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Propedêutica pediátrica (1)

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Propedêutica pediátrica
Anamnese pediátrica***
É feita com o objetivo de chegar a um diagnóstico.
*Completa e detalhada, contém a evolução da criança até o momento da consulta, local limpo, claro,
silencioso e confortável.
*Médico deve separar dados relevantes e irrelevantes, e manter dados em ordem cronológica.
Puericultura: promove a saúde da criança e acompanha:***
- Crescimento
- Desenvolvimento
- Vacinação
- Higiene
- Alimentação
- DNPN
*Em antecedente pessoais***
- Obstétricos e pré-natais
- Pós-natais
- Imunização
- História alimentar
- Desenvolvimento
- Crescimento
ISDA:***
Geral
Cabeça e pescoço (cefaléia, traumas, tonturas).
Cardiovascular (palpitações, cianose, síncope).
Respiratório (tosse, dispnéia) - caracterizar.
Gastrointestinal (vómitos, diarreia).
Genito-urinário (disúria, polaciúria).
Locomotor (dismenorreia)
Neurológico (convulsões, perda de marcos, regressões, tiques).
Peles e anexos (manchas prurido e alteração na sensibilidade).
Exame físico geral em pediatria ***
Sequência de exame no adulto: crânio-caudal.
Sequência de exame na criança: início pelo mais confortável.
Itens do exame físico:***
1) Grau de consciência
2) Contato com os familiares e o examinador
3) Presença ou não de irritabilidade
4) Presença ou não de choro
5) Se a criança colaborou com o exame
6) Observação da face
7) Coloração das mucosas
8) Cianose
9) Icterícia
10) Hidratação
11) Edema
12) Pulso
13) Perfusão periférica
14) Temperatura
15) Padrão respiratório
16) Sinais vitais (Temperatura, FC, PA, FR).
Exemplo de exame normal:**
BEG, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril, ativo, reativo, orientado em tempo espaço e
eupnéico.
FC: 120 bpm.
Pulso: 120 bpm.
FR: 24 IPM.
Temperatura: 36°C
P.A: 100x36 mm Hg.
*Tirar a roupa da criança para realizar o exame físico.
***
BEG: calma, ativa sem sinais evidentes - rotina, resfriado.
REG: parece doente - pneumonia, crise asmática.
MAG: percussão clínica evidente - traumatismo craniano, choque hipovolêmico, meningococcemia.
***
Hemoglobina < 10g/dl - mucosa descorada.
Quanto maior a bilirrubina, mais amarelada a mucosa.
***
Edema: localizado, generalizado ou periorbitário (+/4+).
***
Estado de hidratação: umidade em mucosas, choro sem lágrimas, fontanela deprimida, taquicardia,
diminuição de diurese, extremidades frias e enchimento capilar lentificado.
***
Sinais vitais com a idade:
FR: diminui.
FC: diminui.
Pulso: diminui.
Temperatura: aumenta e depois diminui.
*
Frequência das consultas pediátricas:
- Sala de parto ou berçário.
- 2 e/ou 4 semanas.
- 2,4,6,9,10,15,18, e 24 meses.
- Anual dos 3 aos 6 anos.
- Bianual dos 7 em diante.
Aferição de P.A:
Sons de Korotkoff:
1)Início do batimento audível na artéria braquial (pressão sistólica).
2)Pausa
3)Batimentos param de ser audíveis.
4)Alteração da intensidade dos batimentos.
5)Batimento para de ser audível (pressão diastólica).
Distância: média entre acrômio e olécrano
Largura do manguito: 40% da circunferência do braço
Comprimento: 80-100% circunf. braço
Manômetro: Aneróide/coluna Hg
Estetoscópio: 2 cm fossa cubital
Paciente: Calmo, sentado, braço apoiado
Síndrome clínicas de cabeça e pescoço em pediatria
Face adenoideana: roncos noturnos , associada a síndrome do respirador oral, ocorre devido a rinite
alérgica, aumento das tonsilas, e desvio de septo.***
- Boca entreaberta.
- Lábio superior curto.
- Estreitamento de face.
- Base nasal alargada.
- Olheiras.
- Linha de Dennie-morgan.
Causas de obstrução nasal:***
- Inflamatório: rinite alérgica, rinite infecciosa, sinusite.
- Adquirida: pólipo, trauma, corpo estranho.
- Congênita: teratoma, atresias,
- Neoplasias: hemangiomas, e linfomas.
Rinite alérgica: é a inflamação ou disfunção da mucosa nasal, com os sintomas: obstrução nasal,
rinorreia, espirros, prurido nasal, durante dois ou mais dias consecutivos.***
Rinofaringite aguda: coriza, obstrução nasal, lacrimejamento, tosse seca progressiva tonando-se
produtiva, odinofagia, hiperemia de orofaringe.***
Mastoidite: infecção nas células mastóides atrás da orelha, causa febre, edema, dor e eritema.
Otite externa: associada a prurido, secreção, e se o paciente ficou na piscina.
