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Trolhamento	mestre	maçom	rito	escoces
TERMINOLOGIA:	TELHAMENTO			Autor:	Guilherme	Cândido	Outro	grande	tabu	maçônico	brasileiro:	telhamento	ou	trolhamento?	Algumas	Obediências	adotam	um,	outras	outro.	Na	Maçonaria	brasileira,	tanto	telhar	quanto	trolhar	significam	aplicar	o	questionário	do	grau	em	que	a	Loja	vai	trabalhar	a	um	irmão	desconhecido	que	a	visita,	com	o
objetivo	de	se	certificar	de	que	o	mesmo	é	de	fato	um	maçom	e	colado	naquele	grau.	Alguns	estudiosos	defendem	o	termo	telhamento,	pois	está	atrelado	à	segurança	dos	trabalhos,	e	porque	para	nós	a	trolha	é	um	instrumento	para	se	trabalhar	com	a	argamassa,	o	que	nada	tem	a	ver	com	a	devida	cobertura	dos	trabalhos	da	Loja.	Outros	defendem
trolhamento	dizendo	que	verificar	se	um	visitante	é	maçom	é	deixar	a	segurança	da	Loja	ajustada	como	se	ali	tivesse	sido	aplicada	a	trolha.	Pois	bem,	é	preciso	ter	em	mente	que	este	termo	não	é	corriqueiro	para	a	maçonaria	anglo-saxônica.	Os	rituais	ingleses,	americanos	e	alemães	não	preveem	um	exame	em	visitantes.	O	que	está	contido	nestes
rituais	é	apenas	“O	Exame”,	“O	Questionário”	ou	ainda	“O	Catecismo”	de	proficiência	do	grau,	no	qual	todos	os	irmãos	devem	ser	aprovados	e	sempre	saberem	“de	cor	e	salteado”.	Caso	haja	dúvida	se	um	dos	presentes	é	maçom,	é	este	exame	de	proficiência	que	vai	ser	cobrado	(e	é	muitíssimo	maior	do	que	os	telhamentos/trolhamentos	dos	quais
estamos	acostumados,	diga-se	de	passagem),	juntamente	com	suas	credenciais	de	regularidade	perante	a	uma	Obediência	também	regular.	O	que	temos	em	inglês	que	pode	nos	nortear	um	pouco	é	o	cargo	de	Cobridor,	em	seu	original	Tiler	ou	Tyler,	que	significa	segundo	o	dicionário	Webster:	“Tiler	(Til.er):	1.	um	homem	cuja	ocupação	é	cobrir	um
edifício	com	telhas;	2.	Um	porteiro	ou	anfitrião	em	uma	Loja	Maçônica.”.	De	acordo	com	o	dicionário	Cambridge,	Tiler	tem	ainda	outro	significado:	“Tiler:	uma	pessoa	que	corrige	(ou	fixa)	as	telhas	de	uma	superfície”.	Tilervem	de	Tile,	que	por	sua	vez	é	segundo	o	Webster:	“Tile:	1.	Proteger	uma	Loja	Maçônica	de	intrusos	não	iniciados;	2.	Um	prato	ou
pedaço	fino	de	barro,	usado	para	cobrir	os	telhados	dos	edifícios	(ou	seja,	uma	telha).”.	Portanto,	podemos	concluir	que	se	fossemos	atribuir	ao	termo	uma	origem	inglesa,	sendo	o	Cobridor	(Tiler)	responsável	pela	cobertura	da	Loja	(Tile	=	Telha),	e	sendo	o	significado	literal	da	palavra	que	o	intitula	uma	pessoa	que	trabalha	com	a	colocação	ou
correção	de	telhas	em	edifícios,	o	termo	correto	seria	Telhamento.	Trolhamento	não	caberia,	logo	que,	em	inglês,	nada	tem	a	ver	com	essa	função	a	trolha	(Trowel),	que:		Nos	rituais	americanos	(Blue	Lodges)	é	uma	das	ferramentas	do	grau	de	Mestre	Maçom,	onde	se	diz	ter	sido	usada	pelos	pedreiros	operativos	para	espalhar	a	argamassa	que	une	o
edifício	em	um	só	sólido,	e	que	os	Maçons	Livres	e	Aceitos	são	ensinados	a	usar	para	o	mais	nobre	e	glorioso	propósito	de	espalhar	o	cimento	do	amor	fraternal	e	do	afeto;	e		Nos	rituais	ingleses	(Emulation	e	Taylor	por	exemplo),	não	faz	parte	dos	instrumentos	em	nenhum	dos	graus,	mas	é	dito	na	incumbência	após	a	iniciação	que	a	alta	eminência	da
