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IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA DOS EQUÍDEOS COMPLEXOS AGRONEGÓCIOS – EQUÍDEOS -- dimensão econômica e social *Destaque dentro da sociedade (complexo agronegócio de equídeos) - Brasil com evolução do efetivo de equinos de 1970 – 2013 *PPM: pesquisa pecuária municipal - distribuição geográfica da tropa: os maiores de 1990 – 2004 em MG, BA e SP. - distribuição atualizada geográfica da tropa por estado em 2019 sendo MG, RS e BA. - distribuição atualizada geográfica da tropa por estado no ES a. Atividades antes da porteira: - agentes que fornecem insumos, produtos e serviços para a criação e uso em cavalos. b. Atividades depois da porteira: - agentes que, diretamente, utilizam o cavalo em suas atividades. c. Atividades fora da porteira - agentes que encerram o ciclo do cavalo, como leiloes. Venda externa ou abate. - formação de redes de armazenamento, transporte, processamento, industrialização e distribuição. d. Medicamentos veterinários: – Brasil: 2º maior mercado de produtos; – veterinários; – mercado em ascensão; - crescimento anual aproximadamente de 4%; - 250 mil equinos usam medicamentos com faturamento em 2014 de $23,9 bilhões e. Raçoes: - mercado atual com 600mil/ano; mercado potencial com 1 milhão ton/ano; - esporte 34,4% / Criação - 32,8% / Lazer - 28,1% / Trabalho - 4,7%. - mercado nacional: 80 empresas (7 empresas = 55% do mercado). - 360 mil equinos consomem ração industrializada (estimativa). - ES apresenta apenas uma indústria de ração f. Feno: - variação na qualidade; - consumidor com incapacidade de diferenciação da qualidade = tomada de decisão baseada no preço; - mercado limitado pelo custo do frete – atuação regional - elevados investimentos em maquinas = dificuldade de entrada de novos produtores g. Selaria e acessórios - variação regional e por modalidade; - 50 selarias com produção representativa; - selas com 50% do faturamento total do segmento; - Brasil com 15000 unidades/mês (MG); - desafios: escassez de mão-de-obra qualificada e ausência de máquinas e equipamentos específicos. h. Cascamento e ferrageamento - Produção regionalizada; - 60% do custo de ferrageamento é mão-de-obra. i. Transporte terrestre - indústria especializada; - Concorrência com caminhões boiadeiros. - Adaptação aos rigores da legislação – R$60 mil/ano. - 4 empresas de médio porte (RS, RJ, SP, PR e SC). - Fabricantes informais – 75% do mercado. - Carretas importadas – 5% do mercado. - produção formal – 25 unidades/mês. j. Educação e pesquisa k. Outras atividades não contabilizadas - Insumos e acessórios para pastagens. - Moda country. - Serviços de Medicina Veterinária. - Construções para manejo animal e prática de esportes. - Tecnologias e produtos para estábulos. - Equipamentos e acessórios para equitação. - Acessórios para esportes equestres. - Equipamentos e serviços para eventos. - Softwares para manejo de equinos. l. Cavalo militar: - 5300 animais - exército com 1.570 animais em 7 estados (RJ, RS, MG, PR, CE, MS E DF). - polícia com aproximadamente 3.730 cavalos em todo o país. m. Cavalo para lida: - Principal finalidade do cavalo no Brasil. - Estimativa: 3,9 milhões de cavalos utilizados para lida do gado e apoio a outras atividades. - Baixo custo de manutenção – R$ 120,00/ano. - Valor médio dos animais – R$ 700,00 n. Esporte e lazer: - 1.100.000 cabeças o. Equoterapia - Destaque na Europa: -- Alemanha – 925 centros especializados; -- França – mais de 700; -- Bélgica – mais de 300. - Brasil – 280 centros. -- Oficializado 1989 – ANDE-BRASIL - Reconhecimento pelo CFM em 1997. - Incorporação pelo SUS e início de atendimento via convênio particular na região Norte. p. Turismo equestre - 42% dos turistas no espaço rural citam o turismo equestre como a atividade mais requerida. - 100 mil usuários no Brasil. - 500 empreendimentos. - Em 2007, criação da Associação Brasileira de Turismo Equestre q. Jockey - Brasil – 41 entidades turfísticas / 13 em atividade. - Destaque – Jockey Club Brasileiro/RJ; Jockey Club de SãoPaulo/SP; Jockey Club do Rio Grande do Sul/RS; Jockey Club doParaná/PR. - Arrecadação das receitas em apostas (2018) – R$ 224 milhões - Atividade paralela – hospedagem de animais, restaurantes etc. - 27 mil empregos gerados neste setor (PMU Brasil). r. Exposições e eventos - Pelo menos 1 encontro anual de cada associação de criadores. - competição, confraternização, vendas e divulgação da raça - 400 exposições e eventos ao ano s. Leiloes: - 100 empresas leiloeiras (5 de destaque); - mercado forte em expansão t. Importações e exportações de cavalos vivos - Cavalos de corrida: segmento mais ativo. - Principais despesas – pallet, quarentena, exames, passagens, acompanhante, excesso de peso e despachante. IMPORTAÇÕES *mundo: - maiores importadores – Reino Unido, Irlanda, EUA (58,9%) /Brasil: 30º Colocado (0,1%). - Maiores exportadores: EUA, Polônia e Holanda. *Brasil - Principais fornecedores em 2008: EUA, Bélgica e Argentina. - Alto custo: Custo de importação de 1 cavalo da Europa – € 6mil (fora despesas após a chegada – 7 a 8 mil reais). ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO 1. Hyrachoterium - é nativo do velho mundo (Central/Sul); - ancestral mais antigo do cavalo; - 600 milhões de ano (eoceno); - precursor; - altura de 30 cm; - apresenta dorso adequado, pescoço curto e uma longa cauda; - alimenta de folhas que possuem alto valor nutricional e pouco salicilato abrasivo, de frutas; - braquiodonte (coroa dentaria curta) enquanto cavalo atual é hipsodonte (coroa longa); - pântanos e florestas: 4 dedos em cada membro torácico, 3 dedos em cada membro pélvico e “casco” x “garras”. - possuem cérebro pequeno (espécie burra, de não pensar muito); - evoluir para dentes moedores (por isso alimentação de folhas) = 3 incisivos, 1 canino, 4 pré-molares distintos e 3 molares. 2. Orohippus - ½ eoceno; - evoluiu para mais um dente “moedor” (ultimo pré-molar), cristas dos dentes mais pronunciados (alimento rígido); - diferença para o Hyrachoterium é a evolução dentária. 3. Epihippus - altura 50 cm; - membro torácico para 4 dedos; - membro pélvico para 3 dedos; - crânio curto e olhos mais atrás; - dentes curtos e tuberosos = evolução, os dois últimos pré-molares tornavam-se semelhantes aos molares, proporcionando ao animal cinco “dentes moedores”. - 5 dentes moedores (3 molares e 2 pré-molares); - patas com almofadas plantares. 60 milhões ---eoceno---- 36 milhões 36 milhões ---- oligoceno---- 23 milhões Fim do período eoceno para inicio do oligoceno - de 36 a 23 milhões de anos atrás; - alterações climáticas na America do Norte (clima seco, desenvolvimento de ervas e diminuição de vastas florestas); - adaptação dos animais (desenvolvimento de uma dentição mais resistente, alargamento do corpo, aparecimento de animais mais altos e com membros que lhe permitiam a fuga); - CAVALO NÃO É PREDADOR. 4. Mesohippus - América do norte (ultimo período – eoceno); - altura 50 cm; - mais largo e alto que o Ehippus, dorso menos arqueado e membros cumpridos; - 3 dedos no membro pélvico e torácico, 4º dedo do membro torácico (unha vestigial), 6 dentes moedores e cristas próprias para vegetação mais resistente (dentes mais pronunciados, bem formados e agudos); - hemisférios cerebrais mais largos (mais inteligente). 5. Miohippus - 24 milhões de anos atrás (inicio do mioceno); - modificações rápidas (2 linhas principais de evolução e 1 ramo distinto); - linhas de evolução: 6. Parahippus - inicio do mioceno; - um pouco mais largo que o Miohippus,manutenção dos 3 dígitos (ligamentos elásticos); - estabelecimento da crista extra (dentição); - cavalo rápido e ágil. 7. Merychippus - 16 a 5 milhoes de anos (mioceno); - altura de 89 cm; - mudança na dentição: triturar e mastigar; - cabeça longa e afinada; - olhos mais separados; - desenvolvimento dos membros; - cérebro maior; - cavalo mais inteligente e ágil; - 3 falanges (peso sobre único casco, ligamentos elásticos e resistentes, mais velocidade e agilidade em terrenos difíceis); - originou 19 espécies de cavalos em 3 grupos: 8. Pliohippus - 10 milhões de anos (½ mioceno); - primeiro cavalo com casco; - altura 1,20 cm; - 3 unhas (perda gradual e cavalo com 1 unha); - grandes velocidades; - Europa, Ásia e Africa. - antecessor direto do Equus (acreditava); - fossa nasal mais funda enquanto Eqqus não tão profunda; - dentes mais curvados que Equus; - não houve uma evolução direta. 9. Equus - 1 milhão de anos (pleistoceno); - altura de 90 cm a 1,20 cm; - corpo de cavalo; - código genético para unhas vestigiais; - migração para o velho mundo; - primeiro era glaciar; - 2 milhões de anos (Africa, Africa do Norte, Asia e Europa). Equinos modernos - desaparecimento gradual de cavalos com 3 unhas; - era glacial; - America do Norte (desaparecimento de cavalos com 1 unha); - resistência do gênero Equus (Africa, Asia e America do Sul); - pleistoceno: America do Norte/Sul (extinção de todas as especies equinas); - originado no continente americano, indo para Asia, europa, africa e américa do sul; - 1534 Argentina (Pedro Mendoza): Brasil depois. Classificação cientifica REINO: Animalia FILO: Chordata CLASSE: Mammalia ORDEM: Perissodactyla SUB-ORDEM: Hippomorpha FAMÍLIA: Equidae SUB-FAMÍLIA: Equinae GÊNERO: Equus ESPÉCIE: Equus caballus/ mulus/asinus Sobre cavalo - mamífero hipomorfo; - ordem dos ungulados (animal se sustenta em único dígito); - fêmeas são éguas; - machos não castrados são garanhoes; - filhotes de cavalos são potro(a); - presas que usam velocidade para escapar de predadores (coice) = comportamento; - animais sociais; - elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros (levanta cabeça, todos levantam); - tempo de vida varia de 25 a 40 anos; - longevidade podendo chegar aos 62 anos (menos provável); - papel importante na evolução mundial (transporte, trabalhos agrícolas, fonte de alimento e guerras no sec. XX). Precursoras das raças atuais 1. Equus simplicidiens - primeira espécie conhecida do gênero Equus; - cavalo das florestas; - Europa; - raças de sangue-frio. 2. Equus ferus - cavalo selvagem; - cavalo de estepes (E. ferus przewalski) - ultima espécie de cavalo selvagem. 