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Apostila prática parasitologia veterinária

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS APLICADAS - CCAA 
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA - DMV 
 
 
 
BIANCA DONATA ALVES MOURA 
BRENO LUIZ PAIVA CAVALCANTI CALDAS 
GUILHERME SILVA SOARES 
IZABELLY LIMA CORREA 
NATHALIA BARRETO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA PRÁTICA 
NEMATÓDEOS, CESTODEOS E TREMATODEOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU-SE 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nematódeos 
Heterakis 
 
 
-Tamanho pequeno: 0,4 a 1,5 cm (Figura 1); 
-Boca trilabiada; 
-Esôfago com bulbo posterior; 
-A fêmea é ovípara, e possui a vulva no meio 
do corpo. 
 
Imagem 1: Parasitos adultos da espécie Heterakis gallinarum. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
 
-Os ovos possuem uma dupla 
membrana, e não são segmentados quando eliminados 
nas fezes, além de possuírem uma característica 
ovalada (Figura 2); 
 
 
 
Imagem 2: Ovo de Heterakis gallinarum. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
-Os machos apresentam dois espículos de tamanhos 
diferentes, uma ventosa pré- cloacal e uma asa caudal na 
extremidade posterior (Figura3). Eles também apresentam de 
10 a 15 papilas pré-cloacais, cloacais e pós-cloacais; 
 
 
 
 
 
Imagem 3: Cauda do macho de Heterakis gallinarum mostrando asas caudais proeminentes 
sustentadas por 12 pares de papilas caudais. 
Fonte: Livro de Parasitologia Veterinária – M.A. TAYLOR, R.L. COOP, R.L. WALL. 
 
Hospedeiros: Galinha, peru, pavão pato, ganso, e outras aves; (Hospedeiros definitivos) 
Minhoca (Hospedeiro paratênico) 
Localização: Cecos 
 
Ascaridia 
-Tamanho médio (fêmeas com 6 a 12 cm; machos com 1 a 3 
cm; Figura 1); 
-Esôfago claviforme; 
-Boca trilabiada; 
-Os machos apresentam dois espículos de mesmo tamanho e 
uma ventosa pré-cloacal na extremidade posterior. Também 
apresentam papilas pré-cloacais, cloacais e pós- cloacais. 
-Uma característica marcante, é que a cauda dos machos 
termina abruptamente. 
 
 
Imagem 1: Ascaridia galli adultos. Fêmeas (1) e macho (2). 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
 
 
-Os ovos possuem dupla membrana, e 
conformação oval. 
 
 
 
 
Imagem 2: Ovo de Ascaridia Galli 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
Imagem 3: Ascaridia galli adultos no intestino delgado. 
Fonte: Livro de Parasitologia Veterinária – M.A. TAYLOR, R.L. COOP, R.L. WALL. 
 
Espécies e hospedeiros: 
Ascaridia galli: galinha, peru, pato, faisão e outras aves. 
A. columbae: pombo. 
Localização: Intestino delgado. 
Ascaris 
 
-São vermes de tamanho grande (fêmea com 20 a 40 
cm e macho com 15 a 25 cm; Figura 1); 
-A fêmea possui a vagina localizada no terço anterior 
do corpo; 
 
 
Imagem 1: Vermes adultos de Ascaris suum. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
-Estes são parasitas trilabiados sem a presença de 
interlábios (Imagem 2); 
-Os machos não possuem ventosa pré-cloacal no 
corpo; 
 
 
Imagem 2: Parte anterior do corpo de Ascaris suum mostrando os três lábios. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
-O corpo das fêmeas termina em cauda 
romba e os machos têm dois espículos; 
-Os ovos têm casca muito espessa, com 
três camadas, e a mais externa, albuminosa, 
confere uma aparência irregular ao ovo. 
 
 
Figura 3: Ovos de Ascaris sp. encontrados em exame de fezes. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
Espécies e hospedeiros: 
Ascaris lumbricoides: humanos 
A. suum: suínos. 
suum e A. lumbricoides podem desenvolver-se tanto em humanos quanto em suínos, mas 
isso não ocorre com frequência. 
Localização: Intestino delgado. 
 
Parascaris 
 
 
-Tamanho grande (fêmea com 20 a 50 cm e macho com 
15 a 28 cm de comprimento; Figura 1 e 3); 
-Os machos tem asa caudal; 
 
 
 
Imagem 1: Parasitos adultos da espécie Parascaris equorum. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
-Boca trilabiada com interlábios (Imagem 2); 
-Os ovos são esféricos, com casca rugosa e 
superfície pegajosa, o que permite eles aderirem 
facilmente a objetos no meio ambiente. 
 
 
 
Figura 2: Boca trilabiada de Parascaris equorum. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
Figura 3: Parascaris equorum adultos no intestino delgado 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
Hospedeiros definitivos: Equinos 
Localização: Intestino delgado. 
Toxascaris 
 
-Tamanho médio (fêmeas com 2 a 10 cm e 
machos com 2 a 7 cm); 
-Esôfago claviforme e boca trilabiada; 
-Os adultos têm asas cervicais estreitas; 
-Não apresentam ventrículo esofágico; 
-Os ovos têm casca espessa e diferem dos de 
Toxocara sp. por serem bem mais claros, 
arredondados e com casca lisa. 
 
Figura 1: Ovo de Toxascaris leonina. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
Hospedeiros definitivos: Felinos e caninos domésticos e silvestres. 
 
Localização: Intestino delgado. 
 
 
Espécie: Toxocara canis 
Toxocara 
 
 
 
 
-Tamanho médio (fêmea com 9 a 18 cm e macho 
com 4 a 10 cm; Figura 1); 
-Esôfago claviforme; 
-Boca trilabiada; 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Adultos de Toxocara canis expelidos após administração de anti-helmíntico. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
-Asa cervical longa e estreita (Figura 2); 
-Apresentam ventrículo esofágico; 
-O macho tem uma projeção digitiforme na 
cauda; 
 
 
 
Figura 2: Asa cervical de Toxocara canis. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
 
-Ovos de casca espessa irregular, de 
coloração castanho-escura e formato 
globular ou subglobular (Figura 3). 
 
 
 
 
 
Figura 3: Ovo de Toxocara sp. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
 
 
Hospedeiros definitivos: Cães. 
Localização: Intestino delgado. 
Espécie: Toxocara cati 
 
 
Figura 1: Asa cervical de Toxacara cati. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
Hospedeiros definitivos: Felinos. 
Localização: Intestino delgado. 
 
-Tamanho médio (fêmea com 4 a 12 cm e 
macho com 3 a 7 cm); 
-Esôfago claviforme; 
-Boca trilabiada; 
-Asa cervical larga e curta (Figura 1); 
difere de T. canis por apresentar a asa 
mais estreita anteriormente e mais arga 
posteriormente; 
-Apresentam ventrículo esofágico; 
-Ovos semelhantes aos de T. canis. 
 
 
Espécie: Toxocara vitulorum 
-Tamanho grande (fêmea com 22 a 30 cm e macho com 15 a 26 cm de comprimento); 
-Cor esbranquiçada; 
-Cabeça mais estreita que o corpo; 
-Boca trilabiada; 
-Ovos com 75 a 95 μm, quase esféricos. 
 
 
Hospedeiros definitivos: Bovídeos. 
Localização: Intestino delgado. 
Ordem Strongylida 
-Cápsula bucal bem desenvolvida, geralmente com dentes e coroas lamelares; 
-Machos com bolsa copuladora; 
-Ovos de casca dupla e fina, com várias células no seu interior (ovo morulado); 
-Ciclo biológico direto, não sendo necessário outro animal para completar seu ciclo de vida; 
-Infecção pela larva infectante de terceiro estágio (L3). 
 
