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CENTRO UNIVERSITÁRIO FIPMOC-UNIFIPMOC CURSO: MEDICINA DISCIPLINA/MÓDULO: SOI III – TIC’S III NYCOLLE HADASSA ALVES FERNANDES QUAL A DIFERENÇA ENTRE HIPERTENSÃO DO JALECO BRANCO E A HIPERTENSÃO MASCARADA? MONTES CLAROS-MG A G; O S T O /2022 HIPERTENSÃO DO JALECO BRANCO E HIPERTENSÃO MASCARADA A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica não transmissível (DCNT), que é caracterizada pelo aumento persistente da pressão arterial, sendo a pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica maior ou igual 90 mmHg. Para que seja feito o diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica, devem ser feitas duas medidas da pressão arterial em consultório e em momentos diferentes com a técnica correta. Entretanto, em alguns casos, como na Hipertensão do Jaleco Branco ou na Hipertensão Mascarada, a aferição da pressão com a técnica correta em consultório não apresenta resultados confiáveis. O paciente normotenso verdadeiro apresenta pressão arterial normal no consultório e fora do consultório. Já pacientes que possuem Hipertensão do Jaleco Branco ou Avental Branco (HAB), apresentam níveis pressóricos elevados de forma persistente no consultório, porém, fora do consultório, apresentam níveis pressóricos normais. Esses indivíduos tendem a ter risco maior para lesão em órgãos – alvo do que indivíduos normotensos e maior probabilidade de desenvolverem Hipertensão Arterial Sistêmica e hipertrofia ventricular esquerda. Em contrapartida, na Hipertensão Mascarada (HM), o paciente apresenta níveis pressóricos normais dentro do consultório e pressão elevada fora do consultório. Assim como na Hipertensão do Jaleco Branco, esses indivíduos tendem a ter maior risco de lesão em órgãos – alvo e desenvolvimento de HAS. Dessa forma, para constatar a presença de condições como Hipertensão do Jaleco Branco e Hipertensão Mascarada, o médico pode solicitar o MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) ou o MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial). REFERÊNCIAS: BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial– 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 116, p. 516-658, 2021.
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