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ATLETISMO ASPECTOS PEDAGÓGICOS E APROFUNDAMENTOS Slides de Aula II

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Prof. Dr. Marcel Chehuen
UNIDADE II
Atletismo: Aspectos 
Pedagógicos e 
Aprofundamentos
1. Corridas de velocidade
2. Corridas com barreiras 
3. Corridas de revezamento
4. Corridas de meio fundo e fundo + Técnicas de Corrida
Provas de pista: corridas
Conceito:
 Considerada a prova mais nobre do atletismo; seu vencedor recebe o 
título de “Atleta mais rápido do mundo”. 
 É corrida em linha reta e, em média, um atleta executa 45 passadas. 
 Não atletas executam ~100 passadas.
História:
 Não existe um registro preciso do início da disputa. 
 Ingleses - 100 jardas (91,40 m).
 1967: William McLaren - 11 segundos.
Corridas de velocidade – 100 m
Dividida em 5 etapas:
 tempo de reação na largada;
 aceleração;
 velocidade máxima;
 desaceleração;
 chegada.
Corridas de velocidade – 100 m
Conceito:
 Disputada por homens e mulheres, a largada dos 200 m é dada em uma das curvas e a 
chegada é em reta. 
 Essa característica, que torna a 2ª metade da prova mais rápida que a primeira, também 
exige uma combinação de técnicas, com corrida em curva e em reta.
História:
 Provavelmente, a prova mais antiga do atletismo.
 Há registros de que o stadiun, medida equivalente a 600 pés 
gregos (~193 m), foi disputado já na 1ª Olimpíada de que se 
tem notícia, em 776 a.C.
Corridas de velocidade – 200 m
Conceito:
 É a mais longa das chamadas provas de velocidade.
 Os atletas dão uma volta completa na pista.
 A linha de largada é escalonada para compensar as curvas e garantir que todos percorram a 
mesma distância.
 Também é disputada por homens e mulheres.
História:
 A prova, chamada de diaulus (duplo stadiun) pelos gregos, 
começou a ser disputada na 14ª Olimpíada da Era Antiga, em 
724 a.C., com percurso de cerca de 385 m.
Corridas de velocidade – 400 m
1. Velocidade de reação
2. Velocidade em relação a movimentos acíclicos
3. Velocidade em relação a movimentos cíclicos
4. Velocidade de força
Variantes da velocidade
1. Velocidade de reação: 
 Capacidade de reagir o mais rápido possível a um estímulo.
 Tempo gasto entre o estímulo e a realização do primeiro movimento de saída. 
 Parte sensorial + parte motora. 
Variantes da velocidade
Fonte: https://www.megacurioso.com.br/esportes/27654-atletismo-
olimpico-nao-usa-mais-pistolas-para-o-inicio-das-provas.htm
Fonte: http://www.finishlynx.com/pt/product/reactime/reactime-
false-start-detection/
2. Velocidade em relação a movimentos acíclicos: 
 Realizada por meio de movimentos velozes, que não se repetem da mesma forma.
 Movimento contínuo de aceleração e nunca uniforme.
 Função: possibilitar a passagem por um espaço num tempo mínimo. 
Variantes da velocidade
3. Velocidade em relação a movimentos cíclicos: 
 Repetem-se sempre por meio de um mesmo gesto.
 Repetições precisas dos mesmos movimentos.
Variantes da velocidade
4. Velocidade de força:
 Relaciona-se aos trabalhos contrarresistência, realizados com grande intensidade.
 Ex.: após a saída do bloco de partida.
Variantes da velocidade
Regra 161:
 em corridas até e inclusive os 400 m = obrigatória a saída em posição agachada;
 incluindo a 1ª etapa dos revezamentos 4 x 400 m;
 não deve ser usada para qualquer outra corrida;
 nenhuma parte do bloco de partida deve ultrapassar a linha de saída ou 
estender-se até outra raia.
Corridas de velocidade – blocos de partida
Sistema de aquisição
Área sensora
Pedal direito
de altura
ajustável
Régua de ajuste
de pedal
Fonte: Adaptado de: United Sports Emporium, 2012.
