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RESUMO DE SUPORTE BASICO

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Hemorragia: Perda de sangue = rompimento de vasos sanguíneos. Mecanismos normais para limitar as hemorragias: ● Contração da parede dos vasos sangüíneos: camada muscular contrai sua parede. ● Coagulação do Sangue: aderência das plaquetas sobre a lesão da parede do vaso, seguida de uma série de reações químicas, que formam o trombo ou coágulo. A velocidade e volume de sangue perdidos determinam a eficiência dos mecanismos compensatórios. 
Condutas na hemorragia externa: - Etapas de avaliação (Estimar quantidade sangue perdido) - Observar sinais e sintomas do choque hipovolêmico. - Compressão direta da lesão - Fixar a compressa sobre o ferimento.
Choque Hipovolêmico. 
- Distúrbio caracterizado pelo insuficiente suprimento sanguíneo para os tecidos e células do corpo. - Perfusão e oxigenação inadequada dos órgãos e tecidos. - O estado de choque é uma situação na qual existe uma desproporção entre a quantidade de sangue circulante e a capacidade do sistema.
Etiologia.
- Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração); - Problemas nos vasos sangüíneos (alteração na resistência da parede vascular); - Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos corporais). É o tipo mais comum de choque, e deve-se a redução absoluta e geralmente súbita do volume sangüíneo circulante em relação à capacidade do sistema vascular - A hipovolemia pode ocorrer como resultado da perda sangüínea secundária a hemorragia (interna ou externa) ou pode advir da perda de líquidos e eletrólitos.- Diabetes mellitus e insípidus, - perdas externas secundárias ou quebra da integridade da superfície tecidual (por exemplo, queimaduras)
Redução da volemia: Redução do retorno venoso: Redução do débito cardíaco: Entram em ação os mecanismos compensatórios: - Ativando o sistema nervoso simpático e as respostas neuro-hormonais. Se persistir a situação o sangue é desviado para órgãos vitais” na tentativa” ... Ocorrendo então hipoperfusão celular e incapacidade de manter níveis normais de 02 celular para o metabolismo. - Células começam utilizar metabolismo aeróbico ácido lático: acidose metabólica.
Choque hipovolêmico: Fisiologia
 Estimulação simpática torna-se prejudicial: FC, levando há maior consumo de 02 pelo miocárdio. - Em virtude da falta continua de 02 circulante não ocorre liberação adequada do mesmo para órgãos vitais. - Levando a forçar cada vez mais o metabolismo anaeróbico para satisfazer as necessidades energéticas celulares - Porém o metabolismo anaeróbico NÂO consegue fornecer suficiente ATP, levando a lesão isquêmica celular.
Choque hipovolêmico: Manifestações clinicas
- Hipotensão, taquicardia, pulso fino e taquicárdico, pele fria e pegajosa, sudorese abundante, mucosas descoradas e secas, palidez, cianose, respiração superficial, rápida e irregular, sede, resfriamento das extremidades, hipotermia, náuseas e vômitos, alterações neurossensoriais. 
Choque hipovolêmico: Condutas: É um tratamento de emergência, avaliação inicial: SEMPRE, colocá-lo em repouso em DDH com MMII elevados, avaliar padrão respiratório e sat. de 02., instalar oxigênio cateter nasal (2L/min) ou máscara de Venturi., avaliar nível de consciência, verificar sinais vitais, remover imediata da causa determinante do estado de hipovolemia, comprimir o processo hemorrágico (por exemplo, compressão), fornecer aporte calórico, fazer reposição hídrica via- oral, se cliente consciente, vítima em posição horizontal, repouso; Vias aéreas desobstruídas; Controle hemorragias externas; Providenciar aquecimento; Elevar membros inferiores (fraturas); Monitorar os sinais vitais constantemente; Não oferecer alimento ou liquido; Afrouxar as roupas; Imobilizar fraturas
EMERGENCIAS CLINICAS
- Abrangem um largo espectro de doenças e condições; - Requerem medidas imediatas para evitar morte ou comprometimentos graves; -Uma emergência clínica pode estar ocultada por um acidente concomitante; -Os cuidados são baseados nos sinais e sintomas avaliação completa.
Emergências clinicas destacam-se: síndromes coronarianas agudas, • acidente vascular encefálico (AVE), • estado de mal epilético (várias crises convulsivas em pouco tempo), • Hipoglicemia, desmaios, emergência hipertensiva, entre outras.
