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SAÚDE DA MULHER RESUMOS ILUSTRADOS Olá, Jonathan aqui, tudo bem? @Enfermagem_rapida 11 98188-8453 Bem-vindo ao nosso eBook, uma jornada única e visualmente enriquecedora que irá explorar a matéria SAÚDE MENTAL (PSICOLOGIA). Este eBook combina a magia das palavras com o poder das ILUSTRAÇÕES para fornecer uma experiência de aprendizado envolvente e informativa. Nas próximas páginas, você encontrará uma coleção de informações essenciais, curiosidades fascinantes e ilustrações vibrantes que o guiarão pelo mundo dA ENFERMAGEM. Nossa missão é tornar O ASSUNTO DE FACIL ENTENDIMENTO DE FORMA CLARA , RESUMIDA E acessível. Seja você um estudante curioso, um PROFISSIONAL ou alguém em busca de conhecimento de forma prática, este eBook foi criado para você. Prepare-se para mergulhar em PSICOLOGIA de uma maneira única e inesquecível. Vamos começar esta jornada! ATENÇÃO : este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada e pessoal. é proibida toda forma de reprodução distribuição ou comercialização do conteúdo. qualquer meio de compartilhamento seja Google drive, torrent, mega, WhatsApp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classifiquem como pirataria conforme Artigo 184 do código penal. caso haja pirataria do produto, o cliente registrado estará sujeito a responder criminalmente com pena de 3 a 4 anos de multa de até 10x o valor do produto conforme ART 184 do código penal da Lei n° 10.695/2003 SUPORTE : enfermagemrapida@gmail.com equipe : enfermagem rápida Sistema Reprodutor Feminino são estruturas que apresentam uma forma de amêndoa e estão sustentados em sua posição por meio de ligamentos. Os ovários são as gônadas femininas, sendo, portanto, responsáveis pela produção dos ovócitos. A cada ciclo ovariano, a mulher libera, geralmente, um ovócito, em um processo conhecido como ovulação, que consiste na ruptura da parede do folículo maduro e a liberação do ovócito. Esse ovócito segue para as tubas uterinas em direção ao útero. Além da produção dos gametas femininos, o ovário é responsável pela produção dos hormônios estrogênio e progesterona. O estrogênio está relacionado com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos e com o ciclo menstrual. A progesterona, por sua vez, também atua na regulação do ciclo menstrual e é fundamental para a manutenção da gravidez. O sistema reprodutor feminino, também chamado de aparelho reprodutor feminino ou sistema genital feminino, é o sistema do corpo da mulher responsável por, entre outras funções, garantir a produção dos gametas femininos e fornecer um local adequado para o desenvolvimento de um novo ser. O sistema reprodutor feminino é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa, conhecida como vulva. chamadas anteriormente de trompas de Falópio, são dois tubos musculares, com cerca de 12 cm cada, que apresentam uma extremidade que atravessa a parede uterina e abre-se no interior desse órgão e outra extremidade que se abre próximo do ovário. Essa última extremidade é chamada de infundíbulo e possui uma série de prolongamentos em forma de franja (fimbrias). Na parede desse órgão, observa-se a presença de tecido muscular liso, o qual realiza movimentos ativos. Esses movimentos, em conjunto com o movimento de células ciliadas do tecido epitelial presentes nesse órgão, garantem que o ovócito ou então o zigoto, caso tenha ocorrido a fecundação, movimente-se em direção ao útero. Útero apresenta o formato de uma pera, sendo possível distinguir três porções: o corpo do útero, o fundo do útero e o colo do útero, também chamado de cérvice. O corpo do útero é a porção dilatada do órgão; a região superior é chamada de fundo do útero; e a porção que se abre na vagina é denominada colo uterino. A parede do útero é formada por três camadas. A camada mais externa é o revestimento epitelial do útero. A camada intermediária é chamada de miométrio e é constituída por tecido muscular liso. A camada interna é denominada endométrio e pode ser subdividida em: camada basal e camada funcional. A primeira é mais profunda e não sofre mudanças durante o ciclo menstrual, diferentemente da segunda. Esta será eliminada na fase menstrual do ciclo e depois reconstituída. O útero apresenta um papel extremamente importante para a reprodução humana, sendo o local onde o embrião implanta- se (nidação) e o bebê desenvolve-se. Ovários Tubas uterinas https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovogenese.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovogenese.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/menstruacao.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/menstruacao.htm Vagina Clitóris Pequenos lábios Vestíbulo Grandes lábios Função do sistema Reprodutor Feminino também chamados de lábios menores, são duas dobras sem pelos que apresentam um revestimento intermediário entre pele e mucosa. Eles delimitam a região onde está localizada a abertura da vagina e da uretra. é formado por tecido erétil e destaca-se por ser uma região altamente sensível à estimulação devido à grande presença de terminações nervosas. A genitália externa é conhecida como vulva. Ela é formada por clítoris, pequenos lábios, grandes lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As aberturas da vagina e da uretra estão em uma região chamada de vestíbulo é um canal tubular muscular e elástico que possui entre 10 e 15 centímetros de comprimento. Ela está localizada entre a bexiga e o reto, e atua como órgão feminino para a cópula sendo o local onde o sêmen é depositado. A vagina é também o canal pelo qual o bebê passa durante o parto normal. O sistema reprodutor feminino atua em conjunto com o sistema reprodutor masculino, a fim de garantir a reprodução humana. No sistema reprodutor feminino, mais precisamente no ovário, os gametas femininos são formados, bem como hormônios sexuais femininos. O estrogênio e a progesterona são dois hormônios que exercem, entre outras funções, papel fundamental na regulação do ciclo menstrual. Além disso, o sistema reprodutor feminino apresenta a função de garantir a manutenção do zigoto e o desenvolvimento do embrião. é a fenda localizada entre os pequenos lábios, onde está a abertura da vagina e da uretra. No vestíbulo é possível observar as chamadas glândulas vestibulares, que escretam muco. também chamados de lábios maiores, são duas dobras de pele que recobrem uma grande quantidade de tecido adiposo. A superfície externa apresenta pelos. Eles circundam e garantem proteção ao restante da vulva. Órgãos externos do sistema reprodutor Feminino Ciclo menstrual Ciclo menstrual diz respeito às mudanças mensais que ocorrem no útero. Ele é chamado também de ciclo uterino e apresenta relação direta com o ciclo ovariano, que ocorre nos ovários. um conjunto de modificações que ocorrem no endométrio e que apresentam uma duração média de 28 dias. Esse ciclo é consequência de eventos importantes que ocorrem no ovário, e, portanto, quando a mulher deixa de apresentá-lo, significa que ela não é mais fértil, uma vez que o ciclo ovariano também foi interrompido. Em média as mulheres apresentam o início dos seus ciclos menstruais por volta dos 12 anos de idade, sendo eles interrompidos, normalmente, após os 45 anos. O primeiro dia de um ciclo menstrual é o dia da menstruação. No primeiro ciclo menstrual, temos a menarca, que é a primeira menstruação da mulher. O ciclo menstrual estende-se até o dia anterior à próxima menstruação, sendo observada, nesse período, uma série de modificações na parede do útero. A menstruação pode ser definida, de maneira simplificada, como o descamamento do endométrio (parede interna do útero) e a liberação de sangue contendo pequenos fragmentos dessa parede. Inicia-se após a ovulação, ou seja, após a liberação do ovócito pelo ovário. É quando ocorre a formação do chamado corpo lúteo — responsável pela produção de estrogênio e, principalmente, de progesterona. ciclo menstrual, como vimos, apresenta, em média, 28 dias, sendo possível observar uma variaçãoque vai de 20 dias a 40 dias. Várias modificações ocorrem nesse período em consequência da ação de vários hormônios, e é comum a divisão do ciclo menstrual em fases. Logo após a menstruação, que nada mais é do que o descamamento do endométrio, a mucosa uterina apresenta-se bastante fina. Na fase proliferativa, como o nome sugere, observa-se a proliferação celular e a reconstituição do endométrio perdido. No inicio dessa etapa, o endométrio apresenta cerca de 0,5 mm de espessura e, ao final, de 2 mm a 3 mm. Essa proliferação é estimulada pela ação do estrogênio, que começa a ser produzido por folículos ovarianos que estão se desenvolvendo no ovário da mulher. Fases proliferativa, folícular ou estrogênica Fases do ciclo menstrual Fases secretória ou lútea https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/Utero.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/Utero.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovarios.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovarios.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/menstruacao.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/menstruacao.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/progesterona.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/progesterona.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hormonios-.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hormonios-.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/estrogenio.