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Relatório 2 - LL E LP

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1 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE TECNOLOGIA 
FACULDADE DE ENGENHARIA FERROVÍARIA E LOGÍSTICA 
LABORATÓRIO DE SOLOS 
 
 
INGLYDS MAYLANE COSTA DA SILVA - 201763640012 
 
 
 
 
 
 
Relatório Prática 2 
Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém/PA 
Outubro – 2019 
3 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 5 
2 OBJETIVO....................................................................................................... 7 
3 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................. 7 
 3.1 Limite de Plasticidade.................................................................................... 7 
 3.2 Limite de Liquidez......................................................................................... 9 
4 RESULTADOS................................................................................................ 11 
5 CONCLUSÃO................................................................................................. 13 
6 REFERÊNCIAS............................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
LISTA DE FIGURAS 
Imagem 1 – Relação entre volume e umidade............................................................5 
Imagem 2 – Aparelho de Casagrande para a determinação do limite de liquidez............6 
Imagem 3 – Amostra destorroada e preparada no Almofariz para o ensaio....................8 
Imagem 4: Amostra peneirada na # 0,425 mm...........................................................8 
Imagem 5: Amostra após ser peneirada na # 0,425mm................................................8 
Imagem 6 – Cilindro moldado apresentando dimensões semelhantes ao do 
gabarito...................................................................................................................8 
Imagem 7 – Ranhura antes do ensaio..........................................................................10 
Imagem 8 – Ranhura após o ensaio...........................................................................10 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Valores obtidos experimentalmente no ensaio de LP.................................11 
Tabela 2 – Valores obtidos experimentalmente no ensaio de LL.................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
Por volta de 1911, o agrônomo sueco Atterberg (Über dir Physikalische 
Bodenuntersuchung und über die Plasticitat der Tone, Internationale Mitteilungen 
Bodenkunde, vol 1, pp 10-43) dividiu os valores de umidade que uma argila pode 
apresentar em limites correspondentes ao estado aparente do material (Fig. 1) (J. A. R 
Ortigão, 2007). 
Imagem 1 – Relação entre volume e umidade. 
 
 
Fonte: J. A. R Ortigão, 2007 
Os ensaios de Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade permitem determinar os 
limites de consistência do solo. O termo consistência é usado para descrever um estado 
físico, isto é, o grau de ligação entre as partículas das substâncias. Quando aplicado aos 
solos finos ou coesivos, a consistência está ligada à quantidade de água existente no 
solo, ou seja, ao teor de umidade. 
Os limites definidos foram os de contração (LC), plasticidade (LP) e liquidez (LL), 
correspondentes à transição entre os estados sólido, em que não há mais variação de 
volume, plástico, em que o volume varia com a umidade, e líquido. (J. A. R Ortigão, 
2007, p. 24) 
Atterberg sugeriu que a diferença, em percentagem, entre os limites de plasticidade e 
liquidez, denominada índice de plasticidade (IP), informa quanto à amplitude da faixa 
de plasticidade, e que este índice poderia ser empregado para classificar os solos. A 
equação correspondente é: 
𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃 (1) 
IP = Indice de Plasticidade 
LL = Limite de Liquidez 
LP = Limite de Plasticidade 
6 
 
O assunto foi abordado mais tarde por Casagrande, que projetou um equipamento para a 
realização do ensaio para a determinação do limite de liquidez (Imagem 2), o qual é 
empregado em todo o mundo e padronizado no Brasil pela ABNT NBR 6459. 
Imagem 2 – Aparelho de Casagrande para a determinação do limite de liquidez 
 