Amigdalite: hiperemia, hipertrofia, pontos purulentos, e petéquias no palato.
***
Corpo estranho no nariz: rinorréia unilateral, purulenta e fétida.***
Adenomegalias: em duas ou mais regiões não contíguas, associado a infecções virais, bacterianas,
anemias hemolíticas, e reações a drogas.***
*Indicação de investigação: ***
- > de 2 - 3 cm.
- Aderidos.
- Crescimento rápido.
- Consistência aumentada.
- Associada a febre persistente, perda de peso, anemia, sangramento e esplenomegalia.
Síndrome do aparelho respiratório em pediatria
Rinofaringite: inflamação das mucosas nasais.
Rinossinusite:
- Via aérea inferior preservada
- Febre
- Tosse (piora noturna)
- Secreção
- Obstrução nasal
- Rinorreia purulenta
- Halitose
- Dor de cabeça
*Sinusite crônica: > 12 semanas.
*Até 2 anos: 6 a 10 IVA por ano.
*Ausculta: roncos, ruídos intensos e contínuos inspiratórios e expiratórios, que podem sumir com a
tosse, com a higiene das vias respiratórias, ou fisioterapia.
Formação de seios paranasais:
Ao nascimento: etmóide.
4 Anos: maxilar.
5 anos: esfenóide.
7-8 anos: frontal.
Fatores de predisposição: alérgica, creche, convívio com fumantes, ar condicionado,
imunodeficiência.
Laringite:
- Tosse de cachorro (ladrante)
- Estridor laríngeo
- Sintomas de infecção viral(coriza, febre)
- Via aérea inferior preservada
Laringite aguda:
- Coriza
- Obstrução nasal
- Tosse seca
- Febre baixa
- Evolução: tosse rouca, febre baixa, estridor, taquidispneia.
Causas de estridor em crianças:
Menores de 6 meses:
- Laringotraqueomalácia.
- Paralisia vocal.
- Estenose subglótica.
- Hemangioma de vias aérea.
Maiores de 6 meses:
- Laringite.
- Epiglote.
- Traqueíte bacteriana.
- Aspiração de corpo estranho.
- Abcesso retrofaríngeo.
Pneumonia:
- Tosse
- Febre
- Dispnéia
- Dor abdominal
- Via aérea inferior acometida
*Achados: expansibilidade diminuída, FTV aumentado, submacicez ou macicez, respiração brônquica
substituindo o MV, broncofonia aumentada e estertores finos.
*Sintomas iniciais: coriza, obstrução nasal, tosse seca, e febre baixa.
*Evolução: tosse produtiva, febre alta, dispnéia, e dor torácica.
Ausculta de estertores grossos: mobilizam com tosse.
Derrame pleural
• Inspeção:
- Expansibilidade diminuída.
• Palpação:
- Expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido.
• Percussão:
- Macicez
• Ausculta:
- MV diminuído ou abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na área do pulmão em
contato com o
derrame.
Tiragem intercostal: retrai a musculatura intercostal na respiração.
Bronquiolite viral aguda:
Primeiro episódio de sibilância em lactentes menores de 24 meses com quadro clínico de infecção
respiratória viral e sem outras causas para sibilância.
Tosse e sibilância em hemitórax em um lado: aspiração de corpo estranho.
Tosse seca sem coriza, febre: asma - História de sintomas respiratórios tais como sibilância,
respiração rápida e curta, aperto no peito e tosse que variam com o tempo e intensidade
da crise.
• Sintomas desencadeados por infecções virais, alérgenos, cigarro,
exercício, estresse;
• Outros sintomas de alergia: rinite, alergia cutânea;
• História familiar +
Síndrome do aparelho cardiovascular e pediatria
Anamnese:
- Fatores pré-natais (uso de medicamentos e substâncias).
- Doenças e infecções maternas.
- Síndrome familiar.
Sinais e sintomas:
- Cianose.
- Intolerância ao exercício.
- Dispnéia.
- Síncopes.
- Palpitações.
- Dor torácica.
Dor torácica:
Na infância raramente é cardíaca.
1) Osteomuscular: trauma, osteocondrite.
2) Respiratória: pneumonia, escape de ar, asma, pleurite.
3) Psicogênica: ataque de pânico e ansiedade.
4) Cardiológica: aneurismas, pericardite.
5) Pele: inflamação.
Exame físico geral:
1) Antropometria: cardiopatias, dificuldade de ganho de peso ponderal.
2) Estado de hidratação: desidratação x edema.
3) Verificação de fenótipos sindrômicos.
Ictus cordis: pontados 2° e 3° dedos no 4° ou 5° espaço intercostal.
Parte II:
Defeito no septo:
*Malformação congênita mais frequente.
- Mai freqeunte no sexo masculino.
- Geram dispnéia e IC.
- Edema pulmonar.
Defeito no septo:
- 10-15% das cardiopatias congênitas.
- Predominância no sexo feminino.
- Pode ser assintomático.
DSAV:
- Decorre da incompleta fusão de coxins cardíacos.
- 5% das cardiopatias congênitas.
