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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI DIREITO MARIANA SILVA LUSTOSA RESENHA CRÍTICA DO LIVRO "SISTEMAS ELEITORAIS" TERESINA 2022 “Sistemas Eleitorais” de Jairo Nicolau é uma obra que aborda o conjunto de regras e normas em torno da matéria de Direito Eleitoral, em âmbito específico, sobre as eleições. Partindo inicialmente da percepção de que ainda se tem uma numerosa parcela da população eleitoral que desconhece os detalhes do sistema eleitoral de seu pais, bem como elucida Jairo Nicolau “São poucos os cidadãos brasileiros que sabem o que é e como se calcula o quociente eleitoral”, o autor revela que dificilmente se questionaria tal individuo quem em outro estados democráticos poderiam haver outras formas de escolha de representantes políticos. O sistema eleitoral é definido em seu livro como conjunto de regras que definem determinada eleição, sendo o poder de escolha determinado ao eleitor e posteriormente o seu voto se transforma em mandato eleitora. Pontuando ainda que a determinados fatores a serem analisado de forma primordial em uma eleição, tais como: “quais são os eleitores aptos a votar; se o voto é obrigatório ou facultativo; os critérios para apresentação de candidatos; as normas de acesso aos meios de comunicação; os mecanismos de controle dos gastos de campanha e acesso ao fundo partidário; as normas para divulgação de pesquisas; as regras da propaganda eleitoral.” Partindo dessa previa compreensão, o autor passa então a dividir o sistema eleitoral em “duas grandes famílias”, A representação majoritária e a representação proporcional. Propondo uma análise de pontos positivos e negativos acerca de cada classificação e seus subtipos. O primeiro sistema a ser tratado, é o sistema majoritário o se tem que o objetivo é garantir que apenas os candidatos mais votados sejam eleitos. Dentre os subtipos, a maioria simples é caracterizado como o próprio nome diz, o candidato com mais votos é eleito, esse sistema possui uma capacidade de criar governos com maioria absoluta de cadeiras no legislativo. O principal argumento que seus defensores usam para validar esse sistema, é a formação de governos unipartidários, transparecendo ao eleitor um maior controle sobre a atividade de seus representantes eleitos. Já no sistema de dois turnos, a principal diferença do subtipo anterior é maioria absoluta que um candidato deve ter para ser eleito no primeiro turno (>50% dos votos), caso isso não ocorra uma segunda eleição só com os candidatos mais votados do primeiro turno. E por último, voto alternativo utiliza método de transferência de candidatos menores para outros para garantir que todos os eleitos tenham maioria absoluta dos votos em um segundo turno. O segundo sistema, o de representação proporcional, tem como dois fundamento principal assegurar que o legislativo reflita a diversidade de opiniões do meio social e eu seja garantido uma correspondência entro os votos recebidos pelos partidos e sua representação. A corrente que defende essa modalidade de sistema se pauta no argumento de que sua maior virtude é um legislativo que espelha a sociedade, no que se refere a diversidade de opiniões. As variantes do sistema de representação proporcional são constituídas pelo voto único transferível e o sistema de lista. O primeiro permite um grau de escolha que diverge de todos os demais, podendo o eleitor votar em candidatos de diferentes partidos e ainda os ordenar conforme a sua preferência. Já a lista se utiliza da distribuição de cadeiras do parlamento, utilizando os partidos como unidade fundamental para tal feito. Ainda no capítulo 2, a um subtítulo destinado as coligações, de forma que as mesmas são destinadas a aumentarem as chances de pequenos partidos obterem uma representação no legislativo. Na história política do Brasil, em ambas as fases de governo democrático, houve a ocorrência de coligações, tendo, no entanto, a particularidade de que não se permite o cálculo de intracoligação. Por fim, o último sistema eleitoral analisado é o sistema misto, composto por aspectos dos sistemas majoritário e proporcional. O subtipo mais comum é o da superposição é o, neste, os eleitores elegem seus representantes através da combinação de duas fórmulas, a mais comum é uma parte das cadeiras ser eleita por lista fechada e a outra por maioria simples. Em suma, existem muitos sistemas eleitorais no mundo e todos eles possuem vantagens e desvantagens, de forma que não a como classificá-los como bons ou ruins. O sistema atual do Brasil é o proporcional e de lista aberta, em sumo, o eleitor pode votar tanto no partido como no candidato e tem o objetivo de selecionar nossos deputados estaduais e federais. Detendo ainda uma peculiaridade especifica que muda a regra para eleições de prefeitos, que são regidas pela quantidade de habitantes. O que retrata a referida obra é a singularidade de cada país no consoante ao seu Sistema Eleitoral, podendo, mesmo que adotem o mesmo sistema, divergirem quanto a regras e maneiras de implementação.
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