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1 ALEITAMENTO MATERNO LEITE HUMANO X LEITE DE VACA Composição bioquímica LM LV Água Suficiente Necessita de oferta extra Energia (kcal/100ml) ↑ ↓ Lactose ↑↑ ↓ Gorduras/colesterol ↑ Insaturada→ác decosaexsenóico→ melhora acuidade visual ↓ Saturada Proteínas ↓ ↓ ↑↑↑ Aminoácidos ↓ relação metionina/cistina (bom p/ o PMT) Taurina→ desenvolvimento do SNC ↑fenilalanina e tirosina > q a capacidade enzimática do PMT Eletrólitos (Na, K, Ca, P, Mg) ↓↓ ↑↑↑ Ferro = com > biodisponibilidade (lactoferrina) = Vitaminas ↑ ↓ Fatores de proteção S (Ig, pp IgA, lisozima, lactoferrina, fator bífido, macrófagos, linfócito) N Bactérias N S Obs: TANINO se liga ao ferro e ↓ sua quantidade no organismo. Fitatos CI TUMORES OSSEOS COLOSTRO LEITE DE TRANSIÇÃO LEITE MADURO Rico em células, proteínas e eletrólitos. Β-caroteno, vit. A→lipossolúvel Rico em calorias, lactose e gordura. Hidrossolúvel LEITE ANTERIOR LEITE POSTERIOR Início da mamada Mais no final, > emulsão de gordura TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO PEGA POSIÇÃO Boca bem aberta BB voltado para o corpo da mãe Lábio inferior invertido Barriga com barriga Queixo do bb tocando a mama Totalmente apoiado Aréola aparecendo apenas na parte superior Cabeça no mesmo eixo do corpo CONTRA-INDICAÇÕES À AMAMENTAÇÃO: DOENÇAS DA MÃE Absolutas: HIV+, HTLV, Psicose puerperal (sob supervisão restrita) Excepcionais: Citomegalia, Herpes simples (lesões próximas ao mamilo) DOENÇA DO RN Galactosemia: erro inato do metabolismo, que é incapaz de converter galactose em glicose DROGAS Anti-neoplásicas e compostos radioativos, amiodarona, sais de ouro NÃO CONTRA-INDICAM A AMAMENTAÇÃO FISSURAS Orientar a técnica correta, mudar de posição, ordenhar antes da mamada, aplicar leite nas fissuras INGURGITAMENTO Ordenhar antes das mamadas, esvaziar a mama, manter bem suspensa, compressas frias ao final da mamada MASTITE Sustentação adequada e esvaziamento da mama, ATB e drenagem em caso de abcesso (só não amamenta se estiver drenando pus pelo abcesso) 2 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Ao Nasc. 1º ano de vida Pré-escolar Escolar PESO ± 3400g 4-5m:2X; 1a: 3X o do nasc.; 1º-700 2º-600 3º-500 4º- 400 (g/m) Fórmula(3-11anos): P (Kg)= Idade(a) x2 + 9 2kg/ano ou 8- 6g/dia 3-3,5kg/ano ESTATURA ± 50 cm 1ºsem: 15cm, 2ºsem:10cm Fórmula(3-11anos): A(cm)=(Idade – 3) x 6 – 95 7-8cm/ano 6-7cm/ano PC ± 35 cm 1ºtrim: 2cm/m, 2º trim: 1cm/m ; 2ºsem: 0,5cm/m; 1a: ↑N 10-12cm, PC±47cm com 1 ano. Pré-escolar até 18 anos: 5cm IDADE MOTOR ADAPTATIVO SOCIAL LINGUAGEM 0-28d Membros fletidos, postura tônico cervical (assimétrica), cabeça pende Fixa a visão, movimento de ¨olhos de boneca¨ Prefere a face humana - 1m Pernas mais estendidas, postura tônico-cervical, levanta o queixo em prona Acompanha objeto à 90 o Movimenta o corpo em resposta a voz ou contato. Sorri - 2m Postura tônico-cervical, levanta a cabeça em prono Acompanha objeto à 180 o Sorri socialmente Vocaliza 3m Postura tônico-cervical, levanta a cabeça e tronco em prono, sustentação pendular da cabeça Estende a mão para objetos Contato social (interage com a mãe) Sons guturais 4m Cabeça centralizada, olha para as mãos na linha média, sustenta a cabeça Pega cubital Ri alto Sons guturais 6-7m Rola, senta sem apoio por pouco tempo Pega radial, transfere objeto entre as mãos Prefere a mãe Polissílaba vogais 9-10m Senta sozinho e sem apoio, engatinha Segura objetos com pinça, e só solta se retirado Estranha, acena, bate palmas, brinca de ¨cadê?¨ Polissílabos ¨mama¨, ¨papa¨ 12m(1ano) Anda com apoio, levanta sozinho Pega objetos com pinça e solta à solicitação Interage (vestir, brincar) Algumas palavras com significado 2 anos Corre bem, sobe e desce escadas um passo de cada vez, pula Faz torre de 7 cubos, rabiscos circulares, linha horizontal Ajuda a vestir-se, ouve estórias quando mostra-se figuras Forma frases 3 anos Anda de triciclo, fica momentaneamente sobre 1 pé Torre de 10 cubos, faz uma cruz e circulo completo Joga com outras crianças, lava as mão Diz sua idade e sexo, conta 3 objetos 4 anos Pula de um pé só, usa tesoura para recortar Desenha figura humana com cabeça e 2-4 partes Vai ao banheiro sozinho Conta até 4, conta estórias 5 anos Pula com os dois pés Desenha um triângulo Veste-se e despe-se Identifica 4 cores, conta até 10. REFLEXOS QUE DESAPARECEM E SE REAPARECEREM É SINAL DE DOENÇA REFLEXO DESCRIÇÃO DESAPARECIMENTO Moro Resulta em adução seguida de abdução com flexão das extremidades superiores, flexão do pescoço e chora Aos 3 meses desaparece em sua forma típica. 6meses-total Preensão palmar BB em supino, coloca-se o dedo na região palmar, espera-se flexão dos dedos e fechamento da mão 6 meses Preensão plantar BB em supino, o examinador comprime seu polegar sobre a face plantar, abaixo dos dedos, a resposta é a flexão dos dedos 15 meses Apoio plantar e marcha Segura o RN pelas axilas, coloca-o em pé e encosta o pé em uma superfície, ele retifica o corpo e inicia a marcha reflexa 2 meses Sucção Toca-se o lábio do paciente com cotonete e observa-se movimento de sucção Acordado-3m; dormindo- 6m Procura Ao tocar suavemente a bochecha do BB, ele roda o pescoço em direção ao lado estimulado e abre a boca Outros: Tônico-cervical assimétrico, de Galant (passa a mão nas costas e vira a bundinha pro lado q passou), do Extensor supra-púbico, do Extensor cruzado, de Rossolimo, do Calcanhar, de Landau, de Babkin (aperta a mão e abre a boca), de Expulsão 3 REFLEXOS QUE DESAPARECEM E REAPARECEM COMO