Crise hipertensiva
A hipertensão arterial é, geralmente, uma afecção sem sintomas na qual a elevação anormal da pressão dentro das artérias aumenta o risco de perturbações como o AVC, a ruptura de um aneurisma, uma insuficiência cardíaca, um infarto do miocárdio e lesões do rim.
Manifestações: cefaléia, hemorragias nasais, vertigem, ruborização facial e cansaço. 
Emergência Hipertensiva: Aumento da PA que requer imediata redução das cifras tensionais devido ao risco iminente de morte, lesão aguda ou progressão de lesão em algum órgão alvo. 
Urgência Hipertensiva: Aumento da PA sem sinais de riscos iminentes de morte, lesão aguda ou de comprometimento de órgão alvo. Requer redução da PA de forma gradual.
Condutas: Verificar e monitorar oxímetria de pulso, Monitorar PA de 5’-5’. Manter tórax elevado. Estar atento para ocorrência de movimentos involuntários. Avaliar a resposta aos cuidados e tratamentos. Monitorar estado neurológico. Monitorar queixas de cefaléia, desconforto respiratório e nauseas. Monitorar presença de desconforto respiratório; Monitorar pulso apical e periféricos; Monitorar e avaliar presença de edema e/ou ascite. Avaliar características das jugulares; Monitorar queixa de dor precordial; Monitorar perfusão periférica e sat. de 02; Monitorar presença de rubor facial. Monitorar presença de complicações: sudorese, taquicardia, hipotensão, sonolência, diminuição da vigília, jugular túrgida, desconforto torácico.
SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS: Englobam uma gama de quadros clínicos sintomáticos > obstrução aguda das coronárias. A isquemia miocárdica ocorre quando o suprimento de fluxo sanguíneo ( oxigênio) pelas coronárias é insuficiente para atender as necessidades metabólicas do miocárdio. 
Angina : Fluxo sanguíneo para o miocárdio inadequado desencadeado por qualquer fator que aumente a freqüência cardíaca . Angina instável: Dor em repouso e prolongada.
IAM: Área do músculo cardíaco privada de fluxo sanguíneo
Dor Torácica Isquêmica
 Dor/desconforto, Queimação/sensação opressiva localizada na região retroesternal (atrás do esterno), irradiação para o ombro e/ou braço (geralmente esquerdo), Sudorese intensa, náuseas, vômitos ou dispnéia. Duração: 10 e 20minutos - angina instável, + 30 minutos - Infarto Agudo do Miocárdio. Em alguns casos a dor pode estender-se para as mãos, pescoço, mandíbula, dentes, costas ou parte superior do abdômen. • Dor precordial • dor mandíbula, pescoço ou braço. • Náuseas, vômitos, sudorese, palidez, desconforto respiratório, fraqueza e sensação de morte iminente • Freqüência cardíaca em geral está aumentada e irregular • Diabéticos: maior probabilidade de apresentarem uma dor ou desconforto atípico: características e intensidade diferentes. Dor Torácica Isquêmica - Manifestações Dor Torácica Isquêmica – Cuidados emergenciais REALIZAR AVALIAÇÃO INICIAL: OBJETIVO Procurar sempre enfatizar o atendimento que acontece naqueles minutos que não ha um atendimento 
Se o paciente estiver consciente, O QUE FAZER?
 Avaliação primaria Certificar-se de que o serviço foi ativado; Promover o apoio emocional, manter o paciente calmo e seguro; Manter o paciente em repouso, não permitindo que se movimente; Colocá-lo em posição confortável Assegurar vias aéreas permeáveis e respiração adequada; Mantê-lo aquecido; Averiguar se o paciente faz uso de vasodilator coronariano, última dose e tempo entre as ingestões (01 cp de nitroglicerina em intervalos de 3 a 5 minutos até no máximo 03 comprimidos). Não deixar o paciente só e controlar de sinais vitais; Transferir informações relacionadas ao paciente ao pronto socorro;
CEREBRO
O cérebro é envolto por “peles” bem finas, que lhe dão proteção chamadas meninges. A mais extensa é a dura-máter, depois a aracnóide e após a pia-máter. Está dividido em 2 partes: direito e esquerdoFunções sensitivas e motoras são “cruzadas” ou seja, a metade direita comanda a metade esquerda e vice-versa. Se houver lesão na metade esquerda, observa-se alteração do lado direito do corpo.
Como todo o resto do organismo ele necessita de O2 e "alimento” para trabalhar normalmente. Estas substâncias chegam através do sangue, que circula através das artérias e veias.
