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Prof. Dr. Marcel Chehuen UNIDADE II Atletismo: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamentos 1. Corridas de velocidade 2. Corridas com barreiras 3. Corridas de revezamento 4. Corridas de meio fundo e fundo + Técnicas de Corrida Provas de pista: corridas Conceito: Considerada a prova mais nobre do atletismo; seu vencedor recebe o título de “Atleta mais rápido do mundo”. É corrida em linha reta e, em média, um atleta executa 45 passadas. Não atletas executam ~100 passadas. História: Não existe um registro preciso do início da disputa. Ingleses - 100 jardas (91,40 m). 1967: William McLaren - 11 segundos. Corridas de velocidade – 100 m Dividida em 5 etapas: tempo de reação na largada; aceleração; velocidade máxima; desaceleração; chegada. Corridas de velocidade – 100 m Conceito: Disputada por homens e mulheres, a largada dos 200 m é dada em uma das curvas e a chegada é em reta. Essa característica, que torna a 2ª metade da prova mais rápida que a primeira, também exige uma combinação de técnicas, com corrida em curva e em reta. História: Provavelmente, a prova mais antiga do atletismo. Há registros de que o stadiun, medida equivalente a 600 pés gregos (~193 m), foi disputado já na 1ª Olimpíada de que se tem notícia, em 776 a.C. Corridas de velocidade – 200 m Conceito: É a mais longa das chamadas provas de velocidade. Os atletas dão uma volta completa na pista. A linha de largada é escalonada para compensar as curvas e garantir que todos percorram a mesma distância. Também é disputada por homens e mulheres. História: A prova, chamada de diaulus (duplo stadiun) pelos gregos, começou a ser disputada na 14ª Olimpíada da Era Antiga, em 724 a.C., com percurso de cerca de 385 m. Corridas de velocidade – 400 m 1. Velocidade de reação 2. Velocidade em relação a movimentos acíclicos 3. Velocidade em relação a movimentos cíclicos 4. Velocidade de força Variantes da velocidade 1. Velocidade de reação: Capacidade de reagir o mais rápido possível a um estímulo. Tempo gasto entre o estímulo e a realização do primeiro movimento de saída. Parte sensorial + parte motora. Variantes da velocidade Fonte: https://www.megacurioso.com.br/esportes/27654-atletismo- olimpico-nao-usa-mais-pistolas-para-o-inicio-das-provas.htm Fonte: http://www.finishlynx.com/pt/product/reactime/reactime- false-start-detection/ 2. Velocidade em relação a movimentos acíclicos: Realizada por meio de movimentos velozes, que não se repetem da mesma forma. Movimento contínuo de aceleração e nunca uniforme. Função: possibilitar a passagem por um espaço num tempo mínimo. Variantes da velocidade 3. Velocidade em relação a movimentos cíclicos: Repetem-se sempre por meio de um mesmo gesto. Repetições precisas dos mesmos movimentos. Variantes da velocidade 4. Velocidade de força: Relaciona-se aos trabalhos contrarresistência, realizados com grande intensidade. Ex.: após a saída do bloco de partida. Variantes da velocidade Regra 161: em corridas até e inclusive os 400 m = obrigatória a saída em posição agachada; incluindo a 1ª etapa dos revezamentos 4 x 400 m; não deve ser usada para qualquer outra corrida; nenhuma parte do bloco de partida deve ultrapassar a linha de saída ou estender-se até outra raia. Corridas de velocidade – blocos de partida Sistema de aquisição Área sensora Pedal direito de altura ajustável Régua de ajuste de pedal Fonte: Adaptado de: United Sports Emporium, 2012. Referência: Bloco da frente: 1 pé e ½ da linha de partida. Bloco da retaguarda: 1 pé e ½ do bloco da frente. Corridas de velocidade – blocos de partida Fonte: http://md.intaead.com.br/geral/atletismo/#/capa 1 ½ foot lengths 1 ½ foot lengths START LINE Regra 162: marcada por uma linha branca de 5 cm de largura; a linha de saída, a partir e inclusive nos 200 m, será em curva, de maneira que todos os atletas percorram a mesma distância da saída à chegada; as posições de saída nas provas, em todas as distâncias, serão numeradas da esquerda para a direita, no sentido de direção da corrida. Corridas de velocidade – partida Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free- linha-de-partida-na-pista-de-atletismo-image31341025 Fonte: http://www.ammagazine.pt/antigo/Reportagens/ Atletismo/Pista/DistJuvInfBeja/new_page_1.htm Regra 162: Os comandos do Árbitro de Partida em corridas até e inclusive 400 m serão “Às suas marcas” e “Prontos”. 