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SAÚDE DA MULHER

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SAÚDE DA MULHER
RESUMOS ILUSTRADOS 
Olá, Jonathan aqui, tudo bem?
@Enfermagem_rapida
11 98188-8453
Bem-vindo ao nosso eBook, uma jornada única e visualmente
enriquecedora que irá explorar a matéria SAÚDE MENTAL
(PSICOLOGIA). Este eBook combina a magia das palavras com o poder
das ILUSTRAÇÕES para fornecer uma experiência de aprendizado
envolvente e informativa.
Nas próximas páginas, você encontrará uma coleção de
informações essenciais, curiosidades fascinantes e ilustrações
vibrantes que o guiarão pelo mundo dA ENFERMAGEM. Nossa missão é
tornar O ASSUNTO DE FACIL ENTENDIMENTO DE FORMA CLARA , RESUMIDA E
acessível.
Seja você um estudante curioso, um PROFISSIONAL ou alguém em busca
de conhecimento de forma prática,
este eBook foi criado para você. Prepare-se para mergulhar em
PSICOLOGIA de uma maneira única e inesquecível. Vamos começar
esta jornada!
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de 3 a 4 anos de multa de até 10x o valor do produto conforme ART 184 do código penal da Lei n°
10.695/2003
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equipe : enfermagem rápida 
Sistema Reprodutor
Feminino 
são estruturas que apresentam uma forma de
amêndoa e estão sustentados em sua posição por
meio de ligamentos. Os ovários são as gônadas
femininas, sendo, portanto, responsáveis pela
produção dos ovócitos. A cada ciclo ovariano, a
mulher libera, geralmente, um ovócito, em um
processo conhecido como ovulação, que consiste na
ruptura da parede do folículo maduro e a liberação
do ovócito. Esse ovócito segue para as tubas
uterinas em direção ao útero. Além da produção dos
gametas femininos, o ovário é responsável pela
produção dos hormônios estrogênio e progesterona.
O estrogênio está relacionado com o
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
femininos e com o ciclo menstrual. A progesterona,
por sua vez, também atua na regulação do ciclo
menstrual e é fundamental para a manutenção da
gravidez. 
O sistema reprodutor feminino, também chamado de
aparelho reprodutor feminino ou sistema genital
feminino, é o sistema do corpo da mulher responsável
por, entre outras funções, garantir a produção dos
gametas femininos e fornecer um local adequado para
o desenvolvimento de um novo ser. O sistema
reprodutor feminino é formado por dois ovários, duas
tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa,
conhecida como vulva.
chamadas anteriormente de trompas de Falópio,
são dois tubos musculares, com cerca de 12 cm
cada, que apresentam uma extremidade que
atravessa a parede uterina e abre-se no
interior desse órgão e outra extremidade que se
abre próximo do ovário. Essa última
extremidade é chamada de infundíbulo e possui
uma série de prolongamentos em forma de
franja (fimbrias). Na parede desse órgão,
observa-se a presença de tecido muscular liso, o
qual realiza movimentos ativos. Esses
movimentos, em conjunto com o movimento de
células ciliadas do tecido epitelial presentes
nesse órgão, garantem que o ovócito ou então o
zigoto, caso tenha ocorrido a fecundação,
movimente-se em direção ao útero.
Útero 
apresenta o formato de uma pera, sendo
possível distinguir três porções: o corpo do
útero, o fundo do útero e o colo do útero,
também chamado de cérvice. O corpo do útero é
a porção dilatada do órgão; a região superior é
chamada de fundo do útero; e a porção que se
abre na vagina é denominada colo uterino. A
parede do útero é formada por três camadas. A
camada mais externa é o revestimento epitelial
do útero. A camada intermediária é chamada de
miométrio e é constituída por tecido muscular
liso. A camada interna é denominada endométrio
e pode ser subdividida em: camada basal e
camada funcional. A primeira é mais profunda e
não sofre mudanças durante o ciclo menstrual,
diferentemente da segunda. Esta será eliminada
na fase menstrual do ciclo e depois
reconstituída. O útero apresenta um papel
extremamente importante para a reprodução
humana, sendo o local onde o embrião implanta-
se (nidação) e o bebê desenvolve-se. 
Ovários 
Tubas uterinas 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovogenese.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovogenese.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/menstruacao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/menstruacao.htm
Vagina 
Clitóris 
Pequenos lábios 
Vestíbulo 
Grandes lábios 
Função do sistema
Reprodutor Feminino 
também chamados de lábios menores, são duas
dobras sem pelos que apresentam um
revestimento intermediário entre pele e
mucosa. Eles delimitam a região onde está
localizada a abertura da vagina e da uretra.
é formado por tecido erétil e destaca-se por ser
uma região altamente sensível à estimulação
devido à grande presença de terminações
nervosas.
A genitália externa é conhecida como vulva. Ela é
formada por clítoris, pequenos lábios, grandes
lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As
aberturas da vagina e da uretra estão em uma
região chamada de vestíbulo
é um canal tubular muscular e elástico que possui
entre 10 e 15 centímetros de comprimento. Ela está
localizada entre a bexiga e o reto, e atua como
órgão feminino para a cópula sendo o local onde o
sêmen é depositado. A vagina é também o canal pelo
qual o bebê passa durante o parto normal.
O sistema reprodutor feminino atua em conjunto
com o sistema reprodutor masculino, a fim de
garantir a reprodução humana. No sistema
reprodutor feminino, mais precisamente no
ovário, os gametas femininos são formados, bem
como hormônios sexuais femininos. O estrogênio e
a progesterona são dois hormônios que exercem,
entre outras funções, papel fundamental na
regulação do ciclo menstrual. Além disso, o
sistema reprodutor feminino apresenta a função
de garantir a manutenção do zigoto e o
desenvolvimento do embrião.
 é a fenda localizada entre os pequenos lábios, onde
está a abertura da vagina e da uretra. No vestíbulo é
possível observar as chamadas glândulas vestibulares,
que escretam muco.
também chamados de lábios maiores, são duas dobras
de pele que recobrem uma grande quantidade de
tecido adiposo. A superfície externa apresenta pelos.
Eles circundam e garantem proteção ao restante da
vulva.
Órgãos externos do
sistema reprodutor
Feminino 
Ciclo menstrual 
Ciclo menstrual diz respeito às mudanças mensais
que ocorrem no útero. Ele é chamado também de
ciclo uterino e apresenta relação direta com o ciclo
ovariano, que ocorre nos ovários. um conjunto de
modificações que ocorrem no endométrio e que
apresentam uma duração média de 28 dias.
Esse ciclo é consequência de eventos importantes
que ocorrem no ovário, e, portanto, quando a
mulher deixa de apresentá-lo, significa que ela não
é mais fértil, uma vez que o ciclo ovariano também
foi interrompido.
Em média as mulheres apresentam o início dos seus
ciclos menstruais por volta dos 12 anos de idade,
sendo eles interrompidos, normalmente, após os 45
anos.
O primeiro dia de um ciclo menstrual é o dia da
menstruação. No primeiro ciclo menstrual, temos a
menarca, que é a primeira menstruação da mulher.
O ciclo menstrual estende-se até o dia anterior à
próxima menstruação, sendo observada, nesse
período, uma série de modificações na parede do
útero.
A menstruação pode ser definida, de maneira
simplificada, como o descamamento do endométrio
(parede interna do útero) e a liberação de sangue
contendo pequenos fragmentos dessa parede. Inicia-se após a ovulação, ou seja, após a
liberação do ovócito pelo ovário. É
quando ocorre a formação do chamado
corpo lúteo — responsável pela produção
de estrogênio e, principalmente, de
progesterona.
 ciclo menstrual, como vimos, apresenta, em
média, 28 dias, sendo possível observar uma
variaçãoque vai de 20 dias a 40 dias. Várias
modificações ocorrem nesse período em
consequência da ação de vários hormônios, e é
comum a divisão do ciclo menstrual em fases.
Logo após a menstruação, que nada mais é do que o
descamamento do endométrio, a mucosa uterina
apresenta-se bastante fina. Na fase proliferativa,
como o nome sugere, observa-se a proliferação
celular e a reconstituição do endométrio perdido.
No inicio dessa etapa, o endométrio apresenta cerca
de 0,5 mm de espessura e, ao final, de 2 mm a 3 mm.
Essa proliferação é estimulada pela ação do
estrogênio, que começa a ser produzido por
folículos ovarianos que estão se desenvolvendo no
ovário da mulher. 
Fases proliferativa,
folícular ou estrogênica
Fases do ciclo menstrual 
Fases secretória ou lútea 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/Utero.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/Utero.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovarios.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/ovarios.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/menstruacao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/menstruacao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/progesterona.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/progesterona.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hormonios-.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/hormonios-.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/estrogenio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/estrogenio.htm
Esses hormônios garatem a manutenção do
endométrio, além do desenvolvimento dessa camada,
promovendo o alargamento das artérias e
crescimento das glândulas ali presentes. Estas estão
relacionadas com a liberação de uma importante
secreção que garante a sobrevivência do embrião
antes mesmo de sua implantação.
A espessura máxima do endométrio é alcançada nessa
fase. Essa espessura é atingida, entre outros fatores,
devido ao crescimento da mucosa e ao acumulo de
secreção. É na fase secretora que o embrião, caso
tenha ocorrido fecundação, adere-se ao útero.
Quando a fecundação e a nidação (implantação do
embrião no útero) não ocorrem, verificamos o início
da fase menstrual. Essa fase ocorre devido ao fim do
funcionamento do corpo lúteo pela sua
desintegração, levando a uma redução dos níveis dos
hormônios no corpo da mulher, em especial a
progesterona.
Na fase menstrual do ciclo, verifica-se a constrição
das artérias do endométrio, provocando um bloqueio
do fluxo de sangue. Essa redução do fluxo sanguíneo
leva a uma consequente morte das paredes da
artéria e das áreas do endométrio por elas irrigadas.
As artérias rompem-se e há sangramento, o qual é
acompanhado pela camada funcional do endométrio,
que se separa da mucosa e irá compor o fluído
menstrual. Esse evento ocorre cerca de 14 dias após a
ovulação e geralmente dura poucos dias.
