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CARREIRAS PÚBLICAS Damásio Educacional CARREIRAS POLICIAIS Disciplina: Direito Administrativo Aula: 04 | Data: 28/01/2016 ANOTAÇÃO DE AULA EMENTA DA AULA 1. Princípios da administração pública. 2. Organização da administração pública. GUIA DE ESTUDO 1. Princípios da administração pública. Princípios da supremacia do interesse público + princípios da indisponibilidade do interesse público. São princípios implícitos. Princípios constitucionais (art. 37, caput, F/88). Legalidade: o agente público só pode fazer o que a lei determina ou autoriza; Impessoalidade: a) O agente público deve buscar sempre atingir o interesse público e não seu interesses particulares; b) Os atos praticados pelos agentes públicos não são pessoalmente imputados a eles, mas sim à administração pública. Moralidade: o agente público deve agir de boa-fé, com lealdade e honestidade. Duas ações constitucionais protegem a moralidade administrativa: a) Ação popular: proposta por qualquer cidadão; b) Ação de improbidade administrativa: proposta pelo MP e PJ interessadas. Publicidade: a) Dar publicidade oficial aos atos da administração pública. Este princípio não é absoluto. Ou seja, há situações em que dá lugar ao sigilo excepcional (art. 5º, XXXIII, CF/88):podem ser sigilosas informações imprescindíveis a segurança do Estado ou do particular; b) Transparência: exemplo: divulgação da remuneração dos servidores públicos no portal da transparência. Eficiência (EC 19/98): o agente público deve atingir o maior número de resultados, valendo-se do numero mínimo de recursos: Economicidade. Passou a adotar um modelo de administração pública gerencial. É aplicável do princípio da eficiência: CARREIRAS PÚBLICAS Damásio Educacional a) Avaliação especial de desempenho (condição para adquirir estabilidade); b) Avaliação periódica de desempenho (após aquisição da estabilidade); c) Escolas de governos. Princípios infraconstitucionais. Autotutela: prerrogativa que a administração pública tem para anular seus próprios atos quando ilegais ou revogar quando forem inconvenientes ou inoportunos; Autotutela ≠ tutela Controle feito pela administração pública direta com relação aos atos praticados pela administração pública indireta. Segurança jurídica: Exemplo: a administração pública ao mudar a interpretação da lei, deve aplicá- la para o futuro (lei 9784/99). Também se aplica na prescrição, decadência e coisa julgada; Continuidade do serviço público: os serviços públicos devem ser prestados de forma continua e sem interrupções (lei 8987/95). Este princípio não é absoluto, comportando alguns casos em que é possível a interrupção. Exemplo: inadimplência do usuário (deve haver aviso prévio). Principio da motivação: administração pública deve ter como regra, motivar os atos que pratica (expor), as razões de fato e de direito para a prática do ato. Exceção: cargos de livre nomeação e exoneração; Principio da razoabilidade e proporcionalidade: importantes no controle dos atos discricionários. A razoabilidade pode ser dividida em: a) Adequação; b) Necessidade; c) Proporcionalidade em sentido estrito: o agente público deve impor deveres, sanções, restrições no limite que for necessário para atingir o interesse público. 2. Organização da administração pública. Administração pública direta: centralizada Entes federados (União, estados, DF e municípios); Administração pública indireta: descentralizada: A descentralização administrativa consiste na criação de novas entidades que passam a ter a titularidade e a execução de atividades específicas; O principio da especialidade se aplica na descentralização administrativa; Descentralização ≠ desconcentração: CARREIRAS PÚBLICAS Damásio Educacional Desconcentração é a criação de novos órgãos dentro da estrutura de uma mesma PJ (repartição interna de competências administrativa); A descontração não ocorre apenas na administração direta, ocorre também entre as pessoas jurídicas indireta. Pessoa jurídica de direito público: autarquias, fundações de direito público, agencias reguladoras e associações públicas; Criadas por leis específicas, que adquirem personalidade jurídica com a publicação e vigência da lei; Pessoa jurídica de direito privado: fundações de direito privado. Empresas públicas e sociedade de economia mista; Criação autorizada por lei especifica que adquirem personalidade jurídica com registro dos seus atos constitutivos. a) autarquias: criado por leis específicas, com a finalidade de realizar atividades típicas da administração pública (prestação de serviços públicos, poder de polícia, atividade de fomento, atividade reguladora). Seus bens são públicos; Obrigadas a realizar concursos públicos como condição para o provimento de cargos efetivos; Obrigadas a licitar como condição para contratar; Sujeitas a fiscalização do tribunal de contas; Responsabilidade civil: objetiva; Não existe hierarquia, subordinação entre as autarquias e as entidades políticas, ocorre o chamado controle finalístico/ministerial; Possuem autonomia administrativa, patrimonial e financeira (não possui autonomia política), ou seja, não podem produzir leis; Capacidade política ≠ poder normativo da administração publica Capacidade politica Poder normativo da adm. publica Lei ordinária Regulamenta atos Lei complementar Portarias OS´s Instrução normativa
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