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/estrogenio.htm Esses hormônios garatem a manutenção do endométrio, além do desenvolvimento dessa camada, promovendo o alargamento das artérias e crescimento das glândulas ali presentes. Estas estão relacionadas com a liberação de uma importante secreção que garante a sobrevivência do embrião antes mesmo de sua implantação. A espessura máxima do endométrio é alcançada nessa fase. Essa espessura é atingida, entre outros fatores, devido ao crescimento da mucosa e ao acumulo de secreção. É na fase secretora que o embrião, caso tenha ocorrido fecundação, adere-se ao útero. Quando a fecundação e a nidação (implantação do embrião no útero) não ocorrem, verificamos o início da fase menstrual. Essa fase ocorre devido ao fim do funcionamento do corpo lúteo pela sua desintegração, levando a uma redução dos níveis dos hormônios no corpo da mulher, em especial a progesterona. Na fase menstrual do ciclo, verifica-se a constrição das artérias do endométrio, provocando um bloqueio do fluxo de sangue. Essa redução do fluxo sanguíneo leva a uma consequente morte das paredes da artéria e das áreas do endométrio por elas irrigadas. As artérias rompem-se e há sangramento, o qual é acompanhado pela camada funcional do endométrio, que se separa da mucosa e irá compor o fluído menstrual. Esse evento ocorre cerca de 14 dias após a ovulação e geralmente dura poucos dias. Ocorre, normalmente, após os 45 anos de idade e caracteriza-se pelo fim da ovulação e da menstruação. Isso significa que a mulher, nesse momento, não é mais capaz de gerar filhos, sendo o fim de sua fase reprodutiva. De acordo com o Ministério da Saúde, a menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, o qual será reconhecido apenas passados 12 meses de sua ocorrência. Antes desse evento, é comum a ocorrência de uma série de sintomas pouco agradáveis, uma fase conhecida como climatério. Dentre os principais sintomas dessa última fase, podemos citar as ondas de calor e menor lubrificação vaginal.Fase menstrual A menopausa https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/fecundacao-humana.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/arterias.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/arterias.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sangue.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sangue.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sintomas-da-menopausa.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sintomas-da-menopausa.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/saude-bem-estar/climaterio.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/saude-bem-estar/climaterio.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/fecundacao-humana.htm Saúde sexual IST's Herpes genital; Sífilis; Gonorreia; Infecção pelo HIV; Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV); Hepatites virais B e C. A sigla IST refere-se a uma Infecção Sexualmente Transmissível, que antes era denominada como DST (Doença Sexualmente Transmissível). Tratam-se de problemas causados por vírus, bactérias ou outros microrganismos. As ISTs são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal ou anal) sem o uso de preservativo, com uma pessoa que esteja infectada. As ISTs também podem ser transmitidas da mãe para o filho durante a gestação, parto ou amamentação. Existem mais de 30 infecções bacterianas, virais ou parasitárias identificadas como sexualmente transmissíveis. Saiba quais são as mais comuns e como preveni-las. Saúde sexual e reprodutiva significa que os indivíduos devem ter uma vida sexual prazerosa e segura, através de informações sobre a sexualidade e prevenção de DST/AIDS e a liberdade para decidirem se querem ter filhos, quando e com que freqüência irão tê-los, através do acesso à informação e aos métodos contraceptivos. A herpes genital é geralmente causada pelos vírus herpes simples tipo 2 (HSV-2). O vírus tipo 1 é geralmente responsável pela herpes labial, no entanto também pode causar herpes genital. As lesões surgem após um período de cerca de 1 semana e causam ardência. Em seguida, surgem as vesículas. Tanto homens quanto mulheres podem sentir dor ao urinar. Geralmente as vesículas cicatrizam em apenas algumas semanas. Não existe cura para o herpes genital. Atualmente as drogas aciclovir, fanciclovir e valaciclovir são recomendadas para tratamento. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível bacteriana causada pelo Treponema pallidum. A sífilis pode ser transmitida por contato sexual de todos os tipos , por infecções da sífilis na área genital e em outras áreas do corpo. A doença progride em estágios: Estágio primário: O primeiro sinal desse estágio é uma ferida ulcerada, de base dura, que normalmente surge no local de infecção. A ferida é indolor, no entanto produz um líquido altamente infeccioso. Em poucas semanas, a lesão desaparece. Nem sempre a lesão é visível pois, em homens, pode estar localizada na uretra. Durante esse estágio as bactérias entram na corrente sanguínea e se espalham por todo o corpo. Estágio secundário: É caracterizado por erupções na pele e nas mucosas. Qualquer superfície do corpo pode ser afetada por essas lesões que apresentam uma grande quantidade de bactérias e são altamente infecciosas. Outros sintomas incluem febre baixa e mal estar. Após algumas semanas, os sintomas cedem e a doença entra no período latente. Após um período de 2 a 4 anos de latência a doença normalmente não é transmitida para outras pessoas mas pode ser transmitida da mãe para o filho (transmissão vertical). IST Quais são as principais infecções sexualmente transmissíveis? Sífilis Herpes genital https://hilab.com.br/blog/quais-sao-os-sintomas-de-sifilis/ A gonorreia é uma infecção causada por uma bactéria denominada Neisseria gonorrhoeae. A invasão da bactéria no organismo desencadeia uma inflamação. Quando os leucócitos seguem até a área inflamada, ocorre a formação de pus característica. Os homens percebem a infecção pela dor ao urinar e secreção de material contendo pus pela uretra. Cerca de 80% dos homens percebem esses sintomas após um período de incubação de apenas alguns dias. No caso das mulheres, são poucas que percebem a infecção. No entanto, posteriormente, a mulher pode apresentar dor abdominal proveniente de complicações como a doença inflamatória pélvica (infecção bacteriana extensa dos órgãos pélvicos femininos). Estágio terciário: Esse estágio ocorre somente após muitos anos do início da fase latente. Os sintomas incluem lesões denominadas gomas. Algumas dessas lesões podem causar extensos danos nos tecidos, o que leva à perfuração do céu da boca e prejudica a fala. Também podem causar desfiguração e incapacidade,podendo ser fatais. É comum que os sistemas nervoso e cardiovascular sejam prejudicados. A sífilis também pode ser transmitida da mãe para o feto através da placenta. Os sintomas neurológicos e o prejuízo no desenvolvimento mental são as consequências mais graves. O HIV é uma infecção causada por um vírus denominado vírus da imunodeficiência humana. Existem 2 tipos de vírus causadores da infecção, o HIV-1 e o HIV-2. Grande parte dos casos da epidemia global de Aids é causada pelo HIV-1. Atualmente, uma parcela considerável dos diagnósticos de casos de infecção pelo HIV na população feminina ocorre durante a gestação. Clinicamente, a infecção pelo HIV é dividida em três fases: aguda, assintomática e de latência clínica e AIDS. Fase aguda (3 a 4 semanas) A fase aguda corresponde às primeiras semanas de infecção. Nessa fase, a pessoa pode não apresentar sintomas ou ter poucos sintomas como febre, dor de garganta, dor de cabeça, dor ocular, dentre outros. – Fase assintomática ou de latência clínica (8 a 10 anos) Nessa fase, embora o HIV esteja se replicando no organismo, geralmente não há o desenvolvimento de manifestações clínicas. Nesse período de latência, o risco de propagação da infecção aumenta quando o portador do HIV desconhece a infecção. – Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) Nessa fase, a pessoa fica doente devido ao comprometimento do sistema imunológico e os pacientes ficam mais propensos a desenvolver infecções oportunistas. Desta forma, os sintomas variam de acordo com o agente causador da dessa infecção. Geralmente, os sintomas incluem perda de peso, cansaço incomum, sudorese noturna, falta de apetite, diarreia, ressecamento da pele, queda de cabelo, entre outros. Muitas vezes, as pessoas que vivem com HIV estão mais expostas a agentes infecciosos, como os vírus da hepatite B e do HPV, uma vez que as vias de transmissão são semelhantes às do HIV. Gonorreia Infecção pelo HIV Prevenção de IST's Infecção pelo HPV Hepatite virais Sintomas Câncer de colo uterino A melhor forma de prevenir uma infecção sexualmente transmissível é utilizando camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais. Lembre-se que as ISTs também podem ser transmitidas da mãe para o filho durante a gestação. Por isso, todas as pessoas que desejam engravidar devem realizar os testes para detectar as IST. Também é importante tomar as vacinas contra a Hepatite B e o HPV. Hepatite é uma inflamação no fígado. As hepatites que podem ser transmitidas por meio do contato sexual são as hepatites B e C. São doenças silenciosas que, na maioria dos casos, não apresentam sintomas. Quando presentes, os mais comuns incluem: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. As hepatites podem evoluir para cirrose e câncer de fígado, quando não tratadas. HPV é a sigla em inglês para papilomavírus humano. Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas (oral, genital ou anal) e podem provocar verrugas na região genital e no ânus e câncer, dependendo do tipo do vírus. O HPV pode provocar lesões precursoras de tumores malignos, especialmente do câncer de colo do útero e do pênis. A infecção pelo HPV aumenta o risco de transmissão do HIV, tanto para homens quanto para mulheres. A medida mais eficaz para prevenir a infecção é tomar a vacina contra o papilomavírus. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; Pessoas que vivem HIV; Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. câncer de colo de útero tem desenvolvimento lento e, por isso, na fase inicial da doença não são identificados sinais ou sintomas, sendo esse tipo de câncer identificado apenas durante o exame preventivo ou quando o câncer já está em estágio mais avançado, já que nessa fase podem haver sintomas, sendo os principais: Sangramento vaginal sem causa aparente e fora da menstruação, podendo acontecer também após a relação sexual; Corrimento vaginal alterado, com mau cheiro ou coloração marrom, por exemplo; Dor abdominal ou pélvica constante, que pode piorar ao usar o banheiro ou durante o contato íntimo; Sensação de pressão no fundo da barriga; Vontade de urinar mais frequente, mesmo durante a noite; Perda rápida de peso sem estar fazendo dieta. O câncer de colo do útero é um tipo de câncer que está principalmente relacionado com a infecção pelo vírus HPV, possuindo desenvolvimento lento e que não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas, sendo percebido apenas durante a realização de exames ginecológicos. No entanto, quando o câncer já está em uma fase mais avançada, podem ser notados alguns sintomas como sangramento vaginal fora da menstruação e após a relação sexual, corrimento alterado e dor pélvica constante. É importante que a mulher consulte o ginecologista com regularidade e que realize o exame preventivo todos os anos ou de acordo com a orientação do médico, pois assim é possível que seja identificada precocemente qualquer alteração que possa ser sugestiva de câncer, sendo então iniciado o tratamento mais adequado. Diagnóstico Quem tem mais risco Estágios do câncer Do colo de útero O risco de câncer de colo de útero é maior em mulheres que apresentam infecção pelo HPV, possuem múltiplos parceiros sexuais, que fazem uso de anticoncepcionais orais por muito tempo ou que fumam muito. Além disso, o risco é maior em mulheres que possuem outras infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia ou gonorreia, por exemplo. diagnóstico do câncer de colo de útero deve ser feito pelo ginecologista através da realização de exame pélvico e avaliação da história clínica. Durante a avaliação ginecológica, pode ser realizado o toque vaginal e análise da vagina e do colo do útero. Além disso, é indicada a realização do exame de colposcopia e o papanicolau, que também é conhecido como exame preventivo, pois assim é possível avaliar mais detalhadamente o colo do útero.Caso seja verificado durante o exame de papanicolau a presença de células anormais, pode ser solicitada a realização de uma biópsia, em que é feita a coleta de uma pequena amostra do tecido do colo do útero para ser analisada em laboratório. Após realizar o diagnóstico, o médico normalmente classifica o câncer de colo de acordo com o seu estágio de desenvolvimento, sendo o estágio indicado no laudo médico: Tx: Tumor primário não identificado;T0: Sem evidência do tumor primário;Tis ou 0: Carcinoma in situ. Estágio 1: T1 ou I: Carcinoma cervical somente no útero;T1 a ou IA: Carcinoma invasor, diagnosticado somente pela microscopia;T1 a1 ou IA1: Invasão estromal de até 3 mm de profundidade ou até 7 mm na horizontal;T1 a2 ou IA2: Invasão estromal ente 3 e 5 mm de profundidade ou até 7 mm na horizontal;T1b ou IB: Lesão clinicamente visível, somente no colo do útero, ou lesão microscópica maior que T1a2 ou IA2;T1b1 ou IB1: Lesão clinicamente visível com 4 cm ou menos em sua maior dimensão;T1b2 IB2: Lesão clinicamente visível com mais de 4 cm em sua maior dimensão.Estágio 2: T2 ou II: Tumor encontrado dentro e fora do útero, mas não atinge a parede pélvica ou o terço inferior da vagina;T2a ou IIA: Sem invasão do paramétrio;T2b ou IIB: Com invasão do paramétrio. Estágio 3: T3 ou III: Tumor que se estende à parede pélvica, compromete a parte inferior da vagina, ou causa alteração nos rins;T3a ou IIIA: Tumor que compromete o terço inferior da vagina, sem extensão à parede pélvica;T3b ou IIIB: Tumor que se estende à parede pélvica, ou causa alteração nos rins Estágio 4: T4 ou IVA: Tumor que invade a mucosa vesical ou retal, ou que se estende além da pélvis. Além de saber o tipo de câncer cervical que a mulher possui também é importante saber se há linfonodos afetados e metástases ou não, porque ajuda a determinar o tipo de tratamento que a mulher precisa fazer. Tratamento O tratamento para câncer de colo do útero depende do estágio em que o tumor se encontra, se existem metástasesda doença, da idade e do estado de saúde geral da mulher. As principais opções de tratamento incluem: 1. Conização A conização consiste na retirada de uma pequena parte do colo do útero, em forma de cone. Embora seja uma técnica mais utilizada para fazer a biópsia e confirmar o diagnóstico de câncer, a conização também pode ser considerada uma forma de tratamento padrão em casos de HSIL, que é a lesão escamosa intraepitelial de alto grau, que ainda não é considerada câncer, mas pode vir a evoluir para câncer. 2. Histerectomia A histerectomia é o principal tipo de cirurgia indicado para o tratamento do câncer de colo de útero, que pode ser utilizada nas fases iniciais ou mais avançadas e que, normalmente, é feita de uma das seguintes formas: Histerectomia total: remove apenas o útero e o colo do útero e pode ser feita através de um corte no abdome, por laparoscopia ou através do canal vaginal. Normalmente é utilizada para tratar câncer do colo de útero no estágio IA1 ou no estágio 0.Histerectomia radical: além do útero e do colo do útero, também são removidos a parte superior da vagina e os tecidos próximos, que podem estar afetados pelo câncer. Em geral, esta cirurgia é recomendada para casos de câncer nos estágios IA2 e IB, sendo feita apenas por corte no abdome. 3. Traquelectomia A traquelectomia é outro tipo de cirurgia que remove apenas o colo do útero e o terço superior da vagina, deixando o corpo do útero intacto, o que permite que a mulher ainda possa engravidar depois do tratamento. Normalmente, esta cirurgia é utilizada nos casos de câncer de colo de útero detectados precocemente e que, por isso, ainda não afetou outras estruturas. 4. Exenteração pélvica A exenteração pélvica é uma cirurgia mais extensa que pode ser indicada nos casos em que o câncer volta e afeta outras regiões. Nesta cirurgia são retirados o útero, o colo do útero, os gânglios da pélvis, podendo também ser necessário retirar outros órgãos como ovários, trompas, vagina, bexiga e parte do final do intestino. 5. Radioterapia e quimioterapia O tratamento com radioterapia ou quimioterapia podem ser usados tanto antes quanto depois dos tratamentos cirúrgicos, para auxiliar no combate do câncer, especialmente quando este está em estágios avançados ou quando existem metástases do tumor. É importante lembrar quenos dois tipos dehisterectomia os ovários eas trompas só sãoretirados se tambémtiverem sido afetados pelocâncer ou se apresentaremoutros problemas Exames do colo do útero O exame do colo do útero é geralmente feito principalmente através da realização de um exame conhecido como papanicolau, que é simples e que não causa dor, sendo importante para todas as mulheres, especialmente as que estão em idade fértil. Este exame deve ser realizado anualmente para identificar alterações no colo do útero e prevenir o aparecimento de câncer. Nos casos onde o papanicolau indica a presença de alterações no colo do útero da mulher, estas na maioria dos casos não são câncer, mas devem ser diagnosticas e tratadas com antecedência. Nestes casos, o médico deve pedir a realização de outros exames ao colo do útero mais específicos, como colposcopia ou biópsia do colo do útero. O exame do colo do útero é feito através da realização de um exame citopatológico também conhecido como papanicolau, onde é recolhida uma pequena amostra de secreção vaginal e de células do colo do útero, usando uma espécie de cotonete ou uma espátula. A amostra recolhida, é então enviada pelo médico para o laboratório, e o resultado do exame sai dentro de alguns dias. Este exame é um procedimento rápido, que não causa dor, apenas um ligeiro desconforto. Após a realização do exame, não são esperados sintomas e não são necessários cuidados especiais, porém, caso após o exame sinta desconforto na região pélvica ou caso sangre durante mais do que um dia, deve consultar o médico. Durante a gravidez, este exame também pode ser realizado de acordo com indicação do ginecologista, tendo que ser realizado de maneira cuidadosa, podendo causar um pequeno sangramento. O exame do colo do útero serve para: Ajudar a identificar desde cedo alterações na parede do colo do útero, que podem evoluir para câncer do colo do útero, uma vez que estas alterações quando detectadas desde cedo podem ser facilmente tratadas.identificar cistos de Naboth, uma alteração benigna comum em muitas mulheres;Ajuda a detectar outras inflamações ginecológicas, verrugas ou outras doenças sexualmente transmissíveis. Veja para que serve este exame em Papanicolau.Ajuda a identificar alterações celulares que sugerem a presença do vírus do HPV, pois embora não permita o seu diagnóstico, ajuda a identificar suspeitas da presença do vírus. O exame papanicolau pode dar um resultado negativo ou positivo, o qual indica se existem, ou não, alterações na parede do útero da mulher. Quando o resultado do exame dá negativo, este indica que não existem alterações na parede do útero da mulher, não havendo assim indícios de câncer. Por outro lado, quando o resultado do exame papanicolau dá positivo, este indica que existem alterações na parede do útero da mulher, e nestes casos o médico irá recomendar a realização de exames mais específicos, como colposcopia por exemplo, para identificar o problema e tratá-lo. Como é realizado o exame Cancer de mama câncer de mama pode se manifestar de diversas formas. Conhecer seus principais tipos ajuda a compreender melhor o que está acontecendo. Os Tipos Mais Comuns Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama, esse tumor se forma no revestimento de um dos ductos mamários, que carregam o leite materno dos lóbulos até o mamilo. Há dois tipos de carcinoma ductal: o carcinoma in situ, que permanece dentro dos ductos como um tumor não