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Aula 06 Clínica - Oftalmo

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Clínica Médica e 
Produção de Equídeos
Aula 06 
Afecções do sistema ocular
Professor(a): MV, MSc. Marcos Rosa
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Objetivos de Aprendizagem do dia
• Revisar anatomia ocular
• Diagnosticar problemas oftálmicos
• Tratar as principais afecções
• Prevenir
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Introdução
Anatomia/Fisiologia
Exames oculares
Principais afecções
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Revisão anatômica
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Revisão anatômica
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Revisão anatômica 
Geralmente a córnea é formada por 5 camadas:
Camada epitelial anterior – Epitélio
Membrana de Basal ( Bowman / primatas )
Substância Própria – Estroma
Membrana Limitante Caudal – Descemet
Epitélio Posterior – Endotélio 
Forma e Espessura
Equinos: oval com 0,65mm
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Revisão anatômica
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
O quanto o cavalo enxerga?
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames oculares – objetivos 
Verificar acuidade visual – Estado funcional
Verificar a presença de problemas – Congênitos ou adquiridos
Sinais Clínicos e Diagnóstico
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Bloqueios regionais
Praticamente impossível realizar uma avaliação sem bloqueios
Mínimo de contenção
Região pode estar dolorida e manipulação pode complicar ainda mais
Pode estar associada também a sedação
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Área dessensibilizada
correspondente aos
bloqueios
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Bloqueios regionais
Sedativos Anestésicos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Bloqueios regionais
Bloqueio em de diamante. 
Pontos de fixação da agulha para o 
bloqueio:
A: nervo supra-orbital; 
B: nervo lacrimal;
C: nervo infratroclear; 
D: nervo zigomático-facial;
E: nervo aurículo-palpebral
EA
B
C
D
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Bloqueios regionais
Nervo aurículo-palpebral
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames micro e macroscópicos
Macro – olho nú, sem utilização de 
magnificação
Simetria
Sanidade ocular do globo ocular e 
anexos
Micro – maior magnificação; exame 
detalhado dos anexos oculares
Fundoscopia
Tonometria
Raspagem
Ultrassonografia
ERG
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames macroscópicos
Ambiente 
escuro para 
exame é 
desejável!!!
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames macroscópicos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames macroscópicos
Reflexo pupilar
Pálpebras - dor
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames macroscópicos
Teste Lacrimal de Schirmer (19-29 mm/min)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames macroscópicos
Fluoresceína – defeito no epitélio corneano ou 
úlcera; patência do ducto nasolacrimal
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames macroscópicos
Rosa bengala – integridade do filme pré-corneano
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames microscópicos
Fundoscopia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames microscópicos
Tonometria
PIO – Pressão Intra Ocular no 
equino, medida com tonômetro
23.3+/-6.9 mmHg = (16,4 a 30,2) 
mmHg 
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames microscópicos
Raspagem corneana
Celula
epitelial
neutrófilos
bactérias
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames microscópicos
Ultrassonografia
Deslocamento de Retina
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Exames microscópicos
Eletrorretinografia (ERG)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte
Maior causa de cegueira em equinos
Síndrome multifatorial
Tratamento e prognóstico extremamente variáveis
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte
Começa com a inflamação na 
ÚVEA 
Iris
Corpo Ciliar
Coróide
Com o tempo vários 
componentes do olho são 
comprometidos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte
Tecido ALTAMENTE 
vascularizado e pigmentado
A IRIS age como um diafragma 
que controla a entrada da luz 
(Musc.ciliares)
O Corpo Ciliar produz humor 
aquoso
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte
Os vasos sanguíneos da íris, 
corpo ciliar e coróide tornam-se 
delgados , congestos e 
“extravazam” 
Sangue, Proteínas, fibrina, 
células* invadem o olho
Mediadores da inflamação
*PMNs e Leucócitos, Macrófagos, Linfócitos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – sinais clínicos
Cegueira repentina
Fotofobia
PIO baixa – Patognomônico
Presença de elevada concentração 
de Ptns, fibrina
Turbidez do Humor aquoso (≠ 
plasma)
Hipópion
Hifema
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – classificação anatômica
UVEITE ANTERIOR / IRIDOCICLITE
Iris e Corpo ciliar
Córnea, Câmara anterior 
UVEITE POSTERIOR
Coróide
Vítreo, retina
Nervo Ótico
PAN-UVEITE
Todo o olho inflamado
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte e a córnea
Ulceração de córnea (Mudanças na cor)
Inflamação e degeneração (Focal ou difusa)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte e a Íris
Mudanças na cor e no formato da 
íris
– Heterocromia
Iridociclite: Inflamação aguda ou 
crônica da íris e corpo ciliar, 
caracterizada por exsudatos 
dentro da câmara anterior, 
descoloração da íris e pupila 
contraída, inerte
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – diagnóstico
Principalmente clínico
Doença silenciosa
Muitas vezes em estágio avançado
Doença primária?
