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Paper Esporte e Educação Física

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6
Esporte e a educação física
Artur Martins¹
Márcio Adriano Rodrigues Junior¹
Mariane Custódia Damázio¹
Bill Júnior Laureano²
	
RESUMO
O interesse em abordar o tema “esporte e a educação física” fundamentou-se na busca pela teoria ensinada na disciplina com a saúde e qualidade de vida dos alunos e seus familiares.  O esporte e educação física estão fortemente ligados, onde engloba diferenças, interação, inclusão e integração, analisando a importância que o esporte exerce no cotidiano das aulas. Dirigimos o foco de observação para o tema proposto a fim de provocar uma reflexão acerca do ambiente estudantil, enxergando os benefícios futuros dentro do ambiente escolar. 
Palavras-chave: Educação física, Esporte, Saúde.
1. INTRODUÇÃO
A Educação Física tem a finalidade de incentivar, motivar e realizar a interação entre a saúde e qualidade de vida. Para Nahas (2003) a qualidade de vida é um somatório de fatores que interferem na vida do indivíduo, em suas múltiplas dimensões: física, biológica, psicológica e sociocultural, associados à longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer, relações sociais, meio ambiente e até espiritualidade.
Weineck (2003) afirma que saúde é um processo instável, sujeito a mudanças rápidas e fortemente influenciado por ações do sujeito e do ambiente. A saúde está diretamente vinculada à capacidade de cidadania e de poder. Por outro lado, precisamos também aprender e ensinar o outro a trabalhar os limites do corpo. Negar esses limites – físicos, biológicos, fisiológicos, metabólicos, anatômicos – é renunciar à especificidade social da área (CARVALHO, 2001).
É consenso que a obesidade infantil vem aumentando de forma significativa e que ela determina várias complicações na infância e na idade adulta. Na infância, o manejo pode ser ainda mais difícil do que na fase adulta, pois está relacionado a mudanças de hábitos e disponibilidade dos pais, além de uma falta de entendimento da criança quanto aos danos da obesidade (MELLO; LUFT; MEYER, 2004). 
A escola é um dos principais lugares de permanência de crianças e jovens. Portanto, é possível promover a modificação dos paradigmas tradicionais para enfoques integrais de saúde no ambiente escolar, educando e sensibilizando os alunos para a importância dos cuidados corporais, através da prática de atividades físicas, aliada a uma alimentação balanceada. E consequentemente promovendo a saúde a eles, atingindo principalmente aqueles mais precisados de ajuda, que em geral já se encontram em estado obeso e/ou sedentário, lhes apresentando um estilo de vida saudável. Por fim, ao promover a saúde dos alunos, através das práticas da Educação Física de forma reflexiva e autônoma, está se garantindo saúde para além dos anos escolares, levando para toda a vida (SANTANA; COSTA, 2016).
A educação física tem por objetivo a saúde, bom desenvolvimento da criança ou adulto além da qualidade de vida deles. Ensinar o esporte de modo ela possa desenvolver suas habilidades e aptidões e crescer praticando aquilo que aprende na escola é o principal alvo dos profissionais de educação física. Aplicar técnicas bem estruturadas e estudar sobre como ensinar com eficácia, procurando aprofundar-se na área de estudo faz do educador completo quando se usa do amor e apetite por fazer a diferença. Portanto o principal objetivo deste trabalho é unir o princípio da aprendizagem através do ensino do esporte, bem como o bem-estar e desenvolvimento da criança tendo como finalidade a saúde.
2. PAPEL DO ESPORTE VINCULADO AS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Segundo Betti (1991), a Educação Física deve ir mais além do simples fazer, ou seja: não basta correr ao redor da quadra; é preciso saber por que se está correndo, como correr, quais os benefícios advindos da corrida, qual intensidade, frequência, e duração são recomendáveis. Para Bassani; Torri; Vaz (2011), o esporte está presente tanto como um dos conteúdos mais importantes da Educação Física Escolar quanto como prática extracurricular, sempre desempenhando um papel fundamental na educação dos alunos. 
No início da década de 1970, por influência da ditadura militar, a educação física escolar, passou a ter um caráter de formação esportiva, onde o do professor passou a ser um treinador, sua função era desenvolver nos alunos suas capacidades físicas, motoras e habilidades, selecionando a seu critério os melhores, que seriam treinados para os esportes de alto rendimento, para possíveis competições de alto nível. (CASTELLANI FILHO, 1988).
Já no final da década de 1970, surgiram diversas críticas a este modelo, onde muitos estudiosos começaram a desenvolver abordagens pedagógicas, voltadas ao desenvolvimento não só físico, mas também, cognitivo, cultural e psicológico do aluno (DARIDO, 2003). Mas, como toda mudança, está também trouxe vários conflitos, não só entre aqueles que defendiam a manutenção do modelo, mas também entre os próprios defensores de mudanças, pois cada um defendia sua própria tese. Onde se faz a seguinte pergunta, qual seria o papel do professor de Educação Física na escola, mediante estas novas abordagens?
