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Relatoria de estágio V - Larisse Emilia

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO V
 REFLEXÕES SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EEEP PROF. MOREIRA DE SOUSA: FOCANDO O TEMA DA INCLUSÃO DE TODOS NA EDUCAÇÃO.
LARISSE EMILIA SILVA BEZERRA
CRATO-CE
2022
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO V
 REFLEXÕES SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EEEP PROF. MOREIRA DE SOUSA: FOCANDO O TEMA DA INCLUSÃO DE TODOS NA EDUCAÇÃO.
Relatório de Regência destinado a disciplina de Estágio supervisionado V, apresentado à Universidade Regional do Cariri, e ministrada pela Professora Paula Cristiane de Lyra Santos como parte dos requisitos para obtenção da nota.
CRATO-CE
2022
RESUMO
Esse trabalho se trata de relato de experiência, fruto da experiência da disciplina de estágio supervisionado V do curso de Licenciatura plena em História da Universidade Regional do Cariri-URCA. O estágio ocorreu na Escola Estadual de Ensino Profissionalizante Professor Moreira de Sousa, entre os meses de maio e junho de 2022 e em turmas de 1° e 2° ano. Vamos abordar nesse trabalho pontos importantes sobre a instituição em que ocorreu o estágio de regência do ensino médio, vamos discutir também sobre a importância do estágio para a formação de professores, assim como relatar e refletir sobre a experiência que tivemos nesse espaço.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ______________________________________________________	5
1 REGISTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE O ESPAÇO ESCOLAR ____________	6
1.1 EEEP Professor Moreira de Sousa: Instalação e infraestrutura da escola.___	6
1.2 Plano Político e Pedagógico (PPP) ________________________________	7
1.3 Professores, alunos, funcionários._________________________________	8
2 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DOCENTE. ___________________________________________	9
3 REFLEXÕES SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EEEP PROF. MOREIRA DE SOUSA: FOCANDO O TEMA DA INCLUSÃO DE TODOS NA EDUCAÇÃO. ____________________________________________	11
4 PLANO DE ATIVIDADES___________________________________________	16
5 PLANOS DE AULA________________________________________________	20
5.1 Plano de aula 1° Ano __________________________________________	20
5.2 Plano de aula 2°ano ___________________________________________	21
6 ANÁLISE DOS LIVROS DIDÁTICOS _________________________________	23
7 FOLHA DE FREQUÊNCIA DO ESTÁGIO ______________________________	28
REFERÊNCIAS ___________________________________________________	30
INTRODUÇÃO
Nesse relato de experiência buscamos analisar as contribuições do estágio supervisionado, bem como narrar de forma crítica as experiências do estágio na EEEP Prof. Moreira de Sousa. Nesse importante momento percebemos o quão importante se faz a conexão entre Universidade e escolas, se faz também a conexão entre teoria e prática. 
Como não é novidade, percebemos o estágio como uma etapa importantíssima na formação do profissional, pois nesse espaço podemos começar a conhecer o espaço em que vamos atuar, conhecer o espaço escolar. É por meio dele também que podemos refletir sobre a realidade escolar e os sujeitos que fazem parte desse processo. Sendo assim, essas reflexões influenciam nas didáticas, nas práticas, nas metodologias que o professor escolhe para suas aulas, para aproximá-las de seus alunos. 
Nesse caso, começamos abordando sobre o espaço escolar da EEEP Prof. Moreira de Sousa, ou seja, sobre sua instalação e sua infraestrutura. Logo depois, fizemos uma análise do Plano Político Pedagógico (PPP) para conhecer suas metas, seus programas, seu histórico. Em seguida, apresentamos e debatemos sobre algumas observações feitas acerca da relação professores, alunos e funcionários.
No capítulo dois buscamos abordar sobre nossas observações sobre a importância do estágio e sobre as experiências do estágio. Na experiência de estágio supervisionado podemos conectar os fundamentos teóricos com o cotidiano escolar e observar inúmeras questões que envolvem esse espaço. Logo, tentamos fazer um breve relato e discussão sobre o processo de inclusão de todos no ambiente escolar, partindo da realidade observada na prática de estágio supervisionado. Com isso, percebemos o quão significativa é essa aproximação com o ambiente escolar para a formação dos docentes. 
1 REGISTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE O ESPAÇO ESCOLAR
1.1 EEEP Professor Moreira de Sousa: Instalação e infraestrutura da escola.
A escola está localizada no centro da cidade de Juazeiro do Norte-Ceará, e foi fundada em 1934, com o nome de Escola Normal Rural, ficando conhecida com a primeira escola normal rural do Brasil, “a escola tinha a finalidade de formar docentes para a educação no campo, com intenção de realizar um dos sonhos de Padre Cícero Romão Batista.”[footnoteRef:0] [0: Saiba mais sobre a história da EEEP Prof. Moreira de Sousa: https://pibidinglesmoreira.wordpress.com/um-pouco-da-historia-da-escola-moreira-de-sousa/ ] 
De acordo com o Plano Político Pedagógico (PPP) da instituição, no ano de 1972, a escola foi reinaugurada, recebeu um novo prédio localizado na Rua do Cruzeiro em Juazeiro do Norte-CE e também teve seu nome mudado para Centro Educacional Moreira de Sousa. Já no ano de 2009, essa escola passa novamente por mudanças, atendendo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96 que traz uma nova demanda que seria a articulação do Ensino Médio com a Educação Profissionalizante. Logo, a escola passou a oferecer cursos profissionalizantes articulados ao ensino médio, nas áreas de Hospedagem, Eventos, Segurança do trabalho, Informática e Massoterapia.
Ainda no PPP, podemos destacar que o núcleo gestor dessa escola é formado por três coordenadores escolares, um(a) assessor(a) financeiro(a); um(a) secretário(a) e um(a) diretor(a) administrativo(a). 
Sobre a infraestrutura da escola podemos informar que conta com laboratórios referentes aos cursos ofertados atualmente que são informática, massoterapia, comércio e guia de turismo; biblioteca; quadra; sala de vídeo; nove salas de aula; refeitório; duas cozinha, uma para os alunos e outra para os professores, coordenadores e funcionários da instituição; banheiros; Sala dos professores; Sala para os coordenadores escolares; secretaria. 
Durante o período do estágio, observamos que cerca de três salas se encontravam com ar condicionado defeituoso, fazendo com que ao longo do dia essas turmas ficassem em um ambiente quente, prejudicando a concentração e o desenvolvimento dos estudantes. Concluo esse tópico destacando que, dependendo do clima, as turmas passavam o dia circulando pela escola em busca de locais mais frescos, para que então as aulas pudessem seguir.
