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Resumo - equideocultura

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IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA DOS 
EQUÍDEOS 
COMPLEXOS AGRONEGÓCIOS – EQUÍDEOS 
 -- dimensão econômica e social 
*Destaque dentro da sociedade (complexo 
agronegócio de equídeos) 
 
- Brasil com evolução do efetivo de equinos de 
1970 – 2013 
*PPM: pesquisa pecuária municipal 
 
- distribuição geográfica da tropa: os maiores 
de 1990 – 2004 em MG, BA e SP. 
 
- distribuição atualizada geográfica da tropa 
por estado em 2019 sendo MG, RS e BA. 
 
- distribuição atualizada geográfica da tropa 
por estado no ES 
 
a. Atividades antes da porteira: 
- agentes que fornecem insumos, produtos e 
serviços para a criação e uso em cavalos. 
 
b. Atividades depois da porteira: 
- agentes que, diretamente, utilizam o cavalo em 
suas atividades. 
 
c. Atividades fora da porteira 
- agentes que encerram o ciclo do cavalo, como 
leiloes. Venda externa ou abate. 
- formação de redes de armazenamento, 
transporte, processamento, industrialização e 
distribuição. 
 
d. Medicamentos veterinários: 
– Brasil: 2º maior mercado de produtos; 
– veterinários; 
– mercado em ascensão; 
- crescimento anual aproximadamente de 4%; 
- 250 mil equinos usam medicamentos com 
faturamento em 2014 de $23,9 bilhões 
 
e. Raçoes: 
- mercado atual com 600mil/ano; mercado 
potencial com 1 milhão ton/ano; 
- esporte 34,4% / Criação - 32,8% / Lazer - 28,1% 
/ Trabalho - 4,7%. 
- mercado nacional: 80 empresas (7 empresas = 
55% do mercado). 
- 360 mil equinos consomem ração industrializada 
(estimativa). 
 
 
- ES apresenta apenas uma indústria de ração 
 
f. Feno: 
- variação na qualidade; 
- consumidor com incapacidade de diferenciação 
da qualidade = tomada de decisão baseada no 
preço; 
- mercado limitado pelo custo do frete – atuação 
regional 
- elevados investimentos em maquinas = 
dificuldade de entrada de novos produtores 
 
g. Selaria e acessórios 
- variação regional e por modalidade; 
- 50 selarias com produção representativa; 
- selas com 50% do faturamento total do 
segmento; 
- Brasil com 15000 unidades/mês (MG); 
- desafios: escassez de mão-de-obra qualificada e 
ausência de máquinas e equipamentos 
específicos. 
 
h. Cascamento e ferrageamento 
- Produção regionalizada; 
- 60% do custo de ferrageamento é mão-de-obra. 
 
i. Transporte terrestre 
- indústria especializada; 
- Concorrência com caminhões boiadeiros. 
- Adaptação aos rigores da legislação – R$60 
mil/ano. 
- 4 empresas de médio porte (RS, RJ, SP, PR e 
SC). 
- Fabricantes informais – 75% do mercado. 
- Carretas importadas – 5% do mercado. 
- produção formal – 25 unidades/mês. 
 
j. Educação e pesquisa 
 
k. Outras atividades não contabilizadas 
- Insumos e acessórios para pastagens. 
- Moda country. 
- Serviços de Medicina Veterinária. 
- Construções para manejo animal e prática de 
esportes. 
- Tecnologias e produtos para estábulos. 
- Equipamentos e acessórios para equitação. 
- Acessórios para esportes equestres. 
- Equipamentos e serviços para eventos. 
- Softwares para manejo de equinos. 
 
 
l. Cavalo militar: 
- 5300 animais 
- exército com 1.570 animais em 7 estados (RJ, 
RS, MG, PR, CE, MS E DF). 
- polícia com aproximadamente 3.730 cavalos em 
todo o país. 
 
m. Cavalo para lida: 
- Principal finalidade do cavalo no Brasil. 
- Estimativa: 3,9 milhões de cavalos utilizados 
para lida do gado e apoio a outras atividades. 
- Baixo custo de manutenção – R$ 120,00/ano. 
- Valor médio dos animais – R$ 700,00 
 
n. Esporte e lazer: 
- 1.100.000 cabeças 
 
o. Equoterapia 
- Destaque na Europa: 
 -- Alemanha – 925 centros especializados; 
 -- França – mais de 700; 
 -- Bélgica – mais de 300. 
- Brasil – 280 centros. 
 -- Oficializado 1989 – ANDE-BRASIL 
- Reconhecimento pelo CFM em 1997. 
- Incorporação pelo SUS e início de atendimento 
via convênio particular na região Norte. 
 
p. Turismo equestre 
- 42% dos turistas no espaço rural citam o turismo 
equestre como a atividade mais requerida. 
- 100 mil usuários no Brasil. 
- 500 empreendimentos. 
- Em 2007, criação da Associação Brasileira de 
Turismo Equestre 
 
q. Jockey 
- Brasil – 41 entidades turfísticas / 13 em 
atividade. 
- Destaque – Jockey Club Brasileiro/RJ; Jockey 
Club de SãoPaulo/SP; Jockey Club do Rio Grande 
do Sul/RS; Jockey Club doParaná/PR. 
- Arrecadação das receitas em apostas (2018) – 
R$ 224 milhões 
- Atividade paralela – hospedagem de animais, 
restaurantes etc. 
- 27 mil empregos gerados neste setor (PMU 
Brasil). 
 
 
 
r. Exposições e eventos 
- Pelo menos 1 encontro anual de cada 
associação de criadores. 
- competição, confraternização, vendas e 
divulgação da raça 
- 400 exposições e eventos ao ano 
 
s. Leiloes: 
- 100 empresas leiloeiras (5 de destaque); 
- mercado forte em expansão 
 
t. Importações e exportações de cavalos 
vivos 
- Cavalos de corrida: segmento mais ativo. 
- Principais despesas – pallet, quarentena, 
exames, passagens, acompanhante, excesso de 
peso e despachante. 
 
IMPORTAÇÕES 
*mundo: 
- maiores importadores – Reino Unido, Irlanda, 
EUA (58,9%) /Brasil: 30º Colocado (0,1%). 
- Maiores exportadores: EUA, Polônia e Holanda. 
 
*Brasil 
- Principais fornecedores em 2008: EUA, Bélgica e 
Argentina. 
- Alto custo: Custo de importação de 1 cavalo da 
Europa – € 6mil (fora despesas após a chegada – 
7 a 8 mil reais). 
 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO 
 
1. Hyrachoterium 
- é nativo do velho mundo (Central/Sul); 
- ancestral mais antigo do cavalo; 
- 600 milhões de ano (eoceno); 
- precursor; 
- altura de 30 cm; 
- apresenta dorso adequado, pescoço curto e uma 
longa cauda; 
- alimenta de folhas que possuem alto valor 
nutricional e pouco salicilato abrasivo, de frutas; 
- braquiodonte (coroa dentaria curta) enquanto 
cavalo atual é hipsodonte (coroa longa); 
- pântanos e florestas: 4 dedos em cada membro 
torácico, 3 dedos em cada membro pélvico e 
“casco” x “garras”. 
- possuem cérebro pequeno (espécie burra, de 
não pensar muito); 
- evoluir para dentes moedores (por isso 
alimentação de folhas) = 3 incisivos, 1 canino, 4 
pré-molares distintos e 3 molares. 
 
2. Orohippus 
- ½ eoceno; 
- evoluiu para mais um dente “moedor” (ultimo 
pré-molar), cristas dos dentes mais pronunciados 
(alimento rígido); 
- diferença para o Hyrachoterium é a evolução 
dentária. 
 
3. Epihippus 
- altura 50 cm; 
- membro torácico para 4 dedos; 
- membro pélvico para 3 dedos; 
- crânio curto e olhos mais atrás; 
- dentes curtos e tuberosos = evolução, os dois 
últimos pré-molares tornavam-se semelhantes aos 
molares, proporcionando ao animal cinco “dentes 
moedores”. 
- 5 dentes moedores (3 molares e 2 pré-molares); 
- patas com almofadas plantares. 
 
60 milhões ---eoceno---- 36 milhões 
36 milhões ---- oligoceno---- 23 milhões 
 
Fim do período eoceno para inicio do 
oligoceno 
- de 36 a 23 milhões de anos atrás; 
- alterações climáticas na America do Norte (clima 
seco, desenvolvimento de ervas e diminuição de 
vastas florestas); 
- adaptação dos animais (desenvolvimento de 
uma dentição mais resistente, alargamento do 
corpo, aparecimento de animais mais altos e com 
membros que lhe permitiam a fuga); 
- CAVALO NÃO É PREDADOR. 
 
4. Mesohippus 
- América do norte (ultimo período – eoceno); 
- altura 50 cm; 
- mais largo e alto que o Ehippus, dorso menos 
arqueado e membros cumpridos; 
- 3 dedos no membro pélvico e torácico, 4º dedo 
do membro torácico (unha vestigial), 6 dentes 
moedores e cristas próprias para vegetação mais 
 
 
resistente (dentes mais pronunciados, bem 
formados e agudos); 
- hemisférios cerebrais mais largos (mais 
inteligente). 
5. Miohippus 
- 24 milhões de anos atrás (inicio do mioceno); 
- modificações rápidas (2 linhas principais de 
evolução e 1 ramo distinto); 
- linhas de evolução: 
 
 
6. Parahippus 
- inicio do mioceno; 
- um pouco mais largo que o Miohippus,manutenção dos 3 dígitos (ligamentos elásticos); 
- estabelecimento da crista extra (dentição); 
- cavalo rápido e ágil. 
 
7. Merychippus 
- 16 a 5 milhoes de anos (mioceno); 
- altura de 89 cm; 
- mudança na dentição: triturar e mastigar; 
- cabeça longa e afinada; 
- olhos mais separados; 
- desenvolvimento dos membros; 
- cérebro maior; 
- cavalo mais inteligente e ágil; 
- 3 falanges (peso sobre único casco, ligamentos 
elásticos e resistentes, mais velocidade e 
agilidade em terrenos difíceis); 
- originou 19 espécies de cavalos em 3 grupos: 
 
 
8. Pliohippus 
- 10 milhões de anos (½ mioceno); 
- primeiro cavalo com casco; 
- altura 1,20 cm; 
- 3 unhas (perda gradual e cavalo com 1 unha); 
- grandes velocidades; 
- Europa, Ásia e Africa. 
- antecessor direto do Equus (acreditava); 
- fossa nasal mais funda enquanto Eqqus não tão 
profunda; 
- dentes mais curvados que Equus; 
- não houve uma evolução direta. 
 
9. Equus 
- 1 milhão de anos (pleistoceno); 
- altura de 90 cm a 1,20 cm; 
- corpo de cavalo; 
- código genético para unhas vestigiais; 
- migração para o velho mundo; 
- primeiro era glaciar; 
- 2 milhões de anos (Africa, Africa do Norte, Asia e 
Europa). 
 
