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Aula 6 - salário de contribuição

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO 
SALVADOR 
Faculdade de Direito 
 
 
 
Disciplina:Direito Previdenciário 
 
Prof. Maria Amélia Lira de Carvalho 
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO 
• Noções iniciais 
 
 
• O salário de contribuição é utilizado para a fixação do salário de benefício 
e por consequência para o cálculo de todos os benefícios do RGPS, exceto 
salário-família e o salário-maternidade. 
 
• É uma parcela normalmente composta por verbas remuneratórias 
(salário, gorjetas conquistas sociais) do trabalho. 
 
• Indenização está fora do campo de incidência da parcela previdenciária. 
 
O que é contribuição? 
 
Contribuição é a parcela descontada do salário dos segurados e 
também paga pelos empregadores. 
 
Quem trabalha por contra própria ou contribui facultativamente deverá 
fazer o seu próprio recolhimento 
 
Os empregadores são responsáveis por recolher as contribuições dos 
empregados com carteira assinada, trabalhadores avulsos e dos 
contribuintes individuais que prestam serviço para a sua empresa. 
 
 
 
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO 
 
• É a base de cálculo das contribuições previdenciárias, variando a 
depender das categorias de trabalhadores. 
 
• É a soma de todos os ganhos do trabalhador durante o período de 
um mês. 
 
• Para os segurados obrigatórios - empregado, contribuinte individual, 
trabalhador avulso, empregado doméstico, salário-de-contribuição é 
o valor da remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo 
exercício de sua atividade por conta própria. 
 
• Para os segurados facultativos é o valor por ele declarado, 
observado o limite mínimo e máximo de lei. 
 
 
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA DE SEGURADO 
(art. 28 da Lei 8212/91). 
BASE DE INCIDÊNCIA DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA 
 
 I - Para o empregado e trabalhador avulso: 
 A remuneração recebida em uma ou mais empresas. 
II - Para o empregado doméstico: 
 A remuneração registrada na CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência 
Social. 
 
 
III - Para o contribuinte individual 
 A remuneração auferida durante o mês, pelo exercício de sua atividade 
por conta própria, prestadas a pessoas físicas ou jurídicas, observado o 
limite máximo (teto) 
 
 
IV -Para o segurado facultativo 
 O valor por ele declarado, observado o teto. 
 
 
 
 
• Quando ocorrer admissão, afastamento ou dispensa no curso do mês, 
o salário de contribuição será proporcional ao número de dias de 
trabalho efetivo (§ 1º, art. 28 lei 8212/91) 
 
• O salário maternidade é considerado salário de contribuição (§ 2º, art. 
28 lei 8212/91) 
LIMITES PARA O SALÁRIO-DE CONTRIBUIÇÃO 
• Aplicável apenas à contribuição dos segurados e um tipo de 
tomador de serviço – o empregador doméstico. 
 
• Limite máximo 
• Atualmente, R$ 4.663,75 (Portaria MPS/MF 13/2014, de 
09/01/2015) 
 
• Limite mínimo 
– Piso salarial, legal ou normativo da categoria, ou, na sua 
inexistência, o salário mínimo. 
 
LIMITES 
 
 
 
 
Salário Mínimo Teto do RGPS 
R$ 788,00 R$ 4.663,75* 
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO 
Os segurados que exercem mais de uma atividade 
contribuirão, obrigatoriamente, sobre a soma de todas as suas 
rendas, respeitando os limites previstos pela legislação: 
* Valor fixado por portaria interministerial – Ministério da Previdência Social e Ministério da Fazenda 
Parcelas que integram o salário de contribuição (remuneratórias) 
 
• Salário 
• Férias gozadas ( inclusive adicional de 1/3). Incidência no mês do gozo, 
independente da data de pagamento); 
• 13º salário 
• 13º proporcional pago na rescisão; 
• 13º referente a 1/12 do aviso prévio indenizado; 
• Salário maternidade 
• Periculosidade e insalubridade; 
• Horas extras; 
• Adicional noturno; 
• Diárias superiores a 50% da remuneração; 
• Aviso prévio gozado; 
• Aviso prévio indenizado (silêncio da lei – STJ entende que não integra) ; 
• “Pro-labore” dos sócios; 
• Gratificação de desempenho pagas habitualmente; 
• Aluguéis, condomínios e demais despesas domésticas; 
• Ajuda de custo paga mensalmente; 
• Adicional de transferência; 
• Adicional por tempo de serviço; 
• Adicional de quebra de caixa; 
• Luvas e bicho pagos ao jogador de futebol; 
• Comissões percentagens de vendas; 
 