1.2 Plano Político e Pedagógico (PPP)
Buscamos nessa parte do trabalho trazer a análise do Plano Político Pedagógico (PPP) da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) Prof. Moreira de Sousa. Logo é preciso destacar que esse documento encontra-se desatualizado, a escola acaba por seguir um documento norteador que necessita de atualizações. Como sabemos esse documento exige um planejamento para o futuro, exige metas a serem cumpridas, por meio da análises das necessidades da comunidade escolar. Assim como afirma Orso (2015), “o planejamento escolar está cada vez mais integrado à vida do homem e da sociedade em todas as esferas de sua ação e, consequentemente na educação” (p.265, 2015), ou seja, as diversas formas de planejamento se tornam naturais quando se tem a necessidade de atingir certos objetivos.
Diante disso, o planejamento “consiste num conjunto de ações coordenadas entre si, que concorrem para a obtenção de determinado resultado, o objetivo que se espera ou deseja. Planejamento deve ser compreendido como um guia para a ação (ORSO, p.266-267, 2015)”. O planejamento escolar como um guia para a ação baseado na realidade sócio educacional deve considerar o caráter transitório, já que depende das inúmeras situações encontradas na sociedade e no espaço em que aquelaescola está inserida.
Observando o PPP desatualizado, percebemos que a sua construção e as suas metas parecem se preocupar e se adaptar a todos que estão envolvidos no ambiente escolar, professores, alunos, coordenação, pais e funcionários. Seguindo na apresentação do PPP da EEEP Prof. Moreira de Sousa, nos deparamos com o questionamento “Que escola queremos construir?” e, na apresentação, afirmam que pretendem “propor novos caminhos para uma escola diferente”. Podemos pensar que ao fazer esse questionamento, o documento irá se preocupar em elaborar propostas e caminhos que visem a construção do conhecimento e a formação dos alunos.
Esse documento estabelece como missões: destacar-se nas avaliações internas e externas, formar jovens atuantes e/ou protagonistas, preparar os jovens para o mercado de trabalho. Do mesmo modo que também visa proporcionar o crescimento/reconhecimento da qualidade da escola nas avaliações, maior aproveitamento, maior infrequência e menor evasão dos alunos. 
O mesmo documento também nos apresenta os valores em que está baseado, tendo em vista o desejo de tornar os alunos da EEEP Prof. Moreira de Sousa em agentes transformadores da sociedade e que valorizem o aprendizado, fundamentado na ética, sinergia, compromisso, respeito, cidadania, consciência crítica, tolerância e cooperação.
Afirmo que embora o documento precise de alterações, já que o prazo de sua vigência acabou e também porque a sociedade está sempre em constantes mudanças e os sujeitos que estão ali já podem ter outras necessidades e outros desejos. No entanto, não se trata de um PPP ruim, já traz de forma detalhada as metas da comunidade escolar e os projetos que são desenvolvidos naquele espaço.
1.3 Professores, alunos, funcionários.
Nesse ponto, irei destacar o que foi observado na relação entre professores, alunos e funcionários desse espaço escolar. No cotidiano podemos perceber que as relações que se formavam naquele ambiente eram muitas vezes respeitosas, mas que também haviam conflitos, mesmo que mínimos.
Por ser uma escola de tempo integral, essas relações tinham de ser bem desenvolvidas, humanizadas, em torno do afeto e do diálogo, já que é na escola que esses jovens passam a maior parte do seu dia, é ali que eles interagem com outros indivíduos, com outras crenças, valores e culturas. 
Observamos um pouco da relação entre os professores e alunos por meio das conversas que aconteciam na sala dos professores, em que os assuntos eram sobre seus alunos e sobre as salas de aula, como algumas turmas se importavam mais com as aulas e as queixas e/ou desabafos que os alunos lhe contavam. A relação professor e aluno é muito importante no processo de ensino aprendizagem e percebemos que os professores demonstravam se preocupar com o aprendizado, em resolver problemas decorrentes da forma de ensino, em resolver desconfortos ou desentendimentos na sala de aula.
As relações estabelecidas entre professores, alunos e demais funcionários da EEEP Prof. Moreira de Sousa se mostraram bastante construtivas, todos se respeitavam e se entendiam muito bem, o que é de extrema importância para que o espaço escolar se mantenha organizado.
2 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DO PROFISSIONAL DOCENTE
O estágio pode ser visto como um importante espaço de aproximação daquele que está estudando para se profissionalizar em determinada área. Logo, é nesse espaço que acontece o contato da teoria com a prática, ou seja, a aproximação daquilo que é estudado dentro da academia com o espaço em que se pretende atuar, no caso da docência, tem-se a aproximação entre conteúdos vistos na instituição de ensino superior com as escolas de ensino fundamental ou médio. 
Mas, para além dessa aproximação, o estágio também se torna um lugar de reflexão, seja sobre sua prática na docência, seja sobre si mesmos, seja sobre a realidade dos alunos, essas reflexões vão ajudar na construção da identidade profissional dos futuros professores. Assim como destaca Pimenta (2011): 
O estágio como campo de conhecimentos e eixo curricular central nos cursos de formação de professores possibilita que sejam trabalhados aspectos indispensáveis à construção da identidade, dos saberes e das posturas específicas ao exercício profissional docente. (PIMENTA, p. 50, 2011)
Logo, a carreira do profissional do magistério se edifica e se molda de acordo com as suas experiências, com as suas reflexões feitas sobre sua prática, sobre a sala de aula, sobre os alunos e sobre a sociedade. Por conseguinte, “a identidade do professor é construída ao longo de sua trajetória como profissional do magistério. No entanto, é no processo de sua formação que são consolidadas as opções e as intenções da profissão que o curso se propõe a legitimar” (PIMENTA, p.51, 2011). Como futuros professores de História temos opções e intenções que circulam a nossa área, como por exemplo temos metodologias e objetivos próprios ao ensino de História, e é por isso que a prática não deveria ser desvinculada da teoria, pois as duas se complementam e ampliam as perspectivas daquele que está se profissionalizando. 
Tal qual, frisam Lima e Pimenta (2006) sobre a formação de professores e discutem sobre uma questão muito recorrente na docência, que é a desvalorização da teoria em relação a prática, sendo muito comum ouvir frases como “na prática a teoria é outra”, ou ainda, “a profissão se aprende na prática”. Esse tipo de pensamento implica em uma defasagem no processo de formação inicial desses professores, pois esses professores acabam não colocando em prática o que aprenderam na academia, e isso acaba gerando novos paradigmas, como por exemplo, a desvalorização da profissão docente. 
Podemos visualizar que não basta apenas chegar na sala e falar o que você entendeu daquele conteúdo, o magistério exige uma série de técnicas, de métodos e de reflexões para levar o desenvolvimento e o conhecimento para os alunos.
Por tanto, como futuros professores(as)-pesquisadores(as) não podemos copiar aqueles professores que adorávamos, ou seja, não podemos “(...) predefinir um protótipo ideal de docente-educador, mais docente do que educador a formar”. (ARROYO, P.2, 2015). Tendo em vista que, pensar a definição de um professor modelo pode ser entendido também como uma opção política, que tem como pauta um ideal de instrução e de educação. Em virtude da definição desse padrão, foram pensadas e organizadas as formas de instruir e educar diversos grupos sociais, baseados no desejo da “garantia universal da qualidade da educação”. (ARROYO, p.3, 2015).