Equinos modernos 
 
- desaparecimento gradual de cavalos com 3 
unhas; 
- era glacial; 
- America do Norte (desaparecimento de cavalos 
com 1 unha); 
- resistência do gênero Equus (Africa, Asia e 
America do Sul); 
- pleistoceno: America do Norte/Sul (extinção de 
todas as especies equinas); 
 
 
 
- originado no continente americano, indo para 
Asia, europa, africa e américa do sul; 
- 1534 Argentina (Pedro Mendoza): Brasil depois. 
 
Classificação cientifica 
REINO: Animalia 
FILO: Chordata 
CLASSE: Mammalia 
ORDEM: Perissodactyla 
SUB-ORDEM: Hippomorpha 
FAMÍLIA: Equidae 
SUB-FAMÍLIA: Equinae 
GÊNERO: Equus 
ESPÉCIE: Equus caballus/ mulus/asinus 
 
Sobre cavalo 
- mamífero hipomorfo; 
- ordem dos ungulados (animal se sustenta em 
único dígito); 
- fêmeas são éguas; 
- machos não castrados são garanhoes; 
- filhotes de cavalos são potro(a); 
- presas que usam velocidade para escapar de 
predadores (coice) = comportamento; 
- animais sociais; 
- elaborada linguagem corporal para comunicar 
uns com os outros (levanta cabeça, todos 
levantam); 
- tempo de vida varia de 25 a 40 anos; 
- longevidade podendo chegar aos 62 anos 
(menos provável); 
- papel importante na evolução mundial 
(transporte, trabalhos agrícolas, fonte de alimento 
e guerras no sec. XX). 
 
Precursoras das raças atuais 
 
1. Equus simplicidiens 
- primeira espécie conhecida do gênero Equus; 
- cavalo das florestas; 
- Europa; 
- raças de sangue-frio. 
 
 
2. Equus ferus 
- cavalo selvagem; 
- cavalo de estepes (E. ferus przewalski) 
- ultima espécie de cavalo selvagem. 
 
3. Equus ferus ferus 
- extinto desde 1887; 
- originou cavalos de sangue-quente. 
 
Sangue quente x sangue frio 
- não se refere à temperatura do sangue, mas sim 
ao temperamento do equino e o tipo de trabalho. 
 
Sangue quente: cavalos leves ou tipo oriental, 
esbeltos, velozes e fogosos. 
Sangue frio: cavalos pesados ou tipo ocidental, 
lentos e calmos. 
 
Cruzamento de gêneros equus 
a) Equus caballus: cavalo ou égua; 
b) Equus asinus: jumento (a) ou jegue; 
c) Eqquus mulus: mula ou burro. 
 
Cruzamento: 
Cavalo e égua: potro 
(a) – equídeos 
*possuem 32 pares de cromossomos (64 
cromossomos totais). 
*são estéreis. 
 
Equus asinus: 
*31 pares de cromossomos (62 cromossomos 
totais); 
*podem cruzar entre si, há capacidade 
reprodutiva, estéreis. 
 
Equus caballus (égua) X Equus asinus 
(jumento) = origina burro ou mula contendo 63 
cromossomos totais e são híbridos, não estéreis, 
não reproduz. 
 
Cavalo X jumenta = bordoto(a) contendo 63 
cromossomos totais, são híbridos e estéreis; 
 
Obs.: a jumenta pode ficar gestante, mas seu 
controle reprodutivo será mais complicado muita 
das vezes nem chegar a nascer o bordoto(a) pelo 
seu tamanho (pequena) para gestar. 
 
*Bordoto(a) são raros, mas é de bom trabalho 
quando se tem um. 
 
 
 
COMPORTAMENTO DOS EQUINOS 
 
1. Sobre o cavalo: 
- mais importante para historia da humanidade; 
- dócil, de grande porte, de força e sempre atento; 
- sempre vivo; 
- um dos poucos mamíferos que suportou as 
frequentes modificações do planeta, pois os 
mesmos tiveram que se adaptarem as mudanças 
que planeta sofreu; 
- originados de animais pequenos e predados, o 
Hyrachoterium (ancestral mais antigo). 
 
Cavalo é predado e não predador. 
 
2. Animais migradores 
- busca por climas que melhor se adaptassem; 
*animal seletivo demais; 
- desenvolvimento dos órgãos de sentidos, 
principalmente paladar, audição e olfato. 
Exemplo: componente nervoso, o vômero-nasal. É 
localizado entre o assoalho da cavidade nasal e o 
lobo olfativo, sendo responsável pela captação e 
condução de estímulos químicos necessários e 
suficientes a estimulação do controle da libido dos 
mamíferos superiores. 
 
*Égua emite feromonios, o garanhão percebe que 
ela está no cio a uma distancia equivalente a 
200m, mesmo que esteja fora do seu campo de 
visão. 
 
*Quanto mais selvagem o animal e menor contato 
com humano, mais apurado fica esse sentido 
(olfato), podendo “cheirar” até 2km de distancia. 
Enquanto o cavalo domesticado em até 200m por 
tanto contato com humano-animais. 
 
- animal que foi feito para viver livre; 
- adaptações para o meio ambiente 
(desenvolvimento no qual deveria estar sempre 
pastando [por volta de 18h do dia], fugir de 
predadores e sensação de proteção e bem-estar 
quando está junto ao seu bando). Mudamos todo 
seu comportamento retirando do seu ambiente 
natural. 
 
*Se retira do ambiente, ele fica sensível. 
 
- atualmente as maiorias dos cavalos domésticos 
vivem em estábulos, com horários fixos de 
alimentação e com socialização interespecífica 
restrita ou quase nula, ou seja, ele tem 
controle/comportamento de sons e visual com os 
demais em determinado horário do dia. 
 
Importância do conhecimento do comportamento 
natural do cavalo vai capacitar compreendê-los 
melhor para, então, reconhecer suas 
necessidades psicológicas e fisiológicas do 
animal. 
 
3. Sentidos: 
- ferramentas que animal utiliza para interagir com 
o seu ambiente, entradas de comportamento; 
- importantes que faz terem comportamentos 
completamente distintos (quando em bandos, 
podem agir em grupo). 
 
a) Visão 
- olhos e pupilas grandes: olhos saltados com 
cílios para proteção, cada olho tem campo de 
visão até 230º em plano paralelo canto do olho 
(lateral) e em plano vertical até 180º. 
- globo ocular localizado lateralmente na cabeça: 
campo de visão mais amplo, dificuldades para 
perceber uma amplitude de campo visual a frente 
de sua cabeça ou a sua frente (visão binocular), 
como exemplo em mata-burro. 
- dois pontos cegos importantes: diretamente atrás 
do cavalo (área bloqueada pela largura da cabeça 
e ângulo cerca de 5º) e diretamente abaixo do seu 
nariz em relação ao plano vertical não enxerga 
muito bem, por isso deve chegar a 2m de 
distancia da sua cara para ele te ver/formar a 
imagem. 
 
 
 
- pontos cegos: qualquer coisa surgindo de 
repente do ponto cego do cavalo pode assustar e 
cuidado ao passar atrás do mesmo; 
 
- visão monocular: olhos focam 
independentemente do outro, ou seja, observa 
duas coisas ao mesmo tempo. São condições 
normais que cavalo enfrenta habitualmente dois 
campos de visão; 
 
- visão binocular: foca apenas uma imagem 
simultânea. Só com esforço concentrado e 
focando em frente a um curta distancia, consegue 
focar ambos os olhos no mesmo ponto. 
 
*Para ver alguma coisa a sua frente, precisa estar 
entre 1 a 2 metros de distancia do seu focinho. 
Menos disso, o cavalo precisa virar o pescoço 
para focalizar a imagem. 
 
- Lado esquerdo diferente do ladodireito, sendo o 
lado esquerdo melhor no campo de visão. Os 
animais jovens, quando nascem dão igual 
importância a qualquer imagem que lhes chame 
atenção. Pois seu manejo é realizado pelo lado 
esquerdo, os reflexos no comportamento tende a 
darem mais atenção tudo ao lado esquerdo e 
tendo preponderância de fiscalização com olho 
esquerdo. Cateter lado esquerdo, educação do 
potro jovem... 
 
*Quando em passeio se passar por um objeto 
desconhecido, imóvel, do nosso lado direito, é 
provável que o cavalo não dê conta. 
 
- cavalos não enxergam as cores como os seres 
humanos por falha nos cones. Os tons verde, azul 
e amarelo são de predominância a enxergar. O 
vermelho não enxerga. 
- enxergam muito bem no escuro por terem uma 
fina camada fibroblastica que há abaixo da retina, 
revestindo o globo ocular. 
- apresenta dificuldade de transição de ambiente 
com luz e outro ambiente sem luz, vice-versa por 
ausência de estrutura anatômica suficiente para 
distinguir os comprimentos de ondas; 
- se adapta mais devagar as variações de 
luminosidade, por isso a dificuldade de entrar/sair 
quando se tem luminosidade diferente; 
- bastonetes e cones são estruturas responsáveis 
pela percepção de luz. 
 - bastonetes são sensíveis à luz e sob condição 
de pouca luminosidade e incapazes de distinguir 
cores. 
*habito noturno apresentam grande quantidade de 
bastonetes. 
 
 - cones se tornam ativos em condições de forte 
iluminação e capazes de distinguir luzes de 
diferentes comprimentos de ondas. 
 
*Cavalos apresentam proporção de cones em 
relação a bastonetes menor que comprado com 
humanos (porém, em cavalos há mais bastonetes 
do que cones), consegue distinguir contrastes das 
cores e visão cromática mais eficiente (dificuldade 
de distinguir/adaptação visual/entendimento). 
 
b) Audição 
- orelha grande e móvel (sem barreira e som vem 
de forma igual); 
- sensíveis aos sons agudos (graves escutados 
facilmente); 
- liberação de hormônios relacionados com o 
estresse em resposta a ruídos altos repentinos; 
- orelha: posição demonstra de forma simples e 
direta as suas intenções; 
- move as orelhas, cabeça ou corpo inteiro para 
dizer sobre a fonte do som; 
 
Esta habilidade é provavelmente tão importante 
quanta visão e o cheiro para manter o cavalo vivo. 
 
*Nica na orelha: não encostar-se à orelha, 
agoniado, cismado... 
 
 Posição de orelhas: 
I. Inclinação aguda para frente: tensão, 
curiosidade ou boa intenção. 
II. Caída para o lado: aborrecimento, dor, 
cansaço ou relaxamento; 
III. Abaixadas e voltadas para trás: atenção, 
postura defensiva... 
IV. Uma voltada para frente e outra para trás: 
atenção a vários sons, pois possuem 
capacidade de perceber e identificar sons 
distintos e de direções diferentes. 
 
c) Olfato: mais desenvolvido que os 
humanos 
- identifica outros cavalos, durante o 
acasalamento e localizar agua e identificar 
diferença entre pastos e rações. 
 
 
*Selvagem: capacidade de sentir o cheiro do seu 
inimigo a 2km de distancia, preparação para fuga. 
*Domesticado: mais atenuado. 
- dilatação das narinas (levanta cabeça e 
pescoço) = identificar melhor o odor e sua direção 
- relação homem-cavalo 
- modulador comportamental social entre os 
equinos (percepção de odores pelo olfato); 
 
*marcação de território pelo garanhão: recebe o 
estimulo no intestino pelo olfato de outro cheiro de 
merd* de outro cavalo 
 
- identificação pelo odor: narina, flanco, inserção 
da cauda, base do pescoço e virilha. 
- reconhecimento dos potros pelas éguas. 
 
