Buscar

Semiologia Cirúrgica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anna Beatriz Carvalho Araújo Semiologia Cirúrgica 
 
 
Semiologia Cirúrgica – Aparelho Cardiovascular 
 
DAOP (DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA): 
▪ Doença arterial que se desenvolve ao longo dos anos. 
▪ Enrijecimento das artérias → formação concomitante de placas 
de gordura calcificadas (placas de ateroma) → crescendo as 
placas → obstrução em graus mais acentuados o lúmen arterial 
→ maior dificuldade de sangue arterial oxigenado para os tecidos 
→ sofrimento isquêmico dos tecidos (nas extremidades , doenças 
ateroscleróticas – paciente com dor com esforço dado pela 
deambulação que caracteriza a claudicação – ao caminhar, 
percebe dor na massa muscular da panturrilha pela etiologia 
isquêmica pela demanda de sangue que não chega → 
estreitamentos → redução da amplitude dos pulsos ou 
inexistência dos pulsos arteriais (principalmente os distais) → 
ausculta de sopros na projeção dessas grandes artérias 
periféricas → frêmito. 
▪ Palidez pela isquemia → paradoxalmente, temos também um 
avermelhamento nos pés que estão isquêmicos. 
▪ Se os estreitamentos ocorrem em artérias abdominais 
→irrigação de pelve → impotência sexual no homem. 
▪ Nos MMII → isquemia crítica dos membros inferiores (ICMMII). 
▪ A cianose pode evoluir para uma necrose em questão de horas se 
a conduta não for tomada para desobstrução das artérias. Cianose 
→ gangrena. 
▪ Vasos de base cardíaca → dificuldade da saída do sangue no VE 
→ baixa no débito cardíaco (por isso não podemos afirmar que há 
compensação) 
▪ Exame físico: 
o Análise do abdome do paciente, palpação para ver se aorta 
tem algum frêmito ou ausculta de algum sopro → 
estreitamento das artérias. 
o Pulsos periféricos → temporal, carotídeo, apical (ictus 
cordis), braquial, radial, ulnar, femoral, poplíteo, tibial 
posterior e pedioso (dorsal do pé) → ao pesquisar todos 
os pulsos, comprovaremos patência das artérias do 
paciente, maior ou menor comprometimento hemodinâmico 
pelos processos obstrutivos. 
 
 
o Acometimento muito mais frequentes nos membros 
inferiores, mas é importante investigação semiológica dos 
membros superiores. 
▪ Eritrose de declive – vermelhidão de declive: 
o Se ao exame físico, elevarmos o MMII so paciente, o 
organismo vai ter menos volume de sangue chegando na 
extremidade inferior e, então, renuncia a substâncias 
químicas como óxido nítrico para fazer vasodilatação de 
artérias que ainda estão obstruídas. Agora, quando o 
examinador abaixar o MMII, vai haver uma resposta rebote 
a esse óxido nítrico, gerando uma vasodilatação que 
chamamos de vermelhidão de declive ou eritrose de declive. 
Vale salientar que essa vasodilatação não é suficiente para 
a perfusão dos tecidos isquêmicos. 
o Se o processo isquêmico evolui, pode haver o aparecimento 
de palidez, redução da temperatura distal, cianose e 
gangrena (necrose) 
o Existem gangrenas que são secas (mumificação) ou úmidas 
(pela infecção de áreas necróticas e por estarem 
concomitante bactérias e infecções que podem complicar 
saúde do paciente através da descompensação 
hemodinâmica, levando a um choque antisséptico). 
 
▪ Exames complementares: 
o US E US com efeito doppler: ( o efeito doppler → fluxo 
sanguíneo). O sangue indo no sentido fisiológico é mostrado 
pela cor vermelha e o refluxo é azul. Quando azul no doppler 
arterial → fluxo laminar passa a ser 
anárquico/turbilhonar. 
o Aortografia e arteriografia de membros inferiores – feito 
por acesso direto ao vaso. 
▪ Radiografia contrastada para ver se artérias tão 
patentes ou não. 
▪ Neovasculogênese (redes finas que tentam manter 
perfusão) acabam enchendo artérias em 
determinado segmento. 
▪ Subtrações de artérias que deveriam estar ali, 
mas estão obstruídas 
o Angio-tomografia e angio-ressonância: 
▪ Avaliar se existe processo obstrutivo ou não das 
artérias. 
▪ Síndrome de Leriche: 
o Qualquer artéria pode ser acometida pela DOAP. 
o Aorta pode ser acometida por processos estenosante. 
o Dor de claudicação → característica de deambulação sem 
sangue suficiente para oxigenar musculatura. Esse paciente 
vai realizar claudicação não só a panturrilha, mas também 
Anna Beatriz Carvalho Araújo Semiologia Cirúrgica 
 