- Relacionado com síndrome de Down.
Casos da aula :
1)
Sindrômico: síndrome cardiogênica e síndrome cianótica.
Anatômico: ventrículo direito, valva pulmonar, artéria aorta.
Funcional:
Etiológico: tetralogia de fallot.
Síndrome do aparelho digestório em pediatria
Regurgitação: retorno passivo, sem esforço ou náuseas.
Vômitos: expulsão violenta do conteúdo gástrico.
Refluxo gastroesofágico fisiológico:
-Imaturidade do trato digestório no primeiro ano de vida.
- Regurgitações que são associadas a perda de peso.
Doença do refluxo gastroesofágico: regurgitação ou engasgos, perda de peso, dor de garganta,
rouquidão, chiados, irritabilidade, e choro constante.
Pseudoconstipação do lactente: fisiológico, constipação de 3 - 10 dias, que não acompanha outros
sintomas como irritabilidade ou abdome distendido, ocorre apenas em pacientes com aleitamento
materno exclusivo, onde o paciente, aproveita a maior parte do alimento.
Soiling: escape fecal líquido pelo anûs.
Sinais de alerta da constipação;
- Não eliminar mecônio nas primeiras 48 horas (associado a doenças de hirschsprung).
- Toque retal com explosão de fezes.
- Lactentes com baixo ganho de peso.
- Dor abdominal.
Constipação intestinal funcional: comum em crianças que acabaram de sair das fraudas, que
seguram as fezes as deixando duras e dolorosas, é tratado com melhor alimentação,
acompanhamento psicológico e boa hidratação (tratamento clínico e dietético).
Dor abdominal - sinais de alerta:
- Dor de localização periférica no abdome.
- Dor que desperta a criança do sono.
- Evidência de doença orgânica.
Descompressão brusca positiva: inflamação do peritônio (pode ocorrer na apendicite).
Apêndice: fossa ilíaca direita.
OMS: 3 episódios de fezes líquidas em 24 horas.
Pseudodiarreia do lactente: crianças amamentadas exclusivamente com leite materno, as fezes têm
características amorfas, e amolecidas várias vezes ao dia, porém sem perda ponderal (peso não
sofre prejuízos).
Classificação de hidratação:
- Perda de até 5% do peso: desidratação leve.
- Perda de entre 5 e 10%: desidratação moderada.
- Perda de mais de 10%: desidratação grave.
Na criança o baço pode ser palpável até os dez anos de idade.
Síndrome do aparelho locomotor em pediatria
Exame do esqueleto axial:
- Em pé avaliar: nivelamento do ombro, escápula, pregas glúteas, e presença de curvaturas na
coluna.
O prognóstico depende do local, da gravidade da curvatura e da idade do início dos sintomas.
Leucemia: associada a dor devido a proliferação na medula, dor pode acordar a criança durante a
noite.
Sinais de alerta dor por causa oncológica:
- Dor desproporcional aos sinais flogísticos
- Inicialmente intermitente com claudicação
- Posteriormente acorda a criança a noite e tende a tornar-se difusa
- Podem causar derrame articular
Febre reumática: resposta imune exacerbada, reação inflamatória.
- Articulações: poliartrite migratória.
- Coração: cardite.
- Cérebro: coréia de Sydenham.
- Pele: eritema marginato.
Dor do crescimento:
- Período médio de 3 meses.
- Dor não articular intermitente.
- Bilateral.
- Período vespertino e noturno.
- *Sinal de alerta: aumento de DHL.
Síndrome do aparelho genito urinário em pediatria
Investigar nos antecedentes pessoais a presença de infecção, de doenças causadas por
estreptococos podem causar pielonefrites.
Avaliação da função renal:
- Anúria - abaixo de 0,5 ml/kg/h
- Oligúria - de 0,5 - 0,99 ml/kg/h
- Normal - de 1,0 - 1,5 ml/kg/h
- Poliúria - maior que 1,5 ml/kg/h
Exame físico:
- Pressão arterial.
- Presença de edema.
- Alterações da pele.
*Sinal de giordano:
Coloque a mão espalmada sobre o ângulo costovertebral e, a seguir, desfeche um golpe com a
superfície ulnar de seu punho. Use apenas força suficiente para produzir abalo/vibração perceptível,
porém indolor.
Malformações renais: associadas a apêndices auriculares.
Sinais de alerta: baixo ganho de peso ponderal, anorexia, vômitos, hipoatividade, distensão
abdominal.
Hérnia inguinal escrotal: conteúdo como alças intestinais que saem pelo canal inguinal.
Puberdade precoce central: causa idiopática causada pela ativação precoce do eixo
hipotálamo-hipófise-ovário, levando ao desenvolvimento precoce.
Puberdade precoce periférica: etiologia: tumores gonadais, ingestão de esteróides sexuais, e
mutação de receptores gonadais.
Tumor de Wilms: também conhecido como nefroblastoma, é um tumor maligno nos rins, que afeta
crianças de dois a quatro anos, e que começa a surgir ainda na fase embrionária.
