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EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 1 Tutorial 4 – mod XIII Desenvolvimento do RN 1 - Estudar o desenvolvimento embrionário (da fecundação ao nascer) 2 – Definir embrião e feto 3 – Entender quais são os exames para definir o sexo do bebê e quais outros podem ser feitos para analisar o feto 4 – Descrever as imagens ecográficas ao longo da gestação -------------------------------------------------------------------------- Embriologia - Moore Fecundação - Fecundação acontece na ampola da tuba uterina. Se oócito não for fecundado na ampola, ele passa lentamente pela tuba e chega ao corpo do útero, onde se degenera e é reabsorvido. - Sinais químicos secretados pelos oócitos e pelas células foliculares circundantes guiam os espermatozóides capacitados para o oócito. - Inicia com o contato entre um spz e um oócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto: embrião unicelular. - Alterações em qualquer estágio dessa sequência de evento pode causar a morte do zigoto. Fecundação leva ~24h. FASES DA FECUNDAÇÃO 1. Passagem do sptz pela corona radiata: dispersão das células da corona que circunda o ovócito e da zona pelúcida – ação da enzima hialuronidase, liberada pelo acrossoma. Aparentemente enzimas da tuba tbm ajudam nessa dispersão. Movimentos da cauda do spz são importantes. 2. Penetração zona pelúcida: As enzimas — esterases, acrosina e neuraminidase — parecem causar a lise da zona pelúcida e ajudar na passagem. Acrosina, uma enzima proteolítica Logo que sptz entra na zona pelúcida: reação zonal, tornando-a impermeável a outros spz. A cobertura do ovulo muda após a fecundação Mudanças na membrana plasmática para que não entre mais sptz 3. Fusão das membranas (sptz + óvulo): Cabeça e cauda do sptz entram no citoplasma do oócito, mas membrana plasmática e mitocôndria não entram. 4. Término da segunda divisão meiótica e formação do pronúcleo feminino: penetração do sptz ativa a segunda meiose da célula feminina, gerando o óvulo e célula polar. Os cromossomos maternos em seguida se descondensam, e o núcleo do ovócito maduro torna-se o pronúcleo feminino. 5. Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo masculino, e a cauda do espermatozoide degenera. Morfologicamente, os pronúcleos masculino e feminino são indistinguíveis. O ovócito contendo dois pronúcleos haploides é chamado de oótide. 6. Logo que os pronúcleos se fundem em uma agregação de cromossomos única e diploide, a oótide torna-se um zigoto: Os cromossomos no zigoto arranjam-se em um fuso de clivagem, na preparação para a divisão do zigoto. - Herança biparental: combinação das células paternas. A meiose possibilita distribuição aleatória dos cromossomos paternos e maternos. - O crossing-over dos cromossomos, por relocação dos segmentos dos cromossomos paternos e maternos, “embaralha” os genes, produzindo assim uma recombinação do material genético. - Tipo de espermatozoide (X ou Y) que fertiliza o ovócito: espermatozoide portando um X produz um zigoto 46, XX, que se desenvolve normalmente em fêmea, enquanto a fecundação por um espermatozoide portador de um Y produz um zigoto 46, XY, que normalmente se desenvolve em macho. FECUNDAÇÃO - Estimula o ovócito penetrado a completar a segunda divisão meiótica. - Restaura o número diploide normal de cromossomos (46) no zigoto. - Resulta na variação da espécie humana através da mistura de cromossomos paternos e maternos. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 2 - Determina o sexo cromossômico do embrião. - Causa a ativação metabólica do ovócito e inicia a clivagem (divisão celular) do zigoto. CLIVAGEM DO ZIGOTO - Divisões mitóticas do zigoto, resultando em um aumento rápido do número de células (blastômero). - Ocorre conforme o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero e inicia ~30h após fecundação e vai formando blastômeros menores. - Após o estágio de nove células, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam uns com os outros, numa compactação. Isso possibilita maior interação célula- célula e é pré-requisito para separação das células internas que formam o embrioblasto do blastocisto. - 12-32 Blastômeros: mórula. São circundadas pelas células trofoblásticas e se formam ~3d após fecundação. FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO - Depois que a mórula alcançou o útero, surge dentro dela um espaço com líquido, a cavidade blastocística. Esse líquido vem da cavidade uterina pela zona pelúcida. - Conforme o líquido aumenta na cavidade, separa o blastômero em duas partes: Camada celular externa, o trofoblasto, formará parte embrionária da placenta. Blastômeros localizados centralmente, o