ATIVIDADE VOLUNTÁRIA: de Preensão, de sucção, da Marcha. ACHADOS QUE PERSISTEM NO ADULTO: Reflexos profundos, reflexos superficiais PUBERDADE PRECOCE Meninos: 9-14 anos, aumento testicular é o 1 o sinal (≥4mm pelo orquidômetro ou >2,5cm no diâmetro), Pico estatura na estágio 4 com crescimento de 9,5cm ao ano. Atraso: > 14 anos Precoce: < 9 anos Meninas: 8-13 anos, 1 o sinal é a telarca, com a menarca ocorrendo 2 a 2 anos e meio depois. Pico de estatura no estágio 3 com 8,3cm/ano. Após a menarca ainda pode crescer ±2,3cm em 1 ano. Atraso: > 13 anos Precoce: < 8 anos Precocidade incompleta: variações benignas do desenvolvimento puberal, aparece 1 característica sexual secundária de modo isolado. Não há aceleração de velocidade de crescimento nem amadurecimento ósseo prematuro. Pode ser: Telarca precoce, Adrenarca precoce, Aceleração constitucional do crescimento e puberdade Frente a suspeita de puberdade precoce: 1- Calcular a VC (ideal com intervalo de 6meses. Ascendente e paralela=N, linha horizontal se afastando das linhas de P=VC↓) 2- Estadiamento de Tanner: ♂: testículos, pênis e pêlos pubianos ♀: mamas e pêlos pubianos VC NORMAL e apenas 1 sinal puberal→ pensar em variações normais da puberdade. VC AVANÇADA e 2 ou mais sinais puberais→ pensar em causas patológicas de puberdade precoce. CLASSIFICAÇÃO DE TANNER: FEMININO ♀ MASCULINO ♂ TELARCA PUBARCA GONADARCA PUBARCA M1- Pré-puberal M2- Broto mamário M3- ↑mama e aréola M4- Duplo contorno M5- Mama madura P1- Pré-puberal P2- Pubarca (longos, fino) grandes lábios P3- Sínfise Púbica P4- grande quantidade (grosso, encaracolado) P5- Raíz da coxa G1- Pré-puberal G2-↑Testicular ≥4mm G3-↑ do pênis em comprimento. G4- ↑ do pênis em diâmetro G5- genitália adulta P1 - - Pré-puberal P2- Pubarca-base do pênis P3- Sínfise púbica P4- grande quantidade P5- raíz das coxas P6- forma triangulo Puberdade precoce: IO> IE> IC : IO> IE> IC Periférica ou Pseudopuberdade GnRH Independente Iso/ Heterossexual Central ou Verdadeira GnRH Dependente Sempre Isossexual, mais comum em ♀ Causas: Idiopática (90% ♀) Alteração do SNC (>50%♂) - Hamartomahipotalâmico, Neoplasias, outras... Causas: Tu gonadais Cistos ovarianos Sd de McCune-Albright Doença da adrenal Exógena No sexo ♂ ↑Testículo↓ Síndrome de McCune Albright: Causa periférica de puberdade precoce, caracterizada pela disfunção autonômica de várias glândulas, decorrente de alteração na proteína G que ativa o AMPc. Puberdade precoce Manchas café com leite Displasia fibrocística poliostótica (proliferação de tecido fibroso no osso em crescimento) 4 DISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO DESNUTRIÇÃO ACHADOS CLINICOS E LABORATORIAIS MARASMO KWASHIORKOR TIPOS: Quantitativo, 1º ano de vida, choro forte, caquético Qualitativo, 2-4 anos, choraminga, fáscies d lua cheia Alterações de crescimento +++ + Atrofia muscular +++ +++ Gordura Subcutânea Ausente Presente Edema Ausente Presente Dermatoses Raro Comum Alterações de cabelo + +++ Hepatomegalia Raro Comum Atividade física Diminuída Muito diminuída Albumina sérica Baixa Baixa Agua corporal Aumentada Muito aumentada Anemia Comum Muito comum TRATAMENTO: 1º: Fase de Estabilização→ 1-7dias, obj. é evitar que a criança morra. Prevenir e tratar: hipotermia, hipoglicemia, suplementação de K, P, Mg, Zn...(Na e Fe NÃO!), hidratação oral (HV só em francos sinais de choque), ATB, não HIPERALIMENTAR, vitamina A 2º: Fase de Reabilitação→ 2-6 sem, marco inicial→retorno do apetite, obj: recuperação nutricional (dieta com ↑ densidade energética e proteica), suplementação de Fe, alta para tto ambulatorial→ver causa base. 3º: Fase de Acompanhamento: 7-26 sem; o ideal é acompanhar semanalmente→ se parar de ganhar peso ou perder em 1sem=Reinternar. OBESIDADE IMC=P(Kg)/ALT2(m) P> 85 EZ> +1 P> 97 EZ> +2 P>99,9 EZ> +3 0-5 anos Risco de Sobrepeso SOBREPESO OBESIDADE 5-19 anos SOBREPESO OBESIDADE OBESIDADE GRAVE CDC > 2anos P 85-94 p≥ 95 HIPERTENSÃO Quando aferir? A partir de 3 anos→ se ¨N¨, avaliar anualmente < 3 anos→ se fatores de risco (PMT, cardio e nefropatia, uso de medicamentos que↑PA, manifestações de HIC Manguito apropriado Comprimento=80-100% da circunferência do braço; largura 40% CLASSIFICAÇÃO Normal < p90 Reavaliar na próxima consulta agendada Pré- Hipertensão PAS ou PAD≥ p90 ou PA>120x80 Reavaliar em 6 meses Hipertensão Confirmada em 3 ocasiões distintas PAS ou PAD ≥ p 95 Assintomática: reavaliar em 1-2 semanas Sintomática: encaminhar para avaliação diagnóstica Estágio I ≥ p95 e ≤p99 + 5 Estágio II > p99 + 5 Encaminhar para avaliação diagnóstica SÍNDROME METABÓLICA (IDF só>10-16anos) CA ≥ p90 e pelo menos + 2 dos abaixo: TGL ≥ 150 mg/dl HDLc < 40 mg/dl PAS ≥ 130 ou PAD ≥ 85 mmHg Glicemia de Jejum ≥ 100 ou diagnóstico de DM tipo2 5 BAIXA ESTATURA: E/I OMS: < p3 ou < EZ-2; NCHS (CDC) < p5 NEONATOLOGIA IG PESO PESO X IG PMT < 37sem A termo 37s – 41sem e 6 dias Pós-termo ≥ 42 sem Baixo peso < 2500g Muito baixo peso < 1500g Baixo peso extremo < 1000g PIG < p10 (~2Kg) AIG p10 - p90 GIG > p90 (~4Kg) ESCORE DE APGAR: pensar que 0 é nada; 2 é tudo; 1 é mais ou menos. 