Amamentação e alimentação na infância
Definição de aleitamento:***
Aleitamento materno exclusivo: somente leite humano.
Aleitamento materno predominante: além do leite outros líquidos (água, chá e sucos).
Aleitamento materno complementado: qualquer alimento sólido ou semissólido para complementar.
Aleitamento materno misto ou parcial: leite materno e outros tipos de leite.
*Recomendação: leite materno exclusivo até seis meses de idade.
Amamentação: diminui a morbidade da criança em relação às infecções, e diminui o risco de câncer
de mama e ovário e, ajuda economicamente a família com menos dinheiro para medicações e
alimentação para a criança.***
Colostro: leite maduro por volta do 10 dia - mais lipídeos e menos proteínas - rico em
imunoglobulinas IgA.***
Propriedades imunológicas do leite materno: IgM, IgG, IgA, fator bífido (acidifica as fezes impedindo
a reprodução de patógenos), e lactoferrina.***
Pontos chaves para pega da mama (OMS):***
1) Posicionamento
*Rosto do bebe de frente para mama, cabeça e tronco do bebe alinhados, e bebe bem apoiado.
2) Pega
*Boca bem aberta, lábio inferior voltado para fora, e nariz do bebe livre para respiração.
Problemas da pega incorreta:***
- Esvaziamento incorreto da mama (levando a produção de menos leite)
- Maior risco de traumas e lesões nos mamilos.
*Não é recomendado parar amamentação nas fissuras mamilares, abcessos mamários, e mastite.
Fisiologia da lactação:***
Prolactina: estímulo para secreção de leite.
Ocitocina: contração das células mioepiteliais.
Prolactina(galactopoiético) e ocitocina (galactocinético).
A ejeção do leite se dá graças à contração de células que envolvem os alvéolos, localizadas entre as
células epiteliais secretoras e a lâmina basal- Células mioepiteliais.
Fisiologia da nutrição: ***
Recém-nascido: reflexo de busca
Entre 4 e 7 meses: movimentos mastigatórios
2°semestre: erupção dentária e melhora na mastigação
2° ano: alimentação da família
*Mel antes de dois anos: risco de botulismo infantil.
*Carambola: substância que pode causar insuficiência renal.
***
Avaliação nutricional e do crescimento físico
Motivos para avaliar o crescimento:
- Detectar precocemente o que está afetando o crescimento do paciente
- Detectar as variações de normalidade tranquilizando crianças e família evitando intervenções
desnecessárias
Crescimento físico:
- Multifatorial
- Fatores físicos e hormonais
***
Fase do lactente:
1° ano - 25 cm ao ano (aumento de 50% do tamanho do nascimento).
2° ano - 10 - 15 cm ao ano.
*Poucos fatores genéticos envolvidos.
***
Pré-púbere (3°ano): 5-7 cm ao ano, fatores genéticos e hormonais.
*Esperado: 4 anos - 100 cm (1m).
***
Fase puberal: estirão (8-10 anos) (10-12 anos).
*Mais cedo para meninas
***
Fase puberal final: 1 - 1.5 cm/ano (tronco) *3 anos.
***
PN: peso ao nascer.
*2° trimestre: maior ganho de peso.
RN: podem perder até 10% do PN até o 10° dia de vida.
***
6 Meses: Pnx2
1 Ano: Pnx3
5 Anos: Peso de 1 ano x 2
*Maior caso de déficit de cognição: anemia ferropriva.
***
Antropometria: não invasiva, baixo custo, prático e fácil.
*
Exame físico antropometria:
Peso:
- Até 23 meses: pesa-bebe- >24 meses: plataforma
Altura:
- 23 meses: deitada
- > 24 meses: em pé
IMC: peso (kg) % estatura em metros
Perímetro cefálico: crescimento cerebral indiretamente.
*Medida adequada: occipício x glabela.***
•1º tri = 2 cm/mês
• 2º tri = 1 cm/mês
• 2º semestre = 0,5 cm/mês
• Ao final do 1º ano ~ 12 cm
• 1º ao 3º ano: 0,25 cm/mês
• Entre 3 e 6 anos: 1 cm/ano
Curvas de crescimento:
Idade:***
A avaliação do peso para idade expressa a relação existente entre a massa corporal e a idade
cronológica da criança. É o índice utilizado na avaliação do estado nutricional, contemplado na
Caderneta de Saúde da Criança, principalmente na avaliação do baixo peso. É muito adequada para
o acompanhamento do ganho de peso e reflete a situação global da criança, mas não diferencia o
comprometimento nutricional atual (ou agudo) dos pregressos (ou crônicos). Por isso, é importante
complementar essa avaliação com outro índice antropométrico.
Estatura:***
A estatura para idade expressa o crescimento linear da criança. Na condição de índice que melhor
aponta o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança, é considerado o
indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma população. Está presente na
Caderneta de Saúde da Criança e também na Caderneta de Saúde do Adolescente.