Maçonaria	é	tão	grande	que	em	todas	as	épocas	os	próprios	monarcas	têm	promovido	a	Arte,	deixando	seus	cetros	de	lado	para	trabalhar	com	a	trolha.		Já	nos	rituais	alemães	(como	no	Rito	Schröder),	embora	não	exista	o	termo	trolhar,	a	trolha	faz	mais	sentido	no	que	diz	respeito	a	cobertura	da	Loja.	Die	Kelle	(a	trolha)	é	um	instrumento	do	grau	de
Companheiro	de	Ofício,	usado	para:	“proteger	a	obra	contra	influências	externas	destruidoras	e	o	coração	contra	o	ímpeto	da	sensualidade	e	das	paixões”.	Além	disso,	a	trolha	é	o	instrumento	do	ofício	e	a	insígnia	do	Guarda	do	Templo	(no	original	alemão:	Türhüter,	tradução	literal:	Porteiro	ou	Guardião	da	Porta).	No	entanto,	já	sabemos	que	a	origem
deste	termo	não	está	tão	diretamente	ligada	às	fontes	anglo-saxônicas,	pois	como	foi	explanado	anteriormente,	o	texto	utilizado	para	a	verificação	em	questão	é	chamado	de	Exame,	Questionário	ou	Catecismo.	Vamos	ter	de	recorrer	a	outra	proveniência	na	linha	do	tempo	da	Maçonaria,	uma	mais	próxima	da	Maçonaria	brasileira	e	também	muito
importante	para	a	história	da	Maçonaria	em	geral:	a	francesa.	No	Brasil	temos	a	evidente	predominância	do	Rito	Escocês	Antigo	e	Aceito,	e	muito	embora	ele	se	chame	Escocês	e	mesmo	tendo	sido	concebido	na	Europa,	é	um	Rito	que	nasceu	quanto	a	organização	de	seus	Altos	Graus	nos	Estados.	Porém,	quanto	ao	simbolismo,	é	um	rito	de
procedência	francesa.	Nos	rituais	franceses	encontramos	os	termos	Tuilleur	ou	Thuileur,	para	o	cargo	de	Cobridor	e	Tuiler	ou	Thuiler	para	o	exame	feito	aos	visitantes.	É	a	primeira	vez	que	aparece	um	termo	específico	e	um	exame	feito	especialmente	aos	visitantes.	De	acordo	com	o	dicionário	Michaelis,	Tuile/Thuiler	significa	Telha.	Logo	fica
evidente	que	o	termo	Tuilleur/Thuileur	denota	Telhador	(Cobridor	–	embora	não	seja	este	cargo	o	responsável	pelo	exame	aos	visitantes	como	veremos	mais	a	frente,	é	ele	quem	verifica	se	a	Loja	está	coberta)	e	a	palavra	Tuiler	denota	Telhamento.	Consultando	o	livro	francês,	publicado	em	Paris	em	1804,	“Guide	des	Maçons	Écossais,	ou	Cahiers	des
trois	grades	symboliques	du	Rit	Ancient	et	Accepté”,	em	português	“Guia	dos	Maçons	Escoceses,	ou	Especificações	dos	três	graus	simbólicos	do	Rito	Antigo	e	Aceito”	que	é	uma	compilação	dos	rituais	dos	três	graus	simbólicos	do	REAA,	encontramos	o	seguinte:	“Vén.·.	–	Frère	Me.·.	des	cérémonies,	veuillez	vous	transporter	dans	les	parvis	du	temple,
pour	vous	assurer	s’il	s’y	trouve	des	frères	visiteurs.	Le	maître	des	cérémonies	va	et	revient	rendre	compte	entre	les	deux	surveillans,	va	remettre	sur	l’autel	les	certificats	des	frères	visiteurs,	et	retourne	leur	tenir	compagnie.	Le	vén.·.	envoie	le	F.·.	grand	expert	TUILER	les	visiteurs,	et	un	autre	expert	pour	prendre	leur	signature,	afin	de	la	vérifier
avec	celle	de	leurs	certificats.”	Traduzindo,	tem-se:	“Venerável	Mestre	–	Irmão	Mestre	de	Cerimônias,	vá	por	favor	até	o	pátio	do	Templo,	para	se	certificar	se	há	irmãos	visitantes.	O	Mestre	de	Cerimônias	vai	olhar,	volta	passando	entre	os	dois	Vigilantes,	informa	sobre	os	irmãos	visitantes	e	retorna	para	ficar	em	companhia	deles.	O	Venerável	Mestre