Ocorre, normalmente, após os 45 anos de idade e
caracteriza-se pelo fim da ovulação e da
menstruação. Isso significa que a mulher, nesse
momento, não é mais capaz de gerar filhos, sendo o
fim de sua fase reprodutiva.
De acordo com o Ministério da Saúde, a menopausa
corresponde ao último ciclo menstrual, o qual será
reconhecido apenas passados 12 meses de sua
ocorrência.
Antes desse evento, é comum a ocorrência de uma
série de sintomas pouco agradáveis, uma fase
conhecida como climatério. Dentre os principais
sintomas dessa última fase, podemos citar as ondas
de calor e menor lubrificação vaginal.Fase menstrual 
A menopausa 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/fecundacao-humana.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/arterias.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/arterias.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sangue.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sangue.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sintomas-da-menopausa.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sintomas-da-menopausa.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/saude-bem-estar/climaterio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/saude-bem-estar/climaterio.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/fecundacao-humana.htm
Saúde sexual
IST's
Herpes genital;
Sífilis;
Gonorreia;
Infecção pelo HIV;
Infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV);
Hepatites virais B e C.
A sigla IST refere-se a uma Infecção Sexualmente
Transmissível, que antes era denominada como DST
(Doença Sexualmente Transmissível). Tratam-se de
problemas causados por vírus, bactérias ou outros
microrganismos.
As ISTs são transmitidas, principalmente, por meio do
contato sexual (oral, vaginal ou anal) sem o uso de
preservativo, com uma pessoa que esteja infectada. As
ISTs também podem ser transmitidas da mãe para o
filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Existem mais de 30 infecções bacterianas, virais ou
parasitárias identificadas como sexualmente
transmissíveis. Saiba quais são as mais comuns e como
preveni-las.
Saúde sexual e reprodutiva significa que os indivíduos
devem ter uma vida sexual prazerosa e segura, através
de informações sobre a sexualidade e prevenção de
DST/AIDS e a liberdade para decidirem se querem ter
filhos, quando e com que freqüência irão tê-los,
através do acesso à informação e aos métodos
contraceptivos.
A herpes genital é geralmente causada pelos vírus
herpes simples tipo 2 (HSV-2). O vírus tipo 1 é
geralmente responsável pela herpes labial, no entanto
também pode causar herpes genital.
As lesões surgem após um período de cerca de 1 semana
e causam ardência. Em seguida, surgem as vesículas.
Tanto homens quanto mulheres podem sentir dor ao
urinar. Geralmente as vesículas cicatrizam em apenas
algumas semanas.
Não existe cura para o herpes genital. Atualmente as
drogas aciclovir, fanciclovir e valaciclovir são
recomendadas para tratamento.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível
bacteriana causada pelo Treponema pallidum. A sífilis
pode ser transmitida por contato sexual de todos os
tipos , por infecções da sífilis na área genital e em
outras áreas do corpo. A doença progride em estágios:
Estágio primário: O primeiro sinal desse estágio é
uma ferida ulcerada, de base dura, que
normalmente surge no local de infecção. A ferida é
indolor, no entanto produz um líquido altamente
infeccioso. Em poucas semanas, a lesão desaparece.
Nem sempre a lesão é visível pois, em homens, pode
estar localizada na uretra. Durante esse estágio as
bactérias entram na corrente sanguínea e se
espalham por todo o corpo.
Estágio secundário: É caracterizado por erupções
na pele e nas mucosas. Qualquer superfície do
corpo pode ser afetada por essas lesões que
apresentam uma grande quantidade de bactérias e
são altamente infecciosas. Outros sintomas incluem
febre baixa e mal estar. Após algumas semanas, os
sintomas cedem e a doença entra no período
latente. Após um período de 2 a 4 anos de latência
a doença normalmente não é transmitida para
outras pessoas mas pode ser transmitida da mãe
para o filho (transmissão vertical).
IST 
Quais são as principais
infecções sexualmente
transmissíveis? 
Sífilis 
Herpes genital 
https://hilab.com.br/blog/quais-sao-os-sintomas-de-sifilis/
A gonorreia é uma infecção causada por uma
bactéria denominada Neisseria gonorrhoeae. A
invasão da bactéria no organismo desencadeia uma
inflamação. Quando os leucócitos seguem até a área
inflamada, ocorre a formação de pus característica.
Os homens percebem a infecção pela dor ao urinar
e secreção de material contendo pus pela uretra.
Cerca de 80% dos homens percebem esses sintomas
após um período de incubação de apenas alguns
dias.
No caso das mulheres, são poucas que percebem a
infecção. No entanto, posteriormente, a mulher
pode apresentar dor abdominal proveniente de
complicações como a doença inflamatória pélvica
(infecção bacteriana extensa dos órgãos pélvicos
femininos).
Estágio terciário: Esse estágio ocorre somente após
muitos anos do início da fase latente. Os sintomas incluem
lesões denominadas gomas. Algumas dessas lesões podem
causar extensos danos nos tecidos, o que leva à
perfuração do céu da boca e prejudica a fala. Também
podem causar desfiguração e incapacidade,podendo ser
fatais. É comum que os sistemas nervoso e cardiovascular
sejam prejudicados.
A sífilis também pode ser transmitida da mãe para o feto
através da placenta. Os sintomas neurológicos e o
prejuízo no desenvolvimento mental são as consequências
mais graves.
O HIV é uma infecção causada por um vírus denominado
vírus da imunodeficiência humana. Existem 2 tipos de
vírus causadores da infecção, o HIV-1 e o HIV-2. Grande
parte dos casos da epidemia global de Aids é causada
pelo HIV-1. Atualmente, uma parcela considerável dos
diagnósticos de casos de infecção pelo HIV na população
feminina ocorre durante a gestação.
Clinicamente, a infecção pelo HIV é dividida em três
fases: aguda, assintomática e de latência clínica e AIDS.
Fase aguda (3 a 4 semanas)
A fase aguda corresponde às primeiras semanas de
infecção. Nessa fase, a pessoa pode não apresentar
sintomas ou ter poucos sintomas como febre, dor de
garganta, dor de cabeça, dor ocular, dentre outros.
– Fase assintomática ou de latência clínica (8 a 10 anos)
Nessa fase, embora o HIV esteja se replicando no
organismo, geralmente não há o desenvolvimento de
manifestações clínicas. Nesse período de latência, o risco
de propagação da infecção aumenta quando o portador
do HIV desconhece a infecção.
– Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS)
Nessa fase, a pessoa fica doente devido ao
comprometimento do sistema imunológico e os pacientes
ficam mais propensos a desenvolver infecções
oportunistas. Desta forma, os sintomas variam de acordo
com o agente causador da dessa infecção. Geralmente, os
sintomas incluem perda de peso, cansaço incomum,
sudorese noturna, falta de apetite, diarreia,
ressecamento da pele, queda de cabelo, entre outros.
Muitas vezes, as pessoas que vivem com HIV estão mais
expostas a agentes infecciosos, como os vírus da
hepatite B e do HPV, uma vez que as vias de transmissão
são semelhantes às do HIV.
Gonorreia 
Infecção pelo
HIV 
Prevenção de IST's
Infecção pelo HPV
Hepatite virais 
Sintomas 
Câncer de colo uterino 
A melhor forma de prevenir uma infecção
sexualmente transmissível é utilizando camisinha
(masculina ou feminina) em todas as relações sexuais.
Lembre-se que as ISTs também podem ser
transmitidas da mãe para o filho durante a
gestação. Por isso, todas as pessoas que desejam
engravidar devem realizar os testes para detectar
as IST. Também é importante tomar as vacinas
contra a Hepatite B e o HPV.
Hepatite é uma inflamação no fígado. As hepatites
que podem ser transmitidas por meio do contato
sexual são as hepatites B e C. São doenças silenciosas
que, na maioria dos casos, não apresentam sintomas.
Quando presentes, os mais comuns incluem: cansaço,
febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor
abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e
fezes claras.
As hepatites podem evoluir para cirrose e câncer de
fígado, quando não tratadas.
HPV é a sigla em inglês para papilomavírus humano. Os
HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas
(oral, genital ou anal) e podem provocar verrugas na
região genital e no ânus e câncer, dependendo do tipo
do vírus. O HPV pode provocar lesões precursoras de
tumores malignos, especialmente do câncer de colo do
útero e do pênis.
A infecção pelo HPV aumenta o risco de transmissão do
HIV, tanto para homens quanto para mulheres.
A medida mais eficaz para prevenir a infecção é tomar
a vacina contra o papilomavírus. A vacina é distribuída
gratuitamente pelo SUS e é indicada para:
Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;
Pessoas que vivem HIV;
Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos.
câncer de colo de útero tem desenvolvimento lento
e, por isso, na fase inicial da doença não são
identificados sinais ou sintomas, sendo esse tipo de
câncer identificado apenas durante o exame
preventivo ou quando o câncer já está em estágio
mais avançado, já que nessa fase podem haver
sintomas, sendo os principais:
Sangramento vaginal sem causa aparente e
fora da menstruação, podendo acontecer
também após a relação sexual;
Corrimento vaginal alterado, com mau cheiro
ou coloração marrom, por exemplo;
Dor abdominal ou pélvica constante, que pode
piorar ao usar o banheiro ou durante o contato
íntimo;
Sensação de pressão no fundo da barriga;
Vontade de urinar mais frequente, mesmo
durante a noite;
Perda rápida de peso sem estar fazendo dieta.
O câncer de colo do útero é um tipo de câncer que
está principalmente relacionado com a infecção pelo
vírus HPV, possuindo desenvolvimento lento e que
não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas,
sendo percebido apenas durante a realização de
exames ginecológicos.
No entanto, quando o câncer já está em uma fase
mais avançada, podem ser notados alguns sintomas
como sangramento vaginal fora da menstruação e
após a relação sexual, corrimento alterado e dor
pélvica constante.
É importante que a mulher consulte o ginecologista
com regularidade e que realize o exame preventivo
todos os anos ou de acordo com a orientação do
médico, pois assim é possível que seja identificada
precocemente qualquer alteração que possa ser
sugestiva de câncer, sendo então iniciado o
tratamento mais adequado.