Strongylus 
 
-Vermes robustos (fêmea: varia desde 
20 - 24 mm até 3,3 - 4,7 cm; macho: 
varia desde 14 - 16 mm até 2,3 - 3,5 
cm dependendo da espécie); 
-O corpo das fêmeas afila-se no final; 
-Bolsa copuladora do macho com dois 
espículos de tamanho médio; 
-De coloração vermelho-escura, 
encontrados facilmente na mucosa 
intestinal; 
-Adultos hematófagos; 
Strongylus edentatus macho (menor) e fêmea (maior) em cópula. 
Fonte: livro Parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
-Quantidade de dentes varia entre as espécies: S. 
edentatus não possui dentes, S. equinus possui três 
dentes pontiagudos (sendo um deles maior e bífido), S. 
vulgaris possui dois dentes arredondados em formato 
de orelha; 
-Possuem ducto dorsal da glândula esofágica; 
-Esôfagoclaviforme; 
-Os ovos são ovais, de casca fina, e medem de 75 μm a 
93 mm de comprimento × 41 μm a 54 μm de largura 
(dependendo da espécie); 
 
Ovo de Strongylus sp. Os blastômeros no seu interior podem ser contados. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
 
 
Espécies e hospedeiros: Strongylus vulgaris, S. equinus e S. edentatus: equinos e 
asininos. 
Localização: intestino grosso. 
Oesophagostomum 
 
-Vermes brancos delgados, que medem de 1 a 2 cm 
(fêmeas com 11 a 22 mm; machos com 8 a 17 mm de 
comprimento); 
-Cápsula bucal retangular e muito pequena: O. radiatum 
com coroa externa ausente e coroa interna com 38 a 40 
pequenos dentículos triangulares; O. Columbianum e O. 
dentatum com coroa franjada dupla; 
-Esôfago claviforme; 
 
 
Detalhe da asa cervical mais desenvolvida na extremidade anterior de Oesophagostomum columbianum. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
-A vesícula cefálica é proeminente (C e O. dentatum) ou 
pouco desenvolvida (O. Columbianum), a asa cervical 
pode ser bem desenvolvida (O. Columbianum) ou pouco 
desenvolvida (O. Radiatum e O. dentatum), com 
presença de papilas cervicais; 
-Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida com 
dois espículos de tamanho médio; 
 
Detalhe na vesícula cervical bem desenvolvida na extremidade anterior de Oesophagostomum radiatu. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
 
-Ovos de tamanho médio (73 a 89 μm de 
comprimento × 34 a 49 μm), com formato de barril e 
8 a 32 blastômeros (dependendo da espécie) quando 
passam pelas fezes; 
 
-Geralmente as L3 apresentam cauda com 
longos filamentos, 32 células intestinais e 
cabeça arredondada. 
-O corpo das fêmeas termina afiladamente; 
 
Detalhe de papilas cefálicas na extremidade anterior de Oesophagostomum dentatum. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
Espécies e hospedeiros: 
Oesophagostomum radiatum: bovinos e bubalinos; 
O. columbianum: ovinos e caprinos; 
O. dentatum: suínos. 
Localização: intestino grosso. 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
Ancylostoma 
 
- As fêmeas têm de 9 a 20 mm e os 
machos, 7,5 a 12 mm de comprimento, 
dependendo da espécie; 
- O Ancylostoma caninum é facilmente 
identificável pela coloração cinza- 
avermelhada; 
- São curvados dorsalmente (postura 
característica “em gancho”); 
 
 
Ancylostoma caninum adultos colhidos de um cão. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
-Cápsula bucal subglobular 
grande, com dois (A. Braziliense) 
ou três (Ancylostoma caninum) 
pares de dentes marginais; 
-Esôfago claviforme e bem 
musculoso; 
-Machos com bolsa copuladora bem 
desenvolvida; 
-As fêmeas apresentam abertura vulvar 
no meio do corpo e seu corpo termina 
afiladamente. 
Imagem 01: Extremidade anterior de Ancylostoma caninum, com três pares de dentes na cápsual bucal. 
Imagem 02: Extremidade anterior de Ancylostoma braziliense, com dois pares de dentes na cápsual bucal. 
Fonte:http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livrodigital.pdf 
 
 
 
-Os ovos têm forma de barril: medem 75 a 95 
μm × 41 a 45 μm (A. braziliense); medem de 
56 a 75 μm de comprimento × 34 a 47 μm de 
largura e contêm de dois a oito blastômeros (A. 
caninum). 
 
 
 
Ovo de Ancylostoma sp. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
 
 
Espécies e hospedeiros: 
Ancylostoma caninum: cães, raposas e ocasionalmente, humanos; 
A. braziliense: cães e gatos. 
Localização: intestino delgado. 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livrodigital.pdf
Bunostomum 
-Vermes grandes, com 1 a 3 cm de comprimento, robusto e de coloração cinza esbranquiçada. 
Apresentam-se curvados dorsalmente; 
-São hematófagos; 
-Cápsula bucal semirretangular, grande, com uma abertura anterodorsal que contém um par de 
lâminas cortantes na base e um grande cone dorsal interno. Não apresenta dentes dorsais, mas há 
dois pares de lancetas pequenas em sua base; 
-Tem a forma característica de gancho na extremidade anterior; 
 
 
-Esôfago claviforme e bem musculoso; 
-Cápsula bucal semirretangular, grande, com uma 
abertura anterodorsal que contém um par de 
lâminas cortantes na base e um grande cone dorsal 
interno. Não apresenta dentes dorsais, mas há dois 
pares de lancetas pequenas em sua base; 
 
 
 
Cápsula bucal de Bunstomum phlebotomum. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
-Machos com bolsa copuladora 
desenvolvida, com uma bifurcação dorsal e 
dois espículos longos e delgados. As fêmeas 
apresentam abertura vulvar anterior à 
metade do corpo; 
-As larvas L3 infectantes são pequenas e 
contêm 16 células e filamentos curtos na 
cauda; 
-Em B. phlebotomum os ovos medem 97 μm 
× 50 μm e contêm quatro a oito blastômeros; 
Em B. trigonocephalum os ovos medem 90 
μm de comprimento por 51 μm de largura e 
contêm quatro a oito blastômeros. 
Bolsa copuladora e espículos de Bunostomum phlebotomum. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
 
 
 
Espécies e hospedeiros: 
Bunostomum phlebotomum: bovinos; 
A. trigonocephalum: ovinos e caprinos. 
 
Localização: intestino delgado. 
Trichostrongylus 
 
Imagem 01: Trichostrongylus sp. fêmea adulta extremidade anterior 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/trichostrongylus.html 
Imagem 02: Trichostrongylus sp. Macho adulto extremidade anterior 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/trichostrongylus.html 
 
 
 
- Pequenos (fêmeas entre 4 e 8 mm; machos entre 3 e 6 mm), dificilmente visíveis a olho 
nu; 
- Delgados e de coloração vermelho-acastanhada clara; 
- Extremidade anterior afilada, sem cápsula bucal; 
- Sem papilas cervicais; 
- Poro excretor situado normalmente em uma fenda visível na extremidade anterior; 
- Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida e dois espículos; 
- Presença de gubernáculo; 
- Raio dorsal no meio da bolsa; 
- Infecção por L3 encapsulada. 
 
Espécies e hospedeiros: 
Trichostrongylus axei: Equinos, bovinos, ovinos, caprinos, suínos e, raramente, 
humanos; 
T. colubriformis: Bovinos, ovinos, caprinos, camelos e, ocasionalmente, suínos e 
humanos. 
Localização: estômago e abomaso (T. axei); duodeno e porção anterior do intestino 
delgado (T. colubriformis). 
http://www.veterinaryparasitology.com/trichostrongylus.html
http://www.veterinaryparasitology.com/trichostrongylus.html
 
Haemonchus 
 
-Adultos de 2 a 3 cm; 
-Extremidade anterior afilada e cápsula 
bucal pequena, com uma lanceta minúscula 
em seu interior; 
-Em ambos os sexos há 2 papilas cervicais 
proeminentes e espiriformes; 
Haemonchus contortus, parasito adulto. Extremidade anterior fina, arredondada (1), com papilas 
cervicais fortes e dirigidas para trás (2). 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária Silvia Gonzalez. 
 
