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Raiane Assunção Semiologia Doenç� Arteria� O�trutiv� Periféric� Doença Obstrutiva - aorta e artérias ilíacas ● Sinais e sintomas ○ Claudicação ■ Dor que ocorre porque o fluxo sanguíneo não corresponde à demanda aumentada pelo exercício ■ Nunca ocorre em repouso ■ Localizada principalmente nos músculos da panturrilha ■ Nas lesões aorto ilíacas, a dor pode acontecer nas coxas e nádegas, pode ocorrer disfunção erétil, caso for bilateral ○ Redução dos pulsos femorais ○ Possível auscultar sopros sobre a aorta, artérias ilíacas e/ou femorais ○ Ulcerações ou grangenas ● As Doenças arteriais obstrutivas periféricas são sintomas de um processo arteriosclerótico sistêmico ● Nos membros inferiores acontecem classicamente em 3 segmentos anatômicos arteriais ○ Aorto Ilíaco ( ilíaca comum, geralmente ) ○ Femoropoplíteo ○ infra poplíteo ou tibial ● Angiotomografia computadorizada ATC e a angiorressonância magnética ARM, determinam a localização anatômica da doença, mas só em caso de sintomas exigirem intervenção ● Tratamento ○ Conservador - Cessação do tabagismo, redução de fatores de risco, perda de peso, exercícios moderados e constantes ■ Inibidor da fosfodiesterase - cilostazol ■ Anti Plaquetários, reduzem a morbidade, mas não melhora os sintomas ○ Endovasculares - angioplastia e instalação de stent ○ Cirúrgica - Prótese com bypass aorto femoral - desvia o fluxo dos segmentos comprometidos ■ pode ser tratado com enxerto das artérias axilares e femorais Doença obstrutiva - artéria femoral superficial,comum e poplítea ● A artéria femoral superficial é a artéria mais comumente obstruída pela aterosclerose ○ Geralmente onde a femoral superficial cruza como tendão abdutor magno na parte distal da coxa - canal de hunter ● Sinais e sintomas ○ Claudicação intermitente limitados a panturrilha ○ Quando acontece na femoral profunda ou na poplítea, pode haver: rubor com pé abaixado com palidez após sua elevação ○ Quando houver redução crônica do fluxo sanguíneo, acontecem alterações na parte inferior da perna e no pé: perda de pelos, afilamento da pele e dos tecidos subcutâneos e atrofia muscular por desuso ○ Em pacientes com obstrução da artéria femoral superficial, a Raiane Assunção Semiologia pulsação femoral comum estará normal, mas os pulsos poplíteos e pedioso estarão reduzidos ● No doppler, índice tornozelo-braquial reduzido, abaixo de 0,5 (normal de 1,0 - 1,2; A relação entre pressão arterial sistólica no tornozelo e na artéria braquial com medição feita com Doppler) - redução grave do fluxo ● angiografia, ATC, ARM mostram a localização das lesões obstrutivas, são exames realizados apenas quando se planeja revascularização ● Tratamento ○ Conservador - principal para obstrução da artéria femoral superficial e bons vasos colaterais da femoral profunda ○ Cirúrgica - Bypass, obrigatória quando houver dor em repouso ou ameaça de perda de tecidos do pé ■ Mais efetivos e duradouros nas lesões da artéria femoral superficial - bypass femoro poplíteo com a veia safena autógena ● Pode realizar bypass com material sintético - Politetrafluoroetile no ( PTFE ) - mas não tem mesma durabilidade do venoso ○ Cirúrgica - endovascular, geralmente usadas para lesões na artéria femoral superficial ■ colocação de stent ■ Mais efetivos em casos com lesões menores que 10cm ○ Tromboendarterectomia - Remoção da placa aterosclerótica ■ realizada apenas nas lesões da artéria femoral comum e femoral profunda Doença obstrutiva - artérias da perna e do pé ● Ocorre principalmente em pacientes com DM1 ○ Pois costuma haver calcificação