5 parâmetros (final do 1o e 5omin) SINAL 0 1 2 FC Ausente <100bpm >100bpm RESPIRAÇÃO Ausente Choro fraco; irregular Choro vigoroso, regular TÔNUS MUSCULAR Flácido Alguma Flexão de extremidades Movimento ativo REFLEXO À PASSAGEM DE SNG PELAS NARINAS Sem resposta Caretas Tosse, espirro ou CHORO COR Azul ou pálido Corpo róseo, extremidades azuis Completamente rosado Teste do olhinho: qd negativo indica algum anteparo entre a luz e a retina Causas: catarata, retinopatia da prematuridade, glaucoma congênito, e os tumores, que são os mais preocupantes, sendo o retinoblastoma o mais comum, seguido do meduloepitelioma. HIPOGLICEMIA: pode ser assintomática e mesmo assim deixar sequelas. QC: abalos, convulsão, apnéia, cianose, recusa da dieta, hipoatividade. Glicose pl<40mg/dl HIPOCALCEMIA: ↑excitabilidade neuromuscular, tremores de extremidade, cianose, convulsão, vômitos, intolerância alimentar. Ca ++ sérico T<7-7,5 ou I<4-4,4mg/dl 1)↑na utilização de glicose (hiperinsulinismo); 2)↓na produção/reserva; 3)↑na utilização e/ou ↓na produção 1)Neonatal precoce; 2)Neonatal tardia (5-7d após nascimento, associada à hipofosfatemia; 3) Hipopara do RN (materno; congênito idiopático ou transitório; permanente- sd de DiGeorge) Cd: bolus de glicose IV 10%(200-400mg/kg) Corticóides são usados nos casos de hipoglicemia de difícil controle. Cd: PT→infusão contínua 500-750mg de gluconato de Ca++ kg/dia; En: cálcio na dieta se hipoCa ++ prolongada ou de instalação mais tardia convulsão→100-200mg/kg infusão lenta, observando ECG ANORMAL < 5cm/ano Condição Mórbida NORMAL 5cm/ano Variação ¨N¨ do crescimento IO atrasada/Pais E ¨N¨ IO=IC/Pais baixos ♀Cariótipo Alteração fenotípica RETARDO CONSTITUCIONAL IE=IO BAIXA ESTATURA GENÉTICA IE< IO/IC S N DÇA GENÉTICA RELAÇÃO P/E, IMC Bem nutrido ou obeso→ ENDÓCRINA Emagrecido→ DESNUTRIÇÃO Alvo Genético: ♂ =[alt pai +(alt mãe+13)]/2 ♀ =[alt mãe +(alt pai -13)]/2 6 DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO RN Doença da Mb Hialina PNM (sepse) Precoce: 1 as 48hs Tardia: a partir de 48hs Taquipnéia transitória do RN Sd da Aspiração Meconial FR PMT (pp), asfixia, ♂ e raça branca, DM materno, ausência de TP RPMO, corioamnionite, colonização materna por germes patogênicos, PMT Ausência de TP, cesariana eletiva, a termo SFA, termo e pós-termo, LA meconial QC 1 as hs de vida, DR que piora progressivamente. Hipoxemia(+precoce), acidose respiratória podendo ser mista. DR, distermia, alt do estado de alerta, alt do sist. CV, GI (Dça sistêmica). HC, PtnC, hemocultura, PL, urinocultura 1 as hs de vida, DR leve a moderado, rápida resolução (presente até 72hs de vida) 1 as hs de vida, DR grave RX Infiltrado Reticular Difuso; VP↓ Infiltrado Reticulogranular Difuso Infiltrado c/congestão hilar, ↑ da trama vascular, líquido visceral, derrame pleural; hiperinsuflação, cardiomegalia discreta Infiltrado alveolar grosseiro, pneumotórax TTO Suporte inicial, O2, suporte ventilatório, surfactante exógeno, ATB (difícil ≠ entre sepse por GBS) P: Estrepto grupo B, enterobactérias→ ampicilina + aminoglicosídeo T: Stafilo→oxa/vanco, enterobac→cefepime O2, CEPAP, suporte clínico Suporte ventilatório, ATB (ampicilina + aminog), tto das complicações INFECÇÕES CONGÊNITAS MANIFESTAÇÃO CLÍNICA AVALIAÇÃO TRATAMENTO ACOMPANHAMENTO SÍFILIS Precoce: até 2a. Rinite, condiloma plano, exantema máculo-papular e vesico- bolhoso(+típico),palmo- plantar. Ricas em treponema. Osteocondrite e periostite. Tardia: >2a. fronte olímpica, nariz em sela, rágades, dentes de Hutchinson, molar em amora, articulação de Clutton, ceratose intersticial Avaliação clínica VDRL sangue periférico Hemograma Rx de ossos longos PL: VDRL +, ou células >25, ou ptnas >150 *se não puder fazer PL tratar como neurossifilis. A)MNT ou IT=S CONG Todos os exames e trata A1- LN + alt qualquer: P. crist IV por 10 dias ou P proc. IM 10d A2-L alterado: P. crist IV por 10 dias A3- tudo ok: P. benz DU, se não puder acompanhar=A1 B)MAT, RN sint VDRL>M B1-LN=A1; B2-LA=A2 C) RNa s/ poder acompanhar C1 VDRL≤ fazer exames e de acordo c/ resultado = A1 e A2 C2 VDRL- dose única de P. bem Clínico mensal até 6m e bimensal dos 6-12 VDRL seriado até 18m (1,3,6,12,18) até 2 resultados – Neurossífilis: PL 6/6m até normalizar Avaliação auditiva, visual e neurológica semestral por 2 anos FTAabs após os 18m TOXOPLASMOSE Tríade de Sabin: Coriorretinite, Hidrocefalia, Calcificações difusas Sequelas: retardo mental, perda visual Do feto: USG obs a cada 2m; PCR liquor 17-21sem IG Do RN: sorologia, fundo de olho, imagem do SNC, PL Sulfadiazina + pirimetamina+ ácidofolínico até 1 ano Corticoide se: coriorretinite grave, Ptna LCR> 1g/dl CMV Calcificações intracranianas periventriculares, microcefalia, surdez neurossensorial,icterícia, hepato esp leno...É a principal causa de surdez neurossensorial de causa viral. Tto: Ganciclovir (dça grave) SRC- infecção nas 1as8-12s,quadro grave Cardíaca: PCA e estenose da artéria pulmonar, Ocular: coriorretinite em sal e pimenta, catarata, Surdez. Manifestação tardia: DM tipo 1 (20%, + comum) ↑risco de transmissão no inicio e fim da gestação VARICELA Hipoplasia de membros, lesões cicatriciais. Tto: aciclovir IV. Prevenção: IgHVZ em gestante susceptível quando exposta Paralisias do plexo braquial: membro em adução, rotação interna, pronação de antebraço P. de Erb-Duchenne (alta) C5/C6→ movimento de punho e mão preservados. Reflexo de preensão palmar presente P. de Klumpke (baixa) C7/C8, T1→ ausência do reflexo de preensão, pode apresentar sd de Horner ipsilateral 7 ICTERÍCIA NEONATAL Não pensar em icterícia fisiológica quando: Início nas 1as 24 hs de vida; Níveis de bilirrubina muito ↑(>12, ou em PMT>14-15) Velocidade de aumento da bilirrubina alta (>5mg em 24hs) Persistente (mais de 8d em RN a termo e 14d em PMT) Fototerapia em PMT - 1001 a 1500g se BT> 6-8 - 1501 a 2000g se BT entre 8-10 - 2001 a 2500g se BT entre 10-22 PRECOCE TARDIA INCOMPATIBILIDADE ABO: Mãe do grupo O e RN A ou B. já pode ocorrer na 1ª gestação