embrioblasto, que formará o embrião. - Uma proteína imunossupressora, o fator de gestação inicial, é secretada pelas células trofoblásticas e aparece no soro materno 24-48h após fecundação. - Esse fator é a base do teste de gravidez durante os primeiros 10 dias de desenvolvimento. - Durante o estágio de desenvolvimento, o concepto (embrião + membranas) é chamado de blastocisto. Embrioblasto se projeta para cavidade blastocística e o trofoblasto forma a parede do blastocisto. - Depois que o blastocisto flutuou pelas secreções uterinas, a zona pelúcida se degenera e desaparece, permitindo rápido crescimento do blastocisto. - Blastocisto obtém nutrição das secreções das glândulas uterinas. - 6 Dias após fecundação, blastocisto adere ao epitélio endometrial e o trofoblasto se prolifera rapidamente, se diferenciando em duas camadas: Camada interna: citotrofoblasto Camada externa: sinciciotrofoblasto, que consiste em uma massa multinucleada na qual nenhum limite celular pode ser observado. - No final da 1ª semana, blastocisto superficialmente implantado na camada compacta do endométrio e tem sua nutrição dos tecidos maternos erodidos. - Sincicio se expande no polo embrionário e produz enzimas que permitem que o blastocisto se implante no endométrio. Segunda semana do Desenvolvimento Humano - Á medida que a implantação do blastocisto ocorre (7d), o embrioblasto produz um disco embrionário bilaminar formado pelo epiblasto e hipoblasto. Este aparece na superfície voltada para a cavidade blastocística. - O disco embrionário origina as camadas germinativas que formam os tecidos e órgãos do embrião. - Estruturas extraembrionárias que se formam durante a segunda semana são cavidade amniótica, âmnio, vesícula umbilical conectada ao pedículo e saco coriônico. - O sincicio é erosivo e invade o tecido conjuntivo enquanto o blastocisto vai se incorporando ao endométrio. - Células sinciciotrofoblásticas deslocam as células endometriais no local de implantação e estas sofrem apoptose, facilitando a invasão. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 3 - Células endometriais ajudam a controlar a profundidade de penetração. Mecanismos que tornam o endométrio mais receptivo para a implantação: integrinas (moléculas de adesão), citocinas, prostaglandinas, hCG, - Sincicio engolfa células que ficam ao redor do local de implantação e que são fontes de nutrientes para o embrião. - O sincicio que produz o hCG, que vai manter a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gestação. FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIÓTICA, DISCO EMBRIONÁRIO E VESÍCULA UMBILICAL - Pequeno espaço no embrioblasto (primórdio da cavidade amniótica). As células amniogênicas, os amnioblastos, se separam do epiblasto e formam o âmnio, que reveste a cavidade. - Mudanças no embrioblasto resultam na formação de uma placa bilaminar de células achatadas. - Epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e fica em continuidade com o âmnio. O hipoblasto formao teto da cavidade exocelômica e é contínuo à membrana, que junto com o hipoblasto, reveste a vesícula umbilical primária. - Disco entre cavidade e vesícula, estes que ajudam o disco com os movimentos morfogenéticos. - As células do endoderma da vesícula produzem uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extraembrionário que passa a envolver o âmnio e a vesícula umbilical. - Depois de formado âmnio e vesícula, aparecem lacunas no sincicio. Estas são preenchidas por uma mistura de sangue materno vindo dos capilares rompidos e restos de glândulas uterinas. Esse fluido chega ao disco embrionário e fornece material nutritivo para o embrião. - Essa comunicação entre capilar e lacuna é a circulação uteroplacentária primitiva. Quando o sangue materno vai para a rede lacunar, a nutrição passa para o embrião. Sangue oxigenado passa pelas artérias espiraladas e sangue pouco oxigenado é removido pelas veias endometriais. - No 10º dia o concepto está implantado no endométrio. Há uma falha no endométrio, inicialmente, que logo é fechada por um tampão, coágulo fibrinoso. No 12º dia, o tampão é recoberto pelo epitélio. - As células endometriais sofrerão acúmulo de glicogênio e lipídios: reação decidual. Isso fornece nutrientes para o embrião e um local imunologicamente privilegiado para o concepto. - Essas lacunas, num embrião de 12 dias, formam a rede lacunar, os primórdios dos espaços intervilosos da placenta. - A formação dos vasos sanguíneos no estroma do endométrio está sob influência de estrogênio e progesterona. - Trofoblasto absorve o fluido nutritivo vindo da rede lacunar, que é transferido para o embrião. - Conforme há mudanças no trofoblasto e endométrio, o mesoderma