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Desafios e Oportunidades para os Bancos na Era Digital


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A pandemia da COVID 19 já entrou para a história pelas 
milhares de vidas que retirou, além dos severos impactos na 
saúde pública e economia mundiais. Nesse cenário, os bancos 
também sofreram bastante, seja pela necessidade de manter 
os canais físicos de pagamento, seja pelo desafio digital que 
foi acelerado pela exigência do isolamento social. 
 
Num primeiro momento, é importante destacar que o 
novo coronavírus tirou muitas vidas no Brasil e no mundo. 
Inseridos nesse triste número estão bancários que, atuando 
em atividade remota ou presencial (pagamentos, 
recebimentos e apoio aos clientes), perderam a batalha contra 
a doença. O fato destacado encontra suporte no relatório da 
Central Única dos Trabalhadores - CUT, o qual aponta o 
falecimento de 152 economiários por COVID 19 apenas entre 
janeiro e março de 2021. 
 
Um segundo ponto a ser destacado da maior crise de 
saúde pública da era moderna é que ela agiu como mola 
propulsora para a aceleração do desafio virtual aos bancos, a 
exemplo disso pode-se destacar a expansão dos meios de 
pagamento e recebimento digitais (PIX, open banking entre 
outras ferramentas), bem como a ampliação dos gastos em 
tecnologia bancária, além da experiência bem-sucedida do 
trabalho remoto ou home office. 
 
Portanto, embora com enormes pontos negativos 
(vidas perdidas), a pandemia da COVID 19 também trouxe 
desafios e oportunidades para o setor bancário, que 
experimentou um cenário completamente novo e ainda assim 
saiu fortalecido, com um panorama futuro de superação da 
crise sanitária e portas abertas para vidas e finanças 
saudáveis. 
Em recente campanha publicitária do banco Itaú, pessoas 
são abordadas nas ruas por desconhecidos que mostram saber 
seus nomes completos, endereços e números de documentos. A 
peça de publicidade toca de forma bem humorada num grande 
problema dos dias atuais no Brasil e no mundo, o risco de 
exposição de dados pessoais na internet. O antídoto para tal 
situação já tem uma versão brasileira, a Lei Geral de Proteção de 
Dados – LGPD, a qual apresenta princípios que visam a proteger 
as informações pessoais e financeiras dos usuários. 
 
A princípio, é importante destacar que a LGPD foi criada no 
final de 2018, entrou em vigor em setembro de 2020 e em agosto 
deste ano as punições previstas em seu texto já passaram a valer. 
Trata-se de uma regulamentação que objetiva proteger o que há 
de mais sensível aos clientes de empresas e usuários de serviços 
públicos: a privacidade e a segurança de seus dados pessoais. 
 
Outrossim, para garantir a satisfação e a credibilidade diante 
dos clientes, bem como evitar punições por descumprir o que está 
previsto na lei, as instituições precisam atender a alguns 
princípios, dentre os quais podem ser destacados: finalidade 
(indicação clara do uso dos dados), necessidade (somente 
informações essenciais deverão ser solicitadas), segurança 
(garantia da proteção por parte dos agentes de tratamento). 
 
É evidente, portanto, que a LGPD é um grande passo para 
reforçar o sentimento de segurança aos usuários quando estes 
precisem realizar transações na internet, logo, é essencial que as 
instituições mantenham e ampliem a destinação de recursos 
aplicados para a área de proteção tecnológica de dados dos 
clientes, para que situações como as apresentadas na campanha 
publicitária fiquem apenas na ficção. 
A evolução tecnológica nas últimas décadas mudou 
drasticamente o cenário de diversos segmentos do mercado no Brasil e 
no mundo. Nessa perspectiva, os bancos, que sempre estiveram na 
vanguarda do uso tecnológico, também encaram desafios (segurança nas 
transações e proteção dos dados dos usuários) e acompanham as 
tendências da era digital (como o foco na experiência do cliente, 
inteligência artificial, open banking e PIX). 
 
Em primeira análise, é evidente que as maiores preocupações 
dos usuários e, por consequência, dos bancos são a segurança das 
transações financeiras e a proteção dos seus dados pessoais e 
econômicos, razão pela qual as instituições bancárias gastam bilhões 
todos os anos (somente em 2020 foram investidos 29,5 bi em tecnologia, 
conforme levantamento da Federação Brasileira dos Bancos – 
FEBRABAN). O setor bancário também apoiou e se comprometeu a 
cumprir as exigências da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, como 
forma de dar tranquilidade aos seus correntistas, bem como seguir as 
regulamentações que preservam as informações dos clientes. 
 
Numa segunda ótica, igualmente importante para os bancos na 
era digital, é acompanhar as tendências do que está acontecendo no 
cenário atual, não apenas no viés do varejo, conquistando mais clientes a 
partir do momento que valorizam suas experiências e necessidades; mas 
também no campo tecnológico, investindo e implementando o uso de 
inteligência artificial e, por fim, ficando atentos às ações e ferramentas 
disruptivas e inovadoras, como o open banking e o PIX. 
 
Fica claro, portanto, que os desafios e as tendências 
tecnológicas e financeiras são enormes para os bancos e também 
condicionam a sua manutenção na atualidade, por isso é necessária a 
continuidade e ampliação dos investimentos em tecnologia, na segurança 
e satisfação do cliente. Ademais, nos casos em que não tiverem a 
expertise e ferramentas digitais, podem firmar parcerias com fintechs, 
mantendo-se sempre atualizadas e presentes no mercado, seja ele 
tradicional ou digital. 
Hodiernamente, discute-se com frequência a respeito 
______Tema____. Diante da relevância dessa temática, é 
importante analisar alguns pontos, como _______ o que vai 
tratar no argumento 1 e ______ o que vai tratar no 
argumento 2. 
 Inicialmente, é valido ressaltar 
_______argumento 1. Dessa maneira, nota-se que _____ 
aprofundamento do argumento 1. 
 Ademais, ___argumento 2. Nesse viés, percebe-
se que ______aprofundamento argumento 2. 
 Diante do exposto, nota-se que _____tema___ é 
um assunto de interesse (de todos, das orgs, das 
empresas). É importante que _____sintetizar ideias, 
concluir raciocínio.