IMC:***
O índice de massa corporal (IMC) para idade expressa a relação entre o peso da criança e o
quadrado da estatura. Utilizado principalmente para identificar o excesso de peso entre crianças e
adolescentes, tem a vantagem de ser um índice empregado em outras fases da vida. O IMC para
idade é recomendado internacionalmente no diagnóstico individual e coletivo dos distúrbios
nutricionais, considerando-se que incorpora a informação da idade do indivíduo e foi validado como
indicador de gordura corporal total nos percentis superiores, além de proporcionar continuidade em
relação ao indicador utilizado entre adultos
● Recém nascidos devem ganhar 25-30g por dia, a partir do 10° dia de vida ou antes.***
Imunização em pediatria
Fator importante da resposta vacinal: respeitar o intervalo.***
BCG: uma dose ao nascer - proteção contra 50% (tuberculose).***
*Contra indicações: imunodeprimidos, e menores de 2 kg.
*Processo cicatrizante normal.
Hepatite B:***
- Ao nascer
- 3 meses
- 6 meses
● Doses: 3
Efeitos adversos: dor local, e febre baixa.
DPT: difteria, tétano e coqueluche.***
*Efeitos adversos: vômito, choro persistente, febre alta, e convulsões.
*Os prematuros têm preferência de tomar a vacina.
VIP: vacina inativada da poliomielite (muscular ou subcutânea).***
VOP: vacina atenuada da poliomielite (oral - gotinha).***
*Paralisia como efeito adverso raro.
*Para reforço.
Rotavírus (monovalente)***
*Contraindicado para gestantes.
*Efeitos adversos: sangue nas fezes, obstrução intestinal e intussuscepção.
MMR (SCR) - atenuados, sarampo, rubéola e caxumba.***
*Aplicada em duas doses: aos 12 meses e aos 15 meses.
*Efeitos adversos: dor, rubor, e calor.
Varicela: vírus vivo atenuado, reforços em casos de surto.***
Febre amarela: dose única a partir dos nove meses e reforço aos 4 anos.***
Pneumococo: vacina inativada conjugada (meningite e pneumonias).***
Meningococo C: vacina conjugada administrada em 3 doses (contra doenças com meningococos.)
*Meningococo 135( não se encontra no PNI).
*Meningococo B: não faz parte do PNI.
***
Influenza: vírus inativado, e é alterada anualmente.
***
HPV: vacina inativada.
***
Dengvaxia: vírus vivo atenuado.***
Contra indicada para: imunodeprimidos, gestantes e lactantes (fenilcetonúricos) reações alérgicas a
componentes da fórmula, soropositivos.
✓ Produzida a partir do vírus da febre amarela.
✓ Protege contra os 4 sorotipos de vírus da dengue.
*Vírus vivo: não aplicar a vacina em gestantes, devido a infecção subclínica que ela causa.***
Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor
Caderneta do desenvolvimento:*
- Anamnese
- Exame físico (perímetro cefálico).
- Marcos do desenvolvimento (área motora grossa, linguagem e área motora fina)
*0 a 1 mês: reação de piscar ao som, elevar a cabeça)***
2 meses: sons, esboçar sorriso.***
3 a 4 meses: reagir às pessoas, contato visual, interação social, segurar objetos, produção vocal
maior (risco), se apoiar e levantar o tronco.***
4 a 6 meses: por objetos na boca, criança vira o rosto na direção do som, rolar.***
6 a 9 meses: soltar objetos coordenadamente, balbuciar, sentar sem apoios por 30 segundos.***
9 a 12 meses: dar tchau, pegar objetos com as pontas dos dedos, conversativo, criança dá
passos.***
12 a 15 meses: apontar, verbalizar, teste dos blocos na caneca.***
15 a 18 meses: começo da alimentação própria, começa a falar palavras - 3 com significado, andar
para trás.***
18 a 24 meses: equilibrar cubos, apontar figuras em um livro, chutar bola.***
24 a 30 meses: se vestir sozinha, empilhar 6 cubos, imitar, frase com duas palavras, salto com os
dois pés no ar.***
30 a 36 meses: brinca com outras crianças, reconhece duas ações, joga bolinha por cima do ombro.
Detecção de alterações de movimentos.
*Alterações no perímetro cefálico, ausência de marcos da faixa etária anterior, e 3 ou mais alterações
fenotípicas que os pais não tem deve se fazer referenciação.***
Desenvolvimento: potencial genético + meio ambiente.
Caderneta da saúde: vigilância dos 0 a 10 anos.
Bebês prematuros devem ter acompanhamento feito de acordo com a idade gestacional, corrigida
até os dois anos.***
Desenvolvimento cerebral na infância:
● Período em que o cérebro mais precisa de estímulos - 90% das conexões cerebrais são
estabelecidas até os 6 anos.
● As interações sociais contribuem para impulsionar a atividade cerebral.
● Se a criança for negligenciada - muitas ligações entre os neurônios deixam de acontecer, o que
pode afetar o seu potencial de aprender e se desenvolver.
**
Desenvolvimento na Primeira Infância (0 – 6 anos):***
• Conquista de novas capacidades.