IMPORTÂNCIA PARA POTRO ÓRFÃO 
- Faze-lo cheirar como a égua 
- Esfregar urina, fezes ou leite da própria égua, 
para que este aceite o pequeno órfão como seu 
filho. 
 
- reflexo do Flehmen: não apenas relacionado 
com feromonios, mas também com qualquer odor 
estranho. 
 
d) Tato 
- utiliza para varias funções no seu dia a dia; 
- comunicação, interação... 
- rolar é uma forma de higiene, limpeza de 
parasitas, relaxar os músculos, misturar os 
cheiros... 
 
I. Vibrissas: 
- pelos táteis da extremidade do focinho; 
- reconhecer objetos que despertam interesse e 
curiosidade; 
- saber quando chegou algum objeto ou no cocho 
pelo focinho. 
 
 
II. Cascos 
– componente anatomicamente do cavalo mais 
importante devido à alta sensibilidade, como 
vibração do ambiente 
- privilegiada sensibilidade tátil do cavalo quando 
em liberdade 
- inflamação no casco atrapalha a sensibilidade 
tátil do mesmo 
- revestimento cutâneo que é continuidade da pele 
do membro, o casco é tecido queratinizado 
 
 Vermelho (a) = borda coronária (coroa do 
casco) 
 Amarelo (b) = Perioplo, é macio e onde há 
células do extrato germinativo, no qual faz a 
proliferação realizando o crescimento do 
casco 
 Rosa (c) = muralha do casco (parede), não 
tem potencial de crescimento, não há células 
germinativas. É igual osso, queratinizado. 
 
*cresce a partir da epitelial que empurra a outra 
porção que não tem as células germinativas 
 
*complexo VAN (veia, artéria e nervo) está situado 
acima da borda coronária, que quando na 
inflamação a artéria pulsa mais 
 
- possui vasos sanguíneos e filetes nervosos = 
propicia a ranilha e o involucro córneo (estojo 
córneo/casco – estrutura queratinizada) que 
possui uma sensibilidade grande, além da 
facilidade para inflamação e congestão quando 
involucro perde suas propriedades fisiológicas. 
 
*ferradura para não perder resistência e não ter 
desgaste excessivo do casco 
 
a 
b 
c 
1
 
 a 
 a 
 a 
 a 
 a 
2 
6 5 
4 
3 
9.1 
8 
7.2 7.1 
9.2 
9.3 
10 
 
 
1. Pinça do casco (frente do casco/curvatura) 
2. Quarto do casco (lateral/medial) 
3. Talão do casco (atrás, ponta do casco) 
4. Muralha do casco /parede do casco 
5. Linha branca do casco (abaixo da muralha) 
6. Sola do casco/região solear do casco 
7. Bulbo do talão (lateral 7.1; medial 7,2) 
8. Ranilha 
9. Sulco da ranilha (lateral 9.1; medial 9.2; 
central 9,3) 
10. Barra do casco (região mais claro 
localizada ao lado do sulco) 
 
- sensibilidade tátil também é usada para perceber 
a aproximação de pessoas ou outros animais 
- vibrações que atingem o solo são transmitidas 
através dos cascos (devolve a energia para o 
ambiente - coice), subindo pelos ossos até 
chegar, como mensagem ao crânio e ouvido 
médio dando resposta de algo se 
aproximando/perto dele 
 
III. Percepção cutânea 
- importante no contato mental e físico entre o 
homem e o cavalo 
- pode fazer aquela irritação na pele (tremendo) 
- possui um musculo cutâneo, próximo à pele e 
logo abaixo recobrindo grande parte do seu corpo 
sendo responsável por fazer as contrações da 
musculatura (tremendo) 
- responsável por remover partículas aderidas à 
pele quando o animal se espoja ou se deita = 
conexão com o ambiente 
- mecanismo de defesa contra 
moscas/ectoparasitas 
 
IV. Pele 
- extremamente sensível (animal muito sensível a 
estímulos cutâneos, provocando dor ou carinho) 
*cavalo tem muita cocega, principalmente atrás da 
axila (próximo à região do olecro), virilha (flanco) e 
região de membros 
 
e) Paladar 
- selecionam seus alimentos através dos tempos 
decodificando, principalmente qualidade do que 
ingerem de acordo com sua adaptação e 
transformação adaptativa 
- possuem memoria aguçada, ou seja, jamais 
esquecem algo (cria cisma com algo), como o 
caso de alguns não gostarem que mexe na orelha 
 
I. Percepções olfato-gustativas 
- mais primitivo, sofrem todas as etapas do 
melhoramento evolutivo. Isto é, mais evoluído que 
paladar humano 
- seletivo e apurado 
- busca com lábios e arrancam com os dentes 
(apreensão com os incisivos e rasga) 
- apreciam alimentos doces, mas não é bom por 
trazer problemas odontológicos. VENENO PARA 
O MESMO! 
*rebrota de capim é apetitoso para o cavalo 
devido à alta concentraçãode carboidrato não 
estrutural (digestão difícil para ele) e causa cólica 
no mesmo 
 
Comportamento vocálico 
- diferentes tipos de sons emitidos 
- repertorio vocal limitado = não fazem muitos 
sons 
- linguagem não é elaborada nem usada de forma 
rígida 
- cada animal possui sua frequência, timbre 
diferentes 
 
Tipos de vocalizações 
 
 Chamado 
- boca fechada 
- baixo (aprox. 100Hz) 
- suave e frequente em encontros não muito 
românticos entre éguas e garanhões (intenção) 
- usado por potros e matrizes (chamando um ao 
outro) 
- cavalos domesticados utilizam o chamado para 
pedir comida (condicionados) 
 
 Bufo ou sopro 
- quando sopra um jato de ar pelo nariz que 
trepidam 
- ouvido há 200m de distancia 
- limpar as vias respiratórias, aumentando a 
oxigenação e traz consigo curiosidade e medo 
- curto, percussivo, sem tom, contendo varias 
projeções diferentes misturadas 
- tende subir e cair rapidamente em barulho e 
projeção 
*quando fica muito estressado emite esse bufo 
 
 Grito 
- mais alto (1000Hz) 
- muita aspereza, sem tom 
 
 
 
 Relincho 
- som não muito sonoro 
- varia na projeção (inicia alto e vai caindo) 
- chamar atenção sobre algo ou alguém 
- em geral, há resposta. Um relincha, todos os 
outros relincham. Comunicação entre eles. 
 
 Ronco 
- grave, curto e descontinuo 
- ligado ao reconhecimento podendo ser positivo 
ou negativo, sendo cumprimento, maternal ou 
namoro 
- não somente faz o barulho, como também mexe 
o corpo como a cabeça, os membros etc. 
 
 Rugido 
- agudo 
- estados emocionais intensos, como dor 
- “ta morrendo”. Por ser um tom sonoro “feio” 
- em estagio de alucinação após anestesia pode 
realizar esse som 
 
 Suspiro 
- saída longa de ar pelas narinas 
- tedio, mal estar digestivo ou até angustia. 
 
Problema no comportamento vocálico 
- atribuir significados a sons 
- além de ser vocálico também é visual 
 
Comunicação dos equinos 
- baseado em gestões e expressões 
 - movimentos delicados como rodar as orelhas, 
compressão dos músculos do focinho e 
movimentos da cauda 
- os cavalos dão sinais com seu corpo 
 - através do olhar ou por meio dos sons que 
emitem 
 - incapazes de compreender a linguagem oral 
 - linguagem simples e direta 
- cavalos possuem um sistema sofisticado de 
comunicação visual 
 - facilmente percebido quando estão no pasto 
 - raramente fora do alcance da visão dos 
demais, quando isolado não está muito bem a 
situação (grave!) 
 - sinais visuais mais efetivos e vocais 
desnecessários 
- cavalos dispõem uma estrutura muscular facial 
que lhes permite uma maior variedade de 
expressões 
 - há expressão fácil de dor 
- olhos semi-cerrados e lábios contraídos (mau-
humor, dor ou aborrecimento), orelha voltada para 
trás, lábio firme etc 
- dentes expostos (cavalo vai morder!) 
- cabeça (abanar a mesma pode ser divertimento 
e brincadeira, quando no pasto. Ou se for durante 
a monta, desconforto) 
 
 Cauda 
- abanar a causa pode ser irritação 
- cauda colada entre as pernas pode ser que dê 
um coice, em defesa 
- abano de cauda em grupo podendo ser sinal de 
amizade ou para afastar moscar e insetos 
- galope com a cauda erguida significa prazer ou 
alegria 
 
*Cavalo Árabe tem a cauda erguida e nem sempre 
está feliz o tempo todo, é característica 
*quando constipado (cólica) também fica com a 
cauda erguida como se fosse defecar, mas não 
consegue (dor abdominal) 
 
Comportamento social 
- começa no nascimento e ficam mais elaborados 
à medida que o potro cresce 
- hierarquia social (estabelece em 15 semanas de 
idade) antes disso ele não sabe que a matriarca 
manda no bando, age como criança 
- líder (impõe regras de conduta e determina 
graduações de hierarquia como evitar agressões) 
 
 Sono 
- dorme em média de 4h/dia 
- fracionado = cochilos 
- deita para dormir, porém pouco e apenas 
quando se sente seguro. Mas pode “dormir” em 
pé. 
o Sonolência: luta com o sono, abre e fecha. 
o Sono lento: sono leve, qualquer coisa te 
acorda/desperta 
o Sono paraxodal: sono pesado/profundo. 
Sono rem: os olhos fechados se movimentam 
rapidamente e a atividade cerebral fica acelerada, 
quando os sonhos acontecem. Pode levantar 
calmo ou não, porque precisa se conectar com 
ambiente. 
 