 
chega aos glúteos (claudicação alta – artéria de grosso 
calibre obstruída) 
o A. ilíacas internas obstruídas -> nos homens causa 
disfunção erétil. 
o Disfunção erétil + claudicação + pulsos femorais ausentes 
ou diminuídos = síndrome de Leriche (doença arterial 
oclusiva periférica alta, de repercussão ao nível da aorta 
abdominal) 
 
OAA (Obstrução arterial aguda): 
▪ Paciente não necessariamente precisa apresentar enrijecimento 
da artéria para ter artéria obstruída, pode ter alteração sanguínea 
ou alguma mínima do endotélio, fazendo com que haja maior 
propensão a formação de coágulos, e uma vez formados, vão 
obstruir de forma aguda. 
▪ Principais manifestações: 
o Dor (muitas vezes precedida de formigamento ou 
dormência). 
o Ausência ou redução dos pulsos arteriais de lesão 
obstrutiva. 
o Hipotermia no membro inferior ou segmento mais frio. 
o Parestesia (isquemia dos nervos), anestesia (paralisia 
quando há acometimento mais extenso neuronal) e paralisia 
muscular (não apenas pela isquemia neurológica, como 
também muscular). 
o Ao encontrar um coágulo sanguíneo no paciente na artéria 
ilíaca comum, pode ser realizada uma embolectomia → 
procedimento cirúrgico a céu aberto ou através de cateter 
para remoção de coágulos possibilitando a patência de 
artérias. Por ser agudo, não teremos circulação colateral 
desenvolvida, assim, tempo de diagnóstico e tratamento 
terão que ser encurtados, para não ter áreas gangrenadas. 
o Tempo de tolerância depende do tecido: primeiro são 
nervos, depois músculos, artérias, pele, cartilagens e ossos. 
o Artéria obstruída parcialmente por placa de ateroma → 
superfície irregular. Para formação do coágulo, se 
encontrarmos superfície rugosa/áspera → ativação dos 
fatores de coagulação. 
o Dentro de um processo aterosclerótico crônica, há maior 
chance de formação de coágulos, obstruindo de forma 
aguda artéria cronicamente acometida por placas de 
ateroma. 
o Pergunta: posso ter obstrução aguda com mesmo coágulo 
sem necessariamente o estopim ser o ateroma? Sim, pode 
ter formado por propensão individual adquirida ou 
hereditária do paciente para formação de coágulos → 
situação intrínseca → trombofilia. Além de processos 
inflamatórios arteriais que inflamação mínima já determina 
fatores de coagulação. 
 
▪ Exame físico: 
o Membros inferiores pode se encontrar cianótico. A cianose 
em um paciente OAA ocorre com instalação abrupta e 
evolução rápida junto a ausência de enchimento capilar e 
hipotermia do MMII, podendo gerar necrose. 
 
▪ Exames complementares: 
o Sonar doppler: retorno da onda diz se o sangue está fluido 
ou não. 
o US Doppler 
o Arteriografia → tortuosidade e irregularidades parietais. 
A rede coletora surge pela Neovasculogênese. 
 
 
ANEURISMAS: 
▪ É uma dilatação focal onde o diâmetro ultrapassa 50% do 
esperado. Aneurisma: o diâmetro > 3 cm 
▪ É uma área inchada e enfraquecida da artéria. 
▪ Um aneurisma pode causar hemorragia interna, acidente 
vascular cerebral e, em algumas situações, pode ser fatal. 
 
