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AULA 1- UND 1 - PRÓTESE FIXA

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Prótese Fixa Letícia Probo
 
EXAME DO PACIENTE 
Introdução 
- Prótese fixa: pode ser sobre dente ou sobre 
implante, e o que muda é a base 
- Necessita de uma boa anamnese 
- Correto e criterioso planejamento = sucesso 
Exames intra e extraorais: 
Avaliar: 
- parafunções: se o paciente tem um 
bruxismo, por exemplo 
- Alterações da DVO; 
- Suporte labial; 
- Linha do sorriso; 
- Fala do paciente 
- Cáries e restaurações 
- Estética 
- Oclusão 
- Número e disposição dos dentes 
- Tamanho da coroa clínica 
- Vitalidade pulpar 
- Periodonto 
- Mobilidade 
- Exame da área edêntula 
- Exame radiográfico 
- Modelos de estudo: ver realmente como é a 
necessidade do paciente; observar mais 
detalhes 
- Planejamento 
PREPAROS DE DENTES COM 
FINALIDADE PROTÉTICA 
Princípios mecânicos 
Retenção: 
- Qualidade da prótese de atuar contra as 
forças de deslocamento ao longo da sua via 
de inserção 
- Depende do contato entre as superfícies 
internas da restauração e as externas do 
dente (retenção friccional) 
- Quanto maior a área preparada, maior será 
a retenção (dente curto não precisa de um 
preparo grande) 
Resistência: 
- Previne que o preparo se desloque da 
prótese quando esta é submetida à forças 
oblíquas, que podem rotacioná-la 
- Deve-se preparar o dente para dificultar a 
movimentação 
Rigidez: 
- Realizar um preparo de modo que a 
restauração tenha espessura suficiente para 
que o “material” resista às forças da 
mastigação e não prejudique a estética e o 
tecido periodontal 
- O desgaste deve ser seletivo perante as 
necessidades estéticas e funcionais da 
restauração 
Integridade marginal: 
- Objetivo das restaurações cimentadas: ter 
boa adaptação e linha mínima de cimento, 
para que a prótese permaneça em função o 
máximo de tempo possível na boca (meio 
biológico desfavorável) 
Prótese Fixa Letícia Probo
 
Princípios biológicos 
Preservação do órgão pulpar: 
- Calor gerado na hora do preparo 
- Qualidade das pontas diamantadas e da 
caneta de alta rotação 
- Quantidade de dentina remanescente 
- Permeabilidade dentinária 
- Reação exotérmica dos materiais 
empregados 
- Grau de infiltração marginal 
Preservação da saúde periodontal: 
- Fatores relacionados: higiene oral, forma, 
contorno e localização da margem cervical 
do preparo 
- A melhor localização do término cervical: 
quando o profissional pode controlar os 
procedimentos clínicos e o paciente tem 
condições efetivas para higienização 
- Para todos os preparos cervicais, deixar 
1mm de dente supragengival 
- Importante preservar o espaço biológico 
Estética 
- depende da saúde gengival e da qualidade 
da prótese 
- é importante que sejam realizadas 
restaurações com forma, contorno e cor 
corretos, e isso está relacionado com a 
quantidade de desgaste do dente. 
Tipos de término cervical 
- de acordo com o material empregado para 
a confecção da coroa 
- término em ombro com degrau arredondado 
(eu tenho a parede V e a parede de fundo é 
arredondada; modelo mais usado) 
- término em ombro com degrau biselado 
- término em chanfrado (parece com o 
ombro, tem uma curva mais arredondada, o 
desgaste é menor, a espessura é menor) 
- término em chanferete (tem o término 
cervical bem fino; menos desgaste) 
Preparos dentários para coroas 
Técnica da silhueta 
- com essa técnica conseguimos desgastar 
um lado e preservar o outro lado, para ter 
ideia da quantidade, espessura e controle do 
desgaste 
- sulco marginal cervical: broca esférica na 
vestibular e na palatina/lingual com 
angulação de 45º 
- sulcos de orientação (V/ I / L): com a broca 
ogival 3216 realizar as angulações cervical, 
média e incisal 
- união dos sulcos de orientação: 
- desgaste das faces proximais: broca ponta 
de lápis (para remover o ponto de contato); 
proteger o dente vizinho com matriz metálica; 
precisa ser paralelo ou convergente 
- preparo subgengival: deixar supra; sub 
somente se houver necessidade 
- acabamento. 
Protocolo de preparo do desgaste 
de coroa 
1- inicia com broca 1014 na cervical 
vestibular (desgasta em 3 angulações, na 
cervical, no meio do dente e na incisal em 
45º) 
Prótese Fixa Letícia Probo
 
2- desgasta a cervical palatina 
3- desgasta os sulcos de orientação, mais ou 
menos a metade da broca (3216) 
4- desgastar a incisal, a metade da broca 
(3216) 
5- com a broca 3203 (ponta de lápis) 
desgasta o ponto de contato (mais ou menos 
na altura da gengiva) em 90 graus (com 
auxílio da matriz) 
6- com a 3216 desgasta todo o dente pela 
vestibular e também na incisal, seguindo as 
marcações 
7- com a mesma broca desgasta a palatina 
apenas na área cervical 
8- broca 3118 (formato de pêra) em 90 graus 
encosta na palatina acima do cíngulo 
9- com a 4138 faz o acabamento final do 
preparo 
10- com a 4138F pode ser feito um pouco 
mais de acabamento pra deixar mais liso 
 
 No final do preparo as proximais, a 
vestibular e a palatina precisam ter 
uma inclinação convergente \ / (a 
base- cervical- deve ser mais larga) 
 
 anestesia é necessária em casos de 
hipersensibilidade ou uso de grampos 
para isolamento 
 
 o cíngulo é uma área retentiva e 
precisa ser preservado 
 
 diferença do preparo de um dente 
anterior e posterior: a oclusal 
 
 para fazer os sulcos de orientação na 
oclusal, desgastamos na mesma 
angulação da cúspide, seguindo a 
anatomia do dente 
 
 cuidado na oclusal, porque se eu 
tenho a preservação da anatomia 
oclusal normal, a retenção vai ser 
conseguida. Caso contrário, se deixar 
reto, não haverá retenção

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