Por esses motivos, o estágio se constitui em uma etapa muito importante para a formação do profissional docente, nesse espaço podemos assimilar os conteúdos da Universidade com as escolas, podemos conhecer as diversas realidades existentes no espaço escolar, podemos refletir sobre as experiências vividas naquele espaço, podemos construir metodologias adequadas para cada turma e cada situação. 
Enfim, o estágio é um espaço que permite diversas experiências. Por conseguinte, 
O professor, em sua ação docente, precisará recorrer ao conhecimento das áreas na qual é especialista, ao conhecimento pedagógico e ao conhecimento do sentido e significado da educação na formação humana. Esses saberes são mobilizados por ele no contexto das experiências que acumulou ao longo da vida sobre o ser professor, sobre a escola e o aluno, contribuindo assim para a construção coletiva da identidade docente. Nesse processo, a teoria ilumina sua ação, sendo também por esta ressignificada no movimento de ação–reflexão-ação. (PIMENTA, p.147, 2011)
Para concluir essa discussão, percebemos que um bom profissional docente é aquele que se dispõe a refletir sobre as diversas questões que envolvem a vida e o trabalho docente, e assim, consegue conquistar inúmeras experiências significativas. No tópico a seguir, trazemos discussão acerca das observações e das atividades desenvolvidas no espaço escolar pelos estagiários. 
3 REFLEXÕES SOBRE AS EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EEEPPROF. MOREIRA DE SOUSA: FOCANDO O TEMA DA INCLUSÃO DE TODOS NA EDUCAÇÃO. 
Nessa parte do trabalho, vamos fazer o relato de experiência, ou seja, iremos abordar sobre experiência de ministrar aulas no ensino médio em uma escola de ensino profissionalizante, a EEEP Prof. Moreira de Sousa, que se encontra no período de transição para o novo ensino médio. Nesses momentos de estágio aprendemos a lidar, a se adaptar e a refletir sobre as diversas situações, as necessidades dos alunos, às demandas da escola, assim como as nossas próprias demandas como futuros professores de história. 
Logo, começaremos abordando sobre alguns aspectos que foram observados, tendo em vista que antes de ministrar aulas passamos alguns dias analisando as turmas e o ambiente em que iríamos estagiar. Concomitantemente, percebemos que algumas turmas não se sentiam instigados com as aulas de história, e até mesmo demonstravam um certo rancor com relação ao professor de história, contudo, é importante ressaltar que o espaço escolar e as pessoas que fazem parte desse sempre vão ter condições econômicas, sociais, psicológicas diferentes. Seria portanto impossível que todos os alunos gostassem da mesma forma das aulas ou do modo como o professor ministra as aulas? 
Claro que não é impossível, mas é a partir dessas inúmeras situações vivenciadas nas salas de aula que o profissional docente deve refletir, e é por meio dessas reflexões que as melhorias no modo de ensinar vão surgindo. Além disso, o desenvolvimento da relação professor/aluno é de extrema importância para o processo de aprendizagem. Podemos frisar que,
As relações humanas, embora complexas, são elementos fundamentais na realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise dos relacionamentos entre professor/aluno envolve intenções e interesses, sendo esta interação o eixo das consequências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e elemento agregador de valores nos membros da espécie humana. (RODRIGUES BRAIT et al., p.2, 2010)
Nesse sentido, tentamos de toda forma tornar as aulas de história o mais acolhedoras possíveis, assim como tentamos nos adaptar e lidar com os imprevistos que surgiam. Tentamos partir do que observamos nas aulas ministradas pelo Prof. de História Caio, que tem como base uma metodologia ativa, que busca sempre indagar os alunos e fazer com que eles recordem de assuntos que já foram trabalhados, de modo geral os estudantes tentavam participar bastante, mostrando seu conhecimento sobre o assunto ou tirando suas dúvidas. 
Começamos com aulas expositivas, onde fazíamos a apresentação do assunto e, em seguida, fazíamos perguntas aos estudantes. Ou então antes de começar o assunto, perguntávamos o que os estudantes lembravam ou entendiam sobre o que seria explicado. Ao explicar os conteúdos, tentamos aproximar os estudantes dos temas das aulas, tentamos gerar debates e tornar as aulas mais instigantes. Como aborda Rodrigues Brait Et al. (2010):
Conduzido assim, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente parte e contemplado pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação. Para que o professor consiga êxito entre os alunos, cabe uma difícil tarefa de despertá-los à curiosidade, ao aprendizado prazeroso, e à necessidade de cultivar sempre novos conhecimentos em meio às atividades propostas e acompanhadas pelo professor. (RODRIGUES BRAIT Et al., p.3, 2010)
Ao mesmo tempo que observamos algumas situações ligadas ao rendimento dos estudantes, como por exemplo nas aulas das sextas, as turmas pareciam menos estimuladas a participar das aulas, ou mais cansadas. Outra situação, como é uma escola de ensino integral os alunos tem 5 aulas na manhã, com horário de começo 7: 10 e término 11:40, e 4 aulas a tarde, com horário de começo as 13:00 e término 16:40, os alunos apresentavam uma dificuldade muito grande em retomar a concentração nas aulas após o almoço, muitos alunos cochilavam a aula inteira. Esses aspectos relacionados ao ensino integral precisam ser pensados e problematizados. 
No entanto, a principal questão que queremos tratar aqui é sobre a inclusão/exclusão de alunos com deficiência na EEEP Prof. Moreira de Sousa, partindo das observações feitas nesse espaço nos deparamos com dois casos específicos: um aluno com Síndrome de Down e uma aluna surda. A aluna surda estava matriculada na turma do primeiro ano, a qual com muitos esforços conseguiu o direito de ter a ajuda de uma intérprete em libras nas aulas. Já o aluno com Síndrome de Down não possuía apoio, mesmo que a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) declare que ele tem direito a um profissional de apoio, por vezes deixava a sala de aula e ficava vagando pelo colégio 
Se baseando na discussão desenvolvida pelo Grupo de Estudos e Pesquisa em Inclusão (GEPI/CNPq)[footnoteRef:1], sobre os inúmeros processos que envolvem o conceito de in/exclusão, podemos destacar que a necessidade de incluir em algumas situações assemelhasse a exclusão, principalmente se ligarmos esse tema aos anseios do sistema neoliberal. Logo, podemos indagar até que ponto esses alunos com deficiência estão incluídos? A partir da observação do cotidiano desses dois alunos, como nós estagiários percebemos o processo de in/exclusão? [1: Em atividade desde 2006, o grupo tem como principal objetivo reunir, compreender e discutir sobre pesquisas que envolvam a temática da In/Exclusão. Para mais informações: https://gepinclusao.com.br/pt/sobre-o-grupo/ acesso em 26/07/2022] 
Compreendemos que as pessoas com deficiência foram excluídas(os) historicamente, excluídas(os) socialmente, politicamente e economicamente. Por vários séculos existiu um grande silêncio na história e romper com esse silêncio proporcionou a essas pessoas muitas conquistas importantes, como o direito a estudar, a trabalhar, a participar da sociedade, e a cada vez mais ter direitos igualitários. No entanto, ainda existe uma série de preconceitos na sociedade contemporânea, e é por isso que não podemos ignorar a importância dos questionamentos sobre os processos de in/exclusão das pessoas deficientes, pois fazem emergir novas perspectivas e também melhorias das formas de inclusão. 