Referência: 
 Bloco da frente: 1 pé e ½ da linha de partida. 
 Bloco da retaguarda: 1 pé e ½ do bloco da frente.
Corridas de velocidade – blocos de partida
Fonte: http://md.intaead.com.br/geral/atletismo/#/capa
1 ½ foot lengths
1 ½ foot lengths
START
LINE
Regra 162:
 marcada por uma linha branca de 5 cm de largura;
 a linha de saída, a partir e inclusive nos 200 m, será em curva, de maneira que todos os 
atletas percorram a mesma distância da saída à chegada;
 as posições de saída nas provas, em todas as distâncias, serão numeradas da esquerda 
para a direita, no sentido de direção da corrida. 
Corridas de velocidade – partida
Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-royalty-free-
linha-de-partida-na-pista-de-atletismo-image31341025
Fonte: 
http://www.ammagazine.pt/antigo/Reportagens/
Atletismo/Pista/DistJuvInfBeja/new_page_1.htm
Regra 162:
 Os comandos do Árbitro de Partida em corridas até e inclusive 400 m serão “Às suas 
marcas” e “Prontos”.
1. Aproximar-se da linha de largada.
2. Assumir uma posição dentro de sua raia designada e atrás da 
linha de largada.
3. Não poderá tocar a linha de largada nem o solo em frente 
com qualquer parte do corpo.
Corridas de velocidade – partida
4. Cinco apoios: 2 mãos + 1 joelho + 2 pés = contato 
com o solo e com os pedais do bloco de partida.
5. Apoio das mãos com os dedos formando um “u” 
invertido. Braços totalmente estendidos, 
pouco mais que a largura dos ombros. 
Cabeça baixa e relaxada.
Corridas de velocidade – partida
Fonte: Livro-texto.
 Quatro apoios: elevar o quadril e ficar em 4 apoios. 
1. Joelho da perna da frente no solo. 
2. Quadril deverá ficar na posição mais alta que a posição dos ombros, olhar 1 m à frente no 
solo e pressionar os blocos.
3. Manter o contato de ambas as mãos com o solo. 
4. Manter o contato de ambos os pés nos pedais dos blocos.
Corridas de velocidade – partida
A) B) C) D)
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.
Regra 163:
 Manter-se em sua raia designada do início ao fim. Isso se aplica a qualquer parte de uma 
prova de corrida em raias marcadas. 
Um atleta não será desqualificado se ele:
 é empurrado ou forçado por outra pessoa a correr fora de sua raia ou sobre ou na parte 
interna da borda ou linha marcando a borda aplicável; 
 pisar ou correr fora de sua raia, na reta ou fora da linha externa 
de sua raia na curva, sem que nenhuma vantagem material 
tenha sido ganha por isso e nenhum outro atleta tenha sido 
empurrado ou obstruído de modo que venha a impedir o 
seu progresso.
Corridas de velocidade – raias
Regra 164:
 Os atletas devem ser classificados na ordem em que qualquer parte de seu corpo (ou seja, 
tronco, ficando excluídos cabeça, pescoço, braços, pernas, mãos ou pés) atinja o plano 
vertical que passa pela borda anterior da linha de chegada, conforme definido anteriormente.
Corridas de velocidade – chegada
Para melhor conhecimento de uma técnica esportiva devemos dividi-la em fases para analisar, 
separadamente, cada uma delas e, assim, fazer um diagnóstico preciso de erros e acertos para 
encontrar uma solução didática que possa melhorar o desempenho do aluno ou atleta. 
Considerando a corrida de velocidade (100 m), pergunta-se: quais são as fases dessa corrida?
Interatividade
Para melhor conhecimento de uma técnica esportiva devemos dividi-la em fases para analisar, 
separadamente, cada uma delas e, assim, fazer um diagnóstico preciso de erros e acertos para 
encontrar uma solução didática que possa melhorar o desempenho do aluno ou atleta. 
Considerando a corrida de velocidade (100 m), pergunta-se: quais são as fases dessa corrida?
 Dividida em 5 fases: tempo de reação na largada, aceleração, velocidade máxima, 
desaceleração e chegada. 
