Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* SINAIS VITAIS * SINAIS VITAIS São aqueles que evidenciam o funcionamento e as alterações da função corporal. É a expressão aplicada à verificação de temperatura, pulso, respiração e P.A. * TEMPERATURA O calor produzido no interior do organismo chega à superfície corporal através dos vasos sanguíneos e se difundem através do plexo sub-cutâneo, sendo que ao chegar na superfície, o calor é transferido do sangue para o meio externo. * TEMPERATURA A temperatura é quase que totalmente controlada pelo hipotálamo, sendo que este centro recebe o nome de centro termo regulador. * TEMPERATURA Quando há elevação da temperatura, inicia-se uma eliminação do calor, através do estímulo das glândulas sudoríparas e pela vasodilatação. Na sudorese há uma perda importante de calor, com constricção dos vasos cutâneos para evitar a perda excessiva de calor. * FINALIDADE DA TEMPERATURA Verificar o equilíbrio entre produção e eliminação do calor. Indicar atividade metabólica. Auxiliar no diagnóstico. Auxiliar no tratamento e acompanhar a evolução do paciente. * LOCAL DE VERIFICAÇÃO AXILAR ORAL RETAL * VALORES DE TEMPERATURA AXILAR Hipotermia: abaixo de 36ºC. Normotermia: entre 36ºC e 36,8ºC. Febrícula: entre 36,9ºC e 37,4ºC. Estado febril: entre 37,5º C e 38ºC. Febre: entre 38ºC e 39ºC. Pirexia ou hipertermia: entre 39,1ºC e 40ºC. Hiperpirexia: acima de 40ºC. * MATERIAL Bandeja inoxidável; Termômetro; Relógio; Bolas de algodão embebidas em álcool a 70%; Lubrificante; Gazes; Caneta; Esparadrapo. * TEMPERATURA AXILAR Lavar as mãos; Reunir o material, levar à unidade do paciente e colocar sobre a mesinha de cabeceira. Orientar o paciente quanto ao procedimento e suas finalidades e posicioná-lo. Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool Fazer movimentos firmes semicirculares com o termômetro para que o mercúrio dessa até o bulbo. Enxugar a axila se for o caso, com as próprias vestimentas do paciente ou papel toalha. * TEMPERATURA AXILAR Colocar o termômetro na região axilar, se for o caso, mantendo-o com o braço bem encostado ao tórax; Manter o termômetro nesta posição por 5 a 7´; Retirar o termômetro, segurando-o pela haste; Ler a temperatura na escala, anotar o valor obtido e especificar o local que foi verificado; Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool; Guardar o material em local apropriado; Lavar as mãos; Anotar no prontuário do paciente; * TEMPERATURA AXILAR CONTRA INDICADA Queimaduras de tórax; Furúnculos axilares; E fraturas de MMSS. * TEMPERATURA ORAL Lavar a as mãos; Identificar a embalagem do termômetro com adesivo (temperatura oral); Reunir o material, levar à unidade do paciente e colocar sobre a mesinha de cabeceira; Certificar-se de que o paciente não ingeriu alimentos quentes ou gelados, não mascou chicletes nem fumou nos últimos 30´. Orientar o paciente quanto ao procedimento e suas finalidades e posicioná-lo. * TEMPERATURA ORAL Lavar o termômetro utilizando sabão e enxaguando com água. Fazer movimentos firmes semicirculares com o termômetro para que o mercúrio dessa até o bulbo. Solicitar que o paciente abra a boca e exponha a língua; Colocar o bulbo do termômetro sob a língua do paciente e solicitar que feche a boca e ficar com o termômetro por 5 à 7´. * TEMPERATURA ORAL Retirar o termômetro, segurando-o pela haste; Ler a temperatura na escala, anotar o valor obtido e especificar o local que foi verificado; Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool; Guardar o material em local apropriado; Lavar as mãos; Anotar no prontuário da paciente; Valor normal; 36,1ºC a 37,5ºC * TEMPERATURA ORAL CONTRA INDICADA Paciente inconsciente; Desorientado ou propenso a convulsões; RN; Pacientes submetidos a cirurgias de boca; Extrações dentárias; Inflamação orofaríngea; * TEMPERATURA RETAL Lavar as mãos; Identificar a embalagem do termômetro com adesivo (T retal); Reunir o material, levar à unidade do paciente e colocar sobre a mesinha de cabeceira; Orientar o paciente quanto ao procedimento e suas finalidades e posicioná-lo. * TEMPERATURA RETAL Lavar o termômetro utilizando sabão e enxaguando com água. Fazer movimentos firmes semicirculares com o termômetro para que o mercúrio dessa até o bulbo. Colocar o protetor descartável no termômetro, lubrificar a ponta e introduzir delicadamente aproximadamente 4 cm para adulto e 1,5 cm para crianças e aguardar 5 minutos para leitura. Retirar o termômetro, segurando-o pela haste; * TEMPERATURA RETAL Retirar o protetor descartável; Ler a temperatura na escala, anotar o valor obtido e especificar o local que foi verificado; Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool; Guardar o material em local apropriado; Lavar as mãos; Anotar no prontuário da paciente; * TEMPERATURA RETAL CONTRA INDICADA Pacientes com diarréia; Cirurgias e ferimentos retais; Pacientes após IAM, pois estimula o nervo vago. * PULSO