Como explica Provin (2013), “o processo de in/exclusão não se dá apenas pelo fato de os sujeitos não estarem no mesmo espaço que outros, mas por estarem no mesmo espaço e, por vezes, não serem considerados como alguém que faz parte dele” (2013, p.100). Direcionando o olhar para o caso da EEEP Prof. Moreira de Sousa, percebemos a falta de apoio e de acessibilidade para os alunos deficientes, diante disso não se trata apenas colocá-los em sala de aula com os outros, mas de criar/mostrar caminhos para esses alunos fiquem e se sintam incluídos.
Assim pensando sobre melhorias na inclusão, acabamos esbarrando em outras problemáticas como a formação inicial dos professores e as condições oferecidas pelas escolas para que os alunos com deficiência permaneçam incluídos. Como informa Provin (2013): 
É muito comum ouvirmos o discurso da inclusão na escola de ensino fundamental e médio. Expressões como “não estamos preparados para isso”, “precisamos de formação específica para trabalhar com a inclusão” ou “somos todos iguais” são apenas algumas das recorrências que aparecem na escola básica quando falamos de inclusão. (2013, p.101)
Para além dos esforços governamentais em prol da educação para todos, nós recaímos sobre a necessidade de mudanças nos cursos de licenciatura visando uma formação inicial dos educadores direcionada para a inclusão. Para acompanhar e fazer valer o movimento de inclusão de todos na educação é preciso que os professores estejam preparados para as diversas situações, assim como é necessário que cada docente tenha consciência do que precisa melhorar e de como o seu esforço pessoal pode mudar a realidade de seus alunos.“Sendo assim, é essencial uma formação tanto inicial quanto continuada que possibilite ao profissional ressignificar sua prática pedagógica e abandonar velhos paradigmas de educação” (ALONSO; FREITAS REIS, 2021, p.5)
Em nossas reflexões, a efetivação da educação inclusiva e da formação mais ampla dos educadores é essencial para minimizar os diversos desafios e que envolva a diversidade presente nos ambientes educacionais. Mantoan (2003) ressalta que 
O objetivo da integração é inserir um aluno, ou um grupo de alunos, que já foi anteriormente excluído, e o mote da inclusão, ao contrário, é o de não deixar ninguém no exterior do ensino regular, desde o começo da vida escolar. As escolas inclusivas propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturado em função dessas necessidades. (MANTOAN, 2003, p.16)
Desse modo, é preciso mudar a perspectiva educacional com objetivo de atingir a todos os alunos, para que as escolas estejam preparadas para acolher todos os alunos, em diferentes níveis de ensino. Também é preciso exigir a efetivação dos direitos das pessoas com deficiência, direitos que na teoria estão garantidos, mas que na prática tem que ser reivindicados. Seguindo essa linha de raciocínio, podemos afirmar que não é suficiente que os estudantes considerados vulneráveis ou excluídos sejam integrados às escolas comuns, mas é preciso que estes façam parte dessa comunidade, que participem plenamente na vida escolar e social.
Ao longo dessa nossa experiência no estágio de regência foi possível perceber o quão próximos e distantes esses alunos deficientes se encontravam na escola comum. Lógico, sabemos que ainda precisam ser feitas muitas mudanças a fim de melhorias no sistema educacional e lutar por essas mudanças também requer reflexões, reflexões sobre como é recorrente na modernidade o discurso da inclusão de todos e como esse discurso deixa algumas inquietações.
Concluímos, enfatizando a ideia de que essa nossa sociedade do conhecimento envolta em relações de poder, segundo Libâneo (2012), essa sociedade que tem como foco a visão neoliberal de que todos devem estar incluídos, de que todos devem participar do jogo econômico, que devem estar incluídos para participar da sociedade de forma competitiva, calcados no empresariamento de si mesmos, desse modo “a desqualificação passou a significar exclusão do novo processo produtivo” (LIBÂNEO, p.124, 2012). Por isso, a necessidade de manter todos incluídos no sistema educacional, consequentemente essa inclusão não dá conta da diversidade que esse todo abarca, significando também um processo excludente. 
Portanto, percebemos a influência dessa visão sobre o Movimento Todos pela Educação na EEEP Prof. Moreira de Sousa, embora esses alunos estivessem incluídos dentro daquele espaço, por vezes não tem chances iguais, não recebem a mesma atenção, o mesmo cuidado. Então, concordamos com a visão de Libâneo (2012) que diz que:
Parece inegável que a revolução tecnológica e as demais mudanças globais promovam a crescente intelectualização do trabalho, a generalização do conhecimento e habilidades e a demanda acentuada por educação de qualidade ou mais teórica. Isso, no entanto, não implica que o projeto educacional deva ser por força competitivo e seletivo socialmente, até porque ele tem servido basicamente à criação de um mercado educacional, a ampliação da esfera privada no campo da educação e à reprodução ou autovalorização do capital. (LIBÂNEO, p.128, 2012)
Logo, seria um processo necessário qualificar as escolas e os funcionários que nela estão, para considerar o sentido real da palavra inclusão e garantir o mínimo de igualdade de oportunidades. No entanto, sabemos que todo o sistema neoliberal e capitalista está sobre uma lógica que privilegia certas camadas da sociedade, que reforça padrões de vida, padrões de beleza, entre outros padrões sociais que dão espaço para as diversas formas de preconceitos, tão recorrentes na contemporaneidade. 
4 PLANO DE ATIVIDADES
Período:12/05/2022-08/06/2022 
Carga Horária Exigida: 60 horas de Regência/20 horas de Planejamento.
Campo de estágio: EEEP Professor Moreira de Sousa. 
Diretora: Prof.ª. Nágila Kellen de Carvalho Monte Bringel
Professor preceptor: Prof. Ms. Caio Victor Semião Alexandre.
Estagiárias: Filipe dos Santos Silva e Larisse Emília Silva Bezerra
	1° SEMANA: 09/05/2022-13/05/2022
	DATA
	HORAS
	
	OBSERVAÇÃO 
Turmas 2°A, 2°B, 2°C; 1°A, 1°B, 1°D; 3°C, 3°D
	SEGUNDA-FEIRA
09-05-2022
	8h
	ok
	OBSERVAÇÃO
Turmas 1°C; 2°D 3°A, 3°C
	TERÇA-FEIRA
10-05-2022
	4h
	ok
	PLANEJAMENTO
	QUINTA-FEIRA 12- 05- 2022
	5h
	ok
	Aula 2° B, 2°A
· Explicação sobre Escravidão transatlântica
· Explicação sobre A igreja e a escravidão
	SEXTA-FEIRA 
13- 05- 2022
	2h
	ok
	Aula 2°D
· Explicação sobre As feitorias e escravidão na África
	SEXTA-FEIRA 
13- 05- 2022
	1h
	ok
	HORAS TOTAIS: 8 HORAS
	2° SEMANA: 16/05/2022 – 20/05/2022
	Data
	Horas
	
	 PLANEJAMENTO
	QUINTA-FEIRA 19-05-2022
	5h
	ok
	Aula 2° A, 2° B, 2°C
· Explicação sobre A diáspora Africana, O comércio transatlântico de escravos, Sudaneses e Bantos.
