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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS APLICADAS - CCAA DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA - DMV BIANCA DONATA ALVES MOURA BRENO LUIZ PAIVA CAVALCANTI CALDAS GUILHERME SILVA SOARES IZABELLY LIMA CORREA NATHALIA BARRETO DA SILVA APOSTILA PRÁTICA NEMATÓDEOS, CESTODEOS E TREMATODEOS ARACAJU-SE 2020 Nematódeos Heterakis -Tamanho pequeno: 0,4 a 1,5 cm (Figura 1); -Boca trilabiada; -Esôfago com bulbo posterior; -A fêmea é ovípara, e possui a vulva no meio do corpo. Imagem 1: Parasitos adultos da espécie Heterakis gallinarum. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. -Os ovos possuem uma dupla membrana, e não são segmentados quando eliminados nas fezes, além de possuírem uma característica ovalada (Figura 2); Imagem 2: Ovo de Heterakis gallinarum. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. -Os machos apresentam dois espículos de tamanhos diferentes, uma ventosa pré- cloacal e uma asa caudal na extremidade posterior (Figura3). Eles também apresentam de 10 a 15 papilas pré-cloacais, cloacais e pós-cloacais; Imagem 3: Cauda do macho de Heterakis gallinarum mostrando asas caudais proeminentes sustentadas por 12 pares de papilas caudais. Fonte: Livro de Parasitologia Veterinária – M.A. TAYLOR, R.L. COOP, R.L. WALL. Hospedeiros: Galinha, peru, pavão pato, ganso, e outras aves; (Hospedeiros definitivos) Minhoca (Hospedeiro paratênico) Localização: Cecos Ascaridia -Tamanho médio (fêmeas com 6 a 12 cm; machos com 1 a 3 cm; Figura 1); -Esôfago claviforme; -Boca trilabiada; -Os machos apresentam dois espículos de mesmo tamanho e uma ventosa pré-cloacal na extremidade posterior. Também apresentam papilas pré-cloacais, cloacais e pós- cloacais. -Uma característica marcante, é que a cauda dos machos termina abruptamente. Imagem 1: Ascaridia galli adultos. Fêmeas (1) e macho (2). Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. -Os ovos possuem dupla membrana, e conformação oval. Imagem 2: Ovo de Ascaridia Galli Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Imagem 3: Ascaridia galli adultos no intestino delgado. Fonte: Livro de Parasitologia Veterinária – M.A. TAYLOR, R.L. COOP, R.L. WALL. Espécies e hospedeiros: Ascaridia galli: galinha, peru, pato, faisão e outras aves. A. columbae: pombo. Localização: Intestino delgado. Ascaris -São vermes de tamanho grande (fêmea com 20 a 40 cm e macho com 15 a 25 cm; Figura 1); -A fêmea possui a vagina localizada no terço anterior do corpo; Imagem 1: Vermes adultos de Ascaris suum. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. -Estes são parasitas trilabiados sem a presença de interlábios (Imagem 2); -Os machos não possuem ventosa pré-cloacal no corpo; Imagem 2: Parte anterior do corpo de Ascaris suum mostrando os três lábios. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. -O corpo das fêmeas termina em cauda romba e os machos têm dois espículos; -Os ovos têm casca muito espessa, com três camadas, e a mais externa, albuminosa, confere uma aparência irregular ao ovo. Figura 3: Ovos de Ascaris sp. encontrados em exame de fezes. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Espécies e hospedeiros: Ascaris lumbricoides: humanos A. suum: suínos. suum e A. lumbricoides podem desenvolver-se tanto em humanos quanto em suínos, mas isso não ocorre com frequência. Localização: Intestino delgado. Parascaris -Tamanho grande (fêmea com 20 a 50 cm e macho com 15 a 28 cm de comprimento; Figura 1 e 3); -Os machos tem asa caudal; Imagem 1: Parasitos adultos da espécie Parascaris equorum. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. -Boca trilabiada com interlábios (Imagem 2); -Os ovos são esféricos, com casca rugosa e superfície pegajosa, o que permite eles aderirem facilmente a objetos no meio ambiente. Figura 2: Boca trilabiada de Parascaris equorum. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Figura 3: Parascaris equorum adultos no intestino delgado Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Hospedeiros definitivos: Equinos Localização: Intestino delgado. Toxascaris -Tamanho médio (fêmeas com 2 a 10 cm e machos com 2 a 7 cm); -Esôfago claviforme e boca trilabiada; -Os adultos têm asas cervicais estreitas; -Não apresentam ventrículo esofágico; -Os ovos têm casca espessa e diferem dos de Toxocara sp. por serem bem mais claros, arredondados e com casca lisa. Figura 1: Ovo de Toxascaris leonina. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Hospedeiros definitivos: Felinos e caninos domésticos e silvestres. Localização: Intestino delgado. Espécie: Toxocara canis Toxocara -Tamanho médio (fêmea com 9 a 18 cm e macho com 4 a 10 cm; Figura 1); -Esôfago claviforme; -Boca trilabiada; Figura 1: Adultos de Toxocara canis expelidos após administração de anti-helmíntico. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. -Asa cervical longa e estreita (Figura 2); -Apresentam ventrículo esofágico; -O macho tem uma projeção digitiforme na cauda; Figura 2: Asa cervical de Toxocara canis. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. -Ovos de casca espessa irregular, de coloração castanho-escura e formato globular ou subglobular (Figura 3). Figura 3: Ovo de Toxocara sp. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Hospedeiros definitivos: Cães. Localização: Intestino delgado. Espécie: Toxocara cati Figura 1: Asa cervical de Toxacara cati. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Hospedeiros definitivos: Felinos. Localização: Intestino delgado. -Tamanho médio (fêmea com 4 a 12 cm e macho com 3 a 7 cm); -Esôfago claviforme; -Boca trilabiada; -Asa cervical larga e curta (Figura 1); difere de T. canis por apresentar a asa mais estreita anteriormente e mais arga posteriormente; -Apresentam ventrículo esofágico; -Ovos semelhantes aos de T. canis. Espécie: Toxocara vitulorum -Tamanho grande (fêmea com 22 a 30 cm e macho com 15 a 26 cm de comprimento); -Cor esbranquiçada; -Cabeça mais estreita que o corpo; -Boca trilabiada; -Ovos com 75 a 95 μm, quase esféricos. Hospedeiros definitivos: Bovídeos. Localização: Intestino delgado. Ordem Strongylida -Cápsula bucal bem desenvolvida, geralmente com dentes e coroas lamelares; -Machos com bolsa copuladora; -Ovos de casca dupla e fina, com várias células no seu interior (ovo morulado); -Ciclo biológico direto, não sendo necessário outro animal para completar seu ciclo de vida; -Infecção pela larva infectante de terceiro estágio (L3). Strongylus -Vermes robustos (fêmea: varia desde 20 - 24 mm até 3,3 - 4,7 cm; macho: varia desde 14 - 16 mm até 2,3 - 3,5 cm dependendo da espécie); -O corpo das fêmeas afila-se no final; -Bolsa copuladora do macho com dois espículos de tamanho médio; -De coloração vermelho-escura, encontrados facilmente na mucosa intestinal; -Adultos hematófagos; Strongylus edentatus macho (menor) e fêmea (maior) em cópula. Fonte: livro Parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez -Quantidade de dentes varia entre as espécies: S. edentatus não possui dentes, S. equinus possui três dentes pontiagudos (sendo um deles maior e bífido), S. vulgaris possui dois dentes arredondados em formato de orelha; -Possuem ducto dorsal da glândula esofágica; -Esôfagoclaviforme; -Os ovos são ovais, de casca fina, e medem de 75 μm a 93 mm de comprimento × 41 μm a 54 μm de largura (dependendo da espécie); Ovo de Strongylus sp. Os blastômeros no seu interior podem ser contados. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez Espécies e hospedeiros: Strongylus vulgaris, S. equinus e S. edentatus: equinos e asininos. Localização: intestino grosso. Oesophagostomum -Vermes brancos delgados, que medem de 1 a 2 cm (fêmeas com 11 a 22 mm; machos com 8 a 17 mm de comprimento); -Cápsula bucal retangular e muito pequena: O. radiatum com coroa externa ausente e coroa interna com 38 a 40 pequenos dentículos triangulares; O. Columbianum e O. dentatum com coroa franjada dupla; -Esôfago claviforme; Detalhe da asa cervical mais desenvolvida na extremidade anterior de Oesophagostomum columbianum. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -A vesícula cefálica é proeminente (C e O. dentatum) ou pouco desenvolvida (O. Columbianum), a asa cervical pode ser bem desenvolvida (O. Columbianum) ou pouco desenvolvida (O. Radiatum e O. dentatum), com presença de papilas cervicais; -Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida com dois espículos de tamanho médio; Detalhe na vesícula cervical bem desenvolvida na extremidade anterior de Oesophagostomum radiatu. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -Ovos de tamanho médio (73 a 89 μm de comprimento × 34 a 49 μm), com formato de barril e 8 a 32 blastômeros (dependendo da espécie) quando passam pelas fezes; -Geralmente as L3 apresentam cauda com longos filamentos, 32 células intestinais e cabeça arredondada. -O corpo das fêmeas termina afiladamente; Detalhe de papilas cefálicas na extremidade anterior de Oesophagostomum dentatum. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Espécies e hospedeiros: Oesophagostomum radiatum: bovinos e bubalinos; O. columbianum: ovinos e caprinos; O. dentatum: suínos. Localização: intestino grosso. http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Ancylostoma - As fêmeas têm de 9 a 20 mm e os machos, 7,5 a 12 mm de comprimento, dependendo da espécie; - O Ancylostoma caninum é facilmente identificável pela coloração cinza- avermelhada; - São curvados dorsalmente (postura característica “em gancho”); Ancylostoma caninum adultos colhidos de um cão. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez -Cápsula bucal subglobular grande, com dois (A. Braziliense) ou três (Ancylostoma caninum) pares de dentes marginais; -Esôfago claviforme e bem musculoso; -Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida; -As fêmeas apresentam abertura vulvar no meio do corpo e seu corpo termina afiladamente. Imagem 01: Extremidade anterior de Ancylostoma caninum, com três pares de dentes na cápsual bucal. Imagem 02: Extremidade anterior de Ancylostoma braziliense, com dois pares de dentes na cápsual bucal. Fonte:http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livrodigital.pdf -Os ovos têm forma de barril: medem 75 a 95 μm × 41 a 45 μm (A. braziliense); medem de 56 a 75 μm de comprimento × 34 a 47 μm de largura e contêm de dois a oito blastômeros (A. caninum). Ovo de Ancylostoma sp. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez Espécies e hospedeiros: Ancylostoma caninum: cães, raposas e ocasionalmente, humanos; A. braziliense: cães e gatos. Localização: intestino delgado. http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livrodigital.pdf Bunostomum -Vermes grandes, com 1 a 3 cm de comprimento, robusto e de coloração cinza esbranquiçada. Apresentam-se curvados dorsalmente; -São hematófagos; -Cápsula bucal semirretangular, grande, com uma abertura anterodorsal que contém um par de lâminas cortantes na base e um grande cone dorsal interno. Não apresenta dentes dorsais, mas há dois pares de lancetas pequenas em sua base; -Tem a forma característica de gancho na extremidade anterior; -Esôfago claviforme e bem musculoso; -Cápsula bucal semirretangular, grande, com uma abertura anterodorsal que contém um par de lâminas cortantes na base e um grande cone dorsal interno. Não apresenta dentes dorsais, mas há dois pares de lancetas pequenas em sua base; Cápsula bucal de Bunstomum phlebotomum. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez -Machos com bolsa copuladora desenvolvida, com uma bifurcação dorsal e dois espículos longos e delgados. As fêmeas apresentam abertura vulvar anterior à metade do corpo; -As larvas L3 infectantes são pequenas e contêm 16 células e filamentos curtos na cauda; -Em B. phlebotomum os ovos medem 97 μm × 50 μm e contêm quatro a oito blastômeros; Em B. trigonocephalum os ovos medem 90 μm de comprimento por 51 μm de largura e contêm quatro a oito blastômeros. Bolsa copuladora e espículos de Bunostomum phlebotomum. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez Espécies e hospedeiros: Bunostomum phlebotomum: bovinos; A. trigonocephalum: ovinos e caprinos. Localização: intestino delgado. Trichostrongylus Imagem 01: Trichostrongylus sp. fêmea adulta extremidade anterior Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/trichostrongylus.html Imagem 02: Trichostrongylus sp. Macho adulto extremidade anterior Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/trichostrongylus.html - Pequenos (fêmeas entre 4 e 8 mm; machos entre 3 e 6 mm), dificilmente visíveis a olho nu; - Delgados e de coloração vermelho-acastanhada clara; - Extremidade anterior afilada, sem cápsula bucal; - Sem papilas cervicais; - Poro excretor situado normalmente em uma fenda visível na extremidade anterior; - Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida e dois espículos; - Presença de gubernáculo; - Raio dorsal no meio da bolsa; - Infecção por L3 encapsulada. Espécies e hospedeiros: Trichostrongylus axei: Equinos, bovinos, ovinos, caprinos, suínos e, raramente, humanos; T. colubriformis: Bovinos, ovinos, caprinos, camelos e, ocasionalmente, suínos e humanos. Localização: estômago e abomaso (T. axei); duodeno e porção anterior do intestino delgado (T. colubriformis). http://www.veterinaryparasitology.com/trichostrongylus.html http://www.veterinaryparasitology.com/trichostrongylus.html Haemonchus -Adultos de 2 a 3 cm; -Extremidade anterior afilada e cápsula bucal pequena, com uma lanceta minúscula em seu interior; -Em ambos os sexos há 2 papilas cervicais proeminentes e espiriformes; Haemonchus contortus, parasito adulto. Extremidade anterior fina, arredondada (1), com papilas cervicais fortes e dirigidas para trás (2). Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária Silvia Gonzalez. -Machos com bolsa copuladora com raio dorsal em posição assimétrica, com formato de forquilha (Y) em H. contortus e H. placei, ou com formato de taça (arqueado) em H. similis. Apresentam espículos e gubernáculo; -As fêmeas apresentam um apêndice linguiforme na região vulvar, que pode ainda ser pequeno, em forma de botão; Imagem 01: Macho de Haemonchus contortus. Espículos (1), bolsa copuladora bem desenvolvida (2) e raio dorsal em forma de “Y” (3). Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez -O tamanho médio dos ovos é de 74 μm de comprimento × 44 μm de largura, com formato de barril e numerososblastômeros; - Larvas L3 infectantes com 16 células intestinais e cabeça estreita e arredondada. Fêmea de Haemonchus contortus. Vulva coberta por um lábio vulvar bem desenvolvido e linguiforme (1). Nota-se a presença de ovos no interior (2). Foto: Laboratório de Sanidade Animal, Embrapa. Fonte: parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez Espécies e hospedeiros: Haemonchus contortus: Ovinos e caprinos; H. placei: bovinos; Haemonchus similis: bovinos. Localização: abomaso. Cooperia -Tamanho muito pequeno: fêmeas com 6 a 8 mm e machos com 5,5 a 9 mm de comprimento em C. Oncophora; os machos medem 7 a 8 mm e as fêmeas, 7,5 a 10 mm de comprimento em C. pectinata; os machos medem 4,5 a 6 mm e as fêmeas, 6 a 8 mm de comprimento em C. punctata; - Ovos de formato oval e delgado. - Coloração rosa, extremidade anterior afilada, com aspecto de vírgula; - Vesícula cefálica pequena e presença de estrias transversais na região do esôfago; - Presença de dilatações cuticulares cefálicas; Cooperia sp. Região anterior com dilatações cuticulares. Foto: Laboratório de Sanidade Animal da Embrapa Pecuária Sudeste. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez - Fêmeas com longa cauda, que termina afiladamente; Fêmea adulta de Cooperia sp. Extremidade posterior afilada. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez - Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida e espículos com dentes na asa caudal; - Ausência de gubernáculo; Macho de Cooperia sp. Extremidade posterior com bolsa copuladora bem desenvolvida. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez Espécies e hospedeiros: Cooperia oncophora: bovinos, ovinos e caprinos; C. pectinata: bovinos; C. punctata: bovinos. Localização: intestino delgado. Dictyocaulus - Vermes finos e filiformes; as fêmeas medem entre 6 e 10 cm e os machos, entre 4 e 8 cm, dependendo da espécie; - Boca trilabiada; - Esôfago filariforme; Imagem 01: Dictyocaulus filaria macho, adulto, extremidade anterior. Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/dictyocaulus.html Imagem 02: Dictyocaulus filaria macho, adulto, extremidade posterior. Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/dictyocaulus.html - Raio bursal da bolsa copuladora em forma de “V” (Dictyocaulus viviparus e D. filaria) ou em formato de “Y” (D. arnfield); - Em D. arnfield os machos possuem bolsa copiadora pequena, com espículos iguais, curtos e levemente curvados; - As L1 medem 300 a 360 μm, e as células intestinais contêm numerosos grânulos de cromatina em D. viviparus e D. filaria. Em D. arnfield medem 290 a 480 μm, com uma protuberância posterior; - Os ovos embrionários medem 80 a 100 μm de comprimento x 50 a 60 μm de largura. Espécies e hospedeiros: Dictyocaulus viviparus: bovinos; Dictyocaulus filaria: ovinos e caprinos; Dictyocaulus arnfield: equídeos. Localização: brônquios e traqueia (D. viviparus), pulmões (D. Filaria e D. Arnfield). http://www.veterinaryparasitology.com/dictyocaulus.html http://www.veterinaryparasitology.com/dictyocaulus.html Trichuris -Tamanho pequeno a médio (fêmeas: 3 a 7 cm; machos: 2 a 4 cm); -Extremidade anterior simples e mais afilada que a posterior (Figura 1); -Esôfago com duas porções: a primeira simples e a outra formada por várias células; -As fêmeas têm extremidade posterior simples e são ovíparas; Figura 1: nematódeo do gênero Trichuris. (1) Parte anterior e (2) parte posterior Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales -Os ovos têm formato de barril, casca lisa e cor castanha e apresentam um opérculo saliente em cada um dos polos (Figura 1.1); -Os machos têm a porção posterior em espiral e apenas um espículo, que é envolvido por uma bainha, dando aspecto de prepúcio (Figura 1.2). Figura 1.1 Ovo bioperculado de Trichuris sp. opérculos. Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales Figura 1.2 Porção posterior de um macho de Trichuris sp. Com espículo (1) e bainha (2). Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales. Espécies e hospedeiros: Trichuris suis: suínos. T. vulpis: cães e raposas. T. campanula: gatos. T. discolor: bovinos e bubalinos T. ovis: ovinos.T. skrjabini: camelos, ovinos, cabras, bovinos, cervos e gazelas. T. trichiura: humanos e primatas. T. muris: ratos, camundongos e outros roedores. Capillaria -Têm tamanho pequeno (1 a 5 cm de comprimento) e são muito finos -A extremidade anterior do corpo é mais afilada que a posterior, porém essa característica não chama a atenção macroscopicamente -O esôfago é muito longo, ocupa metade do comprimento do corpo e apresenta uma fileira de células -Fêmeas têm extremidade posterior simples e são ovíparas; os ovos ficam em fileira no ovário -Os ovos (Figura 2) bioperculados são muito semelhantes aos de Trichuris sp. -Os machos têm apenas um espículo, que é envolvido por uma bainha, o que dá o aspecto de prepúcio. Figura 2 Ovo bioperculado de capillaria sp. Fonte: Livro Parasitologia veterinária-Silvia Gonzales Espécies e hospedeiros: Capillaria plica: cães, gatos e raposas; rim e bexiga. C. feliscati: gatos; rim e bexiga. C. bovis: bovinos; intestino delgado C. hepatica: cães, gatos, humanos e roedores; fígado. C. caudinflata: galinhas e perus; intestino delgado C. obsignata: galinhas, perus e pombos; intestino delgado C. aerophila: cães, gatos e raposas; traqueia, brônquios e vias nasais. Oxyuris -Tamanho médio (fêmeas possuem de 4 a 15 cm e machos de 0,9 a 1,2 cm) (Figura 1). -Possui esôfago oxiuriforme com bulbo posterior e istmo longo. (Figura 2). -Fêmeas apresentam cor branca ou acinzentada,armazenam os ovos por toda a extensão corporal e possuem cauda longa e fina que pode chegar a apresentar 3x o comprimento do corpo. -Machos dispõem de um espículo e asa caudal com dois pares de papilas grandes e papilas pequenas. -Os ovos apresentam forma oval e cor amarelada, as medidas são de 90 mm comprimento x 42 mm de largura,além de apresentarem um opérculo e um dos lados ligeiramente côncavo Espécies e hospedeiros: Oxyuris equi: equínos. Figura 1: Nematoide adulto do gênero Oxyuris, conhecido popularmente com “Verme alfinete”. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária-Silvia Gonzales. Figura 3: Ovo operculado de Oxyuris equi. Opérculo (1). Fonte: Livro Parasitologia Veterinária-Silvia Gonzales. Habronema -Fêmea com 1,3 a 2,2 cm e macho com 0,8 a 1,4 cm de comprimento. -Os machos têm cauda espiralada, asa caudal e papilas pedunculadas. -Os espículos são desiguais em forma e tamanho, sendo um deles 5 vezes maior que o outro. Extremidade posterior de Habronema muscae, com detalhe dos espículos 5:1. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -Boca com dois lábios laterais e cada lábio trilobulado. -Cápsula bucal cilíndrica com um espesso revestimento cuticular e paredes retas. Detalhe da cápsula bucal com paredes retas na extremidade anterior de Habronema. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -Os espículos do Habronema majus estão na proporção 2:1, diferenciando da espécie Habronema muscae, este está na proporção 5:1. Detalhe dos espículos 2:1 na extremidade posterior de Habronema majus. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Draschia -Sãomenores do que as espécies de Habronema e apresentam constrição na região anterior. -Os lábios não são divididos e a cápsula bucal tem forma de funil. Detalhe da cápsula bucal afunilada na extremidade anterior de Draschia. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -Os machos têm cauda espiralada, asa caudal e papilas pedunculadas; um dos espículos é 2 vezes maior que o outro. Detalhe dos espículos 2:1 na extremidade posterior de Draschia. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Strongyloides -São parasitos facultativos, podendo sobreviver sem o hospedeiro. -As fêmeas desses parasitos realizam reprodução partenogenética. -Elas têm tamanho muito pequeno e seu esôfago filariforme ocupa um terço do corpo, têm em torno de 2 a 3 mm de comprimento. -Instalam-se no intestino delgado de mamíferos e aves. Exemplar do gênero Strongyloides Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -Os ovos estão distribuídos por todo o corpo da fêmea, quando eliminados com as fezes, são larvados e medem 40 a 70 μm de comprimento × 25 a 40 μm de largura. -O parasito pode ser eliminado para o ambiente na forma larval, dependendo da espécie de Strongyloides (ocorre nas espécies parasitas de carnívoros) Ovo larvado de Stronyloides sp. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Dirofilaria -Grandes e finos, machos medem de 12 a 16 cm e fêmeas, 25 a 30 cm de comprimento. -Extremidade anterior simples. -Machos com extremidade posterior espiralada, espículos diferentes em tamanho e estrutura, papilas pré e pós-cloacais presentes. -Fêmeas larvíparas. Extremidade posterior de Dirofilaria immitis com espículos angulados. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -Instala-se na artéria pulmonar e ventrículo direito de cães, gatos, furões. Culicídeos (principalmente Aedes sp. e Culex sp.) atuam como seu hospedeiro intermediário. Lesão de Dirofilaria immitis em coração de cão. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Microfilária (L1) de Dirofilaria immitis em esfregaço sanguíneo. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Histomonas Forma trofozoita encontrada em fígado e intestino de perus e outras aves. Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales -Na luz intestinal ou em cultivo: organismos ameboides e uninucleados. Seu único flagelo nasce de um grânulo basal próximo ao núcleo; -Em corte histológico de ceco ou fígado: os organismos se encontram isolados ou em grupos. São ameboides e sem flagelo; -Forma evolutiva trofozoíta. Hospedeiros: Definitivos: perus e galinhas. Podem aparecer em codornas, perdizes e faisão Intermediário: Heterakis gallinarum. -Longos e finos, com 10 a 13 cm Setaria -Presença de anel quitinoso ao redor da abertura oral, desenvolvido em S. equina e menor em S. cervi -A cauda das fêmeas termina com projeções cônicas. Vulva na região anterior do corpo. Espécies e hospedeiros: Setaria equina: equinos S. cervi: bovinos. Figura 2: Setaria labiato-papillosa no mesentério de bovino Fonte: Livro de Parasitologia veterinária 4ED- TAYLOR Cestódeos Superfamília Tainoidea - Apresentam quatro ventosas, rostro armado com acúleos em forma de foice, com a série superior mais longa do que a inferior, com exceção da T. saginata, que não tem coroa de espinhos; Escólex de Taenia spp.: ventosas (1), acúleos (2). Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez - O tamanho e o número de proglotes são variáveis segundo a espécie. O aparelho genital é simples, com testículos e útero dispersos no parênquima. Fase larval tipo hidátide, cisticerco, estrobilocerco ou cenuro nos vertebrados e cisticercoide nos artrópodes; Estróbilo de Taenia spp. com escólex (1) e centenas de proglotes. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez Proglote grávida de Taenia spp.: átrio genital (1), útero (2). Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez - Ovos arredondados com embrião hexacanto, indistinguíveis entre as espécies. Ovos da família Taeniidae com embrião hexacanto (1). Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez Gênero Taenia Espécie Taenia solium Mede de 1,5 a 8 m de comprimento por 5 a 8 mm de largura; Escólex globoso, com 25 a 50 acúleos dispostos em duas fileiras; Estróbilo com 700 a 900 proglotes; Papilas genitais visíveis e dispostas alternadamente nos proglotes; Escólex de Taenia solium. Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/taenia.htm Em torno de 300 a 600 massas testiculares no parênquima medular; Ovário bilobado ramificado, estendendo-se até a margem distal do proglote; http://www.veterinaryparasitology.com/taenia.htm Útero disposto medianamente à proglote com aspecto irregular e com 7 a 16 ramificações dendríticas. Forma larval: Cysticercus cellulosae é uma pequena vesícula transparente, ovoide ou levemente alongada, com 5 a 20 mm de diâmetro, dependendo da densidade do tecido no qual se localiza. É preenchida por um líquido claro em que se encontra o receptaculum capitis, que contém o escólex da futura tênia invaginado. Cysticercus celullosae, metacestódeo da T. solium. Ventosas (1); acúleos (2). Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez HD: seres humanos HI: suíno. Localização: A forma adulta vive no intestino delgado do ser humano e a forma larval, tanto em humanos como em suínos, localiza-se no tecido interfascicular dos músculos lisos e estriados com maior oxigenação, como masseteres e pterigóideos e miocárdio, seguidos pelo diafragma, subcutâneo e alguns órgãos, como fígado, cérebro e olhos. Espécie Taenia saginata Com escólex cuboide, sem acúleos, é denominada tênia desarmada; O corpo do parasito, chamado estróbilo, desenvolve de 9 a 12 proglotes diariamente, podendo chegar a 1 mil ou 2 mil proglotes quando adulto, os quais contêm até 80 mil ovos; Escólex de Taenia saginata https://www.veterinaryparasitology.com/taenia.html Tem de 800 a 1.200 testículos; O útero apresenta de 14 a 32 ramificações do tipo dicotômico; Mede de 4 a 12 m de comprimento por 5 a 7 mm de largura. Forma larval: Cysticercus bovis tem vesícula translúcida, oval ou levemente alongada, de aspecto pardacento, com 7 a 10 mm de diâmetro. O líquido cístico claro deixa aparecer o receptaculum capitis e o metacestódeo em seu interior. Cisticercose viva cardíaca em bovino. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez HD: seres humanos. HI: bovino. Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado de humanos, e a larval,nos músculos com maior teor de oxigenação dos bovinos, como masseteres, pterigóideos, coração e diafragma. http://www.veterinaryparasitology.com/taenia.html Espécie Taenia hydatigena Escólex reniforme, com 1 mm de largura, com rostro longo e fino, provido de dupla coroa de 24 a 26 acúleos; O colo tem a mesma largura do escólex, e os proglotes têm poros genitais irregularmente alternados e com 600 a 700 testículos; O útero grávido tem cinco a dez ramificações dendríticas lateralmente, com cerca de 30 mil ovos; Mede entre 0,5 e 5 m de comprimento por 5 a 7 mm de largura. Forma larval: Cysticercus tenuicollis. Semitransparente, pode ter até 5 a 7 cm de tamanho; possui um líquido aquoso e escólex invaginado, com um longo pescoço. Imagem 01: Cysticercus tenuicollis, metacestódeo da T. hydatigena. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez Imagem 02: Cysticercus tenuicollis encontrado em veado. Fonte:http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf HD: cães. HI: ovinos, bovinos, suínos e caprinos. Localização: Forma adulta no intestino delgado do cão e forma larval nas serosas de órgãos (fígado e baço) e da cavidade peritoneal. http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Espécie Taenia ovis Adultos medem de 0,5 a 2 m; Apresenta o escólex e o rostro armado com dupla fileira com 24 a 36 acúleos grandes e pequenos; Os testículos, em número de 300, não atingem a margem posterior dos proglotes; Útero grávido com 20 a 25 ramificações laterais. Forma larval: Cysticercus ovis. HD: cães. HI: ovinos e caprinos. Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão, e a forma larval na musculatura esquelética e visceral de ovinos. Espécie Taenia pisiformis Escólex globoso, de forma quadrangular, com uma coroa com 34 a 48 acúleos, e colo mais estreito que o escólex, com 1 a 2 mm de comprimento; Mede 0,5 a 2 m de comprimento e tem 200 proglotes, em média; Escólex de Taenia pisiformis Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/taenia.html A vagina é estreita e curvada posteriormente e o útero grávido tem 8 a 15 ramificações dendríticas; http://www.veterinaryparasitology.com/taenia.html Os proglotes do terço médio em diante têm a parte posterior mais larga do que a anterior, o que dá um aspecto triangular de franja ou serra. Forma larval: Cysticercus pisiformis. HD: cães e, ocasionalmente, gatos. HI: coelhos e ratos. Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e, eventualmente, de felinos e a forma larval localiza-se no fígado e na cavidade peritoneal de leporinos e roedores. Espécie Taenia serialis Escólex com rostro e 24 a 36 acúleos em duas séries; Adultos com tamanho de 0,5 a 2 m de comprimento; Proglotes com cerca de 300 testículos, que não alcançam a margem posterior; o útero grávido apresenta cerca de 20 a 25 ramificações. Escólex de Taenia serialis. Fonte: Livro parasitologia veterinária - M.A. Taylor Forma larval: Coenurus serialis (cisto monossomático policefálico). Os protoescóleces aderem-se à membrana cística em fileiras, por isso o nome serialis. Aparentemente, a T. serialis é a mesma M. multiceps, apenas com características filogenéticas de adaptação em hospedeiros e localização diferentes. HD: cães. HI: leporinos (coelhos e lebres). Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e a larval, no tecido subcutâneo e interfascicular dos músculos dos leporinos. Espécie Taenia multiceps Escólex com rostro provido de 24 a 36 acúleos grandes e pequenos, dispostos em duas séries; Tamanho de 0,5 a 2 m de comprimento, com proglotes com 300 a 400 testículos, que não alcançam a margem posterior; O útero grávido apresenta cerca de 20 a 25 ramificações e poros genitais irregularmente alternados. Forma larval: Coenurus cerebralis apresenta-se como uma vesícula cheia de líquido, com inúmeros protoescóleces aderidos na membrana germinativa, constituindo um cisto monossomático policefálico. Coenurus cerebralis: protoescóleces aderidos à membrana germinativa. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez HD: cães. HI: ovinos, caprinos e bovinos. Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e a forma larval, no cérebro de ovinos, caprinos, bovinos e, eventualmente, equinos e humanos. Espécie Taenia taeniformis Escólex cilíndrico, com 1,5 mm, e rostro curto com dupla coroa com 25 a 50 acúleos; O colo é curto e da mesma largura do escólex; Seu tamanho é de 15 a 60 cm de comprimento por 4 a 5 mm de largura; Escólex de Taenia taeniformis com dupla coroa de acúleos. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez O ovário é bilobado e posterior e o útero grávido tem entre 15 e 18 ramificações laterais digitiformes. Forma larval: Cysticercus fasciolaris, tipo estrobilocerco. Geralmente, encontra- se envolvido por uma reação de neoformação sarcomatosa. Imagem 01: Forma larval tipo estrobilocerco da Taenia taeniformis. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez Imagem 02: Cysticercus fasciolaris no fígado de rato. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez HD: gatos e, ocasionalmente, cães HI: roedores, principalmente os ratos. Localização: A forma adulta vive no intestino delgado do gato, e a forma larval, no fígado e na cavidade peritoneal de ratos. Gênero Echinococcus Taeniidae pequeno, com três a quatro proglotes, sendo o último grávido; Testículos laterais e anteriores aos órgãos femininos; Ovário bilobado, mediano e situado posteriormente no proglote; Menores espécie de cestódeos dos mamíferos. Espécie Echinococcus granulosus Mede de 3 a 6 mm e tem escólex globoso e rostro com dupla coroa com 28 a 54 acúleos; Forma adulta de Echinococcus granulosus. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez O colo é curto e tem três proglotes (no máximo, quatro): o primeiro jovem, o segundo maduro e o último grávido, que corresponde à metade de todo o cestódeo; Echinococcus granulosus adulto. Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/echinococcus.html http://www.veterinaryparasitology.com/echinococcus.html Apresenta de 40 a 60 testículos, com ovário em forma de ferradura e útero com 400 a 1.500 oncosferas de 30 a 36 mm de diâmetro; A proglote grávida normalmente se desintegra no trato alimentar e apenas os ovos são expelidos nas fezes. Forma larval: O cisto hidático, ou hidátide. São grandes vesículas preenchidas com líquido; medem 5 a 10 cm de diâmetro e têm uma espessa cutícula concentricamente laminada e uma camada germinativa interna. A camada germinativa origina muitas vesículas pequenas ou cápsulas “chocas”, cada uma com até 40 escóleces, com partes do pescoço invaginadas e aderidas à parede por meio de pedúnculo. As cápsulas “chocas” podem se desprender da parede da vesícula e flutuar livremente no líquido vesicular, formando “areia hidática”. Imagem 01: Protoescóleces do Echinococcus granulosus soltos no líquido hidático. Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez Imagem 02: Cisto hidático de Echinococcus granulosus Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/echinococcus.html HD: cães domésticos e canídeos silvestres. HI: mamíferos domésticos, silvestres e humanos. Espécie Echinococcus multinocularis http://www.veterinaryparasitology.com/echinococcus.html É uma tênia muito pequena (2a 4 mm); Normalmente, é semelhante a E. granulosus, mas, em geral, com 3 a 5 segmentos, sendo que o terminal mede menos da metade do comprimento total do verme; O escólex contém 4 ventosas e possui uma fileira dupla de ganchos grandes e pequenos; O terceiro segmento da tênia adulta é sexualmente maduro e os poros genitais ficam na frente de cada segmento médio; Echinococcus multilocularis. Fonte: Livro parasitologia veterinária - M.A. Taylor O útero se assemelha a saco, porém sem saculações laterais na proglote terminal. Os segmentos grávidos possuem ao redor de 200 a 300 ovos esféricos; O diâmetro dos ovos excretados é, cerca de, 30 a 40 μm. Fase larval: cisto hidático. Consiste em matriz gelatinosa germinativa, formando uma estrutura cística com cápsula “choca” interna e protoescóleces que formam massas proliferativas racemosas de metacestodos no interior do fígado infectado dos hospedeiros intermediários. HD: cão doméstico e canídeos silvestres. HI: Essas espécies de echinococcus têm amostras com ciclos filogeneticamente adaptados a vários hospedeiros intermediários. Podem parasitar humanos. Gênero Hymenolepis Espécie: Hymenolepis nana HD: Humanos e,eventualmente,ratos. Local de infecção: Intestino delgado, jejuno e íleo de humanos. Eventualmente,ratos. Forma larval: Cisticercoide. -São monoxenos; A larva está no próprio hospedeiro definitivo. -Dependendo da espécie o rostro pode apresentar ou não acúleos. - Mede de 2 a 4 cm de comprimento por 1 mm na parte mais larga do estróbilo. Figura 1: Forma larval tipo estrobilocerco da Taenia taeniformis. Fonte: Parasitologia veterinária Silva Gonzales. - Possui o colo comprimido. -O escólex apresenta apenas uma fileira de acúleos em torno do rosto. -A membrana interna dos ovos apresenta mamelões polares com filamentos no espaço entre ela e a membrana externa. Figura 2: Hymenolepis nana na fase adulta. Fonte: Siebold. Família Mesocestoididae Ordem: Cyclophyllidea Gênero Taenia. Espécie: Taenia Hydatigena HD: Cães. HI:Ovinos,bovinos,suínos e caprinos. Forma larval: Cysticercus tenuicollis. Local da infecção: Forma larval,serosas do fígado e do baço. Fprma adulta,intestino delgado do cão. -O colo tem a mesma largura do escólex, e os proglotes têm poros genitais irregularmente alternados e com 600 a 700 testículos -Mede entre 0,5 e 5 m de comprimento por 5 a 7 mm de largura. -Escólex reniforme, com 1 mm de largura, com rostro longo e fino, provido de dupla coroa de 24 a 26 acúleos Espécie: Taenia ovis HD: Cães. HI: Ovinos e caprinos. Local da infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão, e a forma larval na musculatura esquelética e visceral de ovinos. -Apresenta o escólex e o rostro armado com dupla fileira com 24 a 36 acúleos grandes e pequenos. -Útero grávido com 20 a 25 ramificações laterais. -Adultos medem de 0,5 a 2 m Espécie: Taenia pisiformis HD: Cães e, ocasionalmente, gatos. HI:Coelhos e ratos. Forma larval: Cysticercus pisiformis. Figura 3: Cysticercus tenuicollis. Fonte: Parasitologia veterinária Silva Gonzales. Local da infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e, eventualmente, de felinos e a forma larval localiza-se no fígado e na cavidade peritoneal de leporinos e roedores. - Mede 0,5 a 2 m de comprimento e tem 200 proglotes, em média. -Escólex globoso, de forma quadrangular, com uma coroa com 34 a 48 acúleos, e colo mais estreito que o escólex, com 1 a 2 mm de comprimento. -Os proglotes do terço médio em diante têm a parte posterior mais larga do que a anterior, o que dá um aspecto triangular de franja ou serra. Figura 4: Tênia na fase adulta. Fonte: UFRJ,2012. Espécie: Taenia serialis HD: Cães. HI: Leporinos (coelhos e lebres). Forma Larval: Coenurus serialis. Local de infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e a larval, no tecido subcutâneo e interfascicular dos músculos dos leporinos. -Adultos com tamanho de 0,5 a 2 m de comprimento -Proglotes com cerca de 300 testículos, que não alcançam a margem posterior; o útero grávido apresenta cerca de 20 a 25 ramificações. -Escólex com rostro e 24 a 36 acúleos em duas séries . Figura 5: Taenia serialis em coelho. Fonte: Vetstream. Mede em torno de 0,5 a 4 mm de