invasivo, e o carcinoma ductal invasivo, que pode espalhar-se para outras partes. Ambos os tipos têm a capacidade de desenvolver metástase, se não forem tratados corretamente; Também conhecido como neoplasia, o câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas na mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas para o câncer de pele, e o primeiro em letalidade. Apesar dos dados alarmantes, sua ocorrência é relativamente rara antes dos 35 anos e nem todo tumor é maligno – a maioria dos nódulos detectados na mama é benigna. Além disso, quando diagnosticado e tratado na fase inicial da doença, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. No entanto, na fase inicial da doença o tumor pode ser muito pequeno, podendo ter menos de um centímetro de tamanho, nesse caso, a doença só será detectada por um exame de imagem, como a mamografia. Por isso, é importante que a mulher vá ao ginecologista ao menos uma vez por ano e faça seus exames de rotina periodicamente A conscientização do câncer de mama e o investimento em novas pesquisas sobre o tema ajudaram a criar diversos avanços no diagnóstico e tratamento da doença. Hoje, o câncer de mama não é mais uma sentença – a taxa de cura é cada vez mais alta e a paciente pode levar sua rotina com qualidade de vida e bem-estar. Quais tipos de câncer de mama Carcinoma lobular: é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. Também apresenta dois tipos de tumores: o carcinoma lobular invasivo, desenvolvido nos lóbulos mamários, e o carcinoma lobular in situ, tradicionalmente é considerado um marcador de risco para desenvolvimento do câncer de mama, podendo ser um precursor não obrigatório do carcinoma invasivo. Tecidos conjuntivos: apesar de raro, em alguns casos o câncer de mama pode começar no tecido conjuntivo, que é composto de músculos, gordura e vasos sanguíneos. Esse tipo pode também ser conhecido como sarcoma, tumor ou angiossarcoma. Os Tipos Menos Comuns Câncer de mama inflamatório: é um tipo raro de tumor diagnosticado na mama. Apresenta diferentes sintomas, prognósticos e tratamento distinto, pois, na maioria dos casos, seu diagnóstico é realizado de forma tardia; Doença dePaget: desenvolvido nos ductos mamários, esse tipo de câncer pode se disseminar para a pele do mamilo e região da aréola. Sua incidência é rara. Tumor filoide: extremamente raro, esse tipo é caracterizado pelo surgimento de nódulos duros de tecido em qualquer parte da mama; Angiossarcoma: é uma complicação rara do tratamento radioterápico, que raramente ocorre na mama – o desenvolvimento acontece nas células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos; Câncer de mama no homem: mesmo com incidência baixíssima, o desenvolvimento do câncer de mama em homens também é possível. Existem tipos ainda mais raros de câncerde mama, como o carcinoma medular,mucinoso e tubular e o tumor filoidemaligno. Assim como, cada tipo detumor possui particularidades ediferenças, o tratamento também não éuniversal – por isso, o médicoespecialista poderá recomendar arealização de diversos exames paraentender cada caso e discutir com apaciente a melhor abordagem etratamento da doença. Estágios do câncer de mama O câncer de mama pode se manifestar de diferentes formas. Por isso, conhecer os principais tipos ajuda a identificar seus sinais mais rapidamente e procurar ajuda médica, além de auxiliar na compreensão das opções de tratamento disponíveis. Entenda o Estadiamento do Câncer de Mama Após o diagnóstico positivo, é preciso entender em qual estágio o câncer está para iniciar o tratamento mais assertivo e eficaz. Hoje, temos diversas opções de terapias disponíveis no mercado, que se adequam a cada caso e estágio. Para determinar a fase da doença, o oncologista pode solicitar alguns exames complementares, como: Exames de sangue, como o hemograma completo; Ultrassom das mamas Mamograma Ressonância magnética; Varredura óssea; Tomografia computadorizada; Tomografia por emissão de pósitrons. câncer de mama metastático há disseminação da doença para outras partes do corpo através do sistema sanguíneo ou linfático. As células percorrem essas vias e se instalam em outros órgãos do corpo. O Que é Metástase do Câncer de Mama? Formado por células metastáticas, esse tipo de tumor apresenta-se como o estágio avançado da doença, com disseminação das células tumorais da mama para outros locais do corpo. O câncer de mama quando diagnosticado precocemente aumenta as chances de cura, evitando que as pacientes evoluam para um cenário metastático. Quanto maior a demora para diagnosticar e iniciar o tratamento, maior é a chance do tumor se tornar metastático. Os estágios do câncer de mama são classificados de 0 a 4, sendo o estágio 0 indicativo de um câncer não invasivo ou in situ e o estágio 4 a forma metastática da doença. Além disso, o estadiamento do câncer de mama também é influenciado pelo grau, presença de marcadores tumorais e fatores de proliferação. É importante que o paciente diagnosticado positivo entenda seu quadro clínico e tire todas as dúvidas com seu especialista. Dessa forma, o tratamento da doença poderá ser feito de forma clara e segura, com confiança e boa comunicação entre médico e paciente. câncer de mama metastático Tipos de câncer de mama avançado Existem diversos tipos de tratamento e abordagens para o câncer de mama. A análise da intervenção mais eficaz dependerá da especificidade do tipo e estágio do tumor. Tumores HER2+ Cerca de 20% dos pacientes com câncer de mama metastático apresentam o fator HER2+ na superfície das células. O gene HER2 é o responsável pela produção celular da proteína de mesmo nome; os tumores com níveis elevados são referidos como HER2+ e podem ou não apresentar receptores dos hormônios estrógeno e progesterona (RH) na superfície das células tumorais. Receptores Hormonais: Tumores RH+ / HER2- Os receptores hormonais são proteínas especializadas e presentes em células da mama que, ao se ligarem aos hormônios correspondentes, desencadeiam uma série de eventos, como multiplicação celular e crescimento do tumor. Cerca de dois terços dos carcinomas de mama apresentam expressão de receptores de estrogênio (RE) ou de receptor de progesterona (RP). Esse tipo de tumor é menos agressivo que os demais tipos. Triplo Negativo: Tumores RH- / HER2- Há casos em que o tumor não apresenta nenhum dos dois receptores anteriormente citados: nem o receptor hormonal, nem o gene HER2. Nesse caso, o tumor comporta-se de forma mais agressiva, apresentando- se em seu estágio metastático em menor período de tempo. Fatores de risco Cada tipo de câncer de mama tem um tratamento certo – e a escolha da intervenção médica mais eficaz para cada tipo de tumor é feita após exames e uma análise aprofundada sobre o estado clínico do paciente. Principais Causas do Câncer Quando falamos em câncer de mama, muitas pessoas associam seu desenvolvimento com fatores genéticos e de risco, como mulheres com histórico familiar de câncer e fatores como idade avançada. Essas informações, porém, não significam um diagnóstico pré estabelecido da doença, não podemos generalizar, cada organismo é particular e age de maneira diferente. Veja alguns fatores associados a um risco aumentado de câncer de mama: Ser mulher: apesar de ser possível homens terem câncer de mama, mulheres têm maiores chances de desenvolverem a doença;História pessoal das condições da mama: há um risco maior do câncer se anteriormente foi encontrado um carcinoma lobular in situ ou hiperplasia atípica na mama em exame de biópsia;História pessoal (Histórico) de câncer de mama: se a paciente já foi diagnosticada com câncer de mama em um dos seios, há maiores chances do desenvolvimento do tumor na outra mama;História familiar (Hereditariedade) de câncer de mama: pacientes que têm a doença no histórico familiar têm maior risco de também a desenvolverem;Genes herdados que aumentam o risco de câncer (Mutação genética): certas mutações genéticas que aumentam o risco do câncer de mama podem ser passadas de pais para filhos. As mais conhecidas são as BRCA1 e BRCA2;Avanço da idade;Exposição à radiação em tratamentos no peito quando criança ou jovem adulto;Obesidade;Primeira menstruação precoce;Entrada na menopausa em idade avançada;Nunca ter engravidado ou ter passado pela primeira gestação após os 30 anos;Uso de medicamentos de terapia hormonal pós- menopausa;Consumo de bebidas alcoólicas. Prevenção do câncer de mama Auto exame Profilaxia Preventiva do Câncer de Mama Em alguns casos em que a mulher tem maior propensão de desenvolver o câncer de mama , geralmente após serem estudados seus fatores genéticos, há a possibilidade de retirada dos tecidos mamários como forma de profilaxia e prevenção. Chamada de mastectomia preventiva ou dupla mastectomia profilática, essa intervenção médica reduz o risco de desenvolvimento do câncer em aproximadamente 90%. Alimentos Considerados de Risco Alguns estudos indicam que há uma relação entre o câncer de mama e o consumo de grandes quantidades de gordura. De acordo com pesquisadores do assunto, o alto consumo de gordura, principalmente a saturada, está ligado ao aumento do risco de câncer de mama. Mamografia Como Prevenção O câncer de mama diagnosticado na fase inicial tem até 95% de chances de cura. Por isso, é extremamente importante estar em dia com os exames de rotina e, para mulheres acima de 40 anos, fazer a mamografia preventiva anualmente – ela é considerada um dos procedimentos mais eficazes na detecção precoce do câncer de mama. Para se fazer a observação em frente ao espelho deve-se retirar toda a roupa e observar seguindo o seguinte esquema: Primeiro, observar com os braços caídos;Depois, levantar os braços e observar as mamas;Por fim, é aconselhado colocar as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície da mama. Durante a observação é importante avaliar o tamanho, forma e cor das mamas, assim como inchaços, abaixamentos, saliências ou rugosidades. Caso