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HAYANDS - 22 08 2022 - QUESTIONARIO PARASITOLOGIA TAENIA DO PEIXE

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QUESTIONÁRIO DE PARASITOLOGIA 
hayandsbatistaalves@gmail.com 
1. No que se refere a Tênia do Peixe explicar como ocorre sua contaminação, quais seriam 
suas sintomatologias, prevenção, tratamento e locais onde se mostram endêmicas. 
A difilobotríase é uma doença causada pela ingestão de peixes infectados com a larva de 
um parasita do gênero Diphyllobothrium. 
Contaminação 
 A “tênia do peixe” apresenta dois hospedeiros intermediários, um crustáceo do grupo 
copépode e peixes. O homem infecta-se ingerindo o peixe com parasito. Além do homem, outros 
mamíferos, como cães e gatos, são hospedeiros definitivos do parasita. 
O hospedeiro definitivo libera ovos do platelminto em suas fezes. Os embriões 
desenvolvem-se, dando origem a embriões ciliados, que saem dos ovos e são ingeridos por 
crustáceos. No corpo dos crustáceos, esses embriões transformam-se em larvas, os peixes, ao 
ingerirem os crustáceos com as larvas, contaminam-se. O homem, ao ingerir o peixe, também se 
contamina. A larva então migra para o intestino do homem, onde se desenvolve, ocasionando a 
difilobotríase. 
Sintomatologia 
A difilobotríase apresenta sintomas e sinais variáveis em cada caso. Algumas pessoas 
possuem quadro assintomático e outras apresentam manifestações clínicas extremamente 
severas: 
• Diarreia ou constipação 
• Vômito 
• Anorexia 
• Perda de peso 
• Fraqueza 
• Desconforto abdominal 
• Flatulência 
• Eosinofilia (aumento da concentração de 
eosinófilos no sangue) 
• Anemia megaloblástica (anemia causada 
por carência de vitamina B12) 
• Obstrução intestinal ou do ducto biliar 
quando o paciente apresenta muitos 
vermes.
 
Prevenção 
• Comer peixe bem cozido, bem frito ou bem assado. 
• Pescado a ser consumido cru deve ser congelado a -18º por no mínimo 24 horas, em 
refrigeradores comerciais e em congeladores domésticos comuns recomenda-se o 
congelamento por 7 dias. 
• A irradiação do produto em nível industrial/comercial permite inativar o parasita, garantindo a 
proteção do consumidor de sushis/sashimis ou de outros pratos à base de peixes crus. 
mailto:hayandsbatistaalves@gmail.com
• Devem-se redobrar os cuidados com produtos de procedência desconhecida e não confiável, 
ou seja, que não foram fiscalizados pelos órgãos de vigilância ou da agricultura. 
Tratamento 
Praziquantel (Cestox) 
• VO – 5 a 10 mg, por quilo de massa corpórea, em dose única. 
• A apresentação é de comprimidos contendo de 150mg de praziquantel. 
Niclosamida (Atenase) 
• VO – 2g independente da massa corpórea, em dose única. 
• A apresentação comercial contém quatro comprimidos mastigáveis com 500mg de niclosamida 
cada. 
Vitamina B12 (Anemia Megaloblástica) 
Locais Endêmicos 
Há registros de casos na Europa, Ásia, América do Sul. Na América do Norte há 
identificação de focos endêmicos em populações de esquimós provenientes do Alasca e Canada. 
Nos Estados Unidos a difilobotríase é raro, porem, há relato de casos na região dos Grandes Lagos 
e na Costa Oeste. Na América do Sul há registros de casos no Chile, Peru e Argentina. 
2. Explique o quadro de cisto hidático: 
Após a ingestão dos ovos dos Echinococcus, eles eclodem no trato digestivo e as larvas 
migram via corrente sanguínea para diversos órgãos onde se desenvolvem e se transformam em 
cistos. Na maioria dos casos de infecção humana, o desenvolvimento do cisto hidático é 
assintomático. Os indivíduos podem ser portadores do cisto durante toda a vida sem necessitar 
de assistência médica e poucos são os que desenvolvem alterações graves. As manifestações 
clínicas estarão relacionadas com o estado físico do cisto assim como sua localização e tamanho. 
 