e o Coombs direto pode ser – ou fracamente +. INCOMPATIBILIDADE RH: mãe rh-, anti fator D-, pai + e RN+. Coombs D + DO LEITE (late) MATERNO: mais, BB se alimentando bem, ganhando peso, com níveis de bilirrubina I ascendente. Tto: manter a amamentação e observar. Caso os níveis de BI fiquem muito altos, suspender até baixar e reintroduzir a amamentação. ATRESIA DE VIAS BILIARES: forma embrionária e perinatal. Na perinatal os ductos estão pérvios ao nascimento, e vão obliterando progressivamente, com icterícia em torno de 2 a 6 sem de vida, com sinais de colestase. RN BEG com fígado palpável. USG: não visualização da vesícula/pequena; sinal do cordão triangular (cone fibrose porta-hepatis). Biópsia: proliferação dos ductos, presença de plugs de bile e fibrose portal. Tto: Portoenterostomia de Kasai, qt mais precoce, mais bem sucedida. DO ALEITAMENTO MATERNO: 1ªsem de vida,perda de peso. Ausência de aleitamento ou dificuldade relacionada à amamentação→↓ingesta→estase intestinal→betaglicuronidases , ↑reabsorção de bilirrubina I (exacerbação do ciclo enterro-hepático). Tto: estímulo a amamentação DEFICIÊNCIA DE G6PD: anemia hemolítica congênita não- imune, caracterizada por defeito enzimático (G6PD protege as hemácias, se deficientes, ocorre hemólise). Geralmente precipitados por estresse oxidativo, como infecção(+comum), sulfa, dapsona, NAFTALINA, primaquina, ác nalidíxico, azul de metileno... tto: prevenção da hemólise ESFEROCITOSE: defeito na Mb, q impedem q as hm se deformem p/ passar pelo baço sendo então destruídas. Esplenomegali+icterícia+litíase biliar. Única anemia microcítica hipercrômica. Microesferócito + CD−. Tto: esplenectomia CARDIOPATIA CONGÊNITA ACIANÓTICA CIANÓTICA CIV: a mais frequente(20-30%). Shunt E-D, hiperfluxo pulmonar. Sopro sistólico em borda esternal E inferior (holossistólico). Quanto menor a CIV, mais alto o sopro. TETRALOGIA DE FALLOT(50%): obstrução do trato de saída do VD(estenose do tipo infundibular), dextroposição da aorta (cavalgante), CIV e hipertensão de VD. Tto: clínico e cirúrgico (paliativo-shunts, correção definitiva) CIA: desdobramento fixo de B2 e sopro de ejeção no 2º EIC esquerdo e ruflar mesodiastólico na borda esternal inferior esquerda TRANSPOSIÇÃO DE GRANDES VASOS→ só sobrevive se mantiver PCA PCA: shunt da aorta p/ tronco pulmonar durante todo o ciclo cardíaco, por isso o sopro é contínuo, melhor audível no 1º ou 2º EIC esquerdo ANOMALIA DE EBSTEIN: deslocamento apical dos folhetos septal e às vezes posterior da valva tricúspide. Pode estar associado à CIA. IC por disfunção do VD VALVOPATIAS SOPRO EXAME CLÍNICA EM D ↑B1, estalido de abertura Piora com ↑ FC, rouquidão/disfagia IM S Ictus desviado, B3 ICC... EAo S Pulso parvus e tardus, B4 Angina, síncope, dispneia IAo D Corrigan, Austin-Flint, “tudo pulsa” ICC, angina com ↓FC PROFILAXIA DA ANEMIA FERROPRIVA NO LACTENTE Valores de referência: A TERMO PREMATURO Lactente em AME até 6 m: 1mg/kg/dia de 6m até 2 anos <2500g: 2mg/kg/dia de 30 dias até 1 a, 1mg/kg/dia de 1-2 a Lactente a termo após 6m de vida q continuam em uso de fórmula láctea de no mínimo 500ml/dia→ não tem indicação 1000-1500g: 3mg/kg/dia até 1 ano, e 1mg/kg/dia 1-2 anos <1000g: 4mg/kg/d até 1 a, 1mg/kg/d de 1-2anos 8 DESIDRATAÇÃO 1-OBSERVE: Estado Geral Olhos Lágrimas Boca e Língua Sede →Bem, alerta →Normais →Presentes →Úmidas →Bebe normalmente →Irritada →Fundos, encovados →Ausentes →Secas →Sedento, bebe avidamente →Comatoso-hipotônico →Muito fundos →Ausentes →Muito secas →Bebe mal, não é capaz* 2-EXPLORE: Sinal da prega Pulso Enchimento capilar →desaparece rapidamente →Cheio →até 3 seg →desaparece lentamente →Rápidos e débeis →Lento 3-5seg →desaparece muito lenta// →Muito débil ou ausente → > 5 seg* 3-DECIDA Não tem desidratação Desidratação (se≥2 sinais) Desidratação grave (se≥ 2 sinais incluindo um dos *) 4-TRATE Plano A Plano B Plano C PLANO A: 3 regras básicas: 1-DAR MAIS LÍQUIDO DO QUE O HABITUAL PARA PREVENIR A DESIDRATAÇÃO (o paciente deve tomar líquidos caseiros (água de arroz, soro caseiro, chá, sucos e sopas) ou SRO, após cada evacuação diarreica) 2-MANTER A ALIMENTAÇÃO HABITUAL PARA PREVENIR DESNUTRIÇÃO (Continuar o aleitamento materno; Se a criança não mamar, continuar com o leite habitual; Manter a dieta normal para as crianças maiores de 4 meses, que comem alimentos sólidos, e também para os adultos) 3-SE NÃO MELHORAR EM 2 DIAS OU APRESENTAR UM DOS SINAIS ABAIXO, LEVAR AO SERVIÇO DE SAÚDE (Piora da diarreia; Recusa de alimentos; Vômitos repetidos; Febre; Muita sede; Sangue nas fezes) PLANO B 1) ADMINISTRAR SRO (A quantidade de solução ingerida dependerá da sede do paciente; o SRO deverá ser dado continuamente, até que desapareçam os sinais de desidratação; Apenas como orientação inicial, o paciente deverá receber 50 a 100 ml/kg no período de 4 - 6 horas) 2-OBSERVAR O PACIENTE CONTINUAMENTE DURANTE A REIDRATAÇÃO E AJUDAR A FAMÍLIA A DAR O SORO ORAL 3-DURANTE A REIDRATAÇÃO REAVALIAR O PACIENTE- Usar os critérios acima (Se não apresentar sinais de desidratação, use o PLANO “A”; Se continuar desidratado, repetir o plano “B” por mais 2 horas e reavaliar; Se o paciente evoluir para desidratação com choque, passar para o plano “C”) 4) APROVEITAR A PERMANÊNCIA DO PACIENTE OU ACOMPANHANTE NO SERVIÇO DE SAÚDE PARA ENSINAR: Reconhecer os sinais de desidratação; Preparar e administrar o SRO; Praticar medidas de higiene pessoal e domiciliar PLANO C PACIENTE <5 ANOS: FASE RÁPIDA SOLUÇÃO 1:1 VOLUME TOTAL TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO ½ de SG5% e ½ de SF0,9% 100ml/kg 2hs AVALIAR O PACIENTE CONTINUAMENTE. ASSIM QUE ELE PUDER BEBER, INICIAR O SRO, MANTENDO HIDRATAÇÃO POR VIA VENOSA PACIENTE >5 ANOS: FASE RÁPIDA Solução 1:1 Vol. Total Tempo de Adm. 1º SF 300ml/kg 30min 2ºRL ou solução polieletrolítica 70ml/kg 2hs e 30 min AVALIAR O PACIENTE CONTINUAMENTE, SE NÃO ESTIVER MELHORANDO, AUMENTAR A VELOCIDADE DA INFUSÃO FASE DE MANUTENÇÃO - Quando o paciente puder beber (geralmente em 2-3 horas), iniciar o Soro Oral (SRO) mantendo-se a hidratação por via endovenosa com 20 ml/kg/dia; - Observar o paciente durante pelo menos 6 horas; - Retirar a via endovenosa somente quando o paciente puder ingerir SRO suficiente para manter-se hidratado. A quantidade de SRO necessária varia de um paciente para outro, dependendo do volume de evacuações; - Lembrar que a quantidadede SRO a ser ingerida é maior nas primeiras 24 horas do tratamento, especialmente nos pacientes que tiveram desidratação grave; - Como orientação, considerar a quantidade média de SRO necessária para estes pacientes: entre 250-500 ml (SRO/kg de peso/24 horas). FASE DE MANUTENÇÃO E REPOSIÇÃO Volume para manutenção SG5% 4:1 SF 100ml/kg/24hs + + Volume para reposição SG5% 4:1 SF 100ml/kg/24hs + + KCL 10% 2ml/100ml 9 DOENÇAS EXANTEMÁTICAS DOENÇA AG ET/TRANSMISSÃO PRÓDROMO EXANTEMA COPLICAÇÕES SARAMPO Paramixovírus/gotículas e secreção respiratória Tosse, febre(máxima qd surge o exantema), Koplick Morbiliforme, linha do cabelo. CC lento. Descamação furfurácea. OMA+PNM RUBÉOLA Rubivírus/secreção nasofaríngea Linfadenopatia Rubeoliforme-CC rápido Artropatia+ sd da rubéola congênita ERITEMA INFECCIOSO Parvovírus B19/secreção nasofaríngea - Trifásico (esbofeteada, rendilhada, recidiva) Aplasia+artropatia+ hidropsia fetal EXANTEMA SÚBITO HHV-6-7/gotículas de saliva Febre alta que desaparece em crise Rubeoliforme no tronco (centrífugo) Convulsão febril ESCARLATINA Streptococcus β-hem do grupo A/gotículas de saliva ou secreção nasal Faringite, língua em morango Micropapular, Pastia, Filatov. Desc laminar. Supurativas + FR+ GNDA VARICELA Varicela- zoster/aerossol e contato com a secreção das vesículas - Vesículas, pleomorfismo Infecção secundária, varicela progressiva SD MÃO-PÉ-BOCA Coxsackie A16/fecal- oral ou respiratória Sem febre ou febre baixa Vesículas por toda a cavidade oral, lesões cutâneas em mãos, pés e nádegas - HERPANGINA Coxsackie A16/fecal- oral ou respiratória Vesículas e úlceras na faringe posterior, palato mole, pilares e úvula, pp em lactentes e pré-escolares. Febre faringo conjuntival Adenovírus Faringoamidalite, conjuntivite, febre alta, linfadenopatia pré-auricular e cervical DOENÇA DE KAWASAKI DOENÇA REUMATOLÓGICA Eco ao diagnóstico e 2- 3 semanas após FASES e Tto: Aguda: febre e outras manifestações. 1-2 sem- imunoglobulina IV2g/kg, AAS dose anti-inflamatória(80- 100mg/kg/dia) Subaguda: descamação, trombocitose, pico de surgimento de aneurismas coronarianos, risco aumentado de morte súbita. ±2sem Crônica: desaparece todos os sinais clínicos e VHS permanece elevado. 6-8 sem Convalescença: AAS 3-5mg/kg/dia (dose anti-plaquetária) CRITÉRIOS Febre por mais de 5 dias (obrigatório) + pelo menos 2 dos abaixo: Congestão ocular; alt. De lábios e cavidade oral; linfadenopatia cervical, exantema polimórfico; alt de extremidades EPIGLOTITE AGUDA LARING(OTRAQUEOBRONQU)ITE ESTRIDULOSA LARINGITE ESTRIDULOSA Não consegue respirar, evolução aguda e fulminante. Febre alta e toxemia, dor de garganta, toxemia, sialorréia, estridor, posição em tripé. Tto: garantir imediatamente via aérea (IOT ou TQT), atb parenteral 7-10d (amoxicilina- clavulanato, Vanco se MRSA com. Pródromos catarrais, febre baixa, tosse metálica (CRUPE), rouquidão (edema de cordas vocais), estridor (se no repouso indica gravidade) Etiologia viral: pp Parainfluenzae Tto: NBZ com adrenalina (efeito temporário, até 2h) + corticoide em dose única→observar por 2 hs. Se estridor não voltar, libera; se voltar nova NBZ com adrenalina Criança assintomática que dorme bem e acorda com rouquidão, estridor súbito, tosse ladrante. Tto: igual ao da crupe viral ESTRIDOR CRÔNICO: Laringomalácea: pp anomalia congênita laríngea. Tendência ao fechamento da glote durante à inspiração que piora com alimentação, choro, posição supina Paralisia de corda vocal: Estridor + rouquidão + fatores de risco Anel vascular: estridor + manifestação digestiva. Envolve a traquéia e o esôfago (engasgo) 10 PNEUMONIA GERMES TÍPICOS GERMES ATÍPICOS PNM AFEBRIL DO LACTENTE PNM ATÍPCA AG ET. >2a: pneumococo, H. influenzae, S. aureus <2a: S. agalactie, Gram- entérico Chlamydia trachomatis Transmissão vertical periparto Mycoplasma pneumoniae Chlamydia pneumoniae QC Aguda/hiperaguda, pródromos catarrais, febre alta e tosse intensa. TAQUIPNÉIA(até 2m≥60; 2- 11m ≥50; 12m-5a ≥40 ipm) Sinais de gravidade: tiragem subcostal(pp), BAN, gemência e cianose Complicações: derrame pleural, pneumatocele, abcesso. 