extraembrionário aumenta e aparecem espaços celômicos extraembrionários dentro dele. Estes se fundem e formam uma cavidade isolada, o celoma extraembrionário. - Com a formação desse celoma (cheio de líquido), a vesícula que era primitiva diminui e se forma a vesícula umbilical secundária. - Essa vesícula é o local de origem das células germinativas primordiais, podendo ajudar também na transferência seletiva de nutrientes para o embrião. DESENVOLVIMENTO DO SACO CORIÔNICO - No 13-14dia, as projeções celulares formam as vilosidades coriônicas primárias, o 1º estágio de desenvolvimento das vilosidades coriônicas da placenta. - Celoma divide mesoderma em duas camadas: Mesoderma somático extraembrionário, reveste trofoblasto e cobre o âmnio. Mesoderma esplâncnico extraembrionário, envolve vesícula umbilical. - Mesoderma somático + duas camadas do trofoblasto formam o córion, que forma a parede do saco coriônico. - Embrião, saco amniótico e vesícula umbilical ficam dentro desse saco. - USG transvaginal mede o diâmetro do saco coriônico, avaliando o desenvolvimento embrionário inicial e progressão da gestação. - As células hipoblásticas se tornam cilíndricas e formam uma região espessada, a placa pré-cordal, indicando local da boca, organizando a região da cabeça. Terceira semana do desenvolvimento humano - Caracterizado por: Aparecimento da linha primitiva Desenvolvimento da notocorda Diferenciação das três camadas germinativas - Coincide com a primeira ausência do período menstrual, 5 semanas após a última DUM. GASTRULAÇÃO: FORMAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS - Durante essa etapa, o disco embrionário bilaminar é convertido em trilaminar. Células do epiblasto. - É o início da morfogênese, o desenvolvimento da forma do corpo. Embrião aqui é conhecido como gástrula. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 4 - Cada uma das três camadas dá origem a tecidos e órgãos específicos. Ectoderma Epiderme, SNC, SNP, olhos e ouvidos internos, células da crista neural, tecidos conjuntivos da cabeça, meninges. Endoderma Sistemas respiratório e digestório, glândulas que se abrem no trato digestório e células glandulares de órgãos associados ao trato, como fígado e pâncreas, tireoide. Mesoderma Dá origem aos músculos, células sanguíneas, revestimento dos vasos, vísceras, das cavidades, órgãos dos sistemas genitais e excretor e cardiovascular. Ossos, cartilagens, membranas serosas de revestimento das cavidades corporais. No tronco, é a fonte de todos os tecidos conjuntivos LINHA PRIMITIVA - Sinal da gastrulação. Formação ocorre na superfície do epiblasto do disco bilaminar. - Resulta da proliferação e do movimento das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. - Conforme linha primitiva se alonga por adição de células caudal, a extremidade cranial prolifera para formar o nó primitivo. - Um sulco estreito, o sulco primitivo, se desenvolve na linha e é contínuo com uma depressão no nó, a fosseta primitiva resulta da invaginação de células epiblásticas. - Células migram para formar o mesênquima, com células fusiformes, organizadas em uma matriz extracelular de fibras colágenas. - O mesênquima forma tecidos de sustentação do embrião, e a maior parte dos tecidos conjuntivos do corpo e glândulas. Boa parte forma o mesoblasto, que forma mesoderma. - Células do epiblasto deslocam o hipoblasto, formando o endoderma embrionário. - As células remanescentes do epiblasto formam o ectoderma embrionário. PROCESSO NOTOCORDAL E NOTOCORDA - Células mesenquimais migram pela linha primitiva e formam um cordão mediano, o processo notocordal. Quando adquire um lúmen, se torna canal notocordal. - O processo cresce cranialmente entre ecto e endoderma até alcançar placa pré-cordal. Esta d[a origem ao endoderma da membrana bucofaríngea. - Placa pré-cordal ajuda no controle do desenvolvimento das estruturas cranianas. - Algumas células mesenquimais e mesodérmicas migram pelo processo notocordal e placa pré-cordal, se encontram cranialmente para formar o mesoderma cardiogênico, onde o primórdio do coração começa a se desenvolver no final da 3ª semana. - Na região caudal à linha primitiva há a membrana cloacal, indica o futuro local do ânus. - Disco embrionário permanece bilaminar nessa região e na membrana bucofaríngea para impedir a migração de células entre ecto e endo. - Na metade da 3ª semana, o mesoderrma separa ecto e endo em todos os lugares, exceto em: membrana bucofaríngea e no plano mediano da região cranial até nó primitivo, onde está o processo notocordal. - Sinais da linha primitiva induzem a formação da notocorda, semelhante a um bastão. - A notocorda: Define eixo primordial do embrião e dá a ele alguma rigidez. Fornece sinais para desenvolvimento de estruturas esqueléticas axiais e do SNC, através da formação da placa neural, primórdio do SNC. Contribui para a formação dos discos intervertebrais entre os corpos vertebrais. ALANTOIDE - Aparece no 16º dia como uma invaginação da parede caudal da vesícula umbilical que se estende para o pedículo de conexão. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 5 - Forma vasos sanguíneos que servirão à placenta. - A parte proximal persiste como úraco que vai da bexiga e a cicatriz umbilical. É representado nos adultos pelo ligamento umbilical mediano. - Vasos sanguíneos tornam-se as artérias umbilicais. NEURULAÇÃO: FORMAÇAÕ DO TUBO NEURAL - Formação da placa neural e das pregas neurais. Se completa na 4ª semana com fechamento do neuroporo caudal. - A notocorda induz o ectoderma da linha média a formar a placa neural. O neuroectoderma da placa formará o SNC e a retina. - Notocorda se alonga, placa neural se estende até memb. Bucofaríngea. Depois, placa vai além da notocorda. - No 18º dia a placa neural invagina formando o sulco neural mediano com pregas neurais laterais (mais proeminentes na região cranial sendo os primeiros sinais do encéfalo). - As pregas neurais se fundem e formam o tubo neural (primórdio das vesículas encefálicase medula). - Células da crista neural sofrem transformação para mesenquimal e migram formando uma camada contínua sobre o tubo neural e o dorso do embrião. O ectoderma de superfície se transforma em epiderme. - A crista neural se separa em partes direita e esquerda tornando-se dorsolaterais ao tudo neural e formarão os gânglios sensoriais dos nervos espinhais e cranianos V, VII, IX e X, neurolema de nervos periféricos, aracnoide e pia máter, melanócitos, medula do suprarrenal e tecido conjuntivo da cabeça. DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS - Células do nó primitivo formam a notocorda e o mesoderma paraxial, contínuo lateralmente com o mesoderma intermediário que se estreita até o mesoderma lateral (contínuo com o mesoderma extraembrionário que reveste o âmnio e a vesícula umbilical). - No fim da 3ª semana o mesoderma paraxial condensa e se divide em corpos cuboides de cada lado do tubo neural denominados somitos (38 somitos são formados no período somítico do desenvolvimento que vai do 20º ao 30º dia). - No fim da 5ª semana existem 42 a 44 pares de somitos. Surgem primeiro na futura região occipital e se desenvolvem craniocaudalmente. Dão origem ao esqueleto axial, musculatura associada e derme sobrejacente. DESENVOLVIMENTO DO CELOOMA INTRAMEBRIONÁRIO - Primórdio aparece com espaços celômicos que surgem no interior do mesoderma lateral e do mesoderma cardiogênico e se fundem formando o celoma intraembrionário. - O celoma intraembrionário divide o mesoderma lateral em somatopleura (forma a parede do embrião) e esplancnopleura (forma intestino do embrião). - No segundo mês, a cavidade do celoma intraembrionário se divide em cavidades pericárdica, pleurais e peritoneal. DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Pequenas cavidades surgem nas ilhotas e se fundem para formar vasos revestidos por angioblastos vão se achatar e formar células endoteliais em torno das ilhotas sanguíneas. - Células mesenquimais ao redor dos vasos endoteliais se diferenciam em músculo liso e tecido conjuntivo. Células sanguíneas se desenvolvem de células endoteliais. - A hematogênese se inicia na 5ª semana. Inicia ao longo da aorta e depois fígado, baço, MO e linfonodos. - O coração e os grandes vasos surgem no mesoderma cardiogênico. Tubos cardíacos endocárdicos se fundem formando o tubo cardíaco primitivo que se une com vasos EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 6 no pedículo, córion e vesícula umbilical constituindo o sistema cardiovascular primitivo. - O coração começa a bater no 21º ou 22º dia. Num US durante a quarta semana, 6 semanas após último período menstrual, pode-se detectar batimentos cardíacos embrionários. DESENVOLVIMENTO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS - Vilosidades coriônicas primárias (2ª semana, composta de sinciciotrofoblasto) se ramificam e na 3ª semana o mesênquima cresce formando um eixo central sendo chamada de vilosidade coriônica secundária que reveste todo o saco coriônico. - Células mesenquimais da vilosidade secundária se diferenciam em capilares e células sanguíneas formando a vilosidade coriônica terciária. - Capilares das vilosidades se fundem e formam redes arteriocapilares conectadas ao coração primitivo por vasos do pedículo e córion. Células citotrofoblásticas das vilosidades coriônicas proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto formando