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8
curso de serviço social
JOSÉ KAIRTON PIRES GONÇALVES
AVALIAÇÃO E ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL.
Tauá-CE
2022
2020
Tauá/CE
2020 
JOSÉ KAIRTON PIRES GONÇALVES
AVALIAÇÃO E ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da Universidade Unopar, para a disciplina de Estágio Obrigatório III.
Professor da disciplina: Ma. Valquíria Aparecida Dias Caprioli. 
Tauá-Ce
2022
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................... 4
2. CRAS VILA NOVA E O ASSISTENTE SOCIAL.................................................. 5
3. O ASSISTENTE SOCIAL COMO GESTOR......................................................... 7
4. ASSISTENTE SOCIAL NO PAIF DO CRAS VILA NOVA .................................................................................................................................. 9
5. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO..................................................................... 11
REFERÊNCIA.......................................................................................................... 14
 
1. INTRODUÇÃO
 Este trabalho faz referência ao Estágio adaptado III do Curso de Serviço Social, com o intuito de apresentar uma abordagem sobre o tema avaliação e atuação do assistente social. 
No decorrer deste trabalho pautado em uma pesquisa bibliográfica, iremos expor a soma dos aprendizados adquiridos no estágio obrigatório curricular I e II, e desvendar sobre a atuação do Assistente Social na instituição escolhida para estudo de estágio adaptado, o qual recebe o nome de CRAS Vila Nova.
O Centro de Referência de Assistência Social é a porta de entrada do SUAS que visa através dos serviços ofertados oportunizar uma melhoria na vida dos seus usuários, lhes proporcionando o acesso à cidadania e seus direitos, na construção de um indivíduo com buscas a sua emancipação individual.
 Portanto a importância deste trabalho adaptado é uma forma de aproximar os alunos das necessidades do mundo do trabalho do Assistente social, criando oportunidades de exercitar os conhecimentos técnicos e metodológicos do profissional futuramente, além de enriquecer e atualizar a formação acadêmica desenvolvida. Pode-se atribuir então a um caráter reflexivo, ao qual coloca o acadêmico frente às constantes realidades do dia-a-dia profissional para que o mesmo possa, a partir do conhecimento já adquirido, compreender o contexto da profissão que irá exercer.
	
2. CRAS VILA NOVA E O ASSISTENTE SOCIAL.
A instituição escolhida para o estagio adaptado foi o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), CRAS Vila Nova, que fica situado no bairro Vila Nova s/n, no município de Parambu, no estado do Ceará. O Cras é uma unidade de proteção social básica do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) que tem como objetivo prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social nos territórios a ele referenciados.
O CRAS é responsável pela organização e oferta de serviços de proteção social básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social nos municípios. Dada sua capilaridade nos territórios, se caracteriza como uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social de assistência social. Esta instituição estar vinculado a Secretaria de Assistência Social do município de Parambu-Ce, nos moldes previstos na Política Nacional de Assistência Social e tem sido exemplo de referência para o desenvolvimento de todos os serviços sócio assistenciais de proteção básica, oferecendo serviço como o de Proteção e Atenção Integral à Família (PAIF), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), atendimentos realizados para encaminhamentos de famílias para serviços buscados como, Benefício de Prestação Continuada (BPC), inscrições para o Cadastro Único, que tem como objetivo de obter o NIS- Número de Inscrição Social e realizando também inscrições para o Bolsa Família e encaminhamentos para o CREAS.
Sua equipe é composta por Coordenadoria, 2 assistentes Sociais; 1 Psicólogo; 3 Pedagogos; 2 Educadores sociais; 1 Recepcionista; 1 Auxiliar em serviços gerais; 1 Vigilante. Essa equipe atua em um trabalho interdisciplinar e multidisciplinar com o foco na intervenção das questões sociais que afligem aos usuários. Suas missões se destacam em atender as famílias de forma integral e também indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social por meio de serviços prestados que incluem programas, projetos e benefícios com vistas ao empoderamento, autonomia e qualidade de vida.