Parcelas que não integram o salário de contribuição 
(indenizatórias) Art. 214, § 9º, RPS) 
• Benefícios da Previdência Social (exceto salário maternidade) 
• Ajuda de custo e adicional mensal do aeronauta 
• Diárias de até 50% da remuneração 
• Alimentação fornecida de acordo com o PAT – Programa de Alimentação 
do Trabalhador; 
• Férias indenizadas e adicional de 1/3; 
• Abono de 20 dias pago no gozo das férias; 
• Abono de férias (venda dos 10 dias) 
• Indenizações trabalhistas; 
• Ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário (pela 
Lei), 
• Vale transporte; 
• Ajuda de custo própria (decorrente da mudança do local de trabalho, 
recebida em parcela única); 
• Participação do empregado no lucro da empresa; 
• Distribuição de lucros e dividendos; 
• Abono do PIS 
 
 
 
 
• Transporte, alimentação e habitação fornecidos aos empregados 
contratados para trabalhar em canteiro de obra ou local que exija 
deslocamento e estada; 
• Previdência privada; 
• seguro de vida em grupo, 
• Plano de saúde; 
• Ressarcimento de despesas pelo uso de veículos do empregado, 
quando devidamente comprovadas; 
• Plano educacional (educação básica ou capacitação profissional 
vinculada à atividade desenvolvida na empresa) desde que não 
substitua parcela salarial e seja disponível a todos os empregados e 
dirigentes 
• Valores decorrentes de cessão de direitos autorais 
• Reembolso creche (criança até seis anos) quando comprovadas as 
despesas. 
• Reembolso babá (criança até seis anos) limitado ao menor salário de 
contribuição, ao registro na CTPS e comprovação do pagamento da 
remuneração e das contribuições sociais; 
• Programa de demissão voluntária 
 
PATROCINADORES DA SEGURIDADE SOCIAL: 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
 
 
• Contribuição dos segurados, não incidindo sobre a aposentadoria e 
pensão do RGPS 
 
• Contribuição do empregador doméstico 
 
• Contribuição das empresas, sobre a remuneração dos serviços 
prestados pelos segurados 
 
CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS 
• Qual o percentual que deve incidir sobre o salário-
de-contribuição de cada classe de trabalhador? 
 
1.Empregados, Empregados Domésticos e Trabalhadores Avulsos 
 
2.Contribuintes Individuais 
 
3.Segurado Especial 
 
4.Segurado Facultativo 
 
Variáveis Espécies de contribuintes Alíquota de contribuição 
 
Plano geral 
Previdenciário 
Segurado empregado, 
avulso, e doméstico (art. 20 
lei 8212/91) 
Valores Portaria 
MPS/MF13/2015 
Até R$ 1.399,12 8% 
De 1.399,13 a 2.331,88 9% 
De 2.331,89 a 4.663,75 11% 
segurado facultativo 20% 
Segurado contribuinte 
individual (conta própria) 
20% 
Segurado contribuinte 
individual (a serviços de PJ) 
11% 
Segurado especial 2% da receita bruta da 
comercialização da produção 
0,1% para financiamento de AT. 
Faculdade de contribuir como 
contribuinte individual, sem 
perder enquadramento. 
Empregador doméstico 12% 
Quadro Resumo 
Alíquota de contribuição dos segurados e empregador doméstico 
 
Plano 
Simplificado 
Segurado facultativo 11% 
Segurado contribuinte individual 11% sobre 
o SM 
Microempreendedor individual 5% sobre o 
SM. 
Segurado facultativo sem renda própria 
que se dedique exclusivamente ao 
trabalho doméstico no âmbito de sua 
residência, desde que pertencente a 
família de baixa renda 
 
 
5% sobre o 
SM 
Quadro Resumo 
CONTRIBUIÇÕESDOS TOMADORES DE SERVIÇO: 
1.EMPREGADOR DOMÉSTICO 
• O empregador doméstico é apenas contribuintes sem direito a 
benefícios. 
 
• Contribui com 12% sobre a remuneração do empregado a seu 
serviço. Deve pagar a sua contribuição juntamente com a retida do 
empregado, até o dia 15 do mês subseqüente, prorrogando-se o prazo 
se não for dia útil. 
 
• Pode recolher a contribuição de novembro até o dia 20 de dezembro, 
juntamente com a contribuição referente ao 13º salário, utilizando-se 
de um único documento de arrecadação ( Lei 11.324/06). 
 
• O empregador doméstico que remunera o seu empregado com valor de 
um salário mínimo pode efetuar o recolhimento trimestral. 
 
• Durante a licença-maternidade cabe ao empregador o 
recolhimento apenas da sua contribuição. 
 