envia	o	1°	Experto	TELHAR	os	visitantes,	e	o	outro	Experto	para	pegar	as	suas	assinaturas,	afim	de	verificar	com	as	de	suas	credenciais.	Observando	outro	livro	francês,	publicado	também	1804,	“Grade	d’Ap.·.	le.·.	du	Rit	Ancien”,	em	português	“Grau	de	Aprendiz	do	Rito	Antigo”	que	é	uma	publicação	do	primeiro	grau	simbólico	do	REAA	pela	Grande
Loja	Geral	do	Rito	Escocês	da	França,	vê-se	o	mesmo	diálogo	mas	com	a	grafia	THUILER	para	denotar	o	ato	de	telhar	o	visitante.	Após	o	diálogo	relatado,	segue-se	com	o	telhamento	que	conhecemos	do	REAA.	O	telhamento	é	confirmado,	mesmo	com	a	ausência	de	qualquer	termo	para	denominá-lo,	no	livro	de	Albert	Pike,	“The	Porch	and	the	Middle
Chamber	–	The	Book	of	the	Lodge	–	Secret	Work”,	em	português	“O	Pórtico	e	a	Câmara	do	Meio	–	O	Livro	da	Loja	–	Trabalhos	Secretos”,	publicado	nos	Estados	Unidos	da	América	em	1872	com	a	intenção	de	instruir	os	irmãos	americanos	de	como	o	REAA	era	praticado	nos	graus	simbólicos	na	França,	haja	vista	que	nos	EUA	só	se	praticava	REAA	nos
Altos	Graus	(e	assim	continua	até	os	dias	de	hoje,	havendo	somente	cerca	poucas	dúzias	de	Lojas	em	todos	os	EUA	que	praticam	o	REAA	no	simbolismo).	Embora,	em	alguns	casos,	haja	a	figura	da	Truelle	(Trolha)	como	insígnia	do	Cobridor	e	como	denominação	das	colheres	na	Loja	de	Mesa,	nos	rituais	franceses	do	REAA	não	existe	menção	alguma	ao
termo	trueller	(trolhar).	Segundo	o	artigo	Le	Symbolisme	en	Franc-Maçonnerie,	na	Maçonaria	francesa	a	Trolha	é	uma	ferramenta	que	representa	a	conclusão	da	obra,	quando	se	espalha	a	argamassa	nas	paredes	apagando	as	distinções	entre	as	pedras,	é	a	ferramenta	que	permite	unir	as	pedras	em	ligação	fraternal.	O	termo	passer	la	truelle	(passara	trolha)	tem	o	significado	de	perdoar	e	esquecer	as	ofensas	entre	irmãos.	Uma	observação:	Pike	adotou	a	insígnia	do	Cobridor	como	sendo	uma	espada,	muito	possivelmente	para	aproximar	o	REAA	simbólico	dos	rituais	já	praticados	pelos	americanos	(Blue	Lodges)	e	não	causar	estranhezas.	Com	isso,	conclui-se	que	no	REAA	francês	e	na	língua
francesa	em	geral,	o	correto	seria	Telhamento.	Não	tendo	encontrado	ainda,	na	Inglaterra,	nos	Estados	Unidos	da	América,	na	Alemanha	ou	na	França,	qualquer	menção	ao	termo	trolhamento,	vamos	por	último	a	Portugal!	Existe	um	livro,	também	francês,	datado	de	1815	chamado	“Thuileur	de	L’Écossisme	du	Rit	Ancient	–	Thuileur	des	Trente-Trois
degrés	de	L’Écossisme	du	Rit	Ancien,	dit	Accepté”,	traduzindo	“Telhamento	(ou	Telhador)	do	Escocismo	do	Rito	Antigo	–	Telhamento	dos	Trinta	e	Três	graus	do	Escocismo	do	Rito	Antigo	e	Aceito”.	Já	foi	provado	anteriormente	que	em	francês	Thuileur	refere-se	a	telha,	telhador	e	telhamento.	Pois	bem,	existe	um	livro	em	Portugal	que	contém	a
tradução	deste	supracitado	título	em	seu	interior,	e	adivinhem	seu	nome	traduzido:	“Trolhamento	dos	33	graus	do	Rito	Escocês	Antigo	e	Aceito”.	Isso	mesmo!	Trolhamento!	Mas	a	tradução	de	Thuileur	não	era	Telhador?	Era	não,	é!	Vamos	ver	o	que	diz	o	tradutor,	o	português	Miguel	Roza,	à	respeito:	“[…]Não	foi	fácil!	O	próprio	título	até	é
