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Aula 07 Clínica - Plantas tóxicas

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Clínica Médica e 
Produção de Equídeos
Aula 7 – Plantas tóxicas de interesse 
Médico Veterinário
Professor(a): MV, MSc. Marcos Rosa
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Objetivos de Aprendizagem do dia
• Reconhecer importância
• Epidemiologia
• Conhecer principais plantas
• Tratamento e prevenção das intoxicações
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Introdução
Planta ou vegetal que se ingerido pode causar danos à saúde ou levar a morte
Constituintes químicos diferenciados
Intoxicação depende diretamente da quantidade/natureza da substância ingerida
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Introdução
Condição de intoxicação é variável
Principal: FOME!!!
Palatabilidade
Época do ano (brotação)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Introdução
Cuidado com crendices!!!
Lactescência
Folhas 
Feijão
Melancia
Pecíolo alado
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Prejuízos imensos à produção 
População equina: 5.508.546 (2012)
Estimativa de mortes por intoxicações sem causa definida (5%): 275.427
Deste total, estima-se 14% de intoxicações causadas por plantas: 38.559
Dados não levam em conta abortos, infertilidade e má-formação
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Epidemiologia da intoxicação
Palatabilidade
Facilitação social
FOME
Sede
Brotação após chuvas
Acesso
Dose tóxica
Período de ingestão
Variações de toxicidade
Susceptibilidade
Transporte
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Tipos de intoxicação
Quantidade relacionada ao peso (g/kg de peso vivo; 10g/kg = 1%)
Aguda
Superaguda
Aguda
Subaguda
Crônica
Princípio ativo: curto prazo ou efeito acumulativo
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Princípios tóxicos
Variados, identificáveis ou não
Classes de plantas: hepatotóxicas, cardiotóxicas, nefrotóxicas, radiomiméticas...
Alguns fatores influenciam toxicidade
Ligados à planta: fase de crescimento, parte da planta, estado, armazenamento, solo 
e procedência
Ligados ao animal: espécie, idade, pigmentação, exercício, ingestão de água, 
tolerância, imunidade e resistência individual
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Diagnóstico geral
Varia de acordo com sinais e presença ou não da planta na região
Histórico e condições da propriedade guiam suspeita
Exames gerais
Exames específicos (raros)
Exames post-mortem
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Métodos investigativos
Experimentação com animais
Espécie afetada
Condições naturais
Ingestão natural
Experimentação sobre plantas em geral
Ingestão voluntária ou não
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Tratamento e prevenção geral
Retirada do local
Identificação dos animais possivelmente afetados
Prevenir posterior absorção intestinal
Sintomatologia
Excreção da substância tóxica
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Plantas de interesse geral para equinos
Senecio spp. (Hepatotóxica)
Crotalaria spp. (Hepatotóxica)
Pteridium alquilinum (Neurotóxica)
Palicourea marcgravii (Morte súbita)
Manihot esculenta (Cianogênica; Morte 
súbita)
Brachiaria spp. (Fotosensibilização e 
Osteodistrofia)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Senecio spp.
Encontrada em todo o mundo
Maria-mole; flor-das-almas
Regiões Sul (pp) e Sudeste (frio)
Principal espécie encontrada no Brasil: S. brasiliensis
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Senecio spp.
Espécies de interesse: BOVINOS e EQUINOS
Condição para intoxicação: brotação ou mistura acidental em fenos
Todas as partes da planta são tóxicas
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Senecio spp.
Caráter da intoxicação: CRÔNICO, com um porém
O princípio tóxico é eliminado rapidamente, a ingestão causa pequenos danos que 
acumulam (mas não é caracterizado como efeito acumulativo) ao longo do tempo 
Uma única dose pode provocar sinais clínicos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Senecio spp. – Sinais clínicos
Anorexia
Sialorreia
Icterícia
Sangue nas fezes
Dores abdominais
Sintomatologia nervosa
Diarreia foi observada nos casos de 
intoxicação natural
Pode haver fotosensibilização
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Sintomatologia neurológica?
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Senecio spp. – Diagnóstico 
Diagnóstico histopatológico é essencial pois a cirrose é comum em outros tipos de 
intoxicação
Diagnóstico diferencial para outras plantas
hepatotóxicas, agentes que causam cirrose, 
aflatoxicose, raiva e outras possíveis patologias 
do sistema nervoso
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Tipos de intoxicação
Princípio tóxico: pirrolizidinas (também conhecidos como alcalóides, cada espécie 
pode ter um ou mais)
Lesão mais comum é a megalocitose (não é patognomônica) que está relacionada ao 
efeito antimitótico
Tratamento sintomático
Retirada dos animais das pastagens
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Crotalaria spp.
Relatos em MG e NE
Uma das mais importantes intoxicações
Sem predileção por categoria animal
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Crotalaria spp.
