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Cálculo Integral - Prof. Juliana Coelho * * * 5a lista de exerćıcios - Equações Diferenciais Ordinárias (Equações diferenciais ordinárias. Problemas de valor inicial. Equações diferenciais de primeira ordem: separáveis, homogêneas, lineares de primeira ordem, exatas.) 1 - Verifique que (a) x2y + 3x = y2 + C é solução da equação diferencial dy dx = 2xy + 3 2y − x2 . (b) x+ y = ln(xy) + C é solução da equação diferencial 1 x + y′ y = 1 + y′ (c) y = C1 cos(x) + C2sen (x) + x é solução da equação diferencial y ′′ + y = x. 2 - Usando o item (1), resolva os problemas de valor inicial abaixo: (a) dy dx = 2xy + 3 2y − x2 y(2) = 1 (b) 1 x + y′ y = 1 + y′ y(1) = 1 (c) y′′ + y = x y(0) = 2 y′(0) = 1 3 - Verifique que se f(x, y) é uma função homogênea de grau n, então f satisfaz a equação diferencial x ∂f ∂x + y ∂f ∂y = n f(x, y). (Sugestão: Escreva g(t) = f(tx, ty), de modo que g(t) = tnf(x, y). Derive os dois lados desta igualdade em relação a t. Agora veja que a equação diferencial é obtida fazendo t = 1.) 1 4 - Resolva as equações diferenciais e problemas de valores inciais abaixo, verificando sua solução: (a) dy dx = 1 + x x2 y(1) = 3 (b) yy′ = x2y(2) = 3 (c) x dx+ ey dy = 0 (d) (y2 + 2x2)dx− xy dy = 0 (e) x2ydx− dy = 0; (f) (y − x3)dx+ (x+ y3)dy = 0 (g) dy dx = xy x2 + y2 ; (h) y′ + 1 = y (i) ey dx+ (xey + 2y)dy = 0 (j) dy dx = 2xy + 3x2ex 2 (k) (x+ 1 + 2y)dx+ (2x+ 2− y)dy = 0 (l) y′ + y = 2xe−x (m) dy dx = 2y3 + 2x2y 2xy2 + x3 5 - A equação diferencial dy dx = x x+ 2y − 1 não é homogênea. (a) Verifique que, fazendo a mudança de variáveis u = 2y − 1 obtemos uma equação homogênea; (b) Resolva a equação obtida em (a) e verifique que esta solução é também solução da equação original. 6 - Considere a equação diferencial xy dx+ (x2 + 1)dy = 0. (a) Verifique que esta equação não é homogênea nem exata; (b) Verifique que, multiplicando a equação por y, obtemos uma equação diferencial exata; (c) Resolva a equação usando (b) e verifique sua solução. 2 7 - (Fator integrante) O exerćıcio 6 acima é um caso particular do método do fator integrante. Considere a equação diferencial ordinária M(x, y)dx+N(x, y)dy = 0 e suponha que Nx −My M = g(y) é função apenas da variável y. Então a função µ(y) = e ∫ g(y)dy é chamada um fator integrante e a equação diferencial obtida multiplicando a equação original por µ(y) M(x, y)µ(y)dx+N(x, y)µ(y)dy = 0 é uma equação exata. Além disso, a solução desta