existam alterações que não estavam presentes no exame anterior ou existam diferenças entre as mamas é recomendado consultar o ginecologista ou um mastologista. Para fazer corretamente oautoexame da mama é importante fazer a avaliação em 3 momentos diferentes: frente ao espelho, em pé e deitado, seguindo os seguintes passos: Para se fazer a palpação deitada deve-se: Deitar e colocar o braço esquerdo na nuca, como mostra a imagem 4;Colocar uma almofada ou toalha debaixo do ombro esquerdo para ser mais confortável;Palpar a mama esquerda com a mão direita, como mostra a imagem 5. Estes passos devem ser repetidos na mama direita para terminar a avaliação das duas mamas. Caso seja possível sentir alterações que não estavam presentes no exame anterior é recomendado consultar o ginecologista para fazer exames diagnóstico e identificar o problema. A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso deve-se: Levantar o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça como mostra a imagem 4;Palpar cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita usando os movimentos da imagem 5;Repetir estes passos para a mama do lado direito. A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação da mama, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido. Quais os sinais de alerta O autoexame da mama é uma excelente forma de se conhecer a anatomia dos próprios seios, ajudando a identificar rapidamente alterações que possam indicar o desenvolvimento de câncer. No entanto, também pode ser um método que causa muito ansiedade, especialmente quando se encontra alguma alteração. Assim, é importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama é relativamente comum, especialmente nas mulheres, e não indica que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico. Os sintomas que se devem estar atento são: Alterações na pele da mama;Aumento de uma das mamas;Vermelhidão ou alterações da cor da mama. Enquanto na mulher, a mamografia é a melhor forma de identificar uma possível alteração maligna, no homem, o melhor exame é a palpação. No entanto, caso o homem identifique alguma alteração deve ir no médico para que ele também faça a palpação e peça outros exames, caso seja necessário. Métodos contraceptivos contracepção é a prevenção da fecundação de um óvulo pelo espermatozoide (concepção) ou da aderência do óvulo fecundado ao revestimento interno do útero (implantação). ¹ Consequentemente, um método contraceptivo se refere à forma ou ao quê se utiliza para evitar que a gestação ocorra, a época de engravidar ou, ainda, no caso das mulheres que já possuem filhos, controlar o número de gestações – o chamado planejamento familiar. ¹ É importante falarmos em planejamento familiar porque antigamente era comum o pensamento que a mulher que faz uso de métodos contraceptivos não quer constituir família ou era “da vida” e que por isso seria uma mulher de “moral questionável”. Porém, isso não é verdade. O tempo provou que fazer uso de um método contraceptivo é uma necessidade social e ao mesmo tempo de saúde pública. Afinal, gerar e cuidar de uma vida envolve inúmeros fatores. Além dos casos em que a gravidez pode colocar a vida da mulher em risco, por exemplo. ² Por isso, a responsabilidade da prevenção ou controle da concepção não deve ficar apenas à cargo da mulher. Divisão dos métodos contraceptivos Métodos comportamentais Ou naturais Os métodos contraceptivos se dividem em reversíveis e definitivos. Entre os métodos reversíveis podemos citar: Métodos comportamentais ou naturais; Métodos de barreira; Dispositivo intrauterino (DIU); Métodos hormonais; Método de contracepção de emergência (pílula do dia seguinte). Já os definitivos são os métodos cirúrgico (retirada do útero, ovários ou testículos) ou ou esterilização (ligadura das tubas e a vasectomia). Porém, nesse texto, o nosso foco serão os métodos reversíveis. Muco cervical (Billings): quando a mulher nota ou sente o muco cervical, ela pode estar no período fértil. Assim, é comum que mulher tenha a sensação de que a vagina está mais úmida.Temperatura corporal basal: a temperatura do corpo da mulher em repouso sobe levemente no período após a ovulação, que é o momento no qual ela pode engravidar. Sendo assim, para identificar esse momento, é preciso que a mulher verifique e registre a sua temperatura diariamente, sempre no mesmo horário, de preferência antes de se levantar da cama, e a temperatura a ser medida é a temperatura retal, quando esta aumenta em 0.5 grau é o dia da ovulação, ou seja, deve-se evitar as relações por 3 dias.Sintotérmicos: consiste no uso combinado dos três métodos descritos acima, além de outros sinais que podem contribuir para detectar a ovulação de modo mais preciso como os testes de ovulação vendidos em farmácia, por exemplo. Geralmente utiliza-se a tabelinha e o muco cervical para estimar o início do período fértil e a temperatura basal para determinar o final. Os métodos comportamentais funcionam com base na abstinência sexual periódica.Isto é, para utilizar esses métodos a mulher precisa aprender a identificar o início e o fim do período fértil do seu ciclo menstrual, dessa forma o casal pode aprender a evitar a gravidez. Ou seja, tais métodos que requerem a cooperação de ambos os parceiros. Lista de métodos contraceptivos comportamentais: calendário (tabelinha): a mulher marca em um calendário os dias que correspondem ao início e ao término do período fértil. O número de dias depende da duração dos ciclos menstruais anteriores. Hoje em dia essa prática é facilitada por meio de aplicativos de controle do ciclo menstrual. https://superafarma.com.br/category/saude-feminina/maternidade/ https://superafarma.com.br/category/saude-feminina/maternidade/ Contraceptivos de barreira Dispositivo intrauterino (DIU) Os contraceptivos de barreira incluem espermicidas vaginais (na forma de espuma, cremes e supositórios), preservativos, diafragmas, capuzes cervicais e esponjas contraceptivas. Diafragma: Preservativos: Espermicidas vaginais: Capuz cervical Esponjas contraceptivas é uma capa de borracha flexível e de formato circular que cobre o colo do útero, impedindo a passagem dos espermatozoides. Deve ser sempre associado com a utilização de espermicidas. é um contraceptivo químico aplicado na vagina que diminui a capacidade de fecundação dos espermatozoides. Pode ser apresentado sob forma de creme, espuma e também comprimidos vaginais. os preservativos, condom ou “camisinhas” como são popularmente conhecidos, além de prevenir a gravidez servem também de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a infecção pelo HIV. O preservativo masculino deve ser colocado antes da penetração; a ponta deve ser estendida cerca de 1 cm além do pênis para armazenar o esperma. Já o preservativo feminino é uma bolsa com um anel interno e outro externo; o interno é inserido na vagina, e o anel externo permanece fora cobrindo o períneo. O preservativo feminino pode ser colocado algumas horas antes da relação sexual. é muito parecido com o diafragma, porém, menor e mais rígido. possui formato de disco é ligeiramente côncavo e flexível. Feito de espuma de poliuretano seu tamanho é pouco maior do que um absorvente interno. Possui uma alça para facilitar a colocação e remoção. Dentro da esponja existe um espermicida que é liberado ao longo de 24 h no canal vaginal. Os dispositivos intrauterinos são artefatos de polietileno aos quais podem ser adicionados cobre, prata ou hormônios que, como o próprio nome sugere, são inseridos na cavidade uterina, exercem sua função contraceptiva.Sua atuação como contraceptivo ocorre impedindo a fecundação e implantação, uma vez que tornam mais difícil a passagem do espermatozoide pelo aparelho reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do óvulo e tornando o endométrio hostil à recepção do embrião. Para facilitar e considerandoserem ambos dispositivos intrauterinos, unimos a explicação sobre o DIU de cobre/prata e o DIU hormonal. Tipos de DIU Métodos hormonais Contraceptivos colocados Na pele(adesivo) Contraceptivos tomados via oral(pílulas ) Contraceptivos colocados Na vagina (anéis vaginais) Os métodos hormonais utilizam basicamente o estrogênio e as progestinas (medicamentos semelhantes ao hormônio progesterona), impedindo principalmente a liberação dos óvulos pelos ovários ou mantendo a densidade do muco no colo do útero elevada para que os espermatozoides não atravessem do colo para o útero. É, então, dessa forma que os métodos hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado. 7 Os hormônios contraceptivos podem ser: Tomados por via oral (pílulas); Colocados na vagina (anéis vaginais) Aplicados na pele (adesivo); Implantados sob a pele; Injetados no músculo. DIU de cobre/prata: é feito de polietileno e revestido com filamentos e/ou anéis de cobre e/ou prata. Atualmente os modelos TCu-380 A e MLCu-375 são os mais usados. Ambos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). DIU hormonal: também é feito de polietileno e libera, continuamente, pequenas quantidades de levonorgestrel, um tipo de progesterona sintética. Os dispositivos intrauterinos podem ser inseridos a qualquer momento durante o ciclo menstrual, contudo, é preciso ter certeza de que a mulher não está grávida, que não apresenta má formação uterina e não existam sinais de infecção. Como pode ser um procedimento doloroso existe a possibilidade de realização de anestesia local (diretamente no colo ) ou anestesia por sedação. Normalmente em pacientes que já tiveram uma gravidez a dor é quase inexistente. E pode ser colocado em pacientes que nunca gestaram. Os contraceptivos orais, muito conhecidos como pílula anticoncepcional ou apenas “pílula”, contêm hormônios combinados, seja uma combinação de progestina e estrogênio, ou uma progestina sozinha. 