O pulso é dado pela contração e expansão alternada de uma artéria. * PULSO As artérias em que com frequência são verificados os pulsos são: artéria radial, carótidas, braquial, femurais, pediosas, temporal, poplítea e tibial posterior. * * PULSO FINALIDADE Verificar a ondulação exercida pela expansão e relaxamento dos batimentos cardíacos. Avaliar a frequência. O ritmo cardíaco. O volume de sangue. Condições hemodinâmicas. * PULSO A contagem deve ser sempre feita por um período de 1´. Na criança varia de 120 a 130 b.p.m. No adulto varia de 60 a 100 b.p.m. Acima do valor normal, temos a taquisfigmia e abaixo bradisfigmia. * PULSO MATERIAL UTILIZADO Relógio com ponteiro de segundos; Caneta; Papel; Algodão embebido com álcool. * PULSO ARTERIAL Lavar as mãos; Reunir todo o material; Explicar ao paciente o procedimento; Posicionar o paciente confortavelmente; Aquecer as mãos se necessário; Colocar as polpas digitais dos dedos sobre a artéria do paciente exercendo suave compressão; * PULSO ARTERIAL Contar as pulsações por um minuto e anotar o valor obtido; Repetir o procedimento se necessário; Lavar as mãos; Anotar no prontuário. * FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem como objetivo a absorção do O2 e eliminação do CO2. * FREQUÊNCIA REPIRATÓRIA crianças - 30 a 40 rpm adulto - 16 a 20 rpm * ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO DISPNÉIA: é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. ORTOPNÉIA: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. TAQUIPNÉIA: respiração rápida, acima dos valores da normalidade. BRADIPNÉIA: respiração lenta, abaixo da normalidade. APNÉIA: ausência da respiração. * MATERIAL Relógio com ponteiro de segundos; Papel; Caneta para anotações. * PROCEDIMENTO Lavar as mãos; Reunir o material; Posicionar o paciente; Segurar o punho do paciente, sem mencionar o procedimento; Contar a FR durante um minuto; Lavar as mãos; Guardar o material utilizado; Anotar o valor obtido no prontuário. * PRESSÃO ou TENSÃO ARTERIAL É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão mínima/diastólica. * FINALIDADE Avaliar as condições pressurosas do sistema cardiovascular. Auxilia o diagnóstico e tratamento. Acompanha a evolução do paciente. * TENSÃO ARTERIAL MÁXIMA Denominada pressão sistólica: maior tensão causada pela contração do VE, reflete a integridade do coração, das artérias e arteríolas. * TENSÃO ARTERIAL MÍNIMA Denominada pressão diastólica: menor tensão devido à resistência oferecida pelos vasos periféricos; ocorre durante o relaxamento. * VALORES NORMAIS Pressão sistólica (PS): 90 a 140 mmHg Pressão diastólica (PD): 60 a 90 mmHg * ALTERAÇÕES Hipertensão: tensão aumentada, pressão sistólica acima de 140 mmHg. Hipotensão: tensão diminuída, pressão diastólica abaixo de 60 mmHg. Pressão convergente. Pressão divergente. * REGRAS BÁSICAS Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 10 minutos antes. Verificar de o paciente ingeriu álcool ou café, alimento ou se realizou algum exercício físico nos últimos 30 minutos. O tamanho apropriado do manguito varia de acordo com a circunferência do membro no qual será verificada a pressão arterial. Solicitar que o paciente não fale durante a mensuração do pressão arterial. * MATERIAL Esfigmomanômetro; Estetoscópio; Bolas de algodão embebidas em álcool; Papel e caneta. * PROCEDIMENTO Lavar as mãos; Reunir todo o material e dirigir-se à unidade do paciente colocando-os na mesinha de cabeceira; Explicar ao paciente o procedimento e suas finalidades, posicioná-lo, de modo que o esfigmomanômetro fique na mesma altura do coração mantendo as pernas descruzadas; O paciente deve estar em repouso por pelo menos cinco minutos, em abstenção de fumo ou cafeína nos últimos 30 minutos; Limpar as olivas e o diafragma; * PROCEDIMENTO Posicionar o manguito; Manter a válvula da pêra de insuflação aberta; Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso e desinflar rapidamente para nível da pressão sistólica; Palpar o pulso da artéria escolhida e colocar o diafragma; Colocar as olivas do estetoscópio nos ouvidos, posicionando a curvatura biauricular para frente. * PROCEDIMENTO Fechar a válvula da pêra e insuflar o manguito até 30 mmHg após desaparecer o pulso arterial; Abrir lentamente a válvula; Registrar mentalmente a localização do ponteiro no manômetro quando ouvir o primeiro som arterial; este corresponde À pressão sistólica. * PROCEDIMENTO Acompanhar o rebaixamento do ponteiro ou coluna de mercúrio até o momento em que houver alteração súbita do som, e registrar mentalmente o valor obtido; este corresponde a pressão diastólica; Desinsuflar o manguito totalmente, aguardar um minuto para repetir o procedimento em caso de dúvida; * PROCEDIMENTO Retirar o estetoscópio e o esfigmomanômetro; Limpar as olivas; Guardar o material em local apropriado; Lavar as mãos; Anotar o valor obtido no prontuário do paciente. * *
Compartilhar