Diagnóstico 
Quem tem mais risco
Estágios do câncer
Do colo de útero 
O risco de câncer de colo de útero é maior em
mulheres que apresentam infecção pelo HPV,
possuem múltiplos parceiros sexuais, que fazem uso
de anticoncepcionais orais por muito tempo ou que
fumam muito. Além disso, o risco é maior em
mulheres que possuem outras infecções
sexualmente transmissíveis, como clamídia ou
gonorreia, por exemplo.
 diagnóstico do câncer de colo de útero deve ser
feito pelo ginecologista através da realização de
exame pélvico e avaliação da história clínica.
Durante a avaliação ginecológica, pode ser
realizado o toque vaginal e análise da vagina e do
colo do útero. 
Além disso, é indicada a realização do exame de
colposcopia e o papanicolau, que também é
conhecido como exame preventivo, pois assim é
possível avaliar mais detalhadamente o colo do
útero.Caso seja verificado durante o exame de
papanicolau a presença de células anormais, pode
ser solicitada a realização de uma biópsia, em que é
feita a coleta de uma pequena amostra do tecido
do colo do útero para ser analisada em laboratório.
Após realizar o diagnóstico, o médico normalmente
classifica o câncer de colo de acordo com o seu
estágio de desenvolvimento, sendo o estágio
indicado no laudo médico:
Tx: Tumor primário não identificado;T0: Sem
evidência do tumor primário;Tis ou 0: Carcinoma in
situ.
Estágio 1:
T1 ou I: Carcinoma cervical somente no útero;T1 a
ou IA: Carcinoma invasor, diagnosticado somente
pela microscopia;T1 a1 ou IA1: Invasão estromal de
até 3 mm de profundidade ou até 7 mm na
horizontal;T1 a2 ou IA2: Invasão estromal ente 3 e
5 mm de profundidade ou até 7 mm na
horizontal;T1b ou IB: Lesão clinicamente visível,
somente no colo do útero, ou lesão microscópica
maior que T1a2 ou IA2;T1b1 ou IB1: Lesão
clinicamente visível com 4 cm ou menos em sua
maior dimensão;T1b2 IB2: Lesão clinicamente visível
com mais de 4 cm em sua maior dimensão.Estágio 2:
T2 ou II: Tumor encontrado dentro e fora do útero,
mas não atinge a parede pélvica ou o terço
inferior da vagina;T2a ou IIA: Sem invasão do
paramétrio;T2b ou IIB: Com invasão do paramétrio.
Estágio 3:
T3 ou III: Tumor que se estende à parede pélvica,
compromete a parte inferior da vagina, ou causa
alteração nos rins;T3a ou IIIA: Tumor que
compromete o terço inferior da vagina, sem
extensão à parede pélvica;T3b ou IIIB: Tumor que
se estende à parede pélvica, ou causa alteração
nos rins
Estágio 4:
T4 ou IVA: Tumor que invade a mucosa vesical ou
retal, ou que se estende além da pélvis.
Além de saber o tipo de
câncer cervical que a
mulher possui também é
importante saber se há
linfonodos afetados e
metástases ou não,
porque ajuda a
determinar o tipo de
tratamento que a mulher
precisa fazer.
Tratamento 
O tratamento para câncer de colo do útero depende
do estágio em que o tumor se encontra, se existem
metástasesda doença, da idade e do estado de
saúde geral da mulher. As principais opções de
tratamento incluem:
1. Conização
A conização consiste na retirada de uma pequena
parte do colo do útero, em forma de cone. Embora
seja uma técnica mais utilizada para fazer a biópsia
e confirmar o diagnóstico de câncer, a conização
também pode ser considerada uma forma de
tratamento padrão em casos de HSIL, que é a lesão
escamosa intraepitelial de alto grau, que ainda não
é considerada câncer, mas pode vir a evoluir para
câncer. 
2. Histerectomia
A histerectomia é o principal tipo de cirurgia
indicado para o tratamento do câncer de colo de
útero, que pode ser utilizada nas fases iniciais ou
mais avançadas e que, normalmente, é feita de uma
das seguintes formas:
Histerectomia total: remove apenas o útero e o colo
do útero e pode ser feita através de um corte no
abdome, por laparoscopia ou através do canal
vaginal. Normalmente é utilizada para tratar
câncer do colo de útero no estágio IA1 ou no estágio
0.Histerectomia radical: além do útero e do colo do
útero, também são removidos a parte superior da
vagina e os tecidos próximos, que podem estar
afetados pelo câncer. Em geral, esta cirurgia é
recomendada para casos de câncer nos estágios IA2
e IB, sendo feita apenas por corte no abdome.
3. Traquelectomia
A traquelectomia é outro tipo de cirurgia que remove
apenas o colo do útero e o terço superior da vagina,
deixando o corpo do útero intacto, o que permite que
a mulher ainda possa engravidar depois do
tratamento. Normalmente, esta cirurgia é utilizada
nos casos de câncer de colo de útero detectados
precocemente e que, por isso, ainda não afetou outras
estruturas.
4. Exenteração pélvica
A exenteração pélvica é uma cirurgia mais extensa
que pode ser indicada nos casos em que o câncer volta
e afeta outras regiões. Nesta cirurgia são retirados o
útero, o colo do útero, os gânglios da pélvis, podendo
também ser necessário retirar outros órgãos como
ovários, trompas, vagina, bexiga e parte do final do
intestino.
5. Radioterapia e quimioterapia
O tratamento com radioterapia ou quimioterapia
podem ser usados tanto antes quanto depois dos
tratamentos cirúrgicos, para auxiliar no combate do
câncer, especialmente quando este está em estágios
avançados ou quando existem metástases do tumor.
É importante lembrar quenos dois tipos dehisterectomia os ovários eas trompas só sãoretirados se tambémtiverem sido afetados pelocâncer ou se apresentaremoutros problemas
Exames do
colo do útero 
O exame do colo do útero é geralmente feito
principalmente através da realização de um exame
conhecido como papanicolau, que é simples e que não
causa dor, sendo importante para todas as mulheres,
especialmente as que estão em idade fértil. Este
exame deve ser realizado anualmente para
identificar alterações no colo do útero e prevenir o
aparecimento de câncer.
Nos casos onde o papanicolau indica a presença de
alterações no colo do útero da mulher, estas na
maioria dos casos não são câncer, mas devem ser
diagnosticas e tratadas com antecedência. Nestes
casos, o médico deve pedir a realização de outros
exames ao colo do útero mais específicos, como
colposcopia ou biópsia do colo do útero.
O exame do colo do útero é feito através da realização
de um exame citopatológico também conhecido como
papanicolau, onde é recolhida uma pequena amostra de
secreção vaginal e de células do colo do útero, usando
uma espécie de cotonete ou uma espátula. A amostra
recolhida, é então enviada pelo médico para o
laboratório, e o resultado do exame sai dentro de alguns
dias.
Este exame é um procedimento rápido, que não causa
dor, apenas um ligeiro desconforto. Após a realização do
exame, não são esperados sintomas e não são necessários
cuidados especiais, porém, caso após o exame sinta
desconforto na região pélvica ou caso sangre durante
mais do que um dia, deve consultar o médico.
Durante a gravidez, este exame também pode ser
realizado de acordo com indicação do ginecologista,
tendo que ser realizado de maneira cuidadosa, podendo
causar um pequeno sangramento.
O exame do colo do útero serve para:
Ajudar a identificar desde cedo alterações na parede
do colo do útero, que podem evoluir para câncer do
colo do útero, uma vez que estas alterações quando
detectadas desde cedo podem ser facilmente
tratadas.identificar cistos de Naboth, uma alteração
benigna comum em muitas mulheres;Ajuda a detectar
outras inflamações ginecológicas, verrugas ou outras
doenças sexualmente transmissíveis. Veja para que
serve este exame em Papanicolau.Ajuda a identificar
alterações celulares que sugerem a presença do vírus
do HPV, pois embora não permita o seu diagnóstico,
ajuda a identificar suspeitas da presença do vírus. O
exame papanicolau pode dar um resultado negativo
ou positivo, o qual indica se existem, ou não,
alterações na parede do útero da mulher. Quando o
resultado do exame dá negativo, este indica que não
existem alterações na parede do útero da mulher,
não havendo assim indícios de câncer.
Por outro lado, quando o resultado do exame
papanicolau dá positivo, este indica que existem
alterações na parede do útero da mulher, e nestes
casos o médico irá recomendar a realização de
exames mais específicos, como colposcopia por
exemplo, para identificar o problema e tratá-lo.
Como é realizado o exame 
Cancer de mama
câncer de mama pode se manifestar de diversas formas.
Conhecer seus principais tipos ajuda a compreender
melhor o que está acontecendo.
Os Tipos Mais Comuns
Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de
mama, esse tumor se forma no revestimento de um dos
ductos mamários, que carregam o leite materno dos
lóbulos até o mamilo. Há dois tipos de carcinoma ductal:
o carcinoma in situ, que permanece dentro dos ductos
como um tumor não invasivo, e o carcinoma ductal
invasivo, que pode espalhar-se para outras partes.
Ambos os tipos têm a capacidade de desenvolver
metástase, se não forem tratados corretamente;
Também conhecido como neoplasia, o câncer de mama é
caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas
na mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer
(INCA), é o segundo tumor mais comum entre as mulheres,
atrás apenas para o câncer de pele, e o primeiro em
letalidade.
Apesar dos dados alarmantes, sua ocorrência é
relativamente rara antes dos 35 anos e nem todo tumor é
maligno – a maioria dos nódulos detectados na mama é
benigna. Além disso, quando diagnosticado e tratado na
fase inicial da doença, as chances de cura do câncer de
mama chegam a até 95%.
No entanto, na fase inicial da doença o tumor pode ser
muito pequeno, podendo ter menos de um centímetro de
tamanho, nesse caso, a doença só será detectada por um
exame de imagem, como a mamografia. Por isso, é
importante que a mulher vá ao ginecologista ao menos
uma vez por ano e faça seus exames de rotina
periodicamente
A conscientização do câncer de mama e o investimento em
novas pesquisas sobre o tema ajudaram a criar diversos
avanços no diagnóstico e tratamento da doença. Hoje, o
câncer de mama não é mais uma sentença – a taxa de cura
é cada vez mais alta e a paciente pode levar sua rotina
com qualidade de vida e bem-estar.