uma capa citotrofoblástica que envolve o saco coriônico e o prende no endométrio. - Vilosidades que se prendem ao tecido materno através da capa citotrofoblástica são vilosidades coriônico- tronco e as demais vilosidades são chamadas vilosidades coriônico ramificadas onde ocorrem as trocas entre sangue materno e embrião. Quarta a oitava semana de desenvolvimento - Ao final da oitava semana o embrião tem aspecto humano. É o período do desenvolvimento das principais estruturas e, portanto, há grande susceptibilidade a teratógenos e surgimento de anomalias congênitas. FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO - Divididos em três fases inter-relacionadas: - Crescimento: divisão celular e elaboração dos produtos celulares - Morfogênese: desenvolvimento da forma, tamanho e características de um órgão ou parte de todo o corpo. Controlado pelos genes. - Diferenciação: as células são organizadas em um padrão preciso de tecidos e órgãos capazes de executar funções especializadas. DOBRAMENTO DO EMBRIÃO - Dobramento do disco embrionário trilaminar em um embrião cilíndrico, ocorre nos planos mediano e horizontal devido ao grande crescimento do embrião. - Dobramento das extremidades cranial e caudal e dobramento lateral ocorrem simultaneamente. Dobramento do embrião no plano mediano - Produz prega cefálica e causal que resultam numa movimentação das regiões cranial e caudal. Prega cefálica - Na 4ª semana as pregas neurais cefálicas ficam mais espessadas para formar o primórdio do encéfalo. O encéfalo em desenvolvimento se projeta dorsalmente na cavidade amniótica. - O encéfalo anterior cresce em direção cefálica passando a membrana bucofaríngea e fica sobre o coração em desenvolvimento. - No dobramento parte da vesícula umbilical é incorporada como intestino anterior (faringe, esôfago e sistema respiratório inferior). A membrana orofaríngea separa o intestino anterior do estomodeu (boca primitiva). - Depois do dobramento da cabeça, o septo transverso caudal ao coração, onde se desenvolve no tendão central do diafragma, na separação entre cavidade abdominal e torácica. - Prega cefálica afeta arranjo do celoma, que quando celoma pericárdico fica entre coração e septo EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 7 transverso. Celoma intra e extraembrionário se comunicam. Prega Caudal - É resultado do crescimento distal do tubo neural cujo eminência caudal se projeta sobre a membrana cloacal. Parte da camada germinativa endodérmica é incorporado como intestino posterior (formará colo descendente e reto). - Parte termina no intestino forma cloaca: bexiga urinário e reto rudimentares. - Antes do dobramento, a linha primitiva fica cranial a cloaca e após, fica caudal a esta. - O primórdio do cordão umbilical está ligado ao embrião e o alantoide também é incorporado. Dobramento do embrião no plano horizontal - Leva a formação de pregas laterais (resultado do crescimento da medula espinhal e somitos) que são o primórdio das paredes anterolaterais e seu dobramento no plano mediano resulta no embrião cilíndrico. - Parte da camada germinativa endodérmica é incorporada como intestino médio (formará intestino delgado) que se comunica com a vesícula umbilical pelo ducto onfaloentérico. - O pedículo de conexão se torna cordão umbilical e a fusão das pregas laterais reduzem a comunicação da cavidade celômica intraembrionária e cavidade celômica extraembrionária. - Âmnio reveste o cordão umbilical. CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO - Resulta dos planos genéticos dos cromossomos. PRINCIPAIS EVENTOS DA QUARTA À OITAVA SEMANA Quarta semana - Primeiro arco faríngeo está nítido. Sua maior parte forma mandíbula e proeminência maxilar. - Embrião curvado em função das pregas cefálica e caudal. - Coração forma proeminência cardíaca e bombear sangue. Neuroporo rostral está fechando. - Três pares de arcos faríngeos são vistos, neuroporo fechado aos 26d. Os brotos dos MMSS são reconhecíveis, junto com o primórdio das orelhas internas. - Ao final da 4ª semana, vê-se o quarto par de arcos e os brotos dos MMII, além da eminência caudal. Quinta semana - Crescimento da cabeça excede a de outras regiões. - Rápido crescimento do segundo arco sobrepõe ao 3º e 4º, formando uma depressão lateral de cada lado, o seio cervical. - Cristas mesonéfricas indicam desenvolvimento dos rins mesonéfricos, excretores provisórios.EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 8 Sexta semana - Mostram movimentos espontâneos como contrações no tronco e nos membros em desenvolvimento. Relatou-se respostas reflexas ao toque. - MMSS começam a mostrar uma diferenciação regional, como desenvolvimento do cotovelo e das grandes