extensa da parede arterial ● Sinais e sintomas ○ Não têm claudicação ■ Só se houver lesões associadas aos segmentos aortoiliaco ou femoral comum/femoral superficial ○ Pode haver isquemia do pé ○ Dor em repouso no dorso do pé que alivia em ortostatismo ou com o paciente sentado, normalmente com caráter de queimação ○ Pode ou não palpar os pulsos femoral e poplíteo, mas o pedioso está ausente ○ Pode apresentar rubor seguido de palidez por elevação ○ Pele do pé geralmente fria, atrófica e com ausência de pelos é importante diferenciar a dor por obstrução da neuropatia diabética: ● Quando a dor for em repouso e melhorar com a posição do pé pendente na borda do leito, com aumento do fluxo sanguíneo para o pé, a dor é causada por insuficiência vascular ● no doppler, ITB pode ser muito baixo, 0,3 ou menos ● ARM e angiografia para delinear a anatomia do segmento tibial poplíteo ● Tratamento ○ Cuidados adequados com os pés para evitar ulcerações ○ Bypass - efetivo para tratar dor em repouso e cicatrizar gangrenas ou úlceras isquêmicas do pé ● Amputação: Quando não é possível revascularização ○ Amputação do 2 ao 5 polidáctilos tem pouco ou Raiane Assunção Semiologia nenhum efeito sobre o mecanismo de deambulação ○ Amputação do Hálux ou de metatarso aumentam em 5-10% a energia necessária para caminhar ○ Amputação abaixo do joelho aumenta o gato de energia em 50% ○ Amputações acima do joelho pode aumentar a energia necessária em até 100% Obstrução arterial aguda de membro ● Decorrente de êmbolo ou trombose em um segmento aterosclerótico doente ● Os êmbolos quase sempre se originam no coração ○ 50% os êmbolos vão para os MMII ○ 20% vão para circulação cerebrovascular ○ O resto para MMSS e para circulação mesentérica e renal ● A fibrilação atrial é a causa mais comum de formação de trombos ○ Pode ser causado por doença valvar ou cardiopatia isquêmica ● O paciente típico é aquele que tem história de claudicação que agora apresenta quadro de obstrução aguda ● Se a estenose foi progressiva, vai haver a criação de circulação colateral ● Sinais e sintomas ○ Início súbito de dor no membro acompanhada da redução dos pulsos ○ Pode ser acompanhado por disfunção neurológica,como dormência ou paralisia ○ Isquemia aguda apresenta palidez com elevação do membro, extremidade fria e pele moteada ● No doppler demonstrará pouco ou nenhum fluxo ● Exames de imagem devem ser obtidos na sala de cirurgia, a demora de realizar o exame pode colocar em risco a viabilidade do membro ● Tratamento - Revascularização imediata ○ Com evidência de lesão neurológica (perda de sensação de tato superficial) indica que o fluxo colateral pe inadequado ○ A revascularização deve ser feita no prazo de 3 horas ○ Após o diagnóstico deve ser iniciado administração de heparina por via IV (anticoagulante) ■ Evitar propagação do coágulo e aliviar espasmos vasculares ○ Endovascular - Trombólise química com ativador do plasminogênio tecidual (t-PA) dentro do coágulo ■ Requer 24 horas ou mais paralise completa do trombo ■ Pode ser adotada apenas nos pacientes com exame neurológico normal ○ Na cirurgia, geralmente, usa anestesia geral, mas pode usar anestesia local em pacientes com risco alto quando a exploração se limitar na artéria femoral comum ○ Em casos extremos, pode haver necessidade de tromboembolectomia ● A revascularização do membro pode apresentar complicações como: acidose metabólica grave, hiperpotassemia e parada cardíaca ● A cirurgia após o uso de trombolíticos e heparina ocasiona alto risco de hematoma na ferida operatória
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