1. Aproximar-se da linha de largada. 2. Assumir uma posição dentro de sua raia designada e atrás da linha de largada. 3. Não poderá tocar a linha de largada nem o solo em frente com qualquer parte do corpo. Corridas de velocidade – partida 4. Cinco apoios: 2 mãos + 1 joelho + 2 pés = contato com o solo e com os pedais do bloco de partida. 5. Apoio das mãos com os dedos formando um “u” invertido. Braços totalmente estendidos, pouco mais que a largura dos ombros. Cabeça baixa e relaxada. Corridas de velocidade – partida Fonte: Livro-texto. Quatro apoios: elevar o quadril e ficar em 4 apoios. 1. Joelho da perna da frente no solo. 2. Quadril deverá ficar na posição mais alta que a posição dos ombros, olhar 1 m à frente no solo e pressionar os blocos. 3. Manter o contato de ambas as mãos com o solo. 4. Manter o contato de ambos os pés nos pedais dos blocos. Corridas de velocidade – partida A) B) C) D) Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Regra 163: Manter-se em sua raia designada do início ao fim. Isso se aplica a qualquer parte de uma prova de corrida em raias marcadas. Um atleta não será desqualificado se ele: é empurrado ou forçado por outra pessoa a correr fora de sua raia ou sobre ou na parte interna da borda ou linha marcando a borda aplicável; pisar ou correr fora de sua raia, na reta ou fora da linha externa de sua raia na curva, sem que nenhuma vantagem material tenha sido ganha por isso e nenhum outro atleta tenha sido empurrado ou obstruído de modo que venha a impedir o seu progresso. Corridas de velocidade – raias Regra 164: Os atletas devem ser classificados na ordem em que qualquer parte de seu corpo (ou seja, tronco, ficando excluídos cabeça, pescoço, braços, pernas, mãos ou pés) atinja o plano vertical que passa pela borda anterior da linha de chegada, conforme definido anteriormente. Corridas de velocidade – chegada Para melhor conhecimento de uma técnica esportiva devemos dividi-la em fases para analisar, separadamente, cada uma delas e, assim, fazer um diagnóstico preciso de erros e acertos para encontrar uma solução didática que possa melhorar o desempenho do aluno ou atleta. Considerando a corrida de velocidade (100 m), pergunta-se: quais são as fases dessa corrida? Interatividade Para melhor conhecimento de uma técnica esportiva devemos dividi-la em fases para analisar, separadamente, cada uma delas e, assim, fazer um diagnóstico preciso de erros e acertos para encontrar uma solução didática que possa melhorar o desempenho do aluno ou atleta. Considerando a corrida de velocidade (100 m), pergunta-se: quais são as fases dessa corrida? Dividida em 5 fases: tempo de reação na largada, aceleração, velocidade máxima, desaceleração e chegada. Resposta As corridas com barreiras são provas de velocidade cujo objetivo é coordenar, com a máxima rapidez, a corrida e a passagem total de 10 barreiras em qualquer destas provas, independentemente da distância, da idade e do gênero. Pura: mulheres: 100 m; homens: 110 m; prolongada: 400 m. Corridas com barreiras – conceito Antiguidade: Grécia Antiga. 1837: (Eton College – EUA) – 1ª referência. 1853: corrida com 50 obstáculos de 1,06 m de altura. 1864: A.W.T. Daniel – competição entre Oxford e Cambridge. 1865: prova com passagem sobre 10 barreiras de 1,06 m de altura. 1866: (Oxford) Barreira padrão teria a altura= 1,06 m – fixos no chão e coletivos. Anos mais tarde: individuais – cavalete maciço. Início do século XX: mais leve e, ao ser tocada pelo corredor, caía no solo. 1935: 1ª vez a barreira em forma de L, inventada pelo treinador H. Hiliman. Corridas com barreiras – história Regra 168: Dez barreiras em cada raia, de conformidade com o especificado na seguinte tabela: Corridas com barreiras – medidas Fonte: Regras Oficiais CBAt, Edição 2022. Masculino – Adultos, Sub-20 e sub-18 Distância da Prova Distância da Linha de Saída à 1ª Barreira Distância entre as Barreiras Distância da Última Barreira à Linha de Chegada 110 m 400 m 13,72 m 45 m 9,14 m 35 m 14,02 m 40 m Feminino – Adultos, Sub-20 e sub-18 Distância da Prova Distância da Linha de Saída à 1ª Barreira Distância entre as Barreiras Distância da Última Barreira à Linha de Chegada 110 m 400 m 13 m 45 m 8,50 m 35 m 10.0=50 m 40 m 100 m com barreiras. Corridas com barreiras – medidas Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. 