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RELATÓRIO DE ENSAIOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI 
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
CAMILLA MATIAS DE SA BEZERRA 
JUVENCIO MARIANO DOS SANTOS NETO 
ROMILSON DA SILVA NOGUEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ 
2019
2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
2 PREPARAÇÃO DAS AMOSTRA ..................................................................................... 7 
2.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 7 
2.2 OBJETIVO ......................................................................................................................... 7 
2.3 APARELHAGEM .............................................................................................................. 7 
2.4 PROCEDIMENTO (PREPARAÇÃO COM SECAGEM PRÉVIA) ............................. 7 
3 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE ............................................................... 8 
3.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 8 
3.2 OBJETIVO ......................................................................................................................... 8 
3.3 APARELHAGEM .............................................................................................................. 8 
3.4 PROCEDIMENTOS – MÉTODO DA ESTUFA ............................................................. 9 
3.5 RESULTADOS ................................................................................................................... 9 
4 DENSIDADE REAL DOS GRÃOS ................................................................................. 10 
4.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 10 
4.2 OBJETIVO ....................................................................................................................... 10 
4.3 APARELHAGEM ............................................................................................................ 10 
4.4 PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 11 
4.5 RESULTADOS ................................................................................................................. 12 
5 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA ................................................................................... 13 
5.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 13 
5.2 OBJETIVO ....................................................................................................................... 13 
5.3 APARELHAGEM ............................................................................................................ 13 
5.3.1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO: .................................. 13 
5.3.2 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR SEDIMENTAÇÃO: .................................. 13 
3 
 
 
 
 
5.4 PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 14 
5.4.1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO: .................................. 14 
5.4.2 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR SEDIMENTAÇÃO: .................................. 14 
5.5 RESULTADOS ................................................................................................................. 15 
5.5.1 MASSA TOTAL DA AMOSTRA SECA (Ms) ........................................................... 15 
5.5.2 PORCENTAGENS DO MATERIAL QUE PASSA NAS PENEIRAS (Q) ............. 16 
5.5.3 PORCENTAGEM DE MATERIAL EM SUSPENSÃO (Qs) ................................... 17 
5.5.4 DIÂMETRO DAS PARTÍCULAS DO SOLO EM SUSPENSÃO ............................ 17 
5.5.5 CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO .......................................................................... 18 
5.5.6 CURVA GRANULOMÉTRICA .................................................................................. 18 
5.5.7 CLASSIFICAÇÃO DO SOLO ..................................................................................... 19 
6 LIMITES DE CONSISTÊNCIA ...................................................................................... 19 
6.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 19 
6.2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 20 
6.3 APARELHAGEM ............................................................................................................ 20 
6.3.1 LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) ...................................................................................... 20 
6.3.2 LIMITE DE PLASTICIDADE (LP) ............................................................................ 20 
6.4 PROCEDIMENTO ........................................................................................................... 21 
6.4.1 LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) ...................................................................................... 21 
6.4.2 LIMITE DE PLASTICIDADE (LP) ............................................................................ 22 
6.5 RESULTADOS ................................................................................................................. 22 
6.5.1 LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) ...................................................................................... 22 
6.5.2 LIMITE DE PLASTICIDADE (LP) ............................................................................ 23 
7 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ...................................................................................... 24 
7.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 24 
4 
 
 
 
 
7.2 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 24 
7.3 APARELHAGEM ............................................................................................................ 25 
7.4 AMOSTRAGEM .............................................................................................................. 25 
7.5 PROCEDIMENTOS......................................................................................................... 25 
7.6 CÁLCULOS: ..................................................................................................................... 26 
7.7 RESULTADOS: ................................................................................................................ 26 
8 ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DE CAMPO – MÉTODO DO FRASCO DE 
AREIA 27 
8.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 27 
9 CONCLUSÕES .................................................................................................................. 31 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 31 
ANEXO – CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO ................................................................. 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
1INTRODUÇÃO 
A amostra analisada é uma mistura composta por: 30% de um solo coletado em 
uma jazida no Distrito Malhada, Zona Rural de Barbalha-CE, e 70% do solo na Universidade 
Federal do Cariri. Com base na análise tátil-visual podemos observar características tais como: 
coloração mais avermelhada no percentual menor da mistura; predominância de grãos finos 
pela facilidade de moldagem pequenas quantidades ao serem umidificadas e também por baixa 
aspereza. 
 
Figura 1 – Amostra no momento antes da mistura 
 
 
6 
 
 
 
 
 
Figura 2 – Amostra após a mistura 
 
7 
 
 
 
 
2 PREPARAÇÃO DAS AMOSTRA 
 
2.1 INTRODUÇÃO 
 A amostragem do solo é considerada uma etapa crucial para todo o processo de 
análise do solo, haja vista que uma pequena porção de terra representará resultados de um vasto 
volume de terra, e não há meios para se corrigir possíveis erros cometidos durante a 
amostragem. 
A NBR 6457, prescreve o método para a preparação de amostras de solos para os 
ensaios de compactação e de caracterização (análise granulométrica, determinação dos limites 
de liquidez e plasticidade, massa especifica dos grãos e umidade). 
 
2.2 OBJETIVO 
Discorrer os procedimentos utilizados para preparação da amostra para realização 
dos ensaios de caracterização e umidade. 
 
2.3 APARELHAGEM 
a) Almofariz e mão de gral recoberta de borracha; 
b) Repartidor de amostras; 
c) Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5kg, 10kg e 20kg com resoluções 
de 0,1g, e 1g e 5g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis; 
d) Peneiras de 76 - 19,1 - 4,8 - 2,0 e 0,42mm, de acordo com a NBR 5734; 
e) Bandejas metálicas. 
 