Desequilíbrio por causa do homem 
- todos os problemas estão relacionados como o 
homem colocou esse cavalo no meio, 
desequilíbrio do cavalo como: 
 
 
- espaço limitado 
- alimentação 
- vida solitária 
- vida diária 
- estresse 
- risco de doença 
- comportamento sexual 
 
Problemas comportamentais 
 Comunicação deficiente 
- humano: linguagem verbal 
- cavalo: linguagem corporal (desobediência, 
agressão e destruição) 
 Ambiente inadequado 
 
Vícios de comportamento 
- estereotipias (distúrbio comportamental): 
comportamentos repetitivos que parecem não 
variar muito, mas que não tem uma função óbvia. 
- uma vez desenvolvido o distúrbio 
comportamental, dificilmente volta ao normal 
- ligado a fatores estressantes: tentativa de 
adaptação ao meio 
- presentes mesmo quando os fatores 
estressantes originais são removidos 
- morder baia, madeira e cocho: deficiência de 
fibra na dieta ou irritação. Pode dar cólica/dor de 
barriga. 
- aerofagia: pode causar perda de peso e torna-los 
mais propensos a cólicas 
*dentes desgastados (pinça) é cavalo que tem 
mania de morder madeira 
- chutar contra a parede 
(intensificado na hora da alimentação) 
- oscilação (dança do urso): tedio, cavalos usados 
para trabalho etc 
- coprofagia: ingere a própria fezes é natural e 
fisiológico do potro (come fezes da égua para 
sobrevivência, adquirir imunidade alimental) - em 
cavalos adultos podem fazer mal 
- corrigir o problema como modificar o ambiente 
para melhorar o bem-estar animal 
 - evitar estresse ambiental 
 - proporcionar um espaço compatível para 
expressão de comportamentos naturais e 
instalações que promovem ou facilitam o 
enriquecimento ambiental 
 
EZOOGNOSIA 
- ramo da zootécnica que trata a conformação e 
exterior do animal, tendo por fim, julgamento de 
suas aptidões 
- importância: avaliar a conformação de cada raça, 
suas características, qualidade e defeitos, 
independente de sua função. 
- avaliação clinica: ater a determinadas regiões 
para avaliação mais detalhada 
 
Conceitos zootécnicos 
1. Beleza 
- sentido utilitário do que estético 
- região é bela quando atende aos requisitos 
necessários ao desempenho do trabalho que 
lhe é exigido 
- função é bela, quando fisiologicamente é 
perfeita 
 Beleza relativa: quando desejável somente 
em certos casos, exemplo pescoço 
musculoso e curto bem característico nos 
animais de tração, porém, indesejado em 
animais de sela. 
 Beleza absoluta: quando desejável em 
qualquer animal, exemplo boa visão e 
aprumos corretos (posicionamento do 
esqueleto axial alinhado). 
 
2. Defeitos 
- antagônico a beleza 
- inexistência de adaptação de uma região ou 
de um órgão a determinada função econômica 
 Defeitos absolutos: sempre indesejáveis, 
por exemplo, membros defeituosos, garupa 
estreita 
 Defeitos relativos: indesejáveis somente 
em determinados casos, por exemplo, 
orelhas caídas ou cabanas 
 Defeitos congênitos (nasceu) ou 
adquiridos: hérnia umbilical, taras ósseas, 
cegueira 
 
3. Vicio 
- defeito de ordem moral, por exemplo, morder, 
escoicear, monotear... 
- comportamental, sendo mais sério e difíceis 
de resolver. Como exemplo, aerofagia, 
cropofagia, dança do urso... 
 
 
 
4. Tara óssea: atrofia/falha 
- qualquer sinal externo de lesão que deprecie 
o animal, por exemplo, cicatrizes, aumento de 
volume articulares, etc 
Regiões zootécnicas 
Cabeça 
- componentes da cabeça e seu formato podem 
variar de raça e animal 
- parâmetro morfológico de avaliação entre raças- divida em quatro faces e duas extremidades 
 
a) Extremidade superior 
 Nuca (9): alta, 
cheia e larga 
 Parotida (10): 
região par, 
lateralmente em 
depressão entre a 
orelha, garganta, bochecha e pescoço. 
Deve ser longa, liso e morado reentrante. 
 Garganta (11): base sendo laringe, deve 
ser larga. 
 
Obs.: garganta e nuca devem ser amplas limpas 
para facilitar a movimentação entre pescoço e 
cabeça 
 
b) Extremidade inferior 
 Boca: lábios são unidos por comissuras e 
responsáveis pela preensão do alimento; o 
superior apresenta grande mobilidade e o 
inferior saliência (mento); deve ser 
aveludada, pouco espessa, regular 
fendida, bem ajustada e dotada de 
movimentos expressivos. 
Obs.: a parte abaixo das vibrissas, bola de 
gordura = mento. 
c) Face anterior ou dorsal 
 Fronte (10): ampla, larga e chata. Tem como 
base os ossos frontal, parietal e parte anterior 
do occipital. 
 Chanfro (4): continuação da fronte e limitação 
do focinho. Devem ser bem dirigido e largo, 
exceto em raças que exijam formas diferentes 
 Focinho (13): entre o chanfro, narina e boca. 
Deve ter aparência delicada, suavidade ao 
tato e integridade. 
 
 
d) Face lateral 
 Orelha (1): simétricas e bem dirigidas. 
Inseridas na região alta e lateral da nuca. 
 Fonte (9): como base articulação temporo-
maxilar. Deve ser nítida, isenta de 
ferimentos ou cicatrizes. 
 Olhal (2): região par, acima dos olhos. Deve 
ter pouca profundidade. 
 Olho (3): região par. Formato pelo globo 
ocular, pálpebra superior e inferior e terceira 
pálpebra (nictante). Grandes, limpos e 
simétricos. 
 Bochechas (12): região par. O chato da 
bochecha é formado pelo musculo masseter 
e a bolsa bucinador. Deve ser musculosa, 
lisa e firme. Cavalo Quarto De Milha tem 
masseter mais marcado que outros. 
 Narinas (5): bem abertas, ter formato 
semilunar, vibráteis e dilatáveis = boa 
capacidade respiratória 
 
e) Face posterior 
 Ganacha: base o bordo inferior dos ramos 
da mandíbula. Devem ser secar e bem 
estocadas. 
 Interganacha: longa, seca, cavada, 
apresenta linfonodos submandibulares, 
moveis e insensíveis. 
 Barba (vibrissas): larga, arredondada e 
limpa. 
Importância da cabeça 
- desempenha papel importante no equilíbrio do 
cavalo 
- pendulo, determinando o equilíbrio e a 
manutenção do centro da gravidade 
- ligado ao pescoço formando um ângulo de 90º e 
tendo uma suave reentrância nas parótidas 
 Retilíneo: raças Mangalarga, Mangalarga 
Marchador etc 
 Subconvexilineo: raças Lusitanas, 
Campolinas etc 
 Subconcavilineo: raça Árabe 
 
 
 
 
 
Pescoço 
- formato piramidal, flexível e relativamente longo 
 Cranialmente: limitado pela nuca, 
parótidas e garganta 
 Caudalmente: limitado pela cernelha, 
espadua e peito 
 Dividido em dois bordos e duas faces 
 
a) Bordo superior/primeiro (1): base para a 
crineira, cortante e com pouco acumulo de 
gordura 
 
b) Bordo inferior (2): arredondado, largo = 
passagem da traqueia e do esôfago 
 
c) Faces laterais ou tabuas (3): juguleira = 
depressão na região mais ventral das 
tabuas, passagem da veia jugular. Aplicação 
de medicamentos (tabua) 
 
 
 
Importância do pescoço 
- mobilidade do cabalo = pendulo e equilíbrio 
- via de administração de medicamentos 
- tamanho, forma e direção 
 
Tamanho do pescoço 
- proporcional ao corpo, para equilíbrio entre 
tronco e cabeça 
 Piramidal: os bordos superior e inferior são 
retilíneos e convergem para a cabeça 
(triangulo/pirâmide). Característica de 
raças como Mangalarga, Mangalarga 
Marchado. 
 
 Rodado: bordo superior convexo ou 
subconvexo. Característico de raças como 
Percheron, Bretão. 
 
 Cisne: metade superior é convexa e a 
inferior retilínea. Característico da raça 
Puro Sangue Árabe. 
Direção do pescoço 
- posicionamento em relação ao tronco a cabeça 
 Diagonal: direção em que o pescoço forma 
ângulo de 90º com a cabeça de 45º com a 
linha horizontal do chão. 
 
 Vertical: ângulo do pescoço com a horizontal 
é maior que 45º. Indesejável, sobrecarrega o 
peso nos membros posteriores/pélvicos, 
desequilibrando o animal, dificultando 
equitação e trabalho. 
 
 Horizontal: ângulo do pescoço com a 
horizontal é menor que 45º. Indesejável, 
sobrecarrega o peso nos membros 
anteriores/torácicos... 
Obs.: propicia o cavalo a tropeçar, doenças. 
Tronco 
- abriga os órgãos vitais 
- dividido em três faces e duas extremidades 
1) Face superior (30) 
 
a) Cernelha: parâmetro para altura do animal. 
Deve ser bem desenhada, alta ou de altura 
média, longa, seca e musculosa = maior 
segurança para sela. Formado pelos 
processos espinhosos das vertebras 
torácicas. Picometro. 
 Cernelha bem conformada: relativamente 
alta e longa com boa cobertura muscular. 
 
 Cernelha inaparente/indesejável: não 
acomoda de maneira correta a sela, lisa. 
 
 Cernelha excessivamente 
alta/inconveniente: sofrer lesões no 
momento da sela. 
 
b) Dorso (31): situado entre cernelha e lombo, 
acima dos costados. Deve ser médio em 
cavalos de sela, resultando em costelas com 
bom arqueamento e profundidade. No 
cavalo de tração deve ser curto, largo, 
musculoso e reto. Serve de sustentação 
para o cavalheiro. Não deve ser côncavo 
nem convexo. Deve ser paralelo ao solo ou 
com ligeiro declive no sentido garupa-
cernelha (menso) 
 
 
c) Lombo (32): região compreendida entre o 
dorso e a garupa. Deves ser proporcional, 
reto e bem musculoso, proporcionando boa 
cobertura aos rins e prevenindo lesões. BEM 
LIGADO. 
 
d) Anca (animal náfego): bunda irregular, ou 
seja, uma mais alta que outra. 
 
e) Garupa (35): entre lombo e base da cauda. 
Deve ser bem musculoso, larga e 
comprimida. Varia por raça. 
 Simples: maioria dos casos desejável 
 
 Dupla: desejável nos animais de tração e 
explosão 
 
 Cortante: defeituosa. Muito inclinada. 
Terço final de gestação. 
 
 Plana, descaída e derreada 
 
 
 
 
2) Extremidade anterior 
a) Peito: situado entre a base do pescoço, 
interaxilas e pontas das espaduas. Deve ser 
forte e amplo, demonstrando boa amplitude 
torácica. 
 
b) Interaxilas: situadas entre as axilas, abaixo 
do peito e adiante do cilhadouro. 
 
c) Axilas: região par, formado pela linha de 
união do membro anterior ao tronco. Deve ter 
pele fina, macia e elástica. Sensível. 
Estetoscópio. 
 
3) Faces laterais 
a) Costados: região par. Deve ser convexo, 
alto e longo. 
 Costados convexos: costelas bem 
arqueadas, tórax largo e boa 
musculatura. Excelente capacidade 
respiratória. 
 Cavalos cilíndricos: perdem em 
arqueamento da costela com capacidade de 
respiração e apresentam flancos estreitos = 
cintura de macaco 
 
b) Flanco: região par. Devem ser curtos e 
bem preenchidos, diminuindo a angulação da 
ponta da anca. 
 
4) Face inferior 
a) Cilhadouro: entre interaxilas e ventre, 
abaixo das costelas. Devem ser largo e 
achatado, mas com partes laterais convexas, 
indica tórax largo e musculoso. 
 
b) Ventre: região situada na face inferior do 
tronco, abaixo dos costados e dos flancos, 
atrás do cilhadouro, adiante das virilhas e 
órgãos genitais 
 
c) Virilha: região par, formado pela prega da 
pele que une coxa ao ventre. Deve ser 
integra, pele fina e elástica. 
 