13,00 m 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 10,50 m Regra 168: Feitas de metal ou outro material adequado. Barra superior de madeira ou outro material apropriado. Duas bases e duas hastes sustentando o quadro retangular reforçado por uma ou mais barras transversais, ficando as hastes fixas nas extremidades de cada base. Corridas com barreiras – medidas LARGURA: 1,18 – 1,20 m. PESO: não deverá ser inferior a 10 kg. COMPRIMENTO: base 70 cm. Fonte: Regras Oficiais CBAt Edição 2022. FINAL DO TOP ARREDONDADO 0.01 m – 0.25 cm 0.70 m máx. Masculino Adulto Sub-20 Sub-18 110 m 1,067 m 0,991 m 0,914 m 400 m 0,914 m 0,914 m 0,838 m Feminino Adulto/Sub-20 Sub-18 100 m 0,838 m 0,762 m 400 m 0,762 m 0,762 m Corridas com barreiras – medidas gênero idade distância Figura 168 – Exemplo de Barreira 1,19 + 0,01 m 7 0 m m + 5 m m 0.225 m min. A lt u ra Fonte: Regras Oficiais CBAt Edição 2022. Regra 168: Disputadas em raias marcadas. Atleta – passar sobre as barreiras em sua própria raia. Atleta deve também ser desqualificado se ele bate direta ou indiretamente para baixo ou significativamente desloca uma barreira na outra raia. Um atleta será desqualificado se ele: Passar seu pé ou perna abaixo do plano horizontal da parte superior de alguma barreira, no momento da passagem, em ambos os lados. Na opinião do árbitro geral, derrubar, deliberadamente, qualquer barreira. Corridas com barreiras Cinco fases distintas: 1. partida; 2. aproximação até a primeira barreira; 3. transposição da barreira; 4. corrida entre barreiras; 5. corrida da última barreira até a chegada. Corridas com barreiras – fases Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Partida Aceleração (8 passos) 1ª barreira Ritmo dos 3 passos 2ª barreira 1. Partida: Igual a de qualquer corrida de velocidade – definir a posição inicial dos apoios. Bloco de partida Perna ataque: direita – atrás. Perna impulsão: esquerda – frente. Corridas com barreiras – fases D D D D E E E E Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. 2. Aproximação até a primeira barreira: Fator decisivo – má aproximação – perda de velocidade e nº de passadas ideal = 8 (100 e 110 m). Na chegada da barreira Perna ataque: direita – frente. Perna impulsão: esquerda – atrás. Corridas com barreiras – fases Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. D D D D E E E E Aproximação à primeira barreira Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. 3. Transposição da barreira: A transposição das barreiras deve ser feita o mais rasante possível, sem grande alteração do centro de gravidade, de forma a originar perdas de tempo e de velocidade. Corridas com barreiras – fases Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Ataque/Chamada Transposição Recepção Corridas com barreiras – fases Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. X – Perna de Ataque. Y – Perna de Transposição. Ataque Corridas com barreiras – fases Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Transposição Corridas com barreiras – fases Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Recepção Corridas com barreiras – fases Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. 4. Corrida entre barreiras: Tendo por base os 100 e 110 metros, o número de passadas deve ser sempre o mesmo (3 passadas). Corridas com barreiras – fases Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. 