3. Equus ferus ferus - extinto desde 1887; - originou cavalos de sangue-quente. Sangue quente x sangue frio - não se refere à temperatura do sangue, mas sim ao temperamento do equino e o tipo de trabalho. Sangue quente: cavalos leves ou tipo oriental, esbeltos, velozes e fogosos. Sangue frio: cavalos pesados ou tipo ocidental, lentos e calmos. Cruzamento de gêneros equus a) Equus caballus: cavalo ou égua; b) Equus asinus: jumento (a) ou jegue; c) Eqquus mulus: mula ou burro. Cruzamento: Cavalo e égua: potro (a) – equídeos *possuem 32 pares de cromossomos (64 cromossomos totais). *são estéreis. Equus asinus: *31 pares de cromossomos (62 cromossomos totais); *podem cruzar entre si, há capacidade reprodutiva, estéreis. Equus caballus (égua) X Equus asinus (jumento) = origina burro ou mula contendo 63 cromossomos totais e são híbridos, não estéreis, não reproduz. Cavalo X jumenta = bordoto(a) contendo 63 cromossomos totais, são híbridos e estéreis; Obs.: a jumenta pode ficar gestante, mas seu controle reprodutivo será mais complicado muita das vezes nem chegar a nascer o bordoto(a) pelo seu tamanho (pequena) para gestar. *Bordoto(a) são raros, mas é de bom trabalho quando se tem um. COMPORTAMENTO DOS EQUINOS 1. Sobre o cavalo: - mais importante para historia da humanidade; - dócil, de grande porte, de força e sempre atento; - sempre vivo; - um dos poucos mamíferos que suportou as frequentes modificações do planeta, pois os mesmos tiveram que se adaptarem as mudanças que planeta sofreu; - originados de animais pequenos e predados, o Hyrachoterium (ancestral mais antigo). Cavalo é predado e não predador. 2. Animais migradores - busca por climas que melhor se adaptassem; *animal seletivo demais; - desenvolvimento dos órgãos de sentidos, principalmente paladar, audição e olfato. Exemplo: componente nervoso, o vômero-nasal. É localizado entre o assoalho da cavidade nasal e o lobo olfativo, sendo responsável pela captação e condução de estímulos químicos necessários e suficientes a estimulação do controle da libido dos mamíferos superiores. *Égua emite feromonios, o garanhão percebe que ela está no cio a uma distancia equivalente a 200m, mesmo que esteja fora do seu campo de visão. *Quanto mais selvagem o animal e menor contato com humano, mais apurado fica esse sentido (olfato), podendo “cheirar” até 2km de distancia. Enquanto o cavalo domesticado em até 200m por tanto contato com humano-animais. - animal que foi feito para viver livre; - adaptações para o meio ambiente (desenvolvimento no qual deveria estar sempre pastando [por volta de 18h do dia], fugir de predadores e sensação de proteção e bem-estar quando está junto ao seu bando). Mudamos todo seu comportamento retirando do seu ambiente natural. *Se retira do ambiente, ele fica sensível. - atualmente as maiorias dos cavalos domésticos vivem em estábulos, com horários fixos de alimentação e com socialização interespecífica restrita ou quase nula, ou seja, ele tem controle/comportamento de sons e visual com os demais em determinado horário do dia. Importância do conhecimento do comportamento natural do cavalo vai capacitar compreendê-los melhor para, então, reconhecer suas necessidades psicológicas e fisiológicas do animal. 3. Sentidos: - ferramentas que animal utiliza para interagir com o seu ambiente, entradas de comportamento; - importantes que faz terem comportamentos completamente distintos (quando em bandos, podem agir em grupo). a) Visão - olhos e pupilas grandes: olhos saltados com cílios para proteção, cada olho tem campo de visão até 230º em plano paralelo canto do olho (lateral) e em plano vertical até 180º. - globo ocular localizado lateralmente na cabeça: campo de visão mais amplo, dificuldades para perceber uma amplitude de campo visual a frente de sua cabeça ou a sua frente (visão binocular), como exemplo em mata-burro. - dois pontos cegos importantes: diretamente atrás do cavalo (área bloqueada pela largura da cabeça e ângulo cerca de 5º) e diretamente abaixo do seu nariz em relação ao plano vertical não enxerga muito bem, por isso deve chegar a 2m de distancia da sua cara para ele te ver/formar a imagem. - pontos cegos: qualquer coisa surgindo de repente do ponto cego do cavalo pode assustar e cuidado ao passar atrás do mesmo; - visão monocular: olhos focam independentemente do outro, ou seja, observa duas coisas ao mesmo tempo. São condições normais que cavalo enfrenta habitualmente dois campos de visão; - visão binocular: foca apenas uma imagem simultânea. Só com esforço concentrado e focando em frente a um curta distancia, consegue focar ambos os olhos no mesmo ponto. *Para ver alguma coisa a sua frente, precisa estar entre 1 a 2 metros de distancia do seu focinho. Menos disso, o cavalo precisa virar o pescoço para focalizar a imagem. - Lado esquerdo diferente do ladodireito, sendo o lado esquerdo melhor no campo de visão. Os animais jovens, quando nascem dão igual importância a qualquer imagem que lhes chame atenção. Pois seu manejo é realizado pelo lado esquerdo, os reflexos no comportamento tende a darem mais atenção tudo ao lado esquerdo e tendo preponderância de fiscalização com olho esquerdo. Cateter lado esquerdo, educação do potro jovem... *Quando em passeio se passar por um objeto desconhecido, imóvel, do nosso lado direito, é provável que o cavalo não dê conta. - cavalos não enxergam as cores como os seres humanos por falha nos cones. Os tons verde, azul e amarelo são de predominância a enxergar. O vermelho não enxerga. - enxergam muito bem no escuro por terem uma fina camada fibroblastica que há abaixo da retina, revestindo o globo ocular. - apresenta dificuldade de transição de ambiente com luz e outro ambiente sem luz, vice-versa por ausência de estrutura anatômica suficiente para distinguir os comprimentos de ondas; - se adapta mais devagar as variações de luminosidade, por isso a dificuldade de entrar/sair quando se tem luminosidade diferente; - bastonetes e cones são estruturas responsáveis pela percepção de luz. - bastonetes são sensíveis à luz e sob condição de pouca luminosidade e incapazes de distinguir cores. *habito noturno apresentam grande quantidade de bastonetes. - cones se tornam ativos em condições de forte iluminação e capazes de distinguir luzes de diferentes comprimentos de ondas. *Cavalos apresentam proporção de cones em relação a bastonetes menor que comprado com humanos (porém, em cavalos há mais bastonetes do que cones), consegue distinguir contrastes das cores e visão cromática mais eficiente (dificuldade de distinguir/adaptação visual/entendimento). b) Audição - orelha grande e móvel (sem barreira e som vem de forma igual); - sensíveis aos sons agudos (graves escutados facilmente); - liberação de hormônios relacionados com o estresse em resposta a ruídos altos repentinos; - orelha: posição demonstra de forma simples e direta as suas intenções; - move as orelhas, cabeça ou corpo inteiro para dizer sobre a fonte do som; Esta habilidade é provavelmente tão importante quanta visão e o cheiro para manter o cavalo vivo. *Nica na orelha: não encostar-se à orelha, agoniado, cismado... Posição de orelhas: I. Inclinação aguda para frente: tensão, curiosidade ou boa intenção. II. Caída para o lado: aborrecimento, dor, cansaço ou relaxamento; III. Abaixadas e voltadas para trás: atenção, postura defensiva... IV. Uma voltada para frente e outra para trás: atenção a vários sons, pois possuem capacidade de perceber e identificar sons distintos e de direções diferentes. c) Olfato: mais desenvolvido que os humanos - identifica outros cavalos, durante o acasalamento e localizar agua e identificar diferença entre pastos e rações. *Selvagem: capacidade de sentir o cheiro do seu inimigo a 2km de distancia, preparação para fuga. *Domesticado: mais atenuado. - dilatação das narinas (levanta cabeça e pescoço) = identificar melhor o odor e sua direção - relação homem-cavalo - modulador comportamental social entre os equinos (percepção de odores pelo olfato); *marcação de território pelo garanhão: recebe o estimulo no intestino pelo olfato de outro cheiro de merd* de outro cavalo - identificação pelo odor: narina, flanco, inserção da cauda, base do pescoço e virilha. - reconhecimento dos potros pelas éguas. IMPORTÂNCIA PARA POTRO ÓRFÃO - Faze-lo cheirar como a égua - Esfregar urina, fezes ou leite da própria égua, para que este aceite o pequeno órfão como seu filho. - reflexo do Flehmen: não apenas relacionado