Relatorio - Metodo Speedy

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Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo 
Curso de Engenharia Civil
Laboratório de Mecânica dos Solos
Professor(a): Lima Deleon Martins
Determinação da umidade - Método “Speedy”
6º B
207609, Cássio Rigo Altoé
205121, Henrique Alves Moreira
208103, Jeferson Candido Bettero
206331, João Guilherme Schwartz
206634, Kevin Ferreira Fornazier
205883, Renan Brambilla Zanuncio
Cachoeiro de Itapemirim – ES
Agosto/2015
Cássio Rigo Altoé
Henrique Alves Moreira
Jeferson Candido Bettero
João Guilherme Schwartz
Kevin Ferreira Fornazier
Renan Brambilla Zanuncio
Determinação da umidade - Método “Speedy”
Relatório Descritivo de Procedimentos Experimentais realizados no Laboratório para avaliação da disciplina de Laboratório de Mecânica dos Solos do Curso de Engenharia Civil, do Centro Universitário São Camilo, ministrado pelo Prof. Lima Deleon Martins.
Cachoeiro de Itapemirim – ES
Agosto/2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Neste relatório será descrito a forma de obter a umidade de um solo por meio do método speedy e comparar o resultado com o método tradicional (estufa). Esse procedimento foi realizado no laboratório de mecânica dos solos do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário São Camilo, no dia 25 de agosto de 2015. 
A análise da umidade do solo possui grande importância no ramo da construção civil, pois por meio dessa determinação pode-se identificar a quantidade exata de água necessária para obter uma melhor compactação do solo, bem como se o teor de umidade está na quantidade necessária para alcançar maior resistência desse solo. Todo esse processo é necessário, considerando que é sobre o solo que as estruturas das obras são apoiadas.
OBJETIVO
O objetivo deste relatório é mostrar os conhecimentos adquiridos através das aulas em laboratório e determinar a porcentagem de umidade presente em uma determinada amostra de solo pelo método speedy e comparar com o valor achado pelo método da estufa.
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Balança de precisão.
Kit do método Speedy (Figura1).
Almofariz (Figura 2) e espátula.
Figura 1 - Kit do método Speedy
Fonte: Solocap, 2015.
Figura 2 - Almofariz
Fonte: Oficina da Ciência, 2015.
PREPARO DA AMOSTRA
O método é aplicável somente para solos que não contenham pedregulho, ou agregado, caso haja torrões é necessário o uso da almofariz para desfaze-los, ele é apropriado somente para o controle de compactação de solos, solo-cimento e misturas estabilizadas, de granulometria fina.
	O método recomenda utilização de 20 g, 10 g e 5 g; a tomada de decisão está atrelada a dimensão máxima dos agregados. Caso o solo aparente está mais úmido utiliza-se 10 g ou até mesmo 5 g para realização do ensaio.
Nesse relatório a amostra utilizada para o cálculo da umidade pelo método speedy tem 20,01g de solo, a balança foi tarada com a capsula, que em medida anterior foi pesada em 22,03g (Figura 3). A amostra que foi para estufa tem 20g de solo, e a capsula, pesada anteriormente tem 23,03g (Figura 4).
Figura 3 – Material utilizado no speedy. Figura 4 – Material utilizado na estufa. 
 
 Fonte: Autor, 2015. Fonte: Autor, 2015.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
O procedimento experimental de ser realizado, na seguinte ordem:
Transferir a amostra de solo para o corpo do aparelho;
Adicionar pó absorvente e duas esferas de ferro; 
Figura 5 – Adicionando os materiais no equipamento speedy.
Fonte: Autor, 2015.
Adaptar a tampa do “Speedy” e colocar a alça na posição, apertando firmemente a borboleta existente na mesma;
 Figura 6 – Fechando o equipamento speedy.
Fonte: Autor, 2015.
Mantendo a tampa do aparelho para cima, agitá-lo vigorosamente cerca de dez vezes, com movimentos de baixo para cima;
Figura 7 – Agitando o equipamento speedy.
 Fonte: Autor, 2015.
Repetir agitação até o ponteiro do manômetro estar estável; após fazer a leitura do manômetro. 
 Figura 8 – Estabilidade do manômetro. Figura 9 – Abrindo o equipamento speedy.
 