Resposta
 As corridas com barreiras são provas de velocidade cujo objetivo é coordenar, com a máxima 
rapidez, a corrida e a passagem total de 10 barreiras em qualquer destas provas, 
independentemente da distância, da idade e do gênero. 
Pura: 
 mulheres: 100 m; 
 homens: 110 m; 
 prolongada: 400 m. 
Corridas com barreiras – conceito
Antiguidade: Grécia Antiga.
 1837: (Eton College – EUA) – 1ª referência. 
 1853: corrida com 50 obstáculos de 1,06 m de altura. 
 1864: A.W.T. Daniel – competição entre Oxford e Cambridge.
 1865: prova com passagem sobre 10 barreiras de 1,06 m de altura.
 1866: (Oxford) Barreira padrão teria a altura= 1,06 m – fixos no chão e coletivos. 
 Anos mais tarde: individuais – cavalete maciço.
 Início do século XX: mais leve e, ao ser tocada pelo 
corredor, caía no solo.
 1935: 1ª vez a barreira em forma de L, inventada pelo 
treinador H. Hiliman.
Corridas com barreiras – história
Regra 168:
Dez barreiras em cada raia, de conformidade com o especificado na seguinte tabela:
Corridas com barreiras – medidas
Fonte: Regras Oficiais CBAt, Edição 2022.
Masculino – Adultos, Sub-20 e sub-18
Distância da 
Prova
Distância da 
Linha de Saída à 
1ª Barreira
Distância entre 
as Barreiras
Distância da 
Última Barreira à 
Linha de 
Chegada
110 m
400 m
13,72 m
45 m
9,14 m
35 m
14,02 m
40 m
Feminino – Adultos, Sub-20 e sub-18
Distância da 
Prova
Distância da 
Linha de Saída à 
1ª Barreira
Distância entre 
as Barreiras
Distância da 
Última Barreira à 
Linha de 
Chegada
110 m
400 m
13 m
45 m
8,50 m
35 m
10.0=50 m
40 m
 100 m com barreiras.
Corridas com barreiras – medidas
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
13,00 m 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50 8,50
10,50 m
Regra 168:
 Feitas de metal ou outro material adequado. 
 Barra superior de madeira ou outro 
material apropriado.
 Duas bases e duas hastes sustentando o quadro 
retangular reforçado por uma ou mais barras 
transversais, ficando as hastes fixas nas 
extremidades de cada base.
Corridas com barreiras – medidas
LARGURA: 1,18 – 1,20 m. 
PESO: não deverá ser inferior a 10 kg. 
COMPRIMENTO: base 70 cm. 
Fonte: Regras Oficiais 
CBAt Edição 2022.
FINAL DO TOP ARREDONDADO
0.01 m – 0.25 cm
0.70 m máx.
Masculino
Adulto Sub-20 Sub-18
110 m 1,067 m 0,991 m 0,914 m 
400 m 0,914 m 0,914 m 0,838 m
Feminino
Adulto/Sub-20 Sub-18 
100 m 0,838 m 0,762 m 
400 m 0,762 m 0,762 m 
Corridas com barreiras – medidas
 gênero
 idade
 distância
Figura 168 – Exemplo de Barreira
1,19 + 0,01 m
7
0
 m
m
 +
5
 m
m
0.225 m min.
A
lt
u
ra
Fonte: Regras Oficiais 
CBAt Edição 2022.
Regra 168:
 Disputadas em raias marcadas.
 Atleta – passar sobre as barreiras em sua própria raia. 
 Atleta deve também ser desqualificado se ele bate direta ou indiretamente para baixo ou 
significativamente desloca uma barreira na outra raia. 
Um atleta será desqualificado se ele: 
 Passar seu pé ou perna abaixo do plano horizontal da parte 
superior de alguma barreira, no momento da passagem, em 
ambos os lados. 
 Na opinião do árbitro geral, derrubar, deliberadamente, 
qualquer barreira.
Corridas com barreiras 
Cinco fases distintas: 
1. partida;
2. aproximação até a primeira barreira;
3. transposição da barreira; 
4. corrida entre barreiras; 
5. corrida da última barreira até a chegada.