2.4 PROCEDIMENTO (PREPARAÇÃO COM SECAGEM PRÉVIA) 
a) Retirada manual dos materiais que não são propriamente solo (raízes, gravetos, 
dentre outros) 
b) A amostra foi seca ao ar, até próximo da umidade higroscópica; 
c) Os torrões foram desmanchados no almofariz com auxílio da mão de gral; 
d) Com auxílio do repartidor de amostras, a amostra foi reduzida até se obter uma 
amostra representativa em quantidade suficiente para realização do ensaio. Logo após 
foi passado na peneira de 76mm, desprezando-se o material retido. 
8 
 
 
 
 
e) Do material passado na peneira de 76mm, foi tomado a quantidade de 1,5kg. Essa 
quantidade foi definida devido as dimensões dos maiores grãos contidos na amostra, 
segundo uma observação visual. 
f) A quantidade de amostra tomada foi passada na peneira de 2,0mm (Nº 10). O 
material retido será utilizado para o peneiramento grosso no ensaio de granulometria. 
No caso da amostra ensaiada não houve material retido e o material passado será 
utilizado para os demais ensaios de caracterização. 
g) Do material passante na peneira de 2,00mm, foi tomado: 
 - 3 Frações de aproximadamente 50g para, para verificação da umidade 
higroscópica; 
- 2 Frações de 70g para os ensaios de sedimentação e posterior peneiramento fino 
(Com defloculante); 
- Uma fração passada na peneira 0,42 mm (Nº 40), de forma a obter cerca de 400g 
de material passado, esse será utilizado na determinação dos limites de consistência. 
 
3 DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE 
 
3.1 INTRODUÇÃO 
Conhecer a umidade do solo é de fundamental importância, pois indica em que 
condições hídricas encontram-se o mesmo. A umidade ou teor de umidade é a relação entre a 
massa de água em uma determinada amostra de solo pela massa dos sólidos. 
A determinação do teor de umidade existente na amostra de solo pode ser definida 
de várias formas, porém no ensaio realizado foi utilizado o método da estufa padrão. 
 
3.2 OBJETIVO 
O objetivo do ensaio é determinar a porcentagem de umidade presente em uma 
determinada amostra de solo. 
 
3.3 APARELHAGEM 
a) Estufa elétrica com capacidade de manter a temperatura entre 110ºC ± 5ºC e 65ºC 
± 5ºC; 
9 
 
 
 
 
b) Balanças com sensibilidade de 0,1g e com capacidade compatível para a massa 
a se pesar. 
c) Cápsulas que com massa estável à variação da temperatura com tampa; 
d) Pinças 
e) Espátulas 
f) Dessecador 
 
3.4 PROCEDIMENTOS – MÉTODO DA ESTUFA 
a) Tomar uma quantidade representativa de amostra, função do tamanho das 
partículas; 
b) Inserir na cápsula no estado fofo e tampá-la; 
c) Pesar o conjunto com resolução compatível; 
d) Remover a tampa e inserir na estufa à 150 – 110 ºC; 
e) Manter na estufa até a constância de massa (ou peso). Normalmente entre 16 e 
24h. 
f) Após secagem, transferir a cápsula para um dessecador e manter até a secagem; 
g) Recolocar a tampa e pesar o conjunto; 
 
3.5 RESULTADOS 
Utilizando a expressão dada na NBR 6457, temos: 
ℎ =
𝑀1 − 𝑀2
𝑀2 − 𝑀3
∗ 100 
 Onde: 
 h = teor de umidade, em % 
 M1 = massa do solo úmido mais a massa do recipiente, em g 
M2 = massa do solo seco mais a massa do recipiente, em g 
M3 = massa do recipiente, em g 
 
10 
 
 
 
 
TEOR DE UMIDADE 
Cápsula 17 19 C2 
M3(g) 15,61 11,76 15,61 
M1(g) 58,89 50,75 53,81 
M2(g) 58,21 50,05 53,06 
h(%) 1,596 1,828 2,003 
Hmédia(%) 1,809 
 
Como prescrito em norma foi obtida a umidade média de 1,8%. 
4 DENSIDADE REAL DOS GRÃOS 
 
4.1 INTRODUÇÃO 
A densidade dos grãos (densidade real) é a relação entre a massa de uma amostra 
de solo e o volume ocupado pelas suas partículas sólidas, sem considerar a porosidade. 
Geralmente a densidade real varia entre 2,3 a 2,9 e seu valor médio é cerca de 2,65. 
Para a determinação da densidade real dessa amostra de solo foi utilizado o método 
do picnômetro. 
 
4.2 OBJETIVO 
Calcular a densidade real do solo, com emprego do método do picnômetro, baseado 
na NBR 6458/2016. 
 
4.3 APARELHAGEM 
a) Estufa elétrica com capacidade de manter a temperatura entre 110ºC ± 5ºC e 65ºC 
± 5ºC; 
b) Balança com sensibilidade de 0,1g e com capacidade compatível para a massa a 
se pesar. 
c) Termômetro; 
d) Conta gota/Bisnagas com água destilada; 
e) Funil de vidro; 
f) Aparelho de dispersão; 
g) Cápsula de alumínio; 
h) Picnômetro de 500 ou 1000cm³ calibrado a 20ºC; 
11 
 
 
 
 
i) Bomba de vácuo capaz de aplicar vácuo de 88kPa. 
 