5) Extremidade posterior 
a) Cauda: inserida na parte superior mais 
caudal do tronco. Constituída pela sabugo e 
pelas crinas caudais. Importante na proteção 
contra insetos e também auxilia na aparência 
do animal. Sua inserção alta, média ou baixa 
= qualidade da garupa. 
 
b) Anus: abertura posterior do trato digestivo. 
Deve ser arredondado, saliente, rijo e bem 
fechado. 
 
c) Períneo: entre as nadegas. Deve ter pele 
macia, fina, lisa e integra. Desprovida de pelo. 
 Macho: anus aos órgãos genitais 
 Femeas: vulva até anus 
Órgãos genitais externos 
 Macho 
o Bainha: situadana parte posterior do 
ventre. Deve ter pele fina, macia, 
elástica e integra. 
o Bolsa: situada na região inguinal, entre 
as coxas, se alojam os testículos. 
Devem ter pele fina, lisa, elástica e sem 
lesões. 
 
 
 
Obs.: Os testículos devem ser bem conformados, 
simétricos, descidos e móveis, sem aderências. 
 Femeas 
o Vulva: abaixo do anus entre as 
nadegas. Apresenta dois lábios ligados 
por comissuras. Devem ter lábios bem 
cerrados, firmes, sem lesões, com pele 
macia, fina e elástica. Dependendo de 
onde estiver à vulva influenciará na 
reprodução. 
 
o Mama: região inguinal. Cada mama é 
prolongada por uma teta, cuja ápice 
apresenta dois ou mais orifícios para 
saída de leite. Devem ser ricas em 
tecido secretor, esponjoso, integras, 
pele fina e boa vascularização. Glândula 
cheia, teto retrai. 
 
1) Espadua ou paleta: 
- região par, abaixo da cernelha, acima do braço, 
entre a base do pescoço e os costados, como 
base o osso da escapula e músculos 
- deve ser longa, dirigida, musculosa e dotada de 
movimentos amplos 
- espadua longa = revela tórax alto e cernelha 
elevada 
- inclinação alta, media e baixa. Indica o tipo de 
andamento e qualidade do mesmo quando na 
dinâmica do cavalo. 
- o mais desejável é o obliquo 
 
2) Ponta da espadua ou escapula 
- formada pela articulação escapulo-umeral 
- mensuração dos equídeos 
 
3) Braço 
- entre a ponta da espada e antebraço, com limite 
posterior no codilho 
- bom comprimento 
- musculatura deve ser forte e visível 
o Musculatura longa – indica cavalo velocista 
o Musculatura curta – cavalos de explosão 
4) Codilho: 
- região par, entre braço e antebraço, base do 
osso olecrano 
- longo, alto e bem dirigido 
- quando alto, indica tórax bem descido. 
- quando bem dirigido, permite andamentos 
normais e aprumos regulares 
 
5) Antebraço: 
- região par, abaixo do codilho e do braço, acima 
do joelho 
- base radio e ulna 
- na face interna há uma área córnea, a castanha 
- deve ser longo, musculoso e bem dirigido 
 
6) Joelho: 
- entre antebraço e canela 
- base os ossos carpo 
- volumoso, seco e bem sustentado 
 
1) Coxa 
- região par. Abaixo da garupa, atrás do flanco e 
da soldra. 
- base fêmur e músculos 
- longa, bem dirigida e musculosa 
- longa = propicia contrações musculares mais 
amplas e movimentos mais extensos 
 
2) Nadega: 
- região par, atrás da coxa. 
- base à tuberosidade isquiática e os músculos 
semi-membranoso e semi-tendinoso 
- longa, saliente e musculosa 
 
3) Soldra 
- região par, como base articulação femuro-patelar 
- pele da região deve ser fina, macia e elástica 
- a ponta deve ser limpa e bem situada, estando 
regularmente afastada do vente para não 
atrapalhar nos movimentos 
- não confundir com virilha 
 
4) Perna: 
- região par, abaixo da coxa, soldra e acima do 
jarrete 
- base a tíbia, perônio e músculos 
- longa, musculosa e bem dirigida 
 
 
5) Jarrete: 
- região par, abaixo da perna e acima da canela 
- base dos ossos do tardo e articulação tarsica 
- volumoso, seco, boa cobertura e bem 
movimentado 
- abertura do jarrete varia com direção da perna e 
da canela, oscilando de 140º a 160º 
- movimentos amplos, firmas, fáceis e regulares 
- jarrete foice propicia doenças articulares graves, 
tendo ângulo menor/angulado/fechado 
 
6) Canela 
- abaixo do joelho e jarrete, acima do boleto 
- bem dirigida, curta, larga, espessa e com bons 
tendões 
- direção deve ser vertical (torácico e pélvico) 
 
7) Boleto 
- entre canela e quartela 
- na face palmar e plantar há uma área mais 
córnea, a machinho (drenagem do suor e da agua 
que desde pelos membros, são tufos de pelos) 
- espesso, largo, bem sustentado e seco 
- base articulação metacarpo falangeana e 
metatarso falangeana 
- sesamoides proximais 
 
8) Quartela 
- entre boleto e a coroa 
- base a 1ª falange, menos inclinada, mais larga e 
mais curta, em ambos membros 
- volumosa, seca, regularmente longa, flexível e 
bem dirigida 
- varia de acordo com a raça 
 
CASCOS 
- estojo córneo que envolve as falanges (falange 
media distal – Inter falangiana distal) 
- responsável pela sustentação física e funcional 
 Um animal sem cascos não tem utilidade  
importante no conhecimento anatômico  
prevenir lesões que possam comprometer a vida 
do animal 
- composto por coroa do casco, parede do caso, 
quartos, pinça, talões, bulbo dos talões, sola, linha 
branca da sola, ranilha e barra. 
 
I. Coroa do casco 
- localizadas as células responsáveis 
pelo crescimento do casco, extrato 
germinativo 
- células em permanente atividade e 
devem ser preservado a qualquer custo, caso 
contrario comprometem a integridade do casco 
- se não faz cascamento progressivo pode sofrer 
traumas, como fratura de muralha. O pior é cortar 
o membro. 
 
II. Parede do casco/muralha 
- lisa 
- cores: preta, branca e 
rajada/mesclado 
- linhas de crescimento: em situações 
de estresse grave e em situações de desiquilibro 
nutricional são desordenadas, geralmente são 
homogêneas 
- pequena e transitória (sem maiores problemas) 
- grave e prolongada (pode comprometer 
seriamente a qualidade) 
- linha de crescimento intenso 
 
III. Ranilha 
- amortecedor dos membros dos 
cavalos, auxilia no bombeamento 
de expansão do casco. É um 
tecido. 
- muita sensibilidade, devem ser 
retirada parcialmente (tocar ao 
solo) 
 
IV. Pinças e talões... quartos 
- partes que mais crescem 
- retiradas mensalmente (30 a 
35 dias)  equilibrando o 
casco conforme os aprumos 
- em potros de 20 a 25 dias a retirada 
 
Alterações do casco 
 
 
 
 
Pinça 
curta e 
talão alto 
Pinça 
longa e 
talão 
curto 
Normal, 
com 
eixo 
correto 
 
 
 
 
 
 
Aprumos 
- direções que os raios ósseos dos membros 
apresentam na sustentação do 
corpo 
a. Animal bem aprumado: visto de 
perfil, membros se encobrem 
(muito alinhado); vistos de frente 
ou trás, estão na vertical e bem 
regulares. 
 
b. Regular: permitem desenvolver boa impulsão 
 
c. Irregular: os membros não estão seguindo 
uma linha vertical perfeita, dificultando a 
locomoção e a estação 
 
Linhas de diretrizes dos aprumos corretos do 
cavalo 
I. Linha AB: vertical que parte da ponta da 
espádua e vai até o solo a 10 cm da pinça do 
casco 
II. Linha XY: vertical tirada do centro de 
movimentação do tronco sobre os membros, 
passando meio do braço, indo até o solo e 
dividindo o casco ao meio 
III. Linha CD: vertical que passa pelo meio do 
codilho, antebraço, joelho, canela, boleto e 
atingindo o solo atrás dos talões 
IV. Linha EF: parte da ponta da nadega, tangencia 
a ponta do jarrete, desce pela face posterior da 
canela e do boleto, atingindo o solo 
 
Correções de aprumos pela correção dos 
cascos 
- feito até os 6 meses de idade do potro. Pois, 
após essa idade, qualquer alteração drástica que 
se fizer nos cascos do cavalo poderá refletir na 
estrutura esquelética, comprometendo o bom 
desenvolvimento e desempenho do animal. Feito 
através do casqueamento essa correção. 
Defeitos de aprumos dos membros 
anteriores/torácicos 
- exame de perfil (linhas AB, XY e 
CD) não seguem padrão de 
regularidade e, dependendo do 
desvio, total ou parcial... 
a. Acampado de frente: membros 
inclinam-se para frente, estando as 
linhas localizadas atrás da posição 
normal. Esse defeito sobrecarrega 
os jarretes. Total. Local onde vive pode 
influenciar. 
 
 
b. Sobre si de frente: membros 
inclinam-se para trás (tronco 
para frente e membro para 
frente), sendo as linhas 
localizadas a frente de sua 
posição normal. Sobrecarrega os tendões, 
ligamentos e músculos dos membros 
anteriores, sujeitando o 
animal que tropece e 
quedas. Total. 
 
c. Ajoelhado: joelho deslocado 
para frente da linha de 
aprumo. Demonstra fraqueza 
dos membros anteriores. 
Parece que vai sentar. 
Parcial.d. Transcurvo: joelho do animal 
está deslocado para trás da 
linha de aprumos. Prejudica a 
firmeza dos membros 
anteriores. Animais jovens 
acometidos bastante. 
Parcial. 
 
- visto de frente: aprumos 
corretos 
a. Aberto de frente: membros 
 
 
anteriores são desviados para fora do eixo 
regular e as mãos estão muito afastadas entre 
si. Compressão óssea, tendo 
lesões/problemas ligamentares. 
Total. 
 
b. Fechado de frente: mãos 
convergem de cima para baixo. 
Expõe o animal a frequentes 
ferimentos provocados por um 
membro quando se toca no outro. 
Total. 
 
c. Joelhos cambaios ou fechados: 
desvio dos joelhos é para dentro. 
Parcial. 
 
d. Esquerdo: torção dos membros é 
para fora, desde o codilho, 
fazendo com que os pés fiquem 
arqueados. Possui quartela e 
casco para fora. Pinça 
divergente. Parcial. 
 
Estevado: quartela e casco 
deslocados para dentro das linhas 
de aprumos. Pinça convergente. Parcial. 
 
e. Carpo valgo e 
varo: deformidade angular, 
crescimento assíncrono 
(lado medial cresce mais 
em determinada região 
empurrando o membro  
epífise do radio medial, e 
metacarpo lateral). Pode 
ser adquirido, deficiência nutricional... 
 