7 Basicamente a mulher deve tomar um comprimido ao dia, sempre no mesmo horário até o fim da cartela, quando há uma pausa de alguns dias que varia de acordo com o anticoncepcional escolhido. Hoje, existem versões com 21, 22, 24 e 28 dias. Para saber como tomar, como se dá a pausa no uso do anticoncepcional, leia o nosso texto especial sobre o tema clicando aqui. Os adesivos anticoncepcionais lembram muito os curativos, o adesivo é colado no corpo da mulher e os hormônios são absorvidos pela pele. Sua utilização lembra a do anel vaginal: três semanas com e uma semana sem o adesivo. Porém, a troca do adesivo deve ser feita uma vez por semana. Assim, ele deve ser deixado em um lugar por uma semana, então removido e substituído por um novo, que deve ser colocado em um lugar diferente da pele. Os anéis vaginais são objetos de silicone que a mulher insere na vagina. Eles liberam hormônios lentamente para prevenção da gravidez. O anel deve ficar no lugar por três semanas contínuas. Na sequência, a mulher deve retirá-lo e ficar uma semana sem usar – quando a menstruação ocorre. Após esse intervalo, um novo deve ser colocado. https://superafarma.com.br/como-tomar-anticoncepcional-e-5-dicas-para-nao-esquecer-mais https://superafarma.com.br/como-tomar-anticoncepcional-e-5-dicas-para-nao-esquecer-mais Contraceptivos injetáveis Contraceptivos implantados sobre a pele Método de emergência Qual é a diferença da cartela de 1 e 2 comprimidos? Método contraceptivos Cirúrgico Vasectomia Um implante contraceptivo é um pequeno bastão que contém progestina inserido na região interna do braço, acima do cotovelo ou região de flanco perto dos glúteos. O procedimento para inserção do implante é rápido e feito com anestesia local. O implante libera o hormônio lentamente na corrente sanguínea e é eficaz por até 3 anos. Para retirada é feito uma nova anestesia no local, geralmente não são necessários pontos na pele. As conhecidas injeções anticoncepcionais são um método contraceptivo que traz progesterona ou associação de estrogênios com progesterona, com doses de longa duração. A injeção pode ser mensal ou trimestral e, a depender do tipo, pode ser aplicada no músculo (braço ou nádega) ou sob a pele. A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência, ou seja, não deve ser utilizado de modo contínuo como a pílula convencional. Sua utilização é indicada para evitar uma possível gravidez em casos de: esquecimento do anticoncepcional, principalmente se tiver ocorrido mais de uma vez na mesma cartela, relação sexual desprotegida ou falha do preservativo (camisinha) e também em caso de violência sexual. Por se tratar de uma medida emergencial, o tempo é crucial é para que o método funcione. Logo, a medicação ainda pode ser tomada em até 72 horas depois da relação sexual desprotegida. Contudo, a efetividade já apresenta queda após 12 horas. A diferença é que a cartela com um comprimido apresenta dosagem de 1,5 mg, enquanto a cartela com dois apresenta 0,75 mg cada, totalizando as mesmas 1,5 mg. Assim, ao optar pela cartela de um comprimido toma-se o medicamento apenas uma vez. Enquanto, na cartela com dois comprimidos a ingestão é feita com 12 horas de intervalo entre um e outro. Mesmo agora que você já sabe um pouco mais sobre os métodos anticoncepcionais, é importante lembrar que o uso do preservativo, seja masculino ou feminino, é indispensável. Afinal, é ele que protege contra as doenças sexualmente transmissíveis. O que é? É um procedimento cirúrgico que impede o homem de ter filhos. A cirurgia interrompe a circulação dos espermatozóides produzidos pelos testículos e conduzidos para os canais que desembocam na uretra, impedindo a gravidez. Como é feita a vasectomia? O médico aplica uma anestesia local e retira um fragmento de cada um dos dois canais que levam os espermatozóides dos testículos ao pênis. O procedimento leva de 15 a 20 minutos e não há necessidade de internação hospitalar, podendo ser realizada no próprio consultório médico. Vantagens da vasectomia: – método seguro para evitar a gravidez; – não é necessário utilizar pululas ou outros medicamentos; – não é necessário interromper o ato sexual; – cirurgia bem mais simples que a laqueadura de trompas feminina. Vida sexual após a vasectomia: Muitos homens se recusam a fazer essa cirurgia porque imaginam que ela possa provocar distúrbios de ereção, no que estão completamente enganados. A vasectomia torna o homem estéril, mas não interfere na produção de hormônios masculinos nem em seu desempenho sexual. O corte do canal impede apenas a chegada dos espermatozóides até a uretra. O líquido produzido na próstata e na vesícula seminal continua sendo eliminado normalmente durante a ejaculação. Assim, não há interferência na função erétil ou na potência sexual; os nervos e vasos sanguíneos responsáveis pela ereção do pênis não estão envolvidos na cirurgia de vasectomia. Obs.: Depois da cirurgia é fundamental permanecer utilizando um método anticoncepcional por 60 dias aproximadamente, pois alguns espermatozóides podem continuar vivos dentro do canal. Em poucos meses, porém, o sêmem (líquido que é ejaculado durante o ato sexual) não conterá mais espermatozóides, impossibilitando a gravidez. Laqueadura A laqueadura, também conhecida como ligadura de trompas, é uma cirurgia de esterilização definitiva que consiste em cortar, amarrar ou colocar um anel nas trompas de Falópio, interrompendo assim a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede que o esperma chegue até o óvulo e ocorra fecundação, prevenindo permanentemente a gravidez. Normalmente a laqueadura não é reversível, no entanto, dependendo do tipo de cirurgia realizada, pode haver uma pequena chance de poder engravidar novamente. Assim, o tipo de laqueadura deve ser discutido com o ginecologista para encontrar a melhor solução para a mulher, bem como outras opções contraceptiva Quem pode fazer? A laqueadura é uma cirurgia voluntária, ou seja a mulher é quem decide se deseja ou não fazer, sendo que de acordo com a lei de planejamento familiar [1,2], essa cirurgiapode ser feita por mulheres com mais de 25 anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos e que não desejam engravidar mais.Além disso, o médico pode indicar a laqueadura em situações em que uma gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou para o bebê, como ter realizado mais de três cesáreas, ou possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves, problemas de RH negativo, pressão arterial muito alta, ou diabetes grave especialmente em mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo. É importante ressaltar, que apesar de terem condições em que a laqueadura possa ser recomendada pelo ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e possíveis complicações da cirurgia Como é feito? Desvantagens da laqueadura Vantagens da laqueadura Recuperação É possível engravidar após a laqueadura? Apesar de se tratar de um procedimento cirúrgico e que requer cuidados após a cirurgia, a laqueadura é um método contraceptivo permanente, sendo associado a chances quase nulas de haver gravidez. Além disso, não existem efeitos colaterais a longo prazo, não interfere na amamentação quando é realizada após o parto e não é necessário utilizar outros métodos contraceptivos. A laqueadura é um método contraceptivo permanente, tendo a desvantagem de ser difícil de reverter, especialmente no caso da mulher se arrepender da cirurgia e desejar ter filho novamente. Além disso, existe uma possibilidade de falha da cirurgia, podendo ocorrer gravidez tubária ou ectópica, em que o óvulo fertilizado cresce dentro da trompa de Falópio, sendo necessário tratamento imediato orientado por um obstetra, que pode indicar o uso de remédios para promover o aborto ou cirurgia para retirada do embrião, por exemplo. A laqueadura é um procedimento cirúrgico simples, realizado pelo ginecologista, e que dura cerca de 40 minutos a 1 hora. Esse procedimento tem como objetivo evitar o contato do espermatozoide com o óvulo, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez. Assim, o médico realiza um corte nas trompas e depois amarra as suas extremidades, ou simplesmente coloca um anel nas trompas, para evitar que o espermatozoide vá de encontro ao óvulo. Para isso, pode ser feito um corte na região abdominal, que é mais invasivo, ou pode ser feito por laparoscopia, em que são feitos pequenos furos na região abdominal que permitem o acesso às tubas, sendo menos invasivo. Após a laqueadura, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para que sejam evitadas complicações e, para isso, é recomendado evitar ter contato íntimo, realizar tarefas pesadas, como limpar a casa, ou praticar atividade física, por exemplo. Além disso, durante o período de recuperação, é importante que a mulher fique em repouso e tenha uma alimentação saudável que ajude na cicatrização, assim como realizar caminhadas leves, de acordo com a orientação do médico, para favorecer a circulação sanguínea e promover recuperação mais rápida. No entanto, caso exista algum sangramento anormal ou dor excessiva, é importante comunicar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e iniciado tratamento, caso haja necessidade. Possíveis complicações A laqueadura é considerada um procedimento seguro, no entanto, assim como outras cirurgias pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou lesões em outros órgãos internos, por exemplo. A laqueadura tubária tem uma eficácia de cerca de 99 %, ou seja, a cada 100 mulheres que realizam o procedimento, 1 engravida, o que pode estar relacionando com o tipo de laqueadura realizada, estando principalmente relacionada com a laqueadura que envolve a colocação de anéis ou clipes na trompa. Pré Natal Durante a consulta do pré-natal o enfermeiro ou o médico geralmente verificam: O peso; A pressão sanguínea; Sinais de inchaço das pernas e dos pés; A altura uterina, medindo a barriga verticalmente; Os batimentos cardíacos fetais; Observar as mamas e ensinar o que se pode fazer para prepará-las para a amamentação; O boletim de vacina da mulher para dar as vacinas em