2. CONTRIBUIÇÃO DAS EMPRESAS E EQUIPARADOS 
2.1SOBRE REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E TRABALHADORES 
AVULSOS 
• Contribuição básica 20% 
– No caso de Instituições financeiras - contribuição adicional de 2,5% 
perfazendo 22,5% 
 
• Para financimento dos benefícios ocasionados por acidente de trabalho 
e aposentadorias especiais foi criado: 
• A Contribuição para o SAT (Seguro de Acidente de Trabalho)/GILRAT 
(Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos 
Ambientais do Trabalho 
– 1%, para as empresas cuja atividade preponderante o risco de 
acidente do trabalho seja considerado leve 
 
– 2%, grau de risco moderado 
 
– 3%, grau de risco alto 
 
 
 Contribuição adicional do SAT/GILRAT para o custeio das 
aposentadorias especiais 
 Empregados expostos a agentes nocivos (físicos, químicos e 
biológicos) prejudiciais a saúde e integridade física que ensejam 
aposentadoria em 15, 20 ou 25 anos de contribuição) 
• O complemento incide sobre a remuneração apenas dos 
segurados expostos aos agentes 
 
– 6%, para 25 anos de contribuição 
 
– 9%, para 20 anos de contribuição 
 
– 12%, para 15 anos de contribuição 
 
– As empresas devem elaborar PPRA – Pograma de Prevenção 
de Riscos Ocupacionais, PCMSO – Programa de Controle 
médico de Saúde Ocupacional o PPP – Perfil Profissiográfico 
Previdenciário. Com base nesse documentos é feito 
enquadramento em exposto e não exposto a agentes nocivos. 
 
Contribuição da empresa sobre a folha 
Contribuição básica 20% 
Contribuição para o 
SAT/GILRAT (Grau de 
Incidência de Incapacidade 
Laborativa Decorrente dos 
Riscos Ambientais do 
Trabalho) 
 
1%, 2%, 3% 
Contribuição para 
aposentadoria especial 
6%, 9% e 12% 
Contribuição adicional das 
instituições financeiras 
2,5% 
Quadro Resumo 
Exemplo: 
Uma padaria tem 9 empregados e destes dois exercem atividades 
expostas ao agente nocivo calor. A folha de pagamento da padaria é 
de R$ 8.000,00 e destes os 2 padeiros juntos recebem o valor de R$ 
2.500,00. Sabendo que a cota de GILRAT é de 3% e que os padeiros 
tem direito a aposentadoria especial de 25 anos qual deve ser o valor 
da conrtribuição patronal? 
 
Descrição valor 
Pag. da parcela básica 20% x 8.000 = R$1600,00 
Pag. da parcela GILRAT 3% x 8.000 = R$ 240,00 
Pag. do adicional de GILRAT 6% x 2.500 = R$ 150,00 
 
Total da parte patronal 1.600+240+150 = R$ 1990,00 
 
 
 
 
 
Contribuição para outras entidades e fundos (terceiros) 
 
• Art. 240 CF – cobrança de contribuições sobre a folha de salários 
destinadas a entidades privadas de serviço social e de formação 
profissional vinculada ao sistema social ( terceiros) 
 
• Varia a depender do código FPAS (Fundo de Previdência e Assistência 
Social) da empresa e as entidades são: 
 
– FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (salário-
educação); 
– INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária; 
– SESI – Serviço Social da Indústria; 
– SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial; 
– SESC – Serviço Social do Comércio; 
– SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas; 
– SENAT – Serviço Nacional de Aprendizado; 
– SEST – Serviço Social de Transporte; 
 
 
 
• A maioria das empresas pagam a alíquota de 5,8% referentes a 
terceiros 
 
• Uma empresa aérea, por exemplo, possui o código FPAS 558, 
devendo contribuir com 5,2% para as seguintes entidades: 
 
– FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 
(salário-educação) – 2,5%; 
– INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – 
0,2%; 
– Fundo Aeroviário – 2,5%; 
• A empresa deve, ainda, reter a contribuição dos segurados 
empregados e contribuintes individuais que lhe prestem serviços e 
repassar à Previdência Social, juntamente com as contribuições 
patronais, até o dia 20 do mês seguinte (se for dia útil). 
 
• As contribuições dos segurados presumem-se retidas e recolhidas, 
sendo a responsabilidade pessoal da empresa 
13º SALÁRIO 
• A empresa deve calcular separadamente as contribuições sobre o 
13 salário em relação a folha de pagamento do mês de 
dezembro. 
 
• Os recolhimentos da parte retida dos segurados e da parte 
patronal devem ser efetuados até o dia 20 de dezembro, 
antecipando-se o prazo se não for dia útil. 
2.2 SOBRE CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS 
 
• Contribuição básica 
– 20% + 2,5% para empresas financeiras 
 
• Não há qualquer contribuição adicional 
 
 
 
 
2.3 – CONTRIBUIÇAO DA EMPRESA SOBRE OS SERVIÇOS PRESTADOS POR 
COOPERATIVA DE TRABAHO E CONTRIBUIÇÃO DA COOPERATIVA DE 
TRABALHO 
 
 
• A empresa deve pagar 15% incidente sobre o valor das notas fiscais das 
cooperativas de trabalho 
 
• Podem ser deduzidos da base de incidência o valor dos materiais fornecidos. 
 