Anna Beatriz Carvalho Araújo Semiologia Cirúrgica 
 
 
▪ Aneurismas podem se localizar na aorta abdominal ou em 
quaisquer outras artérias do organismo. 
▪ Tumoração pulsátil/expansibilidade. 
▪ Consequência de compressão da estrutura que passam próxima 
da artéria distendida. 
▪ Comprimir nervos para-aórticos,relatando dores/parestesias 
secundárias pela compressão nervosa. 
▪ Dentro dessa artéria sem dilatação, o fluxo é fisiológico. Mas se 
ficar assim, fica anárquico turbilhonar (mais chance de ativação 
de fatores de coagulação, podendo impactar em artérias com 
diâmetro inferior, ocasionando a processos isquêmicos 
secundários a dilatação aneurismáticas ocasionais). 
▪ Aneurisma pode gerar rompimento arterial → causando 
hipotensão. 
▪ Pode acontecer de forma súbita (agressões, traumas 
contundentes que enfraqueçam segmento arterial, projétil de 
arma de fogo que queima parede arterial) ou crônico (pacientes 
hipertensos crônicos, inflamatórios intra-arteriais). 
▪ Da mesma forma que o aneurisma cresce comprimindo estruturas 
nervosas que passam ao redor da aorta, pode ter compressão do 
aneurisma na veia cava (retorno para câmaras diretas – bloqueio 
mecânico → repercussão clínica é um edema de MMII 
secundários a compressão venosa dado a aneurisma arterial). 
▪ Exame físico: 
o Inspeção → visualização do tumor. 
o Ausculta → sopro gerado pelo fluxo turbilhonar. 
o Palpação → frêmito, tumoração pulsátil e com 
expansibilidade 
▪ Fluxo turbilhonar → coágulos → migração para artérias com 
diâmetro inferior → processo isquêmico secundário à embolia 
cuja fonte seja dilatação arterial. 
▪ Exames complementares: 
o US e US com Doppler 
o Exames contratados convencionais radiológicos. 
o Exames mais sofisticados como angio-TC e angio RM. 
o Se há dilatação ou estreitamento → ocasiona em um 
fluxo turbilhonar → presença de tom azul (ou outros 
tons) → fluxo anárquico. 
 
DOENÇA CAROTÍDEA: 
▪ Estreitamento hemodinamente da a. carótida interna que irriga o 
encéfalo → ataques isquêmicos cerebrais, que podem ser 
transitórios (quando coágulo é dissolvido) ou AVE (insulto 
isquêmico mais duradouro e sistemas neurológicos não 
desaparecerão). 
▪ Episódios neurológicos/visuais transitórios (AIT). 
▪ Deficiência de pulso ao nível das carótidas. 
▪ Se houver placas ao nível da bifurcação carotídea, pode perceber 
frêmito na palpação sopro na ausculta. 
▪ Resolução cirúrgica: 
o Abertura da carótida comum e interna para 
endarterectomia → retirar placa de ateroma 
 
▪ Exames complementares : 
o US e US doppler. 
o Angiografia convencional → contraste da artéria 
carótida comum (na interna, irregularidade por placa 
de ateroma) → volume menor passando no lúmen → 
turbilhonar → mosaico de cores ao efeito doppler, 
provando um fluxo anárquico. 
VARIZES: 
▪ Ceias também podem ser acometidas por processos patológicos. 
▪ Retorno sanguíneo se dá pela presença de válvulas, por contração 
da musculatura (panturrilhas, coxas e glúteos – importante 
musculatura trabalhada para ajudar no bombeamento do sangue 
em sentido cranial). Ao perder isso, seja por doença intravenosa 
que danifique parede das veias, válvulas venosas ou flacidez da 
musculatura terei chance de ter veias insuficientes, não-
funcionais, não conseguindo trazer sangue da periferia ao centro 
→ acumulando o sangue venoso ao nível dessas veias, que se 
dilatam com o tempo pelo grau de insuficiência. 
▪ Retenção de sangue venoso ao nível MMII → dor cansada/em peso 
(parestesias). 
▪ Aumento do volume venoso → passagem de plasma para 
subcutâneo, fazer compressão de filetes nervosos, gerando 
parestesia, câimbras e queimação. 
▪ Se tem volume de sangue maior em suas veias, posso ter 
passagem de sangue para interstício levando a um edema, 
principalmente na parte distal de pernas e tornozelos. Veias 
aumentadas de calibre/tortuosas ao ficar volume retido nas veias 
→ pressão aumentada → plasma e elementos figurados, assim, 
há um processo de defesa → processo inflamatório crônico 
levando enrijecimento do subcutâneo → lipodermatoesclerose 
▪ Além disso, pigmentação característica amarronzada → 
pigmentação ocre. 
▪ E se evoluirmos, teremos aparecimento de úlceras varicosas. 
▪ Exame físico: 
o 1. Aumento do diâmetro das veias varicosas, que ficam 
alargadas → passagem de plasma e elementos 
figurados para o subcutâneo. 
o 2. Como visto, esses elementos não deveriam ir para o 
subcutâneo, assim, há subcutâneo, principalmente ao 
nível distal e formação de coloração específica 
Anna Beatriz Carvalho Araújo Semiologia Cirúrgica 
 