A escola é um dos principais lugares de permanência de crianças e jovens. Com isso, é possível promover a alteração dos modelos tradicionais para aspectos integrais de saúde no ambiente escolar, educando e sensibilizando os alunos para a importância dos cuidados corporais, através da prática de atividades físicas através da realização de algum esporte. (SANTANA; COSTA, 2016).
De acordo com Stigger (2001, p. 68): 
[...] o esporte é identificado como elemento da cultura que encontra a sua orientação numa dimensão mais ampla da sociedade, a qual, de forma consensual, é fator determinante das suas características. Dessa maneira, o esporte passaria a desempenhar uma ou várias funções na sociedade, e seria um elemento de reprodução dessa mesma realidade.
O esporte é atualmente assegurado por meio de bases legais, incorporando-se como “um direito de todos, conforme a Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional” (BRASIL, 1998).
Kunz (2000, p. 28) assegura que “o esporte se constitui hoje, sem dúvida nenhuma, num dos mais importantes objetos de análise, não apenas das ciências do esporte, mas de múltiplas abordagens literárias”. 
Sobre o ensino do esporte na escola, concordamos com Kunz (2004), quando afirma que: 
1. ter a capacidade de saber se colocar na situação de outros participantes no esporte, especialmente daqueles que não possuem aquelas ‘devidas’ competências ou habilidades para a modalidade em questão; 2. Ser capaz de visualizar componentes sociais que influenciam todas as ações socioculturais no campo esportivo (a mercantilização do esporte, por exemplo); 3. Saber questionar o verdadeiro sentido do esporte e por intermédio dessa questão crítica poder avaliá-lo. (KUNZ, 2004, p. 29).
Quando fala da educação das crianças, ressalta que na escola seria necessário considerar o conhecimento e as experiências que a criança já possui (FREIRE, 1991). Ao se referir à aprendizagem do esporte, também destaca essa necessidade, ou seja, “uma pedagogia do esporte, para o ensino fundamental, deve ser pensada tendo em conta as habilidades que o aluno, até mesmo de forma natural, adquiriu fora da escola” (PAES, 2001, p. 32).
 “O jogo e o esporte abordados como conteúdo na escola deve ser aquele que se inclui num projeto que tem objetivos educacionais”. Portanto, o professor, poderá utilizar o jogo para iniciar o aprendizado do esporte organizado e sistematizado, deve saber o que vai desenvolver e quais objetivos pretende alcançar, tornando a atividade prazerosa sem se preocupar com desempenho. Utilizando assim, metodologia adequada e deverá estar relacionada à formação do aluno. Sendo que, no ambiente lúdico, é que se podem obter os melhores resultados nos aspectos da integração, expressão, criação, desenvolvimento de atitudes e habilidades (FREIRE, 1991).
Também nos aponta o jogo como possível recurso facilitadorque dá ao aluno a oportunidade de conhecer e desenvolver os fundamentos básicos do esporte de forma agradável (PAES, 2001).
Para Paes (2006) a pedagogia do esporte apresenta-se como mediadora com relação a discussão acadêmica sobre esporte recreativo, educacional e competitivo, sendo assim guia de novos procedimentos e intervenções profissionais, visando proporcionar à relação ensino e aprendizagem esportiva, onde um dos grandes desafios que os educadores encontram na hora de executar as aulas é a questão competitiva, pois vive-se em uma cultura competitiva, onde será dever do professor tornar o esporte algo atrativo, trabalhando a fantasia da vitória (cuidando com a competitividade), do sucesso e também da diversão.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para Gerhardt (2009) pesquisar é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. As razões que levam à realização de uma pesquisa científica podem ser agrupadas em razões intelectuais (desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer) e razões práticas (desejo de conhecer com vistas a fazer algo de maneira mais eficaz). A ciência adquiriu alto poder em relação ao conhecimento produzido e mantém uma posição privilegiada em relação aos demais conhecimentos (o do senso comum, por exemplo). Essa posição privilegiada foi adquirida pela ciência ao longo da história, por meio da construção do método científico. 
O conhecimento científico surge a partir: da determinação de um objeto específico de investigação; e da explicitação de um método para essa investigação. A Ciência caracteriza-se como uma forma de conhecimento objetivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível, ela é um procedimento metódico cujo objetivo é conhecer, interpretar e intervir na realidade, tendo como diretriz problemas formulados que sustentam regras e ações adequadas à constituição do conhecimento. A pesquisa é a atividade nuclear da Ciência. Ela possibilita uma aproximação e um entendimento da realidade a investigar. A pesquisa é um processo permanentemente inacabado. Processa-se por meio de aproximações sucessivas da realidade, fornecendo-nos subsídios para uma intervenção no real. A pesquisa científica é o resultado de um inquérito ou exame minucioso, realizado com o objetivo de resolver um problema, recorrendo a procedimentos científicos (GERHARDT, 2009).