	SEGUNDA-FEIRA
16-05-2022
	 3h
	ok
	Aula 1°A, 1°B, 1°D
· Explicação Civilizações Agrícolas na Mesoamérica e nos Andes, Olmecas e Maias.
	SEGUNDA-FEIRA
16-05-2022
	3h
	ok
	Aula 1°C
· Explicação Civilizações Agrícolas na Mesoamérica e nos Andes, Olmecas.
	TERÇA-FEIRA
17-05-2022
	Não ministramos aula
	
	Aula 2° D
· Explicação sobre Escravidão transatlântica
· Explicação sobre A igreja e a escravidão
	TERÇA-FEIRA
17-05-2022
	Não ministramos aula
	
	Aula 1°A, 1°B
· Acompanhar e avaliar os alunos na “I mostra de Antiguidades” 🡪 “objetivos: Desenvolver o trabalho em equipe, despertar interesse pelos temas trabalhados, incentivar a pesquisa, desenvolver a oratória”
	QUARTA-FEIRA
18-05-2022
	2h
	ok
	Aula 1°D
· Explicação sobre Astecas e Maias
	QUARTA-FEIRA
18-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°C
· Explicação sobre Maias e Astecas
	QUARTA-FEIRA
18-05-2022
	1h
	ok
	Aula 2°C
· Explicação sobre Os números do tráfico negreiro e revisão do conteúdo sobre escravidão.
	QUARTA-FEIRA
18-05-2022
	1h
	ok
	Aula 2°A, 2°B
· Exposição de um documentário: https://youtu.be/HbreAbZhN4Q 
· Debate acerca do documentário.
· Aplicamos uma atividade para casa: 
QUESTÃO: “A partir das explicações e do documentário, escreva sobre os principais temas que foram abordados:”
	SEXTA-FEIRA 20-05-2022
	2h
	ok
	Aula 2°D
· Exposição do poema de Castro Alves- O Navio Negreiro (Tragédia no mar): https://youtu.be/3j8XoDSoA-E 
· Debate acerca do poema e introdução sobre o assunto das viagens nos navios negreiros.
· Exposição de parte do documentário: https://youtu.be/HbreAbZhN4Q
· Aplicamos uma atividade para casa: 
QUESTÃO: “A partir das explicações e do documentário, escreva sobre os principais temas que foram abordados:”
	SEXTA-FEIRA 20-05-2022
	1h
	ok
	HORAS TOTAIS: 19 HORAS
	3° SEMANA: 23/05/2022 – 27/05/2022
	DATA
	HORAS
	
	PLANEJAMENTO
	QUINTA-FEIRA
26-05-2022
	5h
	ok
	Aula 1°A
· Aplicação de atividade para ser feita em sala
QUESTÃO: “Escreva um pequeno texto sobre o que você sabe dos povos indígenas no Brasil”
· Explicação das dúvidas dos alunos sobre Os povos indígenas no Brasil e correção das atividades.
	SEGUNDA-FEIRA 23-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°B 
· Explicação sobre Astecas e Incas
	SEGUNDA-FEIRA 23-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°D
· Explicação sobre Os povos Indígenas no Brasil
	SEGUNDA-FEIRA 23-05-2022
	1h
	ok
	Aula 2°C
· Exposição de um documentário: https://youtu.be/HbreAbZhN4Q 
· Debate acerca do documentário.
	SEGUNDA-FEIRA 23-05-2022
	1h
	Ok
	Aula 2°A, 2°B
· Correção da atividade e tirar as dúvidas dos alunos
· Explicar sobre o os números do tráfico negreiro e conectar o documentário com o conteúdo estudado.
	SEGUNDA-FEIRA 23-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°C
· Explicação sobre Incas e Os povos indígenas do Brasil
	TERÇA-FEIRA
24-05-2022
	1h
	ok
	Aula 2°D
· Correção da atividade e tirar as dúvidas dos alunos
· Explicação sobre A diáspora Africana, O comércio transatlântico de escravos,Sudaneses e Bantos.
	TERÇA-FEIRA
24-05-2022
	1h
	ok
	Aula 2°C
· Acompanhar a turma no Evento destinado ao dia do Massoterapeuta
	QUARTA-FEIRA
25-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°A
· Explicação sobre Astecas, Incas e Os povos indígenas do Brasil
	QUARTA-FEIRA
25-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°D
· Concluir explicações sobre Os povos indígenas do Brasil
· Iniciar o conteúdo de Grécia Antiga: Breve introdução, sobre o que seria estudado
	QUARTA-FEIRA
25-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°A
· Explicação sobre Os povos indígenas do Brasil
	QUARTA-FEIRA
		25-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°C
· Acompanhar a turma no Evento destinado ao dia do Massoterapeuta
	QUARTA-FEIRA
25-05-2022
	1h
	ok
	Aula 2° A, 2°B, 2°D
· Explicação sobre O trabalho escravo no Brasil: Os “negros da terra” e os “negros da guiné”, uma sociedade escravocrata, a mão de obra africana e seu valor, a resistência a escravidão e os patrimônios materiais e imateriais da cultura africana.
	SEXTA-FEIRA
25-02-2022
	3h
	ok
	HORAS TOTAIS: 21 HORAS
	4° SEMANA: 30/05/2022 – 03/05/2022
	DATA
	HORAS
	
	PLANEJAMENTO
	QUINTA-FEIRA
02-06-2022
	5h
	ok
	Aula 2°A, 2°B
· Explicação sobre A mineração na América Portuguesa 🡪 A importância dos patrimônios materiais: Vila Rica (Ouro preto), Expedições paulistas, Bandeirante X Jesuítas.
	SEGUNDA-FEIRA
30-05-2022
	2h
	ok
	Aula 2°C
· Explicação sobre O trabalho escravo no Brasil: Os “negros da terra” e os “negros da guiné”, uma sociedade escravocrata, a mão de obra africana e seu valor, a resistência a escravidão e os patrimônios materiais e imateriais da cultura africana.
	SEGUNDA-FEIRA
30-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°A, 1°B, 1°D
· Apresentação de Slide para ajudar os alunos no trabalho bimestral que será a produção de uma maquete sobre Os povos pré-colombianos, Os povos pré-cabralinos e a civilização Grega.
· Iniciar o conteúdo da Grécia Antiga: legados da civilização grega.