com feromonios, mas também com qualquer odor estranho. d) Tato - utiliza para varias funções no seu dia a dia; - comunicação, interação... - rolar é uma forma de higiene, limpeza de parasitas, relaxar os músculos, misturar os cheiros... I. Vibrissas: - pelos táteis da extremidade do focinho; - reconhecer objetos que despertam interesse e curiosidade; - saber quando chegou algum objeto ou no cocho pelo focinho. II. Cascos – componente anatomicamente do cavalo mais importante devido à alta sensibilidade, como vibração do ambiente - privilegiada sensibilidade tátil do cavalo quando em liberdade - inflamação no casco atrapalha a sensibilidade tátil do mesmo - revestimento cutâneo que é continuidade da pele do membro, o casco é tecido queratinizado Vermelho (a) = borda coronária (coroa do casco) Amarelo (b) = Perioplo, é macio e onde há células do extrato germinativo, no qual faz a proliferação realizando o crescimento do casco Rosa (c) = muralha do casco (parede), não tem potencial de crescimento, não há células germinativas. É igual osso, queratinizado. *cresce a partir da epitelial que empurra a outra porção que não tem as células germinativas *complexo VAN (veia, artéria e nervo) está situado acima da borda coronária, que quando na inflamação a artéria pulsa mais - possui vasos sanguíneos e filetes nervosos = propicia a ranilha e o involucro córneo (estojo córneo/casco – estrutura queratinizada) que possui uma sensibilidade grande, além da facilidade para inflamação e congestão quando involucro perde suas propriedades fisiológicas. *ferradura para não perder resistência e não ter desgaste excessivo do casco a b c 1 a a a a a 2 6 5 4 3 9.1 8 7.2 7.1 9.2 9.3 10 1. Pinça do casco (frente do casco/curvatura) 2. Quarto do casco (lateral/medial) 3. Talão do casco (atrás, ponta do casco) 4. Muralha do casco /parede do casco 5. Linha branca do casco (abaixo da muralha) 6. Sola do casco/região solear do casco 7. Bulbo do talão (lateral 7.1; medial 7,2) 8. Ranilha 9. Sulco da ranilha (lateral 9.1; medial 9.2; central 9,3) 10. Barra do casco (região mais claro localizada ao lado do sulco) - sensibilidade tátil também é usada para perceber a aproximação de pessoas ou outros animais - vibrações que atingem o solo são transmitidas através dos cascos (devolve a energia para o ambiente - coice), subindo pelos ossos até chegar, como mensagem ao crânio e ouvido médio dando resposta de algo se aproximando/perto dele III. Percepção cutânea - importante no contato mental e físico entre o homem e o cavalo - pode fazer aquela irritação na pele (tremendo) - possui um musculo cutâneo, próximo à pele e logo abaixo recobrindo grande parte do seu corpo sendo responsável por fazer as contrações da musculatura (tremendo) - responsável por remover partículas aderidas à pele quando o animal se espoja ou se deita = conexão com o ambiente - mecanismo de defesa contra moscas/ectoparasitas IV. Pele - extremamente sensível (animal muito sensível a estímulos cutâneos, provocando dor ou carinho) *cavalo tem muita cocega, principalmente atrás da axila (próximo à região do olecro), virilha (flanco) e região de membros e) Paladar - selecionam seus alimentos através dos tempos decodificando, principalmente qualidade do que ingerem de acordo com sua adaptação e transformação adaptativa - possuem memoria aguçada, ou seja, jamais esquecem algo (cria cisma com algo), como o caso de alguns não gostarem que mexe na orelha I. Percepções olfato-gustativas - mais primitivo, sofrem todas as etapas do melhoramento evolutivo. Isto é, mais evoluído que paladar humano - seletivo e apurado - busca com lábios e arrancam com os dentes (apreensão com os incisivos e rasga) - apreciam alimentos doces, mas não é bom por trazer problemas odontológicos. VENENO PARA O MESMO! *rebrota de capim é apetitoso para o cavalo devido à alta concentraçãode carboidrato não estrutural (digestão difícil para ele) e causa cólica no mesmo Comportamento vocálico - diferentes tipos de sons emitidos - repertorio vocal limitado = não fazem muitos sons - linguagem não é elaborada nem usada de forma rígida - cada animal possui sua frequência, timbre diferentes Tipos de vocalizações Chamado - boca fechada - baixo (aprox. 100Hz) - suave e frequente em encontros não muito românticos entre éguas e garanhões (intenção) - usado por potros e matrizes (chamando um ao outro) - cavalos domesticados utilizam o chamado para pedir comida (condicionados) Bufo ou sopro - quando sopra um jato de ar pelo nariz que trepidam - ouvido há 200m de distancia - limpar as vias respiratórias, aumentando a oxigenação e traz consigo curiosidade e medo - curto, percussivo, sem tom, contendo varias projeções diferentes misturadas - tende subir e cair rapidamente em barulho e projeção *quando fica muito estressado emite esse bufo Grito - mais alto (1000Hz) - muita aspereza, sem tom Relincho - som não muito sonoro - varia na projeção (inicia alto e vai caindo) - chamar atenção sobre algo ou alguém - em geral, há resposta. Um relincha, todos os outros relincham. Comunicação entre eles. Ronco - grave, curto e descontinuo - ligado ao reconhecimento podendo ser positivo ou negativo, sendo cumprimento, maternal ou namoro - não somente faz o barulho, como também mexe o corpo como a cabeça, os membros etc. Rugido - agudo - estados emocionais intensos, como dor - “ta morrendo”. Por ser um tom sonoro “feio” - em estagio de alucinação após anestesia pode realizar esse som Suspiro - saída longa de ar pelas narinas - tedio, mal estar digestivo ou até angustia. Problema no comportamento vocálico - atribuir significados a sons - além de ser vocálico também é visual Comunicação dos equinos - baseado em gestões e expressões - movimentos delicados como rodar as orelhas, compressão dos músculos do focinho e movimentos da cauda - os cavalos dão sinais com seu corpo - através do olhar ou por meio dos sons que emitem - incapazes de compreender a linguagem oral - linguagem simples e direta - cavalos possuem um sistema sofisticado de comunicação visual - facilmente percebido quando estão no pasto - raramente fora do alcance da visão dos demais, quando isolado não está muito bem a situação (grave!) - sinais visuais mais efetivos e vocais desnecessários - cavalos dispõem uma estrutura muscular facial que lhes permite uma maior variedade de expressões - há expressão fácil de dor - olhos semi-cerrados e lábios contraídos (mau- humor, dor ou aborrecimento), orelha voltada para trás, lábio firme etc - dentes expostos (cavalo vai morder!) - cabeça (abanar a mesma pode ser divertimento e brincadeira, quando no pasto. Ou se for durante a monta, desconforto) Cauda - abanar a causa pode ser irritação - cauda colada entre as pernas pode ser que dê um coice, em defesa - abano de cauda em grupo podendo ser sinal de amizade ou para afastar moscar e insetos - galope com a cauda erguida significa prazer ou alegria *Cavalo Árabe tem a cauda erguida e nem sempre está feliz o tempo todo, é característica *quando constipado (cólica) também fica com a cauda erguida como se fosse defecar, mas não consegue (dor abdominal) Comportamento social - começa no nascimento e ficam mais elaborados à medida que o potro cresce - hierarquia social (estabelece em 15 semanas de idade) antes disso ele não sabe que a matriarca manda no bando, age como criança - líder (impõe regras de conduta e determina graduações de hierarquia como evitar agressões) Sono - dorme em média de 4h/dia - fracionado = cochilos - deita para dormir, porém pouco e apenas quando se sente seguro. Mas pode “dormir” em pé. o Sonolência: luta com o sono, abre e fecha. o Sono lento: sono leve, qualquer coisa te acorda/desperta o Sono paraxodal: sono pesado/profundo. Sono rem: os olhos fechados se movimentam rapidamente e a atividade cerebral fica acelerada, quando os sonhos acontecem. Pode levantar calmo ou não, porque precisa se conectar com ambiente. Desequilíbrio por causa do homem - todos os problemas estão relacionados como o homem colocou esse cavalo no meio, desequilíbrio do cavalo como: - espaço limitado - alimentação - vida solitária - vida diária - estresse - risco de doença - comportamento sexual Problemas comportamentais Comunicação deficiente - humano: linguagem verbal - cavalo: linguagem corporal (desobediência, agressão e destruição) Ambiente inadequado Vícios de comportamento - estereotipias (distúrbio comportamental): comportamentos repetitivos que parecem não variar muito, mas que não tem uma função óbvia. - uma vez desenvolvido o distúrbio comportamental, dificilmente volta ao normal - ligado a fatores estressantes: tentativa de adaptação ao meio - presentes mesmo quando os fatores estressantes originais são removidos - morder baia, madeira e cocho: deficiência de fibra na dieta ou irritação. Pode dar cólica/dor de barriga. - aerofagia: pode causar perda de peso e torna-los mais propensos a cólicas *dentes desgastados (pinça) é cavalo que tem mania de morder madeira - chutar contra a parede (intensificado na hora da alimentação) - oscilação (dança do urso): tedio, cavalos usados para trabalho etc - coprofagia: ingere a própria fezes é natural e fisiológico do potro (come fezes da égua para sobrevivência, adquirir imunidade alimental) - em cavalos adultos podem fazer mal - corrigir o problema como modificar o ambiente para melhorar o bem-estar animal - evitar estresse ambiental - proporcionar um espaço compatível para expressão de comportamentos naturais e instalações que promovem ou facilitam o enriquecimento ambiental EZOOGNOSIA - ramo da zootécnica que trata a conformação e exterior do animal, tendo por fim, julgamento de suas aptidões - importância: avaliar a conformação de cada raça, suas características, qualidade e defeitos, independente de sua função. - avaliação clinica: ater a determinadas regiões para avaliação mais detalhada Conceitos zootécnicos 1. Beleza - sentido utilitário do que estético - região é bela quando atende aos requisitos necessários ao desempenho do trabalho que lhe é exigido - função é bela, quando fisiologicamente é perfeita Beleza relativa: quando desejável somente em certos casos, exemplo pescoço musculoso e curto bem característico nos animais de tração, porém, indesejado em animais de sela. Beleza absoluta: quando desejável em qualquer animal, exemplo boa visão e aprumos corretos (posicionamento do esqueleto axial alinhado). 