Quais tipos de câncer
de mama
Carcinoma lobular: é o segundo tipo mais comum de
câncer de mama. Também apresenta dois tipos de
tumores: o carcinoma lobular invasivo, desenvolvido
nos lóbulos mamários, e o carcinoma lobular in situ,
tradicionalmente é considerado um marcador de risco
para desenvolvimento do câncer de mama, podendo
ser um precursor não obrigatório do carcinoma
invasivo.
Tecidos conjuntivos: apesar de raro, em alguns casos o
câncer de mama pode começar no tecido conjuntivo,
que é composto de músculos, gordura e vasos
sanguíneos. Esse tipo pode também ser conhecido
como sarcoma, tumor ou angiossarcoma.
Os Tipos Menos Comuns
Câncer de mama inflamatório: é um tipo raro de
tumor diagnosticado na mama. Apresenta diferentes
sintomas, prognósticos e tratamento distinto, pois, na
maioria dos casos, seu diagnóstico é realizado de
forma tardia;
Doença dePaget: desenvolvido nos ductos mamários,
esse tipo de câncer pode se disseminar para a pele do
mamilo e região da aréola. Sua incidência é rara.
Tumor filoide: extremamente raro, esse tipo é
caracterizado pelo surgimento de nódulos duros de
tecido em qualquer parte da mama;
Angiossarcoma: é uma complicação rara do
tratamento radioterápico, que raramente ocorre na
mama – o desenvolvimento acontece nas células que
revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos;
Câncer de mama no homem: mesmo com incidência
baixíssima, o desenvolvimento do câncer de mama em
homens também é possível.
Existem tipos ainda mais raros de câncerde mama, como o carcinoma medular,mucinoso e tubular e o tumor filoidemaligno. Assim como, cada tipo detumor possui particularidades ediferenças, o tratamento também não éuniversal – por isso, o médicoespecialista poderá recomendar arealização de diversos exames paraentender cada caso e discutir com apaciente a melhor abordagem etratamento da doença.
Estágios do câncer de
mama 
O câncer de mama pode se manifestar de diferentes
formas. Por isso, conhecer os principais tipos ajuda
a identificar seus sinais mais rapidamente e
procurar ajuda médica, além de auxiliar na
compreensão das opções de tratamento disponíveis.
Entenda o Estadiamento do Câncer de Mama
Após o diagnóstico positivo, é preciso entender em
qual estágio o câncer está para iniciar o
tratamento mais assertivo e eficaz. Hoje, temos
diversas opções de terapias disponíveis no mercado,
que se adequam a cada caso e estágio.
Para determinar a fase da doença, o oncologista
pode solicitar alguns exames complementares,
como:
Exames de sangue, como o hemograma
completo;
Ultrassom das mamas
Mamograma 
Ressonância magnética;
Varredura óssea;
Tomografia computadorizada;
Tomografia por emissão de pósitrons.
câncer de mama metastático há disseminação da
doença para outras partes do corpo através do
sistema sanguíneo ou linfático. As células percorrem
essas vias e se instalam em outros órgãos do corpo.
O Que é Metástase do Câncer de Mama?
Formado por células metastáticas, esse tipo de tumor
apresenta-se como o estágio avançado da doença, com
disseminação das células tumorais da mama para
outros locais do corpo.
O câncer de mama quando diagnosticado
precocemente aumenta as chances de cura, evitando
que as pacientes evoluam para um cenário
metastático.
Quanto maior a demora para diagnosticar e iniciar o
tratamento, maior é a chance do tumor se tornar
metastático. 
 Os estágios do câncer de mama são classificados de 0
a 4, sendo o estágio 0 indicativo de um câncer não
invasivo ou in situ e o estágio 4 a forma metastática
da doença. Além disso, o estadiamento do câncer de
mama também é influenciado pelo grau, presença de
marcadores tumorais e fatores de proliferação.
É importante que o paciente diagnosticado positivo
entenda seu quadro clínico e tire todas as dúvidas com
seu especialista. Dessa forma, o tratamento da doença
poderá ser feito de forma clara e segura, com
confiança e boa comunicação entre médico e paciente.
 câncer de mama
metastático 
Tipos de câncer de 
mama avançado
Existem diversos tipos de tratamento e abordagens
para o câncer de mama. A análise da intervenção mais
eficaz dependerá da especificidade do tipo e estágio
do tumor.
Tumores HER2+
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de mama
metastático apresentam o fator HER2+ na superfície
das células. O gene HER2 é o responsável pela produção
celular da proteína de mesmo nome; os tumores com
níveis elevados são referidos como HER2+ e podem ou
não apresentar receptores dos hormônios estrógeno e
progesterona (RH) na superfície das células tumorais.
Receptores Hormonais: Tumores RH+ / HER2-
Os receptores hormonais são proteínas especializadas e
presentes em células da mama que, ao se ligarem aos
hormônios correspondentes, desencadeiam uma série de
eventos, como multiplicação celular e crescimento do
tumor.
Cerca de dois terços dos carcinomas de mama
apresentam expressão de receptores de estrogênio
(RE) ou de receptor de progesterona (RP). Esse tipo de
tumor é menos agressivo que os demais tipos.
Triplo Negativo: Tumores RH- / HER2-
Há casos em que o tumor não apresenta nenhum dos
dois receptores anteriormente citados: nem o receptor
hormonal, nem o gene HER2. Nesse caso, o tumor
comporta-se de forma mais agressiva, apresentando-
se em seu estágio metastático em menor período de
tempo.
Fatores de risco 
Cada tipo de câncer de mama tem um tratamento
certo – e a escolha da intervenção médica mais eficaz
para cada tipo de tumor é feita após exames e uma
análise aprofundada sobre o estado clínico do paciente.
Principais Causas do Câncer
Quando falamos em câncer de mama, muitas pessoas
associam seu desenvolvimento com fatores genéticos e
de risco, como mulheres com histórico familiar de
câncer e fatores como idade avançada. Essas
informações, porém, não significam um diagnóstico pré
estabelecido da doença, não podemos generalizar, cada
organismo é particular e age de maneira diferente.
Veja alguns fatores associados a um risco aumentado
de câncer de mama:
Ser mulher: apesar de ser possível homens terem
câncer de mama, mulheres têm maiores chances de
desenvolverem a doença;História pessoal das
condições da mama: há um risco maior do câncer se
anteriormente foi encontrado um carcinoma lobular
in situ ou hiperplasia atípica na mama em exame de
biópsia;História pessoal (Histórico) de câncer de
mama: se a paciente já foi diagnosticada com câncer
de mama em um dos seios, há maiores chances do
desenvolvimento do tumor na outra mama;História
familiar (Hereditariedade) de câncer de mama:
pacientes que têm a doença no histórico familiar têm
maior risco de também a desenvolverem;Genes
herdados que aumentam o risco de câncer (Mutação
genética): certas mutações genéticas que aumentam o
risco do câncer de mama podem ser passadas de pais
para filhos. As mais conhecidas são as BRCA1 e
BRCA2;Avanço da idade;Exposição à radiação em
tratamentos no peito quando criança ou jovem
adulto;Obesidade;Primeira menstruação
precoce;Entrada na menopausa em idade
avançada;Nunca ter engravidado ou ter passado pela
primeira gestação após os 30 anos;Uso de
medicamentos de terapia hormonal pós-
menopausa;Consumo de bebidas alcoólicas.
Prevenção do câncer
de mama Auto exame 
Profilaxia Preventiva do Câncer de Mama
Em alguns casos em que a mulher tem maior
propensão de desenvolver o câncer de mama ,
geralmente após serem estudados seus fatores
genéticos, há a possibilidade de retirada dos tecidos
mamários como forma de profilaxia e prevenção.
Chamada de mastectomia preventiva ou dupla
mastectomia profilática, essa intervenção médica
reduz o risco de desenvolvimento do câncer em
aproximadamente 90%.
Alimentos Considerados de Risco
Alguns estudos indicam que há uma relação entre o
câncer de mama e o consumo de grandes quantidades
de gordura. De acordo com pesquisadores do assunto,
o alto consumo de gordura, principalmente a
saturada, está ligado ao aumento do risco de câncer
de mama.
Mamografia Como Prevenção
O câncer de mama diagnosticado na fase inicial tem
até 95% de chances de cura. Por isso, é extremamente
importante estar em dia com os exames de rotina e,
para mulheres acima de 40 anos, fazer a mamografia
preventiva anualmente – ela é considerada um dos
procedimentos mais eficazes na detecção precoce do
câncer de mama. 
Para se fazer a observação em frente ao espelho
deve-se retirar toda a roupa e observar seguindo o
seguinte esquema:
Primeiro, observar com os braços caídos;Depois,
levantar os braços e observar as mamas;Por fim, é
aconselhado colocar as mãos apoiadas na bacia,
fazendo pressão para observar se existe alguma
alteração na superfície da mama.
Durante a observação é importante avaliar o
tamanho, forma e cor das mamas, assim como
inchaços, abaixamentos, saliências ou rugosidades.
Caso existam alterações que não estavam presentes
no exame anterior ou existam diferenças entre as
mamas é recomendado consultar o ginecologista ou
um mastologista.
Para fazer corretamente oautoexame da mama é
importante fazer a avaliação em 3 momentos
diferentes: frente ao espelho, em pé e deitado,
seguindo os seguintes passos:
Para se fazer a palpação deitada deve-se:
Deitar e colocar o braço esquerdo na nuca, como
mostra a imagem 4;Colocar uma almofada ou toalha
debaixo do ombro esquerdo para ser mais
confortável;Palpar a mama esquerda com a mão
direita, como mostra a imagem 5.
Estes passos devem ser repetidos na mama direita
para terminar a avaliação das duas mamas. Caso
seja possível sentir alterações que não estavam
presentes no exame anterior é recomendado
consultar o ginecologista para fazer exames
diagnóstico e identificar o problema.
A palpação de pé deve ser feita durante o banho
com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para
isso deve-se:
Levantar o braço esquerdo, colocando a mão atrás
da cabeça como mostra a imagem 4;Palpar
cuidadosamente a mama esquerda com a mão
direita usando os movimentos da imagem 5;Repetir
estes passos para a mama do lado direito.