Vamos falar especificamente da profissão de Assistência Social nessa instituição, assim como os outros, este profissional é de suma importância para o desenvolvimento de atividade com a obtenção de bons resultados. Pois o mesmo é um profissional capacitado para atuar em três dimensões: técnico- operativa, a dimensão ético-política e a dimensão teórico-metodológica. Essas três dimensões oportunizam a geração de um trabalho executado de maneira responsável, científica e objetiva, visando alcançar eficiência em seus resultados.
O Assistente Social realiza por meio da sua instrumentalidade no CRAS atividades como, acolhimento e orientações para aqueles usuários que chegam à procura por ajudas específicas, encaminhamentos, acompanhamento familiar, entrevistas, visitas domiciliares, escuta qualificada, atua também em atividades institucionais, como por exemplo, o planejamento de projetos, programas, elaboração de relatórios sociais e outras mais. Tudo isso com o intuito de dar auxílio às pessoas que carecem de seus serviços que amenizam a desigualdade social e trazem o acesso, à garantia de direitos dos indivíduos que se sentem excluídos da sociedade, devido às múltiplas expressões da questão social.
A questão social diz respeito ao conjunto das expressões das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. (IAMAMOTO, 2001, p 17)
Nesse sentido, o Assistente social atua para responder a várias demandas que surgem no CRAS Vila Nova de Parambu, como por exemplo, o auxílio a famílias que vivem em vulnerabilidade de riscos em situações precárias, pessoas que enfrentam aos conflitos por uso de drogas, pessoas que necessitam de sustento, emprego ou benefícios para sua sobrevivência, crianças que tem histórico de evasão escolar, e vários outros casos que envolvem o mal trato de idosos, adolescentes que cometem atos infracionais, mulheres que vivenciam a violência doméstica e etc. 
Um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas presentes no cotidiano. (IAMAMOTO, 2012, p. 20)
Daí podemos perceber o quanto é exigido do Assistente social, um profissional que requer ter conhecimento da realidade de cada caso para que se possa alcançar um objetivo, sem contar que seu psicológico deve estar preparado para as demandas do cotidiano que lhes são impostas. Vale ressaltar que muito embora as demandas sejam atendidas a maioria dos sujeitos às vivenciam perenemente, reproduzindo um ciclo que não superam a todas as situações de vulnerabilidade.
3. O ASSISTENTE SOCIAL COMO GESTOR.
O assistente social é reconhecido como o profissional que realiza a
prestação de serviços via operacionalização das políticas sociais, para ser mais específico à política pública retratada no CRAS é a Política de Atenção Básica. Cabendo a este profissional a defesa para a garantia da efetivação dos direitos sociais e do acesso aos serviços prestados na área social, o que inclui assistência social, saúde, educação, habitação, trabalho, cultura e lazer, entre outros.
Assim sua atuação no Cras Vila Nova,efetiva-se também, na área administrativa, através do cargo de Gestor no CRAS, tal competência se concretiza a fim de tomar decisões sobre objetivos e recursos. Recursos estes que podem estar direcionados a realização das atividades feitas no CRAS, como por exemplo, oficinas de capacitação e geração de renda, oficinas de convivência e trabalhos e campanhas socioeducativos; Articulação e fortalecimento de grupos socias locais, produção de material para capacitação e inserção produtiva, como materiais pedagógicos, vídeos, entre outros.
 A lei de regulamentação da profissão de Assistente Social no artigo 4 estabelece as funções de:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; (CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇOSOCIAL, 1993, p. 36-37).
O inciso disposto na lei estabelecem que é prerrogativa do assistente social realizar ações características do planejamento e da gestão dos serviços vinculados às políticas públicas. A sua realização de atividades de planejamento e implantação de programas sociais, a elaboração e prestação de serviços, o estabelecimento de sistemas e monitoramento e avaliação da gestão social têm demandado saberes que o qualificam a exercer a função de gestor. O assistente social tem sido reconhecido como o profissional cuja formação
aborda aspectos que o possibilitam reconhecer, analisar e dar significado
às necessidades sociais apresentadas pelos usuários que demandam ações
de análise, planejamento e intervenção. 