controverso!	Thuileur	corresponde	a	TROLHAMENTO,	ou	seja,	ensinamento	aos	que	manejam	a	Trolha,	que	são	os	pedreiros,	neste	caso	pedreiros	livres	ou	maçons,	que	no	início	eram	operativos	manejando	entre	outras	ferramentas	(macetes,	escopros,	alavancas,	etc.)	a	dita	trolha,	para	construírem	Templos	[…]É	de	qualquer	modo	interessante
observar	a	descrição	científica	que	o	autor	faz	do	estudo	das	diferentes	palavras	e	nomes	que	surgem	ao	longo	do	texto,	informando-nos	da	sua	etimologia	histórico-religiosa,	chegando	ao	ponto,	nalguns	casos,	de	descrevê-las	com	os	caracteres	próprios	da	sua	língua	original!	Eis	porque	resolvi	não	só	conservar	o	título	TROLHAMENTO,	termo	que	se
adapta	melhor	a	este	Manual	de	Ensinamento	Ritualístico.”	Não!	Thuileur	não	corresponde	a	Trolhamento,	mas	sim	a	Telhador	ou	no	máximo	Telhamento!	Infelizmente	houve	uma	confusão.	Este	livro	trata	dos	sinais,	toques	e	palavras	de	todos	os	graus	do	REAA.	Aqui	no	Brasil	chamaríamos	de	Cobridor	dos	graus,	denominação	correta,	pois	é	o
Thuileur,	ou	Telhador	(que	é	o	título	francês	do	cargo	de	Cobridor)	isto	é,	as	respostas	para	o	Telhamento	dos	graus.	Entretanto	o	autor,	que	enfatizo	ser	português,	justifica-se	e	descreve	que	o	termo	Trolhamento	para	ele	significa	um	treinamento	aos	que	manejam	a	Trolha	(os	pedreiros),	logo	um	treinamento	para	ensinar	os	sinais,	toques	e	palavras
do	REAA	aos	pedreiros	livres.	Em	momento	algum	ele	diz	que	o	livro	ou	a	palavra	trolhamento	trata	dos	exames	aos	visitantes.	Sobre	o	assunto,	o	irmão	Kennyo	Ismail	fez	uma	constatação	interessante.	Ele	verificou	de	acordo	com	o	dicionário	Priberam	da	língua	portuguesa	(português	europeu,	isto	é,	“português	de	Portugal”),	um	dos	significados
para	a	palavra	Trolha	é	operário	que	assenta	e	conserta	telhados	e	para	Telhar	é	cobrir	com	telhas.	Aí	então	pode	estar	um	dos	motivos	que	gerou	o	termo	Trolhamento.	Talvez!	É	uma	teoria	interessante,	mas	vejamos	o	que	o	dicionário	Priberam	traz	por	completo:	“Trolha	(tro.lha):	1.	Espécie	de	pá	em	que	o	pedreiro	tem	a	argamassa	de	que	se	vai
servindo;	2.	Servente	de	pedreiro;	3.	Pedreiro;	4.	Operário	que	assenta	e	conserta	telhados;	5.	Pintor	de	brocha	[…]”.	Aqui	vemos	que	um(a)	trolha	em	Portugal,	além	de	poder	ser	qualquer	tipo	de	operário	da	construção	(pedreiro,	servente,	“telhador”,	pintor,	etc.)	é	obviamente	a	pá	ou	colher	para	servir	a	argamassa.	Para	sanar	a	dúvida,	o	irmão
português	Rui	Bandeira,	da	Loja	Mestre	Affonso	Domingues	n°5,	de	Cascais	–	Lisboa,	pertencente	a	Grande	Loja	Legal	de	Portugal	(GLLP),	traz-nos	um	artigo	de	sua	autoria	no	blog	desta	Loja,	intitulado:	“Regras	Gerias	dos	Maçons	de	1723	–	XXV”.	Ele	diz:	“[…]	O	conjunto	de	operações	e	verificações	destinado	a	que	essa	certeza	(de	que	o	irmão	que
se	apresenta	é	maçom)	seja	adquirida	designa-se	por	“telhamento”,	o	ato	de	“telhar”.	A	expressão	é	simbólica.	As	Lojas	maçónicas	reúnem	“a	coberto”,	isto	é,	em	privado,	sem	a	presença	de	quem	não	é	maçom.	A	simbologia	utilizada	pela	Maçonaria	é	extraída	da	construção.	Um	edifício	normalmente	é	coberto	com	telha.	Um	edifício	com	telhado	está