Para que o sangue fornecido ao cérebro seja adequado é preciso :
Um bom funcionamento do coração, dos rins , dos pulmões,etc. - Pressão arterial adequada. - Livre passagem do sangue através dos vasos -Que os constituintes do sangue estejam adequados(glóbulos vermelhos, glicose, oxigênio e colesterol)
AVE/AVC - Interrupção do fluxo de sangue em uma determinada área do encéfalo.
 Principal causa de dano neurológico no adulto. Atualmente, o tratamento oferece a oportunidade de limitar a lesão neurológica e melhorar o prognóstico do AVCI. Para melhor resultado, o tratamento fibrinolítico deve ser instalado em até 03 horas a partir do início dos sinais e sintomas.
Isquêmico: consiste na oclusão de uma artéria que leva sangue oxigenado. 
Hemorrágico: quando o vaso se rompe, extravasando sangue
Ataque isquêmico transitório: é uma modalidade, no qual há recuperação completa dos sintomas neurológicos em algumas horas, no máximo 24hs. AVE Agudo: é o momento da obstrução ou do rompimento da artéria. O momento intenso e grave do AVE.
FATORES DE RISCO:NÃO MODIFICÁVEIS: Idade Hereditariedade Sexo masculino Raça negra Mal formação arteriovenosa.
MODIFICAVEIS: Problemas cardíacos (arritmias) HAS Diabetes Sedentarismo Stress ACO + uso fumo Dislipidemia, Obesidade, Estenose carotídea Policitemia, Fumo, álcool, Cefaléia súbita e intensa, Parestesia, paresia ou plegia, Disfagia /Afasia, Dificuldades visuais, Hipertensão ou hipotensão, Capacidade cognitiva alterada. “Cefaléia intensa, náuseas, fotofobia, mas sem déficit neurológicos, pode ser um sangramento de advertência”.
• Detecção – reconhecimento sinais e sintomas; • Despacho – transporte prioritário; • Destino – local adequado;
CUIDADOS EMERGENCIAIS:
 Avaliação primária; Acionar Resgate imediatamente; Assegurar vias aéreas permeáveis; Controlar sinais vitais; Não ministrar nada via oral; Manter paciente em repouso: assegurar a drenagem das secreções orais. Posição de repouso, sobre o lado afetado; Administrar oxigênio conforme protocolo local; Avaliação contínua - Risco parada respiratória e/ou cardíaca. 
Hipoglicemia: É a diminuição dos níveis de açúcar no sangue que, dependendo da gravidade, pode levar a coma e a óbito. HIPOGLICEMIA ALARME IMEDIATO NÍVEIS GLICÊMICOS ABAIXO DE 60mg/dl ÁGUA COM AÇÚCAR, MEL, DOCES, ETC
Qualquer pessoa pode apresentar hipoglicêmia, porém os diabéticos, controlar a ameaça de uma queda brusca dos níveis de açúcar no sangue é parte da rotina diária.
Paciente consciente – acordado Manter paciente em repouso (sentado ou deitado), Oferecer açúcar em forma granulada, bebida açucarada, tabletes de açúcar, bala ou outro alimento doce; Se o estado do cliente melhorar rapidamente, ofertar mais alimentos doces, deixá-lo descansar até recuperar-se completamente; Recomendar/encaminhar avaliação médica.
Paciente com nível de consciência diminuído: - AVALIAÇÃO PRIMÁRIA - Açucar sublingual e cuidados específicos conforme situação. Caso não corrigida rapidamente, a glicemia pode ficar cada vez mais baixa. Lembre-se que, hipoglicemias severas podem levar a danos neurológicos.
ABORDAGENS AOS ACIDENTES COM AGENTES FÍSICOS
A pele é o maior órgão do corpo, em média, no adulto, uma área total de 2m², pesa aproximadamente 2,7 Kg, recebe 1/3 do volume de sangue circulante, é ativa, sendo suas funções vitais para a manutenção dos mecanismos de defesa contra doenças. É o revestimento do corpo, formando uma barreira protetora contra o meio externo, ao mesmo tempo em que mantém a homeostase. É composta por três camadas principais: - Epiderme - Derme – Hipoderme.