2. Defeitos - antagônico a beleza - inexistência de adaptação de uma região ou de um órgão a determinada função econômica Defeitos absolutos: sempre indesejáveis, por exemplo, membros defeituosos, garupa estreita Defeitos relativos: indesejáveis somente em determinados casos, por exemplo, orelhas caídas ou cabanas Defeitos congênitos (nasceu) ou adquiridos: hérnia umbilical, taras ósseas, cegueira 3. Vicio - defeito de ordem moral, por exemplo, morder, escoicear, monotear... - comportamental, sendo mais sério e difíceis de resolver. Como exemplo, aerofagia, cropofagia, dança do urso... 4. Tara óssea: atrofia/falha - qualquer sinal externo de lesão que deprecie o animal, por exemplo, cicatrizes, aumento de volume articulares, etc Regiões zootécnicas Cabeça - componentes da cabeça e seu formato podem variar de raça e animal - parâmetro morfológico de avaliação entre raças- divida em quatro faces e duas extremidades a) Extremidade superior Nuca (9): alta, cheia e larga Parotida (10): região par, lateralmente em depressão entre a orelha, garganta, bochecha e pescoço. Deve ser longa, liso e morado reentrante. Garganta (11): base sendo laringe, deve ser larga. Obs.: garganta e nuca devem ser amplas limpas para facilitar a movimentação entre pescoço e cabeça b) Extremidade inferior Boca: lábios são unidos por comissuras e responsáveis pela preensão do alimento; o superior apresenta grande mobilidade e o inferior saliência (mento); deve ser aveludada, pouco espessa, regular fendida, bem ajustada e dotada de movimentos expressivos. Obs.: a parte abaixo das vibrissas, bola de gordura = mento. c) Face anterior ou dorsal Fronte (10): ampla, larga e chata. Tem como base os ossos frontal, parietal e parte anterior do occipital. Chanfro (4): continuação da fronte e limitação do focinho. Devem ser bem dirigido e largo, exceto em raças que exijam formas diferentes Focinho (13): entre o chanfro, narina e boca. Deve ter aparência delicada, suavidade ao tato e integridade. d) Face lateral Orelha (1): simétricas e bem dirigidas. Inseridas na região alta e lateral da nuca. Fonte (9): como base articulação temporo- maxilar. Deve ser nítida, isenta de ferimentos ou cicatrizes. Olhal (2): região par, acima dos olhos. Deve ter pouca profundidade. Olho (3): região par. Formato pelo globo ocular, pálpebra superior e inferior e terceira pálpebra (nictante). Grandes, limpos e simétricos. Bochechas (12): região par. O chato da bochecha é formado pelo musculo masseter e a bolsa bucinador. Deve ser musculosa, lisa e firme. Cavalo Quarto De Milha tem masseter mais marcado que outros. Narinas (5): bem abertas, ter formato semilunar, vibráteis e dilatáveis = boa capacidade respiratória e) Face posterior Ganacha: base o bordo inferior dos ramos da mandíbula. Devem ser secar e bem estocadas. Interganacha: longa, seca, cavada, apresenta linfonodos submandibulares, moveis e insensíveis. Barba (vibrissas): larga, arredondada e limpa. Importância da cabeça - desempenha papel importante no equilíbrio do cavalo - pendulo, determinando o equilíbrio e a manutenção do centro da gravidade - ligado ao pescoço formando um ângulo de 90º e tendo uma suave reentrância nas parótidas Retilíneo: raças Mangalarga, Mangalarga Marchador etc Subconvexilineo: raças Lusitanas, Campolinas etc Subconcavilineo: raça Árabe Pescoço - formato piramidal, flexível e relativamente longo Cranialmente: limitado pela nuca, parótidas e garganta Caudalmente: limitado pela cernelha, espadua e peito Dividido em dois bordos e duas faces a) Bordo superior/primeiro (1): base para a crineira, cortante e com pouco acumulo de gordura b) Bordo inferior (2): arredondado, largo = passagem da traqueia e do esôfago c) Faces laterais ou tabuas (3): juguleira = depressão na região mais ventral das tabuas, passagem da veia jugular. Aplicação de medicamentos (tabua) Importância do pescoço - mobilidade do cabalo = pendulo e equilíbrio - via de administração de medicamentos - tamanho, forma e direção Tamanho do pescoço - proporcional ao corpo, para equilíbrio entre tronco e cabeça Piramidal: os bordos superior e inferior são retilíneos e convergem para a cabeça (triangulo/pirâmide). Característica de raças como Mangalarga, Mangalarga Marchado. Rodado: bordo superior convexo ou subconvexo. Característico de raças como Percheron, Bretão. Cisne: metade superior é convexa e a inferior retilínea. Característico da raça Puro Sangue Árabe. Direção do pescoço - posicionamento em relação ao tronco a cabeça Diagonal: direção em que o pescoço forma ângulo de 90º com a cabeça de 45º com a linha horizontal do chão. Vertical: ângulo do pescoço com a horizontal é maior que 45º. Indesejável, sobrecarrega o peso nos membros posteriores/pélvicos, desequilibrando o animal, dificultando equitação e trabalho. Horizontal: ângulo do pescoço com a horizontal é menor que 45º. Indesejável, sobrecarrega o peso nos membros anteriores/torácicos... Obs.: propicia o cavalo a tropeçar, doenças. Tronco - abriga os órgãos vitais - dividido em três faces e duas extremidades 1) Face superior (30) a) Cernelha: parâmetro para altura do animal. Deve ser bem desenhada, alta ou de altura média, longa, seca e musculosa = maior segurança para sela. Formado pelos processos espinhosos das vertebras torácicas. Picometro. Cernelha bem conformada: relativamente alta e longa com boa cobertura muscular. Cernelha inaparente/indesejável: não acomoda de maneira correta a sela, lisa. Cernelha excessivamente alta/inconveniente: sofrer lesões no momento da sela. b) Dorso (31): situado entre cernelha e lombo, acima dos costados. Deve ser médio em cavalos de sela, resultando em costelas com bom arqueamento e profundidade. No cavalo de tração deve ser curto, largo, musculoso e reto. Serve de sustentação para o cavalheiro. Não deve ser côncavo nem convexo. Deve ser paralelo ao solo ou com ligeiro declive no sentido garupa- cernelha (menso) c) Lombo (32): região compreendida entre o dorso e a garupa. Deves ser proporcional, reto e bem musculoso, proporcionando boa cobertura aos rins e prevenindo lesões. BEM LIGADO. d) Anca (animal náfego): bunda irregular, ou seja, uma mais alta que outra. e) Garupa (35): entre lombo e base da cauda. Deve ser bem musculoso, larga e comprimida. Varia por raça. Simples: maioria dos casos desejável Dupla: desejável nos animais de tração e explosão Cortante: defeituosa. Muito inclinada. Terço final de gestação. Plana, descaída e derreada 2) Extremidade anterior a) Peito: situado entre a base do pescoço, interaxilas e pontas das espaduas. Deve ser forte e amplo, demonstrando boa amplitude torácica. b) Interaxilas: situadas entre as axilas, abaixo do peito e adiante do cilhadouro. c) Axilas: região par, formado pela linha de união do membro anterior ao tronco. Deve ter pele fina, macia e elástica. Sensível. Estetoscópio. 3) Faces laterais a) Costados: região par. Deve ser convexo, alto e longo. Costados convexos: costelas bem arqueadas, tórax largo e boa musculatura. Excelente capacidade respiratória. Cavalos cilíndricos: perdem em arqueamento da costela com capacidade de respiração e apresentam flancos estreitos = cintura de macaco b) Flanco: região par. Devem ser curtos e bem preenchidos, diminuindo a angulação da ponta da anca. 4) Face inferior a) Cilhadouro: entre interaxilas e ventre, abaixo das costelas. Devem ser largo e achatado, mas com partes laterais convexas, indica tórax largo e musculoso. b) Ventre: região situada na face inferior do tronco, abaixo dos costados e dos flancos, atrás do cilhadouro, adiante das virilhas e órgãos genitais c) Virilha: região par, formado pela prega da pele que une coxa ao ventre. Deve ser integra, pele fina e elástica. 