-Machos com bolsa copuladora com raio 
dorsal em posição assimétrica, com formato 
de forquilha (Y) em H. contortus e H. placei, 
ou com formato de taça (arqueado) em H. 
similis. Apresentam espículos e gubernáculo; 
-As fêmeas apresentam um apêndice 
linguiforme na região vulvar, que pode ainda 
ser pequeno, em forma de botão; 
Imagem 01: Macho de Haemonchus contortus. Espículos (1), bolsa copuladora bem desenvolvida 
(2) e raio dorsal em forma de “Y” (3). 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
 
-O tamanho médio dos ovos é de 74 
μm de comprimento × 44 μm de 
largura, com formato de barril e 
numerososblastômeros; 
- Larvas L3 infectantes com 16 células 
intestinais e cabeça estreita e 
arredondada. 
 
 
 
Fêmea de Haemonchus contortus. Vulva coberta por um lábio vulvar bem desenvolvido e 
linguiforme (1). Nota-se a presença de ovos no interior (2). Foto: Laboratório de Sanidade 
Animal, Embrapa. 
Fonte: parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
 
 
Espécies e hospedeiros: 
Haemonchus contortus: Ovinos e caprinos; 
H. placei: bovinos; 
Haemonchus similis: bovinos. 
Localização: abomaso. 
 
 
Cooperia 
 
-Tamanho muito pequeno: fêmeas com 6 a 8 mm e machos com 5,5 a 9 mm de 
comprimento em C. Oncophora; os machos medem 7 a 8 mm e as fêmeas, 7,5 a 10 mm 
de comprimento em C. pectinata; os machos medem 4,5 a 6 mm e as fêmeas, 6 a 8 mm 
de comprimento em C. punctata; 
- Ovos de formato oval e delgado. 
 
- Coloração rosa, extremidade anterior afilada, com 
aspecto de vírgula; 
- Vesícula cefálica pequena e presença de estrias 
transversais na região do esôfago; 
- Presença de dilatações cuticulares cefálicas; 
 
Cooperia sp. Região anterior com dilatações cuticulares. Foto: Laboratório de Sanidade Animal da 
Embrapa Pecuária Sudeste. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
 
 
 
- Fêmeas com longa cauda, que 
termina afiladamente; 
 
 
Fêmea adulta de Cooperia sp. Extremidade posterior afilada. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
 
- Machos com bolsa copuladora bem 
desenvolvida e espículos com dentes 
na asa caudal; 
- Ausência de gubernáculo; 
 
 
 
 
Macho de Cooperia sp. Extremidade posterior com bolsa copuladora bem desenvolvida. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária – Silvia Gonzalez 
 
Espécies e hospedeiros: Cooperia oncophora: bovinos, ovinos e caprinos; C. pectinata: 
bovinos; C. punctata: bovinos. 
Localização: intestino delgado. 
Dictyocaulus 
- Vermes finos e filiformes; as fêmeas medem entre 6 e 10 cm e os machos, entre 4 e 8 
cm, dependendo da espécie; 
- Boca trilabiada; 
- Esôfago filariforme; 
 
Imagem 01: Dictyocaulus filaria macho, adulto, extremidade anterior. 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/dictyocaulus.html 
Imagem 02: Dictyocaulus filaria macho, adulto, extremidade posterior. 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/dictyocaulus.html 
 
- Raio bursal da bolsa copuladora em forma de “V” (Dictyocaulus viviparus e D. filaria) 
ou em formato de “Y” (D. arnfield); 
- Em D. arnfield os machos possuem bolsa copiadora pequena, com espículos iguais, 
curtos e levemente curvados; 
- As L1 medem 300 a 360 μm, e as células intestinais contêm numerosos grânulos de 
cromatina em D. viviparus e D. filaria. Em D. arnfield medem 290 a 480 μm, com uma 
protuberância posterior; 
- Os ovos embrionários medem 80 a 100 μm de comprimento x 50 a 60 μm de largura. 
 
Espécies e hospedeiros: 
Dictyocaulus viviparus: bovinos; 
Dictyocaulus filaria: ovinos e caprinos; 
Dictyocaulus arnfield: equídeos. 
Localização: brônquios e traqueia (D. viviparus), pulmões (D. Filaria e D. Arnfield). 
http://www.veterinaryparasitology.com/dictyocaulus.html
http://www.veterinaryparasitology.com/dictyocaulus.html
Trichuris 
 
-Tamanho pequeno a médio (fêmeas: 3 a 7 cm; machos: 2 
a 4 cm); 
-Extremidade anterior simples e mais afilada que a 
posterior (Figura 1); 
-Esôfago com duas porções: a primeira simples e a outra 
formada por várias células; 
-As fêmeas têm extremidade posterior simples e são 
ovíparas; 
Figura 1: nematódeo do gênero Trichuris. (1) Parte anterior e (2) parte posterior 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales 
 
-Os ovos têm formato de barril, casca lisa e cor castanha e 
apresentam um opérculo saliente em cada um dos polos 
(Figura 1.1); 
-Os machos têm a porção posterior em espiral e apenas 
um espículo, que é envolvido por uma bainha, dando 
aspecto de prepúcio (Figura 1.2). 
 
 
Figura 1.1 Ovo bioperculado de Trichuris sp. opérculos. 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales 
 
Figura 1.2 Porção posterior de um macho de Trichuris sp. Com espículo (1) e bainha (2). 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales. 
 
 
Espécies e hospedeiros: Trichuris suis: suínos. T. vulpis: cães e raposas. T. campanula: gatos. T. 
discolor: bovinos e bubalinos T. ovis: ovinos.T. skrjabini: camelos, ovinos, cabras, bovinos, cervos e 
gazelas. T. trichiura: humanos e primatas. T. muris: ratos, camundongos e outros roedores. 
 
Capillaria 
-Têm tamanho pequeno (1 a 5 cm de comprimento) e são muito finos 
-A extremidade anterior do corpo é mais afilada que a posterior, porém essa característica não chama 
a atenção macroscopicamente 
-O esôfago é muito longo, ocupa metade do comprimento do corpo e apresenta uma fileira de células 
-Fêmeas têm extremidade posterior simples e são ovíparas; os ovos ficam em fileira no ovário 
-Os ovos (Figura 2) bioperculados são muito semelhantes aos de Trichuris sp. 
-Os machos têm apenas um espículo, que é envolvido por uma bainha, o que dá o aspecto de 
prepúcio. 
 
Figura 2 Ovo bioperculado de capillaria sp. 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária-Silvia Gonzales 
 
 
 
Espécies e hospedeiros: 
Capillaria plica: cães, gatos e raposas; rim e bexiga. 
C. feliscati: gatos; rim e bexiga. 
C. bovis: bovinos; intestino delgado 
C. hepatica: cães, gatos, humanos e roedores; fígado. 
C. caudinflata: galinhas e perus; intestino delgado 
C. obsignata: galinhas, perus e pombos; intestino delgado C. aerophila: cães, gatos e 
raposas; traqueia, brônquios e vias nasais. 
Oxyuris 
-Tamanho médio (fêmeas possuem de 4 a 15 cm e machos de 0,9 a 1,2 cm) (Figura 1). 
-Possui esôfago oxiuriforme com bulbo posterior e istmo longo. (Figura 2). 
-Fêmeas apresentam cor branca ou acinzentada,armazenam os ovos por toda a extensão corporal e 
possuem cauda longa e fina que pode chegar a apresentar 3x o comprimento do corpo. 
-Machos dispõem de um espículo e asa caudal com dois pares de papilas grandes e papilas 
pequenas. 
-Os ovos apresentam forma oval e cor amarelada, as medidas são de 90 mm comprimento x 42 
mm de largura,além de apresentarem um opérculo e um dos lados ligeiramente côncavo 
 
Espécies e hospedeiros: Oxyuris equi: equínos. 
 