• As cooperativas de trabalho são isentas das contribuições patronais em 
relação aos seus cooperados. Isso ocorre já que, quando prestam serviço para 
empresas, estas contribuem com 15% com o objetivo de financiar a cobertura 
previdenciária dos cooperados. 
 
• As empresas que contratam profissionais filiados a cooperativas para exercerem 
atividades especiais que prejudiquem a saúde, e ensejem a aposentadoria 
especial de 25,20 ou 15 anos, contribuem adicionalmente , com alíquotas de 5%, 
7% ou 9%, respectivamente ( art. 1º, + 1º da lei 10.666/03). 
 
• Se contratar empregados, todavia, A COOPERATIVA deve contribuir como 
qualquer outra empresa (20% +1%, 2%, ou 3% de SAT/GILRAT + terceiros). 
 
• O mesmo ocorre se contratar contribuintes individuais não cooperados (20% de 
cota patronal). 
 
 
 
 
 
 
 
Contribuição da empresa sobre serviços prestados por 
cooperativa de trabalho 
Contribuição sobre valor das 
notas fiscais 
 15% 
contribuição da cooperativa isenta 
Contribuição pela mão de obra 
de cooperados para 
aposentadoria especial 
9%, 7% e 5% 
Quadro Resumo 
2.4 – CONTRIBUIÇÃO DAS COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO E TRABALHO 
(associados contribuem com serviços para produção em comum de bens, 
quando a cooperativa detém os meios de produção). 
 
 
• Cooperativa - Equiparada a empresa 
• Cooperados de produção – contribuintes individuais 
 
• Quando a cooperativa remunerar os cooperados a ela filiados deve 
contribuir com 20% (empresa remunerando contribuinte individual) e 
mais 6%, 9% ou 12% de adicional para aposentadoria especial (15,20 
ou 25 anos ( art. 1º, § 2º da Lei 10666/03), incidente sobre a 
remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado. Não 
recolhe a contribuição básica do SAT/ GIRALT. 
 
• Se contratar contribuintes individuais não cooperados (20% de cota 
patronal, sem qualquer adicional). 
 
• Quando remunerar empregados que trabalhem na administração deve 
pagar todas a contribuiçõespatronais como qualquer outra empresa 
(20% + 1%, 2%, ou 3% de SAT/GILRAT + terceiros). 
 
 
 
 
 
 
Cooperativa (equiparada a empresa) remunerado cooperado 
(contribuinte individual) 
Contribuição da cooperativa 20% 
Contribuição para 
aposentadoria especial 
6%, 9% e 12% 
Quadro resumo 
2.5 EMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL ( consolidação de 
diversos tributos em um único, calculados com um alíquota sobre 
a receita bruta da empresa) 
 
• As empresas que optam pelo Simples substituem inúmeros tributos 
federais pelo pagamento de um percentual incidente sobre o 
faturamento 
 
• Toda a parte da contribuição patronal previdenciária fica substituída 
pela alíquota do Simples 
 
• A empresa mantém a obrigação de reter as contribuições dos segurados 
e das empresas e de repassá-las à Previdência Social 
 
 
 
2.6 CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA DA PARTE PATRONAL 
 
• Alguns ramos de atividade já foram beneficiados com a substituição da base de 
cálculo de suas contribuições previdenciárias, passando da folha para o faturamento 
(previsão no art. 195, 9 CF). 
• Substitui apenas as contribuições devidas pela empresa sobre a remuneração de 
empregados e avulsos, devendo contribuir sobre todos os outros fatos geradores -
caso contrate contribuinte individual, deverá pagar 20%. 
 
– Entidades desportivas que mantêm equipe de futebol profissional (5% da receita 
bruta decorrentes dos espetáculos desportivos de que participem no território 
nacional e também 5% da receita de patrocínio) + terceiros 4,5%. 
– Produtores rurais pessoas físicas (2% da receita bruta proveniente da 
comercialização da produção rural + 0,1 para financiamento do SAT/GILRAT + 0,2% 
sobre a mesma base para o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) 
– Produtores rurais pessoas jurídicas ((2,5% sobre a comercialização da produção 
rural + 0,1 SAT/GILRAT + 0,25 SENAR + salário-educação sobre a remuneração dos 
empregados e avulsos, INCRA sobre a remuneração dos empregados e avulsos) 
– Agroindústria (2,5% sobre a comercialização da produção rural + 0,1 SAT/GILRAT + 
0,25 SENAR + terceiros)

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