4.4 PROCEDIMENTO 
a) Tomar cerca de 250g de amostra preparada (seca ao ar, passando na peneira 
4,8mm ou na peneira 2,0mm para ensaio de sedimentação); 
b) Pesar cerca de 50g de massa seca (argiloso/siltoso) e 60g (solos arenosos), anotar 
M1; 
c) Imergir a amostra em água destilada durante 12h, no mínimo; 
d) Do material restante, determinar o teor de umidade; 
e) Transferir a amostra para o copo de dispersão, removendo o excesso com água 
destilada. 
f) Acrescentar água destilada até cerca de metade do copo e dispersar durante 15 
minutos; 
g) Com o auxílio de um funil de vidro transferir a amostra para o picnômetro. 
h) Adicionar água destilada até metade do picnômetro e aplicar vácuo de 88 kPa, 
durante 15 minutos para remoção do ar aderido às partículas, agitando sempre o 
picnômetro. 
i) Adicionar água cerca de 1cm abaixo da marca de calibração; 
j) Deixar que o picnômetro em repouso para equilibrar a temperatura. 
k) Completar com água destilada até a marca de calibração; 
l) Com o auxílio do funil de vidro, transferir a amostra para o picnômetro. 
m) Enxugar a parte externa do picnômetro e a parte interna do gargalo acima da 
marca de referência. 
n) Pesar o picnômetro + solo + água e anotar a massa M2; 
12 
 
 
 
 
o) Determinar a temperatura com resolução de 0,1ºC; 
p) Com a curva de calibração do picnômetro e a temperatura, determinar-se a massa 
M3 do picnômetro mais água; 
q) Calcular a massa específicados grãos. 
 
4.5 RESULTADOS 
A densidade real do solo ou massa específica dos grãos é calculada pela equação 
abaixo: 
 
𝛿 = 
𝑀1 ∗ 100
100 + ℎ
[
𝑀1 ∗ 100
100 + ℎ ] + 𝑀3 − 𝑀2
∗ 𝛿𝑡 
 
Onde: 
 = massa especifica dos grãos em g/cm³ 
M1 = massa do solo úmido em g 
M2 = massa do picnômetro + solo + água na temperatura do ensaio, em g 
M3 = massa do picnômetro + água na marca de referência, em g 
h = umidade inicial da amostra, em % 
t = massa especifica da água na temperatura do ensaio, em g/cm³ 
 
ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA 
PICNOMETRO M1(g) M2(g) M3(g) Temp. (ºC) t(g/cm³)  (g/cm³) 
PIC 1 50 729,4 698,46 25,9 0,9968 2,694012 
PIC 2 50 729,27 698,46 26,5 0,9967 2,674608 
 2,68431 
 
Os resultados foram satisfatórios, pois não diferiram mais de 0,02 g/cm³, assim o 
resultado final da massa específica é de 2,684 g/cm³. 
13 
 
 
 
 
5 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA 
 
5.1 INTRODUÇÃO 
A determinação da composição granulométrica de um solo, expressa pela respectiva 
curva granulométrica, é essencial para a previsão das características fundamentais do seu 
comportamento. 
 
5.2 OBJETIVO 
Determinar o procedimento utilizado para a composição granulométrica do solo em 
estudo, através do peneiramento e da sedimentação. 
 
5.3 APARELHAGEM 
 
5.3.1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO: 
a) Balanças que permitam pesar nominalmente 2,0 Kg; 10 Kg e 20 Kg, com 
resolução de 0,1 g; 1 
g e 5 g, respectivamente e sensibilidades compatíveis; 
b) Estufa; 
c) Dessecador; 
d) Peneiras de 50; 38; 25; 19; 9,50; 4,8; 2,0; 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm; 
f) Agitador mecânico; 
g) Escova para peneiras; 
h) Pisseta. 
 
5.3.2 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR SEDIMENTAÇÃO: 
a) Balanças que permitam pesar nominalmente 200 g com resolução de 0,01 g e 
sensibilidade 
compatível; 
b) Béquer com capacidade de 250 cm³; 
c) Espátula; 
d) Aparelho dispersor; 
14 
 
 
 
 
e) Proveta de vidro com capacidade de 100 cm³; 
f) Densímetro de bulbo simétrico, graduado de 0,995 a 1,050 e calibrado; 
g) Termômetro 
h) Proveta com capacidade de 500 cm³; 
i) Cronômetro; 
j) Estufa; 
k) Dessecador; 
l) Peneira de 0,075 mm; 
m) Pisseta. 
 
5.4 PROCEDIMENTO 
 
5.4.1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR PENEIRAMENTO: 
a) Como já realizado na etapa de preparação de amostras, tomou-se a quantidade de 
1,5 kg para passar na peneira de 2,0 mm (Nº 10). Todo o material passou na peneira, 
dispensando tanto a lavagem da mesma para eliminação de material fino aderente quanto o 
peneiramento da fração grossa; 
b) Do material passado na peneira de 2,0 mm tomou-se 70 g, anotada como Mh. 
Além disso, foi tomado cerca de 100 g para três determinações da umidade higroscópica (h); 
c) Lavou-se o material pesado como Mh na peneira de 0,075 mm vertendo-se água 
a baixa pressão e, com auxílio da pisseta, o material retido foi transferido para uma cápsula para 
posterior secagem em estufa, até constância de massa; 
d) Com auxílio do agitador mecânico, peneirou-se a fração fina nas peneiras de 1,2; 
0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm, anotando a massa retida em cada peneira. 
 
5.4.2 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR SEDIMENTAÇÃO: 
a) Foi tomada novamente 70 g do material passante na peneira de 2,0 mm, 
anotando-se a mesma como Mh; 
b) Esse material foi transferido para o béquer, onde foi adicionada, com auxílio da 
proveta menor, 125 cm³ de solução de hexametafosfato de sódio. Agitou-se a mistura até o solo 
ficar imerso, sendo posteriormente deixada em repouso por no mínimo 12 h; 
15 
 