O Assistente Social no CRAS Vila Nova faz a gestão territorial que compreende as ações de: 
· Articulação da Rede Socioassistencial de proteção social básica: favorece o efetivo acesso das famílias e indivíduos aos serviços, benefícios e projetos de Assistência Social e auxilia na definição de atribuições das unidades, para a adoção de fluxos entre os serviços. 
· Promoção da articulação intersetorial – que possibilita o diálogo da Assistência Social com outras políticas e setores e, principalmente, o acesso das famílias aos serviços setoriais em sua totalidade. 
· Busca ativa – que se mostra como uma importante ferramenta para adquirir informações sobre o território e compreensão da realidade social, favorecendo o planejamento e a organização gerencial do trabalho com as famílias.
A execução da gestão cabe ao assistente social: organizar e realizar o processo de inclusão do usuário, interpretar as exigências e determinações e rearranjar as atividades para proceder à operacionalização dos programas, acompanhar o desenvolvimento do usuário e sua adesão à proposta de
trabalho estabelecida e avaliar o processo, comparando os objetivos previ-
amente estabelecidos pelos gestores públicos e as metas atingidas. 
Com relação ao atendimento o Assistente Social é responsável por convocar e proceder não somente à inclusão dos usuários, mas também a interpretar para a população os critérios necessários para que essa inclusão ocorra, a preencher os formulários e a colaborar na ‚seleção dos que vão ser ou não atendidos.
Vale ressaltar que o princípio que norteia o exercício profissional do assistente social em qualquer espaço de atuação, mas que fortalece seu papel na gestão social é o compromisso com a qualidade dos serviços prestados a população, como elemento que orienta o conjunto de ações profissionais desencadeadas no cotidiano. 
Podemos afirmar que o trabalho social parte da realidade local para se construir e se constituir. Ao assistente social é demandado um conjunto de conhecimentos, a saber: conhecimento sobre o território, monitoramento e avaliação dos programas, projetos e serviços; estruturação e trabalho em rede, capaz de articular diferentes políticas setoriais a fim de ofertar um atendimento integrado e
totalizante. Observa-se então que a gestão realizada no CRAS Vila Nova designa como gestão democrática, que implica a construção de programas e projetos que
tenham por objetivo a inclusão social e que se traduzam em ações concretas e
visíveis no caminho da melhoria das condições objetivas de vida do usuário.
Portanto, entendemos que o Assistente Social como gestor, deve compatibilizar questões político-administrativas, orçamentárias e, principalmente, a necessidade de serviços da população. Essa compatibilização deve ser realizada nos instrumentos de planejamento e execução para que o meio (o financiamento) consiga atingir o fim (atendimento socioassistencial de qualidade).
4. O ASSISTENTE SOCIAL NO PAIF DO CRAS VILA NOVA 
O CRAS Vila Nova, oferta serviços socioassistenciais e dentre eles o profissional de Assistência social, atua ativamente em um dos mais importantes serviços: O PAIF-Proteção e Atendimento Integral a Família. Este serviço tem o objetivo de dar apoio às famílias prevenindo que laços familiares não sejam rompidos de forma irresponsáveis, promovendo também o acesso aos direitos da família, contribuindo para que essas famílias também tenham maior qualidade de vida. 
O trabalho realizado pelo PAIF estimula as potencialidades de uma família, envolvendo um conjunto de procedimentos que são realizados com o objetivo de melhorar a convivência, o reconhecimento de direitos e as possibilidades de intervenção na vida social de um núcleo familiar. O seu público alvo são famílias que estão em situação de vulnerabilidade social, priorizando o seu atendimento para os seguintes grupos: Beneficiários que atendem aos critérios de participação em programas de transferência de renda; Pessoas idosas que vivem em situações de fragilidade ou condições de risco civil e Pessoas com deficiência física ou mental. Famílias que vivem em um território onde o acesso à saúde, à educação e demais direitos do cidadão são dificultados, também estão no grupo prioritário do PAIF. 