• Não acontecem aos saltos
• Respeitar o ritmo individual dentro de uma faixa de tempo.
• Aquisições já adquiridas nunca são desaprendidas em condições normais - transformam-se em
aquisições com funções semelhantes, porém mais elaboradas.
Ao nascer: predominância do tônus flexor dos membros e hipotonia axial.***
Desenvolvimento motor: musculatura ocular - sustentação da cabeça - sustentação do tronco -
sustentação das pernas.***
Fatores de atraso do desenvolvimento:***
- Pré-natais
- Perinatais
- Pós-natais
- Síndromes e fatores ambientais
Reflexos primitivos:***
* Reflexo de Moro: nascimento até 5 meses.
• Reflexo tônico-cervical (Magnus-Kleijn): até 3 meses.
• Reflexo da preensão palmar: até 4-6 meses.
• Reflexo da marcha reflexa: até 1-2 meses.
• Reflexo da pressão plantar: até 15 meses.
• Reflexo de cutâneo plantar em extensão: até 18 meses.
• Reflexo da sucção: até 4 meses.
• A ausência inicial ou permanência tardia sugere alterações patológicas que devem ser investigadas.
Desenvolvimento sensorial:***
Audição: a partir do 5° mês de gestação.
*Ao nascimento prefere voz humana, 3-4 meses - vira em direção ao som.
Visão: ***
RN - nítida para o rosto humano.
*2° mês: identifica contornos.
Paladar e olfato: ***
Bem desenvolvidos ao nascimento.
Tato:***
RN sensíveis ao toque ,mudanças de temperatura e posição.
Sinais de alerta aos quatro meses: ***
- Não sorri para as pessoas.
- Não sustenta a cabeça quando senta.
- Não leva as mãos para a linha média.
- Não emite sons.
Sinais de alerta aos nove meses:***
- Não balbucia sons ou consoantes.
- Não rola.
- Não senta sem apoio.
- Não brinca de “esconder”.
Sinais de alerta aos 12 meses:***
- Não responde quando chamado pelo nome.
- Não fica de pé com apoio.
- Não olha quando os cuidadores apontam.
Sinais de alerta dos 18 meses:
- Não fala pelo menos seis palavras.
- Não anda sozinho.
- Não aponta para demonstrar interesse.
Marcas de risco da OMS:
1. Sentar sem apoio (4 a 9 meses)
2. Ficar de pé com apoio (5 a 11 meses)
3. Engatinhar com mãos e joelhos (5 a 13 meses)
4. Andar com apoio (6 a 14 meses)
5. Ficar em pésem apoio (7 a 17 meses)
6. Andar sem apoio (8 a 13 meses)
Trauma pediátrico
Causas mais frequentes de traumas em crianças: afogamento, incêndio, quedas e homicídios.
Sintomas do trauma: apnéia, hipoventilação e hipóxia.***
Anatomia da criança: massa corporal menor que a de adultos, menos gordura, menos tecido
conjuntivo, proporção da cabeça é maior que a de um adulto, sofrem maior perda de energia térmica,
calcificação incompleta do esqueleto, e maior flexibilidade.
Identificação rápida das condições potencialmente fatais:
1) Via aérea - A***
*Imobilização, acalmar ansiedade, aspiração na presença de coágulos, dentes ou restos alimentares,
e deslocamento anterior do maxilar.
*Cricotireoidostomia: não pode ser realizada em menores de dez anos.***
2) Ventilação pulmonar - B***
*Frequência respiratória em crianças diminui com a idade.
*Pneumotórax hipertensivo - punção pleural - acima do terceiro arco intercostal na linha
hemiclavicular - achados clássicos: desvio traqueal, diminuição do murmúrio vesicular e percussão
timpânica.
3) Choque hemorrágico - C***
*Crianças possuem reserva fisiológica, que permite manutenção da pressão arterial sistólica mesmo
em choque.
*Perda de 30% da volemia - redução de P.A sistólica
4) Nível de consciência - D
*
5) Exposição - E***
*Retirar roupas e tomar cuidado com a perda de calor em lactentes.
Trauma abdominal:
*Fígado***
Sinais: irritação peritoneal, e abdome em tábua.
Tratamento: geralmente cirúrgico.
*Pâncreas***
Sinais: dor abdominal difusa e vômitos.
*Baço
Sinais: dor nos ombros ou hemitórax, esforço respiratório, náusea e vômito.
*Genito-urinário ***
Sinais: hipersensibilidade dolorosa, defesa local, distensão abdominal.
Traumas crânio encefálicos
Motivos: colisão com veículos, abusos e maus tratos.
Sinais: vômitos e amnésia.
*Fontanela abaulada - lesão grave.
*Lactentes - fontanela aberta - tolera melhor a lesão craniana.
Maus tratos
- Apresentam discrepância entre as lesões e história do trauma.
- Lesões físicas de diferentes idades.
- Lesões assimétricas.
*Abuso psicológico: mudanças no comportamento e/ou cognição, criança apresenta falta de apego,
cuidadores podem menosprezar publicamente a criança.