 Fonte: Autor, 2015. Fonte: Autor, 2015.
ESTIMATIVA E RESULTADOS
Para determinar a umidade estimada de um solo pelo método speedy basta fazer uma comparação entre o valor mostrado no relógio do speedy e a massa da amostra analisada. Essa comparação irá mostrar o percentual de agua contida na amostra, como mostrado na tabela abaixo (tabela 1): 
Tabela 1 – Comparação entre o resultado do manômetro e 
umidade contida na amostra 
Fonte: Clube do Concreto, 2013.
	Como mostrado na figura 8, no experimento a estabilidade do manômetro se conteve em 2,3kgf/cm². Esse valor não está descrito na tabela, onde mostra o valor máximo de 2,0kgf/cm².
	De acordo com as normas do DNIT (1994), no método de ensaio com o uso do equipamento speedy, caso a leitura manométrica seja inferior a 20kpa (0,2kgf/cm²) o procedimento deve ser refeito utilizando uma massa maior de amostra. Mas caso a leitura do manômetro seja superior a 150kpa (1,5kgf/cm²) o ensaio deverá ser repetido, mas com uma quantidade de massa menor da amostra. 
	A partir dessa ideia pode-se concluir que o experimento foi feito de forma incorreta. Como a leitura do manômetro do speedy deu 2,3 kgf/cm² e a norma diz que o valor máximo aceitável é 1,5 kgf/cm² o ensaio deveria ter sido refeito, como foi usado uma amostra de 20g de solo, agora seria com uma massa de amostra inferior à usada anteriormente, podendo ser 10g ou 5g a massa da nova amostra para ensaio.
	Para fazer uma comparação com o valor da umidade que seria encontrada pelo método speedy também foi feito a determinação da umidade pelo modo padrão, método da estufa.
Como mostrado anteriormente na figura 4, a massa da amostra de solo colocada na estufa foi de 20,00g e a massa da capsula foi de 23,03g. Após colocar o material na estufa para secar na estufa, de acordo com o solicitado pela norma até o peso se estabilizar, foi encontrado uma massa total de 38,94g, como mostrado na figura 10. Desse valor, descontando o peso do recipiente (23,03g) encontramos o peso do solo seco, também chamado de peso dos grãos ou sólidos, 15,91g. 
Figura 10 – Conjunto solo capsula após secagem na estufa.
Fonte: Autor, 2015.
Com isso temos os seguintes dados:
Peso do solo = Ps = 20,00g
Peso dos grãos = Pg = 15,91g
Dessa relação podemos concluir que a diferença entre o peso do solo (que está úmido) e o peso dos grãos (que está seco) é o peso da água, logo 4,09g.
Peso da água = Pa = 4,09g
Desta forma podemos facilmente achar o teor de umidade do solo pela formula:
Assim chegamos à conclusão, a umidade do solo é de 20,45%.
CONCLUSÃO
Em qualquer obra de construção civil fica evidente a importância de determinar o percentual de umidades existente no solo antes de sua inicialização. Com essa determinação, poderá ser feito correções no solo se necessário, ainda no começo da obra, evitando possíveis patologias causadas pelo excesso ou escassez de água presente no solo, considerando que o teor de umidade no solo tem influência direta na capacidade de compactação e a de rompimento.
O principal objetivo do trabalho, que seria fazer a comparação entre a umidade de um mesmo solo, achada pelo speedy (método de campo) e pela estufa (método de laboratório) não pode ser feito pois houve falha no procedimento como descrito anteriormente. 
Foi possível analisar o teor de umidade do solo pelo método da estufa, onde encontramos uma umidade do solo analisado de 20,45%.
Desse acontecimento fica a esperança de trabalhos futuros a realização de um novo experimento com um valor de massa inferiorao usado neste. Observando a umidade encontrada pelo método da estufa, o valor de amostra sugerido é 10g, pois na tabela do método speedy com essa massa é possível achar uma umidade de até 23%.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
CLUBE DO CONCRETO. Concreto e pré fabricados de concreto. Determinação da umidade pelo método expedito "Speedy". Disponível em: < http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/05/passo-passo-det-umidade-speedy _8.html>. Acesso em: 30 ago. 2015.
DNIT. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Solos e agregados miúdos – determinação da umidade com emprego do “Speedy”. Norma rodoviária: DNER-ME 052/94, p. 01/04. Disponível em: < http:// ipr.dnit.gov.br/normas/DNER-ME052-94.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2015.
OFICINA DA CIÊNCIA. Uma loja super interessante. Almofariz de porcelana com bico com pilão. Acesso em: < http://www.oficinadaciencia.com/Produtos/?i d=563>. Acesso em: 30 ago. 2015.
SOLOCAP. Geotecnologia rodoviária. DNER-ME 052 | Solos e agregados miúdos – Determinação da umidade pelo método expedito “Speedy”. Belo Horizonte – MG. Acesso em: < http://www.solocap.com.br/detalhe.asp?idc od=SPEEDY%20CONJUNTO%20COMPLETO>. Acesso em: 30 ago. 2015.
ANEXO
Figura 11 – Modelo de speedy.
 Fonte: DNIT (1994).