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NECROSE Por: Alessandra Costa Morte celular 1. Apoptose – morte celular programada 2. Necrose – sempre associada a processos patológicos 3. Autólise – tanto de pós morte ou autólise programada. Ex: o rabinho do girino sofre um tipo de autólise quando está trocando de fase. Quando ultrapassa o limite mínimo da homeostase, nós vamos ter alterações nucleares e citoplásmicas que vão denotar a morte celular. Apoptose Célula que não se renova – sistema nervoso e periférico Vai estar ou não associada a um processo patológico. Geralmente está mais associada com a senilidade. Pode ocorrer em tecidos saudáveis Lesões menos graves ou células que necessitam ser eliminadas durante processos normais como senilidade, é denominada apoptose ou morte celular programada Necrose Sempre será um processo patológico; tecidos doentes Morte celular que ocorre em um indivíduo vivo, causada por processos patológicos nos quais as membranas se desintegram, enzimas extravasam e por fim a célula é digerida Classificada de acordo com as alterações citoplasmáticas e nucleares que ocorrem na célula lesionada Ocorre injuria grave, a célula morre e precisa ser fagocitada para renovar o tecido Numa célula normal que entra senecencia que é induzida a apoptose: reduz o limiar de trabalho e o organismo vai fazer com que ocorra a ativação lisossomal e induza a morte programada. Essas enzimas lisossomais vão fazer com que haja uma fragmentação formando vários corpos fagocíticos. Neutrófilos – células de resposta rápida Alterações nucleares Picnose – retração nuclear Cariorrexe - fragmentação Cariólise – digestão DNA – desoxirribonuclease; para que tudo seja redisponibilizado Independente do tecido, sempre vão ser esses processos. A diferença é que alguns tecidos vão sofrer o processo inicial (necrose coagulativa) que progride para outros tipos de necrose. Subletais Depósitos intracelulares: água (degeneração hidrópica) (tumefação/edema), vacúolos de ácidos graxos ou triglicerídeos (degeneração gordurosa), proteínas (degeneração hialina), pigmentação, alterações na forma e contorno. Letais Depósitos que alteram o controle do citoplasma, os núcleos, lesões que alteram as estruturas celulares ao ponto que elas não conseguem retornar a sua funcionalidade. Não retornando à funcionalidade, a célula morre. Classificação morfológica Baseia-se na expressão morfológica que as células e tecido morto adquirem Usualmente a morfologia está associada ou indica a causa da morte celular 1. NECROSE COAGULATIVA OU DE COAGULAÇÃO I. Mais comum – exceto sistema nervoso central porque é bem sensível e vai direto para um processo de liquefação II. Necrose de coagulação ou isquemia – ocorre devido a uma hipóxia ou isquemia em qualquer tecido, exceto cerebral que sofre necrose por liquefação III. Determinada pela desnaturação das proteínas celulares autolíticas, com que a célula não é destruída e a arquitetura tecidual é mantida por alguns dias até a digestão e a remoção da necrose IV. Células mantém-se relativamente compactas, sem núcleo, porém com contorno – aspecto fantasma V. Citoplasma se torna acidófilo, ligeiramente rosado/alaranjado 2. NECROSE DE LIQUEFAÇÃO I. A área que limita a necrose torna-se amolecida/gelatinosa pelo efeito da liquefação citoplasmática II. Há efeito de enzimas hidrolíticas com dissolução enzimática rápida III. A morfologia da área necrosada depende da arquitetura tecidual IV. Isquemias cerebrais V. Associadas a infecções agudas bacterianas (piogênicas) Ocorrência: Devido à infecção por agentes biológicos ou por isquemia ou por hipóxia no tecido cerebral A lesão e morte celular são causadas por toxinas produzidas pelos microrganismos infectados ou por processo inflamatório As células são rapidamente fagocitadas e digeridas. A digestão do tecido necrótico resultará na formação de massa residual amorfa, geralmente composta por pus Pus em cavidade torácica – peritonite 3. NECROSE CASEOSA I. É uma variedade necrose coagulativa que ocorre na tuberculose, embora não seja exclusiva desta. II. O termo caseoso é macroscópico e indica aspecto semelhante a queijo (minas ou ricota) III. Ocorre na reação inflamatória causada pelo bacilo de Koch, especialmente nos granulomas, que são agrupamentos de macrófagos modificados, denominados células epitelióides e células gigantes – processo que está ali há muito tempo IV. Detalhes sobre granulomas serão vistos nas aulas de inflamações V. Necrose de caseificação VI. Necrose amorfa, esbranquiçada, sem brilho, pastosa e friável VII. Em alguns casos há combinação de liquefação e coagulação celular VIII. Comum nas infecções pelo M. tuberculosis, M. bovis; presente nas lesões granulomatosas 4. ESTEATONECROSE I. Grande parte dos casos resulta da ação de enzimas líticas pancreáticas ou por lesão direta no tecido gorduroso; II. Aspecto é conhecido por “saponificação” ou “pingo de vela”; III. Frequente em casos de pancreatite aguda ou tumores pancreáticos; IV. Pode ser vista no fígado mais raramente; na glândula mamária em fêmeas; V. Ocorre quando há o extravasamento de enzimas lipolíticas para o tecido adiposo, o que leva à liquefação dele. É o tipo de necrose que ocorre nas pancreatites agudas (isquemia, torção gástrica, tumores) Qual a diferença de abcesso e granuloma? O abcesso é cápsula, com conteúdo caseoso causado por uma bactéria de 5. NECROSE FIBRINOIDE I. Depósito de material proteináceo semelhante a fibrina; II. Doenças vasculares imunes (poliartrite nodosa, febre catarral maligna); III. Hipertensão maligna;
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