a	coberto.	Logo,	uma	Loja	“a	coberto”	é	uma	Loja	dotada	de	telhado,	uma	Loja	“telhada”.	O	ato	de	verificar	que	quem	acede	a	uma	reunião	de	uma	Loja	tem	o	direito	de	o	fazer	é	o	ato	de	garantir	que	a	Loja	reúna	efetivamente	“a	coberto”,	é	o	ato	de	“cobrir”	a	Loja.	Fazendo-se	o	paralelo	com	a	cobertura	de	um	edifício,	cobrir	um	edifício	é	dotá-lo	de
telha,	telhá-lo.	Logo,	o	ato	de	garantir	que	a	Loja	reúna	a	coberto,	mediante	a	verificação	de	que	quem	se	apresenta	é	maçom,	e	maçom	do	grau	em	que	a	Loja	vai	reunir,	é	o	ato	de	telhamento	da	Loja	e	essa	atividade	de	verificação	é	chamada	de	“telhar”	aquele	que	pretende	visitar	a	Loja.	Esta	designação	é	pacífica	e	comum	na	Maçonaria
Portuguesa.	Já	no	Brasil,	existem	duas	variantes	para	a	designação.	Uma	parte	das	Lojas,	em	regra	as	subordinadas	ao	Grande	Oriente	do	Brasil,	utiliza	“telhar”	e	“telhamento”.	Outra	parte,	em	regra	Lojas	jurisdicionadas	às	Grandes	Lojas	dos	vários	Estados	brasileiros,	utiliza	os	termos	“trolhar”	e	“trolhamento”.	Tenho	este	últimos	termos	por
corruptelas	dos	termos	originais,	decorrentes	de	particular	entendimento	da	fonética	das	palavras	originais,	tais	como	são	pronunciadas	no	“português	europeu”.	Com	efeito,	a	forma	de	pronúncia	utilizada	no	português	europeu	é	consideravelmente	mais	fechada,	mais	“muda”	na	pronúncia	das	vogais	não	tónicas.	Enquanto	que	no	português	do	Brasil
a	vogal	“e”	de	telhar	é	claramente	pronunciada,	no	português	europeu	é	completamente	muda.	Não	admira,	assim,	que	um	ouvido	brasileiro	confundisse	a	sílaba	“te”	de	telhar	e	telhamento,	em	que	a	vogal,	pura	e	simplesmente	é	abafada,	é	completamente	átona,	com	a	a	sílaba	“tro”	de	“trolhar”,	ato	de	passar	a	trolha	(que	até	é	um	instrumento	de
pedreiro…),	daí	derivando	“trolhamento”.”	Sobre	as	constatações	do	Irmão	Kennyo	Ismail,	o	Irmão	Bandeira	ainda	esclarece	que:	“1)	O	Dicionário	Priberam	da	Língua	Portuguesa	é	um	recente	dicionário	eletrónico,	criado	por	uma	empresa	comercial	que,	embora	meritório,	não	tem	a	autoridade	bastante	para,	por	si	só,	definir	o	que	é	certo	ou	errado
na	língua	portuguesa;	2)	Em	mais	nenhum	outro	dicionário	que	consultei,	inclusive	do	século	XIX,	encontrei	o	entendimento	de	“trolha”	como	operário	que	assenta	e	conserta	telhados;	3)	Em	português	europeu	“trolha”	é	pedreiro	ou	servente	de	pedreiro	(e	também	a	designação	de	uma	ferramenta	do	pedreiro,	a	colher	de	pedreiro),	e	ponto	final;
nem	no	século	XIX,	quando	“muitos	maçons	brasileiros”	estudaram	e	foram	iniciados	em	Lisboa	trolha	era	designação	específica	de	quem	consertava	telhados;	4)	É	certo	que	o	pedreiro	trabalha	em	todas	as	fases	da	construção,	desde	executar	os	caboucos	a	levantar	paredes,	fazer	lajes	e,	sim,	também	assentar	o	telhado	–	mas	tudo	isso	são	partes	da