5) Extremidade posterior a) Cauda: inserida na parte superior mais caudal do tronco. Constituída pela sabugo e pelas crinas caudais. Importante na proteção contra insetos e também auxilia na aparência do animal. Sua inserção alta, média ou baixa = qualidade da garupa. b) Anus: abertura posterior do trato digestivo. Deve ser arredondado, saliente, rijo e bem fechado. c) Períneo: entre as nadegas. Deve ter pele macia, fina, lisa e integra. Desprovida de pelo. Macho: anus aos órgãos genitais Femeas: vulva até anus Órgãos genitais externos Macho o Bainha: situadana parte posterior do ventre. Deve ter pele fina, macia, elástica e integra. o Bolsa: situada na região inguinal, entre as coxas, se alojam os testículos. Devem ter pele fina, lisa, elástica e sem lesões. Obs.: Os testículos devem ser bem conformados, simétricos, descidos e móveis, sem aderências. Femeas o Vulva: abaixo do anus entre as nadegas. Apresenta dois lábios ligados por comissuras. Devem ter lábios bem cerrados, firmes, sem lesões, com pele macia, fina e elástica. Dependendo de onde estiver à vulva influenciará na reprodução. o Mama: região inguinal. Cada mama é prolongada por uma teta, cuja ápice apresenta dois ou mais orifícios para saída de leite. Devem ser ricas em tecido secretor, esponjoso, integras, pele fina e boa vascularização. Glândula cheia, teto retrai. 1) Espadua ou paleta: - região par, abaixo da cernelha, acima do braço, entre a base do pescoço e os costados, como base o osso da escapula e músculos - deve ser longa, dirigida, musculosa e dotada de movimentos amplos - espadua longa = revela tórax alto e cernelha elevada - inclinação alta, media e baixa. Indica o tipo de andamento e qualidade do mesmo quando na dinâmica do cavalo. - o mais desejável é o obliquo 2) Ponta da espadua ou escapula - formada pela articulação escapulo-umeral - mensuração dos equídeos 3) Braço - entre a ponta da espada e antebraço, com limite posterior no codilho - bom comprimento - musculatura deve ser forte e visível o Musculatura longa – indica cavalo velocista o Musculatura curta – cavalos de explosão 4) Codilho: - região par, entre braço e antebraço, base do osso olecrano - longo, alto e bem dirigido - quando alto, indica tórax bem descido. - quando bem dirigido, permite andamentos normais e aprumos regulares 5) Antebraço: - região par, abaixo do codilho e do braço, acima do joelho - base radio e ulna - na face interna há uma área córnea, a castanha - deve ser longo, musculoso e bem dirigido 6) Joelho: - entre antebraço e canela - base os ossos carpo - volumoso, seco e bem sustentado 1) Coxa - região par. Abaixo da garupa, atrás do flanco e da soldra. - base fêmur e músculos - longa, bem dirigida e musculosa - longa = propicia contrações musculares mais amplas e movimentos mais extensos 2) Nadega: - região par, atrás da coxa. - base à tuberosidade isquiática e os músculos semi-membranoso e semi-tendinoso - longa, saliente e musculosa 3) Soldra - região par, como base articulação femuro-patelar - pele da região deve ser fina, macia e elástica - a ponta deve ser limpa e bem situada, estando regularmente afastada do vente para não atrapalhar nos movimentos - não confundir com virilha 4) Perna: - região par, abaixo da coxa, soldra e acima do jarrete - base a tíbia, perônio e músculos - longa, musculosa e bem dirigida 5) Jarrete: - região par, abaixo da perna e acima da canela - base dos ossos do tardo e articulação tarsica - volumoso, seco, boa cobertura e bem movimentado - abertura do jarrete varia com direção da perna e da canela, oscilando de 140º a 160º - movimentos amplos, firmas, fáceis e regulares - jarrete foice propicia doenças articulares graves, tendo ângulo menor/angulado/fechado 6) Canela - abaixo do joelho e jarrete, acima do boleto - bem dirigida, curta, larga, espessa e com bons tendões - direção deve ser vertical (torácico e pélvico) 7) Boleto - entre canela e quartela - na face palmar e plantar há uma área mais córnea, a machinho (drenagem do suor e da agua que desde pelos membros, são tufos de pelos) - espesso, largo, bem sustentado e seco - base articulação metacarpo falangeana e metatarso falangeana - sesamoides proximais 8) Quartela - entre boleto e a coroa - base a 1ª falange, menos inclinada, mais larga e mais curta, em ambos membros - volumosa, seca, regularmente longa, flexível e bem dirigida - varia de acordo com a raça CASCOS - estojo córneo que envolve as falanges (falange media distal – Inter falangiana distal) - responsável pela sustentação física e funcional Um animal sem cascos não tem utilidade importante no conhecimento anatômico prevenir lesões que possam comprometer a vida do animal - composto por coroa do casco, parede do caso, quartos, pinça, talões, bulbo dos talões, sola, linha branca da sola, ranilha e barra. I. Coroa do casco - localizadas as células responsáveis pelo crescimento do casco, extrato germinativo - células em permanente atividade e devem ser preservado a qualquer custo, caso contrario comprometem a integridade do casco - se não faz cascamento progressivo pode sofrer traumas, como fratura de muralha. O pior é cortar o membro. II. Parede do casco/muralha - lisa - cores: preta, branca e rajada/mesclado - linhas de crescimento: em situações de estresse grave e em situações de desiquilibro nutricional são desordenadas, geralmente são homogêneas - pequena e transitória (sem maiores problemas) - grave e prolongada (pode comprometer seriamente a qualidade) - linha de crescimento intenso III. Ranilha - amortecedor dos membros dos cavalos, auxilia no bombeamento de expansão do casco. É um tecido. - muita sensibilidade, devem ser retirada parcialmente (tocar ao solo) IV. Pinças e talões... quartos - partes que mais crescem - retiradas mensalmente (30 a 35 dias) equilibrando o casco conforme os aprumos - em potros de 20 a 25 dias a retirada Alterações do casco Pinça curta e talão alto Pinça longa e talão curto Normal, com eixo correto Aprumos - direções que os raios ósseos dos membros apresentam na sustentação do corpo a. Animal bem aprumado: visto de perfil, membros se encobrem (muito alinhado); vistos de frente ou trás, estão na vertical e bem regulares. b. Regular: permitem desenvolver boa impulsão c. Irregular: os membros não estão seguindo uma linha vertical perfeita, dificultando a locomoção e a estação Linhas de diretrizes dos aprumos corretos do cavalo I. Linha AB: vertical que parte da ponta da espádua e vai até o solo a 10 cm da pinça do casco II. Linha XY: vertical tirada do centro de movimentação do tronco sobre os membros, passando meio do braço, indo até o solo e dividindo o casco ao meio III. Linha CD: vertical que passa pelo meio do codilho, antebraço, joelho, canela, boleto e atingindo o solo atrás dos talões IV. Linha EF: parte da ponta da nadega, tangencia a ponta do jarrete, desce pela face posterior da canela e do boleto, atingindo o solo Correções de aprumos pela correção dos cascos - feito até os 6 meses de idade do potro. Pois, após essa idade, qualquer alteração drástica que se fizer nos cascos do cavalo poderá refletir na estrutura esquelética, comprometendo o bom desenvolvimento e desempenho do animal. Feito através do casqueamento essa correção. Defeitos de aprumos dos membros anteriores/torácicos - exame de perfil (linhas AB, XY e CD) não seguem padrão de regularidade e, dependendo do desvio, total ou parcial... a. Acampado de frente: membros inclinam-se para frente, estando as linhas localizadas atrás da posição normal. Esse defeito sobrecarrega os jarretes. Total. Local onde vive pode influenciar. b. Sobre si de frente: membros inclinam-se para trás (tronco para frente e membro para frente), sendo as linhas localizadas a frente de sua posição normal. Sobrecarrega os tendões, ligamentos e músculos dos membros anteriores, sujeitando o animal que tropece e quedas. Total. c. Ajoelhado: joelho deslocado para frente da linha de aprumo. Demonstra fraqueza dos membros anteriores. Parece que vai sentar. Parcial.d. Transcurvo: joelho do animal está deslocado para trás da linha de aprumos. Prejudica a firmeza dos membros anteriores. Animais jovens acometidos bastante. Parcial. - visto de frente: aprumos corretos a. Aberto de frente: membros anteriores são desviados para fora do eixo regular e as mãos estão muito afastadas entre si. Compressão óssea, tendo lesões/problemas ligamentares. Total. b. Fechado de frente: mãos convergem de cima para baixo. Expõe o animal a frequentes ferimentos provocados por um membro quando se toca no outro. Total. c. Joelhos cambaios ou fechados: desvio dos joelhos é para dentro. Parcial. d. Esquerdo: torção dos membros é para fora, desde o codilho, fazendo com que os pés fiquem arqueados. Possui quartela e casco para fora. Pinça divergente. Parcial. Estevado: quartela e casco deslocados para dentro das linhas de aprumos. Pinça convergente. Parcial. e. Carpo valgo e varo: deformidade angular, crescimento assíncrono (lado medial cresce mais em determinada região empurrando o membro epífise do radio medial, e metacarpo lateral). Pode ser adquirido, deficiência nutricional... Defeitos de aprumos dos membros posteriores - exame de perfil, a linha EF não segue o padrão de regularidade (total ou parcial) a. Aprumos posteriores corretos (visto de perfil) de origem Árabe (para próximo do talão) e Berbere (para atrás do talão). b. Sobre si de trás ou acurvilhado: todo o membro se desvia para diante da linha diretriz EF, estando jarrete e canela ligeiramente avançados. Sobrecarrega as articulações do curvilhao (tarso, metatarso) e boleto. Total. c. Acampado detrás: membros inclinam-se para trás, estando à linha diretriz localizada a frente de sua posição normal. Sobrecarregam tendões, ligamentos e músculos dos membros anteriores, sujeito a queda e tropeção. Total. - vistos de trás: aprumos corretos a. Aberto detrás: desvio para fora. Total. b. Fechado