Corridas com barreiras – fases
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
Partida Aceleração 
(8 passos)
1ª barreira Ritmo dos
3 passos
2ª barreira
1. Partida: 
 Igual a de qualquer corrida de velocidade – definir a posição inicial dos apoios.
Bloco de partida
 Perna ataque: direita – atrás.
 Perna impulsão: esquerda – frente.
Corridas com barreiras – fases
D D D D
E E E E
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
2. Aproximação até a primeira barreira: 
 Fator decisivo – má aproximação – perda de velocidade e nº de passadas ideal = 8 (100 e 
110 m).
Na chegada da barreira
 Perna ataque: direita – frente.
 Perna impulsão: esquerda – atrás.
Corridas com barreiras – fases
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
D D D D
E E E E
Aproximação à primeira barreira
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
3. Transposição da barreira: 
 A transposição das barreiras deve ser feita o mais rasante possível, sem grande alteração do 
centro de gravidade, de forma a originar perdas de tempo e de velocidade.
Corridas com barreiras – fases
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
Ataque/Chamada Transposição Recepção
Corridas com barreiras – fases
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
X – Perna de Ataque.
Y – Perna de Transposição.
 Ataque
Corridas com barreiras – fases
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
 Transposição
Corridas com barreiras – fases
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
 Recepção
Corridas com barreiras – fases
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
4. Corrida entre barreiras:
 Tendo por base os 100 e 110 metros, o número de passadas deve ser sempre o mesmo 
(3 passadas).
Corridas com barreiras – fases
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
5. Corrida da última barreira até a chegada:
 A corrida da última barreira à meta é igual à última fase de qualquer corrida 
de velocidade.
Corridas com barreiras – fases
As corridas sobre barreiras são provas de velocidade, com distâncias que variam de 100 a 400 
metros, nas quais os corredores necessitam transpor um determinado número de barreiras em 
cada uma das provas distribuídas em sua raia. Pela regra dessa prova, quantas barreiras 
devem ultrapassar o corredor, nas corridas de 110 e 400 metros masculino e nos 100 e 400 
metros feminino?
Interatividade
As corridas sobre barreiras são provas de velocidade, com distâncias que variam de 100 a 400 
metros, nas quais os corredores necessitam transpor um determinado número de barreiras em 
cada uma das provas distribuídas em sua raia. Pela regra dessa prova, quantas barreiras 
devem ultrapassar o corredor, nas corridas de 110 e 400 metros masculino e nos 100 e 400 
metros feminino?
 10 barreiras.
Resposta
 Obrigatoriamente, dividida em 4 etapas. 
 Quatro corredores percorrem uma mesma distância.
 Velocidade pura: 4 x 100. 
 Velocidade prolongada: 4 x 400 m. 
Corridas de revezamento – conceito
 Surgiu durante os jogos olímpicos da Grécia. 
 Os atletas carregavam tochas e não bastões. 
 A corrida era similar à observada com a tocha olímpica. 
 1912: homens: 4 x 100 e 4 x 400 m;
 1928 (Amsterdam): mulheres 4 x 100 m; 
 1972 (Munique): mulheres 4 x 400 m.
Corridas de revezamento – história
Três zonas de passagem do bastão:
 1ª zona: início – 80 m e final – 110 m. 
 2ª zona: início – 180 m e final – 210 m. 
 3ª zona: início – 280 m e final – 310 m.
Corridas de revezamento – 4 x 100 m
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.
Corrida totalmente
em raias 
80-110m180-210 m
Segunda
zona
80-110 m
Primeira
zona
Terceira
zona
280-310 m
Linha de
saída/chegada
Raia 11
1
2
2 21
 Em raias na 1ª perna (volta) e em parte da 2ª perna (volta) até a borda mais próxima da linha 
de raia livre onde os atletas podem deixar suas respectivas raias. 
 A linha de raia livre será identificada por pequenos cones, de 5 cm x 5 cm e com altura 
máxima de 15 cm, colocados nas linhas das raias imediatamente antes das interseções de 
cada raia, com a linha de raia livre. 
