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Imunidade adquirida


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Forma de imunidade por Linfócitos (B E T), 
estimulada pela exposição de agentes 
infecciosos. 
 Possui: 
• Muita especificidade -> 
Recombinação VDJ 
• Muita diversidade 
• Tem memória 
 
Local de ativação de linfócitos: 
 Órgãos linfoides secundários: 
principalmente representados pelos 
linfonodos, mas pode ter ativação 
também no baço, malte. 
Quimosinas: Proteínas que direcionam 
algumas células para algum local 
LT pega um “ônibus” e vai para a zona de 
célula T 
Na zona de célula T vai ter muitas 
quimosinas (ccl19, ccl21) 
Para os linfócitos irem para a célula T 
precisa detectar as quimosinas pelo 
receptor chamado CCR7 (o ônibus kkk) 
Isso faz com que a quimiotaxia aconteça 
Nos linfócitos B o ônibus é diferente 
Na zona de célula B vai ter muita 
quimosina CXCL13, o receptor (o ônibus) é 
CXCR5 
 
 
 
 
 
 
Ativação de células dendríticas e LTCD4+ 
DC: 
 
1- Reconhecimento PAMP (LPS) – RRP 
2- Processamento e apresentação 
A apresentação é via MHC II (antígeno 
estava extracelular) -> LTCD4+ 
3- Expressão de B7 e secreção de 
citocinas (sinais para a ativação 
LTCD4+) 
4- Aumentar a expressão CCR7 
Para a célula dendrítica ir conversar com o 
LTCD4+ ela precisa migrar para o local 
onde ele ta presente e para isso vai 
aumentar a expressão do receptor CCR7 
que vai fazer com que ela migre. 
Quando ela é ativada sai do local entra 
em um vaso linfático aferente e vai em 
direção a célula CD4 que está ali 
esperando com o seu TCR. 
Sinais para ativação: 
1- TCR <-> MHC + Peptídeos 
2- Co – estimulação B7 <-> CD28 
3- Citocinas: Vão diferenciar a célula 
que está em TH0 em TH1, TH2, TH17. 
Sempre bom lembrar: 
➢ Se as DCs não alterarem a expressão 
dos receptores de quimiocinas após sua 
ativação estas células não se 
movimentam. O aumento de 
CCR7 acontece após a 
CÉLULA RECEPTOR QUIMIOCINA 
LT + CCR7 
- CXCR5 
CCL19 
CCL21 
LB - CCR7 
+ CXCR5 
CXGL13 
Byanca Torquato- Enfermagem 
Imunologia 
ativação das DCs, ocasionando 
a migração destas células para as zonas 
de células T nos linfonodos. 
➢ Células T são restritas ao complexo do 
MHC. Assim, estas células só são 
ativadas quando reconhecem 
antígenos na presença da molécula do 
MHC. 
➢ A ativação de DCs é guiada 
via reconhecimento de 
um PAMP através de Receptores de 
Reconhecimento de Padrões. Um dos 
principais receptores de 
reconhecimento das DCs são os Toll-
like Receptors. 
➢ O fenômeno da restrição ao 
MHC garante que células T não 
reconheçam antígenos solúveis. 
➢ Quando as DCs são ativadas, passam 
a apresentar antígenos via MHC, 
expressam o B7 e secretam citocinas. 
Assim, as DCs são especialistas em 
ativar LTs. 
➢ Macrófagos são 
principalmente estimulados pela 
citocina IFN-γ, produzido pelas células 
Th1. As TCD8+ têm caráter 
puramente citotóxico e não 
ativam macrófagos. 
Linfócitos Th 
❖ Ativar macrófagos para ingerir e destruir 
microrganismos 
Th0 para o Th1 precisa da citocina IL12, a 
Th1 produz a INF- Gama. 
Th0 para Th2 precisa-se da citosina IL4, as 
citosinas produzidas pela TH2 são: IL4, IL5, 
IL13. 
Th0 para Th17 precisa-se de: IL1, IL6 e 
TGF- Beta, as citosinas produzidas pela 
Th17 são: IL17 e IL22 
 