O recém nascido
Período neonatal: 28 dias completos.
*Precoce: até o 7 dia.
*Tardio: 8 - 28 dias.
Idade gestacional:
Pré termo - 37 semanas.
Pós termo + 42 semanas (sofrimento fetal).
Informações de ficha para consulta - antecedentes pré-natais:
Gestações:
Partos:
Abortos:
Pré-natal: e sim local:
Número de consultas:
Medicações/drogas (lícitas ou ilícitas):
Intercorrências:
Sorologias:
Outros exames:
Síndrome alcoólica fetal: face alongada, queixo proeminente, parte superior entre o lábio superior e a
narina: longa e apagada, e fissura palpebral curta (mudanças fenotípicas).
STORCH: Sífilis, toxoplasmose, rubéola, CMV, herpes vírus - teratogênicos. (quanto mais tarde na
gestação menos perigoso para o feto).
Tabagismo, hipertensão arterial e vasculites - insuficiência placentária - retardo do crescimento
intrauterino e/ou sofrimento fetal.
Diabetes mellitus - hiperglicemia materna - hiperinsulinismo fetal - macrossomia, hipoglicemia
neonatal.
*Hipoglicemia - convulsões e déficit cerebral.
APGAR: medida que valia a vitalidade do recém nascido.
Idade gestacional(IG): indica mortalidade na criança.
Idade gestacional:
- Pré-termo (RNPT)
- Termo (RNT)
- Pós-termo (RNPosT)
Peso ao nascer:
- Pequeno para IG (PIG)
- Adequado para idade gestacional (AIG)
- Grande para idade gestacional (GIG)
Medidas antropométricas:
- Medida do perímetro cefálico médio
- Medida da linha dos mamilos
- Medida do umbigo
Fontanelas: tecido cartilaginoso que permite o crescimento do cérebro, o fechamento prematuro leva
a um formato de crânio diferenciado, são elas:
- Fontanela anterior - fecha entre 14 - 18 meses.
- Fontanela posterior (lambdóide) - fecha aos dois meses.
Exame físico:
Cabeça: epicanto, estrabismo, pálpebra inferior caída, hipertelorismo (olhos distantes), e manchas de
brushfield (pontinhos brancos na íris- síndrome de down).
Micrognatia: queixo pequeno
Retrognatia: queixo retraído
Observar fenda palatina em lábios leporinos.
Triagem neonatal biológica:
TNB - teste do pezinho, detecção do 3 - 5 dia de vida, detecta distúrbios hereditários ou congênitos
(fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, e doença falciforme)
Triagem neonatal auditiva:
Identifica deficiências auditivas.
Triagem neonatal ocular:
Inspeção e teste do reflexo da retina, identifica opacidade do cristalino, retinoblastoma e catarata
congênita.
Triagem neonatal de cardiopatias congênitas críticas por oximetria de pulso (teste do coraçãozinho)
Detecção de malformações cardíacas graves.
O adolescente
OMS: entre 10 e 20 anos.
ECA: entre 12 e 18 anos.
Serviço de saúde: 10 e 19 anos. ***
Síndrome: conjunto de sinais e sintomas.**
Art. 74. Revelar sigilo profissional relacionado a paciente criança ou adolescente, desde que estes
tenham capacidade de discernimento, inclusive a seus pais ou representantes legais, salvo quando a
não revelação possa acarretar dano ao paciente.
Orientações para o atendimento do adolecente:
1. Adolescentes a partir dos 12 anos de idade podem ser atendidos sem a presença dos pais ou
responsáveis, sendo-lhes garantido o sigilo, a confidencialidade e a execução dos procedimentos
diagnósticos e terapêuticos necessários, desde que sejam capazes de avaliar seu problema e
conduzir-se por meios próprios para solucioná-los.**
Situações que podem levar à quebra de sigilo:
Presença de qualquer tipo de violência (emocional, maus-tratos, sexual, bullying e outras situações
delicadas), uso escalonado de álcool e outras drogas; sinais de dependência química, autoagressão,
ideações suicidas ou de fuga de casa; tendência homicida; gravidez com ou sem o intuito de
interrupção; abortamento, sorologia positiva de HIV (neste caso, além dos familiares, também os(as)
parceiros(as) sexuais serão informados(as); não adesão a tratamentos, deixando o(a) adolescente ou
terceiros em risco; diagnóstico de doenças graves, quadros depressivos, outros transtornos do
campo mental e outras situações que se façam necessárias.*
Objetivos da consulta com adolecente:
- Promoção da saúde
- Crescimento
- Desenvolvimento
- Vacinação
- Identificação de situação de risco
*Devem ocorrer 3-6 meses, até estirão, anualmente após.*
Consulta do adolecente:*
Propõe-se que a consulta do adolescente seja realizada em pelo menos 3 tempos ou momentos:
• 1º momento: paciente e familiar, (QD, HPMA, IDAS(peso e altura, problemas dentários....), estado
vacinal).