A palpação deve ser feita com os dedos da mão
juntos e esticados em movimentos circulares em
toda a mama e de cima para baixo. Depois da
palpação da mama, deve-se também pressionar os
mamilos suavemente para observar se existe a saída
de qualquer líquido.
Quais os sinais de alerta
O autoexame da mama é uma excelente forma
de se conhecer a anatomia dos próprios seios,
ajudando a identificar rapidamente
alterações que possam indicar o
desenvolvimento de câncer. No entanto,
também pode ser um método que causa muito
ansiedade, especialmente quando se encontra
alguma alteração.
Assim, é importante saber que a presença de
pequenos nódulos na mama é relativamente
comum, especialmente nas mulheres, e não
indica que um câncer está se desenvolvendo.
No entanto, se esse nódulo for aumentando ao
longo do tempo ou se causar outros sintomas,
pode indicar malignidade e, por isso, deve ser
investigado por um médico. Os sintomas que se
devem estar atento são:
Alterações na pele da mama;Aumento de uma
das mamas;Vermelhidão ou alterações da cor
da mama.
Enquanto na mulher, a
mamografia é a melhor
forma de identificar uma
possível alteração
maligna, no homem, o
melhor exame é a
palpação. No entanto, caso
o homem identifique
alguma alteração deve ir
no médico para que ele
também faça a palpação e
peça outros exames, caso
seja necessário.
Métodos contraceptivos 
contracepção é a prevenção da fecundação de um
óvulo pelo espermatozoide (concepção) ou da
aderência do óvulo fecundado ao revestimento
interno do útero (implantação). ¹
Consequentemente, um método contraceptivo se
refere à forma ou ao quê se utiliza para evitar que
a gestação ocorra, a época de engravidar ou, ainda,
no caso das mulheres que já possuem filhos,
controlar o número de gestações – o chamado
planejamento familiar. ¹
É importante falarmos em planejamento familiar
porque antigamente era comum o pensamento que a
mulher que faz uso de métodos contraceptivos não
quer constituir família ou era “da vida” e que por
isso seria uma mulher de “moral questionável”.
Porém, isso não é verdade.
O tempo provou que fazer uso de um método
contraceptivo é uma necessidade social e ao mesmo
tempo de saúde pública. Afinal, gerar e cuidar de
uma vida envolve inúmeros fatores. Além dos casos
em que a gravidez pode colocar a vida da mulher
em risco, por exemplo. ²
Por isso, a responsabilidade da prevenção ou
controle da concepção não deve ficar apenas à
cargo da mulher.
Divisão dos métodos
 contraceptivos 
Métodos comportamentais
Ou naturais
Os métodos contraceptivos se dividem em
reversíveis e definitivos. Entre os métodos
reversíveis podemos citar:
Métodos comportamentais ou naturais;
Métodos de barreira;
Dispositivo intrauterino (DIU);
Métodos hormonais;
Método de contracepção de emergência (pílula
do dia seguinte).
Já os definitivos são os métodos cirúrgico (retirada
do útero, ovários ou testículos) ou ou esterilização
(ligadura das tubas e a vasectomia). Porém, nesse
texto, o nosso foco serão os métodos reversíveis.
Muco cervical (Billings): quando a mulher nota ou
sente o muco cervical, ela pode estar no período
fértil. Assim, é comum que mulher tenha a sensação
de que a vagina está mais úmida.Temperatura
corporal basal: a temperatura do corpo da mulher
em repouso sobe levemente no período após a
ovulação, que é o momento no qual ela pode
engravidar. Sendo assim, para identificar esse
momento, é preciso que a mulher verifique e registre
a sua temperatura diariamente, sempre no mesmo
horário, de preferência antes de se levantar da
cama, e a temperatura a ser medida é a temperatura
retal, quando esta aumenta em 0.5 grau é o dia da
ovulação, ou seja, deve-se evitar as relações por 3
dias.Sintotérmicos: consiste no uso combinado dos três
métodos descritos acima, além de outros sinais que
podem contribuir para detectar a ovulação de modo
mais preciso como os testes de ovulação vendidos em
farmácia, por exemplo. Geralmente utiliza-se a
tabelinha e o muco cervical para estimar o início do
período fértil e a temperatura basal para
determinar o final.
Os métodos comportamentais funcionam com base na
abstinência sexual periódica.Isto é, para utilizar esses
métodos a mulher precisa aprender a identificar o
início e o fim do período fértil do seu ciclo menstrual,
dessa forma o casal pode aprender a evitar a
gravidez. Ou seja, tais métodos que requerem a
cooperação de ambos os parceiros.
Lista de métodos contraceptivos comportamentais:
 calendário (tabelinha): 
a mulher marca em um calendário os dias que
correspondem ao início e ao término do período fértil.
O número de dias depende da duração dos ciclos
menstruais anteriores. Hoje em dia essa prática é
facilitada por meio de aplicativos de controle do ciclo
menstrual.
https://superafarma.com.br/category/saude-feminina/maternidade/
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Contraceptivos de barreira
Dispositivo intrauterino
(DIU)
Os contraceptivos de barreira incluem espermicidas
vaginais (na forma de espuma, cremes e supositórios),
preservativos, diafragmas, capuzes cervicais e esponjas
contraceptivas.
Diafragma:
Preservativos:
Espermicidas vaginais:
Capuz cervical 
Esponjas contraceptivas 
é uma capa de borracha flexível e de formato
circular que cobre o colo do útero, impedindo a
passagem dos espermatozoides. Deve ser sempre
associado com a utilização de espermicidas.
é um contraceptivo químico aplicado na vagina que
diminui a capacidade de fecundação dos
espermatozoides. Pode ser apresentado sob forma de
creme, espuma e também comprimidos vaginais.
os preservativos, condom ou “camisinhas” como são
popularmente conhecidos, além de prevenir a
gravidez servem também de proteção contra
doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a
infecção pelo HIV. O preservativo masculino deve ser
colocado antes da penetração; a ponta deve ser
estendida cerca de 1 cm além do pênis para
armazenar o esperma. Já o preservativo feminino é
uma bolsa com um anel interno e outro externo; o
interno é inserido na vagina, e o anel externo
permanece fora cobrindo o períneo. O preservativo
feminino pode ser colocado algumas horas antes da
relação sexual.
é muito parecido com o diafragma, porém,
menor e mais rígido.
possui formato de disco é ligeiramente côncavo e
flexível. Feito de espuma de poliuretano seu
tamanho é pouco maior do que um absorvente
interno. Possui uma alça para facilitar a colocação
e remoção. Dentro da esponja existe um
espermicida que é liberado ao longo de 24 h no
canal vaginal.
Os dispositivos intrauterinos são artefatos de
polietileno aos quais podem ser adicionados cobre,
prata ou hormônios que, como o próprio nome sugere,
são inseridos na cavidade uterina, exercem sua
função contraceptiva.Sua atuação como
contraceptivo ocorre impedindo a fecundação e
implantação, uma vez que tornam mais difícil a
passagem do espermatozoide pelo aparelho
reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de
fertilização do óvulo e tornando o endométrio hostil
à recepção do embrião.
Para facilitar e considerandoserem ambos
dispositivos intrauterinos, unimos a explicação sobre
o DIU de cobre/prata e o DIU hormonal.
Tipos de DIU
Métodos hormonais 
Contraceptivos colocados
 Na pele(adesivo)
Contraceptivos
 tomados via oral(pílulas )
Contraceptivos colocados
Na vagina (anéis vaginais)
Os métodos hormonais utilizam basicamente o
estrogênio e as progestinas (medicamentos
semelhantes ao hormônio progesterona),
impedindo principalmente a liberação dos óvulos
pelos ovários ou mantendo a densidade do muco
no colo do útero elevada para que os
espermatozoides não atravessem do colo para o
útero. É, então, dessa forma que os métodos
hormonais evitam que o óvulo seja fertilizado. 7
Os hormônios contraceptivos podem ser:
Tomados por via oral (pílulas);
Colocados na vagina (anéis vaginais)
Aplicados na pele (adesivo);
Implantados sob a pele;
Injetados no músculo.
DIU de cobre/prata: é feito de polietileno e
revestido com filamentos e/ou anéis de cobre
e/ou prata. Atualmente os modelos TCu-380
A e MLCu-375 são os mais usados. Ambos
estão disponíveis no Sistema Único de Saúde
(SUS).
DIU hormonal: também é feito de polietileno
e libera, continuamente, pequenas
quantidades de levonorgestrel, um tipo de
progesterona sintética.
Os dispositivos intrauterinos podem ser inseridos a
qualquer momento durante o ciclo menstrual,
contudo, é preciso ter certeza de que a mulher
não está grávida, que não apresenta má formação
uterina e não existam sinais de infecção. Como
pode ser um procedimento doloroso existe a
possibilidade de realização de anestesia local
(diretamente no colo ) ou anestesia por sedação.
Normalmente em pacientes que já tiveram uma
gravidez a dor é quase inexistente. E pode ser
colocado em pacientes que nunca gestaram.
Os contraceptivos orais, muito conhecidos como
pílula anticoncepcional ou apenas “pílula”, contêm
hormônios combinados, seja uma combinação de
progestina e estrogênio, ou uma progestina
sozinha. 7
Basicamente a mulher deve tomar um comprimido
ao dia, sempre no mesmo horário até o fim da
cartela, quando há uma pausa de alguns dias que
varia de acordo com o anticoncepcional escolhido.
Hoje, existem versões com 21, 22, 24 e 28 dias.
Para saber como tomar, como se dá a pausa no uso
do anticoncepcional, leia o nosso texto especial
sobre o tema clicando aqui.
Os adesivos anticoncepcionais lembram muito os
curativos, o adesivo é colado no corpo da mulher
e os hormônios são absorvidos pela pele. Sua
utilização lembra a do anel vaginal: três semanas
com e uma semana sem o adesivo.
Porém, a troca do adesivo deve ser feita uma vez
por semana. Assim, ele deve ser deixado em um
lugar por uma semana, então removido e
substituído por um novo, que deve ser colocado
em um lugar diferente da pele.