Fisiologia: Proteção: forma uma barreira protetora entre o corpo e o ambiente, impede a desidratação excessiva e a penetração de microrganismos no organismo. Regulação da temperatura: Quando a produção de calor é excessiva, a temperatura do corpo sobe e é através da transpiração e da dilatação dos vasos da pele que o calor transfere-se para o ambiente. Ao contrário, quando o meio externo é muito frio, os vasos da pele contraem-se para manter o calor. Armazenamento: armazena gorduras que podem ser utilizadas quando faltam nutrientes energéticos. Sensibilidade: muitas das informações que obtemos sobre o ambiente que nos cerca são captadas pela pele. As sensações de pressão, calor, frio, dor e tato são imprescindíveis para nossa sobrevivência.
Queimadura
Estima-se que ocorrem um milhão de acidentes com queimaduras por ano no Brasil; 2/3 dos acidentes ocorrem dentro do ambiente domiciliar; A cada três pessoas queimadas, duas são crianças (cozinha/pátio); Álcool: 20% das causas de queimaduras; Soda cáustica: 1 a 4% das queimaduras por agentes químicos, principal causador deste tipo de queimadura. 
Lesões dos tecidos orgânicos muito complexas podendo atingir desde a superfície da pele como também lesar estruturas abaixo da pele em decorrência de trauma de origem térmica resultante da exposição ou contato com chamas, líquidos quentes, eletricidade ,frio, substâncias químicas, radiação, atrito ou fricção.
QUANTO A PROFUNDIDADE: 10 GRAU / SUPERFICIAL 2O GRAU/ MODERADA 30 GRAU / PROFUNDA 4º Grau/ PROFUNDA QUANTO A EXTENSÃO Regra dos nove para estimar a superfície corporal total queimada -SCTQ-
2º grau:
Envolve a derme e epiderme – espessura parcial da pele Característica: Eritema; Edema Bolhas;superfície úmida Manchas na pele; Dor intensa.
3º e 4º grau:
ou de espessura total da pele. Envolve todas as camadas da pele e podendo atingir estruturas abaixo da pele. Características: Necrose; Edema Carbonização (4º grau); Escaras; Ausência de dor (?)
Gravidade das queimaduras:
Doenças sistêmicas preexistentes Lesões/traumas associados; Agente causal (elétrica, química); Idade/impossibilidade de reidratação oral/situação sócio-econômica Lesão de vias aéreas; Localização: área crítica: Face, mãos, pés, genitália, articulações, circunferencial; Profundidade e extensão:
Suporte Básico: O que fazer
 
Segurança do local/Tipo acidente/S/N remover vítima para local seguro; Resgate Interromper contato com agente lesivo; Assegurar manutenção do SBV; Realizar avaliação inicial/primária e secundária(s) – Considerar associação com outros traumas ( Ex. explosão, incêndios com gases tóxicos, trauma cervical, choque hemodinâmico, fraturas). Via aérea (A): lesões térmicas.
Via aérea (A): lesões térmicas na face : sobrancelhas / vibrissas nasais, escarro com resíduos carbonáceos, confinamento em ambiente incendiário ou explosão, inalação de gases tóxicos e aquecidos. Obstrução de vias aéreas. Avaliação inicial Ventilação (B): Intoxicação por monóxido de carbono. Circulação ( C ): perda de líquidos em grandes áreas queimadas (Desidratação,Choque hipovolêmico).
QUEIMADURA DE TEMPERATURA
Resfriamento; Retirar vestes e adornos; Avaliar regiões acometidas; Especial atenção face – vias aéreas e respiração Curativo Olhos; Dedos pés ou mãos, extremidades; Cobrir e aquecer (hipotermia em vítimas com 30% SCTQ. Curativo: 1. Diminuir a dor 2. Diminuir a contaminação 3. Evitar a perda de calor
Não fazer: Remover vestes aderidas à queimadura; Passar quaisquer tipos de substâncias; Utilizar gelo sobre a queimadura; Furar bolhas; Dar líquidos para vítima beber.
QUEIMADURAS QUÍMICAS
Segurança – EPI, Avalie o local/ agente agressor; Não aplique neutralizantes; Alterações respiratórias tardiamente Lave o local afetado, durante 20 minutos Remova as roupas, sapatos, jóias; Produto seco (pó/granulado); Curativo seco e estéril;
QUEIMADURAS ELÉTRICAS
Certificar-se da segurança do local e resgate; Realizar avaliação inicial/SBV; Avaliar lesão de entrada da corrente e a lesão de saída. Cuidados - queimaduras térmicas; Tratar trauma ; Transporte
SÍNCOPE E CRISE CONVULSIVA
Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação, pode ser devido a múltiplas causas, desde um simples susto (ansiedade, tensão emocional) até um quadro encefalítico, caracteriza-se por uma fraqueza muscular generalizada, com perda da capacidade de se manter em pé e perda da consciência, e a vertigem referese a diminuição da força , visão turva e sensação de perda iminente da consciência.