 
 
 
c) Verteu-se a mistura para o copo do dispersor com auxílio de pisseta e água 
destilada, removendo-se o material aderido ao béquer. A mistura foi completada com água 
destilada até que o nível atingiu 5 cm abaixo das bordas do copo. Após isso, submeteu-se à 
dispersão por 15 min; 
d) O material foi transferido para a proveta de 1000cm³ com auxílio de pisseta e 
água destilada, removendo-se o material aderido ao copo. Completou-se a mistura com água 
destilada até a marca de referência. Agitou-se a proveta, tapando-lhe com uma das mãos, em 
movimentos enérgicos de rotação, durante 1 minuto; 
e) Imediatamente após agitação da proveta, posicionou-se a mesma sobre a 
bancada, acionando o cronômetro. Foi anotada hora exata do início da sedimentação, 
mergulhando cuidadosamente o densímetro na dispersão. Efetuou-se as leituras referentes aos 
tempos de 30 seg, 1 e 2 min. Retirou-se então cuidadosamente o densímetro da dispersão para 
verificação da temperatura da mesma; 
f) Em seguida procedeu-se às leituras nos tempos subsequentes (4, 8, 15, 30 min, 1, 
2, 4, 8 e 24 h), sempre mergulhando o densímetro cerca de 20 segundos antes de cada leitura e 
retirando-o após, verificando a temperatura; 
g) Realizada a última leitura, verteu-se com água à baixa pressão o material da 
proveta para a peneira de 0,075 mm. Em seguida o material nessa peneira foi lavado e com 
auxílio da pisseta transferiu-se o material retido para uma cápsula. Por fim, seco em estufa, até 
constância de massa. 
h) Com auxílio do agitador mecânico, peneirou-se a fração fina nas peneiras de 1,2; 
0,6; 0,42; 0,25; 0,15 e 0,075 mm, anotando a massa retida em cada peneira. 
 
5.5 RESULTADOS 
 
5.5.1 MASSA TOTAL DA AMOSTRA SECA (Ms) 
É dada pela expressão abaixo: 
𝑀𝑠 =
(𝑀𝑡− 𝑀𝑔)
(100 + ℎ)
. 100 + 𝑀𝑔 
Em que: 
Ms = massa total da amostra seca; 
16 
 
 
 
 
Mt = massa da amostra seca ao ar; 
Mg = massa do material seco retido na peneira de 2,0 mm; 
h = umidade higroscópica do material passado na peneira de 2,0 mm. 
Para a massa da amostra seca ao ar de 1,5 kg e quantidade de material retiro na 
peneira de 2,0 mm igual a zero, temos que Ms possui o valor de 1473,35 g. 
 
5.5.2 PORCENTAGENS DO MATERIAL QUE PASSA NAS PENEIRAS (Q) 
Para as peneiras de 50; 38; 25; 19; 9,50; 4,8 e 2,0 mm, temos que: 
𝑄𝑔 =
(𝑀𝑠 − 𝑀𝑖)
𝑀𝑠
. 100 
Em que: 
Qg = porcentagem do material passado em cada peneira; 
Mi = massa do material retido acumulado em cada peneira 
Utilizando a equação definida acima e os dados anotados do peneiramento, obteve-
se a seguinte tabela: 
PENEIRAMENTO GROSSO 
Peneira M. Retida M. Acumulada M. Passante P. Passante 
N° (mm) (g) (g) (g) (%) 
2" 50.00 0 0 1473.35 100.00 
1 1/2" 38.00 0 0 1473.35 100.00 
1" 25.00 0 0 1473.35 100.00 
3/4" 19.00 0 0 1473.35 100.00 
3/8" 9.50 0 0 1473.35 100.00 
4 4.80 0 0 1473.35 100.00 
2 2.00 0 0 1473.35 100.00 
 
Já para o cálculo das porcentagens passantes nas peneiras de 1,2; 0,6; 0,42; 0,25; 
0,15 e 0,075 mm, temos a seguinte expressão: 
𝑄𝑓 =
𝑀ℎ . 100 − 𝑀𝑖(100 + ℎ)
𝑀ℎ .100
 . 𝑁 
Em que: 
Qf = porcentagem do material passado em cada peneira; 
Mh = massa do material úmido tomado para o peneiramento fino ou para a 
sedimentação; 
17 
 
 
 
 
Mi = massa do material úmido tomado para o peneiramento fino ou para a 
sedimentação; 
N = porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm; 
h = umidade higroscópica da amostra. 
Com a fórmula anterior e os dados anotados do peneiramento fino, calculou-se a 
porcentagem passante em cada peneira, expressa na tabela a seguir: 
PENEIRAMENTO FINO COM DEFLOCULANTE 
Peneira M. Retida M. Acumulada M. Passante P. Passante 
N° (mm) (g) (g) (g) (%) 
16 1.180 0.00 0 68.76 100.00 
30 0.600 0.94 0.94 67.82 98.63 
40 0.420 2.89 3.83 64.93 94.43 
60 0.250 28.48 32.31 36.45 53.01 
100 0.150 5.53 37.84 30.92 44.96 
200 0.075 8.06 45.9 22.86 33.24 
 
5.5.3 PORCENTAGEM DE MATERIAL EM SUSPENSÃO (Qs) 
𝑄𝑠 = 𝑁.
𝜌𝑔 
(𝜌𝑔 − 𝜌𝑑 ).
𝑉 . 𝜌𝑎 (𝐿 − 𝐿𝑑 )
𝑀ℎ 
(100 + ℎ)
 .100
 
Em que: 
ρg = massa específica dos grãos, em g/cm³; 
ρd = massa específica do meio dispersor, em g/cm³ (igual a 1); 
ρa = massa específica da água, em g/cm³ (igual a 1); 
V = volume da suspensão, cm³ (igual a 1000); 
L = leitura do densímetro na suspensão; 
Ld = leitura do densímetro no meio dispersor (conforme calibração do densímetro). 
 
5.5.4 DIÂMETRO DAS PARTÍCULAS DO SOLO EM SUSPENSÃO 
𝑑 = √
1800𝜂
𝜌𝑔 − 𝜌𝑑 
 .
𝑎
𝑡
 
Em que: 
d = diâmetro das partículas, em mm; 
18 
 
 
 
 
η= coeficiente de viscosidade do meio dispersor, à temperatura do ensaio, em 
g.s/cm; 
a = altura de queda das partículas, correspondente à leitura do densímetro, em cm; 
t = tempo de sedimentação, em s. 
 