Os anéis vaginais são objetos de silicone que a mulher
insere na vagina. Eles liberam hormônios lentamente
para prevenção da gravidez. O anel deve ficar no
lugar por três semanas contínuas. Na sequência, a
mulher deve retirá-lo e ficar uma semana sem usar
– quando a menstruação ocorre. Após esse intervalo,
um novo deve ser colocado.
https://superafarma.com.br/como-tomar-anticoncepcional-e-5-dicas-para-nao-esquecer-mais
https://superafarma.com.br/como-tomar-anticoncepcional-e-5-dicas-para-nao-esquecer-mais
Contraceptivos
injetáveis 
Contraceptivos
implantados sobre a
pele
Método de emergência 
Qual é a diferença da
cartela de 1 e 2
comprimidos?
Método contraceptivos
Cirúrgico 
Vasectomia 
Um implante contraceptivo é um pequeno bastão
que contém progestina inserido na região interna
do braço, acima do cotovelo ou região de flanco
perto dos glúteos.
O procedimento para inserção do implante é
rápido e feito com anestesia local. O implante
libera o hormônio lentamente na corrente
sanguínea e é eficaz por até 3 anos. Para retirada
é feito uma nova anestesia no local, geralmente
não são necessários pontos na pele.
As conhecidas injeções anticoncepcionais são um
método contraceptivo que traz progesterona ou
associação de estrogênios com progesterona, com
doses de longa duração. A injeção pode ser mensal
ou trimestral e, a depender do tipo, pode ser
aplicada no músculo (braço ou nádega) ou sob a
pele.
A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo
de emergência, ou seja, não deve ser utilizado de
modo contínuo como a pílula convencional.
Sua utilização é indicada para evitar uma possível
gravidez em casos de: esquecimento do
anticoncepcional, principalmente se tiver ocorrido
mais de uma vez na mesma cartela, relação sexual
desprotegida ou falha do preservativo (camisinha)
e também em caso de violência sexual.
Por se tratar de uma medida emergencial, o tempo
é crucial é para que o método funcione. Logo, a
medicação ainda pode ser tomada em até 72 horas
depois da relação sexual desprotegida. Contudo, a
efetividade já apresenta queda após 12 horas.
A diferença é que a cartela com um
comprimido apresenta dosagem de 1,5 mg,
enquanto a cartela com dois apresenta
0,75 mg cada, totalizando as mesmas 1,5
mg.
Assim, ao optar pela cartela de um
comprimido toma-se o medicamento apenas
uma vez. Enquanto, na cartela com dois
comprimidos a ingestão é feita com 12
horas de intervalo entre um e outro.
Mesmo agora que você já sabe um pouco
mais sobre os métodos anticoncepcionais, é
importante lembrar que o uso do
preservativo, seja masculino ou feminino, é
indispensável. Afinal, é ele que protege
contra as doenças sexualmente
transmissíveis.
O que é?
É um procedimento cirúrgico que impede o homem
de ter filhos. A cirurgia interrompe a circulação
dos espermatozóides produzidos pelos testículos e
conduzidos para os canais que desembocam na
uretra, impedindo a gravidez.
Como é feita a vasectomia?
O médico aplica uma anestesia local e retira um
fragmento de cada um dos dois canais que levam
os espermatozóides dos testículos ao pênis. O
procedimento leva de 15 a 20 minutos e não há
necessidade de internação hospitalar, podendo ser
realizada no próprio consultório médico.
Vantagens da vasectomia:
– método seguro para evitar a gravidez;
– não é necessário utilizar pululas ou outros
medicamentos;
– não é necessário interromper o ato sexual;
– cirurgia bem mais simples que a laqueadura de
trompas feminina.
Vida sexual após a vasectomia:
Muitos homens se recusam a fazer essa cirurgia
porque imaginam que ela possa provocar distúrbios
de ereção, no que estão completamente enganados. A
vasectomia torna o homem estéril, mas não interfere
na produção de hormônios masculinos nem em seu
desempenho sexual.
O corte do canal impede apenas a chegada dos
espermatozóides até a uretra. O líquido produzido na
próstata e na vesícula seminal continua sendo
eliminado normalmente durante a ejaculação. Assim,
não há interferência na função erétil ou na potência
sexual; os nervos e vasos sanguíneos responsáveis pela
ereção do pênis não estão envolvidos na cirurgia de
vasectomia.
Obs.: Depois da cirurgia é fundamental permanecer
utilizando um método anticoncepcional por 60 dias
aproximadamente, pois alguns espermatozóides podem
continuar vivos dentro do canal. Em poucos meses,
porém, o sêmem (líquido que é ejaculado durante o ato
sexual) não conterá mais espermatozóides,
impossibilitando a gravidez.
Laqueadura 
A laqueadura, também conhecida como ligadura
de trompas, é uma cirurgia de esterilização
definitiva que consiste em cortar, amarrar ou
colocar um anel nas trompas de Falópio,
interrompendo assim a comunicação entre o
ovário e o útero, o que impede que o esperma
chegue até o óvulo e ocorra fecundação,
prevenindo permanentemente a gravidez.
Normalmente a laqueadura não é reversível, no
entanto, dependendo do tipo de cirurgia
realizada, pode haver uma pequena chance de
poder engravidar novamente. Assim, o tipo de
laqueadura deve ser discutido com o ginecologista
para encontrar a melhor solução para a mulher,
bem como outras opções contraceptiva
Quem pode fazer?
 A laqueadura é uma cirurgia voluntária, ou seja a
mulher é quem decide se deseja ou não fazer, sendo que
de acordo com a lei de planejamento familiar [1,2], essa
cirurgiapode ser feita por mulheres com mais de 25
anos ou que tenham pelo menos dois filhos vivos e que
não desejam engravidar mais.Além disso, o médico pode
indicar a laqueadura em situações em que uma
gravidez pode causar sérios riscos para a mulher ou
para o bebê, como ter realizado mais de três cesáreas,
ou possuir doenças cardíacas, pulmonares ou renais
graves, problemas de RH negativo, pressão arterial
muito alta, ou diabetes grave especialmente em
mulheres que já tiveram muitos filhos, por exemplo.
É importante ressaltar, que apesar de terem condições
em que a laqueadura possa ser recomendada pelo
ginecologista, a decisão de fazer a cirurgia é da
mulher, e por isso, deve-se discutir com o médico as
vantagens, desvantagens, possibilidade de falha, e
possíveis complicações da cirurgia
Como é feito?
Desvantagens
da laqueadura 
Vantagens da laqueadura 
Recuperação 
É possível engravidar
após a laqueadura? 
Apesar de se tratar de um procedimento
cirúrgico e que requer cuidados após a
cirurgia, a laqueadura é um método
contraceptivo permanente, sendo associado a
chances quase nulas de haver gravidez. 
Além disso, não existem efeitos colaterais a
longo prazo, não interfere na amamentação
quando é realizada após o parto e não é
necessário utilizar outros métodos
contraceptivos.
A laqueadura é um método contraceptivo
permanente, tendo a desvantagem de ser difícil
de reverter, especialmente no caso da mulher se
arrepender da cirurgia e desejar ter filho
novamente.
Além disso, existe uma possibilidade de falha da
cirurgia, podendo ocorrer gravidez tubária ou
ectópica, em que o óvulo fertilizado cresce
dentro da trompa de Falópio, sendo necessário
tratamento imediato orientado por um
obstetra, que pode indicar o uso de remédios
para promover o aborto ou cirurgia para
retirada do embrião, por exemplo.
A laqueadura é um procedimento cirúrgico simples,
realizado pelo ginecologista, e que dura cerca de 40
minutos a 1 hora. Esse procedimento tem como objetivo
evitar o contato do espermatozoide com o óvulo, que
acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e
gravidez.
Assim, o médico realiza um corte nas trompas e depois
amarra as suas extremidades, ou simplesmente coloca
um anel nas trompas, para evitar que o
espermatozoide vá de encontro ao óvulo. Para isso,
pode ser feito um corte na região abdominal, que é
mais invasivo, ou pode ser feito por laparoscopia, em
que são feitos pequenos furos na região abdominal
que permitem o acesso às tubas, sendo menos invasivo. 
Após a laqueadura, é importante que a mulher
tenha alguns cuidados para que sejam evitadas
complicações e, para isso, é recomendado evitar
ter contato íntimo, realizar tarefas pesadas,
como limpar a casa, ou praticar atividade física,
por exemplo.
Além disso, durante o período de recuperação, é
importante que a mulher fique em repouso e
tenha uma alimentação saudável que ajude na
cicatrização, assim como realizar caminhadas
leves, de acordo com a orientação do médico,
para favorecer a circulação sanguínea e
promover recuperação mais rápida.
No entanto, caso exista algum sangramento
anormal ou dor excessiva, é importante
comunicar o ginecologista para que seja feita
uma avaliação e iniciado tratamento, caso haja
necessidade.
Possíveis complicações
A laqueadura é considerada um procedimento
seguro, no entanto, assim como outras cirurgias
pode ter riscos, como hemorragia, infecção ou
lesões em outros órgãos internos, por exemplo.
A laqueadura tubária tem uma eficácia de cerca
de 99 %, ou seja, a cada 100 mulheres que
realizam o procedimento, 1 engravida, o que pode
estar relacionando com o tipo de laqueadura
realizada, estando principalmente relacionada
com a laqueadura que envolve a colocação de
anéis ou clipes na trompa.
Pré Natal 
Durante a consulta do pré-natal o enfermeiro ou o
médico geralmente verificam:
O peso;
A pressão sanguínea;
Sinais de inchaço das pernas e dos pés;
A altura uterina, medindo a barriga
verticalmente;
Os batimentos cardíacos fetais;
Observar as mamas e ensinar o que se pode
fazer para prepará-las para a amamentação;
O boletim de vacina da mulher para dar as
vacinas em falta.
O pré-natal deve começar assim que a mulher
descobre que está grávida. Estas consultas devem ser
realizadas 1 vez por mês até as 28 semanas de
gestação, de 15 em 15 dias das 28ª até a 36ª semana e
semanalmente a partir da 37ª semana de gestação.
O pré-natal é um direito de toda gestante e pode ser
realizado nos postos de saúde, hospitais ou clínicas
particulares ou públicas. Durante essas consultas a
mulher também deve buscar se informar sobre os
procedimentos e preparos para o parto. 
O pré-natal é o acompanhamento médico da mulher
durante a gravidez que é oferecido também pelo SUS.