equação é também solução da equação original. (a) Encontre o fator integrante µ(y) para a equação diferencial xy dx+ (x2 + 1)dy = 0; (b) Resolva a equação y2dx+ (xy + y)dy = 0 usando o método do fator integrante; (c) Resolva a equação xdx+ (x2y + y)dy = 0 usando o método do fator integrante; (d) Verifique o método, isto é: (i) Verifique que µ′(y) = µ(y)g(y). (Sugestão: aplique o logaritmo natural ln em ambos os lados de µ(y) = e ∫ g(y)dy e derive com respeito a y.) (ii) Verifique que a equação diferencial M(x, y)µ(y)dx+N(x, y)µ(y)dy = 0 é exata. 3 Respostas: QUESTÃO 2: (a) x2y + 3x = y2 + 9 (b) x+ y = ln(xy) + 2 (c) y = 2 cos(x) + x QUESTÃO 4: (a) Temos dy dx = 1 x2 + x x2 = x−2 + x−1 ⇒ ∫ dy = ∫ (x−2 + x−1)dx ⇒ y = −1 x + ln(x) + C. Portanto, com a condição inicial y(1) = 3 temos 3 = −1 1 + ln(1) + C ⇒ 3 = −1 + C ⇒ C = 4. Assim a solução do problema inicial é y = −1x + ln(x) + 4. (b) Esta equação é separável e temos y dy dx = x2 ⇒ ∫ y dy = ∫ x2dx ⇒ y 2 2 = x3 3 + C ⇒ 3y2 = 2x3 + C. Portanto, com a condição inicial y(2) = 3 temos 3 · 9 = 2 · 8 + C ⇒ 27 = 16 + C ⇒ C = 11 e a solução particular procurada é 3y2 = 2x3 + 11. (c) Esta equação é separável e temos∫ x dx = − ∫ ey dy ⇒ x 2 2 = −ey + C. (d) Esta equação é homogênea pois pode ser escrita como dy dx = y2 + 2x2 xy . Fazendo z = y/x temos dz dx = 1 x (f(1, z)− z) onde f(x, y) = y2 + 2x2 xy ⇒ f(1, z)− z = z 2 + 2 z − z = 2 z . 4 Temos então que resolver a equação separável dz dx = 1 x · 2 z ⇒ ∫ z 2 dz = ∫ 1 x dx. ⇒ z 2 4 = ln(x) + C. Lembrando que z = y/x, temos (y/x)2 4 = ln(x) + C ⇒ y 2 4x2 = ln(x) + C. (e) Esta equação é separável e temos x2ydx− dy = 0 ⇒ ∫ x2dx = ∫ 1 y dy ⇒ x 3 3 + C = ln(y). Podemos “ajeitar”esta solução fazendo x3 3 +C = ln(y) ⇒ x3+C = 3 ln(y) ⇒ x3+C = ln(y3) ⇒ ex 3+C = y3 ⇒ Cex 3 = y3. (f) Esta equação é exata pois sendo M = y− x3 e N = x+ y3, então My = 1 = Nx. Portanto existe f tal que fx = M e fy = N . Logo f = ∫ Mdx = ∫ (y − x3)dx = xy − x 4 4 + h(y) onde h é tal que N = fy ou seja x+y3 = ( xy − x 4 4 + h(y) ) y ⇒ x+y3 = x+h′(y) ⇒ h′(y) = y3 ⇒ h(y) = ∫ y3dy = y4 4 . Portanto a solução geral procurada é f = C, ou seja, xy − x 4 4 + y4 4 = C (g) Esta equação é homogênea e fazendo z = y/x temos dz dx = 1 x (f(1, z)− z) onde f(x, y) = xy x2 + y2 ⇒ f(1, z)− z = z 1 + z2 − z = −z 3 1 + z2 . Temos então que resolver a equação separável dz dx = 1 x · −z 3 1 + z2 ⇒ − ∫ 1 + z2 z3 dz = ∫ 1 x dx. Ora, − ∫ 1 + z2 z3 dz = − ∫ (z−3 + z−1)dz = −z −2 −2 − ln(z) = 1 2z2 − ln(z) 5 e como ∫ 1 xdx = ln(x) + C, então 1 2z2 − ln(z) = ln(x) + C. Lembrando que z = y/x, temos 1 2(y/x)2 − ln(y/x) = ln(x) + C ⇒ x 2 2y2 − (ln(y)− ln(x)) = ln(x) + C ⇒ x 2 2y2 = ln(y) + C. (h) Esta equação é linear, e como y′ = y − 1, temos que multiplicar por e− ∫ 1dx = e−x. Assim, derivando e substituindo, temos d dx (ye−x) = y′e−x + y(−1)e−x = (y − 1)e−x − ye−x = −e−x e portanto ye−x = ∫ (−e−xdx) = e−x + C ⇒ y = 1 + Cex. (i) Esta equação é exata pois sendo M = ey e N = xey + 2y, então My = e y = Nx. Portanto existe f tal que fx = M e fy = N . Logo f = ∫ Mdx = ∫ (ey)dx = xey + h(y) onde h é tal que N = fy ou seja xey+2y = (xey + h(y))y ⇒ xe y+2y = xey+h′(y) ⇒ h′(y) = 2y ⇒ h(y) = ∫ 2y dy = y2. Portanto a solução geral procurada é f = C, ou seja, xey + y2 = C. (j) Esta equação é linear e temos que multiplicar y por e− ∫ 2x dx = e−x 2 . Assim, derivando e substituindo, temos d dx (ye−x 2 ) = y′e−x 2 + y(−2x)e−x 2 = (2xy + 3x2ex 2 )e−x 2 − 2xye−x 2 = 3x2ex 2 e−x 2 = 3x2 e portanto ye−x 2 = ∫ 3x2 dx = x3 + C ⇒ y = x3ex 2 + Cex 2 . 6 (k) Esta equação é exata pois sendo M = x+ 1 + 2y e N = 2x+ 2− y, então My = 2 = Nx. Portanto existe f tal que fx = M e fy = N . Logo f = ∫ Mdx = ∫ (x+ 1 + 2y)dx = x2 2 + x+ 2xy + h(y) onde h é tal que N = fy ou seja 2x+ 2− y = ( x2 2 + x+ 2xy + h(y) ) y ⇒ 2x+ 2− y = 2x+ h′(y) ⇒ h′(y) = 2− y. Assim h(y) = ∫ (2− y)dy = 2y − y 2 2 e portanto a solução geral procurada é f = C, ou seja, x2 2 + x+ 2xy + 2y − y 2 2 = C. (l) Esta equação é da forma y′ = −y + 2xe−x, logo é linear e temos que multiplicar y por e− ∫ (−1) dx = e ∫ dx = ex. Assim, derivando e substituindo, temos d dx (yex) = y′ex + yex = (−y + 2xe−x)ex + yex = 2x e portanto yex = ∫ 2x dx = x2 + C Assim, a solução geral é yex = x2 + C ⇒ y = x2e−x + Ce−x (m) Esta equação é homogênea e fazendo z = y/x temos dz dx = 1 x (f(1, z)− z) onde f(x, y) = 2y3 + 2x2y 2xy2 + x3 ⇒ f(1, z)− z = 2z 3 + 2z 2z2 + 1 − z = z 2z2 + 1 . Temos então que resolver a equação separável dz dx = 1 x · z 2z2 + 1 ⇒ ∫ 2z2 + 1 z dz = ∫ 1 x dx. Ora, ∫ 2z2 + 1 z dz = ∫ (2z + z−1)dz = z2 + ln(z) 7 e como ∫ 1 xdx = ln(x) + C, então z2 + ln(z) = ln(x) + C. Lembrando que z = y/x, temos z2 + ln(z) = ln(x) + C ⇒ (y x )2 + ln (y x ) = ln(x) + C ⇒ y 2 x2 + ln(y)− ln(x) = ln(x) + C e portanto a solução geral procurada é y2 x2 + ln(y) = 2 ln(x) + C. QUESTÃO 5: A equação diferencial dy dx = x x+ 2y − 1 não é homogênea. (a) Com a mudança de variáveis sugerida, temos