• Localização abdominal: dor, fístulas, massas palpáveis, icterícia, hepatomegalia ou 
esplenomegalia (o fígado é preferencialmente atingido); 
• Localização pulmonar: tosse, dor torácica, hemoptise (tosse com sangue) ou dispnéia 
(dificuldade respiratória); 
• Localização óssea: destruição de trabéculas, necrose e fratura espontânea. 
 
Casos assintomáticos: detecção do cisto hidático pode ser resultante de um achado 
ocasional em exame médico de rotina, exame investigativo para outra patologia ou ainda um 
inquérito radiológico. 
Em casos que ocorra a ruptura do cisto: podem ocorrer complicações como choque 
anafilático e edemas pulmonares. À medida que os cistos crescem nos tecidos, poderão causar 
destruição tecidual ou compressão de órgãos. A diferença de maior importância entre a hidatidose 
cística e policística está no crescimento mais acelerado e agressivo do cisto, além da formação 
de múltiplos cistos, no caso da hidatidose policística. 
3. Caracterize o quadro de fasciolise (fascíola hepática): 
Helminto trematódeo causador da fasciolose, uma zoonose pouco comum no homem. 
Os ovos eliminados pelas fezes, liberam na água miracídios, que infectarão caramujos do 
gênero Lymnaea (hospedeiros intermediários); no interior do molusco, o miracídio (100 mm) 
transforma-se em esporocistos e, depois, em rédias. Essas produzirão as cercárias (200 mm) que 
serão liberadas na água. As cercárias fixam-se à vegetação aquática das margens de rios e lagos 
e perdem a cauda, originando as metacercárias. O hospedeiro definitivo (ruminantes ou o homem) 
infecta-se ao ingerir as metacercárias presentes nessa vegetação e, eventualmente, livres na água. 
No intestino, ocorre desencistamento das metacercárias e liberação das larvas que migram até os 
canalículos biliares. Nesse local, evoluem até vermes adultos. 
A fasciolose consiste em infecção inicial do fígado, com formação de lesões necróticas e 
fibrosas; posteriormente ocorre hipertrofia dos canalículos biliares, com necrose de lóbulos 
hepáticos, distensão da cápsula hepática, Colecistite, litíase e cirrose biliares. Na fase aguda, 
manifesta-se com febre, eosinofilia, aumento doloroso do fígado, leucocitose e diarréia; 
cronicamente ocorrem dor abdominal, diarréia, hepatomegalia, eosinofilia, anemia, perda de peso 
e complicações da cirrose. O diagnóstico laboratorial é feito pela visualização dos ovos nas fezes. 
A prevenção da transmissão ao homem se faz pelo cuidado com a água ingerida, que pode 
estar contaminada; com o tratamento dos animais parasitados e com o controle dos hospedeiros 
intermediários. 
4. Descreva as principais doenças transmitidas ao homem através de carrapato: 
1. Doença de Lyme: 
A doença de Lyme é causada pela bactéria Borrelia burqdorferi, mas é transmitida por um 
carrapato da espécie Amblyoma cajennense. Ela pode causar fadiga, cefaleia, rigidez do pescoço, 
febre, dores musculares e nas articulações, e às vezes uma erupção vermelha idêntica a um olho 
de boi. Os locais acometidos são axilas, couro cabeludo e região da virilha. Não é transmissível 
através do leite materno nem de pessoa a pessoa. Antibióticos tratam normalmente, se o tratamento 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Fasciola%20hepatica.htm#1
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Fasciola%20hepatica.htm#2
não for imediato, a doença de Lyme pode causar sérios problemas nas articulações, sistema 
nervoso e o coração. 
2. Babesiose: 
A Babesiose, Piroplasmose ou Doença do Carrapato é causada por protozoários do 
gênero Babesiamicroti e é transmitida por carrapatos que infectam as células vermelhas do sangue. 
A Babesiose nem sempre causa sintomas. Quando os sintomas estão presentes, geralmente 
iniciam 1 a 4 semanas após a picada do carrapato. Os sintomas da babesiose são: 
• Mal-estar 
• Diminuição do apetite 
• Cansaço 
• Febre, calafrios e suores 
• Dores musculares (mialgias) 
A Babesiose pode causar anemia hemolítica e normalmente é tratada com antibióticos. 
3. Febre da Carraça Colorado 
Febre da Carraça Colorado é causada por um vírus transmitido pelo carrapato madeira. Os 
sintomas geralmente iniciam com14 dias(média de 3 a 6 dias) após a picada do carrapato. Os 
sintomas incluem febre, calafrios, cefaleia, dores musculares, sensibilidade à luz (fotofobia). O 
carrapato deve ser removido da pele e se necessário, tome um analgésico (não dê ácido 
acetilsalicílico (aspirina) às crianças). Essa patologia desaparece por si só. 
4. Erliquiose 
Causada por bactérias, é uma doença infecciosa, que pode ser transmitida aos seres 
humanos pelo carrapato “estrela solitária”. Ela causa febre, calafrios, dor de cabeça (muitas vezes 
grave), mal-estar (indisposição), náuseas e vômitos e uma erupção roxa ou vermelha. Os sintomas 
geralmente começam a partir de 1 a 21 dias (média de 7 dias) após a picada do carrapato. O 
tratamento deve ser o mais rápido possível. 
5. Febre Maculosa 
A febre maculosa no Brasil é transmitida pelo carrapato da espécie Amblyomma 
aureolatum, que é conhecido como o carrapato-amarelo-do-cão e causada pela bactéria Rickettsia 
rickettsii. Os sintomas iniciais surgem de 2 a 14 dias após a picada do carrapato e podem incluir: 
febre repentina, cefaleia intensa, dores musculares e articulares, erupções, náuseas e vômitos. 
Tem cura se for tratada com antibióticos nos primeiros dias da infecção. 
 