função	do	pedreiro,	do	mister	do	trolha:	não	é	correto	individualizar	uma	particular	tarefa	(se	o	fosse,	então	ao	trolha	também	cabe	abrir	janelas,	por	onde	estranhos	podem	espreitar	para	o	interior	das	Lojas);	5)	Finalmente,	nunca,	em	português	arcaico	ou	nos	rituais	e	catecismos	em	uso	em	Portugal	nos	séculos	XIX	e	XX	foi	utilizado	“trolhar”	e
“trolhamento”,	antes	e	apenas	“telhar”	e	“telhamento”.”	O	Irmão	Rui	Bandeira	diz	muito	sabiamente	que,	mesmo	assim,	não	é	certo	afirmar	que	um	termo	ou	outro	seja	incorreto,	pois:	“[…]a	língua	é	uma	coisa	viva,	evolui,	por	vezes	por	variantes	cultas,	talvez	a	maioria	das	vezes	por	variantes	populares,	por	norma	precisamente	corruptelas	de
expressões	cultas.	Se	a	língua	não	evoluísse,	se	não	se	alterasse,	ainda	todos	falávamos	latim…	Uma	vez	que	uma	expressão	ganhe	um	uso	continuado	e	significativo	na	língua,	passaa	integrá-la,	quer	a	sua	origem	seja	“culta”	e	tida	por	gramaticalmente	correta,	quer	a	sua	origem	seja	“popular”	e	decorra	de	corruptela.	Penso	que	é	essa	precisamente
a	situação,	neste	caso	concreto:	uma	evolução	da	língua	portuguesa,	no	espaço	brasileiro,	que	acabou	por	consagrar	o	uso	como	sinónimos	de	“telhar”	e	“trolhar”	e	“telhamento”	e	“trolhamento”,	desde	há	dezenas	de	anos.”	Com	isso	meus	Irmãos,	está	finda	a	saga!	Concluímos	que:		Nos	rituais	da	Inglaterra,	Estados	Unidos	da	América	e	Alemanha
não	existe	um	exame	específico	para	a	avaliação	dos	visitantes,	tampouco	obviamente	existe	um	termo	que	designe	este	exame;		Na	REAA	da	França	existe	o	exame	e	existe	um	nome	que	é	Tuiler/Thuiler	que	vem	de	Tuile	que	é	Telha,	sendo	portanto	correto	o	designo	de	Telhamento;		Em	Portugal,	embora	alguns	poucos	dicionários	avaliem	Trolha
como	sendo	um	assentador	e	consertador	de	telhados,	Trolha	denota	principalmente	um	pedreiro	em	geral	e	a	pá	de	argamassa	que	ele	utiliza,	além	de	que	em	português	arcaico	ou	nos	rituais	e	catecismos	em	uso	em	Portugal	nos	séculos	XIX	e	XX	nunca	foi	utilizado	Trolhar	e	Trolhamento,	mas	sim	e	apenas	Telhar	e	Telhamento.”;		Possivelmente	a
origem	do	termo	Trolhamento	veio	de	uma	confusão	de	tradução,	de	leitura	ou	de	fonética,	e	foi	sustentada	durante	os	anos.	Tenho	de	concordar	com	o	irmão	Rui	Bandeira:	quando	um	termo	fica	por	muito	em	utilização	acaba	se	tornando	parte	da	língua	e	da	tradição,	e	certamente	isso	aconteceu	com	trolhamento	no	Brasil;		Não	restam	dúvidas	de
que	o	termo	correto	é	TELHAMENTO.		Referências	Bibliográficas	Guide	des	Maçons	Écossais	ou	Cahiers	des	trois	grades	symboliques	du	Rit	Ancien	et	Accepté.	França,	1804.	GRANDE	LOJE	GENERALE	ECOSSAISE	DE	FRANCE.	Grade	d’App.·.	le.·.	du	Rit	Ancien.	França,	1804.	PIKE,	Albert.	The	Porch	and	the	Middle	Chamber	–	The	Book	of	the
Lodge	–	Secret	Work.	1872.	ROZA,	Miguel.	Trolhamento	dos	33	graus	do	Rito	Escocês	Antigo	e	Aceito	seguido	de	Maçonaria	Azul	e	de	os	13	graus	da	Antiga	Maçonaria	Adonhiramita.	Editora	São	Rozas,	2012.	SCHRÖDER,	Friedrich	Ludwig.	Ritual	des	Gensellengrades.	Edição	de	1960.	Thuileur	de	L’Écossisme	du	Rit	Ancien	–	Thuileur	des	trente-trois
degrés	de		L’Éscossisme	du	Rit	Ancien,	dit	Accepté.	Editora	Chez	Delaunay,	Paris,	1813.	Fonte:
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