Defeitos de aprumos dos membros 
posteriores 
- exame de perfil, a linha EF não segue o padrão 
de regularidade (total ou parcial) 
a. Aprumos posteriores corretos (visto de 
perfil)  de origem Árabe (para próximo do 
talão) e Berbere (para atrás do 
talão). 
 
b. Sobre si de trás ou acurvilhado: 
todo o membro se desvia para diante 
da linha diretriz EF, estando jarrete e 
canela ligeiramente avançados. Sobrecarrega 
as articulações do curvilhao (tarso, metatarso) 
e boleto. Total. 
 
c. Acampado detrás: membros 
inclinam-se para trás, estando à 
linha diretriz localizada a frente de 
sua posição normal. Sobrecarregam 
tendões, ligamentos e músculos dos 
membros anteriores, sujeito a queda e 
tropeção. Total. 
- vistos de trás: aprumos corretos 
a. Aberto detrás: desvio para fora. Total. 
b. Fechado detrás: desvio para dentro. Total. 
c. Jarrete cambaio: voltam para dentro. Parcial. 
d. Jarrete arqueados ou abertos: volta para fora. 
Parcial. 
e. Tarso valgo e varo = crescimento assíncrono 
(tíbia para dentro e metatarso fora). 
 
Relações corporais 
- obtido a partir da medida de distancia do solo a 
sua cernelha, em uma linha perpendicular ao solo, 
em terreno plano, estando o animal sem 
ferraduras e em estação 
- confere medida no alto da cernelha 
 
Altura – medido na cernelha 
a. Cavalos grandes: altura de 
cernelha acima de 1,60 
b. Cavalos médios: altura 
entre 1,50 e 1,60 
c. Cavalos pequenos: altura 
inferior a 1,50 
 
 
 
 
Peso 
- deve ser avaliado sempre que possível, em 
balança bem aferida 
a. Cavalos hipermétricos: peso acima de 550kg 
b. Cavalos cumétricos: 350 e 550. Manga-larga 
machador. 
c. Cavalos hipométricos: abaixo de 350kg. Potros. 
- formulas de estimativa do peso do animal 
- perímetro torácico, peso aproximado, margem de 
erro de cerca de 5%, haver diferença entre raças 
e estado gestacional das éguas 
1. Acima de 12 meses: P = (PT)³ x 80  P = 
[(PT)² x C]/11877 
2. Potros até 12 meses: P = (PT – 25)/0,7 
3. Raças de tração: P = (PT x 7,3) – 800 
 
Índice dactilotoracico (IDt) 
- distância entre o perimentro da cena tirada logo 
abaixo do joelho e perímetro torácico 
IDt = PC/PT 
 IDt deve ser inferior a 0,105 em cavalos 
pequenos 
 IDt deve ser inferior a 0,108 em cavalos de 
sela. Manga-larga machador. 
 IDt não deve ser inferior a 0,115 em cavalos de 
tração 
 
Índice torácico (It): It = L/A 
 It inferior a 0,85 = longilíneo. 
Quarto de milha de corrida. 
 It estiver entre 0,86 e 0,88 = 
mediolineo. 
 It superior a 0,89 = 
brevilineo. Quarto de milha 
de tração. 
Comprimento do cavalo 
- medindo-se da ponta da espádua a ponta do 
ísquio, em linha reta  náfego quando há 
problemas 
Largura 
- tomada entre as espáduas ou entre as pontas 
das ancas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMAS DE INSTALAÇÕES 
 
 Instalações 
- definir qual categoria será criado e qual a raça 
(cavalos maiores dependem de maiores espaços) 
- escolha da área onde serão construídas as 
instalações 
- lembra-se de drenagem do terreno (como 
chegada de caminhão com feno em períodos 
chuvosos não sobre), acesso de pessoal, acesso 
dos animais, luz solar (direção do nascer e 
entardecer), acesso de alimentos e agua para 
beber e insumos, clima da região 
- forma de prevenir acidentes (lembrar que são 
presas) --- pode usar sua força a favor ou contra a 
pessoa, quando liberto 
- administrador consciente 
- observação diária de cercas, portões, piso, 
rotina de horários 
- separar animais por categorias, raças e 
idades (para não haver confusões) 
- manter animais tranquilos e satisfeitos 
(acidentes ocorrem quando os animais estão 
excitados ou descontentes) 
 
 Criação 
1) Extensivo 
- mantidos em pastagens (min 1 unidade 
animal/hec) 
- com ou sem arrazoamento (fornecimaneto 
de ração) suplementar (gramíneas e 
leguminosas são as principais fontes de 
alimentos) 
- períodos secos (suplementação como em 
éguas prenhes e potros em crescimento) 
- ideal para raças rusticas --- Manga-larga 
machador 
- tem que haver áreas de sombreamento no 
pasto 
- método mais barato para se manter 
 
 Vantagens: ideal para quando se tem 
grande disposição de área e clima quente; 
economia (muito cavalo) 
 Desvantagens: assistência e avaliação 
dificultada 
 
2) Intensivo 
- animais mantidos em baias 
- recomendado para, geralmente, pequenas 
propriedades ou no caso de animais destinadas 
as exposições ou vendas 
- obrigatório em raças de alta aptidão esportiva 
e/ou com animais de qualquer raça de custo 
vultuoso ou ainda animais de trabalho intensivo 
 
 Vantagens: assistência e avaliações 
diárias; em locais que possuem área disponível 
e clima frio (baia é quente) 
 Desvantagens: arraçoamento individual e 
controlado; custos operacionais elevados 
(alimentação concentrada e mão-de-obra 
especializada); aumento do risco de distúrbios 
digestivos (cólicas); tendências à obesidade e 
alterações comportamentais 
 
3) Semi-intensivo 
- uma parte do dia, ou durante a noite, os 
animais são mantidos em liberdade 
- indicado para pequenos e medias 
propriedades, exemplo paddocks (baia sem 
porta  cavalo entra e sai – mistura de intensivo 
e extensivo, com proteção e cobertura), como 
em caso de cavalos garanhões (evita brigas – 
por isso devem ser áreas grandes) 
- piquetes (limita o cavalo) e paddocks: ideal 
para criação de cavalos que devem ser bem 
cercados (arame de 3 a 4 fios, elétricos; 
madeira)  oferecer área de sombreamento, 
sair, alimentado concentrado 
- localização 
- forragens 
- abrigos contra sol e chuva 
 
Obs.: mesmo com baias há saída dos cavalos 
de cada baia, para não haver briga. Solta uma 
baia, toma sol e volta para baia para, então, 
soltar a outra baia  rodiziando 
Obs.: usado área com areia para criar 
musculatura 
Obs.: áreas de secagem para lavagem e 
secagem e ao lado pavilhão (de duas aguas e 
beiral) 
Obs.: áreas de embargadores  saída alinhada 
do cavalo. É mais utilizada para caminhão/rampa 
boiadeiro. 
 
Pavilhão: duas aguas e beral (o que sobra, para 
proteção) 
 
 Vantagens: um pouco mais econômico (de 
alimento, já que terá gramíneas); proporciona 
melhores condições psicológicas e atléticas 
(mais liberdade e condicionamento) aos 
 
 
cavalos, mais contato com ambiente, equinos 
que apresentam crise respiratórias melhoram 
(animal solto, ambiente arejado) 
 Desvantagens: manejo (horário de soltar e 
prender os animais) e espaço 
 
 
 
 
Tipos de instalações 
- haras 
- centro hípico ou centroequestre 
- pensionato 
- rancho, chácara, sitio ou fazenda 
- centro de treinamento 
 
Planejamento das instalações 
- econômico, prática, tranquila (tem que ser 
tranquilo/silencio, mas não isolado), arejada 
(como em Pedra Azul, mas apesar de ser área de 
montanha e não gostar. Tem um termo que se 
sente desconfortável em certos climas), higiênica 
(fora do alcance de esgoto, casco sofre há com 
umidade - pitiose, se baia fica úmida há crises 
respiratórias), confortável, resistente, boa 
orientação, material condizente com o microclima 
da região  futura economia em mão-de-obra 
(procurar na hora de instalação) 
 
Obs.: nunca equipar uma instalação em local 
inadequado, sem cultivo de cavalo 
 
Escolha do local 
- clima fresco e seco 
- pastagens bem drenados 
- solo: com boa capacidade de absorção de agua 
e aeração, analise e correção (deve fornecer boa 
qualidade de feno, mas quando não tiver/chegado, 
deve ter suprimento. Então, deve realizar analise 
de solo para plantação de forrageiras) e boa 
fertilidade.  Acesso e distancia dos fornecedores 
(UVV referência por ser fácil acesso/chegada – 
dentro da cidade, maioria dos HV de outras UF 
são longe) 
- plantio de pastagens (gramíneas + leguminosas) 
de qualidade para controle de pragas 
- topografia (levemente ondulado), pois não gosta 
de ambiente com montanhas nem baixadas por 
conta de umidade e alagamento 
- fonte de agua: agua potável (limpa, fresca e 
abundante), pois muitos lugares é salobra 
 
Localização das edificações 
- isolada das demais instalações da fazenda 
- próxima à casa do gerente ou vigia responsável 
por fatores de acidentes etc 
- localizada em local alto para facilitar a 
drenagem, com proteção dos ventos (causa 
doenças respiratórias, ressecamento oftalmo), 
como arvores 
- grade + calha de escoamento (ralo) – para 
dejetos serem descartados, mas não pode entupir 
- acesso feito a partir de pequenas rampas (evitar 
a entrada das éguas da chuva) 
 
Cercas 
- divisão controlada da pastagem: pastoreio, 
classes animais (éguas e potros desmamados, 
éguas vazias e potros de mais de 2 anos, éguas 
para parir – necessita de área verde, piquetes de 
maternidade. Para a matriz adquirir imunidade e, 
então, ser repassados no colostro) 
- evitar cantos de 90º - arredondados  acidentes 
acontecem quando querem espojar, batem a 
cabeça na quina e cai duro no chão 
 
 Garanhão peita a cerca, e se estiver baixo ele 
pula e vai embora. Sem esforço, com 
naturalidade. 
- arame liso (perigoso!!) e grosso (barato)  
numero de fio de 5 a 9 
 farpado machuca, mas entende 
- tela: aço ou plástico (caro) 
- madeira: cara (madeira dura); 2 a 4 ripas de 
2,5m de comp./10 a 15cm de larg./1-1,5 pol esp; 
cantos quebrados (próprio cria as merdas) e 
impermeabilização na ponta. Ripas grossas. 
 
Obs.: há lanchonetes para alimentação, 
tratamento de bicheiras e palpação  número 
varia de acordo com a quantidade de animal para 
não haver competição, e propriedade. 
 
Baias 
- local onde os animais deverão ser cuidadas e 
tratados mais diretamente por seus proprietários 
ou tratadores 
Pequenas propriedades/criadores: até 10 
éguas e 1 garanhao 
 
Médias propriedades: entre 10 e 20 éguas e 1 
ganranhão 
 
Grandes propriedades: mais de 20 eguas e 2 
garanhoes ou mais 
 
 
- requisitos: espaçosa, clara, seca, bem ventilada 
e confortável 
- o tipo depende: numero de animais, facilidade de 
serviço, topografia do terreno disponível e 
questões de ordem econômica. 
 