placas nas mãos. - Raios digitais iniciam seu desenvolvimento nas placas das mãos e 4-5d após o desenvolvimento dos MMSS, acontece nos MMII. - Desenvolvem-se saliências auriculares ao redor do sulco ou fenda faríngea entre os primeiros dois arcos faríngeos, que se tornarão o meato acústico externo. - Olhos notáveis, cabeça maior que tronco e dobrada sobre a proeminência cardíaca. - Tronco e pescoço começam a endireitar-se e o intestino penetra no celoma proximal ao cordão umbilical, numa herniação umbilical. Intestino cresce muito comparado com a cavidade abdominal. Sétima semana - Chanfraduras aparecem entre os raios digitais, indicando os dedos. - Comunicação entre intestino primitivo e a vesícula umbilical está reduzida. - Pedículo vitelino torna-se o ducto onfaloentérico. - No final da 7ª semana, a ossificação dos MMSS já iniciou. Oitava semana - Dedos das mãos unidos por uma membrana visível, embora separados. Chanfraduras visíveis nos dedos dos pés. - Eminência caudal presente, porém curta. - O plexo vascular do couro cabeludo aparece e forma faixa ao redor da cabeça. - No fim da 8ª semana, todas as regiões dos MM estão aparentes e os dedos compridos e separados. Embrião possui características humanas distintas - Ossificação inicia no fêmur. ESTMATIVA DA IDADE DO EMBRIÃO - Comprimento cabeça-nádegas é mais frequentemente usado em embriões mais velhos (14-18 semanas) Período fetal: Nona semana ao parto Embrião feto: ser humano reconhecível, com primórdios de todos os principais sistemas que se formaram. - O desenvolvimento no período fetal é voltado para o crescimento corporal rápido e para a diferenciação dos tecidos, órgãos e sistemas. - Taxa de crescimento corporal durante o período fetal é muito grande e o ganho de peso fetal é fenomenal nas últimas semanas. ESTIMATIVA DA IDADE FETAL - Medida por USG do comprimento cabeça-nádegas (CNN) determinam tamanho e idade provável e oferecer uma data provável. - Início do último período menstrual. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 9 - Embriologicamente, a idade assim é errada pois a gestação não se inicia até que o oócito seja fecundado, o que ocorre na metade do ciclo menstrual. Trimestres da gestação - No fim do 1º trimestre, os sistemas já terão se desenvolvido. - No 2º trimestre, o feto cresce o suficiente em tamanho, fornecendo detalhes na USG. A maior parte dos principais defeitos pode ser detectada, caso haja. - No início do 3º trimestre, o feto pode sobreviver se nascer prematuro. Importante marco na 35ª semana, com ~2500g. PRINCIPAIS EVENTOS DO PERÍODO FETAL 9ª à 12ª semana - Cabeça maior que o restante do corpo. - Final da 12ª semana, os centros de ossificação primária surgem no esqueleto, especialmente no crânio e ossos longos. - As genitálias externas dos sexos parecem semelhantes até o final da 9ª semana. Sua forma madura não está estabelecida até 12ª semana. - Na 11ª semana, os intestinos retornam para o abdome. - Na 9ª semana, fígado é o local da EPO. No final da 12ª semana, reduz a atividade no fígado e começa no baço. - Formação de urina começa entre essas semanas e é eliminada através da uretra para o líquido amniótico na cavidade amniótica. - O feto reabsorve algum líquido após degluti-lo. Os resíduos fetais são transferidos para a mãe através da membrana placentária. 13ª à 16ª semana - Crescimento rápido. Na 16ª, a cabeça é menor do que a do feto de 12 semanas, MMII cresceram. - Movimentos coordenados, mas leves para serem percebidos pela mãe, apenas na USG. - Movimentos lentos dos olhos, determinação do padrão dos cabelos no couro cabeludo. - A genitália pode ser identificada entre 12ª – 14ª. 17ª à 20ª semana - Os pontapés são sentidos pela mãe. Pele coberta por material gorduroso, o verniz. Este protege a pele fetal de rachaduras, endurecimento ou algo que possa expor ao líquido amniótico. Fetos são cobertos por lanugo. - Na 18ª semana, útero fetal é formado e a canalização da vagina inicia. Por volta da 20ª semana, os testículos começam sua descida, mas ainda estão localizados na parede abdominal posterior. 21ª à 25ª semana - Começa a secreção de surfactante, um lipídio que mantém abertos os alvéolos pulmonares. - Criança nascida antes das 26 semanas tem alto risco de comprometimento do desenvolvimento nervoso. 26ª à 29ª semana - SNC pode comandar movimentos respiratórios e a temperatura corporal. - Pálpebras abertas, lanugo e cabelo bem desenvolvidos - Baço como importante local de síntese de EPO até 28ª semana, quando MO se torna o principal local. 30ª à 34ª semana - Reflexo pupilar pode ser evocado. - MMSS, MMII com aspecto rechonchudo. Maior % de gordura amarela. 