1º trimestre, conjuntivite(PI:5-14d, >q gonococo 2-5d e química 6- 12hs), início insidioso, afebril, tosse intensa Ex comp: EOSINOFILIA > 5a; tosse seca que progride para produtiva, insidioso + sinais sistêmicos (cefaleia, rouquidão, dor de garganta, miringite bolhosa) RX Consolidação lobar, broncopneumonia Inflitrado intersticial 1 as semanas, hiperinsuflação Infiltrado intersticial Crioaglutinina+ em níveis altos TTO Amb: amoxicilina, penicilina procaína, macrolídeo (cça alérgica), Hosp: >2m: penicilina cristalina/ oxacilina + ceftriaxone (cefaclor)→ muito grave <2m: ampicilina + aminoglicosídeo Macrolídeo DD: coqueluche Macrolídeo INDICAÇÃO DE ITERNAÇÃO:<2m (TODAS); comprometimento respiratório e do estado geral GRAVE; doença de base; complicações e extensão evidenciada em exame radiológico. PARASITOSES INTESTINAIS Ag Etiológico Quadro clínico Diagnóstico Tratamento Amebíase Entamoeba hystolytica Colite e abcesso hepático; úlcera em botão de camisa Cistos e trofozítas nas fezes Metronidazol, secnidazol, tinidazol, nitazoxanida Giardíase Giárdia intestinalis Esteatorréia (atapetamento da mucosa do delgado) e dor abdominal alta Metronidazol, tinidazol (mel hor e mais vantajoso) ou secnidazol. Obs: realizar controle de cura EPF 7-14- 21 sem pós-tto. Ascaridíase* Áscaris lumbricoides Migração para vias biliares (icterícia e pancreatite aguda), Loffler Pesquisa de ovos nas fezes; exame radiológico baritado (falha de enchimento; miolo de pão) Albendazol, mebendazol (evitar se tiver obstrução) Obstrução: piperazina + óleo mineral. *não existe auto-infestação por áscaris. Ancilostomíase* Ancylostoma duodenalis; Necatur americanos (Brasil- dça do Jeca tatu) Anemia ferropriva, dermatite Alt. Lab: anemia+ hipoalbuminemia+ eosinofilia Pesquisa de ovos nas fezes (Willis) Albendazol, mebendazol. Obs: realizar controle de cura EPF 7-14-21 sem pós- tto. Estrongiloidíase* Strongilóides stercoralis Epigastralgia/ forma disseminada em imunodeprimido (autoinfestação)/ dermatite (erupção serpinginosa-larva currens) Sorologia EPF (larvas)- método de Baerman- Moraes Indometacina*, tiabendazol, albendazol, carbendazol *1ª linha nos EUA e 2 a linha pelo MS Imunodeficiência: 30d controle de cura EPF 7-14- 21 sem pós-tto. Toxocaríase* Toxocara canis Larva migrans visceral; intensa eosinofilia ELISA Leve: autolimitada Grave: corticóide Ocular: albendazol+ corticoide 11 Esquistossomose Schistossoma mansoni Agudo: Dermatite cercariana; febre de Katayama (sd febril eosinofílica 8sem após. Crônico: granulomas (forma intestinal, hepatoesplênica, pulmonar, medular) fenômenos imunológicos Sorologia FAST-ELISA ou EITB Pesquisa de ovos nas fezes (Lutz ou Kato- Katz) ou biópsia retal Praziquantel ou oxaminique Obs: controle de cura com EPF mensal por 6 meses e biópsia após último EPF. Teníase T. sollium (porco) e T. saginata (boi) Assintomático ou sintomas GI Detecção de ovos ou proglotes nas fezes Praziquantel, albendazol, clorossalicilamida Cisticercose T. sollium Neurocisticercose Clínica + neuro imagem+ sorologia+ LCR+ história de exposição Praziquantel (21d)+dexametasona Albendazol (30d)+metilprednisolona Oxiuríase Enterobius vermicularis Prurido anal Fita gomada Pamoato de pirvínio ou pirantel, mebendazol ou albendazol Tricuríase Trichuris trichiura Prolapso retal EPF 3 amostras Mebendazol ou albendazol *Ciclo pulmonar FEBRE REUMÁTICA : Critérios de Jones modificados Critérios maiores Critérios menores Cardite 50% Febre Artrite 70% Artralgia Coreia deSydenham 20% Elevação dos reagentes de fase aguda (VHS, PCR) Eritema marginado 5% Intervalo PR prolongado no ECG – BAV 1º grau Nódulos Subcutâneos Critério obrigatório: Evidência de infecção recente pelo S. pyogenes: sorologia positiva (pelo menos um anticorpo antienzima estreptocócica em altos títulos - antiestreptolisina O ou anti-DNAse B ou anti- hialuronidase) ou swab de orofaringe positivo (cultura ou teste rápido para antígeno estreptocócico). História de escarlatina recente. São necessários dois maiores, ou um maior e dois menores. Profilaxia Secundária: Categoria Duração da profilaxia FR sem cardite Pelo menos até a idade de 21 anos ou mínimo de 5 anos após último episódio FR com cardite porém sem doença valvar residual Pelo menos até idade 21 (OU 25) anos ou mínimo de 10 anos após último episódio FR com cardite e lesão valvar residual Até 40 anos ou por vida toda FR com cardite e cirurgia para troca valvar Pela vida toda 12 PATOLOGIA Púrpura de Henoch-Schölein- vasculite de pequenos vasos PTI idiopática SHU-principal causa de IRA nessa faixa etária EPIDEMIO E CLÍNICA ♂, 3-10 anos, geralmente após IVAS ou desencadeada por outros fatores Pele: lesões maculo-papulares róseas que progridem p/petéquias e púrpuras, pp em MMII e nádegas. Artrites/artralgias (75%): se resolve sem deixar sequelas. Outras: dor abdominal, envolvimento renal (geralmente após 3 sem do início da doença) Acompanhamento por 5-10 anos, pp se não apresentar comprometimento renal no início Início súbito de petéquias e purpúras. Aguda (infantil)<6m, 1-4 anos, história de infecção viral prévia, resolução espontânea em 90% dos casos. Crônica (adulto): ♀, 20-30 anos, sintomas hemorrágicos de gravidade variável, remissão espontânea rara Idade 2-4 anos. 7-10 dias após gastroenterite invasiva, pp ag E. coli enterohemorrágica (O157:H7), que libera verotoxina na circulação levando à um quadro de anemia hemolítica microangiopática + plaquetopenia +IRA LABORATÓRIO Plaquetas N ou ↑, IgA ↑ Plaquetopenia (plaquetas aumentadas), ausência de esquizócitos, blastos... diag de exclusão TAP e PTT N, CD − TRATAMENTO Sintomático, corticóide em casos graves Prednisona: se sg mucoso c/ plq<30mil ou <20mil s/ sg Graves: IG, se necessário plq fazer corticóide antes Refratários: IG, se crônico→Esplenectomia Suporte clínico OUTRAS PATOLOGIAS ATRESIA DE ESÔFAGO E FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA: RN c/ salivação abundante, crises de cianose e asfixia. Polidramnia importante. Diag: rx de corpo inteiro. Tto: suporte e posterior correção cirúrgica ATRESIA DUODENAL: geralmente associa-se a outras anomalias. Diagnóstico intra útero pelo