Corridas de revezamento – 4 x 400 m
Uma zona de passagem do bastão: 
Zona de passagem = início/chegada 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2zQAI/atletismo-basico?part=2
Início/Chegada
Regra 170: 
 Deve ser passado somente dentro da zona de passagem. 
 A passagem do bastão começa quando ele é primeiro tocado pelo atleta que o recebe e é 
completado no momento em que está somente na mão do atleta que o recebe. 
 Passar o bastão fora da zona de passagem resultará em desqualificação.
Corridas de revezamento – 4 x 100 m
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.
Handcap
30 m
Zona
opcional
Zona de
passagem
Raia Raia
Corridas de revezamento – 4 x 400 m
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.
Handcap
20 m
Zona
opcional
Zona de
passagem
Raia Raia
Regra 170:
 Os atletas, antes de receberem e/ou após passarem o bastão, devem manter-se em suas 
raias ou manterem suas posições até que o cursoesteja livre para evitar obstrução de 
outros atletas. 
 Se um atleta, deliberadamente, impede um membro de outra equipe por correr fora de sua 
posição ou raia no final de seu estágio, sua equipe será desqualificada. 
 Ajuda por empurrar ou por outro método resultará em desqualificação.
 Cada membro de uma equipe de revezamento somente pode correr uma perna.
Corridas de revezamento
Corridas de revezamento – blocos de partida
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
Regra 170:
 Tubo liso oco, de seção circular, feito de madeira, metal ou outro material rígido em uma 
única peça. 
 Comprimento: 28-30 cm. 
 Diâmetro externo: 4 cm ± 0,2 cm. 
 Peso: 50 g. 
 O bastão deverá ser carregado na mão durante a corrida. 
 Não é permitido o uso de luvas ou a colocação de material ou substâncias em suas mãos.
 Se derrubado, ele deve ser recuperado pelo atleta que 
o derrubou. 
 Pode deixar sua raia para recuperar o bastão desde que ele, 
assim que o fizer, não encurte a distância a ser percorrida.
Corridas de revezamento
 Saída alta: o corredor coloca-se em pé ligeiramente anteroposterior, tendo o peso do corpo 
sobre a perna da frente. A cabeça deve estar voltada para trás, com o olhar dirigido 
ao companheiro.
Corridas de revezamento – posição inicial do corredor recebedor
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
 Saída semiagachada: o corredor coloca-se na posição de três apoios, com as pernas em 
afastamento anteroposterior e a mão contrária ao pé da frente apoiada no chão. O olhar 
deve estar voltado para trás do lado oposto à mão que está apoiada, observando 
o companheiro. 
Corridas de revezamento – posição inicial do corredor recebedor
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
Passagem não visual ou “às cegas”:
 4 x 100 m.
 Corredor recebedor do bastão faz sem olhar para trás.
Passagem visual:
 4 x 400 m.
 Corredor recebedor do bastão olha a ação do companheiro.
Corridas de revezamento – formas de passagem do bastão
Fonte: https://jogoolimpico.wordpress.com/
Fonte:
Livro-texto
Francês ou descendente: Alemão ou ascendente: 
Corridas de revezamento – estilos de passagem do bastão
Fonte: https://sites.google.com/site/edfisicaempic/educacao-
fisica-corpo-e-mente/atletismo
Fonte: 
https://sites.google.com/site/educopediaedfisica/at
letismo/revezamento
Corridas de revezamento – estilos de passagem do bastão
Horizontal:
Fonte: Livro-texto
Conceito:
 Maneira pela qual o bastão deve ser conduzido durante a trajetória da corrida, ou seja, a 
mão na qual o bastão deve ser transportado.
Método uniforme:
 Característica: troca de mãos. 
 Corredor recebe o bastão em uma das mãos e imediatamente passa-o para a outra. 
Ex.: o 1º corredor, com o bastão na mão direita, entrega-o ao 2º em sua mão esquerda; este 
imediatamente troca o bastão de mão, passando-o à direita para prosseguir a corrida e, 
assim, sucessivamente. 