Figura 1: Nematoide adulto do gênero Oxyuris, conhecido popularmente com “Verme alfinete”. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária-Silvia Gonzales. 
 
Figura 3: Ovo operculado de Oxyuris equi. Opérculo (1). 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária-Silvia Gonzales. 
Habronema 
 
 
-Fêmea com 1,3 a 2,2 cm e macho com 0,8 a 
1,4 cm de comprimento. 
-Os machos têm cauda espiralada, asa caudal 
e papilas pedunculadas. 
-Os espículos são desiguais em forma e 
tamanho, sendo um deles 5 vezes maior que 
o outro. 
 
 
Extremidade posterior de Habronema muscae, com detalhe dos espículos 5:1. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
 
 
 
 
-Boca com dois lábios laterais e cada lábio 
trilobulado. 
-Cápsula bucal cilíndrica com um espesso 
revestimento cuticular e paredes retas. 
 
 
 
Detalhe da cápsula bucal com paredes retas na extremidade anterior de Habronema. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
 
 
 
 
-Os espículos do Habronema majus estão na 
proporção 2:1, diferenciando da espécie 
Habronema muscae, este está na proporção 
5:1. 
 
 
 
 
Detalhe dos espículos 2:1 na extremidade posterior de Habronema majus. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
Draschia 
 
 
-Sãomenores do que as espécies de 
Habronema e apresentam constrição na 
região anterior. 
-Os lábios não são divididos e a cápsula 
bucal tem forma de funil. 
 
 
 
Detalhe da cápsula bucal afunilada na extremidade anterior de Draschia. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
-Os machos têm cauda espiralada, asa caudal e 
papilas pedunculadas; um dos espículos é 2 
vezes maior que o outro. 
 
 
 
 
Detalhe dos espículos 2:1 na extremidade posterior de Draschia. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
Strongyloides 
 
-São parasitos facultativos, podendo 
sobreviver sem o hospedeiro. 
-As fêmeas desses parasitos realizam
 reprodução 
partenogenética. 
-Elas têm tamanho muito pequeno e seu 
esôfago filariforme ocupa um terço do 
corpo, têm em torno de 2 a 3 mm de 
comprimento. 
-Instalam-se no intestino delgado de 
mamíferos e aves. 
Exemplar do gênero Strongyloides 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
-Os ovos estão distribuídos por todo o 
corpo da fêmea, quando eliminados 
com as fezes, são larvados e medem 40 
a 70 μm de comprimento × 25 a 40 μm 
de largura. 
-O parasito pode ser eliminado para o 
ambiente na forma larval, dependendo 
da espécie de Strongyloides (ocorre nas 
espécies parasitas de carnívoros) 
 
 
 
 
 
 
Ovo larvado de Stronyloides sp. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
Dirofilaria 
 
 
-Grandes e finos, machos medem 
de 12 a 16 cm e fêmeas, 25 a 30 
cm de comprimento. 
-Extremidade anterior simples. 
-Machos com extremidade 
posterior espiralada, espículos 
diferentes em tamanho e estrutura, 
papilas pré e pós-cloacais 
presentes. 
-Fêmeas larvíparas. 
 
Extremidade posterior de Dirofilaria immitis com espículos angulados. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
-Instala-se na artéria pulmonar e 
ventrículo direito de cães, gatos, furões. 
Culicídeos (principalmente Aedes sp. e 
Culex sp.) atuam como seu hospedeiro 
intermediário. 
 
 
Lesão de Dirofilaria immitis em coração de cão. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
Microfilária (L1) de Dirofilaria immitis em esfregaço sanguíneo. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
Histomonas 
Forma trofozoita encontrada em fígado e intestino de perus e outras aves. 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales 
 
-Na luz intestinal ou em cultivo: organismos ameboides e uninucleados. Seu único flagelo 
nasce de um grânulo basal próximo ao núcleo; 
-Em corte histológico de ceco ou fígado: os organismos se encontram isolados ou em 
grupos. São ameboides e sem flagelo; 
-Forma evolutiva trofozoíta. 
 
Hospedeiros: 
Definitivos: perus e galinhas. Podem aparecer em codornas, perdizes e faisão 
Intermediário: Heterakis gallinarum. 
 
-Longos e finos, com 10 a 13 cm 
Setaria 
-Presença de anel quitinoso ao redor da abertura oral, desenvolvido em S. equina e menor 
em S. cervi 
-A cauda das fêmeas termina com projeções cônicas. Vulva na região anterior do corpo. 
 
Espécies e hospedeiros: 
Setaria equina: equinos 
S. cervi: bovinos. 
 
 
 
 
Figura 2: Setaria labiato-papillosa no mesentério de bovino 
Fonte: Livro de Parasitologia veterinária 4ED- TAYLOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cestódeos 
Superfamília Tainoidea 
 
 
 
 
- Apresentam quatro ventosas, 
rostro armado com acúleos em 
forma de foice, com a série superior 
mais longa do que a inferior, com 
exceção da T. saginata, que não tem 
coroa de espinhos; 
Escólex de Taenia spp.: ventosas (1), acúleos (2). 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
 
 
- O tamanho e o número de 
proglotes são variáveis segundo a 
espécie. O aparelho genital é 
simples, com testículos e útero 
dispersos no parênquima. Fase 
larval tipo hidátide, cisticerco, 
estrobilocerco ou cenuro nos 
vertebrados e cisticercoide nos 
artrópodes; 
Estróbilo de Taenia spp. com escólex (1) e centenas de proglotes. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
 
Proglote grávida de Taenia spp.: átrio genital (1), útero (2). 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
 
 
 
 
 
- Ovos arredondados com embrião 
hexacanto, indistinguíveis entre as 
espécies. 
Ovos da família Taeniidae com embrião hexacanto (1). 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
Gênero Taenia 
 
Espécie Taenia solium 
 
 
 Mede de 1,5 a 8 m de 
comprimento por 5 a 8 mm de 
largura; 
 Escólex globoso, com 25 a 50 
acúleos dispostos em duas 
fileiras; 
 Estróbilo com 700 a 900 
proglotes; 
 Papilas genitais visíveis e 
dispostas alternadamente nos 
proglotes; 
Escólex de Taenia solium. 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/taenia.htm 
 
 
 Em torno de 300 a 600 massas testiculares no parênquima medular; 
 Ovário bilobado ramificado, estendendo-se até a margem distal do 
proglote; 
http://www.veterinaryparasitology.com/taenia.htm
 Útero disposto medianamente à proglote com aspecto irregular e com 7 a 
16 ramificações dendríticas. 
 
 
 
 
Forma larval: 
Cysticercus cellulosae é uma pequena 
vesícula transparente, ovoide ou 
levemente alongada, com 5 a 20 mm 
de diâmetro, dependendo da densidade 
do tecido no qual se localiza. É 
preenchida por um líquido claro em 
que se encontra o receptaculum 
capitis, que contém o escólex da futura 
tênia invaginado. 
Cysticercus celullosae, metacestódeo da T. solium. Ventosas (1); acúleos (2). 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
HD: seres humanos 
HI: suíno. 
 
Localização: A forma adulta vive no intestino delgado do ser humano e a forma 
larval, tanto em humanos como em suínos, localiza-se no tecido interfascicular 
dos músculos lisos e estriados com maior oxigenação, como masseteres e 
pterigóideos e miocárdio, seguidos pelo diafragma, subcutâneo e alguns órgãos, 
como fígado, cérebro e olhos. 
 
