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Biologia Celular

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Biologia Celular. Unidade.II 
Todo ser vivo é formado por célula(s). Com exceção dos vírus, uma vez que são microrganismos acelulares. 
Toda a classificação biológica se baseia na célula, tanto no tipo quanto na quantidade, podendo ser uni ou 
pluricelulares. 
Os organismos vivos dividem-se em procariotos e eucariotos 
Procariotos: Reino Monera, como bactérias e cianobactérias, possuem uma estrutura celular bastante simples: 
parede celular, membrana plasmática, citoplasma, material genético circular e ribossomos. 
Eucariotos: os demais organismos possuem células eucariontes que, além de mais complexas, apresentam um 
envoltório nuclear em torno de seu material genético. E diferenciam em mais dois grupos: 
� Célula vegetal: à presença de parede celular, cloroplastos, vacúolos, amido e plasmodesmos; 
� Célula animal: como as nossas. Compostas por cerca de 70% de água e 1% de íons inorgânicos, as 
células possuem o restante de sua constituição dividido entre as moléculas orgânicas de proteínas, carboidratos, 
lipídeos e ácidos nucleicos. 
� composta de duas camadas lipídicas assimétricas, em que a parte 
� hidrofóbica encontra-se voltada para o interior da membrana e a parte hidrofílica 
� para sua superfície. 
� 
Esquematização celular, figura 1 
Podemos dividir a célula em três partes: membrana plasmática, citoplasma e suas organelas e núcleo. 
 
 
 
Membrana Plasmática 
Delimita o espaço celular, ou seja, da forma a célula, possui tamanho diminuto, não pode ser visualizado no 
microscópio óptico, sendo estudado somente através da microscopia eletrônica. Está envolvida na comunicação 
celular, na importação e exportação de moléculas, no crescimento celular e em sua mobilidade. 
Espessura aproximada de 5nm, composta de duas camadas lipídicas assimétricas, em que a parte hidrofóbica 
encontra-se voltada para o interior da membrana e a parte hidrofílica para sua superfície. 
 
Esta configuração permite que o envoltório seja semipermeável, uma vez que água e pequenas moléculas inorgânicas 
conseguem atravessá-la livremente, através de seus microporos. 
 
Tal camada bilipídica é permeada por proteínas, que realizam a maior parte das funções da membrana. Estas proteínas 
podem ser divididas em dois grupos: intrínsecas ou extrínsecas. 
 
As proteínas presentes na membrana plasmática permitem que a célula receba sinais do ambiente, importem e 
exportem de pequenas moléculas, conferem flexibilidade para expandir-se, permitindo à célula crescer e movimentar-
se, além de ancorar moléculas e de catalisar reações químicas específicas. 
 
A superfície celular é recoberta por uma camada de carboidratos. Glicoproteínas, Proteoglicanos e glicolipídeos 
ajudam a proteger a superfície celular de danos mecânicos e químicos, além de possuir um importante papel na 
adesão e no reconhecimento celular. 
 
Citoplasma e suas Organelas 
 Localizado entre a membrana plasmática e o núcleo, o citoplasma possui composição variada, dependendo do tipo de 
célula, mas, basicamente, é constituído por citosol, citoesqueleto e uma variedade de organelas 
 
Citosol e citoesqueleto: chamado de hialoplasma ou matriz citoplasmática, uma substância que varia entre a 
consistência líquida e a gelatinosa formada por água, íons diversos, glicose, ácidos nucléicos, aminoácidos, proteínas 
dissolvidas, lipídeos e enzimas; esta substância preenche o espaço entre as organelas e as demais substâncias 
ali depositadas. 
 
Contém microfibrilas de actina e miosina, microtúbulos de tubulina e filamentos intermediários de queratina, 
responsáveis por conferir resistência e sustentação às células e às organelas, contribuindo, também, para a mobilidade 
celular e o deslocamento de substâncias em seu interior. 
 