6. Febre Recorrente 
Febre Recorrente é uma doença infecciosa bacteriana que pode ser transmitida aos seres 
humanos através dos carrapatos. Os sintomas geralmente iniciam de 3 a 11 dias (média de 6 dias) 
após a picada. Ela pode permanecer por vários dias, desaparecer e reincidir. Os sintomas da Febre 
Recorrente incluem: febre alta repentina que pode durar de 3 a 6 dias, cefaleia, taquicardia, dores 
muscular e abdominal, mal-estar e erupção cutânea. 
7. Febre da Carraça Colorado 
É causada por um vírus transmitido pelo carrapato madeira. Os sintomas geralmente 
iniciam com 14 dias (média de 3 a 6 dias) após a picada do carrapato. Os sintomas da febre da 
Carraça Colorado incluem febre, calafrios, cefaleia, dores musculares, sensibilidade à luz 
(fotofobia). O carrapato deve ser removido da pele e se necessário, tome um analgésico (não dê 
ácido acetilsalicílico (aspirina) às crianças). Essa doença desaparece por si só. 
8. Erliquiose 
Causada por bactérias, a erliquiose é uma doença infecciosa, que pode ser transmitida aos 
seres humanos pelo carrapato “estrela solitária”. Ela causa febre, calafrios, cefaleia (muitas vezes 
grave), mal-estar (indisposição), náuseas e vômitos e uma erupção roxa ou vermelha. Os sintomas 
geralmente começam a partir de 1 a 21 dias (média de 7 dias) após a picada do carrapato. O 
tratamento deve ser o mais rápido possível. 
9.Febre Maculosa 
A febre maculosa no Brasil é transmitida pelo carrapato da espécie Amblyomma 
aureolatum, que é conhecido como o carrapato-amarelo-do-cão e causada pela bactéria Rickettsia 
rickettsii. Os sintomas iniciais geralmente começam cerca de 2 a 14 dias após a picada do carrapato 
e pode incluir uma febre repentina, cefaleia intensa, dores musculares e articulares, erupções, 
náuseas e vômitos. Tem cura se for tratada com antibióticos nos primeiros dias da infecção. 
10. Febre Recorrente 
Febre recorrente é uma doença infecciosa bacteriana que pode ser transmitida aos seres 
humanos por carrapatos. Os sintomas geralmente começam de 3 a 11 dias (média de 6 dias) após 
a picada. Eles podem durar vários dias, ir embora, e voltar vários dias depois. Os sintomas da febre 
recorrente incluem febre alta que começa de repente e pode durar de 3 a 6 dias, cefaleia, 
taquicardia, dor muscular e abdominal, mal-estar e erupção cutânea. 
 