comprimento Estróbilo com poucos proglotes e rostro com duas ou três coroas de acúleos Tênia adulta em mamíferos e aves e larva cisticercoide em moluscos Os gêneros encontrados no Brasil somente parasitam aves. Espécie e hospedeiros: Davainea proglotina (Figura 1): Galináceos (definitivos) Moluscos gastrópodes (intermediários) Figura 1: Adulto de Davainea proglotina. Fonte: Livro de parasitologia veterinária Silvia Gonzales segunda edição Gênero Davaineidae • Cestódeo com numerosos proglotes •Mede de 13 a 25 cm de comprimento •Rostro armado com dupla coroa de acúleos e ventosas com pequeninos acúleos •Ovário simples ou lobulado e cápsulas ovígeras com um ou vários ovos (Figura 2) •Os adultos vivem em aves e as larvas cisticercoides, em insetos. ESPÉCIES: • Raillietina tetrágona •R. cisticillus •R. echinobothrida Figura 2: Ovo de Raillietina spp. Fonte: Livro de parasitologia veterinária- Silvia Gonzales Figura 2: Ovo de Raillietina spp. Fonte: Livro de parasitologia veterinária- Silvia Gonzales Gênero Raillietina Anophocepala Figura 1. Escólex de Anoplocephala perfoliata, com destaque para as projeções digitiformes. Figura 2. Escólex de Anoplocephala magna com ventosas grandes e voltadas pra cima. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -Anophocepala perfoliata possui escólex quase cúbito, não se destacando do colo. Anophocepala magna possui escólex globoso e, diferentemente da A. perfoliata, não apresenta projeções digitiformes. Anophocepala perfoliata Figura 1. Anoplocephala perfoliata: escólex com apêndices (1) e proglotes empilhadas (2). Figura 2. Ovos com aparelho piriforme de Anophocepala perfoliata. Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales -Ventosas laterais com quatro apêndices, dois dorsais e dois ventrais posteriores. -Proglotes empilhados com 3 a 6 cm de comprimento × 1 a 2 cm de largura. -Útero tubular e transversal e ovos com aparelho piriforme bem desenvolvido. http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Moniezia Figura 1. Ovo de formato triangular de Moniezia expansa. Figura 2. Ovo de formato quadrangular de Moniezia benedeni. Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales. -As espécies se diferenciam pelo formato do ovo. -Ambos apresentam escólex globosoe com ventosas bem visíveis, pescoço fino e longo. -Aparelho genital duplo. -Parasitos adultos medem entre 4,5 e 6 m de comprimento. -Moniezia expansa apresenta glândulas interproglotidianas espalhadas nas bordas das proglotes. Figura 1. Escólex de Moniezia sp. Figura 2. Proglotes de Moniezia expansa. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf Paranoplocephala Figura 1. Escólex do Paranoplocephala. Figura 2. Tamanho do Paranoplocephala. Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/paranoplocephala.html -Tamanho de 1 a 5 cm de comprimento × 6 mm de largura. -Escólex tetrágono, com quatro ventosas com as aberturas em fenda longitudinal. -Testículos e útero um de cada lado do proglote e poros genitais unilaterais.http://www.veterinaryparasitology.com/paranoplocephala.html Dipylidium -Tênia com até 50 cm de comprimento. -O escólex é pequeno, apresenta quatro ventosas e um rostelo protrusível que contém três ou quatro fileiras de pequenos ganchos. - Os adultos medem de 20 a 60 cm de comprimento por 2 a 4 mm de largura. Escólex com rostelo e ventosas de Dipylidium caninum Fonte: http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf -Hospedeiros definitivos: cães e, eventualmente, crianças -Hospedeiros intermediários: Pulex irritans, Ctenocephalides canis, C. felis (pulgas) e Trichodectes canis (piolhos mastigadores). Proglote imatura de Dipylidium caninum Fonte: http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf -As proglotes maduras grávidas apresentam dois conjuntos de órgãos genitais, com uma abertura de poro em cada borda. -Forma presente nas fezes. Proglote madura de Dipylidium caninum Fonte: http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf Proglote madura e grávida de Dipylidium caninum Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf -Cada saco ovígero tem de 5 a 30 ovos Cápsula ovígera de Dipylidium caninum Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/05/patricia_schneider.pdf http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf http://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/05/patricia_schneider.pdf Trematódeos Fasciola -Trematódeos foliáceos. -Apresentam uma projeção cônica anterior ou cone cefálico. Fasciola hepatica (espécime corado). Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales -Tegumento coberto de espinhos e acetábulo próximo da ventosa oral. -Mede até 30 mm de comprimento. -Testículos, ovário, cecos intestinais e canais excretores muito ramificados. Fasciola hepatica (espécimes conservados em formol). Ventosa oral (1) e acetábulo (2). Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales -Ovos amarelados com aproximadamente 150 mm de comprimento. Fasciola hepatica – ovo. Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales Echinostoma Figura 1. Espécime corado de Echinostoma revolutum. Figura 2. Echinostoma revolutum (detalhe do colar cefálico). Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales. -Ventosa oral com colar de espinhos. -Ventosa ventral maior do que a oral. -Testículos situados na metade posterior do corpo, um anterior ao outro. -Ovário anterior aos testículos. -Glândulas vitelogênicas situadas na lateral e na região posterior do corpo. Espécie: Paramphistomum cervi (Figura 1) Corpo robusto, piriforme, com secção transversal circular Tegumento sem espinhos Acetábulo robusto, localizado na extremidade posterior Ventosa oral, às vezes com dois divertículos Faringe ausente Ovário pequeno, em geral pós-testicular Vitelária desenvolvida e lateral. Poro genital mediano, situado após a bifurcação cecal Não apresenta ventosa genital Adultos medem até 13 mm de comprimento Ovos acinzentados, com um opérculo; medem em torno de 150 μm de comprimento (figura 1.1) HOSPEDEIROS Definitivos: bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos. Figura 1: Paramphistomum cervi (espécime corado). Ventosa oral (1), acetábulo (2). Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales Figura 1.1: Ovo de Paramphistomum cervi. Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales GÊNERO PARAMPHISTOMUM Ovos de formato oval, cor marrom e tamanho pequeno: 35 a 43 μm de comprimento × 26 a 30 μm de largura (Figura 3) No seu interior, há um miracídio e, em uma das extremidades, há um opérculo, de difícil visualização. Estes trematódeos são pequenas fascíolas que se assemelham a lancetas, encontrados nos ductos biliares e pancreáticos de vertebrados. ESPÉCIES E HOSPEDEIROS: Dicrocoelium dendriticum: Ovinos, caprinos, bovinos, búfalos, veados, camelos, coelhos Dicrocoelium lanceolatum: ocasionalmente equinos, suínos, cães, humanos Dicrocoelium hospe: Bovinos, ocasionalmente ovinos, caprinos Figura 3: Dicrocoelium spp Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales GÊNERO DICROCOELIUM Ordem: Strigeiformes Gênero Schistosoma Espécie: Schistosoma mansoni HD: humanos e bovinos, embora tenham sido encontrados em vários hospedeiros silvestres, principalmente roedores. HI: moluscos aquáticos dos gêneros Biomphalaria e, eventualmente, espécies de Helisoma e Lymnaea. Local de infecção: Veias mesentéricas e hepáticas, sistema porta. - Trematódeos alongados e dioicos; - Cecos intestinais reunidos posteriormente para formar um tubo que se prolonga até a extremidade posterior; - Machos mais largos e mais robustos do que as fêmeas; - Fêmeas, em geral, mais compridas do que os machos; Figura 01: Espécime corado de Schistosoma mansoni: macho (1) e fêmea (2). Fonte: livro Parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez - Poro genital próximo ao acetábulo; - A fêmea tem ovário alongado e compacto, situado próximo da união dos cecos; - Cercárias do tipo furcocercária não encistam e penetram ativamente pela pele do hospedeiro; - Parasitos do sistema porta de mamíferos e aves; - Ventosas pouco desenvolvidas; - O macho, com quatro ou mais testículos, apresenta as margens laterais do corpo ventralmente curvas, conformando o canal ginecóforo, no qual a fêmea permanece durante quase toda sua vida; Figura 02: Macho do gênero Schistosoma com destaque para corpo afilado, ventosas orais e acetabular e seis testículos. Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf - Ovos não operculados, às vezes com espinho lateral ou terminal. Ovo de Schistosoma mansoni. Fonte: livro Parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez Outras espécies Schistosoma bovis O macho mede 9 a 22 mm de comprimento e 1 a 2 μm de largura; as fêmeas medem 12 a 28 mm de comprimento. HD: bovinos, caprinos, ovinos, camelos. http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf HI: lesmas (Bulinus spp. Physopsis spp.) Local: veias porta, mesentérica e urogenital. Schistosoma mattheei Os machos de fascíolas medem, aproximadamente, 9 a 22 mm de comprimento e cerca de 1 a 2 mm de largura. HD: bovinos, ovinos, caprinos, camelos, humanos, primatas. HI: lesmas (Physopsis spp.) Local: veias porta, mesentérica e da bexiga. Schistosoma indicum os machos medem 5 a 19 mm e as fêmeas, 6 a 22 mm de comprimento. HD: bovinos, búfalos, ovinos, caprinos, equinos, asininos, camelos. HI: lesmas (Indoplanorbis). Local: veias porta, mesentérica, pancreática e hepática. Schistosoma spindale O macho mede 5 a 16 mm e a fêmea, 7,2 a 16,2 mm de comprimento. HD: bovinos, búfalos, equinos, suínos e raramente cães. HI: lesmas (Indoplanorbis, Lymnaea spp., Planorbis spp.). Local: veias mesentéricas. Schistosoma nasalis O macho mede 6,3 a 11 mm e a fêmea, 5 a 11 mm de comprimento.HD: bovinos, caprinos, ovinos, búfalos, equinos. HI: lesmas (Lymnaea spp., Indoplanorbis spp.). Local: veias da mucosa nasal. Schistosoma japonicum O macho é largo e achatado e tem 9,5 a 20 mm de comprimento; a fêmea (12 a 26 mm de comprimento). HD: bovinos, equinos, ovinos, caprinos, cães, gatos, coelhos, roedores, suínos, humanos. HI: lesmas (Oncomelania spp.). Local: veias porta e mesentérica. Schistosoma turkestanica macho mede 4,2 a 8 mm e a fêmea, 3,4 a 8 mm de comprimento. HD: bovinos, búfalos, equinos, ovinos, caprinos, jumentos, camelos, gatos. HI: lesmas (Lymnaea spp.). Local: veias mesentéricas e pequenas veias do pâncreas e fígado. Gênero Eurytrema Espécie: Eurytrema coelomaticum Trematódeos de forma lanceolada Ventosas situadas na metade anterior do corpo Testículos levemente pós- acetabulares Ovário posterior aos testículos, próximo ao acetábulo Glândulas vitelogênicas laterais, na região mediana do corpo A bolsa do cirro vai até a margem anterior do acetábulo Poro genital central, pré- acetabular Mede até 16 mm de comprimento Quando recém-colhidos, apresentam coloração vermelha com manchas escuras Ovos operculados, escuros, pequenos, com 40 a 50 mm de comprimento (Figura 3). Hospedeiros definitivos: bovinos, caprinos e ovinos Hospedeiros intermediários: Primeiro: molusco terrestre – Bradybaena similares Segundo: insetos ortópteros – gafanhoto, Conocephalus sp. Localização: Ductos pancreáticos. Figura 1: Espécime corado e montado em lâmina de Eurytrema coelomaticum. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Figura 2: Eurytrema coelomaticum (espécimes sem coloração). Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Figura 3: Ovo de Eurytrema coelomaticum. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Gênero Platynosomum Espécie: Platynosomum illiciens Eles possuem corpo estreito e alongado Os adultos medem até 8 mm de comprimento Testículos volumosos, na mesma linha horizontal, pós-acetabulares Ovário menor que os testículos, abaixo do testículo direito. Hospedeiros definitivos: felídeos, mas podem parasitar primatas e aves silvestres Hospedeiros intermediários: Primeiro: moluscos (lesmas) – Subulina octona Segundo: pode ser um lacertídeo (lagartixas) ou um crustáceo decápode. Localização: Fígado e ductos biliares. Figura 1: Espécime corado de Platynosomum illiciens. Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. Nematódeos Habronema Draschia Strongyloides Dirofilaria Cestódeos Superfamília Tainoidea Gênero Taenia Espécie Taenia taeniformis Gênero Echinococcus HD: Humanos e,eventualmente,ratos. - Possui o colo comprimido. Família Mesocestoididae Ordem: Cyclophyllidea Gênero Taenia. HD: Cães. Local da infecção: Forma larval,serosas do fígado e do baço. Fprma HD: Cães. HD: Cães e, ocasionalmente, gatos. HI:Coelhos e ratos. Local da infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e, eventualmente, de felinos e a forma larval localiza-se no fígado e na cavidade peritoneal de leporinos e roedores. HD: Cães. (1) Local de infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e a larval, no tecido subcutâneo e interfascicular dos músculos dos leporinos. Moniezia Paranoplocephala Trematódeos Fasciola Echinostoma Outras espécies Schistosoma bovis Schistosoma mattheei Schistosoma indicum Schistosoma spindale Schistosoma nasalis Schistosoma japonicum Schistosoma turkestanica
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