detrás: desvio para dentro. Total. c. Jarrete cambaio: voltam para dentro. Parcial. d. Jarrete arqueados ou abertos: volta para fora. Parcial. e. Tarso valgo e varo = crescimento assíncrono (tíbia para dentro e metatarso fora). Relações corporais - obtido a partir da medida de distancia do solo a sua cernelha, em uma linha perpendicular ao solo, em terreno plano, estando o animal sem ferraduras e em estação - confere medida no alto da cernelha Altura – medido na cernelha a. Cavalos grandes: altura de cernelha acima de 1,60 b. Cavalos médios: altura entre 1,50 e 1,60 c. Cavalos pequenos: altura inferior a 1,50 Peso - deve ser avaliado sempre que possível, em balança bem aferida a. Cavalos hipermétricos: peso acima de 550kg b. Cavalos cumétricos: 350 e 550. Manga-larga machador. c. Cavalos hipométricos: abaixo de 350kg. Potros. - formulas de estimativa do peso do animal - perímetro torácico, peso aproximado, margem de erro de cerca de 5%, haver diferença entre raças e estado gestacional das éguas 1. Acima de 12 meses: P = (PT)³ x 80 P = [(PT)² x C]/11877 2. Potros até 12 meses: P = (PT – 25)/0,7 3. Raças de tração: P = (PT x 7,3) – 800 Índice dactilotoracico (IDt) - distância entre o perimentro da cena tirada logo abaixo do joelho e perímetro torácico IDt = PC/PT IDt deve ser inferior a 0,105 em cavalos pequenos IDt deve ser inferior a 0,108 em cavalos de sela. Manga-larga machador. IDt não deve ser inferior a 0,115 em cavalos de tração Índice torácico (It): It = L/A It inferior a 0,85 = longilíneo. Quarto de milha de corrida. It estiver entre 0,86 e 0,88 = mediolineo. It superior a 0,89 = brevilineo. Quarto de milha de tração. Comprimento do cavalo - medindo-se da ponta da espádua a ponta do ísquio, em linha reta náfego quando há problemas Largura - tomada entre as espáduas ou entre as pontas das ancas SISTEMAS DE INSTALAÇÕES Instalações - definir qual categoria será criado e qual a raça (cavalos maiores dependem de maiores espaços) - escolha da área onde serão construídas as instalações - lembra-se de drenagem do terreno (como chegada de caminhão com feno em períodos chuvosos não sobre), acesso de pessoal, acesso dos animais, luz solar (direção do nascer e entardecer), acesso de alimentos e agua para beber e insumos, clima da região - forma de prevenir acidentes (lembrar que são presas) --- pode usar sua força a favor ou contra a pessoa, quando liberto - administrador consciente - observação diária de cercas, portões, piso, rotina de horários - separar animais por categorias, raças e idades (para não haver confusões) - manter animais tranquilos e satisfeitos (acidentes ocorrem quando os animais estão excitados ou descontentes) Criação 1) Extensivo - mantidos em pastagens (min 1 unidade animal/hec) - com ou sem arrazoamento (fornecimaneto de ração) suplementar (gramíneas e leguminosas são as principais fontes de alimentos) - períodos secos (suplementação como em éguas prenhes e potros em crescimento) - ideal para raças rusticas --- Manga-larga machador - tem que haver áreas de sombreamento no pasto - método mais barato para se manter Vantagens: ideal para quando se tem grande disposição de área e clima quente; economia (muito cavalo) Desvantagens: assistência e avaliação dificultada 2) Intensivo - animais mantidos em baias - recomendado para, geralmente, pequenas propriedades ou no caso de animais destinadas as exposições ou vendas - obrigatório em raças de alta aptidão esportiva e/ou com animais de qualquer raça de custo vultuoso ou ainda animais de trabalho intensivo Vantagens: assistência e avaliações diárias; em locais que possuem área disponível e clima frio (baia é quente) Desvantagens: arraçoamento individual e controlado; custos operacionais elevados (alimentação concentrada e mão-de-obra especializada); aumento do risco de distúrbios digestivos (cólicas); tendências à obesidade e alterações comportamentais 3) Semi-intensivo - uma parte do dia, ou durante a noite, os animais são mantidos em liberdade - indicado para pequenos e medias propriedades, exemplo paddocks (baia sem porta cavalo entra e sai – mistura de intensivo e extensivo, com proteção e cobertura), como em caso de cavalos garanhões (evita brigas – por isso devem ser áreas grandes) - piquetes (limita o cavalo) e paddocks: ideal para criação de cavalos que devem ser bem cercados (arame de 3 a 4 fios, elétricos; madeira) oferecer área de sombreamento, sair, alimentado concentrado - localização - forragens - abrigos contra sol e chuva Obs.: mesmo com baias há saída dos cavalos de cada baia, para não haver briga. Solta uma baia, toma sol e volta para baia para, então, soltar a outra baia rodiziando Obs.: usado área com areia para criar musculatura Obs.: áreas de secagem para lavagem e secagem e ao lado pavilhão (de duas aguas e beiral) Obs.: áreas de embargadores saída alinhada do cavalo. É mais utilizada para caminhão/rampa boiadeiro. Pavilhão: duas aguas e beral (o que sobra, para proteção) Vantagens: um pouco mais econômico (de alimento, já que terá gramíneas); proporciona melhores condições psicológicas e atléticas (mais liberdade e condicionamento) aos cavalos, mais contato com ambiente, equinos que apresentam crise respiratórias melhoram (animal solto, ambiente arejado) Desvantagens: manejo (horário de soltar e prender os animais) e espaço Tipos de instalações - haras - centro hípico ou centroequestre - pensionato - rancho, chácara, sitio ou fazenda - centro de treinamento Planejamento das instalações - econômico, prática, tranquila (tem que ser tranquilo/silencio, mas não isolado), arejada (como em Pedra Azul, mas apesar de ser área de montanha e não gostar. Tem um termo que se sente desconfortável em certos climas), higiênica (fora do alcance de esgoto, casco sofre há com umidade - pitiose, se baia fica úmida há crises respiratórias), confortável, resistente, boa orientação, material condizente com o microclima da região futura economia em mão-de-obra (procurar na hora de instalação) Obs.: nunca equipar uma instalação em local inadequado, sem cultivo de cavalo Escolha do local - clima fresco e seco - pastagens bem drenados - solo: com boa capacidade de absorção de agua e aeração, analise e correção (deve fornecer boa qualidade de feno, mas quando não tiver/chegado, deve ter suprimento. Então, deve realizar analise de solo para plantação de forrageiras) e boa fertilidade. Acesso e distancia dos fornecedores (UVV referência por ser fácil acesso/chegada – dentro da cidade, maioria dos HV de outras UF são longe) - plantio de pastagens (gramíneas + leguminosas) de qualidade para controle de pragas - topografia (levemente ondulado), pois não gosta de ambiente com montanhas nem baixadas por conta de umidade e alagamento - fonte de agua: agua potável (limpa, fresca e abundante), pois muitos lugares é salobra Localização das edificações - isolada das demais instalações da fazenda - próxima à casa do gerente ou vigia responsável por fatores de acidentes etc - localizada em local alto para facilitar a drenagem, com proteção dos ventos (causa doenças respiratórias, ressecamento oftalmo), como arvores - grade + calha de escoamento (ralo) – para dejetos serem descartados, mas não pode entupir - acesso feito a partir de pequenas rampas (evitar a entrada das éguas da chuva) Cercas - divisão controlada da pastagem: pastoreio, classes animais (éguas e potros desmamados, éguas vazias e potros de mais de 2 anos, éguas para parir – necessita de área verde, piquetes de maternidade. Para a matriz adquirir imunidade e, então, ser repassados no colostro) - evitar cantos de 90º - arredondados acidentes acontecem quando querem espojar, batem a cabeça na quina e cai duro no chão Garanhão peita a cerca, e se estiver baixo ele pula e vai embora. Sem esforço, com naturalidade. - arame liso (perigoso!!) e grosso (barato) numero de fio de 5 a 9 farpado machuca, mas entende - tela: aço ou plástico (caro) - madeira: cara (madeira dura); 2 a 4 ripas de 2,5m de comp./10 a 15cm de larg./1-1,5 pol esp; cantos quebrados (próprio cria as merdas) e impermeabilização na ponta. Ripas grossas. Obs.: há lanchonetes para alimentação, tratamento de bicheiras e palpação número varia de acordo com a quantidade de animal para não haver competição, e propriedade. Baias - local onde os animais deverão ser cuidadas e tratados mais diretamente por seus proprietários ou tratadores Pequenas propriedades/criadores: até 10 éguas e 1 garanhao Médias propriedades: entre 10 e 20 éguas e 1 ganranhão Grandes propriedades: mais de 20 eguas e 2 garanhoes ou mais - requisitos: espaçosa, clara, seca, bem ventilada e confortável - o tipo depende: numero de animais, facilidade de serviço, topografia do terreno disponível e questões de ordem econômica. Quando o numero de animais é pequeno, até 10, por exemplo, o serviço será fácil, tanto na cavalariça simples (uma fileira) como na dupla (duas fileira, mais trabalho tanto para tratamento quanto para o animal Muitos animais, 20, 30 ou 40, a cavalariça se tornaria tão comprida que muito tempo se perderia com as idas e vindas dos tratadores, como exemplo, o último cavalo ser o ultimo a alimentado, pois ele desenvolve estresse Obs.: cavalariça é local onde o animal vive - não se aconselha acumular grande numero de animais numa mesma cavalariça, pois há dificuldade de separar por categorias