Definição Perda súbita e temporaria da consciência e tônus postural, devido a diminuição do fluxo sanguíneo cerebral, acompanhada de recuperação espontanea. ATENÇÃO: Poderá ser um sinal de ATI,AVCI E não é uma convulsão.
Pode ser de origem benigna: Por efeitos normais do reflexo cardiovascular no tônus vascular e na frequência cardíaca De origem maligna: Por exemplo por uma arritmia cardiaca mortal. Pode ser Recidivante: Expressa maior perigo de disfunção em cardiopatias estruturais. (sendo a mortalidade em dois anos de até 40%)
Geralmente de forma súbita e inesperada, sem advertência. Podendo também ser precedida por : Tonturas, desvanecimento, sensação de calor, diaforése, náuseas, visão borrada e cegueira transitória. Ocorre em todas as idades, porém em 80% dos casos é > de 65 anos.. Representam 3% dos atendimentos de urgência e 2% a 6% das internações Idosos, causas multifatoriais, devido as comorbidades. Porém em cada 30% das quedas em idosos 10% estão relacionadas á síncope.
Complicações: Na síncope e no desmaio há uma súbita e breve perda de consciência e diminuição do tônus muscular. Já o estado de coma é caracterizado por uma perda de consciência mais prolongada e profunda, podendo o acidentado deixar de apresentar gradativamente reação aos estímulos dolorosos e perda dos reflexos. 
O QUE FAZER:
Se ainda não houve o desmaio: I. Sentar a vítima numa cadeira, fazer com que ela coloque a cabeça entre as coxas e o socorrista faça pressão na nuca para baixo, (com a palma da mão), enquanto ela força a cabeça para cima por alguns segundos. Esse movimento fará com que aumente a quantidade de sangue e oxigênio no cérebro. II. Realize esse procedimento umas 3 vezes; O atendimento de emergência nas sincopes e/ou vertigens, contempla: I. Arejar o ambiente, ou transportar a vítima para um local com melhor ventilação. II. Elevar os membros inferiores, fazendo com que o sangue circula em maior quantidade no cérebro e nos órgãos nobres.
III. Virar a cabeça para o lado, evitando que a vítima venha a vomitar e possa se asfixiar. IV. Afrouxar a roupa, para uma melhor circulação. V. Após o desmaio ter passado, não dê água imediatamente, para evitar que a vítima se afogue, pois ainda não está com seus reflexos recuperados totalmente. VI. Faça-a sentar e respirar fundo por longo tempo, e após auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar.
Causas:
CRISE CONVULSIVA
Definições Crise epiléptica Convulsão Crise parcial (simples e complexa) Crise generalizada Epilepsia Estado de mal epiléptico.
História ◦ Aura ◦ Movimentos tônicos, clônicos ou tônico-clônicos ◦ Movimentos anômalos dos olhos ◦ Perda de consciência ◦ Perda do controle enfincteriano ◦ Cianose ◦ Pós-icta
Fatores desencadeantes ◦ Doença sistêmica atual, febre ou infecção ◦ Sintomas neurológicos, convulsões prévias ◦ Trauma ◦ Ingestão de medicamentos ou tóxicos ◦ Vacinação recente ◦ Doenças crônicas Exame Clínico: geral, sinais de hipertensão intracraniana, sinais de irritação meníngea, exame neurológico.
O PHTLS
Ela apoia-se em quatro vertentes: Avaliação rápida e precisa de vítima; Identificação da hipóxia e do choque; Início das intervenções adequadas no momento certo; Transporte do paciente sem perda de tempo para o local adequado.
Etapas: 1-Avaliação do local do evento; 2-Avaliação Inicial – Primária; 3- Histórico e exame físico dirigido – Secundário; 4- Reavaliação e transferência.
A (airway) – permeabilidade via aérea com controle da coluna cervical; B (breathing) – respiração e ventilação; C (circulation) – circulação e controle de hemorragia;
O socorrista deve completar e exame primário, identificar e tratar todas as lesões de risco de vida, e iniciar a reanimação antes de começar o exame secundário. Seu objetivo é identificar lesões ou problemas que não foram identificados durante o exame primário.

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