Urinálise em Medicina Veterinária

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URINALISE – MEDICINA VETERINARIA
A Urinálise é um exame rápido, eficiente e não invasivo que oferece informações valiosas sobre o trato urinário e sobre o organismo do animal como um todo.
Também conhecida como Urina 1, possui três formas de coleta (válidas a partir do volume mínimo de 10 ml por amostra):
– Micção espontânea: Coleta em frasco universal que pode ser adquirido tanto em farmácias quanto diretamente no laboratório.
Dicas para coleta:
Jato de urina: Colete diretamente do jato de urina posicionando o frasco quando o animal for urinar, ou aspirando do chão com o auxílio de uma seringa. Se optar pela seringa, é muito importante que o chão esteja limpo e que não tenha sido utilizado nenhum tipo de produto de limpeza, pois pode interferir no exame químico.
Tapete Higiênico: Vire o tapete higiênico ao contrário e deixe o lado impermeável para cima. Quando o animal urinar, colete a amostra com o auxílio de uma seringa.
Gatos: Limpar bem a caixinha, para que não haja vestígios de areia sanitária. Quando o animal urinar, aspire a amostra com o auxílio de uma seringa.
Importante: As amostras coletadas por micção espontânea podem ser utilizadas apenas para Urinálise, pois são contra indicadas para cultura da urina.
– Sondagem uretral: Método realizado obrigatoriamente por um médico veterinário. Consiste na introdução de uma sonda pela uretra do animal até a bexiga e aspiração da urina. Mais comuns em cães machos do que em cadelas e gatos por conta das dificuldades anatômicas que oferecem.
– Cistocentese: Coleta da urina diretamente da bexiga através de uma agulha e uma seringa. A coleta é guiada pela imagem do Ultrassom, após a localização da bexiga. É o método indicado para a cultura da urina;
A contraindicação fica para animais muito agitados e para casos de cistite enfisematosa e neoplasia. Para este tipo de coleta, a bexiga do animal deve estar repleta.
Importante: Após as coletas, a urina deve ser mantida refrigerada por até 24 horas.
Referências 
Goodyer P, Phadke K. Evaluation of renal disease. In: Phadke KD, Goodyer P, Bitzan M, editors. Manual of Pediatric Nephrology. 1st ed. Springer-Verlag Berlin Heidelberg: 2014. p. 1-64.