u = 2y − 1 ⇒ du = 2dy ⇒ dy = 1 2 du e logo obtemos a equação dy dx = x x+ 2y − 1 ⇒ 1 2 dudx = x x+ u ⇒ du dx = 2x x+ u que é claramente homogênea. (b) Para resolver a equação obtida em (a), fazemos z = u/x de modo a obter a EDO separável dz dx = 1 x · (f(1, z)− z) ⇒ dz dx = 1 x · ( 2 1 + z − z ) ⇒ dz dx = 1 x · ( 2− z − z2 1 + z ) . Agora resolvemos esta EDO separável 1 + z 2− z − z2 dz = 1 x dx ⇒ ∫ 1 + z 2− z − z2 dz = ∫ 1 x dx. Temos ∫ 1 x dx = ln |x|+ C e para resolver a integral ∫ 1 + z 2− z − z2 dz = − ∫ 1 + z z2 + z − 2 dz iremos usar integração por frações parciais. Como z2 +z−2 = (z−1)(z+2), então a decomposição em frações parciais fica 1 + z z2 + z − 2 = A z − 1 + B z + 2 = A(z + 2) +B(z − 1) (z − 1)(z + 2) . 8 Como os denominadores são iguais, temos que ter A(z + 2) +B(z − 1) = 1 + z e substituindo z pelas ráızes 1 e −2, encontraremos os valores de A e B: z = 1 ⇒ A(1 + 2) +B(1− 1) = 1 + 1 ⇒ 3A = 2⇒ A = 2/3 z = −2 ⇒ A(−2 + 2) +B(−2− 1) = 1− 2 ⇒ −3B = −1⇒ B = 1/3. Assim, a integral fica∫ 1 + z 2− z − z2 dz = − ∫ 1 + z z2 + z − 2 dz = − ∫ ( 2/3 z − 1 + 1/3 z + 2 ) dz = − ∫ ( 2 3 1 z − 1 + 1 3 1 z + 2 ) dz = − ( 2 3 ln |z − 1|+ 1 3 ln |z + 2| ) = −1 3 (2 ln |z − 1|+ ln |z + 2|) . Portanto a solução da EDO separável é −1 3 (2 ln |z − 1|+ ln |z + 2|) = ln |x|+ C ⇒ 2 ln |z − 1|+ ln |z + 2| = −3 ln |x|+ C. Agora lembramos que z = u/x e u = 2y − 1 e temos a solução 2 ln ∣∣∣∣2y − 1x − 1 ∣∣∣∣+ ln ∣∣∣∣2y − 1x + 2 ∣∣∣∣ = −3 ln |x|+ C. Obs.: Esta solução pode ser reescrita como: 2 ln ∣∣∣∣2y − 1− xx ∣∣∣∣+ ln ∣∣∣∣2y − 1 + 2xx ∣∣∣∣ = −3 ln |x|+ C e como ln |a/b| = ln |a| − ln |b|, temos 2 ln |2y − 1− x| − 2 ln |x|+ ln |2y − 1 + 2x| − ln |x| = −3 ln |x|+ C o que nos dá 2 ln |2y−1−x|+ln |2y−1+2x| = −3 ln |x|+3 ln |x|+C ⇒ 2 ln |2y−1−x|+ln |2y−1+2x| = +C. Agora, como n ln |a| = ln |an| e ln |a|+ ln |b| = ln |a+ b|, temos ln |(2y − 1− x)2|+ ln |2y − 1 + 2x| = +C ⇒ ln |(2y − 1− x)2(2y − 1 + 2x)| = C 9 e, aplicando a exponencial, eln |(2y−1−x) 2(2y−1+2x)| = eC ⇒ (2y − 1− x)2(2y − 1 + 2x) = C̃. Trocando C̃ por C, obtemos a solução (2y − 1− x)2(2y − 1 + 2x) = C. QUESTÃO 6: (c) Considerando a equação xy2dx+ (x2y + y)dy = 0, temos por (b) que existe f tal que fx = M = xy 2 e fy = N = x 2y + y. Assim, para encontrar f integramos f = ∫ Mdx = ∫ xy2dx = x2y2 2 + h(y). Temos que ter fy = N ou seja( x2y2 2 + h(y) ) y = x2y+ y ⇒ x2y+h′(y) = x2y+ y ⇒ h′(y) = y ⇒ h(y) = ∫ y dy = y2 2 . Portanto a solução geral procurada é x2y2 2 + y2 2 = C ⇒ x2y2 + y2 = C. QUESTÃO 7 - (a) Temos g(y) = 2x− x xy = 1 y e logo o fator integrante fica µ(y) = e ∫ 1/y dy = eln(y) = y, o mesmo do exerćıcio 5. (b) Temos g(y) = y − 2y y2 = −1 y e logo o fator integrante fica µ(y) = e ∫ −1/y dy = e−ln(y) = e−1·ln(y) = eln(y −1) = y−1 = 1 y , 10 pois n ln(A) = ln(An). Assim, a equação diferencial exata fica y2 · 1 y dx+ (xy + y) · 1 y dy = 0 ⇒ ydx+ (x+ 1)dy = 0. Esta equação é realmente exata pois com M = y e N = x+ 1 temos My = (y)y = 1 e Nx = (x+ 1)x = 1. Portanto existe f tal que fx = M e fy = N . Logo f = ∫ Mdx = ∫ (y)dx = xy + h(y) onde h é tal que N = fy ou seja x+ 1 = (xy + h(y))y ⇒ x+ 1 = x+ h ′(y) ⇒ h′(y) = 1 ⇒ h(y) = ∫ 1dy = y. Portanto a solução geral procurada é f = C, ou seja, xy + y = C. (c) Temos g(y) = (x2y + y)x − (x)y x = 2xy x = 2y e logo o fator integrante fica µ(y) = e ∫ 2y dy = ey 2 . Assim, a equação diferencial exata fica xey 2 dx+ (x2y + y)ey 2 dy = 0 ⇒ xey 2 dx+ (x2yey 2 + yey 2 )dy = 0 Esta equação é realmente exata pois com M = xey 2 e N = x2yey 2 + yey 2 temos My = (xe y2)y = xe y2(y2)y = 2xye y2 e Nx = (x 2yey 2 + yey 2 )x = 2xye y2 . Portanto existe f tal que fx = M e fy = N . Logo f = ∫ Mdx = ∫ (xey 2 )dx = x2 2 ey 2 + h(y) onde h é tal que N = fy ou seja x2yey 2 + yey 2 = ( x2 2 ey 2 + h(y) ) y ⇒ x2yey 2 + yey 2 = x2 2 · 2y · ey 2 + h′(y) 11 Assim h′(y) = yey 2 ⇒ h(y) = ∫ yey 2 dy. Resolvendo esta integral por substituição com u = y2 ⇒ du = 2ydy ⇒ dy = du 2y , temos h(y) = ∫ yey 2 dy = ∫ eu du 2 = eu 2 + C = ey 2 2 . Portanto a solução geral procurada é f = C, ou seja, x2 2 ey 2 + ey 2 2 = C ⇒ x2ey 2 + ey 2 = C. (d) (i) Como ln(eA) = A para qualquer A, aplicando o logaritmo em ambos os lados de µ(y) = e ∫ g(y)dy temos ln(µ(y)) = ln(e ∫ g(y)dy) ⇒ ln(µ(y)) = ∫ g(y)dy e derivando ambos os lados desta igualdade com respeito à variável y, temos (ln(µ(y))) ′ = (∫ g(y)dy )′ ⇒ µ ′(y) µ(y) = g(y) ⇒ µ′(y) = g(y)µ(y). (ii) (Nesta resolução as variáveis x e y foram omitidas.) A equação diferencial Mµdx+Nµdy = 0 será exata se (Mµ)y = (Nµ)x. Derivando com a regra do produto, temos (Mµ)y = My · µ+M · µy = Myµ+Mgµ. pois µy = µ ′ = gµ, pelo item anterior. Além disso, como g = Nx −My M ⇒ Mg = Nx −My e substituindo, vemos que (Mµ)y = Myµ+Mgµ = Myµ+ (Nx −My)µ = Myµ+Nxµ−Myµ = Nxµ. Por outro lado, como µ é função só de y, então µx = 0 e temos (Nµ)x = Nx · µ+N · µx = Nxµ, mostrando que de fato a equação é exata. 12
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