	SEGUNDA-FEIRA
30-05-2022
	3h
	ok
	Aula 1°C
· Acompanhar os alunos na organização das equipes para apresentação do trabalho bimestral que será a produção de uma maquete sobre Os povos pré-colombianos, Os povos pré-cabralinos e a civilização Grega.
· Apresentação de Slide para ajudar os alunos no trabalho bimestral que será a produção de uma maquete sobre Os povos pré-colombianos, Os povos pré-cabralinos e a civilização Grega. (Não foi possível apresentar o slide)
· Revisar os assuntos já explicados e contribuir no desenvolvimento do trabalho bimestral.
	SEGUNDA-FEIRA
30-05-2022
	1h
	ok
	Aula 1°C
· Explicação sobre Grécia Antiga: legados da civilização grega, sua localização, Civilização minóica e micênica, Período homérico, formação da Polis grega.
	TERÇA-FEIRA
31-05-2022
	1h
	ok
	Aula 2°D
· Explicação sobre A mineração na América Portuguesa 🡪 A importância dos patrimônios materiais: Vila Rica (Ouro preto), Expedições paulistas.
	TERÇA-FEIRA
31-05-2022
	1h
	ok
	Aula 2°C
· Explicação sobre A mineração na América Portuguesa 🡪 A importância dos patrimônios materiais: Vila Rica (Ouro preto), Expedições paulistas, Bandeirante X Jesuítas
	QUARTA-FEIRA
01-06-2022
	1h
	ok
	Aula 1°A, 1°B, 1°D
· Explicação sobre Grécia Antiga: legados da civilização grega, sua localização, Civilização minóica e micênica, Período homérico.
	QUARTA-FEIRA
01-06-2022
	3h
	ok
	Aula 1°C
· Concluir explicação sobre Civilização minóica e micênica, Período homérico.
· Explicar sobre A formação da Polis grega, Genos, o conceito de cidadania, crise da polis, reformas sociais.
	QUARTA-FEIRA
01-06-2022
	1h
	ok
	Aula 2°A, 2°B
· Explicação sobre a mineração na América Portuguesa: Expansão territorial, Tratado de Madri, A descoberta do Ouro, corrida para as minas, as técnicas de extração do ouro, A guerra dos emboabas.
	SEXTA-FEIRA
03-06-2022
	2h
	ok
	Aula 2°D
· Explicação sobre a mineração na América Portuguesa: Bandeirantes E Jesuítas, Expansão territorial, Tratado de Madri, A descoberta do Ouro, corrida para as minas, as técnicas de extração do ouro, A guerra dos emboabas.
	SEXTA-FEIRA
03-06-2022
	1h
	ok
	Aula 1°D
· Explicação sobre as funções das mulheres na Grécia Antiga.
· Desenvolvimento de debate acerca desse assunto.
	SEXTA-FEIRA
03-06-2022
	1h
	ok
	HORAS TOTAIS: 23 HORAS
	5° SEMANA: 06/06-10/06
	DATA 
	HORAS
	
	Aula 2°A 
· Explicação sobre Sociedade e economia nas Minas Gerais e sobre a religiosidade e cultura do barroco
	SEGUNDA-FEIRA
06-06-2022
	1h
	ok
	Aula 2°B
· Avaliar a presentação dos seminários dos alunos, tema: “Negros no Brasil e sua resistência contra a escravidão”. (ok)
· Caso não seja possível os alunos apresentarem o seminário🡪 Explicar sobre Sociedade e economia nas Minas Gerais e sobre a religiosidade e cultura do barroco
	SEGUNDA-FEIRA
06-06-2022
	1h
	ok
	Aula 2° C
· Avaliar a apresentação dos seminários dos alunos, temas: “Negros no Brasil e sua resistência contra a escravidão”. (ok)
· Caso não seja possível os alunos apresentarem o seminário🡪 Explicação sobre A mineração na América Portuguesa: Expansão territorial, Tratado de Madri, A descoberta do Ouro, corrida para as minas, as técnicas de extração do ouro, A guerra dos emboabas.
	SEGUNDA-FEIRA
06-06-2022
	1h
	ok
	Aula 1°B, 1°D, 1°A
· Explicação sobre Atenas, Esparta, Jogos Olímpicos, As mulheres na Grécia Antiga.
	SEGUNDA-FEIRA
06-06-2022
	3h
	ok
	Aula 1°C
· Explicação sobre Atenas, Esparta, As mulheres na Grécia Antiga.
	TERÇA-FEIRA
07-06-2022
	1h
	ok
	Aula 2°D
· Observar a aplicação de provas da OBMEP- Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
· Explicação sobre Sociedade e economia nas Minas Gerais e sobre a religiosidade e cultura do barroco. (Não foi possível explicar)
	TERÇA-FEIRA
07-06-2022
	1h
	ok
	TOTAL: 8 HORAS
	TOTAL FINAL DE HORAS DE REGÊNCIA: 59 HORAS
	TOTAL DE HORAS DE PLANEJAMENTO: 20 HORAS
	TOTAL DE HORAS DE OBSERVAÇÃO: 12 HORAS
	TOTAL FINAL DE HORAS: 91 HORAS
5 PLANOS DE AULA
5.1 Plano de aula 1° Ano 
Conteúdo: Os povos pré-colombianos (Olmecas, Maias, Incas e Astecas) e povos indígenas do Brasil.
Habilidades e competências: (EF06HI08) Identificar os aspectos territoriais ocupados e os aportes culturais, científicos, sociais e econômicos dos Olmecas, Astecas, Maias e Incas e dos povos indígenas de diversas regiões brasileiras.
Objetivos geral: Conhecer, compreender e refletir sobre a diversidade cultural desses povos, bem como entender os aspectos políticos, sociais e econômicos nessa temporalidade em que esses povos.
Objetivos específicos:
· Discutir sobre o conceito de cultura.
· Debater sobre a organização política e social dessas civilizações.
· Exemplificar e relacionar os hábitos culturais, alimentares, as formas de escrita, a arte, a arquitetura dessas civilizações.
· Compreender e argumentar criticamente sobre o impacto da chegada dos europeus no continente Americano.
· Relacionar os esquemas com o conteúdo aplicado em sala. 
Situações de aprendizagem: 
· Aula expositiva dialogada. 
· Utilização de esquemas em quadro de aula.
· Utilização de slides, com vídeos e imagens.
· Desenvolvimento da capacidade de escrita. 
Sequência didática: 
Para iniciar a aula será feita a cópia do esquema no quadro, para que os alunos possam por meio dele associar e relembrar alguns conceitos. Depois, será feita uma breve apresentação dos conteúdos do livro didático. Ao final da aula, abrimos espaço para que os alunos possam intervir e/ou tirar as dúvidas. 
Recursos:
· Esquemas escritos no quadro 
· Livro didático
· Datashow
Avaliação: 
Os alunos vão ser avaliados pela participação em sala de aula, pela elaboração de uma maquete sobre essas civilizações e pela avaliação bimestral, respondendo uma prova de múltipla escolha. 
Referências:
Moderna plus: Ciências humanas e sociais aplicadas. Editora Moderna. 1ª edição. São Paulo- 2020. Ensino Médio – 1° Ano.