5.5.5 CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO 
O densímetro utilizado foi 3,999,310, e a calibração do mesmo foi realizada pelo 
aluno Cícero, onde seu procedimento seguiu as NBR 7181/1984, bem como as recomendações 
das notas de aula de Souza Neto (2014). A planilha de calibração com seus resultados encontra-
se em anexo. 
 
5.5.6 CURVA GRANULOMÉTRICA 
Com os dados do peneiramento grosso e fino, calibração do densímetro e valores 
das leituras do mesmo, foi possível, através das fórmulas dadas acima, a construção da curva 
granulométrica para o solo em estudo. 
 
 
 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0,00100 0,01000 0,10000 1,00000 10,00000 100,00000
P
E
R
C
E
N
T
A
G
E
M
 Q
U
E
 P
A
S
S
A
 (
%
)
DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm)
CURVA GRANULOMÉTRICA
19 
 
 
 
 
A partir da curva foi possível a determinação dos percentuais para cada fração 
granulométrica presente no solo, baseando-se na escala da ABNT. As porcentagens são dadas 
na tabela abaixo: 
FRAÇÃO PORCENTAGEM DE OCORRÊNCIA (%) 
Pedregulho 0 
Areia 82 
Grossa 1.5 
Média 50.5 
Fina 30 
Silte 6 
Argila 12 
 
5.5.7 CLASSIFICAÇÃO DO SOLO 
De acordo com a ABNT, através das frações predominantes no solo foi possível a 
classificação do mesmo como uma areia média argilosa. 
Tendo em vista que a porcentagem passante na peneira de nº 200 foi de 
aproximadamente 33%, para a classificação USCS (Sistema Unificado de Classificação do 
Solo), o material se caracteriza como solo arenoso. Através da Carta de Plasticidade de 
Casagrande, com os dados de LL e IP, percebeu-se que o solo se encontra na faixa de IP 4 a 7, 
apresentando assim características intermediárias entre as duas classificações. Assim, a 
classificação final foi SC-SM. 
Para a classificação HRB (Highway Research Board), com os mesmos dados 
utilizados anteriormente, o material foi definido como granular, sendo uma areia argilosa 
classificada como A-2-4. 
6 LIMITES DE CONSISTÊNCIA 
6.1 INTRODUÇÃO 
A avaliação das características relacionadas a consistência de um solo é um dos 
fatores mais importantes para a correta previsão do seu comportamento sob determinadas 
tensões e deformações, bem como um entendimento inicial acerca da resistência do solo, 
propriedades essas que dependem fortemente da presença de água. 
O solo pode se encontrar em diferentes estados de consistência ou estados físicos, 
os quais são: 
20 
 
 
 
 
 Estado líquido: Caracteriza-se por possuir umidade muito elevada, 
apresentando-se como fluido denso, escoa com facilidade e não pode ser 
moldado; 
 Estado plástico: Possui umidade elevada, perdendo a propriedade de fluir, 
podendo ser moldado e conservar sua forma sem romper); 
 Estado semissólido: Estado de baixa umidade, não pode ser moldado ou 
manuseado, rompe-se facilmente e contrai-se muito ao secar rapidamente); 
 Estado sólido: Umidade próxima de zero, não se contrai ao secar. 
Os limites de consistência são avaliados através de dois parâmetros nomeados 
Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP). O primeiro refere-se ao teor de umidade 
no qual o solo passa do estado líquido para o estado plástico. Já o segundo define o valor de 
umidade no qual o solo passa do estado plástico para o estado semi-sólido, ou seja, é o menor 
teor de umidade em que o solo se comporta plasticamente. 
6.2 OBJETIVOS 
Determinação do Limite de Liquidez e do Limite de Plasticidade como forma de 
complementara caracterização do solo em estudo. 
6.3 APARELHAGEM 
6.3.1 LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) 
a) Aparelho Casagrande (Figura 1); 
b) Cinzel; 
c) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01g; 
d) Estufa; 
e) Dessecador; 
f) Cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml; 
g) Cápsula de alumínio; 
h) Espátula de lâmina flexível; 
i) Pinça tesoura. 
6.3.2 LIMITE DE PLASTICIDADE (LP) 
a) Placa de vidro com superfície esmerilhada; 
21 
 
 
 
 
b) Cilindro de comparação; 
c) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01g; 
d) Estufa; 
e) Dessecador; 
f) Cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml; 
g) Cápsulas de alumínio; 
h) Espátula de lâmina flexível; 
i) Pinça tesoura. 
6.4 PROCEDIMENTO 
6.4.1 LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) 
a) Tomou-se cerca de 70 g da amostra previamente preparada e reservada para os 
ensaios de Limite de Consistência; 
b) Colocou-se a amostra na cápsula de porcelana, acrescentando-se 15 a 20 cm³ de 
água destilada, realizando a homogeneização da mistura com auxílio da espátula. Posteriores 
adições de água foram feitas da ordem de 1 a 3 cm³. O tempo de homogeneização foi 
compreendido entre 15 e 30 min; 
c) Parte da amostra foi transferida para a concha do aparelho Casagrande, 
moldando-a com o auxilia da espátula, de forma que na parte central a espessura tenha sido da 
ordem de 1 cm. Esta operação foi realizada de maneira tal, que não foram formadas bolhas no 
interior da mistura. Retornou-se o excesso de solo para a cápsula de porcelana; 
d) Utilizando-se o cinzel, abriu-se uma ranhura no centro da amostra moldada na 
concha. O cinzel foi deslocado perpendicularmente à superfície da concha; 
e) Assim, foi dado o início à sucessão de golpes, da concha contra o aparelho. 
Anotou-se o número de golpes necessário para que as bordas inferiores da ranhura se unam ao 
longo de 13 mm, aproximadamente; 
f) Transferiu-se imediatamente uma quantidade do material junto às bordas que se 
uniram, para a cápsula de alumínio para verificação da umidade; 
g) O restante do material foi transferido para a cápsula de porcelana, e depois 
limpou-se a concha e o cinzel; 
22 
 