sinal da dupla bolha e polidramnia ao eco. 20-30% tem Sd de Down. Nos 1 os dias desenvolve quadro de vômito e distensão abdominal. ESTENOSE HIPERTÓFICA DO PILORO: manifesta-se após 3 sem de vida com vômitos pós-alimentares, não biliosos. Leva à: alcalose metabólica hipoclorêmica, desidratação, desnutrição, hipoK. Oliva pilórica (TU palpável) à D da reg epigástrica. Dig: clínico±USG. Tto: correção dos distúrbios hidroeletrolíticos (inicial); pilorotomia à Ramstedt (definitivo) INVAGINAÇÃO INTESTINAL: <2anos, ♂4:1 ♀, mais comum na porção iliocólica. QC: dor abdominal aguda, em paroximos, intensificando com o tempo. Pode haver diarreia sanguinolenta em geléia de framboesa. Ao EF palpa-se massa mal definida em formato de “salsicha”. USG c/ imagem tubular e em alvo transversal. Cd: redução através de enema o cirurgia. ACTINOMICOSE: causada pela bac gram+ da cavidade oral Actinomyces, caracteriza-se por infecção granulomatosa crônica supurativa, que não respeita planos anatômicos de clivagem, atingindo pele, subcutâneo, músculo e osso. Locais: cérvico-facial, torácica, abdominal pélvica. TUBERCULOSE: 5 critérios: Clínica (15); RX(15); PPD reator(15); Contato próximo reator (10); desnutrição(5) >30pts: pode tratar; >40pts: tem que tratar RHZ(2m)/RH(4m) ARTRITE SÉPTICA: dça aguda fulminante com febre alta, taquicardia, irritabilidade, toxemia. Há dor localizada, impotência funcional. EPFISIÓLISE: ¨escorregamento¨ da epífise do fêmur superior em relação ao colo. QC: claudicação, atitude de rotação externa do MI afetado. Tto: epifisiodese DÇA DE LEGG-CALVÉ-PERTHES: necrose avascular autolimitada da epífise femoral, levando ao quadro de dor referida no joelho ou na coxa, claudicação e perda do movimento articular do quadril. Meninos de 8-15anos. DÇA DE OSGOOD- SCHLATTER: epifisite da tuberosidade da tíbia com dor, edema e tumoração anterior da tíbia próxima (inserção do tendão patelar). Meninos de 8-15 anos. Tto: conservador DDQ: ♀, branca, HF +. Manobra de Ortolani: abdução do quadril + tração da coxa para cima, é + qd se ouve um click, indicando redução da luxação. Se + confirma, se – não afasta; Manobra de Barlow: adução da coxa +direcionamento para baixo, provocando luxação. Sinal de Galeazzi: Sinal de Trendelemburg. USG exame ideal, diagnóstico o mais precoce possível, para redução e estabilização da articulação em posição segura SINOVITE TRANSITÓRIA: dor no quadril e limitação dos movimentos, podendo ser uni ou bilateral após quadro viral. É autolimitada, recomenda-se repouso e em casos selecionados uso de AINE. Não tem comprometimento do estado geral 13 FIBROSE CÍSTICA: forma clássica caracteriza-se por insuficiência pancreática exócrina, dça sino-pulmonar crônica e progressiva e concentração↑ de NaCl no suor. Diag: teste do suor MIELOMENINGOCELE: malformação congênita do tubo neural com falha na fusão dos elementos posteriores da coluna e displasia medular com consequente disfunção de muito órgãos e estruturas. A CD nos casos de bexiga neurogênica é cateterismo intermitente limpo. CRANIOTABES: área amolecida deprimida no osso parietal, próximo à sutura sagital, em consequência a compressão pontual do crânio pelo osso pélvico da mãe. Desaparece nos 1ºs meses de vida CEFALOHEMATOMA: hemorragia subperióstea, rígida, RESPEITA os limites da sutura. É FR p/ hiperbilirrubinemia. Cd: expectante, desaparece em 2sem-3m BOSSA: edema subcutâneo, abaulamento, mole c/ cacifo, NÂO RESPEITA limites de sutura. Alteração da cor. Regressão em alguns dias. CRANIOSSINOSTOE: fusão prematura de uma ou mais suturas cranianas. Ex: trigonocefalia→sut metápica INTOLERÂNCIA À LACTOSE: deficiência de lactase (borda em escova, pp ápice), que pode ser 1ª ou 2ª. Diarreia, dor abdominal, distensão, flatulência e vômito. Diag: dosagem do ph fecal (ácido), teste de absorção de lactose, excreção respiratória de hidrogênio (mais importante). ONFALOCELE: defeito central no fechamento abdominal, anomalias congênitas associadas são frequentes. Saco herniário que pode conter vísceras ocas ou sólidas. Cordão se insere no ápice. (coto na ponta do saco) GASTROSQUISE: involução anormal da veia umbilical D. exteriorização de alças intestinais através da parede abdominal com orifício pequeno e a D do cordão umbilical. Não há exteriorização de vísceras sólidas.(Coto no lugar) CELULITE PERIORBITÁRIA (OU PRÉ SEPTAL): forma de apresentação mais frequente de celulite na região orbital, não apresentando os sinais de gravidade sugestivos de CO, tais como dor, movimentação ocular e acuidade diminuídas, etc. não costuma ter febre ou indício de envolvimento sistêmico. A infecção respiratória alta, conjuntivite e lesão cutânea local são as principais responsáveis pela CPO. CELULITE PÓS-ORBITÁRIA (SEPTAL): Pode surgir após extensão de infecção de estruturas periorbitárias, inoculação direta da órbita por trauma ou disseminação hematogênica. Tem como principal causa a sinusopatia, principalmente a etmoidite . Além de edema/eritema palpebral, tem dor ocular importante, movimentação extrínseca do olho e acuidade diminuídas, diplopia, proptose e quemose. Pode evoluir com complicações intra-cranianas e oculares, e o paciente apresentarqueda do estado geral. Os MO mais implicados são S. aureus e S. pyogenes, S. pneumoniae, H. influenzae (se paciente não ou parcialmente vacinado). Quando não se pode definir clinicamente se CO ou CPO, fazer TC. Iniciar ATB parenteral empírica após coleta de 2 amostras de hemocultura PFPA→ Febre Periódica (8-12d); Estomatite aftosa; Faringite; Adenite. Faz parte