Fonte: J. A. R. Ortigão, 2007 
Limite de Liquidez (LL): é o valor de umidade no qual o solo passa do estado líquido 
para o estado plástico. Esse limite é determinado com auxílio do aparelho de 
Casagrande no qual se determina o teor de umidade que, com 25 golpes, une os bordos 
inferiores de uma canelura (um centímetro de comprimento) aberta, na massa de solo, 
por um cinzel de dimensões padronizadas. 
Limite de Plasticidade (LP): é o valor de umidade na qual o solo passa do estado 
plástico para o estado semi-sólido. É o limite no qual o solo começa a se quebrar em 
pequenas peças, quando enrolado em bastões de 3 mm de diâmetro. Ou seja, é o menor 
teor de umidade em que o solo se comporta plasticamente. 
Os ensaios de consistência contratados com maior frequência são o LL e o LP, que 
serão vistos no presente relatório, pois estes limites, quando interpretados junto com a 
análise granulométrica do material, permitem classificar a amostra de solo conforme 
metodologia HRB-AASHTO - Sistema de classificação bastante empregado no Brasil e 
também o sistema de classificação mais conhecido mundialmente. (Suporte: Sondagens 
e Investigações) 
7 
 
2. OBJETIVO: 
Objetivo desse experimento é determinar o limite de plasticidade e o limite de liquidez 
de um determinado solo. Com o cálculo destes índices será possível classificar o solo 
quanto a sua plasticidade. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
3.1. Limite de Plasticidade 
Materiais: 
 Amostra de solo aproximadamente 70g; 
 Almofariz e Mão de Gral; 
 Peneira 0,425mm 
 Gabarito; 
 Balança de precisão; 
 Capsula metálica; 
 Estufa de aquecimento 
 Placa de vidro esmerilhada; 
 
Procedimento Experimental: 
1) Primeiramente a amostra é destorroada no almofariz com a mão de Gral, para se 
ter a granulometria real da amostra; 
2) Em seguida, a amostra é passada na peneira 0,425mm, e separado 70g do 
material para realizar o ensaio; 
3) Foi adicionado água aos 70g de material para formar os cilindros, baseados nas 
medidas do gabarito que são 10 cm de comprimento e 3 mm de diâmetro; 
4) Durante o ensaio, as bordas do cilindro que se fraturavam eram retiradas; 
5) Foram moldados 5 cilindros, e os cilindros moldados foram despedaçados e 
moldados novamente. E onde os cilindros fissuraram na segunda vez a amostra é 
6) Quando não é mais possível moldar o mesmo cilindro novamente sabe-se que o 
solo da amostra atingiu seu limite de plasticidade. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Imagem 3 – Amostra destorroada e preparada no Almofariz para o ensaio 
 
 
(Fonte: Autora, 2019) 
 
 
Imagem 4: Amostra peneirada na # 0,425 mm Imagem 5: Amostra após ser peneirada na # 0,425mm 
 
 
 (Fonte: Autora, 2019) (Fonte: Autora, 2019) 
 
Imagem 6 – Cilindro moldado apresentando dimensões semelhantes ao do gabarito 
 
 
(Fonte: Autora, 2019) 
 
9 
 
Na determinação do teor de umidade do solo quando ele atinge seu limite de 
plasticidade, as amostras foram colocadasem capsulas metálicas, novamente pesadas e 
levadas à estufa de aquecimento e em seguida pesada novamente, obtendo seu peso 
seco. Conhecendo as massas, úmida e seca de cada amostra foi possível obter o teor de 
umidade médio das amostras a partir da equação 1. 
 
3.2. Limite de Liquidez 
Materiais: 
 Equipamento de Casa Grande; 
 Cinzel; 
 Espátula; 
 Balança; 
 Estufa. 
Procedimento Experimental: 
1) Primeiramente para a determinação do limite de liquidez, calibrou-se o 
equipamento de Casagrande; 
2) Em seguida, na preparação da amostra, foi realizada a homogeneização da 
mesma após umedecê-la; 
3) A amostra devidamente preparada foi colocada na concha (2/3 da superfície), 
espalhada e alisada com uma espátula; 
4) E produziu-se a ranhura utilizando um cinzel na massa do solo; (Imagem 3) 
5) Por fim, a manivela foi girada e feita a contagem do número de batidas 
necessárias para que os dois bordos da ranhura se fechassem na extensão de 
1cm. (Imagem 4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Imagem 7 – Ranhura antes do ensaio 
 