5. Corrida da última barreira até a chegada: A corrida da última barreira à meta é igual à última fase de qualquer corrida de velocidade. Corridas com barreiras – fases As corridas sobre barreiras são provas de velocidade, com distâncias que variam de 100 a 400 metros, nas quais os corredores necessitam transpor um determinado número de barreiras em cada uma das provas distribuídas em sua raia. Pela regra dessa prova, quantas barreiras devem ultrapassar o corredor, nas corridas de 110 e 400 metros masculino e nos 100 e 400 metros feminino? Interatividade As corridas sobre barreiras são provas de velocidade, com distâncias que variam de 100 a 400 metros, nas quais os corredores necessitam transpor um determinado número de barreiras em cada uma das provas distribuídas em sua raia. Pela regra dessa prova, quantas barreiras devem ultrapassar o corredor, nas corridas de 110 e 400 metros masculino e nos 100 e 400 metros feminino? 10 barreiras. Resposta Obrigatoriamente, dividida em 4 etapas. Quatro corredores percorrem uma mesma distância. Velocidade pura: 4 x 100. Velocidade prolongada: 4 x 400 m. Corridas de revezamento – conceito Surgiu durante os jogos olímpicos da Grécia. Os atletas carregavam tochas e não bastões. A corrida era similar à observada com a tocha olímpica. 1912: homens: 4 x 100 e 4 x 400 m; 1928 (Amsterdam): mulheres 4 x 100 m; 1972 (Munique): mulheres 4 x 400 m. Corridas de revezamento – história Três zonas de passagem do bastão: 1ª zona: início – 80 m e final – 110 m. 2ª zona: início – 180 m e final – 210 m. 3ª zona: início – 280 m e final – 310 m. Corridas de revezamento – 4 x 100 m Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Corrida totalmente em raias 80-110m180-210 m Segunda zona 80-110 m Primeira zona Terceira zona 280-310 m Linha de saída/chegada Raia 11 1 2 2 21 Em raias na 1ª perna (volta) e em parte da 2ª perna (volta) até a borda mais próxima da linha de raia livre onde os atletas podem deixar suas respectivas raias. A linha de raia livre será identificada por pequenos cones, de 5 cm x 5 cm e com altura máxima de 15 cm, colocados nas linhas das raias imediatamente antes das interseções de cada raia, com a linha de raia livre. Corridas de revezamento – 4 x 400 m Uma zona de passagem do bastão: Zona de passagem = início/chegada Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2zQAI/atletismo-basico?part=2 Início/Chegada Regra 170: Deve ser passado somente dentro da zona de passagem. A passagem do bastão começa quando ele é primeiro tocado pelo atleta que o recebe e é completado no momento em que está somente na mão do atleta que o recebe. Passar o bastão fora da zona de passagem resultará em desqualificação. Corridas de revezamento – 4 x 100 m Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Handcap 30 m Zona opcional Zona de passagem Raia Raia Corridas de revezamento – 4 x 400 m Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Handcap 20 m Zona opcional Zona de passagem Raia Raia Regra 170: Os atletas, antes de receberem e/ou após passarem o bastão, devem manter-se em suas raias ou manterem suas posições até que o cursoesteja livre para evitar obstrução de outros atletas. Se um atleta, deliberadamente, impede um membro de outra equipe por correr fora de sua posição ou raia no final de seu estágio, sua equipe será desqualificada. Ajuda por empurrar ou por outro método resultará em desqualificação. Cada membro de uma equipe de revezamento somente pode correr uma perna. Corridas de revezamento Corridas de revezamento – blocos de partida Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Regra 170: Tubo liso oco, de seção circular, feito de madeira, metal ou outro material rígido em uma única peça. Comprimento: 28-30 cm. Diâmetro externo: 4 cm ± 0,2 cm. Peso: 50 g. O bastão deverá ser carregado na mão durante a corrida. Não é permitido o uso de luvas ou a colocação de material ou substâncias em suas mãos. Se derrubado, ele deve ser recuperado pelo atleta que o derrubou. Pode deixar sua raia para recuperar o bastão desde que ele, assim que o fizer, não encurte a distância a ser percorrida. Corridas de revezamento Saída alta: o corredor coloca-se em pé ligeiramente anteroposterior, tendo o peso do corpo sobre a perna da frente. A cabeça deve estar voltada para trás, com o olhar dirigido ao companheiro. Corridas de revezamento – posição inicial do corredor recebedor Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Saída semiagachada: o corredor coloca-se na posição de três apoios, com as pernas em afastamento anteroposterior e a mão contrária ao pé da frente apoiada no chão. O olhar deve estar