REFERENCIAS 
BRASIL. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Fasciola hepática. Disponível 
em: http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Fasciola%20hepatica.htm. 
Acesso em: 23.06.2022. 
LEMOS, Marcela. 6 doenças causadas pelo carrapato em humanos. TUASAUDE. 2022. 
Disponível em: https://www.tuasaude.com/doenca-do-carrapato/. Acesso em: 23.06.2022. 
EDUARDO, Maria Bernadete de Paula, et al. Diphyllobothrium spp.: Um Parasita 
Emergente em São Paulo, associado ao consumo de peixe cru – Sushis e Sashimis. 
São Paulo, 2005. Disponível em: 
https://www.researchgate.net/publication/230651297_Diphyllobothrium_spp_um_Parasita_
Emergente_em_Sao_Paulo_Associado_ao_Consumo_de_Peixe_Cru_-
_Sushis_e_Sashimis_Sao_Paulo_Marco_de_2005 . Acesso em: 24.06.2022. 
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. Ficha de investigação da difilobotríase das equipes 
de vigilância epidemiológica. São Paulo, 2010. COORDENADORIA DE CONTROLE DE 
DOENÇAS. CVE - Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac". FICHA 
INDIVIDUAL DE INVESTIGAÇÃO DE SURTO/CASOS DE DIFILOBOTRÍASE. Disponível em: 
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-
vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-
alimentos/doc/2010/2010ficha_inv_individ_difilobotriase.pdf. Acesso em: 25.05.2022. 
MAY, Denise. PRINCIPAIS ASPECTOS NO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA 
DIFILOBOTRÍASE HUMANA. Monografia Curso de Análises Clínicas, Universidade 
Federal do Paraná. 2018. Disponível em: 
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/60263/R%20-%20E%20-
%20DENISE%20MAY.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 28.07.2022. 
 
 
http://www.ufrgs.br/para-site/siteantigo/Imagensatlas/Animalia/Fasciola%20hepatica.htm
https://www.tuasaude.com/doenca-do-carrapato/
https://www.researchgate.net/publication/230651297_Diphyllobothrium_spp_um_Parasita_Emergente_em_Sao_Paulo_Associado_ao_Consumo_de_Peixe_Cru_-_Sushis_e_Sashimis_Sao_Paulo_Marco_de_2005
https://www.researchgate.net/publication/230651297_Diphyllobothrium_spp_um_Parasita_Emergente_em_Sao_Paulo_Associado_ao_Consumo_de_Peixe_Cru_-_Sushis_e_Sashimis_Sao_Paulo_Marco_de_2005
https://www.researchgate.net/publication/230651297_Diphyllobothrium_spp_um_Parasita_Emergente_em_Sao_Paulo_Associado_ao_Consumo_de_Peixe_Cru_-_Sushis_e_Sashimis_Sao_Paulo_Marco_de_2005
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/2010/2010ficha_inv_individ_difilobotriase.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/2010/2010ficha_inv_individ_difilobotriase.pdf
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/2010/2010ficha_inv_individ_difilobotriase.pdf
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/60263/R%20-%20E%20-%20DENISE%20MAY.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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