35ª à 38ª semana - Preensão firme com orientação espontânea em reação à luz. - SN maduro para realizar funções integrativas. Fetos rechonchudos. Circunferência da cabeça e do abdome aproximadamente iguais na 36ª semana, depois disso, abdome > cabeça. - Comprimento do pé dos fetos é maior que o comprimento femoral na 37ª semana e é um parâmetro alternativo para avaliar idade fetal. - Velocidade de crescimento reduz na medida que o momento do parto aproxima. - Feto masculino são maiores e pesam mais ao nascer do que os femininos. FATORES QUE INFLUENCIAM O CRESCIMENTO FETAL Tabagismo: causa restrição do crescimento intrauterino (RCIU) e fetos pequenos para a idade gestacional (PIG). Gravidez Múltipla: fetos pequenos pois a necessidade excede a capacidade da placenta no terceiro trimestre. Álcool e drogas ilícitas: causa restrição do crescimento intrauterino (RCIU) como parte da síndrome alcoólica fetal (baixo peso, QI baixo, alterações neurológicas e físicas) Fluxo sanguíneo uteroplacentário deficiente: redução do fluxo sanguíneo uterino (vasos coriônicos pequenos, HAS grave, doença renal) e disfunção placentária (como no infarto placentário) causam RCIU. Fatores genéticos: alguns genes recessivos causam RCIU sendo acentuados em anormalidades cromossômicas. AVALIAÇÃO DO ESTADO FETAL - Ultrassonografia - Dosagem de Alfafetoproteína: concentrações altas no líquido amniótico ou sangue materno indica defeito grave do SNC e parece abdominal. Concentração no sangue materno é menor que o valor de referência na Síndrome de Down, trissomia do 18 e outros defeitos cromossômicos. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 10 - Amniocentese diagnóstica: é invasivo e realizado entre a 15ª e 18ª semanas. Retira-se líquido amniótico pela parede abdominal materna. Detecta alteração genética. Padrões de Sexagem Fetal: observa a presença ou a ausência de cromatina sexual (sexo feminino) em células do líquido amniótico sendo indicado em doenças hereditárias ligadas ao sexo. Placenta e membranas fetais - Elas separam o feto do endométrio. - Troca de substâncias, nutrientes e oxigênio ocorre entre as correntes sanguíneas materna e fetal através da placenta. - Os vasos no cordão umbilical conectam a circulação placentária à circulação fetal. - Membranas fetais: córion, âmnio, vesícula umbilical e alantoide. PLACENTA - Sítio primário da troca de nutrientes e gases entre a mãe e o embrião/feto. Parte fetal: se desenvolve do saco coriônico, membrana mais externa. Parte materna: derivada do endométrio, membrana mucosa que compreende camada interna do útero. Placenta e cordão umbilical formam um sistema de transporte para substâncias que passam entre a mãe e o embrião/feto. - As membranas placentária e fetalrealizam as funções e atividades: proteção, nutrição, respiração, excreção de produtos residuais e produção de hormônios. - Após nascimento, placenta e membrana são expelidas do útero. Decídua - É o endométrio do útero em uma mulher grávida. É a camada funcional do endométrio que se separa do restante do útero após o parto. Classificadas de acordo com sua relação com o sítio de implantação: Decídua basal: parte da decídua profunda ao concepto, que forma parte materna da placenta. Decídua capsular: parte superficial da decídua, que recobre o concepto. Decídua parietal: partes restantes da decídua. - Mudanças celulares e vasculares após implantação do blastocisto formam a reação decidual. - Células deciduais se degeneram perto do saco coriônico no sincício, e junto com o sangue materno proporcionam uma rica fonte de nutrição para embrião/feto. Desenvolvimento da placenta - Proliferação rápida do trofoblasto e desenvolvimento do saco coriônico e das vilosidades coriônicas. - Rede vascular estabelecida na placenta ao final da 4ª semana, facilitando as trocas materno-embrionárias de gases, nutrientes e resíduos metabólicos. - As vilosidades coriônicas cobrem o saco coriônico até final da 8ª semana. Essas associadas à decídua ficam comprimidas, diminui suprimento sanguíneo e se degeneram, formando uma área avascular, o córion liso. - Então, as vilosidades associadas à decídua basal aumenta, e formam a área espessa do saco coriônico, o córion liso. - Útero, saco e placenta crescem conforme embrião/feto cresce. Tamanho e espessura da placenta continuam crescendo até ter ~18 semanas de idade. - Placenta desenvolvida cobre 15-30% do endométrio do útero e pesa ~1/6 do peso do feto. Parte fetal da placenta: formada pelo córion viloso. Vilosidades se projetam para espaço intervilosos que contém sangue materno. Parte materna da placenta: formada pela decídua basal, parte relacionado com o componente fetal da placenta. No fim do 4º mês, tá quase todo substituída pela parte fetal da placenta. - Ligação