falta. O pré-natal deve começar assim que a mulher descobre que está grávida. Estas consultas devem ser realizadas 1 vez por mês até as 28 semanas de gestação, de 15 em 15 dias das 28ª até a 36ª semana e semanalmente a partir da 37ª semana de gestação. O pré-natal é um direito de toda gestante e pode ser realizado nos postos de saúde, hospitais ou clínicas particulares ou públicas. Durante essas consultas a mulher também deve buscar se informar sobre os procedimentos e preparos para o parto. O pré-natal é o acompanhamento médico da mulher durante a gravidez que é oferecido também pelo SUS. Durante as sessões do pré-natal, o médico deverá esclarecer todas as dúvidas da mulher sobre a gravidez e sobre o parto, assim como pedir exames para verificar se está tudo bem com a mãe e com o bebê. É na consulta do pré natal que o médico deverá identificar qual é a idade gestacional, a classificação de risco da gravidez, se é de baixo risco ou de alto risco, e informar a data provável do parto, de acordo com a altura uterina e a data da última menstruação. Exames realizados no pré-natal Os exames que devem ser realizados durante o período do pré-natal, e que são solicitados pelo médico de família ou obstetra, são: Ultrassonografia; Hemograma completo; Proteinuria; Dosagem de hemoglobina e hematócrito; Teste de coombs; Exame de fezes; Bacterioscopia do conteúdo vaginal; Glicemia de jejum; Exame para saber o tipo sanguíneo, sistema ABO e o fator Rh; HIV: vírus da imunodeficiência humana; Sorologia para rubéola; Sorologia para toxoplasmose; VDRL para sífilis; Sorologia para hepatite B e C; Sorologia para citomegalovírus; Urina, para saber se está com infecção urinária. As consultas de pré-natal devem começar assim que se descobre a gravidez. A mulher deve receber importantes informações sobre a questão nutricional, o aumento de peso e os primeiros cuidados com o bebê Além disso, é importante perguntar sobre os incômodos comuns da gravidez, como azia, queimação, excesso de saliva, fraqueza, dor abdominal, cólica, corrimento vaginal, hemorroidas, dificuldade para respirar, sangramento das gengivas, dor nas costas, varizes, cãibras e trabalho durante a gravidez, esclarecendo todas as dúvidas da gestante e oferecendo as soluções necessárias. Quando começar o pré Natal A consulta do pré Natal Exames do pré Natal Parto normal A organização mundial de saúde (OMS) define parto normal como se tratando do momento do nascimento do bebé de forma natural, ou seja, aquele que começa espontaneamente, de baixo risco e assim se mantém até terminar. O recém- nascido nasce espontaneamente, de cabeça para baixo e normalmente entre as 37 e as 42 semanas de gestação. O trabalho de parto é uma combinação de fenómenos fisiológicos que uma vez postos em marcha conduzem à dilatação e extinção do colo do útero, à progressão do feto através do canal de parto e à sua expulsão para o exterior, culminando com a expulsão da placenta. É possível identificar alguns sinais e sintomas de que o trabalho de parto se aproxima, a saber: Contrações uterinas inicialmente indolores (contrações de Braxton-Hicks) que vão ficando cada vez mais frequentes e fortes;Dores e pressão nas virilhas que são devidas à descida do feto na pélvis;Aumento da secreção vaginal (muco vaginal em maior quantidade e mais espesso);Saída do rolhão mucoso;Diminuição dos movimentos do feto. Parto eutócico – designa-se por parto eutócico quando o nascimento do bebé ocorre por via vaginal sem qualquer intervenção instrumental durante o parto (veja o tipo de instrumentais abaixo). Este tipo de parto divide-se em 3 estadios:1º estadio: vai desde a instalação das contrações uterinas regulares à dilatação completa do colo. Há extinção e dilatação do colo uterino.2º estadio: vai desde a dilatação completa do colo à expulsão do feto. É denominado de período expulsivo.3º estadio: inicia-se após a expulsãodo feto e termina após a expulsão da placenta e membranas fetais. É o período da dequitadura.Parto distócico – designa-se por parto distócico quando é realizado, em algum momento, uso de instrumentos para facilitar o parto.Parto vaginal instrumentado (ventosa, fórceps ou espátula);Parto por cesariana. Durante o período expulsivo (2º estadio) o parto pode ser auxiliado por instrumentos (ventosa, fórceps ou espátula). A sua utilização pode ser necessária quando queremos abreviar o parto por estado fetal não tranquilizador ou temos um período expulsivo arrastado, ausência de progressão do feto no canal de parto ou porque a mãe tem patologia que contra- indica as manobras expulsivas. Existem condições mínimas necessárias para a sua aplicação e só quando reunidas é que o parto pode ser instrumentado. Muitas vezes, o parto vaginal (normal ou instrumentado) não é possível e temos de recorrer a uma cesariana. Veja mais informação em cesariana. Para avaliar se a grávida está a entrar em trabalho de parto, normalmente, faz-se o toque vaginal para avaliar se existe dilatação ou extinção do colo do útero. É realizada uma cardiotocografia (traçado). Esta avalia se a grávida tem contrações uterinas e simultaneamente observa o bem estar fetal através do registo da frequência cardíaca do feto. A ecografia obstétrica complementa a avaliação do bem estar fetal (ABEF) através da avaliação do peso e dinâmica fetal, quantidade de líquido amniótico e doppler fetal. Trabalho de parto Tipos de parto Eutócico, distócico Cuidados antes do parto O que é contrações? Como acelebrar o trabalho De parto Vantagens do parto normal O parto normal poderá ser induzido quando o trabalho de parto não se iniciou sozinho e é necessário intervir, pelo bem-estar da saúde da mãe e do bebé. O parto vaginal induzido não deixa de ser um parto natural! Normalmente, a intervenção é realizada quando a gravidez ultrapassou as 41 semanas, houve rotura de membranas e as contrações não começaram em 24 horas, a Mãe é hipertensa ou diabética, ou ainda quando há diminuição de líquido amniótico (oligoâmnios). O método utilizado para induzir o parto depende das condições do colo do útero. Quando o colo do útero é favorável utiliza-se a perfusão endovenosa com ocitocina. Quando é desfavorável usam-se dispositivos com prostaglandinas que podem ser vaginais ou orais. As contrações uterinas resultam do encurtamento e relaxamento do músculo do útero e que levam ao endurecimento do ventre materno. Elas normalmente são dolorosas provavelmente por hipóxia do músculo ou estiramento do colo do útero durante a dilatação. São involuntárias pois pace- makers iniciam a contração e o impulso é propagado através de gap junctions. E são rítmicas, de intervalos variáveis e intercaladas por períodos de relaxamento. O intervalo entre as contrações diminui gradualmente desde cerca de 10 minutos no início do parto até cerca de 1 minuto durante a expulsão do feto. O parto normal ou natural tem mais vantagens em relação aos outros tipos de parto. E quanto mais natural for, com o menor número de toques vaginais, manobras ou episiotomia (corte do períneo para evitar lacerações vaginais), melhor! Mas nem sempre é possível e todos os trabalhos de parto são diferentes! O ideal é ter um parto o mais humanizado possível! O parto normal ou natural tem muitas vantagens em relação ao parto por cesariana, a saber: Menor risco de infecção; Menor tempo de internamento (normalmente 48 horas); Tempo de recuperação menor; Os riscos com complicações anestésicas são menores; O útero volta ao tamanho natural mais rapidamente; Aumenta os hormônios responsáveis pelo bem estar; Os laços afetivos ocorrem de maneira mais intensa e rápida. Entretanto, não é apenas para as mães que o parto normal oferece diversos benefícios, mas para o bebé também, alguns deles são: Mais tranquilidade; Maior recetividade ao toque; Maior facilidade para respirar (ao passar pelo canal de parto, o tórax é comprimido, fazendo com que os líquidos de dentro do pulmão sejam naturalmente expelidos); Mais atividade ao nascer (antes de ter o cordão umbilical cortado, o bebé consegue achar a mama da mãe sem auxílio de terceiros). Pós parto Recomendações De alta A recuperação após o parto normal é muito rápida. Nas primeiras 2 horas após o parto é necessário fazer repouso e uma vigilância mais rigorosa, mas se estiver tudo bem após esse período já pode iniciar o levante e fazer uma vida normal. Durante o internamento a involução uterina é avaliada pela consistência e pelo tamanho do útero. Os lóquios (sangramento no pós parto) devem ser observados, no sentido de despistar perdas hemáticas abundantes ou cheiro fétido. A mobilização precoce (nas primeiras 6 a 8 horas após o parto) deve ser promovida, uma vez que diminuiu a incidência de fenómenos tromboembólicos e melhora o transito intestinal. A episiotomia condiciona, geralmente, desconforto e dor. Deve ser aplicado precocemente gelo, o que diminui o edema e tem efeito analgésico Se a dor for muito intensa, a sutura deve ser cuidadosamente examinada, pois podem ocorrer hematomas ou outras complicações locais. Por volta da 3ª semana, está completamente cicatrizada e é assintomática. Quanto ao ingurgitamento mamário, a vulgarmente chamada “subida do leite” ocorre geralmente entre as 24-72 horas após o parto e pode acompanhar-se de desconforto significativo. Habitualmente, resolve-se em poucos dias sem necessidade de medicação. A hemorroides são muito frequentes no pós parto. Se forem sintomáticas, devem ser devidamente tratadas: gelo local, venotrópicos e antihemorroidários tópicos e analgésicos. Às puérperas RH negativas com recém-nascido RH positivo deve ser administrada imunoglobulina anti-D. Nas mulheres não imunizadas contra a rubéola o pós parto é a altura ideal para se proceder à respetiva vacinação. A alta hospitalar deve ser dada, regra geral, 48 horas após o parto. As principais recomendações após a alta são: A mãe deve manter uma dieta rica em cálcio (principalmente aquelas que amamentam); Toma de ferro oral pode ser útil para compensar as