• 2º momento: a sós com o adolescente (autoestima, relacionamentos, riscos e vulnerabilidades).
• 3º momento: a sós com o familiar (orientação familiar ou detectar violência familiar).
Etapas da consulta: ***
• Anamnese
• Exame físico
• Levantamento das hipóteses diagnósticas ou lista de problemas e necessidades de saúde
• Conduta e Plano de cuidados
Problemas puberais:
- Miopia – crescimento do globo ocular
- Distúrbios da tireóide: hipo ou hipertireoidismo
- Problemas de oclusão dentária
Puberdade: ativação do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal.
*Meninas: 8 a 10 anos.
*Meninos: 9 a 14 anos.
Controle gonadal ao longo da vida:
Recém nascido: hipotálamo gera impulso de GnRh - gonadotrofos hipofisários - alto LH e FSH.
Criança: Inibição do gerador de impulso - baixa frequência de GnRH - fraca estimulação pituitária
insensibilidade hipofisária - baixo LH e FSH.
Púbere adulto: Hormônios sexuais geram feedback positivo no gerador de impulso e mecanismo
intrínsecos levam a sua inibição - frequência elevada de GnRH - pulsos de gonadotrofinas - aumento
de Lh e FSH.
Puberdad� feminin�
Gonadarca:
Primeiro sinal da puberdade é o aparecimento de mamas (telarca).
Crescimento linear: crescimento adicional em altura das meninas não ultrapassa 2,5 cm pois as
cartilagens epifisárias se fecham por volta dos 14 anos de idade óssea.***
Menarca: normalmente dois anos após a telarca com um ano de ciclo anovulatório.***
Pubarca: surgimentodos pelos pubianos.***
Desenvolvimento Tanner em meninas:***
M-1: mamas pré-púberes, apenas elevação do mamilo.
M-5: mamas adultas apenas com projeção do mamilo.
P-1: sem pelos.
P-5: pelos adultos que chegam até a face medial das coxas.
Puberdad� masculin�:***
Gonadarca: primeira manifestação clínica: aumento do volume testicular (9 aos 14 anos).
Pubarca: ocorre posteriormente depende dos androgênios testiculares.
Pico de crescimento (estirão): normalmente após 2 anos do início da puberdade, o crescimento
cessa com aproximadamente 16 anos de idade óssea.
Desenvolvimento Tanner em meninos:***
G1 - Pré-púberes testículos menos que 2,5 cm
G5 - Genitália adulta em tamanho e forma.
P1 - sem pelos.
P5 - pelos adultos que chegam até as coxas.
Puberdad� precoc�*
Ativação transitória do eixo gonadotrófico, com secreção excessiva e predominante de FSH,
estrogênios transitórios causando aumento das mamas, associado com ingestão de alimentos que
atuam como desreguladores endócrinos (ex. bisfenol).
Puberdade precoce: < de 8 anos (menina) ou < de 9 anos (menino) Na menina pode ser fisiológico.
Retardo puberal:
- Ausência de quaisquer sinais puberais aos 13 anos (menina) ou 14 anos (menino)
- Ausência de menarca na menina aos 15 anos (dependendo do início da puberdade); ou M2
até menarca > 5 anos.
- No menino, G2 até G5 >5anos
Problemas comuns relacionados ao crescimento - Ortopédicos
- Estirão puberal: 20% da altura do adulto.
- O crescimento máximo (estirão): 8 a 12 cm/ano.
- ↑da altura é acompanhado por ↑ da massa e da força muscular.
- Escoliose: > crescimento do tronco
- Cifose: má postura.
- Maior preocupação dos pais e não do adolescente
Problemas genito-urinários
● Menstruação:
○ Idade da menarca
○ Ciclos (intervalo, duração e intensidade)
○ Dismenorreia
○ Distúrbios pré-menstruais
• Corrimento vaginal- Leucorréia fisiológica
Problemas genito-urinários
● Espermarca (1ª ejaculação)
● Polução noturna
● Secreções/lesões genitais
● Varicocele
● Ginecomastia
Pressão arterial:
1º passo: identificar qual o gênero que a tabela
2º passo: procurar a idade
3º passo: identificar o percentil de estatura para a pressão sistólica e para a pressão diastólica
4º passo: identificar o percentil de estatura
5º passo: identificar o percentil da PA
1. Localizar a idade da criança na primeira coluna.
2. Localizar a coluna do percentil da estatura correspondente ao visto no
gráfico ou à estatura medida que mais se aproxima na tabela, tanto para a
pressão sistólica quanto para a pressão diastólica.
3. Verifcar os percentis 50, 90, 95 e percentil 95+12 mmHg referentes à
essa criança.
4. Classificar a pressão arterial do indivíduo de acordo com esses percentis
encontrados.
Caso 1:
Diagnóstico sindrômico: síndrome edemigênica e síndrome nefrítica.
Diagnóstico anatômico: glomérulo.
Diagnóstico funcional: glomerulonefrite.
Diagnóstico clínico: glomerulonefrite difusa aguda pós-estreptocócica.

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