 
 
 
h) Adicionou-se água destilada à amostra para homogeneização, com auxílio da 
espátula, por no mínimo 3 minutos; 
h) Os procedimentos descritos de b a h foram repetidos de modo a obter pelo menos 
mais quatro pontos de ensaio, cobrindo o intervalo de 15 a 35 golpes. 
6.4.2 LIMITE DE PLASTICIDADE (LP) 
a) Tomou-se cerca de 50 g da amostra previamente preparada e reservada para os 
ensaios de Limite de Consistência; 
b) Colocou-se a amostra na cápsula de porcelana, acrescentou-se 15 a 20 cm³ de 
água destilada e homogeneizou-se a mistura com auxílio da espátula, adicionando água aos 
poucos. A mistura tinha de apresentar-se como uma massa plástica; 
c) Tomou-se 10 g da mistura, modelando-a na forma elipsoidal. Rolou-se essa 
massa entre os dedos e a face esmerilhada da placa de vidro, com pressão suficiente, a fim de 
moldá-la na forma de um cilindro de diâmetro uniforme; 
d) O cilindro foi rolado até se igualar em diâmetro e comprimento ao do gabarito, 
e também até o mesmo começar a se desagregar e não ter sido mais possível a formação de 
outro cilindro; 
e) Transferiu-se imediatamente o material para uma cápsula de alumínio para 
verificação da umidade; 
e) Repetiu-seos procedimentos descritos de b a e, de modo a obter mais quatro 
pontos. 
6.5 RESULTADOS 
6.5.1 LIMITE DE LIQUIDEZ (LL) 
Calculou-se o teor de umidade para cada material obtido das cinco repetições do 
ensaio, obtendo a seguinte tabela: 
LIMITE DE LIQUIDEZ 
Nº de golpes 23 35 36 17 27 
Cápsula 24 B4 E1 C4 P1 
Tara 7.94 6.56 7.11 7.57 7.29 
MBU 20.78 15.53 15.88 15.27 15.36 
MBS 18.69 14.15 14.49 13.86 13.99 
h (%) 19.44 18.18 18.83 22.42 20.45 
23 
 
 
 
 
 
 Os valores de umidade e número de golpes foram representados graficamente, 
ajustando-se uma reta pelos pontos assim obtidos, expresso no gráfico abaixo. O Limite de 
Liquidez é obtido na reta pelo teor de umidade correspondente a 25 golpes. O resultado obtido 
foi aproximado para o número inteiro mais próximo. 
 
 
 
Conclui-se assim que o LL possui o valor de 20%. 
6.5.2 LIMITE DE PLASTICIDADE (LP) 
Calculou-se o teor de umidade para cada material obtido das cinco repetições do 
ensaio, obtendo a seguinte tabela: 
LIMITE DE PLASTICIDADE 
Cápsula C2 36 C21 81 98 
Tara 15.61 15.66 15.16 17.07 18.56 
MBU 17.15 17.03 17.19 19 21.38 
MBS 16.96 16.87 16.94 18.77 21.04 
h (%) 14.07 13.22 14.04 13.53 13.71 
 
O LP é calculado através da média aritmética entre os teores de umidade 
determinados, não podendo diferir em mais de 5% esses valores em relação à média. 
ℎ𝑚é𝑑 = 
14.07 + 13.22 + 14.04 + 13.53 + 13.71
5
= 13.72 % 
y = -0,1796x + 24,822
R² = 0,7656
0
5
10
15
20
25
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Te
o
r 
d
e 
U
m
id
ad
e 
(%
)
Nº de Golpes
LIMITE DE LIQUIDEZ
24 
 
 
 
 
Como nenhuma das umidades superou a diferença de 5% em relação a média, temos 
que o LP é 14%. 
 
7 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO 
7.1 INTRODUÇÃO 
A redução do volume de vazios do solo através de um processo mecânico de 
aplicação de carga é conhecida como compactação. Os objetivos da compactação são: aumentar 
a resistência, diminuir a deformabilidade e diminuir a permeabilidade. 
A compactação diminui os vazios existentes entre as partículas sólidas de um solo, 
expulsando o ar nele presente. Desta maneira, aumenta-se a capacidade de resistência do solo. 
Verifica-se que compactando um solo, com baixo teor de umidade, obtém-se uma determinada 
densidade. Aumentando-se a umidade deste solo e compactando-o novamente, observa-se um 
aumento da sua densidade e esse fenômeno continua a ser observado à medida que se aumenta 
a umidade. Porém, a partir de um determinado valor de umidade, a densidade passa a diminuir, 
em vez de crescer, quando a umidade é elevada e o solo compactado novamente. Isso acontece 
porque a estrutura do solo é modificada. O valor da umidade, que corresponde ao máximo valor 
da densidade é chamado “umidade ótima” (ho). 
No laboratório, procurando reproduzir a compactação obtida pelos equipamentos 
no campo, obtém-se a curva de compactação dos solos, utiliza-se um cilindro pequeno de 
volume conhecido, onde se coloca o solo em 3 camadas e no qual se deixa cair de uma altura 
determinada um soquete de peso específico, 26 vezes. A compactação efetuada no laboratório 
procura reproduzir o que se faz com o equipamento de campo. Em relação à energia de 
compactação no presente ensaio foi utilizado a Energia de Proctor normal. 
 
7.2 OBJETIVO GERAL 
 Verificar a correlação entre o teor de umidade de um solo e sua massa especifica 
aparente seca, quando o solo é compactado. 
 
25 
 
 
 
 
7.3 APARELHAGEM 
a) Balança com capacidade de 10 Kg; 
b) Peneiras de 19 mm e de 4,8 mm; 
c) Estufa; 
d) Capsulas metálicas; 
e) Bandejas metálicas; 
f) Espátulas de lamina flexível; 
g) Conjunto cilindro metálico pequeno (normal) ou grande (CBR) + base + cilindro 
complementar ou disco espaçador; 
h) Soquete pequeno ou grande; 
i) Proveta de 1L graduada; 
j) Extrator de corpo de prova; 
k) Papel filtro; 
l) Régua biselada. 
7.4 AMOSTRAGEM 
Para o presente ensaio foi tomado um pouco mais 3kg de amostra, logo o ensaio é 
com reuso e o cilindro a ser utilizado é pequeno. 
 