 
amarronzada denominada dermatite ocre (deposito de 
hemossiderina) 
o Aparecimento das úlceras varicosas de difícil 
cicatrização, pois para que cicatrize deve existir boa 
perfusão do subcutâneo que já estará comprometido 
pelo processo inflamatório crônico. 
▪ Exames complementares: 
o US com doppler: 
▪ Fluxo fisiológico → sentido cranial → tom 
azul. 
▪ Refluxo → coloração vermelha 
(principalmente na manobra de valsalva). 
▪ É válido ressaltar que as cores são o oposto 
do que acontece no doppler arterial. 
Principais afecções cirúrgicas de etiologia mista: 
PÉ DIABÉTICO: 
▪ O diabético por propensão metabólica pode formar mais 
facilmente aterosclerose, com o índice glicêmico elevado tem mais 
propensão a feridas o que pode ser acentuado pela imunidade 
muito baixa. 
▪ Sinais e sintomas: 
o É decorrente da evolução da diabetes graças a 
desmielinização dos nervos periféricos. 
o O paciente diabético vai pisando, traumatizando a 
planta do pé e não percebe, assim a propriocepção 
(percepção dos segmentos corporais), é perdida. 
Passando a ter subluxações , proeminências ósseas 
que, ao serem comprimidas na pisada e não percebidas 
sendo portas de entrada a feridas e infecções. 
o Pulsos diminuídos → pelo acometimento das artérias. 
o Palidez. 
o Cianose. 
o Lesões tróficas. 
o Infecções. 
o Comprometimento da sensibilidade profunda e 
superficial. 
o Mal perfurante plantar → ferida aberta de difícil 
cicatrização e fácil infecção. 
▪ Exame físico: as alterações não são notadas pelo paciente porque 
há a perda de sensibilidade, menor perceptibilidade do indivíduo. 
o Inspeção. 
o Ausculta. 
o Palpação e percussão. 
o Teste de sensibilidade com monofilamento de Semmes-
Weinstein: devem ser testados nove pontos na região 
plantar e um na dorsal. A incapacidade do paciente de 
sentir o filamento de 10 g em quatro ou mais pontos, 
entre os 10 testados, demonstra neuropatia sensitiva, 
ou seja, a ausência de proteção nos pés. 
o 
o Diapasão: vibrar nas estruturas ósseas de um pé 
diabético para saber se há diferenças na percepção. 
o 
▪ Exames complementares: 
o Exames bioquímicos e hematológicos: glicemia, 
hemoglobina glicada. ( em caso do paciente com pé 
infeccionado, teremos exames hematológicos com 
leucometria acima de 12000 células por mm3. 
o Sonar doppler. 
o Ultrassom Vascular. 
o Angiotomografia convencional. 
o Angio-TC e Angio-RM 
SINDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO: 
▪ Estreitamento fisiológico em obstrução cervical, torácica ou 
braquial. 
▪ Sinais e sintomas: vão depender do tipo e do nível de compressão. 
▪ Exame físico: 
o Manobra de Addison: pesquisa de região cervical 
colocando o paciente sentado e pedindo para que ele 
vire o pescoço e olhe para cima do lado que será 
examinado e palpa-se o pulso radial do paciente. Se o 
paciente pode referir dor, pode indicar parestesia ou 
diminuição do pulso radial. 
 
o Manobra Costoclavicular: pesquisa de região braquial 
inicial com paciente em posição militar forçada 
sentado (ombros para trás, peito e olhar para adiante) 
para diminuir espaço Costoclavicular porque vai haver 
uma compressão maior ao nível Costoclavicular e ao 
palpar o pulso radial do paciente, se for percebido uma 
diminuição da amplitude do pulso ou alterações, a 
exemplo de dor e parestesia, a manobra é positiva. 
 