Elizabeth Chesley Baity. A América antes de Colombo. Tradução de Arthur L. Smith. Belo Horizonte, Editora Itatiaia Limitada, 1961, 223 pp. Capa dura (encadernação)
A 1. ed. americana data de 1951.
5.2 Plano de aula 2°ano
Conteúdo: Da África para o Brasil – Escravidão, tráfico negreiro, resistência à escravidão.Habilidades e competências: (EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de adaptação ou marginalização. (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão nas Américas, com base na seleção e na consulta de fontes de diferentes naturezas.
Objetivos geral: Estudar os povos africanos e sua importância para a sociedade brasileira. 
Objetivos específicos:
· Identificar a geografia da África e seus povos.
· Entender a cultura africana como um elemento importante na construção cultural brasileira, abordando os principais povos que tiveram contato com o Brasil
· Analisar as causas e os impactos do tráfico negreiro no Brasil
· Observar os elementos dos povos africanos que permanecem na nossa sociedade até hoje e as formas em que os negros encontraram de manter viva sua cultura no Brasil.
Situações de aprendizagem: 
· Aula expositiva dialogada. 
· Utilização de esquemas em quadro de aula.
· Utilização de slides, com documentário e poesia.
· Desenvolvimento da capacidade de escrita. 
Sequência didática: 
Para iniciar a aula será feita a cópia do esquema no quadro, para que os alunos possam por meio dele associar e relembrar alguns conceitos. Depois, será feita uma breve apresentação dos conteúdos do livro didático. Ao final da aula, será aplicada uma atividade, para que os alunos possam exercitar e relacionar os conteúdos vistos em sala com seu aprendizado. Em outra aula, começamos apresentando um documentário, e fazendo um debate após apresentá-lo.
Recursos:
· Esquemas escritos no quadro 
· Datashow
· Livro didático
Avaliação: 
Os alunos vão ser avaliados pela resolução das atividades e participação em sala de aula. Com também, pela apresentação de um seminário relativo ao conteúdo da escravidão e pela realização de uma prova de múltipla escolha.
Referências:
Conexões com a História. Editora Moderna. 3ª edição. São Paulo- 2016. Ensino Médio-2°Ano.
ALVEZ, Castro. Tragédia ao mar. Adaptação em vídeo no Youtube, disponível em: https://youtu.be/3j8XoDSoA-E
ONU Brasil. Documentário “A rota dos escravos – A alma da resistência”. Disponível em: https://youtu.be/HbreAbZhN4Q
MATTOS, Regiane Augusto de. História e Cultura Afro- brasileira. 2º. São Paulo: Editora Contexto, 2012
6 ANÁLISE DOS LIVROS DIDÁTICOS
· Título, editora, ano de publicação, série indicativa;
· Moderna plus: Ciências humanas e sociais aplicadas. Editora Moderna. 1ª edição. São Paulo- 2020. Ensino Médio – 1° Ano.
· Conexões com a História. Editora Moderna. 3ª edição. São Paulo- 2016. Ensino Médio-2°Ano.
· Autor (es) e formação;
· O livro didático do primeiro ano foi construído por vários autores, já que o foco dele é abarcar as ciências humanas e sociais. Logo, seus autores têm formações distintas, cito alguns autores como exemplo: Patrícia Ramos Braick, Mestre em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS); Paula Menezes, Mestre em Sociologia (com concentração em Antropologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Raul Borges Guimarães, doutor em Ciências na área de Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (USP); e outros autores.
· O livro didático do segundo ano, foi elaborado por dois autores: Alexandre Alves, mestre e doutor em Ciências (área: História Econômica) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, professor de História no Ensino Superior e Letícia Fagundes de Oliveira, mestre em Ciências (área: História Social) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Professora de História no Ensino Superior
· Organização dos temas trabalhados nos livros;
· 1°Ano: Nessa coleção do livro didático, destaca-se a junção dos quatro componentes curriculares de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Ou seja, traz conteúdos de Geografia, História, Filosofia e Sociologia. Ao todo esse livro tem 6 capítulos, que são divididos em tópicos. Em que os capítulos 1 e 2 foram e estavam sendo trabalhados nas aulas de história.
· 2°Ano: Nessa coleção o livro didático apresenta 12 capítulos, e cada capítulo com vários tópicos. Apresenta o conteúdo de forma um pouco mais detalhada e promete estimular o trabalho com conceitos, diferentes gêneros textuais e imagens.
· Os padrões estéticos dos livros;
· 1° Ano: O livro apresenta muitas imagens e textos muito curtos sobre os conteúdos. Na abertura dos capítulos, na lateral da página vem um texto que traz justificativas sobre a pertinência do estudo proposto em relação à temática do livro. Traz algumas atividades mais descontraídas como análise cartográfica, de dados e de imagem. Assim, como também indica filmes, sites, livros e jogos. Estão presentes no livro, atividades que buscam conectar os alunos com assuntos contemporâneos, como direito e sociedade. Também estimula leituras analíticas e o trabalho com as fontes.
· 2°Ano: Na abertura das unidades normalmente há uma imagem, uma linha do tempo, que introduz e se relaciona com o tema que será abordado durante o capítulo. No início de cada capítulo há um texto introdutório, uma imagem sobre o conteúdo, também os objetivos e as palavras-chave do que será estudado. O texto introdutório problematiza o conteúdo do capítulo, estabelecendo relações entre o passado e o presente. Alguns capítulos podem trazer infográficos, ou algumas atividades diferentes como “Analisar um documento histórico”, ou alguns textos, na seção intitulada como “controvérsias”, que demonstram visões diferentes sobre o conteúdo que foi trabalhado. O livro também traz algumas questões, simulados e disponibiliza outras fontes sobre os assuntos (filmes, séries, livros). Na exposição do conteúdo, é escrito o texto e às vezes são deixados Boxes com alguns conceitos chaves, curiosidades, ou textos/citações que se relacionam ou com o conteúdo, ou com questões ligadas à contemporaneidade.
· Como os assuntos são apresentados e quais recursos são utilizados;
· 1° Ano: Os assuntos são abordados tendo como principais elementos as características e mudanças políticas e econômicas de um determinado período, a ideia de causa e efeito, cronologicamente exposta. Também tentam abordar temas transversais, no qual deveriam versar sobre os problemas urgentes da sociedade. Os (as) autores (as) apresentam uma grande quantidade de recursos que podem ser trabalhados, tais como: “início de conversa”, onde é apresentada uma situação relacionada ao tema do volume com uma imagem e provocações para a reflexão dos estudantes e o compartilhamento de experiências ou opiniões, criando um momento que propicia a verificação de seus conhecimentos prévios; o boxe “trocando ideias”, que relaciona os conteúdos estudados no capítulo com a realidade social e as circunstâncias de vida dos estudantes, incentivando o pensamento crítico e propiciando um momento de trabalho para a ampliação da capacidade de argumentação oral deles; “você pesquisador”, no qual propõe práticas de pesquisa de maneira articulada com algum dos temas abordados no capítulo, colocando o estudante em situação protagonista na construção da sua aprendizagem, desenvolvendo a autonomia e valorizando a investigação científica.