7.5 PROCEDIMENTOS 
a) Fixar o molde à sua base, acoplar o cilindro complementar. Caso necessário 
utilizar papel-filtro para evitar a aderência do solo a base ou ao disco espaçador; 
b) Tomar a amostra preparada e colocá-la na bandeja. Com auxílio de uma proveta, 
adicionar água destilada. Gradativamente, revolvendo continuamente o material, de forma a 
obter um teor de umidade em torno de 5% abaixo da umidade ótima presumível; 
c) Após completa homogeneização, proceder à compactação em camadas, 
atentando-se à energia desejada. Ao final, retirar o cilindro complementar e o excesso de 
material sobrejacente, remover o molde da base e rasar o corpo de prova com auxilio da regua 
biselada; 
d) Determinar a massa do conjunto, obtendo assim a massa do solo compactado 
úmido, Mh; 
26 
 
 
 
 
e) Retirar o corpo de prova do molde, com o auxílio do extrator e da parte centro 
do CP, tomar uma pequena amostra para verificacao da umidade; 
f) Destorroar o material restante com auxílio de espátula e juntar o material assim 
obtido com aquele remanescente na bandeja. Incrementar o teor de umidade em 2%, 
homogeneizando o solo; 
g) Repetir as operações anteriores até se obter cinco pontos, sendo dois no ramo 
seco, um próximo à umidade ótima e dois no ramo úmido da curva de compactação. 
 
7.6 CÁLCULOS: 
Massa específica aparente seca, em g/cm³: 
𝜌𝑠 = 
𝑀ℎ ∗ 100
𝑉(100 + ℎ)
 
Sendo: 
s = massa especifica aparente seca, em g/cm³; 
Mh = massa úmida do solo compactado, em g; 
V = volume útil do molde cilíndrico, em cm³; 
h = teor de umidade, em %. 
 
 
 
7.7 RESULTADOS: 
a) Para obter a curva de compactação, utiliza-se as coordenadas cartesianas 
normais, traçar a curva, marcando-se nas abcissas os teores de umidade, h, e nas ordenadas, as 
1º 2º 3º 4º 5º 6º
Massa do cilindro + solo(g) 4226,8 4305,5 4407,6 4563,9 4553,8 4495,8
Massa do solo(g) 1907,80 1986,50 2088,60 2244,90 2234,80 2176,80
Massa especifica(g/cm³) 1,790147 1,8519 1,920129 2,031818 1,999385 1,915297
Cápsula 10 98 L04 77 19 C2 30 68 71 64 91 85
M3(g) 12,45 11,63 12,21 18,91 11,89 15,61 12,09 15,56 11,96 16,76 13,4 12,8
M1(g) 27,24 34,05 78,3 89,51 69,05 82,48 86,57 72,63 83,79 77,72 35,6 41,2
M2(g) 26,19 32,94 74,8 83,89 64,47 77,22 79,56 67,31 76,53 71,19 32,9 37,9
w(%) 7,642 5,209 5,592 8,649 8,711 8,538 10,390 10,280 11,244 11,997 13,846 13,147
wmedio(%) 13,497
TEOR DE UMIDADE
10,335 11,6206,425 7,120 8,624
27 
 
 
 
 
massas específicas aparentes secas correspondentes, ρs. A curva resultante deve ter um formato 
aproximadamente parabólico; 
b) A massa especifica aparente seca máxima será a ordenada máxima da curva de 
compactação; 
c) A umidade ótima será a abscissa correspondente, na curva de compactação, à 
massa específica aparente seca máxima; 
d) A curva de saturação deverá ser traçada no mesmo plano cartesiano da curva de 
compactação; 
 
 
UMIDADE ÓTIMA: 10,7% 
MASSA ESPECIFICA APARENTE SECA: 2,005 g/cm³ 
 
8 ENSAIO DE MASSA ESPECÍFICA DE CAMPO – MÉTODO DO FRASCO DE 
AREIA 
8.1 INTRODUÇÃO 
y = -0,0117x2 + 0,2518x + 0,6503
R² = 0,9523
1,7
1,75
1,8
1,85
1,9
1,95
2
2,05
6 7 8 9 10 11 12 13 14
s (g/cm³)
Umidade (%)
Curva de Compactação
28 
 
 
 
 
Para se obter os índices físicos do solo existem experimentos laboratoriais que 
encontram esses valores com muita precisão. Mas alguns ensaios demandam muito tempo, 
como o de determinação de umidade, em que a amostra tem que ficar em estufa 24h. 
Nem sempre é possívelesperar tanto tempo. Diante disse, há ensaios que podem 
ser feitos em campo e que os resultados são obtidos rapidamente. Um deles é o ensaio de Frasco 
de Areia, que é realizado para se obter a massa específica do solo em campo. 
 
8.2 OBJETIVO 
Obter a massa específica do solo em campo através do Método de Frasco de Areia, 
seguindo a NBR 7180:2016. 
 
8.3 APARELHAGEM 
a) Bandeja quadrada com 30cm de lado e bordos de 2.5cm de altura, com 
orifício circular no centro, dotado de rebaixo para o apoio do funil; 
b) Cilindro de volume conhecido; 
c) Areia lavada e seca, com massa específica aparente conhecida, com diâmetro 
dos grãos entre 1,2 e 0,59mm, sendo que a soma das porcentagens, em massa, retida na peneira 
1,2 e passado na peneira 0,59 deve ser igual ou menor que 5%; 
d) Nível de bolha; 
e) Pá de mão; 
f) Talhadeira de aço, com cerca de 30cm de comprimento; 
g) Martelo com cerca de 1kg; 
h) Balança para 1,5 e 10kg com precisão de 01 e 1g respectivamente; 
i) Recipiente para colocar a amostra para não perder a umidade; 
j) Equipamentos necessários para o ensaio de umidade; 
k) Peneiras de 1,2mm e 0,59mm, de acordo com NBR5734. 
 