como potros, garanhões, animais de trabalho e éguas amenizam os problemas nas baias. O certo é distribuir com a tal categoria de cada cavalo. - material: madeira, alvenaria (tijolo), cimento e concreto armado. Obs.: ideal é fazer portas bipartidas (para ventilação e contato visual também), pois quando é inteira/correr é problema, principalmente, na hora da alimentação. Em casos de ventiladores se tiver com teto alto, pois baixo pode ocorrer acidente, principalmente em caso que tem garanhões que sobem o muro por conta de éguas próximas. Não é bom ter moscas no local para evitar problemas. - todos os cantos ser mortos. Nas paredes de alvenaria e de concreto, eles são cheios de cimento e arredondados, facilitando a limpeza (citado em cerca, não ser em 90º) - formato: I, U, L, quadrado, H; simples; duplo (corredor central ou portas externas); corredor central (espaçoso para passagem dos animais, com mínimo 2,4m até 4,5m), porém, ideal de 4m. Obs.: calha de agua em 30º, a porta da baia em 2,4m por 2,8m com passagem para trator alimentício Obs.: pavilhão de uma queda com declive de 30%, as portas ficam para o calçamento - orientação mais desejável é no sentido Norte- Sul, porque o vento sul entra no pavilhão arejando o local. Em temperatura de -5ºC – 2,5ºC ideal, acima disso (aumenta 15ºC) ele se estressa, sudorese, não consegue fazer termorregulação. Para colocar o pavilhão, deve saber a direção do nascer e entardecer do sol. - se for de simples fileira, a face aberta deve estar voltada para a nascente - corredor exprimido não!!! - se tiver a forma de U, de quadrado ou de L a abertura deve estar voltada para o Norte - geralmente reservam-se as baias das extremidades, mais espaçosas, para os garanhões e, quando estes são poucos, para fêmeas recém-paridas, potros mais ariscos, animais machucados, em tratamento, etc - alturas das paredes variam de externas (2,2/2,4 em raças mais altas) e internas (2/2,2 para éguas e castrados; mais altas nas baias de potros machos e garanhões) Porta - madeira, simples, dupla (porta holandesa ou duas folhas) - largura de 1,2 a 1,5 e altura variando entre as raças como raças pequenas e medias possuem total de 1,9 (porta de baixo com 1,3); raças maiores com total de 2,2 (porta de baixo com 1,4); proteção de ferro na beirada superior - detalhes externos: dobradiças, pregos e parafusos e fechaduras Ventilação - circulação do ar: janelas ou um sistema de saídas de ar, para que haja uma boa circulação (considerar o clima da região, dimensões de 50 por 36 e 1,2 de altura, além disso, podem ser feitas utilizando barras de ferro ou tijolos cerâmicos vazados) - propiciam tenham acesso à claridade e a luz solar (claraboias – telhas translucidas) - iluminação elétrica só à noite (manejo e reprodução) - separação ou divisão: devem conter grades, comunicação e socialização dos animais, importante a distancia entre as portas das baias vizinhas - pé direito: 2,5m, algumas raças até 4m e, porém, mais recomendado 3m - ventilação adequada: o ar precisa circular de maneira uniforme, com sistema de exaustores. Baias cobertas com telhas de cobertura muito quente. - eliminação de gases: carbônico, amônia e outros produzidos pela fermentação dos dejetos e das camas umedecidas Piso - deve ficar a 20 ou 25cm acima do nível do terreno (evitar alagamento), para facilitar ao escoamento das aguas de limpeza. Dessa forma, deve possuir declividade de 2% (facilita na drenagem da urina, mas depende do tipo de baia e estrutura). Se possuir uma declividade maior, complica no aprumo do animal. Obs.: Norte-Sul: o cavalo precisa receber luminosidade,pois estimula a produção de vitaminas (principalmente em animais intensivo) e ventilação. Porém, depende do clima da região. Materiais para piso - cimento estriado, concreto, asfalto: melhor para limpeza e manutenção - terra batida: tendo vantagens para potros e animais desferrados; desvantagens como formar buracos (ansiedade para chegada de comida) e escoamento ruim - tijolo: deitados (sempre úmido e difícil higienizar) e em pé sobre dreno (bom escoamento, mas difícil de manter) - areia: muito úmida e degasta o casco. Quando o animal fica muito contato com areia, às vezes, penetra na muralha ou fica homogênea. - borracha: material caro, porém, não quebra casco, mantem temperatura e quase não vai cama, de fácil higienização/quebra. Bastante confortável para os equinos, pois até deitam. - madeiras, plásticas etc também são usados - piso filtro: 30cm de brita (filtração/drenar da urina), 20cm de carvão vegetal (absorver/retira o cheiro da urina) e 40cm de areia (conforto). Ou também 5 de brita, 3 de carvão e 2 de areia. Obs.: a brita deve ser de TAMANHO 3 e cama de areia 40cm para preencher, acima é conforto. Cama - substrato de material absorvente que se coloca sobre o piso para dar mais conforto ao animal - deve ser seca, macia, plana e absorvente. - tem importância em dar maior conforto para o animal, sua ausência pode prejudicar a vida do animal e exige cuidados diários e atenção redobrada - cama semanal: sepilho/serragem, retirada de detritos diários (fezes), troca total semanal ou a cada 10 dias, tem custo elevado - cama permanente: palha de trigo/aveia ou feno (existe de variados tipos) de capim inferior, pode durar 4 meses ou mais, 40kg de palha espalhada, acrescenta 10kg de palha/dia, quando a cama atingir 30cm estará em boas condições. Deve retirar as fezes todos os dias, manutenção trabalhosa e ideal para éguas e potros desferrados. Tipos de cama Areia: considerada fria, o que pode ser um fator limitante dependendo da região onde encontra, ou seja, deve ser em regiões quentes. Como, em regiões tropicais, é excelente alternativa. Terra batida: considerada fria, o que pode ser um fator limitante dependendo da região onde se encontra, ou seja, deve ser em regiões quentes. Possui baixo custo e não proporciona conforto aos animais. Deve possuir lugar com boa drenagem, permite que o animal cave buracos e difícil limpeza. Feno: não é mais indicada, pois pode alterar a alimentação do animal a partir do momento em que o mesmo passa a consumir. Portanto, é utilizado nas baias para cavalos, geralmente, de baixa qualidade, com maior teor de mofo e fungo, o que pode ser prejudicial para o animal, caso tenha vontade de comer o mesmo. Serragem: como Pinus, pois não mancham nem prejudicam a pelagem do animal, o que não ocorre com camas de serragem de eucaliptos e outros tipos. De fácil limpeza, conservação e reposição. Traz desvantagens de ter poucos fornecedores em algumas regiões, pois o material vem das serrarias e depende da produção da indústria. Outro ponto negativo é o preço (tem aumentado a cada ano). Maravalha é melhor. O pó/partículas é prejudicial. Palha de arroz: utilizada somente com adição de creolina para limpeza na superfície para evitar que o animal tente ingerir, pois não faz bem. Esta cama também apresenta grande concentração de pó (irritação ao equino). Palha de café: utilizada, tem boa absorção de umidade, porém, causa intoxicação. Bagaço de cana: utilizada somente com a adição de creolina, impedindo que o animal ingira. Borracha: são placas de borracha antiderrapante. Traz um inconveniente, pois não absorve urina, deixando cheiro desagradável de ureia no local. Possuem fácil higienização. Para se utilizar, deve lavar diariamente a baia. O custo para implantação é alto, o que torna inviável, porém, são duráveis. Manutenção das baias - usar cloro para limpeza e descontaminação - atenção com o teto e paredes: retirar teias de aranha, manter o teto claro e livre de pó e sujeira. - manter as portas sempre limpas e as fechaduras lubrificadas - retirar restos de comidas dos cochos de ração sempre - aplicar antisséptico a cada 20 dias nas baias sempre, pois evita a proliferação de fungos e bactérias. Cochos - localização: colocar o cocho de agua e raçao de lados opostos da baia, pois o cavalo se destraem muito, principalmente garanhoes. É posto no fundo da baia e virado para trás/porta, com alimentos concentrados. Mas as vezes, é sugerido colocar próximo a baia para não ter que entrar. - características: altura de 50 a 60 cem e 20 cm de profundidade tendo ALTURA TOTAL de 70 a 80 cm; cochos no nível do chão (ajuda para alongar o pescoço quando algum problema, mas é desvantajoso porque podem defecar no cocho) e redes de feno na altura boa (nunca colocar no chão) - finalidade: agua, concentrado, sal mineral e volumoso - pão de feno é na hora do corte do feno em inteiro é prejudicial ao animal, logo, deve-se abrir/espalhar - método de confecção de bolsa para feno contribui para não desenvolver comportamentos estereotipos e se alimentam de pouco a pouco Bebedouros - automáticos em forma de concha: comerciais ou de alvenaria, evitam o desperdício de agua e são de fácil higienização, 50 a 60 cm do chão (cuidado com potros e raças pequenas) e cuidado com encanamentos e bebedouros que estocam pouca agua Contenção - argolas: 1 ou 2 (uma na parede no lado esquerdo da porta e outra na parede da porta, próximo ao cocho de agua); altura de 1,65m (abaixo disso é risco de acidente) - deve permitir que o animal se alimente e se deite e se levante sem risco de acidente (trauma) - baias sem divisões: argolas espaçadas na parede (1,5m mais ou menos) Outras instalações - escritório, quarto de arreios, tronco, local