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RESUMO – ECONOMIA – 1º PERÍODO – DIREITO - PUC MINAS BARREIRO I. DEFINA ECONOMIA Trata-se do estudo da alocação dos recursos escassos na produção bens e serviços para satisfação das necessidades ou desejos humanos. II. QUAL O PROBLEMA ECONÔMICO QUE A ECONOMIA NOS APRESENTA? O problema econômico consiste na escassez dos recursos contrapondo as necessidades e desejos humanos. O homem quer satisfazer seus desejos enquanto os recursos são escassos. III. REFERENTE À DICOTOMIA DO ESTUDO ECONÔMICO, DEFINA: Na economia, divide-se o estudo em dois campos de atividade para termos uma melhor dimensão do todo. i. MICROECONOMIA Estuda as decisões tomadas pelos agentes econômicos (famílias, indivíduo, firmas, trabalhadores...) e o as interações criadas por eles. Trata-se de um estudo de um determinado grupo. ii. MACROECONOMIA Tenta explicar as relações dos grandes agregados. Seria a economia nacional ou global. Como exemplo, renda nacional, poupança, consumo e etc. IV. QUAL A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR A SOCIEDADE PARA O ESTUDO ECONÔMICO? A economia é o reflexo do comportamento de uma sociedade. Entender a forma com que os indivíduos se interagem é uma maneira de entender como a economia funciona. V. QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA? VI. O QUE É TRANDE-OFFS Diz respeito a conflitos na tomada de decisões. Sempre que escolhemos abrimos mão de algo. Ter muito de algo implica ter menos de outra coisa. O conflito gerado é conhecido com Trade-offs. VII. O QUE SIGNIFICA CUSTO DE OPORTUNIDADES? Custo de oportunidade também conhecido como custo real, é o item na qual abrimos mão na tomada de decisões. Por exemplo, as escolhermos algo sofreu o primeiro princípio da economia o trade-offs, sem que isso ocorra é necessário Princípio 1 • TRADE-OFFS Princípio 2 • CUSTO DE OPORTUNIDADES Princípio 3 • PESSOAS RACIONAIS PENSAM NA MARGEM Princípio 4 • AS PESSOAS REAGEM A INCENTIVOS que tenhamos de abdicarmos de algo, o item na qual abdicamos é chamado de custo de oportunidade. Trata-se do que perdemos ao escolher. VIII. EXPLIQUE A IMPORTÂNCIA DE PENSAR NA MARGEM As decisões que tomamos raramente são extremas. Por isso, ao fazermos a análise econômica é necessário acrescentarmos nos resultados. Esses incrementos é o que chamamos de marginais. IX. QUEM SÃO OS AGENTES ECONÔMICOS? Os agentes econômicos são o grupo utilizado para o estudo econômico. Eles podem ser famílias, firmas, empresas, consumidores, etc. X. QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES DE PRODUÇÃO? RECURSOS NATURAIS – terras cultiváveis, floresta, minas e etc. TRABALHO (MÃO-DE-OBRA) – físico ou mental CAPITAL - máquinas, equipamentos, instalações, matéria-prima, em termos gerais é a capacidade empresarial. XI. QUAIS SÃO AS MÁXIMAS DO ESTUDO ECONÔMICO? A sociedade terá que escolher dentro de um leque de possibilidades de produção o que produzir e a quantidade. Além disso, é necessário analisar quais serão os recursos de produção utilizados, dado o nível tecnológico existente. A concorrência, na maioria das vezes, acaba determinando como produzir. Uma vez que, os produtores acabaram escolhendo os métodos mais eficientes e os que apresentam o menor custo. A sociedade também deve decidir para quem se destinará a produção, considerando a renda, os juros e etc. XII. ACERCA DA CPP, RESPONDA: i. DEFINA Curva de Possibilidades de Produção, conhecida com CPP. É uma representação gráfica das escolhas que podem ser feitas com os recursos disponíveis. ii. QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA O ESTUDO? A CPP auxilia na análise das combinações de bens e serviços que podem ser produzidos por uma sociedade. FATORES DE PRODUÇÃO RECURSOS NATURAIS MÃO-DE- OBRA (TRABALHO) CAPITAL O QUE PRODUZIR? COMO PRODUZIR? PARA QUEM PRODUZIR? iii. DÊ EXEMPLOS: ALÉM DAS FRONTEIRAS – Significa que ultrapassa a capacidade de produção. É necessária a aquisição de mais recursos. NAS FRONTEIRAS – Significa que os recursos estão com plena utilização. DENTRO DAS FRONTEIRAS – Dizemos que os recursos estão ociosos, ou seja, nem toda a capacidade de produção está sendo utilizada. XIII. DÊ EXEMPLOS DO QUE A ANÁLISE MICROECONOMICA PODE AJUDAR i. NAS EMPRESAS Política de preços, previsão de demanda e faturamento, previsão de custo de produção, publicidade e propaganda, elaboração de projetos, melhor alternativa para produção e combinação de fatores, diferenciação de mercado e etc. ii. NOS GOVERNOS Avaliação de projetos públicos, controle de mercado e preços, política salarial, efeito de impostos sobre o mercado, preços mínimo, política de subsídios. XIV. CLASSIFIQUE OS BENS: i. NÃO ECONÔMICOS Também conhecido como bens livres, são abundantes e não possuem custo. Por exemplo, ar atmosférico. ii. ECONÔMICOS É aqueles que possuem custo, um preço. a- De consumo final (adquiridos pela família) - Durável Utilizados durante um tempo relativamente longo. Ex. Geladeira, Automóvel, DVD e etc. - Semidurável Utilizados durante um tempo relativamente médio. Ex. Camisas, Calças, Sapato e etc. . - Não-duráveis Utilizados durante uma vez ou poucas vezes. Ex. Alimentos, Pasta de dente, Refrigerante e etc. b- De consumo intermediário (insumos) Utilizados para a fabricação de outros bens, de forma direta ou indireta. Possuem ciclo curto. Ex. matérias-primas, barra de ferro, escritório, etc. c- De capital São aplicados também para a produção de outros bens, entretanto possuem um ciclo longo. Ex. equipamentos, prédios, máquinas e etc. XV. O QUE COMPREENDE OS BENS DE PRODUÇÃO? São todos os bens de consumo intermediário ou insumos e os bens de capital. XVI. EXISTEM VÁRIOS MERCADOS, CITE ALGUNS E EXPLIQUE SUA IMPORTÂNCIA. Existem três tipos de mercado, são eles: Mercado de produto Mercado de trabalho Mercado de capital Os mercados são usados para fazermos intercâmbios, trocas do que possuímos pelo que desejamos. Se todos fossemos auto-suficientes não necessitaríamos de mercado. Os mercados são importantes por determinar os preços dos bens e serviços. XVII. QUAIS SÃO AS LEIS DO MERCADO? São conhecidas como a LEI DA OFERTA e a LEI DA DEMANDA. Elas são as responsáveis por determinar os preços dos bens e serviços no mercado. Resultado da interação dos agentes econômicos. Em que cada um age conforme seus interesses. BENS ECONÔMICOS DE CONSUMO FINAL DURÁVEIS SEMIDURÁVEIS NÃO DURÁVEIS DE PRODUÇÃO CONSUMO INTERMEDIÁRIO (INSUMOS) DE CAPITAL NÃO ECONOMICO Consumidores: Buscam maximizar sua satisfação ao consumir, entretanto lidam com a limitação de sua renda. Empresas: Buscam maximizar seus lucros, porém possuem restrições como tecnologia limitada, desejos dos consumidores, concorrência. XVIII. O QUE É A DEMANDA? Demanda também chamada de procura, diz respeito à quantidade de um bem ou serviço que o consumidor deseja comprar em um período de tempo a um determinado preço, ou seja, é aquilo que está à procura pelo consumidor. XIX. QUAIS OS TRÊS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA DEMANDA? Preço da mercadoria; Preço de outras mercadorias (bens substitutos e bens complementares); e Renda dos consumidores. XX. O QUE SIGNIFICA CETERIS PARIBUS E QUAL SUA UTILIZAÇÃO? Ceteris Paribus é uma expressão em latim que significa que todos os demais fatores permanecem constantes. É importante para que possamos fazer uma análise do estudo sem dificultar. XXI. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E PREÇO Podendo ocorrer também um efeito de substituição, na qual os consumidores troquem os produtos que estão emalta por outros que são substitutos, mas possuem o preço constante. i. EXCEÇÕES: BENS DE GIFFEN Caracteriza exceções da teoria da demanda que podem ocorrer na classe E. Este estudo foi realizado na Irlanda e na Inglaterra por Robert Giffen ao observar que as famílias mais pobres compravam mais batata à medida que o preço aumentava. A explicação para isso era que com a ideia de manter a quantidade de consumo de batata, (que por se tratar de países frios, demandava uma quantidade maior de carboidrato) as famílias abdicavam de outros alimentos mais caros para compensar comprando batata. ii. EXCEÇÕES: BENS DE VEBLEN Da mesma forma que os bens de Giffen, os bens de veblen constituem uma exceção da teoria da demanda. Entretanto, nesse caso trata da classe A. É o efeito de comprar com base na tese “é caro, mas é bom”. Os bens de veblen são comercializados ainda que os preços aumentem, pois apresentam status a seus consumidores, por se tratar de algo caro. XXII. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E PREÇO DE OUTROS PRODUTOS i. BENS SUBSTITUTOS São aqueles que podem ser substituídos por outro, uma vez que esse sofra alterações no preço. Exemplo: A manteiga e margarina são bens substitutos, caso a manteiga aumente o preço, surgirá uma demanda maior por margarina. ii. BENS COMPLEMENTARES Preço Demanda Demanda Preço São aqueles que são consumidos juntos. Caso um aumente o preço e sua demanda reduza o mesmo irá ocorrer com o outro. Exemplo: Caso aumente o preço do pão a ponto de reduzir sua demanda a quantidade demanda por manteiga também reduzirá. XXIII. RELAÇÃO ENTRE A QUANTIDADE DEMANDADA E A RENDA DO CONSUMIDOR A demanda de um bem tem relação direta com a renda. Com o aumento da renda, a demanda pode aumentar. BENS NORMAIS BENS INFERIORES BENS DE CONSUMO SACIADO Refere-se a bens em que o consumidor está satisfeito com seu consumo em que o aumento da renda não causa alterações na quantidade demandada. XXIV. DEMANDA INDIVIDUAL E DEMANDA DE MERCADO Relação estabelecida pela sensibilidade dos consumidores de o quanto estão dispostos a comprar e o preço dessas mercadorias. Podendo variar de indivíduo para indivíduo. XXV. O QUE É A OFERTA? É a quantidade ofertada de um determinado bem ou serviço. Ou seja, trata-se da quantidade que um produtor deseja vender em um período de tempo a um determinado preço. XXVI. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DETERMINANTES DA OFERTA? Preço do produto; Preço dos fatores ou recursos para a produção; e Tecnologia disponível. XXVII. RELAÇÃO ENTRE OFERTA DE UM PRODUTO E SEU PRÓPRIO PREÇO, CETERIS PARIBUS. XXVIII. RELAÇÃO ENTRE A OFERTA DE UM PRODUTO E OS PREÇOS DOS FATORES DE PRODUÇÃO, CETERIS PARIBUS. Renda Demanda Renda Demanda Renda Demanda Renda Demanda Preço Oferta Preço Oferta CUSTO OFERTA LUCRO CUSTO OFERTA LUCRO XXIX. RELAÇÃO ENTRE A OFERTA DE UM PRODUTO E A TECNOLOGIA NA PRODUÇÃO, CETERIS PARIBUS. CUSTO OFERTA LUCRO CUSTO OFERTA LUCRO XXX. QUAL A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR O MERCADO? É necessário o estudo do mercado, para que possamos analisar o todo. Consumidores e produtores. Todo mercado tende ao equilíbrio. A oferta e a demanda tendem a determinar o preço e para que o mercado se mantenha estável é preciso que a quantidade demanda seja igual a quantidade ofertada. Chamamos de ponto de equilíbrio. XXXI. O QUE OCORRE COM EXCESSO DE DEMANDA? Como existe uma necessidade maior para a compra, os compradores estão dispostos a pagar um valor maior para obterem a mercadoria ou o serviço. Vendo a escassez do produto no mercado os produtores aumentam seus preços. XXXII. O QUE OCORRE COM EXCESSO DE OFERTA? Como existe um excesso de bens e serviços sendo ofertada a concorrência aumenta o que pode gerar diminuição dos preços. Notando isso, os consumidores passam a pechinchar. XXXIII. MUDANÇAS NO PONTO DE EQUILÍBRIO EFEITO DO AUMENTO DA DEMANDA EFEITO DA REDUÇÃO NA DEMANDA EFEITO DO AUMENTO DA OFERTA EFEITO DA REDUÇÃO DA OFERTA Feito por Letícia Campos com base nas notas de aula do professor Marcelo. 09/09/2015
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