8.4 PROCEDIMENTO 
 8.4.1 DETERMINAÇÃO DA MASSA DE AREIA QUE PREENCHE O 
FUNIL 
a) Pesou-se o frasco + areia + funil, obtendo M1; 
29 
 
 
 
 
b) Em uma bandeja, posicionou-se o frasco com o funil para baixo, abriu-se a 
válvula e deixou a areia descer, fechou-se a válvula e pesou-se novamente o conjunto frasco + 
areia + funil, obtendo M2. 
c) Calculou-se a massa de areia dentro do funil, M3=M1-M2 
Obs: apesar de no nosso experimento esse passo ter ocorrido somente uma vez, 
ele deve ser realizado 3x e então calculado uma média, e os resultados individuais não podem 
se diferenciar da média mais que 1%. 
 
8.4.2 DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DA 
AREIA 
a) O funil foi encaixado em um cilindro de volume conhecido, e então a areia 
liberada. Pesou-se novamente o conjunto frasc0+areia+funil e obteve-se M4 
b) E então a massa de areia dentro do cilindro foi calculada: M5 = M2 - M4 -
M3 
c) Foi medida as dimensões do cilindro, diâmetro e altura, e calculado o 
volume 
d) A massa específica aparente da areia foi obtida através da razão rôareia: 
M5/v. Onde V, é o volume já conhecido do cilindro. 
 
8.4.3. DETERMINAÇÃO DE MASSA DE AREIA QUE PREENCHE A 
CAIVADE DO TERRENO 
a) Em um corpo de solo, foi feito uma cavidade de diâmetro e altura próximos 
do cilindro utilizado; 
b) O solo foi retirado de maneira cuidadosa para não perder a umidade, e então 
foi pesado Ms; 
c) Então o frasco foi posicionado de maneira que o funil encaixasse no orifício 
da cavidade, então a válvula foi aberta e areia preencheu o espaço e pesou-se o conjunto 
frasco + areia + funil e obteve-se M6; 
d) Para conhecer a massa de areia que preencheu a cavidade(M7), foi realizado 
o seguinte cálculo M7= M4 - M6 - M3 
 
30 
 
 
 
 
8.4.4 DETERMINACAO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DO 
SOLO 
Gama do solo = (Ms)/(Vs) 
Onde Vs é o volume do solo e foi obtido da seguinte maneira: M7/peso da 
areia. 
 
8.5 RESULTADOS 
Densidade "In Situ" - Método do Frasco de Areia 
Massa de Areia correspondente ao volume do Funil 
Frasco + Funil + Areia (Antes) (g) 9900 
Frasco + Funil + Areia (Depois) (g) 8935 
Massa de Areia Deslocada (g) 965 
Massa Específica Aparente da Areia 
Frasco + Funil + Areia (Antes) (g) 9400 
Frasco + Funil + Areia (Depois) (g) 3850 
Massa da Areia no Cilindro 4585 
Volume do Cilindro 3230,86 
Massa Especif. apar. Da Areia 1,419 
Massa Específica Aparente do Solo 
Peso do Solo Úmido (g) 3700,7 
Umidade (%) 5 
Peso do Solo Seco (g) 3524,476 
Frasco + Funil + Areia (Antes) (g) 11450 
Frasco + Funil + Areia (Depois) (g) 7050 
Massa de Areia Deslocada (g) 4400 
Massa da Areia no Furo (g) 3435 
Massa Esp. Apar. Umida (g/cm³) 1,529 
Massa Esp. Apar. Seca (g/cm³) 1,456 
 
Massa esp. Apar. Seca (Lab) 2,005 
Massa esp. Apar. Seca (Campo) 1,456 
Grau de Compactação(%) 72,61845 
 
 
31 
 
 
 
 
9 CONCLUSÕES 
Os resultados obtidos nos ensaios foram satisfatórios, logo foi comprovado o 
esperado na análise tátil-visual, a amostra possui uma grande porcentagem de areia, e uma 
quantidade considerada de finos (silte e argila). 
A amostra ensaiada é classificada como uma areia média argilosa de acordo com o 
Sistema Unificado de Classificação do Solo (USCS), e A-2-4 de acordo com a Highway 
Research Board (HBR). 
O índice de plasticidade da amostra é do tipo pouco plástico IP=6%, que resulta da 
diferença do Limite de Liquidez (LL=20%) e Limite de Plasticidade (LP=14%). Por fim, a 
umidade ótima da amostra foi de 10,7% e a massa especifica aparente seca de 2,005 g/cm³. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457: Amostras de solo – 
Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização. Rio de Janeiro, p. 8. 
2016. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo – Análise 
granulométrica. Rio de Janeiro, p. 12. 1984. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182: Solo – Ensaio de 
Compactação. Rio de Janeiro, p. 9. 1986. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: Solo – Determinação 
do limite de liquidez. Rio de Janeiro, p. 5. 1984. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180: Solo – Determinação 
do limite de plasticidade. Rio de Janeiro, p. 3. 1984. 
 
32 
 
 
 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182: Solo – Ensaio de 
compactação. Rio de Janeiro, p. 10. 1986. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6458: Grãos de pedregulho 
retidos na peneira de abertura 4,8 mm - Determinação da massa específica, da massa 
específica aparente e da absorção de água. Rio de Janeiro, p. 10. 2016. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180: Solo - Determinação 
da massa específica aparente, in situ, com emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro, p. 8. 
2016. 
 
SOUZA NETO, J. B. 2014. “Calibração do Densímetro”. Notas de Aulas. 
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ANEXO – CALIBRAÇÃO DO DENSÍMETRO 
 
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