de banho, deposito de ração e forragem, farmácia, esterqueira (Deve estar mais distante possível onde se encontram os cavalos) e casa do tratador Quarto de arreios - local destinado à guarda dos arreios, material de limpeza e de uso geral, medicamentos, desinfetantes etc - devem ser OBRIGATORIAMENTE organizados, pois diz muito do local - deve ser um local seco e bem ventilado - quando os arreios são dependurados na parede, esta deve ser convenientemente forrada para não estraga-las Esterqueira - local onde é colocado as fezes dos animais - localização: longe das baias (Evitar moscas e transmissão de doenças – ectoparasitas) - proporcional a quantidade de animais estabulados (1 cama de sepilho/₢apim – 0,6m³ detritos/dia) - fundo com drenagem e poço morto (chorume) Embarcado - localizado em local que facilite a manobra de camihoes - rampa protegida por cercas laterais para evitar acidentes - altura da mureta de 1,1m Ducha - necessária para higiene, medicações, procedimentos com outros animais - ideal ter pelo menos 3 paredes = menor contenção (Argola) - piso: cimento áspero com descaída e drenagem ou piso de borracha não ocorrer acidentes - caixa d’agua exclusiva para não haver desperdício Tronco - contenção dos animais - fixo e móvel - altura e comprimento adaptados a raça a ser trabalhada - madeira ou canos de ferro: sem cantos vivos Deposito - local coberto, seco e arejado - protegido do sol direto e da chuva - forragem - ração: estradas a 20cm do solo, onde a ração deve ser empilhada ao menos a 10cm das paredes Obs.: picadeira deve trocar a navalha. O tamanho da partícula de capim deve ser de 6 a 8 cm para o mesmo mastigar PELAGEM DE EQUIDEOS - pelagem: revestimento formado pelo conjunto de pele, pelos e crinas, e cauda que se caracteriza principalmente pela coloração - composição: não inclui as características brancas de resenha (cabeça e membros calçados)observados na cabeça e nos membros - variação na denominação das pelagens e suas variações = mais de 2500 nomenclaturas - regionalismo racial: muitas raças denominam suas pelagens independente da genética - definição zootécnica e não genética Obs.: a variação amarilho, por definição genética está ligado ao alazão (bb – recessivo do preto) e baio ao castanho (B_); entretanto nas raças QM e lusitano existe a pelagem baio amarilho crina e cauda cor de creme Nomenclatura das pelagens 1. Categorias Pelagens simples e uniformes - caracteriza por apresentarem pelos crinas e cauda de uma só tonalidade o Pelagem branca - composta exclusivamente por pelos brancos - cavalos brancos verdadeiros – possuem o gene W (White – branco) homozigose dominante (WW), perda embrionária ou morte do potro logo após o nascimento - praticamente extinta o Pelagem pseudo-albina (variedade) - combinação genica independente do gene W - pombo ou gázeo - pelos brancos em pele com ausência quase total de pigmentação - olhos coloridos: azulados ou castanho Obs.: sofrem de fotossenssibilização e tumores o Pelagem preta - o corpo todo é recoberto por pelos negros - pelagem muita rara, procurada e valorizada pela maioria dos planteis - algumas raças não a consideram como um grupo isolado de pelagem, mas pode existir na maioria das raças - variedades: preta maltinta (pelagem preta com reflexos avermelhados nas regiões do flanco, axilas, mas com a cabeça de tonalidade preta) e preta azeviche (pelos pretos de tonalidade forte, com reflexos azulados) o Pelagem alazã - pelos, crinas e cauda de tonalidade vermelha, que pode variar de escura a amarela - a crina e a cauda podem ser de tonalidade mais clara - as extremidades dos membros não possuem a cor preta Alazã amarilha: pelos de tonalidade amarela que pode variar de clara a escura, crina e cauda branca ou creme, chamada erroneamente de palomina ou baia amarilha Alazã cereja: pelos de tonalidade vermelha, lembrando a cor de cereja Alazã sobre baia (acima da baia): cabeça, pescoço e troncos amarelos, com crina, cauda e extremidades avermelhadas Alazã tostada: pele de tonalidade vermelha escura cor do café torrado Alazã clara bragada: cabeça, tronco, pescoço e membros cobertos por pelos de tonalidade vermelha clara, com malha branca no ventre; nesta variedade pode corroer o nascimento de animais pampa Alazã salpicada bragada: cabeça, pescoço, tronco e membros de tonalidade vermelha, com interpolação de pelos brancos no tronco e malha branca no ventre Obs.: TODO animal com pelagem bragada tem que ter obrigatoriamente mancha marcante branca no ventre Pelagens simples com crinas, cauda e extremidades escuras/pretas - caracterizadas por apresentarem coloração uniforme na cabeça, pescoço e tronco - crina, cauda e extremidades pretas, por exemplo, castanha baia e pelo de rato o Pelagem castanha - pelos vermelhos na cabeça, pescoço e tronco - as extremidade, a cauda e crina são da cor preta - os pelos do corpo não possuem a coloração branca Castanha clara: o vermelho da pelagem é de tonalidade clara com crina, cauda e membros pretos; tonalidade preta dos membros pode não atingir toda a canela Castanha escura: o vermelho da pelagem é de tonalidade escura com crina, cauda e membros preto Castanha zazina: pelagem castanha escura ou pinhão que não apresenta particularidades na cabeça e nos membros Castanha pinhão: pelagem de tonalidade vermelha bem escura, quase preta. Diferencia-se da pelagem preta maltinta avaliando-se a cabeça, que na castanha pinhão tem presença de pelos vermelhos o Pelagem baia - caracterizada pela presença de pelos amarelos que variam de claro ao bronzeado na cabeça, pescoço e tronco, com crina, cauda e extremidades pretas Baia clara: pelos de tonalidade amarela clara, com crina, cauda e membros pretos Baia clara apatacada: formada de pelos amarelos claros, com manchas arredondadas que lembrar patacas Baia pilha: pelos amarelos bem claros lembrando a coloração da palha de milho Baia escura apatacada: a tonalidade do amarelo é escura, quase marrom. Diferencia-se da pelagem castanha clara, pois o marrom da baia escura, é amarelado e na castanha é avermelhado Baia encerada: formada de pelos amarelos escuros, lembrando a cor de cera natural o Pelagem pelo de rato - caracterizada pela presença de pelos cinza na cabeça, pescoço e tronco - crina, cauda e extremidades pretas - essa pelagem só é encontrada nos asinos e muares Pelagens compostas - são formadas pela interpolação de pelos de duas ou três cores diferentes, distribuídos no corpo do animal - pode ocorrer variação de cores no mesmo pelo, por exemplo, tordilha rosilha, lobuna e ruão - pelagens conjugadas o Pelagem tordilha - interpolação de pelos brancos e pretos por todo o corpo do animal, inclusive crina e cauda - a pele é pigmentada - ao envelhecer o animal tende a ficar totalmente branco (alguns exemplares já se apresentam brancos aos 4 anos de idade, outros após os 10 anos) - potros podem nascer de qualquer cor, entre as pelagens simples (alazã ou castanha), tornando-se tordilho entre 2 e 4 meses de idade orelhas e ao redor dos olhos - o potro aos 4 a 5 meses já deverá ter definida sua pelagem adulta Tordilha negra: tordilho que apresenta pelagem preta com poucos pelos brancos Tordilha escura apatacada: tordilha com predomínio de pelos pretos Tordilha clara: predomínio de pelos brancos na pelagem tordilha Tordiha clara apatacada: interpolação de pelos pretos e brancos esboçando a forma de patacas na superfície da pelagem Tordilha ruça: quando não se observa no tordilho os pelos pretos da pelagem de origem; animal coberto de pelos brancos com pele excessivamente pigmentada nas extremidades Tordilha cardã: pelagem tordilha que apresenta reflexos avermelhados ou amarelados; comum naqueles animais que nasceram castanhos, alazões ou baios - variedade transitória – acontece em uma das fases de clareamento do animal Tordilha pedrês: quando os pelos vermelhos ou pretos formam pequenos tufos no fundo branco o Pelagem rosilha - interpolação de pelos brancos nas diversas pelagens com predomínio da pelagem de fundo na cabeça - pode ser oriundo de alazão ou do castanho - os potros jás nascem rosilhos e não sofrem clareamento com o avançar da idade Rosilha castanha: pelagem castanha com interpolação de pelos brancos no pescoço e tronco Rosilha baia: pelagem baia com interpolação de pelos brancos no pescoço e tronco Rosilha preta: pelagem preta com interpolação de pelos brancos no pescoço e tronco Rosilha alazã: pelagem alazã com interpolação de pelos brancos no pescoço e tronco o Pelagem lobuna - caracterizada pela interpolação de pelos amarelos e pretos - na cabeça há predominio de pelos pretos - característico das raças crioulo e campolina - pode ainda ser encontrada na raça mangalarga marchador, entre outras o Pelagem ruão - interpolação de pelos vermelhos, pretos e brancos - eventualmente pretos podem estar presentes nas regiões de crina e cauda - somente asininos e muares Pelagens conjugadas - caracterizadas pela presença de malhas brancas despigmentadas em qualquer outra pelagem, por exemplo, pampa, apalusa, persa, oveiro, tobiano e toveiro o Pelagem pampa - conjugação de malhas brancas despigmentadas e bem delimitadas, em qualquer outra pelagem - malha branca > pelagem de fundo = pampa de _________ - malha branca < pelagem de fundo = _________ de pampa
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