Durante as sessões do pré-natal, o médico deverá
esclarecer todas as dúvidas da mulher sobre a gravidez e
sobre o parto, assim como pedir exames para verificar se
está tudo bem com a mãe e com o bebê.
É na consulta do pré natal que o médico deverá
identificar qual é a idade gestacional, a classificação de
risco da gravidez, se é de baixo risco ou de alto risco, e
informar a data provável do parto, de acordo com a
altura uterina e a data da última menstruação. 
Exames realizados no pré-natal
Os exames que devem ser realizados
durante o período do pré-natal, e que são
solicitados pelo médico de família ou
obstetra, são:
Ultrassonografia;
Hemograma completo;
Proteinuria;
Dosagem de hemoglobina e
hematócrito;
Teste de coombs;
Exame de fezes;
Bacterioscopia do conteúdo vaginal;
Glicemia de jejum;
Exame para saber o tipo sanguíneo,
sistema ABO e o fator Rh;
HIV: vírus da imunodeficiência humana;
Sorologia para rubéola;
Sorologia para toxoplasmose;
VDRL para sífilis;
Sorologia para hepatite B e C;
Sorologia para citomegalovírus;
Urina, para saber se está com infecção
urinária.
As consultas de pré-natal devem começar
assim que se descobre a gravidez. A mulher
deve receber importantes informações
sobre a questão nutricional, o aumento de
peso e os primeiros cuidados com o bebê
Além disso, é importante perguntar sobre os
incômodos comuns da gravidez, como azia,
queimação, excesso de saliva, fraqueza, dor
abdominal, cólica, corrimento vaginal,
hemorroidas, dificuldade para respirar,
sangramento das gengivas, dor nas costas,
varizes, cãibras e trabalho durante a
gravidez, esclarecendo todas as dúvidas da
gestante e oferecendo as soluções
necessárias.
Quando começar o
pré Natal 
A consulta do pré Natal 
Exames do pré Natal 
Parto normal 
A organização mundial de saúde (OMS) define
parto normal como se tratando do momento do
nascimento do bebé de forma natural, ou seja,
aquele que começa espontaneamente, de baixo
risco e assim se mantém até terminar. O recém-
nascido nasce espontaneamente, de cabeça para
baixo e normalmente entre as 37 e as 42 semanas
de gestação.
O trabalho de parto é uma combinação de fenómenos
fisiológicos que uma vez postos em marcha conduzem
à dilatação e extinção do colo do útero, à progressão
do feto através do canal de parto e à sua expulsão
para o exterior, culminando com a expulsão da
placenta.
É possível identificar alguns sinais e sintomas de que
o trabalho de parto se aproxima, a saber:
Contrações uterinas inicialmente indolores
(contrações de Braxton-Hicks) que vão ficando cada
vez mais frequentes e fortes;Dores e pressão nas
virilhas que são devidas à descida do feto na
pélvis;Aumento da secreção vaginal (muco vaginal
em maior quantidade e mais espesso);Saída do rolhão
mucoso;Diminuição dos movimentos do feto.
Parto eutócico – designa-se por parto eutócico
quando o nascimento do bebé ocorre por via vaginal
sem qualquer intervenção instrumental durante o
parto (veja o tipo de instrumentais abaixo). Este tipo
de parto divide-se em 3 estadios:1º estadio: vai desde
a instalação das contrações uterinas regulares à
dilatação completa do colo. Há extinção e dilatação
do colo uterino.2º estadio: vai desde a dilatação
completa do colo à expulsão do feto. É denominado de
período expulsivo.3º estadio: inicia-se após a expulsãodo feto e termina após a expulsão da placenta e
membranas fetais. É o período da dequitadura.Parto
distócico – designa-se por parto distócico quando é
realizado, em algum momento, uso de instrumentos
para facilitar o parto.Parto vaginal instrumentado
(ventosa, fórceps ou espátula);Parto por cesariana.
Durante o período expulsivo (2º estadio) o parto pode
ser auxiliado por instrumentos (ventosa, fórceps ou
espátula). A sua utilização pode ser necessária
quando queremos abreviar o parto por estado fetal
não tranquilizador ou temos um período expulsivo
arrastado, ausência de progressão do feto no canal
de parto ou porque a mãe tem patologia que contra-
indica as manobras expulsivas.
Existem condições mínimas necessárias para a sua
aplicação e só quando reunidas é que o parto pode
ser instrumentado.
Muitas vezes, o parto vaginal (normal ou
instrumentado) não é possível e temos de recorrer a
uma cesariana. Veja mais informação em cesariana.
Para avaliar se a grávida está a entrar em trabalho de
parto, normalmente, faz-se o toque vaginal para avaliar
se existe dilatação ou extinção do colo do útero.
É realizada uma cardiotocografia (traçado). Esta avalia
se a grávida tem contrações uterinas e simultaneamente
observa o bem estar fetal através do registo da
frequência cardíaca do feto.
A ecografia obstétrica complementa a avaliação do bem
estar fetal (ABEF) através da avaliação do peso e
dinâmica fetal, quantidade de líquido amniótico e
doppler fetal.
Trabalho de parto
Tipos de parto
Eutócico, distócico 
Cuidados antes do parto
O que é contrações? 
Como acelebrar o trabalho
De parto 
Vantagens do parto
normal 
O parto normal poderá ser induzido quando o
trabalho de parto não se iniciou sozinho e é
necessário intervir, pelo bem-estar da saúde da
mãe e do bebé. O parto vaginal induzido não deixa
de ser um parto natural!
Normalmente, a intervenção é realizada quando a
gravidez ultrapassou as 41 semanas, houve rotura
de membranas e as contrações não começaram em
24 horas, a Mãe é hipertensa ou diabética, ou ainda
quando há diminuição de líquido amniótico
(oligoâmnios).
O método utilizado para induzir o parto depende
das condições do colo do útero. Quando o colo do
útero é favorável utiliza-se a perfusão endovenosa
com ocitocina. Quando é desfavorável usam-se
dispositivos com prostaglandinas que podem ser
vaginais ou orais.
As contrações uterinas resultam do encurtamento e
relaxamento do músculo do útero e que levam ao
endurecimento do ventre materno.
Elas normalmente são dolorosas provavelmente por
hipóxia do músculo ou estiramento do colo do útero
durante a dilatação. São involuntárias pois pace-
makers iniciam a contração e o impulso é propagado
através de gap junctions. E são rítmicas, de
intervalos variáveis e intercaladas por períodos de
relaxamento.
O intervalo entre as contrações diminui
gradualmente desde cerca de 10 minutos no início
do parto até cerca de 1 minuto durante a expulsão
do feto.
O parto normal ou natural tem mais vantagens
em relação aos outros tipos de parto. E quanto
mais natural for, com o menor número de
toques vaginais, manobras ou episiotomia (corte
do períneo para evitar lacerações vaginais),
melhor! Mas nem sempre é possível e todos os
trabalhos de parto são diferentes! O ideal é ter
um parto o mais humanizado possível!
O parto normal ou natural tem muitas
vantagens em relação ao parto por cesariana, a
saber:
Menor risco de infecção;
Menor tempo de internamento
(normalmente 48 horas);
Tempo de recuperação menor;
Os riscos com complicações anestésicas são
menores;
O útero volta ao tamanho natural mais
rapidamente;
Aumenta os hormônios responsáveis pelo
bem estar;
Os laços afetivos ocorrem de maneira mais
intensa e rápida.
Entretanto, não é apenas para as mães que o
parto normal oferece diversos benefícios, mas
para o bebé também, alguns deles são:
Mais tranquilidade;
Maior recetividade ao toque;
Maior facilidade para respirar (ao passar
pelo canal de parto, o tórax é comprimido,
fazendo com que os líquidos de dentro do
pulmão sejam naturalmente expelidos);
Mais atividade ao nascer (antes de ter o
cordão umbilical cortado, o bebé consegue
achar a mama da mãe sem auxílio de
terceiros).
Pós parto Recomendações
De alta
A recuperação após o parto normal é muito
rápida. Nas primeiras 2 horas após o parto é
necessário fazer repouso e uma vigilância mais
rigorosa, mas se estiver tudo bem após esse
período já pode iniciar o levante e fazer uma vida
normal.
Durante o internamento a involução uterina é
avaliada pela consistência e pelo tamanho do
útero. Os lóquios (sangramento no pós parto)
devem ser observados, no sentido de despistar
perdas hemáticas abundantes ou cheiro fétido.
A mobilização precoce (nas primeiras 6 a 8 horas
após o parto) deve ser promovida, uma vez que
diminuiu a incidência de fenómenos
tromboembólicos e melhora o transito intestinal.
A episiotomia condiciona, geralmente, desconforto
e dor. Deve ser aplicado precocemente gelo, o que
diminui o edema e tem efeito analgésico Se a dor
for muito intensa, a sutura deve ser
cuidadosamente examinada, pois podem ocorrer
hematomas ou outras complicações locais. Por
volta da 3ª semana, está completamente
cicatrizada e é assintomática.
Quanto ao ingurgitamento mamário, a
vulgarmente chamada “subida do leite” ocorre
geralmente entre as 24-72 horas após o parto e
pode acompanhar-se de desconforto significativo.
Habitualmente, resolve-se em poucos dias sem
necessidade de medicação.
A hemorroides são muito frequentes no pós parto.
Se forem sintomáticas, devem ser devidamente
tratadas: gelo local, venotrópicos e
antihemorroidários tópicos e analgésicos.
Às puérperas RH negativas com recém-nascido RH
positivo deve ser administrada imunoglobulina
anti-D. Nas mulheres não imunizadas contra a
rubéola o pós parto é a altura ideal para se
proceder à respetiva vacinação.
A alta hospitalar deve ser dada, regra geral, 48
horas após o parto.
As principais recomendações após a alta são:
A mãe deve manter uma dieta rica em cálcio
(principalmente aquelas que amamentam);
Toma de ferro oral pode ser útil para
compensar as perdas hemáticas após o parto;
A atividade física deve ser retomada de
forma gradual;
O uso de uma cinta pós parto pode dar algum
conforto mais, se o parto for por cesariana;
As relações sexuais podem ser reiniciadas
após a cessação do lóquios, desde que não
provoquem desconforto ou dor e tenham
decorrido, pelo menos 2 a 3 semanas após o
parto;
É normal no primeiro mês após o parto haver
alterações de humor, irritabilidade,
labilidade emocional, ansiedade, insónia,
crises de choro (pospartum blues).