Espécie Taenia saginata 
 
 Com escólex cuboide, sem 
acúleos, é denominada tênia 
desarmada; 
 O corpo do parasito, chamado 
estróbilo, desenvolve de 9 a 12 
proglotes diariamente, 
podendo chegar a 1 mil ou 2 
mil proglotes quando adulto, 
os quais contêm até 80 mil 
ovos; 
Escólex de Taenia saginata 
https://www.veterinaryparasitology.com/taenia.html 
 
 
 Tem de 800 a 1.200 testículos; 
 O útero apresenta de 14 a 32 ramificações do tipo dicotômico; 
 Mede de 4 a 12 m de comprimento por 5 a 7 mm de largura. 
 
 
 
 
Forma larval: 
Cysticercus bovis tem vesícula 
translúcida, oval ou levemente 
alongada, de aspecto pardacento, 
com 7 a 10 mm de diâmetro. O 
líquido cístico claro deixa aparecer 
o receptaculum capitis e o 
metacestódeo em seu interior. 
Cisticercose viva cardíaca em bovino. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
HD: seres humanos. 
HI: bovino. 
 
Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado de humanos, e a 
larval,nos músculos com maior teor de oxigenação dos bovinos, como 
masseteres, pterigóideos, coração e diafragma. 
http://www.veterinaryparasitology.com/taenia.html
 
Espécie Taenia hydatigena 
 
 Escólex reniforme, com 1 mm de largura, com rostro longo e fino, provido 
de dupla coroa de 24 a 26 acúleos; 
 O colo tem a mesma largura do escólex, e os proglotes têm poros genitais 
irregularmente alternados e com 600 a 700 testículos; 
 O útero grávido tem cinco a dez ramificações dendríticas lateralmente, com 
cerca de 30 mil ovos; 
 Mede entre 0,5 e 5 m de comprimento por 5 a 7 mm de largura. 
 
Forma larval: Cysticercus tenuicollis. Semitransparente, pode ter até 5 a 7 cm de 
tamanho; possui um líquido aquoso e escólex invaginado, com um longo pescoço. 
 
 
 
Imagem 01: Cysticercus tenuicollis, metacestódeo da T. hydatigena. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
Imagem 02: Cysticercus tenuicollis encontrado em veado. 
Fonte:http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
HD: cães. 
HI: ovinos, bovinos, suínos e caprinos. 
 
 
Localização: Forma adulta no intestino delgado do cão e forma larval nas serosas 
de órgãos (fígado e baço) e da cavidade peritoneal. 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
Espécie Taenia ovis 
 
 Adultos medem de 0,5 a 2 m; 
 Apresenta o escólex e o rostro armado com dupla fileira com 24 a 36 
acúleos grandes e pequenos; 
 Os testículos, em número de 300, não atingem a margem posterior dos 
proglotes; 
 Útero grávido com 20 a 25 ramificações laterais. 
Forma larval: Cysticercus ovis. 
HD: cães. 
HI: ovinos e caprinos. 
 
 
Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão, e a forma 
larval na musculatura esquelética e visceral de ovinos. 
 
 
Espécie Taenia pisiformis 
 
 
 Escólex globoso, de forma 
quadrangular, com uma coroa 
com 34 a 48 acúleos, e colo 
mais estreito que o escólex, 
com 1 a 2 mm de 
comprimento; 
 Mede 0,5 a 2 m de 
comprimento e tem 200 
proglotes, em média; 
Escólex de Taenia pisiformis 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/taenia.html 
 
 
 A vagina é estreita e curvada posteriormente e o útero grávido tem 8 a 15 
ramificações dendríticas; 
http://www.veterinaryparasitology.com/taenia.html
 Os proglotes do terço médio em diante têm a parte posterior mais larga do 
que a anterior, o que dá um aspecto triangular de franja ou serra. 
 
 
Forma larval: Cysticercus pisiformis. 
 
 
HD: cães e, ocasionalmente, gatos. 
HI: coelhos e ratos. 
 
Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e, 
eventualmente, de felinos e a forma larval localiza-se no fígado e na cavidade 
peritoneal de leporinos e roedores. 
 
 
Espécie Taenia serialis 
 
 
 Escólex com rostro e 24 a 36 acúleos 
em duas séries; 
 Adultos com tamanho de 0,5 a 2 m 
de comprimento; 
 Proglotes com cerca de 300 
testículos, que não alcançam a 
margem posterior; o útero grávido 
apresenta cerca de 20 a 25 
ramificações. 
Escólex de Taenia serialis. 
Fonte: Livro parasitologia veterinária - M.A. Taylor 
 
 
Forma larval: Coenurus serialis (cisto monossomático policefálico). Os 
protoescóleces aderem-se à membrana cística em fileiras, por isso o nome serialis. 
Aparentemente, a T. serialis é a mesma M. multiceps, apenas com características 
filogenéticas de adaptação em hospedeiros e localização diferentes. 
 
HD: cães. 
HI: leporinos (coelhos e lebres). 
 
Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e a larval, no 
tecido subcutâneo e interfascicular dos músculos dos leporinos. 
 
 
Espécie Taenia multiceps 
 
 Escólex com rostro provido de 24 a 36 acúleos grandes e pequenos, 
dispostos em duas séries; 
 Tamanho de 0,5 a 2 m de comprimento, com proglotes com 300 a 400 
testículos, que não alcançam a margem posterior; 
 O útero grávido apresenta cerca de 20 a 25 ramificações e poros genitais 
irregularmente alternados. 
 
 
 
 
Forma larval: Coenurus cerebralis 
apresenta-se como uma vesícula 
cheia de líquido, com inúmeros 
protoescóleces aderidos na 
membrana germinativa, 
constituindo um cisto 
monossomático policefálico. 
Coenurus cerebralis: protoescóleces aderidos à membrana germinativa. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
HD: cães. 
HI: ovinos, caprinos e bovinos. 
 
 
Localização: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e a forma 
larval, no cérebro de ovinos, caprinos, bovinos e, eventualmente, equinos e 
humanos. 
 
Espécie Taenia taeniformis 
 
 
 Escólex cilíndrico, com 1,5 
mm, e rostro curto com dupla 
coroa com 25 a 50 acúleos; 
 O colo é curto e da mesma 
largura do escólex; 
 Seu tamanho é de 15 a 60 cm de 
comprimento por 4 a 5 mm de 
largura; 
Escólex de Taenia taeniformis com dupla coroa de acúleos. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
 O ovário é bilobado e posterior e o útero grávido tem entre 15 e 18 
ramificações laterais digitiformes. 
 
 
Forma larval: Cysticercus fasciolaris, tipo estrobilocerco. Geralmente, encontra- 
se envolvido por uma reação de neoformação sarcomatosa. 
 
 
 
Imagem 01: Forma larval tipo estrobilocerco da Taenia taeniformis. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
Imagem 02: Cysticercus fasciolaris no fígado de rato. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
HD: gatos e, ocasionalmente, cães 
HI: roedores, principalmente os ratos. 
 
Localização: A forma adulta vive no intestino delgado do gato, e a forma larval, 
no fígado e na cavidade peritoneal de ratos. 
 
 
Gênero Echinococcus 
 
 Taeniidae pequeno, com três a quatro proglotes, sendo o último grávido; 
 Testículos laterais e anteriores aos órgãos femininos; 
 Ovário bilobado, mediano e situado posteriormente no proglote; 
 Menores espécie de cestódeos dos mamíferos. 
 