 Os 4 corredores realizam suas etapas da corrida conduzindo o 
bastão sempre na mão direita, realizando, portanto, uma 
ação uniforme.
Corridas de revezamento – métodos para desenvolvimento
Método alternado:
 Característica: não há troca de mãos. 
 Corredor recebe o bastão e o transporta na mesma mão que o recebeu.
Ex.: o 1º corredor transporta o bastão na mão direita e corre pelo lado interno da raia e o 2º 
corredor que irá recebê-lo está posicionado no lado externo da raia, por onde fará a sua 
corrida, uma vez que o bastão será depositado em sua mão esquerda. 
 Os 4 corredores realizam suas etapas da corrida conduzindo o 
bastão alternadamente – direita, esquerda, direita, esquerda –
ação alternada.
Corridas de revezamento – métodos para desenvolvimento
Quantas zonas de passagem têm, respectivamente, as provas dos 4 x 100 m e nos 4 x 400 m?
Interatividade
Quantas zonas de passagem têm, respectivamente, as provas dos 4 x 100 m e nos 4 x 400 m?
 4 x 100 m = 3 zonas.
 4 x 400 m = 1 zona.
Resposta
Corridas de meio fundo
3000 m 1500 m
800 m
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-premium/pista-de-
atletismo-e-futebol-ou-campo-de-futebol-vista-superior-do-
estadio-desportivo-ilustracao-vetorial_19291094.htm
 Grupos de provas realizadas com partida alta e com raias livres (provas não raiadas).
Podem ser divididas em 3 fases: 
 largada; 
 regularidade (ritmo constante); 
 chegada.
Corridas de meio fundo – conceito
Largada: 
 Não há necessidade de utilização da partida baixa (bloco). 
 A partida não tira as possibilidades do corredor de vencer ou obter boa classificação na 
prova.
Posição inicial: 
 em pé, junto à linha de partida;
 corpo inclinado para frente;
 uma das pernas à frente e um dos braços recuado. 
Corridas de meio fundo – fases
Regularidade (ritmo constante):
 Treinamento (tempos parciais) é cronometrado e anotado.
 Noção de ritmo – conhecimento da frequência e comprimento da passada. 
Corridas de meio fundo – fases
Fonte: http://www.gazetapress.com/busca/fotos/?q=1500m
Chegada:
 Atleta MENOS experiente = + RÁPIDO na 1ª parte ou início da corrida.
 Atleta que ao final da corrida imprime um ritmo excessivo = demonstra que não soube 
distribuir as energias no percurso.
Corridas de meio fundo – fases
 Distância olímpica clássica.
 Consiste em 2 voltas na pista oficial.
 Homens: desde Atenas – 1896. 
 Mulheres: 1ª vez Amsterdam – 1928.
 Voltou somente em 1960 – motivo: exaustão.
Corridas de meio fundo – 800 m
 Distância olímpica clássica.
 Consiste em 3 voltas e 3/4 na pista oficial.
 Homens: desde Atenas – 1896. 
 Mulheres: 1ª vez Amsterdam – 1972.
Corridas de meio fundo – 1500 m
 Disputadas numa pista de atletismo entre barreiras e fossos de água e deriva; seu nome 
original: steeplechase. 
Origem: 
1. Ilhas Britânicas – corridas entre cidades. Durante o percurso, eles tinham inevitavelmente 
de pular sobre córregos, pequenos obstáculos e muros de pedra.
2. 1860 – Universidade de Oxford: corrida de cross-country de 2 milhas disputadas 
pelos alunos.
 1865: corrida com obstáculos em terreno plano.
 Início: H: Antuérpia – 1920.
 M: Pequim – 2008.
Corridas de meio fundo – 3000 m com obstáculos
Regra 169:
 Haverá 5 saltos/volta (4 obstáculos + 1 fosso) após a linha de chegada ter sido passada pela 
1ª vez.
 Os saltos estarão distribuídos de forma regular, de maneira que a distância entre eles seja 
aproximadamente a quinta parte do comprimento normal de uma volta.
 A distância da saída ao começo da 1ª volta não deve incluir nenhum salto.