Retículo endoplasmático (RE): por um sistema contínuo de sacos e tubos de membrana interconectados e 
ligados ao núcleo, e onde ocorre a síntese de novas membranas celulares e outros componentes. 
 
Podemos encontrar dois tipos de retículo endoplasmático: o liso ou o granular (também chamado de rugoso), 
diferenciando-se pela ausência ou pela presença de ribossomos em sua superfície. 
 
� Retículo endoplasmático liso: os ribossomos ausentes, interconecta- se com o retículo endoplasmático 
granular 
 
Está relacionada à síntese de lipídeos, podendo, também, dependendo da célula onde se encontra, sintetizar 
hormônios esteroides ou desintoxicar a célula de moléculas orgânicas. Também pode sequestrar, liberar e recapturar 
íons de cálcio, do citosol, contribuindo para uma rápida resposta a sinais extracelulares, como nas células musculares 
estriadas, responsáveis por certos tipos de movimentos em nosso corpo. 
 
� Retículo endoplasmático granular: à presença de ribossomos, está diretamente relacionado à síntese 
proteica. Pode relacionar- -se com a glicosilação inicial das glicoproteínas, com a síntese de fosfolipídios e com a 
montagem de moléculas proteicas. 
 
Os ribossomos: são ativamente relacionados à síntese de proteínas que são liberadas no interior ou na membrana 
deste retículo. Estas estruturas são formadas de ácidos ribonucleicos e proteínas. Podem ser encontrados 
individualmente ou agregados, formando polirribossomos. São exemplos de componentes sintetizados nos ribossomos 
os hormônios e os neurotransmissores, componentes importantes na comunicação celular, controle e manutenção do 
organismo. 
 
 
Aparelho de Golgi: organela membranosa, geralmente situada próximo ao núcleo celular, é responsável por 
modificar, distribuir e empacotar proteínas e lipídeos para serem secretadas ou despachadas para outra 
organela. O material produzido e transportado pelo retículo endoplasmático é encaminhado para esta estrutura, 
onde será encaminhado para seu destino final. 
 
Nem tudo que chega ao aparelho de Golgi é secretado para o meio externo. É o caso de algumas vesículas 
contendo material proveniente do retículo endoplasmático granular, que se juntam com a membrana 
plasmática proporcionando sua regeneração. 
 
Lisossomos: Formados a partir do aparelho de Golgi, os lisossomos constituem pequenas vesículas ricas em enzimas 
hidrolíticas, produzidas no retículo endoplasmático granular, Responsáveis pela digestão intracelular. 
 
São capazes de degradar partículas originárias do meio externo (por pinocitose e/ou fagocitose) ou interno, tendo 
grande importância nos processos de regeneração, uma vez que atuam ativamente nos processos de autofagia 
e autólise. 
 
� Autofagia: ocorre a digestão de moléculas do interior da célula para eliminar organelas danificadas ou 
quando há falta de nutrientes, sendo uma solução provisória para a obtenção de energia. 
� Autólise: um processo de autodestruição celular. A membrana do lisossomo se rompe e as enzimas 
começam a atuar no meio intracelular, causando a morte desta célula. Normalmente ocorre em células danificadas 
ou tecidos lesionados. 
 
Endossomos: Antes de chegar aos lisossomos, grande parte do material endocitado passa pelos endossomos. 
Responsável pelo endereçamento desses materiais, o endossomo, formado por um vasto agregado de vesículas 
e túbulos, recebe o material que penetra no citoplasma e pode redistribuí-lo pela célula ou reciclá-lo para 
utilização pela membrana plasmática. 
 
Peroxissomos: organela de forma vesicular arredondada possui em seu interior enzimas oxidativas, como a 
catalase. Essa enzima transforma o peróxido de hidrogênio (água oxigenada), composto tóxico para as células, 
em água e oxigênio. 
 