voltado para trás do lado oposto à mão que está apoiada, observando o companheiro. Corridas de revezamento – posição inicial do corredor recebedor Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Passagem não visual ou “às cegas”: 4 x 100 m. Corredor recebedor do bastão faz sem olhar para trás. Passagem visual: 4 x 400 m. Corredor recebedor do bastão olha a ação do companheiro. Corridas de revezamento – formas de passagem do bastão Fonte: https://jogoolimpico.wordpress.com/ Fonte: Livro-texto Francês ou descendente: Alemão ou ascendente: Corridas de revezamento – estilos de passagem do bastão Fonte: https://sites.google.com/site/edfisicaempic/educacao- fisica-corpo-e-mente/atletismo Fonte: https://sites.google.com/site/educopediaedfisica/at letismo/revezamento Corridas de revezamento – estilos de passagem do bastão Horizontal: Fonte: Livro-texto Conceito: Maneira pela qual o bastão deve ser conduzido durante a trajetória da corrida, ou seja, a mão na qual o bastão deve ser transportado. Método uniforme: Característica: troca de mãos. Corredor recebe o bastão em uma das mãos e imediatamente passa-o para a outra. Ex.: o 1º corredor, com o bastão na mão direita, entrega-o ao 2º em sua mão esquerda; este imediatamente troca o bastão de mão, passando-o à direita para prosseguir a corrida e, assim, sucessivamente. Os 4 corredores realizam suas etapas da corrida conduzindo o bastão sempre na mão direita, realizando, portanto, uma ação uniforme. Corridas de revezamento – métodos para desenvolvimento Método alternado: Característica: não há troca de mãos. Corredor recebe o bastão e o transporta na mesma mão que o recebeu. Ex.: o 1º corredor transporta o bastão na mão direita e corre pelo lado interno da raia e o 2º corredor que irá recebê-lo está posicionado no lado externo da raia, por onde fará a sua corrida, uma vez que o bastão será depositado em sua mão esquerda. Os 4 corredores realizam suas etapas da corrida conduzindo o bastão alternadamente – direita, esquerda, direita, esquerda – ação alternada. Corridas de revezamento – métodos para desenvolvimento Quantas zonas de passagem têm, respectivamente, as provas dos 4 x 100 m e nos 4 x 400 m? Interatividade Quantas zonas de passagem têm, respectivamente, as provas dos 4 x 100 m e nos 4 x 400 m? 4 x 100 m = 3 zonas. 4 x 400 m = 1 zona. Resposta Corridas de meio fundo 3000 m 1500 m 800 m Fonte: https://br.freepik.com/vetores-premium/pista-de- atletismo-e-futebol-ou-campo-de-futebol-vista-superior-do- estadio-desportivo-ilustracao-vetorial_19291094.htm Grupos de provas realizadas com partida alta e com raias livres (provas não raiadas). Podem ser divididas em 3 fases: largada; regularidade (ritmo constante); chegada. Corridas de meio fundo – conceito Largada: Não há necessidade de utilização da partida baixa (bloco). A partida não tira as possibilidades do corredor de vencer ou obter boa classificação na prova. Posição inicial: em pé, junto à linha de partida; corpo inclinado para frente; uma das pernas à frente e um dos braços recuado. Corridas de meio fundo – fases Regularidade (ritmo constante): Treinamento (tempos parciais) é cronometrado e anotado. Noção de ritmo – conhecimento da frequência e comprimento da passada. Corridas de meio fundo – fases Fonte: http://www.gazetapress.com/busca/fotos/?q=1500m Chegada: Atleta MENOS experiente = + RÁPIDO na 1ª parte ou início da corrida. Atleta que ao final da corrida imprime um ritmo excessivo = demonstra que não soube distribuir as energias no percurso. Corridas de meio fundo – fases Distância olímpica clássica. Consiste em 2 voltas na pista oficial. Homens: desde Atenas – 1896. Mulheres: 1ª vez Amsterdam – 1928. Voltou somente em 1960 – motivo: exaustão. Corridas de meio fundo – 800 m Distância olímpica clássica. Consiste em 3 voltas e 3/4 na pista oficial. Homens: desde Atenas – 1896. Mulheres: 1ª vez Amsterdam – 1972. Corridas de meio fundo – 1500 m Disputadas numa pista de atletismo entre barreiras e fossos de água e deriva; seu nome original: steeplechase. Origem: 1. Ilhas Britânicas – corridas entre cidades. Durante o percurso, eles tinham inevitavelmente de pular sobre córregos, pequenos obstáculos e muros de pedra. 