perdas hemáticas após o parto; A atividade física deve ser retomada de forma gradual; O uso de uma cinta pós parto pode dar algum conforto mais, se o parto for por cesariana; As relações sexuais podem ser reiniciadas após a cessação do lóquios, desde que não provoquem desconforto ou dor e tenham decorrido, pelo menos 2 a 3 semanas após o parto; É normal no primeiro mês após o parto haver alterações de humor, irritabilidade, labilidade emocional, ansiedade, insónia, crises de choro (pospartum blues). Normalmente, é uma situação transitória que normalmente desaparece ao final de 2 semanas. Se se prolongar por muito mais tempo o melhor é procurar ajuda pois podemos estar perante uma depressão pós- parto; É habitual haver uma queda de cabelo mais exuberante até aos 6 meses após o parto; Importância de não esquecer a consulta do puerpério, que deve ser realizada entre a 4ª a 6ª semana após o parto; Importância do teste do pezinho que é realizado no recém nascido no 3º dia de vida e da primeira consulta que deve ser feita aos 15 dias de vida. Parto cesariana 1. Se o canal de parto não permite a passagem do feto, ou porque este é muito grande ou porque a bacia da mãe é muito estreita. É denominada de incompatibilidade feto-pélvica; 2.Se há placenta prévia (placenta baixa) ou o cordão é velamentoso (passa em frente do colo uterino) e a passagem do feto é impossível, pois pode provocar uma hemorragia muito grande; 3.Se o feto não tolera o parto normal. Se antes ou durante o parto se considera que existe um risco de sofrimento, então a cesariana é alternativa para protegê-lo; 4.Se o parto põe em risco a mãe visto esta padecer de alguma patologia (doença). Esta é uma indicação menos frequente. A cesariana é um procedimento cirúrgico (operação) para a extração do feto (nascimento do bebé) por via abdominal através da realização de um pequeno corte realizado acima da púbis da mãe.A cesarianaé uma intervenção cirúrgica com riscos maternos muito baixos, mas superior ao parto vaginal (veja quais em riscos da cesariana e comparação com o parto normal). Por isto, a cesariana deve ser realizada apenas em determinadas condições Por norma, o recém-nascido nasce de forma espontânea (parto normal) entre as 37 e as 42 semanas de gestação. A cesariana pode ser programada a partir das 39 semanas pois é a idade gestacional em que se considera que toda a maturação do feto (nomeadamente cerebral) está completa. A baixo das 39 semanas de gestação considera-se que o bebé é um termo- prematuro. A decisão de efetuar a cesariana num dado momento da gravidez deve ser tomada pelo médico obstetra (especialista em obstetrícia), levando em consideração diversos fatores relacionados com a saúde da mãe e do feto. A cesariana é feita através de uma pequena abertura na parede abdominal da mãe, normalmente através de uma pequena incisão na pele 2 a 3 cm acima da sínfise púbica (da púbis) com cerca de 10 cm de comprimento. Depois fazem-se outras aberturas nos tecidos colocados por baixo da pele (tecido celular subcutâneo, aponevrose e peritoneu) até chegar ao útero. Por fim faz-se uma abertura neste (também transversal) para extração do feto. Posteriormente, retira-se a placenta e de seguida são encerradas (suturadas) as aberturas que foram realizadas para chegar ao feto. Quando é recomendada? Com quanto tempo O bebê pode nascer? Como é feito a cesariana? Riscos e complicações Cicatriz após cesariana Quanto tempo demora uma cesariana Anestesia na cesariana Cuidados após cesariana Embora sejam raras as complicações, quando comparadas com o parto normal o parto por cesariana possui associada uma maior perda de sangue, maior risco de lesão da bexiga e maior risco tromboembólico. Em gravidezes subsequentes aumenta o risco de novo parto por cesariana, placenta prévia (placenta baixa), placenta acreta (placenta aderente ao útero) e risco de rotura uterina se entrar novamente em trabalho de parto. Apesar dos riscos atrás enumerados a cesarina é um procedimento cirúrgico muito seguro na atualidade com uma baixa taxa de complicações quer durante quer após a cirurgia, desde que executada por especialistas em obstetrícia devidamente capacitados para o efeito. A cicatriz após a cesarina resulta da pequena incisão na pele (2 a 3 cm). O local da cicatriz é acima da sínfise púbica (a púbis). A extensão (tamanho) é de aproximadamente 10 cm de comprimento. As técnicas atuais permitem minimizar bastante a cicatriz, apesar de ser sempre visível quando a mulher está completamente despida. A anestesia durante a cesariana pode ser igual à do parto normal (epidural ou raqui-anestesia). Em raras situações pode ser realizada anestesia geral. É variável. Depende se se trata da primeira cesariana ou se há cesarianas anteriores. Se é uma cesariana em ausência ou em trabalho de parto. Mas, normalmente, varia entre 30 a 60 minutos. A recuperação após uma cesariana pode ser mais demorada quando comparada com um parto normal, pois é realizada uma cirurgia. Pode haver algumas dores no pós-parto imediato e a deambulação (andar, caminhar) faz-se mais tarde do que no parto normal. Devem ser seguidas as seguintes recomendações no pós-operatório da cesariana: Se foi usado na pele um fio não absorvível os pontos são retirados normalmente ao 7º dia. Se foi usado um fio absorvível não é necessário retirar pontos;O uso de uma cinta no pós-operatório pode dar algum conforto;A mulher deve manter uma dieta rica em cálcio (particularmente aquelas que amamentam);A administração de suplementos de ferro pode ser importante para compensar as perdas hemáticas (perdas de sangue) após o parto;A mulher pode reiniciar a sua atividade sexual após a cessação do lóquios, desde que as relações sexuais não provoquem does e desconforto e tenham decorrido, pelo menos 2 a 3 semanas após a cesariana;É normal no primeiro mês após o parto surgirem alterações no humor, irritabilidade, labilidade emocional, ansiedade, insónia (dormir mal), crises de choro (pospartum blues). Habitualmente, estas alterações são transitórias, melhorando ao final de 2 semanas. Se estas alterações se prolongarem por muito mais tempo a mulher deve procurar ajuda, pois pode surgir uma depressão pós-parto;É costume surgir queda de cabelo mais intensa até aos 6 meses após o parto;Esforços e atividade física deve ser evitada nas primeiras semanas, devendo ser retomada de forma gradual;A consulta do puerpério deve ser feita entre a 4ª a 6ª semana após o parto;O teste do pezinho (recém nascido) deve ser realizado no 3º dia de vida. A primeira consulta deve ser feita aos 15 dias de vida. https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/parto-normal/ https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/parto-normal/ Cuidados imediatos com o neonato Entende-se por assistência imediata aquela prestada ao RN logo após ao nascimento, ou seja, nas duas primeiras horas após o parto. Procedimentos universais e obrigatórios. Segundo a OMS, os cuidados prestados ao RN devem ser desenvolvidos conforme a ética profissional, a filosofia da instituição e os princípios de humanização do nascimento.A assistência deve ser ancorada nos seguintes objetivos: Observar e avaliar suas condições vitais, físicas e comportamentais; Atender todas as necessidades básicas e específicas do recém-nascido; Proteger a criança dos riscos do meio ambiente; Identificar, precocemente, quaisquer anormalidades; Intervir profissionalmente nos problemas que ocorrerem; Conhecer o recém-nascido e interagir com ele, buscando a participação da família Envolver o RN com lençol ou campo esterilizado para iniciar a secagem das secreções e aquecimento; • Manter a criança em Trendelemburg – facilita desobstrução das vias aéreas; • Remover mucosidades e sangue com gaze esterilizada da boca, nariz e olhos; • Realizar aspiração de mucosidades da oro O índice de Apgar é realizado para avaliar o RN no 1º e 5º minuto. • 1º min – fornece informações indicativas da adaptação inicial do RN à vida extra-uterina; • 5º min – avaliação mais clara do estado geral do sistema nervoso central (SNC) do RN; Receber o RN utilizando luvas Proteção do profissional RN envolto de secreções corporais (líquido amniótico, vérnix caseoso, sangue) Desobstrução das Vias Aéreas Secar e aquecer o RN Avaliação da vitalidade o RN-APGAR Completar a secagem; • Manter o RN em berço aquecido e retirar o excesso de líquido amniótico com compressa macia, minimizando o choque térmico e restringindo as perdas de calor. A transição do ambiente aquoso aquecido do útero para a Sinais vitais Clampeamento do cordão umbilical Identificação do RN Administrar Nitrato de Prata nos olhos do RN Monitorar a coloração do RN e temperatura; • Monitorar a qualidade da respiração e a frequência respiratória do RN – durante 1 minuto completo; • Verificar frequência cardíaca durante 1 minuto completo, observando irregularidades do ritmo e quaisquer sopros (Pulso apical); • Avaliar os sinais vitais a cada hora nas primeiras 4 horas. Confere as ações bactericida e bacteriostática para prevenir conjuntivite por Neisseria gonorrhoeae e Clamydia trachomatis (conjuntivite gonocócica); • Após administração do medicamento (Nitrato de prata 1% ou Agirol – 1 gota em cada olho) realizar boa limpeza ocular e observar sinais de infecção. • A criança deverá permanecer em nível inferior ao da mãe, até o cordão umbilical ser pinçado (clampeado e cortado logo após parar de pulsar); • Clampear o cordão a uma distância de 2cm do anel umbilical, usando álcool etílico a 70%. • Verificar sinais de hemorragia; • Inspecionar os vasos umbilicais - presença de duas artérias e uma veia; Impressão plantar do RN e digital da mãe permite estabelecer a identidade absoluta do bebê (ver caderneta da criança). • Identificar o RN com uma braçadeira, com o nome da mãe, o sexo da criança, a data e hora do parto, o número do quarto ou número do registro no antebraço e tornozelo; • Em partos
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