Para que sejam atendidas pelo PAIF, as famílias precisam estar territorialmente referenciadas no CRAS como residentes em situação de vulnerabilidade social decorrente de condição de pobreza, de risco social, de nulo ou quase inexistente acesso aos serviços públicos, ou qualquer outra situação de vulnerabilidade. 
Vale ressaltar que o PAIF só intervém no núcleo familiar se essa ação for de total interesse e concordância dos membros familiares. E mesmo após a manifestação do interesse do grupo familiar, uma análise por parte da equipe técnica deve preceder e autorizar o início dos trabalhos do PAIF na família. 
A partir daí insere-se o Assistente Social no PAIF, pois o mesmo realiza os procedimentos de diagnóstico social, da busca ativa e do encaminhamento para selecionar as famílias aptas a participarem do PAIF. Diante destas demandas os/as assistentes sociais são requisitados a atuarem em projetos e ações sistemáticas de pesquisa e de intervenção de conteúdos mais diversos, que vão além de medidas e projetos de assistência social. Possuem atribuições específicas, localizadas no âmbito do planejamento, elaboração, execução e avaliação de políticas públicas, como também na assessoria a movimentos sociais e populares. 
É importante ressaltar que o trabalho do assistente social ao realizar
sua intervenção profissional junto ás famílias, bem como os usuários,
especificamente, na Política de Assistência que cito aqui como campo de
trabalho, provoca um efeito para além do social, atuando no campo do
conhecimento quando orienta sobre seus direitos e onde buscá-los, comportamentos, cultura e outros bens, para além daqueles objetivos, mas
também subjetivos, interferindo na vida dos sujeitos. 
Outra atividade realizada pelo Assistente social é a condução de oficinas com famílias, que visa compreender as vulnerabilidades sociais, fenômenos complexos e multifacetados, que exigem respostas diversificadas. O assistente social atua promovendo reuniões de estudo e reflexão sobre técnicas de trabalho em grupo, apreendendo as possibilidades, os limitesdessa modalidade de intervenção e os cuidados necessários à sua condução.
A efetivação do PAIF é sem dúvida um grande desafio aos assistentes sociais e demais atores sociais, ele traz em seu bojo a intencionalidade de apoiar a família de maneira integral para que esta esteja amparada para realizar as suas funções na sociedade. 
Portanto o Assistente social atua com o seu olhar critico com a capacidade de intervenção, combatendo as expressões da questão social no intuito de manter sua centralidade na base familiar para dar inicio e sequência aos projetos, programas e benefícios destinados às famílias usuárias do CRAS.
5. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO 
O presente relatório final de estágio consiste na descrição e avaliação de projetos, programas e atendimentos realizados no CRAS Vila Nova de Parambu, demonstrando assim no final a sua eficiência, eficácia e efetividade, juntamente com a atuação do Assistente Social.
O CRAS Vila Nova é uma instituição pública, criado com o objetivo de fornecer apoio e proteção assistencial a pessoas que residem em áreas consideradas de vulnerabilidade social. Uma das atribuições do CRAS é viabilizar o acesso a projetos e benefícios governamentais. 
Além dos dois principais serviços PAIF e SCVF, já mencionados neste trabalho, podemos relatar os benefícios trabalhados nesta instituição BPC (Beneficio de Prestação Continuada), destinado para pessoas idosas ou deficientes que não tenham condições de prover o seu sustento e Auxílio Brasil, destinado para famílias de baixa renda em situação de extrema pobreza ou pobreza. Podemos ressaltar também oficinas para geração de renda, projetos sociais que visão a inclusão de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Consequentemente entram em destaque os projetos: 
· Projeto Jovem aprendizes, que se refere ao ingresso e oportunização no mercado de trabalho para os jovens a partir de 21 anos.