Espécie Echinococcus granulosus 
 
 
 
 Mede de 3 a 6 mm e tem 
escólex globoso e rostro com 
dupla coroa com 28 a 54 
acúleos; 
Forma adulta de Echinococcus granulosus. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
 
 
 
 O colo é curto e tem três 
proglotes (no máximo, quatro): 
o primeiro jovem, o segundo 
maduro e o último grávido, que 
corresponde à metade de todo o 
cestódeo; 
Echinococcus granulosus adulto. 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/echinococcus.html 
http://www.veterinaryparasitology.com/echinococcus.html
 
 Apresenta de 40 a 60 testículos, com ovário em forma de ferradura e útero 
com 400 a 1.500 oncosferas de 30 a 36 mm de diâmetro; 
 A proglote grávida normalmente se desintegra no trato alimentar e apenas 
os ovos são expelidos nas fezes. 
 
 
 
 
 
 
Forma larval: O cisto hidático, ou 
hidátide. São grandes vesículas 
preenchidas com líquido; medem 
5 a 10 cm de diâmetro e têm uma 
espessa cutícula concentricamente 
laminada e uma camada 
germinativa interna. A camada 
germinativa origina muitas 
vesículas pequenas ou cápsulas 
“chocas”, cada uma com até 40 
escóleces, com partes do pescoço 
invaginadas e aderidas à parede 
por meio de pedúnculo. As 
cápsulas “chocas” podem se 
desprender da parede da vesícula e 
flutuar livremente no líquido 
vesicular, formando “areia 
hidática”. 
Imagem 01: Protoescóleces do Echinococcus granulosus soltos no líquido hidático. 
Fonte: livro parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
Imagem 02: Cisto hidático de Echinococcus granulosus 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/echinococcus.html 
 
 
HD: cães domésticos e canídeos silvestres. 
HI: mamíferos domésticos, silvestres e humanos. 
 
 
Espécie Echinococcus multinocularis 
http://www.veterinaryparasitology.com/echinococcus.html
 
 
 É uma tênia muito pequena (2a 4 mm); 
 Normalmente, é semelhante a E. 
granulosus, mas, em geral, com 3 a 5 
segmentos, sendo que o terminal mede 
menos da metade do comprimento total do 
verme; 
 O escólex contém 4 ventosas e possui uma 
fileira dupla de ganchos grandes e 
pequenos; 
 O terceiro segmento da tênia adulta é 
sexualmente maduro e os poros genitais 
ficam na frente de cada segmento médio; 
Echinococcus multilocularis. 
Fonte: Livro parasitologia veterinária - M.A. Taylor 
 
 
 O útero se assemelha a saco, porém sem saculações laterais na proglote 
terminal. Os segmentos grávidos possuem ao redor de 200 a 300 ovos 
esféricos; 
 O diâmetro dos ovos excretados é, cerca de, 30 a 40 μm. 
 
Fase larval: cisto hidático. Consiste em matriz gelatinosa germinativa, formando 
uma estrutura cística com cápsula “choca” interna e protoescóleces que formam 
massas proliferativas racemosas de metacestodos no interior do fígado infectado 
dos hospedeiros intermediários. 
 
 
HD: cão doméstico e canídeos silvestres. 
HI: Essas espécies de echinococcus têm amostras com ciclos filogeneticamente 
adaptados a vários hospedeiros intermediários. Podem parasitar humanos. 
Gênero Hymenolepis 
 
Espécie: Hymenolepis nana 
 
HD: Humanos e,eventualmente,ratos. 
 
Local de infecção: Intestino delgado, jejuno e íleo de humanos. 
Eventualmente,ratos. 
 
Forma larval: Cisticercoide. 
 
 
 
-São monoxenos; A larva está no 
próprio hospedeiro definitivo. 
 
-Dependendo da espécie o rostro 
pode apresentar ou não acúleos. 
 
- Mede de 2 a 4 cm de comprimento 
por 1 mm na parte mais larga do 
estróbilo. 
 
 
Figura 1: Forma larval tipo estrobilocerco da Taenia taeniformis. 
Fonte: Parasitologia veterinária Silva Gonzales. 
 
 
 
- Possui o colo comprimido. 
 
-O escólex apresenta apenas uma 
fileira de acúleos em torno do rosto. 
 
-A membrana interna dos ovos 
apresenta mamelões polares com 
filamentos no espaço entre ela e a 
membrana externa. 
 
Figura 2: Hymenolepis nana na fase 
adulta. Fonte: Siebold. 
Família Mesocestoididae 
Ordem: Cyclophyllidea 
Gênero Taenia. 
Espécie: Taenia Hydatigena 
 
HD: Cães. 
 
HI:Ovinos,bovinos,suínos e caprinos. 
Forma larval: Cysticercus tenuicollis. 
Local da infecção: Forma larval,serosas do fígado e do baço. Fprma 
adulta,intestino delgado do cão. 
 
-O colo tem a mesma largura do escólex, e os proglotes têm poros genitais 
irregularmente alternados e com 600 a 700 testículos 
 
-Mede entre 0,5 e 5 m de comprimento por 5 a 7 mm de largura. 
 
-Escólex reniforme, com 1 mm de largura, com rostro longo e fino, provido de 
dupla coroa de 24 a 26 acúleos 
 
 
Espécie: Taenia ovis 
 
HD: Cães. 
 
HI: Ovinos e caprinos. 
 
Local da infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão, e a 
forma larval na musculatura esquelética e visceral de ovinos. 
 
-Apresenta o escólex e o rostro armado com dupla fileira com 24 a 36 acúleos 
grandes e pequenos. 
 
-Útero grávido com 20 a 25 ramificações laterais. 
-Adultos medem de 0,5 a 2 m 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espécie: Taenia pisiformis 
 
HD: Cães e, ocasionalmente, gatos. 
HI:Coelhos e ratos. 
Forma larval: Cysticercus pisiformis. 
Figura 3: Cysticercus tenuicollis. 
Fonte: Parasitologia veterinária 
Silva Gonzales. 
 
Local da infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e, 
eventualmente, de felinos e a forma larval localiza-se no fígado e na cavidade 
peritoneal de leporinos e roedores. 
- Mede 0,5 a 2 m de comprimento e tem 200 
proglotes, em média. 
 
-Escólex globoso, de forma quadrangular, com 
uma coroa com 34 a 48 acúleos, e colo mais 
estreito que o escólex, com 1 a 2 mm de 
comprimento. 
 
-Os proglotes do terço médio em diante têm a 
parte posterior mais larga do que a anterior, o 
que dá um aspecto triangular de franja ou 
serra. 
Figura 4: Tênia na fase adulta. Fonte: 
UFRJ,2012. 
Espécie: Taenia serialis 
 
HD: Cães. 
 
HI: Leporinos (coelhos e lebres). 
Forma Larval: Coenurus serialis. 
Local de infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e a 
larval, no tecido subcutâneo e interfascicular dos músculos dos leporinos. 
 
 
-Adultos com tamanho de 
0,5 a 2 m de comprimento 
 
-Proglotes com cerca de 
300 testículos, que não 
alcançam a margem 
posterior; o útero grávido 
apresenta cerca de 20 a 25 
ramificações. 
 
-Escólex com rostro e 24 a 
36 acúleos em duas 
séries . 
Figura 5: Taenia serialis em coelho. Fonte: Vetstream. 
 
 
 
 
 Mede em torno de 0,5 a 4 
mm de comprimento 
 Estróbilo com poucos 
proglotes e rostro com duas 
ou três coroas de acúleos 
 Tênia adulta em mamíferos 
e aves e larva cisticercoide 
em moluscos 
 Os gêneros encontrados no 
Brasil somente parasitam 
aves. 
 