 
Anna Beatriz Carvalho Araújo Semiologia Cirúrgica 
 
 
o Manobra de Hiperabdução (teste de Wright):pesquisa 
da área correspondente ao início da região braquial, 
abaixo da inserção do peitoral menor se faz a 
Hiperabdução do membro superior, concomitante à 
palpação do pulso radial, se houver diminuição ou 
ausência desse pulso, há possibilidade de estar diante 
da síndrome do desfiladeiro com compressão mais 
prevalente ao nível braquial, pode haver parestesia ou 
formigamento. 
 
o Teste de Allen: avalia a circulação colateral da mão 
através da avaliação das artérias ulnar e radial e assim 
avalia o fluxo sanguíneo das mãos. 
 
o Sinal de Roos: o paciente em pé, com os braços 
abduzidos a 90º e com o cotovelo fletido a 90º, o 
médico pede para realizar rapidamente o movimento 
de abrir e fechar os dedos, por no mínimo 30 segundos. 
Se o paciente começa o movimento, mas não consegue 
permanecer por muito tempo, haverá a queda do 
membro ou a inabilidade do paciente para continuar 
executando a ação demostrando que o feixe 
neurovascular está sendo comprimido no desfiladeiro 
torácico. 
o Teste de Halsted: paciente em pé com o cotovelo em 
flexão a 90º, antebraço em supinação faz-se rotação e 
extensão cervical para o lado oposto, enquanto o 
médico palpa o pulso radial do paciente pedindo para o 
lado oposto, o médico associa a uma tração dobre o 
braço. No momento da rotação e extensão cervical, o 
médico poderá notar a diminuição do pulso do paciente, 
devido a uma possível contratura ou espasmos dos 
musculos escalenos do pulso no momento da tração 
sobre o braço. O teste poderá ser positivo, na suspeita 
de síndrome do desfiladeiro torácico devido à presença 
de costela cervical ou espasmo da musculatura. 
▪ Exame complementar: 
o Radiografia de tórax: se há a presença de algum 
empecilho compressivo. 
o Ultrassom vascular. 
o Angiotomografia convencional. 
o Eletroneuromiografia: se há obstrução para o estímulo 
ser conduzido pequenos choques no membro superior 
para determinar em quais áreas estão existindo 
estreitamento do nervo analisando a condução venosa 
periférica. 
Afecções cirúrgicas do coração. 
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (IAM): 
▪ Obstrução de uma artéria coronária por trombo ou placa de 
ateroma. 
▪ Há interrupção do fluxo sanguíneo que acaba lesionando o tecido 
cardíaco. 
▪ Podendo ocasionar infarto, além do quadro anginoso (a depender 
da artéria e do grau de obstrução). 
▪ Sintomatologia: 
o Dor em aperto no lado esquerdo (angina), podendo 
irradiar para o pescoço ou para o braço esquerdo 
(MSE). 
o Suor; 
o Náuseas/vômitos; 
o Dispneia – tentativa de compensar o insulto isquêmico 
para oxigenar o sangue. 
o Taquicardia – tentativa de compensar o insulto 
isquêmico para oxigenar o sangue. 
▪ Exames complementares: 
o Marcadores bioquímicos – mioglobina, CK-MB, 
troponina; 
o Eletrocardiograma (ECG) – supra desnivelamentos do 
segmento ST. 
o Teste ergométrico – prevenção de eventos 
coronarianos, áreas possíveis de isquemia miocárdica; 
o Cineangiocoronariografia – exame contrastado 
radiológico das artérias coronarianas. 
 
TRAUMA VASCULAR: 
▪ Sinais e sintomas: 
o Hematomas; 
o Sangramento ativo; 
o Diminuição ou ausência de pulsos; 
o Sopro/frêmito; 
o Isquemia com alterações cutâneas – palidez, cianose e 
resfriamento das extremidades.

Outros materiais