Normalmente, é uma situação transitória que
normalmente desaparece ao final de 2
semanas. Se se prolongar por muito mais
tempo o melhor é procurar ajuda pois
podemos estar perante uma depressão pós-
parto;
É habitual haver uma queda de cabelo mais
exuberante até aos 6 meses após o parto;
Importância de não esquecer a consulta do
puerpério, que deve ser realizada entre a 4ª
a 6ª semana após o parto;
Importância do teste do pezinho que é
realizado no recém nascido no 3º dia de vida
e da primeira consulta que deve ser feita aos
15 dias de vida.
Parto cesariana 
1. Se o canal de parto não permite a
passagem do feto, ou porque este é
muito grande ou porque a bacia da
mãe é muito estreita. É denominada de
incompatibilidade feto-pélvica;
2.Se há placenta prévia (placenta
baixa) ou o cordão é velamentoso
(passa em frente do colo uterino) e a
passagem do feto é impossível, pois
pode provocar uma hemorragia muito
grande;
3.Se o feto não tolera o parto normal. Se
antes ou durante o parto se considera
que existe um risco de sofrimento,
então a cesariana é alternativa para
protegê-lo;
4.Se o parto põe em risco a mãe visto
esta padecer de alguma patologia
(doença). Esta é uma indicação menos
frequente.
A cesariana é um procedimento cirúrgico
(operação) para a extração do feto (nascimento
do bebé) por via abdominal através da realização
de um pequeno corte realizado acima da púbis da
mãe.A cesarianaé uma intervenção cirúrgica com
riscos maternos muito baixos, mas superior ao
parto vaginal (veja quais em riscos da cesariana e
comparação com o parto normal). Por isto, a
cesariana deve ser realizada apenas em
determinadas condições
Por norma, o recém-nascido nasce de forma
espontânea (parto normal) entre as 37 e as 42
semanas de gestação. A cesariana pode ser
programada a partir das 39 semanas pois é a
idade gestacional em que se considera que toda
a maturação do feto (nomeadamente cerebral)
está completa. A baixo das 39 semanas de
gestação considera-se que o bebé é um termo-
prematuro.
A decisão de efetuar a cesariana num dado
momento da gravidez deve ser tomada pelo
médico obstetra (especialista em obstetrícia),
levando em consideração diversos fatores
relacionados com a saúde da mãe e do feto.
A cesariana é feita através de uma pequena abertura
na parede abdominal da mãe, normalmente através
de uma pequena incisão na pele 2 a 3 cm acima da
sínfise púbica (da púbis) com cerca de 10 cm de
comprimento.
Depois fazem-se outras aberturas nos tecidos
colocados por baixo da pele (tecido celular
subcutâneo, aponevrose e peritoneu) até chegar ao
útero.
Por fim faz-se uma abertura neste (também
transversal) para extração do feto. Posteriormente,
retira-se a placenta e de seguida são encerradas
(suturadas) as aberturas que foram realizadas para
chegar ao feto.
Quando é recomendada? 
Com quanto tempo
O bebê pode nascer? 
Como é feito a cesariana? 
Riscos e complicações 
Cicatriz após cesariana 
Quanto tempo 
demora uma cesariana 
Anestesia na cesariana Cuidados após cesariana 
Embora sejam raras as complicações, quando
comparadas com o parto normal o parto por
cesariana possui associada uma maior perda de
sangue, maior risco de lesão da bexiga e maior
risco tromboembólico.
Em gravidezes subsequentes aumenta o risco de
novo parto por cesariana, placenta prévia
(placenta baixa), placenta acreta (placenta
aderente ao útero) e risco de rotura uterina se
entrar novamente em trabalho de parto.
Apesar dos riscos atrás enumerados a cesarina é
um procedimento cirúrgico muito seguro na
atualidade com uma baixa taxa de complicações
quer durante quer após a cirurgia, desde que
executada por especialistas em obstetrícia
devidamente capacitados para o efeito.
A cicatriz após a cesarina resulta da pequena
incisão na pele (2 a 3 cm). O local da cicatriz é
acima da sínfise púbica (a púbis). A extensão
(tamanho) é de aproximadamente 10 cm de
comprimento.
As técnicas atuais permitem minimizar bastante a
cicatriz, apesar de ser sempre visível quando a
mulher está completamente despida.
A anestesia durante a cesariana pode ser igual à do
parto normal (epidural ou raqui-anestesia). Em raras
situações pode ser realizada anestesia geral.
É variável. Depende se se trata da primeira cesariana
ou se há cesarianas anteriores. Se é uma cesariana em
ausência ou em trabalho de parto. Mas, normalmente,
varia entre 30 a 60 minutos.
A recuperação após uma cesariana pode ser mais
demorada quando comparada com um parto
normal, pois é realizada uma cirurgia. Pode haver
algumas dores no pós-parto imediato e a
deambulação (andar, caminhar) faz-se mais tarde
do que no parto normal.
Devem ser seguidas as seguintes recomendações
no pós-operatório da cesariana:
Se foi usado na pele um fio não absorvível os
pontos são retirados normalmente ao 7º dia. Se foi
usado um fio absorvível não é necessário retirar
pontos;O uso de uma cinta no pós-operatório pode
dar algum conforto;A mulher deve manter uma
dieta rica em cálcio (particularmente aquelas que
amamentam);A administração de suplementos de
ferro pode ser importante para compensar as
perdas hemáticas (perdas de sangue) após o
parto;A mulher pode reiniciar a sua atividade
sexual após a cessação do lóquios, desde que as
relações sexuais não provoquem does e
desconforto e tenham decorrido, pelo menos 2 a 3
semanas após a cesariana;É normal no primeiro
mês após o parto surgirem alterações no humor,
irritabilidade, labilidade emocional, ansiedade,
insónia (dormir mal), crises de choro (pospartum
blues). Habitualmente, estas alterações são
transitórias, melhorando ao final de 2 semanas. Se
estas alterações se prolongarem por muito mais
tempo a mulher deve procurar ajuda, pois pode
surgir uma depressão pós-parto;É costume surgir
queda de cabelo mais intensa até aos 6 meses após
o parto;Esforços e atividade física deve ser
evitada nas primeiras semanas, devendo ser
retomada de forma gradual;A consulta do
puerpério deve ser feita entre a 4ª a 6ª semana
após o parto;O teste do pezinho (recém nascido)
deve ser realizado no 3º dia de vida. A primeira
consulta deve ser feita aos 15 dias de vida.
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/parto-normal/
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/parto-normal/
Cuidados imediatos com o
neonato
Entende-se por assistência imediata aquela prestada ao RN
logo após ao nascimento, ou seja, nas duas primeiras horas
após o parto. 
Procedimentos universais e obrigatórios. 
Segundo a OMS, os cuidados prestados ao RN devem ser
desenvolvidos conforme a ética profissional, a filosofia da
instituição e os princípios de humanização do nascimento.A
assistência deve ser ancorada nos seguintes objetivos:
Observar e avaliar suas condições vitais, físicas e
comportamentais; 
Atender todas as necessidades básicas e específicas do
recém-nascido; 
Proteger a criança dos riscos do meio ambiente; 
Identificar, precocemente, quaisquer anormalidades;
Intervir profissionalmente nos problemas que ocorrerem;
Conhecer o recém-nascido e interagir com ele, buscando a
participação da família
Envolver o RN com lençol ou campo esterilizado
para iniciar 
a secagem das secreções e aquecimento;
• Manter a criança em Trendelemburg – facilita
desobstrução 
das vias aéreas;
• Remover mucosidades e sangue com gaze
esterilizada da 
boca, nariz e olhos;
• Realizar aspiração de mucosidades da oro 
 O índice de Apgar é realizado para avaliar o RN no 1º
e 5º
minuto. • 1º min – fornece informações indicativas da
adaptação
inicial do RN à vida extra-uterina; • 5º min – avaliação
mais clara do estado geral do sistema
nervoso central (SNC) do RN;
Receber o RN
utilizando luvas
Proteção do
profissional 
RN envolto de
secreções 
corporais (líquido
amniótico, 
vérnix caseoso, sangue)
Desobstrução das
Vias Aéreas 
Secar e aquecer o RN
Avaliação da vitalidade
o RN-APGAR
Completar a secagem;
• Manter o RN em berço aquecido e retirar o
excesso de
líquido amniótico com compressa macia,
minimizando o
choque térmico e restringindo as perdas de calor.
 A transição do ambiente aquoso aquecido do útero
para a 
Sinais vitais 
Clampeamento do
cordão umbilical 
Identificação do RN
Administrar Nitrato de
Prata nos olhos do RN
Monitorar a coloração do RN e temperatura;
• Monitorar a qualidade da respiração e a frequência
respiratória do RN – durante 1 minuto completo;
• Verificar frequência cardíaca durante 1 minuto
completo,
observando irregularidades do ritmo e quaisquer
sopros
(Pulso apical);
• Avaliar os sinais vitais a cada hora nas primeiras 4
horas.
Confere as ações bactericida e bacteriostática para
prevenir
conjuntivite por Neisseria gonorrhoeae e Clamydia
trachomatis (conjuntivite gonocócica);
• Após administração do medicamento (Nitrato de prata
1%
ou Agirol – 1 gota em cada olho) realizar boa limpeza
ocular
e observar sinais de infecção.
• A criança deverá permanecer em nível inferior ao da
mãe,
até o cordão umbilical ser pinçado (clampeado e cortado
logo após parar de pulsar);
• Clampear o cordão a uma distância de 2cm do anel
umbilical, usando álcool etílico a 70%.
• Verificar sinais de hemorragia;
• Inspecionar os vasos umbilicais - presença de duas
artérias e uma veia;
Impressão plantar do RN e digital da mãe permite
estabelecer a identidade absoluta do bebê (ver
caderneta
da criança).
• Identificar o RN com uma braçadeira, com o nome da
mãe,
o sexo da criança, a data e hora do parto, o número do
quarto ou número do registro no antebraço e tornozelo;
• Em partos

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