· 2° Ano: Da mesma forma, apresenta os assuntos de acordo com as características e/ou mudanças de determinado período. No entanto, apresenta os assuntos de forma um pouco mais detalhada, também o manuseio desse livro didático pelo professor se torna mais fácil, por apresentar uma divisão de conteúdos mais específica. Esse livro traz alguns recursos interessantes como: seção “Analisar um documento histórico” apresenta orientações para o exame detalhado de documentos relacionados ao tema estudado no capítulo; seção “Controvérsias” são apresentados textos com pontos de vista diferentes a respeito do mesmo assunto, exemplificando a complexidade do processo de construção do conhecimento histórico; Os “Infográficos” ampliam o estudo de alguns temas por meio de uma linguagem gráfico-visual atraente e dinâmica.
· Como a mulher é apresentadano livro? Em ambos os livros não termos capítulos específicos, as mulheres são comumente apresentadas de maneira paralela ao texto, seja através de sugestões de pesquisa ou da abordagem de personagens históricos, para refletir sobre os papéis exercidos ou dificuldades enfrentadas por elas.
· Como a história indígena é apresentada nos livros? No livro do 1° ano temos capítulos específicos para esta temática, sendo abordados tanto a história dos índios da chamada América portuguesa quanto espanhola. Aborda a organização política, econômica e práticas culturais e sociais desses povos no momento da chegada dos Europeus. No livro do 2° ano, a história indígena que é abordada se volta para o período de escravidão no Brasil e Exploração das terras indígenas.
· Como a história africana é apresentada nos livros? No livro do 1° ano aborda mais sobre a África antiga, sobre os reinos e impérios africanos. No livro do 2° ano a temática possui capítulos específicos e de boa extensão. É estudado principalmente o território africano durante o período escravocrata, dando ênfase às regiões da África ocidental e centro-ocidental. Apresenta diversos reinos africanos, suas estruturas políticas e econômicas e as importâncias de alguns povos na construção de elementos da cultura brasileira.
· Metodologias utilizadas: Os capítulos são mais focados na descrição do tema trabalhado e apresentam exercícios de fixação/memorização. Entretanto, trabalham bastante com o uso de imagens, mapas, de sugestões de pesquisa, de filmes, livros e de acontecimentos atuais para gerar interdisciplinaridade e articular o passado e presente com objetivo de mobilizar o aluno a perceber os processos de mudança e permanência nas sociedades.
· Tipos de fontes são apresentadas: Os (as) autores (as) utilizam de fontes variadas como gravuras, fotos de objetos, documentos escritos, etc. O foco principal, entretanto, são as imagens e mapas dos temas trabalhados.
· Os recursos iconográficos utilizados são pertinentes? Apesar de alguns desses recursos serem utilizados apenas para ilustrarem elementos do conteúdo estudado, a grande maioria reflete sobre aspectos importantes trabalhados nos textos, expandindo ou complementando as informações textuais.
· As atividades apresentadas são suficientes e ajudam a desenvolver o pensamento dos alunos? Todo e qualquer material didático pode (e deve) ser melhor trabalhado em colaboração ou mediação do professor. Apesar de possuir atividades que têm o objetivo de trabalhar uma perspectiva histórica, relacionando o passado e presente, as mudanças e permanências e a interdisciplinaridade, nenhuma atividade isolada é suficiente para desenvolver o interesse do aluno, assim como aprofundar seu conhecimento.
· Em que sentido o livro auxilia o professor na execução das aulas? Tendo como pressuposto que as aulas de história têm como um de seus objetivos o desenvolvimento de uma consciência histórica, o livro além de ajudar o professor a ter um “conteúdo programado”, também ajuda a relacionar, a fazer ligações e reflexões sobre passado com temáticas e problemáticas mais atuais. Assim como uma grande quantidade de materiais que podem ser trabalhados.
· Quais suas críticas sobre o livro analisado? Acredito que o livro do 2° Ano proporciona um desempenho e/ou desenvolvimento de aulas melhores, por apresentar o conteúdo de forma mais detalhada e por ter recursos mais precisos. No entanto o livro do 1° ano, exige um nível maior de conhecimento e experiência de quem o utiliza, para que os conteúdos sejam bem trabalhados e desenvolvidos com alunos. 
7 FOLHA DE FREQUÊNCIA DO ESTÁGIO
REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel. Tensões na condição e no trabalho docente - Tensões na Formação. Revista de Educação, UFF, ISSN 2359-3296, Ano 2, n°2, 2015.
ALONSO, Monserrat et al.. Inclusão escolar e docência: reflexões sobre a formação continuada. Anais do IV CINTEDI 2021. Campina Grande: Realize Editora, 2021. 
ORSO, Paulino José. Planejamento escolar em tempos de precarização da educação. Revista HISTEDBR online, Campinas, n°65, p.265-279, out. 2015 – ISSN: 1676-2584.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e construção da identidade profissional docente. IN: PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena: Estágio e Docência. – 8ª ed. rev., atual. e ampl. - São Paulo: Cortez, p.50-p.71, 2017.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio nas disciplinas específicas: contribuições da didática. IN: PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria do Socorro Lucena: Estágio e Docência. – 6ª ed. - São Paulo: Cortez, p.145-p.160, 2011.
RODRIGUES BRAIT, L. F.; DE MACEDO, K. M. F..; DA SILVA, F. B.; SILVA, M. R.; REZENDE DE SOUZA, A. L. A relação professor/aluno no processo de ensino e aprendizagem. Itinerarius Reflectionis, Goiânia, v. 6, n. 1, 2010. DOI: 10.5216/rir.v6i1.40868. Disponível em: https://revistas.ufg.br/rir/article/view/40868. Acesso em: 25 jul. 2022.
PROVIN, Priscila. Inclusão na Universidade: estratégias para o ingresso de ‘todos’ no ensino superior. In: FABRIS, Elí T. Henn; KLEIN, Rejane Ramos (Orgs.). Inclusão e Biopolítica. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. p. 99-111.
MANTOAN, M. T. É. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 1. ed. São Paulo: Moderna, 2003. p. 14-30
VEIGA-NETO, Alfredo. Incluir para excluir. In: LARROSA, Jorge; SKLIAR, Carlos. (orgs). Habitantes de babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
VEIGA-NETO, Alfredo e LOPES, Maura Corcini. Inclusão e governamentalidade. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 ‐ Especial, p. 947‐963, out. 2007.
VEIGA-NETO, Alfredo; LOPES, Maura Corcini. Inclusão, exclusão, in/exclusão. Verve, v.20, pp. 121-135, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escolas do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Revista Educação e Pesquisa – São Paulo, Vol 38, n°1, p.13- p.28, 2012.
LIBÂNEO, José Carlos. A educação escolar pública e democrática no contexto atual: um desafio fundamental. (p.123- 139) In: Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2012.

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