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – diagnóstico diferencial
Inflamação devido a úlceras -
Concomitante com úlceras em 
equinos ou outra doença 
Doença Imunomediada ???? 
Complexos MHC genético?
Ag tecidual (self x non-self) / 
transplantes
Infecção Bacteriana
Leptospirose (>60% casos) 
Doença de Lyme
Streptococus e Rhodococcus equi
Septicemia / endotoxemia / cólicas
Trauma contuso
Infecções Virais
Influenza, Arterite viral equina
Parasitoses
Onchocerca, Strongylus, 
toxoplasma
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – diagnóstico diferencial
SEMPRE certifique-se que não 
existe uma causa oculta para a 
dor e inflamação
Úlcera Corneana
Abcesso de estroma 
Corpo estranho
Distrofia Corneana
Neoplasia
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – fase aguda
Dor, epífora, fotofobia
MIOSE - Patognomônica
Quemose, hiperemia da 
conjuntiva
Edema de córnea
Neo-vascularização
Hipopion
Hifema
PIO Baixa (10-12mmHg)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – fase crônica
Mudança de cor
Sinéquia (aderências indesejáveis que se 
formam entre a íris e a cápsula anterior do 
cristalino)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – fase crônica
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – tratamento
Midriáticos
Corticosteroides 
AINES
Doença insidiosa e 
quiescente não favorecida 
muita das vezes pelo 
tratamento tópico
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – tratamento
ATROPINA aplicada 2x/dia 
inicialmente
Bloqueio do espasmo ciliar acaba com 
a dor previne a sinéquia e evetam que 
os vasos da íris “vazem”
DROGA MAIS IMPORTANTE!!!!
Associação de colírios e 
medicamentos injetáveis
Atentar para possíveis causas 
primárias
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Uveíte – tratamento cirúrgico
Diminui severidade/ frequência dos episódios
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Glaucoma
Define-se glaucoma como um grupo de doenças capaz de causar
alterações na dinâmica do humor aquoso aumentando a PIO para valores
acima dos níveis fisiológicos compatíveis com a função visual normal das
células ganglionaresda retina e do nervo óptico, eventualmente
causando-lhes danos e levando o animal a cegueira.
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Glaucoma
Colapso do ângulo iridocorneano levando ao aumento da PIO
X
X
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Glaucoma – sinais clínicos
Edema corneano, Estria linear 
PIO > 30 mmHg
Midríase
Cegueira 
Buftalmo
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Glaucoma – diagnóstico
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Glaucoma – tratamento
Redução da produção de humor aquoso
Aumento do fluxo uveoescleral
Grupos farmacológicos mais usados:
Antagonistas Beta-adrenérgicos - Maleato de Timolol
Diuréticos inibidores da anidrase carbônica - Dorzolamida
Betabloqueadores
Análogos da Prostaglandina - Latanoprost
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Glaucoma – prognóstico
Qual é o normal?
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Úlceras de córnea
Lesão mais comum no olho equino
“Emergência”!!!
Grandes perdas
Tratamento prolongado
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Fisiologia da lesão corneana
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Úlcera de córnea – sinais clínicos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Úlcera de córnea – sinais clínicos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Úlcera de córnea – diagnóstico
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Úlcera de córnea – tratamento
Antibioticoterapia tópica de amplo espectro, de quatro a dez vezes ao dia (depende 
da gravidade)
Antifúngicos – colírios de Natamicina, Pimaricina ou Miconazol
Nunca usar colírio anti-inflamatório esteróide!!!!!!!!
Atropina a 1% *** como um ciclopégico para a dor ocular aguda, midríase (evitar a 
sinéquia posterior) 
Causar vasoconstricção na coróide
Pode utilizar tropicamida em caso de sinais de cólica (Mydriacil)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Úlcera de córnea – tratamento
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Úlcera de córnea – tratamento
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Catarata
Secundária a processos inflamatórios na 
lente
Pode ser congênita
Uma desorganização neste intricado 
sistema leva a um desarranjo estrutural 
da estrutura, acarretando na 
opacificação A. Epitélio central anterior da lente
B. Zona intermediária
C. Zona equatorial
D. Cápsula da lente
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Catarata – sinais clínicos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Catarata – diagnóstico
Clínico
Exames diagnósticos usados como critério de seleção para cirurgia
Nem todos os animais são candidatos
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Catarata – critérios de seleção
Potros saudáveis (livres de Rhodococcus, Leptospira, Babesiose, etc…) e 
animais adultos 
Sem uveítes 
Não visuais
Animais dóceis que aceitem o tratamento
US (Desc Retina)
ERG (todos)
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Catarata – exames de seleção
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Catarata – exames de seleção
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Catarata – tratamento
Facoemulsificação
Taxa de sucesso 83-98%
Depende da idade
Animais não operados vivem “bem” sem a visão
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
Obrigado!
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
FEEDBACK DA AULA
• Identificar alterações circulatórias
• Diagnosticar 
• Tratar
• Prevenir
a E d u c a ç ã o q u e t r a n s f o r m a !
O que veremos no 
próximo encontro? • Afecções oculares
Educação que transforma!

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