 Quando o numero de animais é pequeno, 
até 10, por exemplo, o serviço será fácil, 
tanto na cavalariça simples (uma fileira) 
como na dupla (duas fileira, mais trabalho 
tanto para tratamento quanto para o animal 
 Muitos animais, 20, 30 ou 40, a cavalariça 
se tornaria tão comprida que muito tempo 
se perderia com as idas e vindas dos 
tratadores, como exemplo, o último cavalo 
ser o ultimo a alimentado, pois ele 
desenvolve estresse 
 
Obs.: cavalariça é local onde o animal vive 
 
- não se aconselha acumular grande numero de 
animais numa mesma cavalariça, pois há 
dificuldade de separar por categorias como potros, 
garanhões, animais de trabalho e éguas  
amenizam os problemas nas baias. O certo é 
distribuir com a tal categoria de cada cavalo. 
- material: madeira, alvenaria (tijolo), cimento e 
concreto armado. 
 
Obs.: ideal é fazer portas bipartidas (para 
ventilação e contato visual também), pois quando 
é inteira/correr é problema, principalmente, na 
hora da alimentação. Em casos de ventiladores se 
tiver com teto alto, pois baixo pode ocorrer 
acidente, principalmente em caso que tem 
garanhões que sobem o muro por conta de éguas 
próximas. Não é bom ter moscas no local para 
evitar problemas. 
 
- todos os cantos ser mortos. Nas paredes de 
alvenaria e de concreto, eles são cheios de 
cimento e arredondados, facilitando a limpeza 
(citado em cerca, não ser em 90º) 
 
 
- formato: I, U, L, quadrado, H; simples; duplo 
(corredor central ou portas externas); corredor 
central (espaçoso para passagem dos animais, 
com mínimo 2,4m até 4,5m), porém, ideal de 4m. 
Obs.: calha de agua em 30º, a porta da baia em 
2,4m por 2,8m com passagem para trator 
alimentício 
 
Obs.: pavilhão de uma queda com declive de 
30%, as portas ficam para o calçamento 
 
- orientação mais desejável é no sentido Norte-
Sul, porque o vento sul entra no pavilhão arejando 
o local. Em temperatura de -5ºC – 2,5ºC ideal, 
acima disso (aumenta 15ºC) ele se estressa, 
sudorese, não consegue fazer termorregulação. 
Para colocar o pavilhão, deve saber a direção do 
nascer e entardecer do sol. 
 
- se for de simples fileira, a face aberta deve estar 
voltada para a nascente 
- corredor exprimido não!!! 
- se tiver a forma de U, de quadrado ou de L a 
abertura deve estar voltada para o Norte 
- geralmente reservam-se as baias das 
extremidades, mais espaçosas, para os 
garanhões e, quando estes são poucos, para 
fêmeas recém-paridas, potros mais ariscos, 
animais machucados, em tratamento, etc 
- alturas das paredes variam de externas (2,2/2,4 
em raças mais altas) e internas (2/2,2 para éguas 
e castrados; mais altas nas baias de potros 
machos e garanhões) 
 
Porta 
- madeira, simples, dupla (porta holandesa ou 
duas folhas) 
- largura de 1,2 a 1,5 e altura variando entre as 
raças como raças pequenas e medias possuem 
total de 1,9 (porta de baixo com 1,3); raças 
 
 
maiores com total de 2,2 (porta de baixo com 1,4); 
proteção de ferro na beirada superior 
- detalhes externos: dobradiças, pregos e 
parafusos e fechaduras 
 
Ventilação 
- circulação do ar: janelas ou um sistema de 
saídas de ar, para que haja uma boa circulação 
(considerar o clima da região, dimensões de 50 
por 36 e 1,2 de altura, além disso, podem ser 
feitas utilizando barras de ferro ou tijolos 
cerâmicos vazados) 
- propiciam tenham acesso à claridade e a luz 
solar (claraboias – telhas translucidas) 
- iluminação elétrica só à noite (manejo e 
reprodução) 
- separação ou divisão: devem conter grades, 
comunicação e socialização dos animais, 
importante a distancia entre as portas das baias 
vizinhas 
- pé direito: 2,5m, algumas raças até 4m e, porém, 
mais recomendado 3m 
- ventilação adequada: o ar precisa circular de 
maneira uniforme, com sistema de exaustores. 
Baias cobertas com telhas de cobertura muito 
quente. 
- eliminação de gases: carbônico, amônia e outros 
produzidos pela fermentação dos dejetos e das 
camas umedecidas 
 
Piso 
- deve ficar a 20 ou 25cm acima do nível do 
terreno (evitar alagamento), para facilitar ao 
escoamento das aguas de limpeza. Dessa forma, 
deve possuir declividade de 2% (facilita na 
drenagem da urina, mas depende do tipo de baia 
e estrutura). Se possuir uma declividade maior, 
complica no aprumo do animal. 
 
Obs.: Norte-Sul: o cavalo precisa receber 
luminosidade,pois estimula a produção de 
vitaminas (principalmente em animais intensivo) e 
ventilação. Porém, depende do clima da região. 
 
Materiais para piso 
- cimento estriado, concreto, asfalto: melhor para 
limpeza e manutenção 
- terra batida: tendo vantagens para potros e 
animais desferrados; desvantagens como formar 
buracos (ansiedade para chegada de comida) e 
escoamento ruim 
- tijolo: deitados (sempre úmido e difícil higienizar) 
e em pé sobre dreno (bom escoamento, mas difícil 
de manter) 
- areia: muito úmida e degasta o casco. Quando o 
animal fica muito contato com areia, às vezes, 
penetra na muralha ou fica homogênea. 
- borracha: material caro, porém, não quebra 
casco, mantem temperatura e quase não vai 
cama, de fácil higienização/quebra. Bastante 
confortável para os equinos, pois até deitam. 
- madeiras, plásticas etc também são usados 
- piso filtro: 30cm de brita (filtração/drenar da 
urina), 20cm de carvão vegetal (absorver/retira o 
cheiro da urina) e 40cm de areia (conforto). Ou 
também 5 de brita, 3 de carvão e 2 de areia. 
 
Obs.: a brita deve ser de TAMANHO 3 e cama de 
areia 40cm para preencher, acima é conforto. 
 
Cama 
- substrato de material absorvente que se coloca 
sobre o piso para dar mais conforto ao animal 
- deve ser seca, macia, plana e absorvente. 
- tem importância em dar maior conforto para o 
animal, sua ausência pode prejudicar a vida do 
animal e exige cuidados diários e atenção 
redobrada 
 - cama semanal: sepilho/serragem, retirada de 
detritos diários (fezes), troca total semanal ou a 
cada 10 dias, tem custo elevado 
 - cama permanente: palha de trigo/aveia ou 
feno (existe de variados tipos) de capim inferior, 
pode durar 4 meses ou mais, 40kg de palha 
espalhada, acrescenta 10kg de palha/dia, quando 
a cama atingir 30cm estará em boas condições. 
Deve retirar as fezes todos os dias, manutenção 
trabalhosa e ideal para éguas e potros 
desferrados. 
Tipos de cama 
Areia: considerada fria, o que pode ser um fator 
limitante dependendo da região onde encontra, ou 
seja, deve ser em regiões quentes. Como, em 
regiões tropicais, é excelente alternativa. 
 
Terra batida: considerada fria, o que pode ser um 
fator limitante dependendo da região onde se 
encontra, ou seja, deve ser em regiões quentes. 
Possui baixo custo e não proporciona conforto aos 
animais. Deve possuir lugar com boa drenagem, 
permite que o animal cave buracos e difícil 
limpeza. 
 
Feno: não é mais indicada, pois pode alterar a 
alimentação do animal a partir do momento em 
 
 
que o mesmo passa a consumir. Portanto, é 
utilizado nas baias para cavalos, geralmente, de 
baixa qualidade, com maior teor de mofo e fungo, 
o que pode ser prejudicial para o animal, caso 
tenha vontade de comer o mesmo. 
 
Serragem: como Pinus, pois não mancham nem 
prejudicam a pelagem do animal, o que não 
ocorre com camas de serragem de eucaliptos e 
outros tipos. De fácil limpeza, conservação e 
reposição. Traz desvantagens de ter poucos 
fornecedores em algumas regiões, pois o material 
vem das serrarias e depende da produção da 
indústria. Outro ponto negativo é o preço (tem 
aumentado a cada ano). Maravalha é melhor. O 
pó/partículas é prejudicial. 
 
Palha de arroz: utilizada somente com adição de 
creolina para limpeza na superfície para evitar que 
o animal tente ingerir, pois não faz bem. Esta 
cama também apresenta grande concentração de 
pó (irritação ao equino). 
 
Palha de café: utilizada, tem boa absorção de 
umidade, porém, causa intoxicação. 
 
Bagaço de cana: utilizada somente com a adição 
de creolina, impedindo que o animal ingira. 
 
Borracha: são placas de borracha antiderrapante. 
Traz um inconveniente, pois não absorve urina, 
deixando cheiro desagradável de ureia no local. 
Possuem fácil higienização. Para se utilizar, deve 
lavar diariamente a baia. O custo para 
implantação é alto, o que torna inviável, porém, 
são duráveis. 
 
Manutenção das baias 
- usar cloro para limpeza e descontaminação 
- atenção com o teto e paredes: retirar teias de 
aranha, manter o teto claro e livre de pó e sujeira. 
- manter as portas sempre limpas e as fechaduras 
lubrificadas 
- retirar restos de comidas dos cochos de ração 
sempre 
- aplicar antisséptico a cada 20 dias nas baias 
sempre, pois evita a proliferação de fungos e 
bactérias. 
Cochos 
- localização: colocar o cocho de agua e raçao de 
lados opostos da baia, pois o cavalo se destraem 
muito, principalmente garanhoes. É posto no 
fundo da baia e virado para trás/porta, com 
alimentos concentrados. Mas as vezes, é sugerido 
colocar próximo a baia para não ter que entrar. 
- características: altura de 50 a 60 cem e 20 cm de 
profundidade tendo ALTURA TOTAL de 70 a 80 
cm; cochos no nível do chão (ajuda para alongar o 
pescoço quando algum problema, mas é 
desvantajoso porque podem defecar no cocho) e 
redes de feno na altura boa (nunca colocar no 
chão) 
 
- finalidade: agua, concentrado, sal mineral e 
volumoso 
- pão de feno é na hora do corte do feno em 
inteiro  é prejudicial ao animal, logo, deve-se 
abrir/espalhar 
- método de confecção de bolsa para feno 
contribui para não desenvolver comportamentos 
estereotipos e se alimentam de pouco a pouco 
 
Bebedouros 
- automáticos em forma de concha: comerciais ou 
de alvenaria, evitam o desperdício de agua e são 
de fácil higienização, 50 a 60 cm do chão (cuidado 
com potros e raças pequenas) e cuidado com 
encanamentos e bebedouros que estocam pouca 
agua 
Contenção 
- argolas: 1 ou 2 (uma na parede no lado 
esquerdo da porta e outra na parede da porta, 
próximo ao cocho de agua); altura de 1,65m 
(abaixo disso é risco de acidente) 
- deve permitir que o animal se alimente e se deite 
e se levante sem risco de acidente (trauma) 
- baias sem divisões: argolas espaçadas na 
parede (1,5m mais ou menos) 
 
Outras instalações 
- escritório, quarto de arreios, tronco, local de 
banho, deposito de ração e forragem, farmácia, 
esterqueira (Deve estar mais distante possível 
onde se encontram os cavalos) e casa do tratador 
 