2. 1860 – Universidade de Oxford: corrida de cross-country de 2 milhas disputadas pelos alunos. 1865: corrida com obstáculos em terreno plano. Início: H: Antuérpia – 1920. M: Pequim – 2008. Corridas de meio fundo – 3000 m com obstáculos Regra 169: Haverá 5 saltos/volta (4 obstáculos + 1 fosso) após a linha de chegada ter sido passada pela 1ª vez. Os saltos estarão distribuídos de forma regular, de maneira que a distância entre eles seja aproximadamente a quinta parte do comprimento normal de uma volta. A distância da saída ao começo da 1ª volta não deve incluir nenhum salto. Corridas de meio fundo – 3000 m com obstáculos Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Fonte: Regras Oficiais 2018-2019. Corridas de fundo 5000 m 10000 m Fonte: https://br.freepik.com/vetores-premium/pista-de-atletismo-e-futebol-ou- campo-de-futebol-vista-superior-do-estadio-desportivo-ilustracao- vetorial_19291094.htm Grupos de provas realizadas com partida alta e com raias livres (provas não raiadas). Podem ser divididas em três momentos: largada; regularidade (ritmo constante); chegada. Diferenças: regularidade – corredor deverá ter um período maior de ritmo constante, no qual será verificado o “estado estável”, sendo que este, dependendo da distância/duração da prova, será muito maior. Corridas de fundo – fases Inspirada no trágico episódio de Philípides (ou Pheidípides) em 490 a.C., que teria percorrido aproximadamente 40 km para levar a notícia da vitória de Atenas sobre a Pérsia na Batalha da Planície de Maratona. 1896: 1ª vez na Olimpíada em Atenas: ~40 km. 1908 (Londres): alteração no percurso. Motivo: família real britânica – assistir ao início da prova do jardim do Castelo de Windsor: 42.195 m. Corridas de fundo – maratona Quatro Regras Importantes: Equilíbrio: Posição da cabeça – em linha com o eixo do corpo – olhar 15 m à frente. Posição do tronco. Movimentodos membros – braços sincronizados com as pernas. Coordenação: no ritmo idêntico = das passadas. Descontração: músculos posteriores inibidos. Eficácia: amplitude dos movimentos. Técnica de corrida A ação total do corpo: contribuir para a realização de movimentos para frente e em linha reta. Pés = apontados para adiante. Quadris = não oscilem excessivamente. Ombros = não oscilem excessivamente. Braços = não cruzem excessivamente o plano anterior do corpo. Elementos a serem analisados em cada estilo Ângulo do corpo: à medida que o corpo acelera a passada, começa a se inclinar para a frente. Elementos a serem analisados em cada estilo Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. Movimento dos braços: movimentos laterais em relação ao tronco. Mãos contraídas (velocistas/meio fundo/fundo) ou espalmadas (velocistas). Elementos a serem analisados em cada estilo Fonte: https://yescom.com.br/dezmilhasgaroto/2017/index.asp EVITAR Colocação dos pés: depende do estilo do corredor. Elementos a serem analisados em cada estilo Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. AntePé Médio Pé RetroPé Movimentação das pernas: ao realizar a passada, o pé responsável pelo apoio posterior só deixa o solo após a extensão total da perna. Ciclo das passadas nas corridas a) Apoio posterior em que o corredor se encontra com a perna totalmente estendida. b) Fase aérea, na qual a perna da frente está buscando o solo. c) Fase do apoio anterior. d) Início da passada seguinte. Elementos a serem analisados em cada estilo a) b) c) d) Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003. 1) Permitem melhorar a forma de correr. 2) Potenciar as capacidades coordenativas. 3) Dominar múltiplas estruturas dinâmicas. 4) Solicitar formas especiais de coordenação intersegmentar. 5) Adaptar as características antropométricas à corrida. 6) Adequar a corrida às capacidades condicionais. Exercícios técnicos de corrida Cada grupo deverá elaborar uma atividade que envolva o método do jogo (brincadeira ou pique) para a modalidade corrida com barreiras ou revezamento. Lembrando que esta atividade deverá estar de acordo com os objetivos e os requisitos do Miniatletismo (Iniciação ao Esporte). Atividade para chat ATÉ A PRÓXIMA!
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