Fonte: Autora, 2019 
 
 
Imagem 8 – Ranhura após o ensaio 
 
Fonte: Autora, 2019 
 
 
11 
 
4. RESULTADOS: 
Para o cálculo do Limite de Plasticidade foi elaborada a Tabela 1 com os dados obtidos 
experimentalmente. 
Tabela 1 – Valores obtidos experimentalmente no ensaio de LP 
LIMITE DE PLASTICIDADE 
Determinação Nº 1 2 4 5 
Nº da Cápsula 21 42 43 97 100 
Massa da Cápsula (g) 20,70 20,82 20,25 20,99 20,88 
Massa da Cápsula + SH (g) 22,26 22,53 22,18 22,46 22,78 
Massa da Cápsula + SS (g) 21,94 22,26 21,81 22,22 22,4 
Teor de Umidade (w) (%) 25,81% 18,75% 23,72% 19,51% 25,00% 
 
WL (%): 22,56% 
(Fonte: Elaborado pela autora, 2019) 
 
O LP é encontrado a partir do cálculo da média do teor de umidade das amostras 
analisadas. Utilizando os dados apresentados na Tabela 1, a média encontrada é de 
22,56%, aproximadamente. 
O intervalo de confiança das amostras analisadas é feito através de 5% do valor da 
média, que é de 1,128, ou seja, o intervalo de confiança é: 
21,432 < 𝑤 < 23,688 
Onde w é o teor de umidade (%). 
Desta forma, a amostra 2 será descartada pois não está dentro do intervalo. Então é feito 
o novo cálculo da média com as 4 amostras restantes, encontrando-se o valor de 
23,51%. Portanto o LP é igual a 23,51%, aproximadamente. 
Para o cálculo do Limite de Liquidez, foi elaborada a Tabela 2 com os valores obtidos 
experimentalmente em laboratório. 
Tabela 2 – Valores obtidos experimentalmente no ensaio de LL 
 
LIMITE DE LIQUIDEZ 
Determinação Nº 1 2 3 4 5 
Nº da Cápsula 96 52 89 25 99 
Nº de Golpes 35 31 25 19 16 
Massa da Cápsula (g) 7,23 8,23 7,54 7,66 8,63 
Massa da Cápsula + SH (g) 10,81 12,2 11,38 12 13,13 
Massa da Cápsula + SS (g) 9,65 10,88 10,03 10,42 11,45 
Teor de Umidade (w) (%) 47,93% 49,81% 54,22% 57,25% 59,57% 
 
WL (%): 53,76% 
Fonte: Elaborado pela autora, 2019 
12 
 
O LL é encontrado quando o número de golpes é igual a 25. E o LL encontrado no 
ensaio foi igual a 54,22% de teor de umidade no solo. 
O Índice de Plasticidade pode ser encontrado a partir da Equação 1, 
𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃 
𝐼𝑃 = 54,22 − 23,51 
𝐼𝑃 = 30,71% 
Segundo Kondo e Junior (1999) a presença de material argiloso e matéria orgânica 
aumentam os valores de LL e LP devido a maior capacidade de adsorção de água. Um 
material com alto teor de argila pode apresentar um limite de liquidez de 55% e um 
limite de plasticidade de 34% (MOREIRA et al, 2005), desta forma, é possível dizer que 
a amostra de solo analisada apresenta um alto teor de argila e matéria orgânica, pois 
apresentou alto valor de LL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
5. CONCLUSÃO 
O objetivo de determinar o teor de umidade, limite de liquidez, limite de plasticidade e 
Índice de plasticidade foram alcançados e, por meio de aula prática realizada foi 
possível fixar os conhecimentos obtidos na teoria. 
É possível concluir que o solo analisado apresenta de alta a média plasticidade, tal fato 
pode ser atribuído a alta quantidade de argila e silte na amostra analisada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
6. REFERÊNCIAS 
ORTIGÃO; J. A. R. Introdução a Mecânica dos Solos. 3ª edição. Rio de Janeiro: LTC 
– Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 2007. 
M. K. KONDO; M. S. DIAS JUNIOR. Efeito do manejo e da umidade no 
comportamento compressivo de três latossolos. R. Bras. Ci. Solo, n. 23, p. 497-506, 
1999. 
J. M. S. Moreira et al. Utilização de resíduo de serragem de granito do estado do 
espírito santo em cerâmica vermelha. Cerâmica n. 49, p. 262-267, 2005.

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