Quarto de arreios 
- local destinado à guarda dos arreios, material de 
limpeza e de uso geral, medicamentos, 
desinfetantes etc 
- devem ser OBRIGATORIAMENTE organizados, 
pois diz muito do local 
- deve ser um local seco e bem ventilado 
- quando os arreios são dependurados na parede, 
esta deve ser convenientemente forrada para não 
estraga-las 
 
 
 
 
Esterqueira 
- local onde é colocado as fezes dos animais 
- localização: longe das baias (Evitar moscas e 
transmissão de doenças – ectoparasitas) 
- proporcional a quantidade de animais 
estabulados (1 cama de sepilho/₢apim – 0,6m³ 
detritos/dia) 
- fundo com drenagem e poço morto (chorume) 
 
Embarcado 
- localizado em local que facilite a manobra de 
camihoes 
- rampa protegida por cercas laterais para evitar 
acidentes 
- altura da mureta de 1,1m 
 
Ducha 
- necessária para higiene, medicações, 
procedimentos com outros animais 
- ideal ter pelo menos 3 paredes = menor 
contenção (Argola) 
- piso: cimento áspero com descaída e drenagem 
ou piso de borracha  não ocorrer acidentes 
- caixa d’agua exclusiva para não haver 
desperdício 
 
Tronco 
- contenção dos animais 
- fixo e móvel 
- altura e comprimento adaptados a raça a ser 
trabalhada 
- madeira ou canos de ferro: sem cantos vivos 
 
Deposito 
- local coberto, seco e arejado 
- protegido do sol direto e da chuva 
- forragem 
- ração: estradas a 20cm do solo, onde a ração 
deve ser empilhada ao menos a 10cm das 
paredes 
 
Obs.: picadeira deve trocar a navalha. O tamanho 
da partícula de capim deve ser de 6 a 8 cm para o 
mesmo mastigar 
 
PELAGEM DE EQUIDEOS 
- pelagem: revestimento formado pelo conjunto de 
pele, pelos e crinas, e cauda que se caracteriza 
principalmente pela coloração 
- composição: não inclui as características 
brancas de resenha (cabeça e membros calçados)observados na cabeça e nos membros 
- variação na denominação das pelagens e suas 
variações = mais de 2500 nomenclaturas 
- regionalismo racial: muitas raças denominam 
suas pelagens independente da genética 
- definição zootécnica e não genética 
 
Obs.: a variação amarilho, por definição genética 
está ligado ao alazão (bb – recessivo do preto) e 
baio ao castanho (B_); entretanto nas raças QM e 
lusitano existe a pelagem baio amarilho  crina e 
cauda cor de creme 
 
 
Nomenclatura das pelagens 
 
1. Categorias 
 Pelagens simples e uniformes 
- caracteriza por apresentarem pelos crinas e 
cauda de uma só tonalidade 
 
o Pelagem branca 
- composta exclusivamente por pelos 
brancos 
- cavalos brancos verdadeiros – possuem o 
gene W (White – branco)  homozigose 
dominante (WW), perda embrionária ou 
morte do potro logo após o nascimento 
- praticamente extinta 
 
o Pelagem pseudo-albina (variedade) 
- combinação genica independente do gene 
W 
- pombo ou gázeo 
- pelos brancos em pele com ausência 
quase total de pigmentação 
- olhos coloridos: azulados ou castanho 
 
Obs.: sofrem de fotossenssibilização e tumores 
 
 
o Pelagem preta 
- o corpo todo é recoberto por pelos negros 
- pelagem muita rara, procurada e valorizada 
pela maioria dos planteis 
- algumas raças não a consideram como um 
grupo isolado de pelagem, mas pode existir 
na maioria das raças 
- variedades: preta maltinta (pelagem preta 
com reflexos avermelhados nas regiões do 
flanco, axilas, mas com a cabeça de 
tonalidade preta) e preta azeviche (pelos 
pretos de tonalidade forte, com reflexos 
azulados) 
 
o Pelagem alazã 
- pelos, crinas e cauda de tonalidade 
vermelha, que pode variar de escura a 
amarela 
- a crina e a cauda podem ser de tonalidade 
mais clara 
- as extremidades dos membros não possuem 
a cor preta 
 
 Alazã amarilha: pelos de tonalidade 
amarela que pode variar de clara a 
escura, crina e cauda branca ou creme, 
chamada erroneamente de palomina ou 
baia amarilha 
 
 Alazã cereja: pelos de tonalidade 
vermelha, lembrando a cor de cereja 
 
 Alazã sobre baia (acima da baia): cabeça, 
pescoço e troncos amarelos, com crina, 
cauda e extremidades avermelhadas 
 
 Alazã tostada: pele de tonalidade 
vermelha escura  cor do café torrado 
 
 Alazã clara bragada: cabeça, tronco, 
pescoço e membros cobertos por pelos 
de tonalidade vermelha clara, com malha 
branca no ventre; nesta variedade pode 
corroer o nascimento de animais pampa 
 
 Alazã salpicada bragada: cabeça, 
pescoço, tronco e membros de tonalidade 
vermelha, com interpolação de pelos 
brancos no tronco e malha branca no 
ventre 
 
Obs.: TODO animal com pelagem bragada tem 
que ter obrigatoriamente mancha marcante branca 
no ventre 
 
 Pelagens simples com crinas, cauda e 
extremidades escuras/pretas 
- caracterizadas por apresentarem coloração 
uniforme na cabeça, pescoço e tronco 
- crina, cauda e extremidades pretas, por 
exemplo, castanha baia e pelo de rato 
 
o Pelagem castanha 
- pelos vermelhos na cabeça, pescoço e 
tronco 
- as extremidade, a cauda e crina são da cor 
preta 
- os pelos do corpo não possuem a coloração 
branca 
 
 Castanha clara: o vermelho da pelagem é 
de tonalidade clara com crina, cauda e 
membros pretos; tonalidade preta dos 
membros pode não atingir toda a canela 
 
 Castanha escura: o vermelho da pelagem 
é de tonalidade escura com crina, cauda 
e membros preto 
 
 Castanha zazina: pelagem castanha 
escura ou pinhão que não apresenta 
particularidades na cabeça e nos 
membros 
 
 Castanha pinhão: pelagem de tonalidade 
vermelha bem escura, quase preta. 
Diferencia-se da pelagem preta maltinta 
avaliando-se a cabeça, que na castanha 
pinhão tem presença de pelos vermelhos 
 
o Pelagem baia 
- caracterizada pela presença de pelos 
amarelos que variam de claro ao bronzeado 
na cabeça, pescoço e tronco, com crina, 
cauda e extremidades pretas 
 
 Baia clara: pelos de tonalidade amarela 
clara, com crina, cauda e membros pretos 
 
 Baia clara apatacada: formada de pelos 
amarelos claros, com manchas 
arredondadas que lembrar patacas 
 
 
 
 Baia pilha: pelos amarelos bem claros 
lembrando a coloração da palha de milho 
 
 Baia escura apatacada: a tonalidade do 
amarelo é escura, quase marrom. 
Diferencia-se da pelagem castanha clara, 
pois o marrom da baia escura, é 
amarelado e na castanha é avermelhado 
 
 Baia encerada: formada de pelos 
amarelos escuros, lembrando a cor de 
cera natural 
 
o Pelagem pelo de rato 
- caracterizada pela presença de pelos cinza 
na cabeça, pescoço e tronco 
- crina, cauda e extremidades pretas 
- essa pelagem só é encontrada nos asinos e 
muares 
 
 Pelagens compostas 
- são formadas pela interpolação de pelos de 
duas ou três cores diferentes, distribuídos no 
corpo do animal 
- pode ocorrer variação de cores no mesmo 
pelo, por exemplo, tordilha rosilha, lobuna e 
ruão 
- pelagens conjugadas 
 
o Pelagem tordilha 
- interpolação de pelos brancos e pretos por 
todo o corpo do animal, inclusive crina e 
cauda 
- a pele é pigmentada 
- ao envelhecer o animal tende a ficar 
totalmente branco (alguns exemplares já se 
apresentam brancos aos 4 anos de idade, 
outros após os 10 anos) 
- potros podem nascer de qualquer cor, entre 
as pelagens simples (alazã ou castanha), 
tornando-se tordilho entre 2 e 4 meses de 
idade  orelhas e ao redor dos olhos 
- o potro aos 4 a 5 meses já deverá ter 
definida sua pelagem adulta 
 
 Tordilha negra: tordilho que apresenta 
pelagem preta com poucos pelos brancos 
 
 Tordilha escura apatacada: tordilha com 
predomínio de pelos pretos 
 
 Tordilha clara: predomínio de pelos 
brancos na pelagem tordilha 
 
 Tordiha clara apatacada: interpolação de 
pelos pretos e brancos esboçando a 
forma de patacas na superfície da 
pelagem 
 
 Tordilha ruça: quando não se observa no 
tordilho os pelos pretos da pelagem de 
origem; animal coberto de pelos brancos 
com pele excessivamente pigmentada 
nas extremidades 
 
 Tordilha cardã: pelagem tordilha que 
apresenta reflexos avermelhados ou 
amarelados; comum naqueles animais 
que nasceram castanhos, alazões ou 
baios 
- variedade transitória – acontece em 
uma das fases de clareamento do animal 
 
 Tordilha pedrês: quando os pelos 
vermelhos ou pretos formam pequenos 
tufos no fundo branco 
 
o Pelagem rosilha 
- interpolação de pelos brancos nas diversas 
pelagens com predomínio da pelagem de 
fundo na cabeça 
- pode ser oriundo de alazão ou do castanho 
- os potros jás nascem rosilhos e não sofrem 
clareamento com o avançar da idade 
 
 Rosilha castanha: pelagem castanha com 
interpolação de pelos brancos no 
pescoço e tronco 
 
 Rosilha baia: pelagem baia com 
interpolação de pelos brancos no 
pescoço e tronco 
 
 Rosilha preta: pelagem preta com 
interpolação de pelos brancos no 
pescoço e tronco 
 
 Rosilha alazã: pelagem alazã com 
interpolação de pelos brancos no 
pescoço e tronco 
 
 
 
 
 
o Pelagem lobuna 
- caracterizada pela interpolação de pelos 
amarelos e pretos 
- na cabeça há predominio de pelos pretos 
- característico das raças crioulo e campolina 
- pode ainda ser encontrada na raça 
mangalarga marchador, entre outras 
 
o Pelagem ruão 
- interpolação de pelos vermelhos, pretos e 
brancos 
- eventualmente pretos podem estar 
presentes nas regiões de crina e cauda 
- somente asininos e muares 
 
 Pelagens conjugadas 
- caracterizadas pela presença de malhas 
brancas despigmentadas em qualquer outra 
pelagem, por exemplo, pampa, apalusa, 
persa, oveiro, tobiano e toveiro 
 
o Pelagem pampa 
- conjugação de malhas brancas 
despigmentadas e bem delimitadas, em 
qualquer outra pelagem 
- malha branca > pelagem de fundo = 
pampa de _________ 
- malha branca < pelagem de fundo = 
_________ de pampa

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