Planta próxima de coleções de água
Verde na seca, atrativa
Alta palatabilidade o ano todo
Intoxicação apresenta caráter crônico, pode levar semanas a meses
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Crotalaria spp. – Sinais clínicos
Anorexia
Atordoamento
Mal estar geral
Espasmos musculares 
Incoordenação
Andar sem rumo; head pressing
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Crotalaria spp.
Diagnóstico baseado nos sinais e histórico
Histopatologia compatível com insuficiência hepática
Princípio tóxico: alcalóides pirrolizidinicos
Diagnóstico diferencial semelhante à doença anterior
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Crotalaria spp.
Tratamento sintomático
Retirada dos animais das pastagens
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Pteridium aquilinum
Samambaia
P. arachnoideum
Difundida por todo o território nacional
2 princípios tóxicos (neurotóxico x radiomimético)
Relatada no BR em EQUINOS
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Pteridium aquilinum
Todas as partes da planta são tóxicas
Sinais e mortes de animais com 10g/kg 
Desenvolvimento em 48 horas
Incoordenação
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Pteridium aquilinum – Sinais clínicos
Batimentos incoordenados após leve exercício
Tremores musculares
Convulsão
Opistótono
Morte
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Pteridium aquilinum
Histórico e sintomatologia
Diagnóstico diferencial de doenças neurológicas
Aplicação de tiamina é comprobatória
Princípio tóxico: tiaminase
Retirada do animal da área infectada
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Palicourea marcgravii
Morte súbita
Intoxicação superaguda
“Cafézinho”; “erva-café”; ”erva-de-rato”
Planta tóxica mais importante do Brasil
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Palicourea marcgravii
Distribuída por todo o território nacional
Boa palatabilidade
50% das mortes por plantas tóxicas no BR
Orla desmatada e pastos recém-formados
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Palicourea marcgravii
Folhas e frutos são tóxicos
Sinais variam de acordo com qtd ingerida
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Palicourea marcgravii
Sintomatologia
Tremores
Queda 
Pedalagem
Micção frequente
Relutância ao caminhar
Necropsia não apresenta alterações significativas
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Palicourea marcgravii
Diagnóstico é sintomático e baseado no histórico
Diferencial para outras plantas que causam morte súbita, picadas de cobra, etc.
Tratamento
Monoacetato de glicerol e acetamina (se for possível)
Profilaxia baseada na eliminação da planta do local
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Manihot esculenta
Mandioca; a mandioca-brava possui maior [ ] de HCN
Alimentação animalRegião NE
Cianogênica
Intoxicação geralmente aguda, mas em equinos, ocorreu após 5 dias
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Manihot esculenta
Lesões ocorrem no sistema nervoso (gliose e espongiose)
HCN inibe a ação de enzimas que possuem metais, pp Fe (principalmente citocromo-
oxidase), afetando cadeia respiratória celular, levando a célula à morte
Principais alvos: células nervosas e musculares
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Manihot esculenta – Sinais clínicos
Excitação
Tremores musculares
Quedas
Dispneia
Midríase
Pedalagem
Convulsão
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Manihot esculenta – Tratamento e prevenção
Uma das poucas intoxicações com antídoto específico
Tiossulfato de sódio 20% (50ml/100kg PV) – ao menos 2 dias
Evitar a utilização desta espécie como fonte de alimento
Alta seletividade da espécie equina
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Brachiaria humidicola
Extremamente comum na alimentação animal
Pode causar diferentes tipos de intoxicação
Fotosenssibilização
Osteodistrofia fibrosa
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Brachiaria humidicola – fotosenssibilização
Causa bem conhecida em bovinos e ovinos
Animais de pelagem clara e pele branca são os afetados
Efeito da saponina no fígado ainda é desconhecido
Lesão hepática extensa; pode induzir à morte
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Brachiaria humidicola – fotosenssibilização
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Brachiaria humidicola – fotosenssibilização
Diagnóstico através do histórico
Exames laboratoriais
Tratamento sintomático; correção da lesão hepática
Retirada dos animais das pastagens 
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Brachiaria humidicola – osteodistrofia fibrosa
“Cara-inchada”
Hiperparatireoidismo nutricional secundário
Primária: deficiência na ingestão de Ca ou excesso de P
Secundário: presença de oxalato
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Brachiaria humidicola – osteodistrofia fibrosa
Oxalato se une ao Ca formando oxalato de cálcio
Liberação de paratormônio (retirada de Ca dos ossos)
Distúrbios na formação óssea caracterizam os sinais
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Brachiaria humidicola – osteodistrofia fibrosa
Suplementação de Ca (não impede reabsorção óssea)
Retirada dos animais da pastagem
Calagem do solo pode diminuir incidência
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Obrigado!
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
FEEDBACK DA AULA
• Reconhecer importância
• Epidemiologia
• Conhecer principais plantas
• Tratamento e prevenção das intoxicações
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
O que veremos no 
próximo encontro? • Afecções do sistema nervoso
Educação que transforma!

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