 
Ativação e função de linfócitos TCD8+ 
Ativação: 
 células dendríticas via MCH I 
 Apresentação cruzada 
É quando a gente pega um antígeno 
extracelular e desvia para a via de 
antígenos intracelulares 
*Tumor, célula dendrítica que reconheceu 
ele, englobou a célula por inteiro, fez a 
apresentação cruzada e agora apresenta 
antígenos via MHC tipo I, depois disso essa 
célula dendrítica vai migrar pra zona de 
célula T, da todos os sinais necessários 
para ativar a CD8+ 
Vou ter TRC + MHC + peptídeo 
B7 <-> CD28 
E citocinas 
Depois de ativada ela vai migrar do 
linfonodo para o local tumoral. Essa CD8 
pode tanto se conectar com a célula 
dendrítica, como reconhecer o antígeno 
diretamente na célula tumoral. Agora ela 
consegue de fato matar o tumor. 
Funções efetoras: 
1- Perforinas / granzinas 
Essas substancia vão induzir a 
apoptose dessas células. Basicamente 
só a secreção delas é suficiente para 
matar uma célula-alvo. 
2- Fas / Fas L 
Induz a célula alfa também a sofrer a 
apoptose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunidade adaptativa 
Características gerais 
 2º linha de defesa 
 Resposta heterogênea 
 Adquirida com o tempo, depois de um 
contato prévio com agente infeccioso 
 Costuma levar dias – mais demorada no 
1º contato e muito rápido no 2º 
 Possui memoria imunológica 
Componentes: 
❖ Linfócitos TCD4 (helper/auxiliar) e TCD8 
(citotóxico), Linfócitos B (produção de 
anticorpo), anticorpos proteínas do 
sistema complemento. 
❖ Em cooperação: Macrófagos e 
dendríticas (células apresentadoras de 
antígenos – APC) 
Especifica ao antígeno: 
Reconhece peptídeos antigênicos através 
do receptor TCR (linfócito T- resposta 
adaptativa celular) ou BCR (linfócito B- 
resposta adaptativa humoral) esses 
receptores são produzidos por Splicing 
alternativo de modo aleatório. 
Maturação dos linfócitos: 
 
Apresentação Antigênica: 
A apresentação antigênica de antígenos 
de origem proteica presentes no citosol se 
dá através de um moléculas que são 
expressas na membrana de todas as 
células nucleadas do organismo e 
membrana de células fagocíticas 
Essas moléculas fazem parte do complexo 
principal de histocompatibilidade: CPH ou 
MHC. 
Apresentação de antígenos para linfócitos 
virgens: 
Se tornam efetores no processo 
MHC presente em todas as células 
nucleadas – LT CD8+ 
MHC II presente nas ACP – macrófagos, 
dendríticas e linfócitos B – LT CD4+ 
 Sempre bom lembrar: 
❖ Todas as células nucleadas possuem 
receptores MHC I em suas membranas. 
Com exceção das hemácias, pois são 
anucleadas. 
❖ As células apresentadoras de antígenos 
– APC (macrófago, dendríticas, linfócitos 
B) possuem MHC II em suas membranas 
juntamente com MHC I, pois são 
nucleadas. 
Tipos de respostas adaptativas: 
❖ Resposta adaptativa celular 
 Resposta mediada por células 
 Sem produção de anticorpos – Ab; 
 Desempenhada pelos linfócitos TCD4 
e TCD8; 
 Gera células de memória. 
❖ Reposta imune adaptativa humoral 
 Reposta mediada por anticorpos – 
Ab; 
 Desempenhada por linfócitos B – com 
ou sem auxilio do linfócito T; 
 Gera células de memória. 
Funções dos linfócitos T: 
❖ Linfócitos T auxiliares: 
 LTCD4+ 
 Reconhecimento de antígenos 
proteicos fagocitados ou 
endocitados; 
 Produção de citocina que modulam 
a resposta imune – estimulando ou 
inibindo. 
 O tipo de citocina produzida é que 
irá direcionar o tipo de resposta 
predominante. 
 
❖ Linfócitos T citotóxicos: 
 LTCD8+; 
 Reconhecimento de antígenos 
proteicos presentes no citosol da 
célula; 
 Destruir células infectadas através de 
perfotinas e granzimas, induzindo a 
apoptose. 
Ativação do linfócito TCD4 
 Células dendríticas apresentam o 
antígeno para os linfócitos virgens 
(naives) que se tornam efetores; 
 Células apresentadoras de antígenos – 
APC reconheceram o antígeno nos 
tecidos, fagocitaram e os processaram 
para apresentar para linfócitos TCD4 
via MHC tipo II. 
 
 Após o reconhecimento do antígeno 
ocorre expansão clonal dos LT’s que se 
tornam efetores ou de memória; 
 Depois da diferenciação esses linfócitos 
migram para o local de infecção ou 
inflamação; 
 
 Células de memória migram para tecidos 
periféricos onde podem responder ao 
antígeno; 
Funções efetoras de células TCD4+ 
Ativação de fagócitos, macrófagos e 
neutrófilos; 
Modulação da inflamação crônica -
macrófago e monócito; 
Ativação de linfócitos B para a produção 
de anticorpos. 
Funções dos linfócitos B: 
 Quando ativados produzem e secretamanticorpos (são específicos para o 
antígeno que estimulou sua procução) 
anticorpos são glicoproteínas. 
 Apresentação de antígenos proteicos 
endocitados, através do MHC II; 
 Reconhecimento e ativação frente 
antígenos solúveis proteicos (antígenos 
T dependentes) e não proteicos ( 
antígenos T independentes) 
Ativação e proliferação de linfócitos B: 
 
Função dos anticorpos

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