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Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) e Estratégia de Saúde da Família (ESF). Unidade.IV Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF): criado pelo Ministério da Saúde, no ano de 2008, com objetivo de apoio na consolidação da Atenção Primária no território brasileiro. Ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como sua resolutividade, abrangência e manter o alvo das ações. Regulamentados pela Portaria n. 2.488, de 21 de outubro de 2011. Compostos por equipes multiprofissionais que trabalham de maneira integrada com as equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), as equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde. Equipe multidisciplinar: médico acupunturista; assistente social; profissional/professor de educação física; farmacêutico; fisioterapeuta; fonoaudiólogo; médico ginecologista/obstetra; médico homeopata; nutricionista; médico pediatra; psicólogo; médico psiquiatra; terapeuta ocupacional; médico geriatra; médico internista (clínica médica); médico do trabalho; médico veterinário; profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista, ou seja, profissional graduado na área de saúde com pós- graduação em saúde pública ou coletiva ou graduado diretamente em uma dessas áreas. Estratégia Saúde da Família: reorganização da atenção básica no Brasil, mas seguindo os preceitos do Sistema Único de Saúde. Compreendida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais. Equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família) composta por, no mínimo: médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; auxiliar ou técnico de enfermagem; e agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. A composição de cada um dos NASF será definida pelos gestores municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir dos dados epidemiológicos e das necessidades locais e das equipes de saúde que serão apoiadas. (ESF), A promoção pela qualidade de vida da população é prioritária na atenção a saúde. Com objetivos de orientação e inserção de ações sobre a inatividade física, mãos hábitos alimentares, uso de tabaco e álcool. Dessa forma fortalece como a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). O vínculo entre a equipe de saúde com o usuário dos serviços possibilita maior interação sobre diferentes assuntos que permeiam o cenário da saúde e atenção. O resultado é mais problemas de saúde resolvidos na Atenção Básica, sem a necessidade de intervenção de média e alta complexidade em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) ou hospital. A Equipe de Saúde da Família está ligada à Unidade Básica de Saúde (UBS) local. Esse nível de atenção soluciona cerca de 80% dos problemas de saúde da população. Porém, se o indivíduo necessitar de um cuidado mais avançado, a ESF faz esse encaminhamento. O número de agente comunitário de saúde deve ser suficiente para cobrir e atender 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por agente e de 12 agentes comunitários por equipe de Saúde da Família. Cada equipe de Saúde da Família deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas de uma determinada área. Atividades básicas de uma equipe de Saúde da Família: � Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis e identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta; � Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nos diversos ciclos da vida; � Garantir a continuidade do tratamento, pela adequada referência do caso; � Prestar assistência biopsicossocial, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, buscando contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde por meio da educação sanitária; � Promover ações intersetoriais e parcerias com organizações formais e informais existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas; � Discutir, de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito de cidadania, os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam; � Incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos locais de saúde e no Conselho Municipal de Saúde. O fisioterapeuta no NASF viabiliza ações de educação permanente em saúde e prevenção de enfermidades, além de organizar o fluxo e o manejo dos usuários com demanda por reabilitação, prevenção e tratamento de doenças ocupacionais e desenvolvimento de práticas integrativas e complementares. O fisioterapeuta possui em seu rol de habilidades e competências, para além das atividades de atenção à saúde, as que o permitem trabalhar também no processo administrativo (na organização dos serviços de saúde, coordenação e gestão dos serviços de fisioterapia), na educação em saúde voltada ao acompanhamento dos programas de saúde pública e visitas domiciliares; e de maneira assistencial (na assistência de vigilância epidemiológica e sanitária, crescimento e desenvolvimento da criança, atenção à saúde dos adolescentes, da mulher, do adulto e do idoso). Portaria n. 2916, de 13 de novembro de 2007, emitida pelo ministro de Estado da saúde, no uso das atribuições e considerando a necessidade de regulamentar a atenção em Fisioterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde.
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