entre as duas pela capa citotrofoblástica. As artérias e veias passam livremente por fendas na capa e entram no espaço intervilosos. - A área determina o formato da placenta. Como geralmente é uma área circular, a placenta tem um formato discoide. - Tecido decidual é erodido para aumentar o tamanho do espaço intervilosos. Isso produz várias áreas em formato de cunha na decídua, os septos placentários, que se projetam em direção à placa coriônica. EMANUELA HANNOFF PILON – MEDICINA 202 11 - Os septos dividem a parte fetal da placenta em áreas convexas irregulares, os cotilédones, que são vilosidades-tronco e várias ramificações das vilosidades. - No fim do 4º mês, a decídua basal está quase totalmente substituída pelos cotilédones. - A decídua capsular forma uma cápsula na superfície externa do saco. O crescimento do concepto causa o atenuamento da decídua capsular e sua fusão com a decídua parietal na parede oposta obliterando a cavidade uterina. Entre a 22ª e a 24ª semanas, o suprimento sanguíneo da decídua capsular reduz e ela se degenera. Assim, o córion liso se funde a decídua parietal. - Sangue materno entra através das artérias espiraladas, que passam por fendas e descarregam no espaço intervilosos, que é drenado pelas veias endometriais. - Espaço intervilosos permite que o sangue transporte oxigênio e outros materiais para o feto. - Saco amniótico aumenta mais do que saco coriônico. Âmnio e córion liso se juntam e formam a membrana amniocoriônica. Esta se adere a decídua capsular e à decídua parietal. É a ruptura dessa que permite que o líquido amniótico escape pela vagina (“rompeu a bolsa”). CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA Circulação placentária fetal - Sangue pobre em O2 passa através das artérias umbilicais para a placenta. - Sangue bem oxigenado nos capilares fetais passa para veias de parede delgadas que seguem as artérias coriônicas ao sítio de ligação do cordão umbilical. Elas convergem para formar a veia umbilical, que transportará sangue rico em oxigênio para o feto. Circulação placentária materna - Sangue materno entra no espaço intervilosos por artérias espiraladas na decídua basal num fluxo pulsátil. - Sangue é lançado em direção à placa coriônica. Assim que a pressão se dissipa, o sangue flui pelas ramificações, permitindo troca de metabólitos e gasosos com o sangue fetal. O sangue retorna pelas veias endometriais para a circulação fetal. - Reduções da circulação uteroplacentária resultam em hipóxia fetal e em restrição do crescimento IU. MEMBRANA PLACENTÁRIA - Inicialmente é formada por cito, sincicio, tecido conjuntivo das vilosidades e endotélio dos capilares fetais. Aos poucos, cito desaparece. - A medida que a gestação avança, a membrana placentária torna-se mais delgada, e o sangue em muitos capilares fica perto do sangue materno. - No 3º trimestre, núcleos no sincicio se agregam para formar os nós sinciciais. Estes se depositarão nos capilares dos pulmões maternos e serão destruídos pelas enzimas locais. No final da gestação, um material fibrinóide reforça superfície das vilosidades. FUNÇÕES DA PLACENTA Metabolismo placentário - Placenta sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos graxos, que servem como fontes de nutrientes e energia para o embrião/feto. Transferência placentária - O transporte passivo por difusão simples é característico de substâncias que vão de área mais concentrada área menos concentrada. - Na difusão facilitada, há transporte através de gradientes elétricos. Requer um transportador, mas não energia. - Transporte ativo: íon ou molécula passam através da membrana. - Pinocitose é uma forma de endocitose onde o material engolfado é parte do LEC. Está restrito a grandes moléculas. Ex: proteínas transferidas lentamente através da placenta. Transferência de gases - O2, CO2 e CO atravessam membrana por difusão simples e sua interrupção coloca embrião/feto em risco. Substâncias nutricionais: água, aminoácidos, vitaminas, glicose, ... além de eletrólitos. Hormônio: proteicos não atravessam. Hormônios esteroides atravessam. Anticorpos maternos e proteínas - Sistema imunológico imaturo é reforçado com a imunidade passiva. - A proteína materna transferrina atravessa placenta e carreia ferro para feto/embrião. Retirada de produtos residuais Drogas: as drogas tomadas pela mãe podem afetar o metabolismo materno ou placentário. Algumas causam defeitos congênitos importantes. SÍNTESE E SECREÇÃOS ENDÓCRINAS PLACENTÁRIAS - Sincicio sintetiza hormônios proteicos e esteroides: HCG Lactogênico placentário humano Tireotrofina Corticotrofina - Progesterona (manutenção da gravidez) e estrógenos.
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