Espécie e hospedeiros: Davainea 
proglotina (Figura 1): Galináceos 
(definitivos) Moluscos 
gastrópodes (intermediários) 
 
 
Figura 1: Adulto de Davainea proglotina. 
Fonte: Livro de parasitologia veterinária 
Silvia Gonzales segunda edição 
Gênero Davaineidae 
 
 
• Cestódeo com numerosos 
proglotes 
•Mede de 13 a 25 cm de 
comprimento 
•Rostro armado com dupla coroa 
de acúleos e ventosas com 
pequeninos acúleos 
•Ovário simples ou lobulado e 
cápsulas ovígeras com um ou 
vários ovos (Figura 2) 
•Os adultos vivem em aves e as 
larvas cisticercoides, em insetos. 
ESPÉCIES: 
• Raillietina tetrágona 
•R. cisticillus 
•R. echinobothrida 
 
 
Figura 2: Ovo de Raillietina spp. 
Fonte: Livro de parasitologia veterinária- 
Silvia Gonzales 
 
Figura 2: Ovo de Raillietina spp. 
Fonte: Livro de parasitologia veterinária- 
Silvia Gonzales 
Gênero Raillietina 
Anophocepala 
 
Figura 1. Escólex de Anoplocephala perfoliata, com destaque para as projeções digitiformes. 
Figura 2. Escólex de Anoplocephala magna com ventosas grandes e voltadas pra cima. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
-Anophocepala perfoliata possui escólex quase cúbito, não se destacando do 
colo. Anophocepala magna possui escólex globoso e, diferentemente da A. perfoliata, 
não apresenta projeções digitiformes. 
 
Anophocepala perfoliata 
 
Figura 1. Anoplocephala perfoliata: escólex com apêndices (1) e proglotes empilhadas (2). 
Figura 2. Ovos com aparelho piriforme de Anophocepala perfoliata. 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales 
 
-Ventosas laterais com quatro apêndices, dois dorsais e dois ventrais 
posteriores. 
-Proglotes empilhados com 3 a 6 cm de comprimento × 1 a 2 cm de largura. 
-Útero tubular e transversal e ovos com aparelho piriforme bem desenvolvido. 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
Moniezia 
 
Figura 1. Ovo de formato triangular de Moniezia expansa. 
Figura 2. Ovo de formato quadrangular de Moniezia benedeni. 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales. 
 
-As espécies se diferenciam pelo formato do ovo. 
-Ambos apresentam escólex globosoe com ventosas bem visíveis, pescoço 
fino e longo. 
-Aparelho genital duplo. 
-Parasitos adultos medem entre 4,5 e 6 m de comprimento. 
-Moniezia expansa apresenta glândulas interproglotidianas espalhadas nas 
bordas das proglotes. 
 
Figura 1. Escólex de Moniezia sp. 
Figura 2. Proglotes de Moniezia expansa. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
Paranoplocephala 
 
Figura 1. Escólex do Paranoplocephala. 
Figura 2. Tamanho do Paranoplocephala. 
Fonte: https://www.veterinaryparasitology.com/paranoplocephala.html 
 
-Tamanho de 1 a 5 cm de comprimento × 6 mm de largura. 
-Escólex tetrágono, com quatro ventosas com as aberturas em fenda 
longitudinal. 
-Testículos e útero um de cada lado do proglote e poros genitais unilaterais.http://www.veterinaryparasitology.com/paranoplocephala.html
Dipylidium 
 
 
-Tênia com até 50 cm de comprimento. 
-O escólex é pequeno, apresenta quatro ventosas e 
um rostelo protrusível que contém três ou quatro 
fileiras de pequenos ganchos. 
- Os adultos medem de 20 a 60 cm de comprimento 
por 2 a 4 mm de largura. 
 
 
 
Escólex com rostelo e ventosas de Dipylidium caninum 
Fonte: http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf 
 
 
 
 
 
-Hospedeiros definitivos: cães e, eventualmente, 
crianças 
-Hospedeiros intermediários: Pulex irritans, 
Ctenocephalides canis, C. felis (pulgas) e 
Trichodectes canis (piolhos mastigadores). 
 
 
 
 
 
 
Proglote imatura de Dipylidium caninum 
Fonte: http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf 
 
 
 
 
-As proglotes maduras grávidas apresentam 
dois conjuntos de órgãos genitais, com uma 
abertura de poro em cada borda. 
-Forma presente nas fezes. 
 
 
Proglote madura de Dipylidium caninum 
Fonte: http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf 
http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf
http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf
http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Cestoides.pdf
 
Proglote madura e grávida de Dipylidium caninum 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
-Cada saco ovígero tem de 5 a 30 ovos 
 
 
 
Cápsula ovígera de Dipylidium caninum 
Fonte: https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/05/patricia_schneider.pdf 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
http://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/05/patricia_schneider.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trematódeos 
Fasciola 
-Trematódeos foliáceos. 
-Apresentam uma projeção cônica 
anterior ou cone cefálico. 
 
 
 
Fasciola hepatica (espécime corado). 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales 
 
 
 
 
-Tegumento coberto de espinhos 
e acetábulo próximo da ventosa 
oral. 
-Mede até 30 mm de 
comprimento. 
-Testículos, ovário, cecos 
intestinais e canais excretores 
muito ramificados. 
 
 
 
 
 
 
Fasciola hepatica (espécimes conservados em formol). Ventosa oral (1) e acetábulo (2). 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales 
 
 
 
 
-Ovos amarelados com 
aproximadamente 150 mm de 
comprimento. 
 
 
 
 
 
Fasciola hepatica – ovo. 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales 
Echinostoma 
Figura 1. Espécime corado de Echinostoma revolutum. 
Figura 2. Echinostoma revolutum (detalhe do colar cefálico). 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária – Silvia Gonzales. 
 
-Ventosa oral com colar de espinhos. 
-Ventosa ventral maior do que a oral. 
-Testículos situados na metade posterior do corpo, um anterior ao outro. 
-Ovário anterior aos testículos. 
-Glândulas vitelogênicas situadas na lateral e na região posterior do corpo. 
 
 
 
 Espécie: Paramphistomum 
cervi (Figura 1) 
 Corpo robusto, piriforme, 
com secção transversal 
circular 
 Tegumento sem espinhos 
 Acetábulo robusto, 
localizado na extremidade 
posterior 
 Ventosa oral, às vezes com 
dois divertículos 
 Faringe ausente 
 Ovário pequeno, em geral 
pós-testicular 
 Vitelária desenvolvida e 
lateral. Poro genital 
mediano, situado após a 
bifurcação cecal 
 Não apresenta ventosa 
genital 
 Adultos medem até 13 mm 
de comprimento 
 Ovos acinzentados, com um 
opérculo; medem em torno 
de 150 μm de comprimento 
(figura 1.1) 
 HOSPEDEIROS 
 Definitivos: bovinos, 
bubalinos, ovinos e 
caprinos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Paramphistomum cervi (espécime 
corado). Ventosa oral (1), acetábulo (2). 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia 
Gonzales 
 
Figura 1.1: Ovo de Paramphistomum cervi. 
 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia 
Gonzales 
GÊNERO PARAMPHISTOMUM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ovos de formato oval, cor marrom e tamanho pequeno: 35 a 43 μm de comprimento × 
26 a 30 μm de largura (Figura 3) 
 No seu interior, há um miracídio e, em uma das extremidades, há um opérculo, de 
difícil visualização. 
 Estes trematódeos são pequenas fascíolas que se assemelham a lancetas, encontrados 
nos ductos biliares e pancreáticos de vertebrados. 
 
ESPÉCIES E HOSPEDEIROS: 
 Dicrocoelium dendriticum: Ovinos, caprinos, bovinos, búfalos, veados, camelos, 
coelhos 
 Dicrocoelium lanceolatum: ocasionalmente equinos, suínos, cães, humanos 
 Dicrocoelium hospe: Bovinos, ocasionalmente ovinos, caprinos 
 
 
 
 
Figura 3: Dicrocoelium spp 
Fonte: Livro Parasitologia veterinária- Silvia Gonzales 
GÊNERO 
DICROCOELIUM 
 
 
 
Ordem: Strigeiformes 
Gênero Schistosoma 
 
Espécie: Schistosoma mansoni 
HD: humanos e bovinos, embora tenham sido encontrados em vários hospedeiros 
silvestres, principalmente roedores. 
HI: moluscos aquáticos dos gêneros Biomphalaria e, eventualmente, espécies de 
Helisoma e Lymnaea. 
Local de infecção: Veias mesentéricas e hepáticas, sistema porta. 
 