Corridas de meio fundo – 3000 m com obstáculos
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São 
Paulo: EPU, 2003.
Fonte: Regras Oficiais 2018-2019.
Corridas de fundo
5000 m
10000 m
Fonte: https://br.freepik.com/vetores-premium/pista-de-atletismo-e-futebol-ou-
campo-de-futebol-vista-superior-do-estadio-desportivo-ilustracao-
vetorial_19291094.htm
 Grupos de provas realizadas com partida alta e com raias livres (provas não raiadas).
Podem ser divididas em três momentos: 
 largada; 
 regularidade (ritmo constante); 
 chegada. 
 Diferenças: regularidade – corredor deverá ter um período 
maior de ritmo constante, no qual será verificado o “estado 
estável”, sendo que este, dependendo da distância/duração da 
prova, será muito maior.
Corridas de fundo – fases
 Inspirada no trágico episódio de Philípides (ou Pheidípides) em 490 a.C., que teria percorrido 
aproximadamente 40 km para levar a notícia da vitória de Atenas sobre a Pérsia na Batalha 
da Planície de Maratona.
 1896: 1ª vez na Olimpíada em Atenas: ~40 km.
 1908 (Londres): alteração no percurso.
Motivo: família real britânica – assistir ao início da prova do jardim do Castelo de Windsor: 
42.195 m.
Corridas de fundo – maratona
Quatro Regras Importantes:
 Equilíbrio:
Posição da cabeça – em linha com o eixo do corpo – olhar 15 m à frente. 
Posição do tronco. 
Movimentodos membros – braços sincronizados com as pernas.
 Coordenação: no ritmo idêntico = das passadas.
 Descontração: músculos posteriores inibidos. 
 Eficácia: amplitude dos movimentos.
Técnica de corrida
 A ação total do corpo: contribuir para a realização de movimentos para frente e em linha reta.
 Pés = apontados para adiante.
 Quadris = não oscilem excessivamente. 
 Ombros = não oscilem excessivamente.
 Braços = não cruzem excessivamente o plano anterior do 
corpo.
Elementos a serem analisados em cada estilo
 Ângulo do corpo: à medida que o corpo 
acelera a passada, começa a se 
inclinar para a frente. 
Elementos a serem analisados em cada estilo
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
 Movimento dos braços: movimentos laterais em relação ao tronco. Mãos contraídas 
(velocistas/meio fundo/fundo) ou espalmadas (velocistas).
Elementos a serem analisados em cada estilo
Fonte: https://yescom.com.br/dezmilhasgaroto/2017/index.asp
EVITAR
 Colocação dos pés: depende do estilo do corredor. 
Elementos a serem analisados em cada estilo
Fonte: FERNANDES, J. L. 
Atletismo: Corridas. São Paulo: 
EPU, 2003.
AntePé
Médio Pé
RetroPé
 Movimentação das pernas: ao realizar a passada, o pé responsável pelo apoio posterior só 
deixa o solo após a extensão total da perna. 
 Ciclo das passadas nas corridas
a) Apoio posterior em que o corredor se encontra com a perna totalmente estendida.
b) Fase aérea, na qual a perna da frente está buscando o solo.
c) Fase do apoio anterior.
d) Início da passada seguinte.
Elementos a serem analisados em cada estilo
a) b) c) d)
Fonte: FERNANDES, J. L. Atletismo: Corridas. São Paulo: EPU, 2003.
1) Permitem melhorar a forma de correr.
2) Potenciar as capacidades coordenativas.
3) Dominar múltiplas estruturas dinâmicas. 
4) Solicitar formas especiais de coordenação intersegmentar.
5) Adaptar as características antropométricas à corrida.
6) Adequar a corrida às capacidades condicionais.
Exercícios técnicos de corrida
 Cada grupo deverá elaborar uma atividade que envolva o método do jogo (brincadeira ou 
pique) para a modalidade corrida com barreiras ou revezamento.
 Lembrando que esta atividade deverá estar de acordo com os objetivos e os requisitos do 
Miniatletismo (Iniciação ao Esporte).
Atividade para chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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