremor 
postural e/ou de repouso, rigidez plástica e distúrbios posturais. 
 Sintomas sensitivos, sensoriais, mentais e autonômicos complementam 
essa síndrome. 
 Seus marcadores patológicos incluem a perda de neurônios da área compacta da 
substância nigra e o acúmulo de α-sinucleína no córtex cerebral, no tronco cerebral 
e na medula espinhal. 
 Sob o aspecto fisiopatológico, pode ser considerada uma 
doença ocasionada por alterações funcionais dos 
sistemas dopaminérgico, noradrenérgico, serotoninérgico 
e colinérgico.
Doença de Parkinson (DP) 
 Ao se avaliar o idoso, quanto ao predomínio das doenças, as crônico-
degenerativas se destacam e, entre elas, a doença coronariana. A incidência de 
cardiopatia isquêmica, na idade de 70 anos, é de 15% nos homens e 9% 
nas mulheres.
 Diabetes mellitus se destaca como importante causa de 
morbidade e mortalidade, especialmente entre os idosos. 
A maior tendência ao sedentarismo e a prática 
inadequada de hábitos alimentares, além de outras 
mudanças sociocomportamentais, contribuem para 
os crescentes níveis de incidência e prevalência do 
diabetes, bem como de mortalidade pela doença.
Doenças crônicas no idoso – HA, DM, osteoartroses e 
hipercolesterolemia
 Políticas específicas
 ILPI – Instituição de Longa Permanência para Idosos
 Cuidadores
 Assistência domiciliar
Outros temas importantes
As doenças crônico-degenerativas em idosos podem ser:
a) Diabetes, reflexo dos doces ingeridos ao longo da vida.
b) Hipertensão arterial, relacionada ao estresse.
c) Parkinson, relacionada à demência.
d) Artrites por desgastes articulares.
e) DA como a demência mais comum, relacionada aos depósitos beta-amiloides.
Interatividade
As doenças crônico-degenerativas em idosos podem ser:
a) Diabetes, reflexo dos doces ingeridos ao longo da vida.
b) Hipertensão arterial, relacionada ao estresse.
c) Parkinson, relacionada à demência.
d) Artrites por desgastes articulares.
e) DA como a demência mais comum, relacionada aos depósitos beta-amiloides.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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