 
- Trematódeos alongados e 
dioicos; 
- Cecos intestinais reunidos 
posteriormente para formar um 
tubo que se prolonga até a 
extremidade posterior; 
- Machos mais largos e mais 
robustos do que as fêmeas; 
- Fêmeas, em geral, mais 
compridas do que os machos; 
 
Figura 01: Espécime corado de Schistosoma mansoni: macho (1) e fêmea (2). 
Fonte: livro Parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
- Poro genital próximo ao acetábulo; 
- A fêmea tem ovário alongado e compacto, situado próximo da união dos cecos; 
- Cercárias do tipo furcocercária não encistam e penetram ativamente pela pele 
do hospedeiro; 
- Parasitos do sistema porta de mamíferos e aves; 
 
- Ventosas pouco desenvolvidas; 
- O macho, com quatro ou mais 
testículos, apresenta as margens laterais 
do corpo ventralmente curvas, 
conformando o canal ginecóforo, no 
qual a fêmea permanece durante quase 
toda sua vida; 
 
 
 
Figura 02: Macho do gênero Schistosoma com destaque para corpo afilado, ventosas orais e 
acetabular e seis testículos. 
Fonte: http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
- Ovos não operculados, às 
vezes com espinho lateral ou 
terminal. 
 
 
 
 
 
Ovo de Schistosoma mansoni. 
Fonte: livro Parasitologia na medicina veterinária - Silvia Gonzalez 
 
 
Outras espécies 
 
Schistosoma bovis 
O macho mede 9 a 22 mm de comprimento e 1 a 2 μm de largura; as fêmeas 
medem 12 a 28 mm de comprimento. 
HD: bovinos, caprinos, ovinos, camelos. 
http://repositorio.ufes.br/bitstream/10/11421/1/parasitologia-veterinaria_livro-digital.pdf
HI: lesmas (Bulinus spp. Physopsis spp.) 
Local: veias porta, mesentérica e urogenital. 
 
Schistosoma mattheei 
Os machos de fascíolas medem, aproximadamente, 9 a 22 mm de comprimento 
e cerca de 1 a 2 mm de largura. 
HD: bovinos, ovinos, caprinos, camelos, humanos, primatas. 
HI: lesmas (Physopsis spp.) 
Local: veias porta, mesentérica e da bexiga. 
 
 
Schistosoma indicum 
os machos medem 5 a 19 mm e as fêmeas, 6 a 22 mm de comprimento. 
HD: bovinos, búfalos, ovinos, caprinos, equinos, asininos, camelos. 
HI: lesmas (Indoplanorbis). 
Local: veias porta, mesentérica, pancreática e hepática. 
 
 
Schistosoma spindale 
O macho mede 5 a 16 mm e a fêmea, 7,2 a 16,2 mm de comprimento. 
HD: bovinos, búfalos, equinos, suínos e raramente cães. 
HI: lesmas (Indoplanorbis, Lymnaea spp., Planorbis spp.). 
Local: veias mesentéricas. 
 
Schistosoma nasalis 
O macho mede 6,3 a 11 mm e a fêmea, 5 a 11 mm de comprimento.HD: bovinos, caprinos, ovinos, búfalos, equinos. 
HI: lesmas (Lymnaea spp., Indoplanorbis spp.). 
Local: veias da mucosa nasal. 
 
 
Schistosoma japonicum 
O macho é largo e achatado e tem 9,5 a 20 mm de comprimento; a fêmea (12 a 
26 mm de comprimento). 
HD: bovinos, equinos, ovinos, caprinos, cães, gatos, coelhos, roedores, suínos, 
humanos. 
HI: lesmas (Oncomelania spp.). 
Local: veias porta e mesentérica. 
 
Schistosoma turkestanica 
macho mede 4,2 a 8 mm e a fêmea, 3,4 a 8 mm de comprimento. 
HD: bovinos, búfalos, equinos, ovinos, caprinos, jumentos, camelos, gatos. 
HI: lesmas (Lymnaea spp.). 
Local: veias mesentéricas e pequenas veias do pâncreas e fígado. 
 Gênero Eurytrema 
 
 
 
 Espécie: Eurytrema 
coelomaticum 
 Trematódeos de forma 
lanceolada 
 Ventosas situadas na metade 
anterior do corpo 
 Testículos levemente pós- 
acetabulares 
 Ovário posterior aos testículos, 
próximo ao acetábulo 
 Glândulas vitelogênicas laterais, 
na região mediana do corpo 
 A bolsa do cirro vai até a 
margem anterior do acetábulo 
 Poro genital central, pré- 
acetabular 
 Mede até 16 mm de 
comprimento 
 Quando recém-colhidos, 
apresentam coloração vermelha 
com manchas escuras 
 Ovos operculados, escuros, 
pequenos, com 40 a 50 mm de 
comprimento (Figura 3). 
 
 
Hospedeiros definitivos: bovinos, 
caprinos e ovinos 
Hospedeiros intermediários: 
Primeiro: molusco terrestre – 
Bradybaena similares 
Segundo: insetos ortópteros – 
gafanhoto, Conocephalus sp. 
Localização: Ductos pancreáticos. 
 
 
Figura 1: Espécime corado e montado em lâmina de 
Eurytrema coelomaticum. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
Figura 2: Eurytrema coelomaticum (espécimes sem 
coloração). 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 
Figura 3: Ovo de Eurytrema coelomaticum. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
 Gênero Platynosomum 
 
 
 Espécie: Platynosomum illiciens 
 Eles possuem corpo estreito e 
alongado 
 Os adultos medem até 8 mm de 
comprimento 
 Testículos volumosos, na mesma 
linha horizontal, pós-acetabulares 
 Ovário menor que os testículos, 
abaixo do testículo direito. 
 
Hospedeiros definitivos: 
felídeos, mas podem parasitar 
primatas e aves silvestres 
Hospedeiros intermediários: 
Primeiro: moluscos (lesmas) – 
Subulina octona 
Segundo: pode ser um lacertídeo 
(lagartixas) ou um crustáceo 
decápode. 
Localização: Fígado e ductos 
biliares. 
 
 
Figura 1: Espécime corado de Platynosomum illiciens. 
Fonte: Livro Parasitologia Veterinária – Silvia Gonzales. 
	Nematódeos
	Habronema
	Draschia
	Strongyloides
	Dirofilaria
	Cestódeos
	Superfamília Tainoidea
	Gênero Taenia
	Espécie Taenia taeniformis
	Gênero Echinococcus
	HD: Humanos e,eventualmente,ratos.
	- Possui o colo comprimido.
	Família Mesocestoididae
	Ordem: Cyclophyllidea Gênero Taenia.
	HD: Cães.
	Local da infecção: Forma larval,serosas do fígado e do baço. Fprma
	HD: Cães.
	HD: Cães e, ocasionalmente, gatos. HI:Coelhos e ratos.
	Local da infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e, eventualmente, de felinos e a forma larval localiza-se no fígado e na cavidade peritoneal de leporinos e roedores.
	HD: Cães. (1)
	Local de infecção: A forma adulta localiza-se no intestino delgado do cão e a larval, no tecido subcutâneo e interfascicular dos músculos dos leporinos.
	Moniezia
	Paranoplocephala
	Trematódeos
	Fasciola
	Echinostoma
	Outras espécies
	Schistosoma bovis
	Schistosoma mattheei
	Schistosoma indicum
	Schistosoma spindale
	Schistosoma nasalis
	Schistosoma japonicum
	Schistosoma turkestanica

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