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Normas de interpretação dos escores

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Fibelton Castigo Nhavene
Tipos de normas de interpretação dos escores de testes
Universidade Pedagógica de Maputo
Maputo
2022
I. Tipos de normas de interpretação dos escores dos testes
As normas são o referencial mais amplamente usado para a interpretação de escores de teste. O desempenho de grupos definidos de pessoas e usado como base para a interpretação de escores tanto em testes de habilidade como de personalidade.
1.1. Normas de desenvolvimento
As normas de interpretação dos escores de um teste baseados no desenvolvimento se fundamentam no facto do desenvolvimento progressivo (nos vários aspectos de maturação psicomotora, psíquica, etc.) pelo qual o individuo humano passa ao longo de sua vida. Por exemplo, a motricidade. Neste sentido, são utilizados, como critério de norma três factores, a saber: idade mental, serie escolar, estágio de desenvolvimento. 
1.2. Normas nacionais
Alguns testes propõem-se a ter normas nacionais, ou seja, normas baseadas em grupo que seja representativo de todo segmento da população nacional a qual o teste se destina. Por exemplo, para um país; conjunto de adolescentes. Todos alunos do pré-primário ao segundo grau, os candidatos aos cursos de um instituto industrial ou indivíduos que são legalmente definidos como cegos. 
O grupo alvo do teste (população) costuma a ser definido juntamente com o proposito do teste.
1.3. Normas locais
As normas locais manifestam-se sobre determinados casos ou grupos de um modo adaptado às circunstancias ou exigências especificas.
Por exemplo, em processo de seleção, uma utiliza em teste de aptidão quantitativa para cada ano, testar 200 candidatos a um emprego de escritório. Embora haja normas nacionais no teste, a empresa cria uma nova norma com base nesses 200 candidatos testados.
Uma das vantagens das normas locais é que certamente se conhecem as características do grupo de referencia, uma vez que se trata das próprias pessoas que foram localmente testados.
Uma das desvantagens é que em uma norma local não se pode determinar se o individuo médio está situado acima ou abaixo da média em termos de algum parâmetro externo de referência.
1.4. Normas internacionais 
As normas internacionais desenvolvem-se com o propósito de se mensurar um construto em diferentes países.
A maioria das interpretações baseia-se nas comparações dos escores totais e dos percentis dos indivíduos que acertaram determinadas questões.
Exemplo das normas internacionais, a proficiência escolar em diferentes países.
1.5. Normas dos grupos de conveniência 
Baseiam em grupo ou vários grupos de conveniência, que são mais disponíveis ou convenientes para se fazer uma pré-testagem. Com frequência esses grupos provem de uma única localização geográfica, sendo relativamente homogêneas em termos culturais, podendo também abranger uma faixa etária limitada, uma limitada faixa de escolaridade e uma limitada faixa de outras variáveis de importância.
As normas com base nos grupos de conveniência devem ser interpretadas com o máximo de cautela. O usuário do teste deve evitar supor que elas podem ser usadas com substituto legitimo de uma norma nacional.
Deve também evitar confundi-las com uma norma de sobregrupo claramente definida.
1.6. Normas do usuário
Alguns testes empregam normas do usuário. Essas normas baseiam-se nos possíveis grupos que de facto fizeram o teste, geralmente em um período especifico. À medida que novos grupos vão sendo avaliados, os responsáveis pelo teste simplesmente acrescentam esses novos casos ao banco de dados da normatização.
Com as normas do usuário, não existe tentativa apriorística de assegurar que o grupo seja representativo de qualquer população definido. As normas do usuário são um tipo de norma de conveniência.
Exemplo, normas dos postos percentis do Scholastic Assessment Test (SAT).
1.7. Normas de subgrupos
Alguns testes fornecem normas de subgrupo, os que são extraídos da totalidade do grupo de referencia. Por exemplo, podem-se fornecer separadamente normas por sexo, raça, nível socioeconômico, profissão ou região geográfica.
As normas de subgrupos são potencialmente uteis somente se houver diferenças substanciais entre os grupos na variável que esta sendo mensurada pelo teste. Se os subgrupos não diferem quanto a essa variável, então as suas respectivas normas não irão diferir da norma baseada na totalidade do grupo.
1.8. Normas institucionais
Alguns testes, especialmente os testes de desempenho, fornecem normas baseadas em instituições, bem como normas baseadas em indivíduos.
As normas institucionais baseiam-se nas médias calculadas para os indivíduos dentro de determinadas instituições.
Exemplo: aplica-se em teste a 500 estudantes de 200 faculdades, determinando os escores médios para cada uma dessas 200 escolas. Obtém-se então uma distribuição de frequência para essas médias, em geral também ordenadas essas médias segundo uma distribuição em percentis. Com isso, tem-se uma norma institucional, que também poderia ser denominada norma escolar ou norma de grupo, entre outras designações.
II. Referências bibliográficas
THOMAS P, H. Introdução à prática dos testes psicológicos. Rio de Janeiro. LTG- editora. 2006.

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