Para alcançar os objetivos do presente trabalho foram utilizados alguns procedimentos metodológicos. Para tanto esta pesquisa possui algumas características, de acordo com a natureza da pesquisa, este trabalho caracteriza como pesquisa básica, pois o objetivo o aprofundamento de um conhecimento científico especifico, quanto a sua abordagem ela é do tipo qualitativa, pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos (suscitados e de interação) e se valem de diferentes abordagens. As características da pesquisa qualitativa são: objetivação do fenômeno; hierarquização das ações de descrever, compreender, explicar, precisão das relações entre o global e o local em determinado fenômeno; observância das diferenças entre o mundo social e o mundo natural; respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores, suas orientações teóricas e seus dados empíricos; busca de resultados os mais fidedignos possíveis; oposição ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências. Pesquisa básica objetiva gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da Ciência, sem aplicação prática prevista. 
Quanto aos objetivos esta é uma pesquisa do tipo descritiva, e quanto aos procedimentos é do tipo bibliográfica, haja visto que se efetivou através de revisão da literatura de autores reconhecidos, artigos e informações disponibilizadas na internet. O texto da pesquisa deve ser apresentado de acordo com certas qualidades como: impessoalidade, clareza, precisão, concisão, modéstia, cortesia e vocabulário concernente à ciência A pesquisa bibliográfica é baseada na consulta de todas as fontes secundárias relativas ao tema que foi escolhido para realização do trabalho. Abrange todas as bibliografias encontradas em domínio público como: livros, revistas, monografias, teses, artigos de internet, etc. É válido ressaltar que o que é pesquisado para o levantamento do referencial teórico não fará parte da pesquisa propriamente dita, pois o mesmo é a forma de comprovação que seu problema tem fundamento científico (CASTILHO, 2014).
5. CONCLUSÃO 
A educação física tem por objetivo a saúde e bom desenvolvimento da criança. Ensinar a brincar de modo ela possa desenvolver suas habilidades e aptidões e crescer praticando aquilo que aprende na escola é o principal alvo dos profissionais de educação física. Aplicar técnicas bem estruturadas e estudar sobre como ensinar com eficácia, procurando aprofundar-se na área de estudo faz do educador completo quando se usa do amor e apetite por fazer a diferença. Portanto o principal objetivo deste trabalho é entender a importância da aprendizagem através do esporte na disciplina de educação física.
A educação física como uma profissão deve se apoiar em profissionais que não possuam apenas aptidões de executar, mas a capacidade de passar essas habilidades a outras pessoas com o objetivo de levá-las ao pleno acréscimo de suas capacidades motoras, intelectuais e físicas. Considerando todos os aspectos, em destaque, a Educação Física e o esporte, então sempre em conjunto dentro do ambiente escolar, visando sempre a promoção da qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
BASSANI, J. J.; TORRI, D.; VAZ, A. F. Sobre a presença do esporte na escola: paradoxos e ambigüidades. Revista Movimento. Porto Alegre, v.9, n.2, p.237-49, 2011.
BETTI, M. Educação Física e Sociedade, São Paulo: Movimento, 1991.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
CARVALHO, Y. M. Atividade física e saúde: onde está e quem é o sujeito da relação? Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 22, n. 2, p. 9-21, jan. 2001.
CASTILHO, Auriluce Pereira Et Al. Manual de metodologia científica do ILES Itumbiara– Itumbiara - GO: ILES/ULBRA, 2014.
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. Campinas, Papirus, 1988.
DARIDO, S. C. Educação física na escola, 1. ed. Guanabara Koogan S.A., 2003
FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e prática da educação física. 2ª Ed. São Paulo. Editora Scipione. 1991
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa; coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
KUNZ, E. Esporte: uma abordagem com a fenomenologia. Movimento, Porto Alegre, ano 6, v. 1, n. 12, 2000
KUNZ, E. Transformação didático -pedagógica do esporte. 6. ed. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 2004.
MELLO, E.D.; LUFT, V. C.; MEYER, F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? Jornal de Pediatria, v. 80, n.3, p. 173-182, 2004.
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2003.
PAES, R. R. Educação Física escolar: o esporte como conteúdo pedagógico do ensino fundamental. Canoas: Ed. ULBRA. 2001
PAES, R. R. Pedagogia do Esporte: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SANTANA, Dayane Pereira de; COSTA, Célia Regina Bernardes. Educação Física escolar na promoção da Saúde. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento, v.10, ano 1, p. 171-185, 2016.
STIGGER, Marco Paulo. Desporto, Lazer e Estilos de Vida: uma análise cultural a partir de práticas desportivas realizadas nos espaços públicos da cidade do Porto. Dissertação de Doutorado. Porto: Faculdade de Ciências do Desporto e deEducação Física da Universidade do Porto, 2001.
WEINECK, Jurgen. Atividade Física e Esporte: Para quê? Barueri, São Paulo: Manole, 2003.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (LEF408) – 13/11/2020

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