· Projeto Movimente-se que atendem um público alvo a partir de 12 anos, envolvendo a arte de dançar;
· Projeto superação, que incluem jovens de 14 a 20 anos, destinados para aqueles que vivem em situação de risco social;
· Projeto unidos pela a amizade, voltado para idosos a partir de 60 anos; 
Podemos perceber que a instituição do Cras juntamente com o exercício da profissão de assistente social, ofertam serviços que visam gerar o acesso de diretos aos usuários, orientando e disponibilizando de um atendimento de acolhida para que o indivíduo se sinta mais próximo da equipe de profissionais que trabalham em prol da necessidade requisitada do usuário. Diante disso, com o objetivo de garantir o direito à proteção social para todos os indivíduos, bem como a qualidade das ações executadas através da política de Assistência Social, é que os serviços, programas, projetos e benefícios foram criados e hoje são ofertados em todo o território nacional. Para assegurar a efetividade dessas ações, elas precisam ser integradas, no sistema do SUAS com uma estruturação pelo nível de proteção faz-se necessária, pois de acordo com a vulnerabilidade e o risco social do indivíduo ou família, as ações precisam ser pensadas conforme a realidade do usuário, e com estratégias diferentes para cada situação. Nota-se assim um salto expressivo nos resultados das ações ofertadas no CRAS Vila Nova, ainda que existam e surjam inúmeros desafios e dúvidas sobre como trabalhá-los e quais suas diferenças.
Podemos inferir que a prática da disponibilização dos projetos, programas e atendimentos realizados no CRAS resultam e contribuem para a autonomia e emancipação dos usuários e famílias.
Assim neste trabalho destacamos o Assistente Social, na busca incessante de direitos dos excluídos, numa sociedade impactada pela desigualdade social. Profissão essa que é regulamentada pela lei 8.662/93 e possui o seu Código de Ética profissional, evidenciando os princípios, direitos e deveres e diretrizes que regem a sua atuação. 
A sua atuação na atenção básica, é desenvolvida com o mais alto grau de
descentralização e capilaridade priorizando uma aproximação na vida dos usuários. Visto que um dos maiores desafios postos ao assistente social é o desenvolvimento de sua capacidade em decifrar a realidade e construir propostas voltadas à efetivação de direitos. É por meio da compreensão da realidade social na qual a profissão está inserida que é possível compreender o “como” e o “em quê” consiste em a atuação do assistente social. 
Portanto exercício do assistente social exige posicionamento e adequação além de suas normas éticas, que vai até o que a sociedade entende de comportamento humano e profissional, dando a entender de forma implícita que o atual Código de Ética Profissional ficará desatualizado, uma vez que a ética anda de acordo com as mudanças comportamentais da sociedade civil e trabalhadora. Neste caso, mais trabalhadora que civil, pois o referido Código percebe alterações de acordo com as conquistas das classes dos assistentes sociais e seus desafios, sempre aprimorando-se.
Assim, o Serviço Social desenvolve-se intelectualmente em matéria de legislação, garantindo o respeito às relações interprofissionais e com a sociedade.
Assim conclui-se ao término deste trabalho de Estágio Obrigatório Curricular III, que a aprendizagem adquirida nos ajudou a abrir as portas para novos conhecimentos, como também possibilitou identificar o espaço de intervenção profissional possibilitando a aproximação do exercício profissional, suas diretrizes e sua importância para população usuária além de Identificar as políticas sociais implantadas na instituição e sua importância para a instrumentalização do exercício profissional.
Neste sentido fica a certeza e a satisfação da obtenção de aprendizado sobre os mais diversos conteúdos abordados ao longo do decorrer do Curso de Serviço Social.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Código De Ética Do Assistente Social, Resolução CFESS n. 273, 1993.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social. Brasília, setembro de 2004. 
CFESS, Conselho Federal de Serviço Social. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde. Série: Trabalho e projeto profissional nas políticas sociais. Brasília, 81 p., 2010
CRESS – CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL. A profissão de serviço social. Disponível em: <http://www.cress-sc.org.br/servicosocial/profissao. php>. Acesso em: out. 2015.
SPOSATI, Aldaísa. A menina LOAS: um processo de construção da Assistência
Social. São Paulo: Editora Cortez, 2004.
PEREZ, José Roverto Rus. Avaliação do Processo de Implementação: algumas questões metodológicas. In: RICO, Elizabeth Melo (Org.). Avaliação de Políticas Sociais: uma questão em debate. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

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