Não só catalase, como também outras enzimas, os peroxissomos são responsáveis por inúmeras reações de 
desintoxicação. Esta organela membranosa com matriz granular é capaz de crescer a partir da incorporação de 
proteínas livres no citosol, capazes de se multiplicar por um processo semelhante à divisão binária. 
 
Mitocôndrias: envolta por uma dupla membrana, é responsável pela produção de energia para o nosso corpo e de 
alguns outros processos do metabolismo celular. Esta energia armazenada é utilizada pela célula durante a 
realização de múltiplasfunções, como movimentação, divisão celular e secreção de substâncias. 
 
As mitocôndrias apresentarem material genético, diferente daquele encontrado no núcleo celular. um 
organismo primitivo que, ao penetrar numa célula mais complexa, passou a fornecer certo tipo de vantagem 
adaptativa. A análise do DNA mitocondrial pode ser usada como forma de traçar a linhagem materna dos 
indivíduos. 
 
Centrossomo e Centríolos: organela localizada no centro celular, responsável por organizar os microtúbulos, 
servindo como sítio de nucleação, para o crescimento destas estruturas e para formar o polo do fuso durante a 
divisão celular. Contém centríolos, um pequeno arranjo cilíndrico de microtúbulos curtos, encontrado em pares no 
centro de um centrossomo ou o na base dos cílios e flagelos, sendo, neste caso, chamado de corpo basal 
 
Núcleo Celular 
A região celular onde se encontra o material genético é chamada de núcleo. Mais precisamente no DNA, estão 
contidas todas as informações sobre o indivíduo, é nele que se iniciam todos os comandos, afinal é a partir da 
decodificação de cada gene que o corpo sabe qual proteína sintetizar. 
 
O núcleo celular é composto por um envoltório nuclear, pelo nucleoplasma, pela cromatina e pelo nucléolo. 
 
Envoltório nuclear e nucleoplasma: o núcleo é organizado e envolto por uma membrana, conhecida como 
carioteca. Este envoltório consiste em uma camada lipoproteica, dupla e porosa , que regula a passagem de 
macromoléculas do citoplasma ao núcleo e vice-versa. 
 
Parte interna da membrana nuclear encontramos proteínas que fornecem sustentação e suporte estrutural, além de 
atuarem como sítios de ligação para os cromossomos. Já a parte externa assemelha-se ao retículo endoplasmático, 
que é uma continuidade da mesma. 
 
O nucleoplasma é uma substância levemente ácida, composta de água e proteínas, que preenche o espaço 
entre a carioteca, os filamentos de cromatina e o nucléolo. Assemelha-se ao citosol em composição e função. 
 
Cromatina: Constituída de ácidos desoxirribonucleicos (DNA) associados a proteínas chamadas de histonas, a 
cromatina pode se apresentar de forma filamentosa, afrouxada ou densa, conforme a necessidade de exposição de 
determinada parte do material genético, visando facilitar o acesso de proteínas envolvidas na expressão gênica, 
no reparo e replicação desta molécula. 
 
Estes filamentos que, conforme aumenta o grau de condensação, vão se espiralando cada vez mais, até a 
formação de um cromossomo. Com o início da divisão celular, os cromonemas, ainda mais espiralizados, 
assumem o aspecto de uma “mola”, passando a receber o nome de cromossomos. 
 
Nucléolo: massas esféricas, ricas em material genético do tipo RNA ( ácido ribonucleico), contendo moléculas proteína 
e de DNA, em pequena quantidade. Esse DNA consiste no material que irá originar o RNA ribossômico (rRNA) da 
célula. Sua função está diretamente ligada à produção de ribossomos – organelas responsáveis pela síntese 
proteica, e portanto, está diretamente ligada à produção de proteínas. Possuem tamanhos diferentes e por conta 
disso, quanto maior o nucléolo, mais proteína a célula produz, e o mesmo para o inverso.

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