do grupo de febres periódicas que se caracterizam por febre em episódios repetidos e auto-limitados, sem foco infeccioso. CD: corticóide(quadro agudo) ENTEROCOLITE NECROSANTE: necrose da mucosa intestinal restrita ou transmural; FR: PMT. Geralmente ocorre c/ início da dieta enteral, sangue nas fezes faz suspeitar. RX: pneumatose intestinal. Tto varia com a gravidade, casos leves podem ser abordados com dieta 0 +ATB NEUROBLASTOMA: tumor abdominal mais comum da infância. É uma proliferação neoplástica de células do sistema neurovegetativo simpático. Localizações mais frequentes: supra-renais (40% dos casos), células dos gânglios simpáticos cervicais e das regiões torácica e abdominal. Crescimento muito acelerado com diagnosticado em estádios muito avançados, com metástases disseminadas. Sítios mais comuns de metástases: ossos, medula óssea, fígado, pele e gânglios linfáticos. Os sintomas mais frequentes incluem dor e distensão abdominais, dores ósseas localizadas, sintomas sistémicos (anorexia, mal-estar geral, febre), diarreia. O exame físico vai depender da localização do tumor, se abdominal, ele se apresenta como massa palpável, e faz DD c/ TU de Wilms. Tto complexo, podendo ser cirúrgico ou apenas clínico. TUMOR DE WILMS: 2º tu sólido mais comum da infância, apresenta-se como massa abdominal lisa e endurecida que não ultrapassa a linha média e criança em BEG, PA elevada. Tto: nefrectomia radical exceto se mtx. Se muito volumosa radio e quimio neoadjuvante. HIPERPLASIA ADRENAL: Deficiência enzimática (pp 21-hidroxilase-91%), com produção inadequada de corticóide→ ↑ACTH → hiperplasia do córtex→↑ de androgênios e precursores (17-OH progesterona) Forma perdedora de sal: mais comum (75%) e mais grave. Aparece no segundo semestre com crise hipovolêmica, levando à HIPONa + HIPERK e ACIDOSE. Genitália ambígua, diurese e vômitos. Síntese ineficaz de corticóide e Aldosterona. Se diagnosticada intra-útero, tratar com corticóide Forma virilizante: ou simples. Apenas virilização da genitália Forma clássica: aparecimento mais tardio, semelhante a SOP 14 Variáveis CONSTIPAÇÃO FUNCIONAL causa mais comum de constipação crônica. HIRSCHSPRUNG (aganglionose intestinal ou megacólon congênito): Atraso na eliminação de mecônio, só evacua após estímulo com supositório. O segmento aganglionar encontra-se constantemente contraído e o intestino proximal sofre dilatação devido à obstrução fecal HISTÓRIA Início da constipação Após 2 anos de idade Ao nascimento Escape fecal (soiling) Comum Muito rara Atraso de crescimento Incomum Possível Enterocolite Ausente Possível Dor abdominal Comum Ausente EXAME FÍSICO Distensão abdominal Rara Comum Ganho ponderal insuficiente Raro Comum Tônus anal Normal Normal Toque retal Fezes na ampola Ampola vazia Desnutrição Não há Possível EXAME COMPLEMENTAR Biópsia retal (pp-PO por sucção) Normal Ausência de células ganglionares. Coloração para acetilcolinesterase aumentada Enema opaco Qtd maciça de fezes s/ zona de transição Zona de transição Manometria A distensão do reto causa relaxamento do esfíncter interno Ausência do relaxamento do esfíncter ou aumento paradoxal da pressão TRATAMENTO CIRURGIA: Duhamel ou Soave NÓDULOS CERVICAIS CISTO LOCALIZAÇÃO FISIOPATOLOGIA QC TTO HIGROMA Região posterior do pescoço(75%) Má formação linfática Massa cística no dorso do pescoço q pode estar presente ao nascimento (65%), e se torna mais evidente no 2º ano de vida. RNM para definir extensão e cirurgia. Injeção de bleomicina (esclerosante) CISTO BRANQUIAL Borda anterior do ECM, ângulo da mandíbula e próximo à orelha Restos de arcos branquiais não reabsorvidos Presentes desde o nascimento mas podem se tornar mais evidente com o tempo. Cça-fístula, adulto- cisto. Excisão cirúrgica CISTO TIREOGLOSSO Linha média, em qualquer lugar entre a base da língua e a tireóide Células remanescentes da migração da tireóide da base da língua até a laringe Massa cística, geralmente abaixo do osso hióide. Móvel com a deglutição e extrusão da língua. Pode haver infecção do cisto. Excisão cirúrgica se: ↑ de tamanho Infecção Presença de carcinoma (1 a 2%) C de Sistrunk TORCICOLO CONGÊNITO Massa palpável sobre o ECM ↑ idiopático do tônus do ECM Entre 4ª e 6ª sem de vida surge massa mal definida sobre o ECM. Cabeça inclinada p/ lado da lesão e rosto virado p/ lado oposto Conservador. Se persistir além de 1 ano, ressecar segmento afetado 15 CONVULSÃO FEBRIL Benigna, tipo de convulsão mais frequente da infância, descartar meningite e sepse, mais frequente em crianças de 6m a 5a, e com história de crise em parente de 1º grau. Duração <10min, convulsão generalizada (pp tônico clônica), período pós-ictal com alteração do nível de consciência. 30-50% se repetem, pp em cças<1a, ou convulsão com febre relativamente baixa(38- 39 o C) e de curta duração (24hs) Atípicas: >15min, do tipo focal, permanência de déficit neurológico no período pós-ictal. PL: fortemente recomendada em <1a, considerada entre 12-18m, e em >18m só se sugerir meningite. EEG: se suspeitar de epilepsia (ex: crises atípicas) TC/RNM: só considerada em caso de crises atípicas. Tto: acalmar os pais; se houver causa para a febre, tratar (ex:infecção-ATB); se mais de 5min-Diazepan retal; status epiléticus- benzodiazepínico ou fenitoína IV; se ansiedade extrema dos pais- profilaxia com diazepan oral 0,33mg/kg 8/8hs durante episódios febris. CHOQUE HIPOTENSÃO: PAS: <60→ no RN <70→ de 1-12meses <70 +(2x I em a) →1-10anos <90→ ≥10 anos HIPOVOLÊMICO SÉPTICO: sepse + disfunção CV* Compensado: taquicardia, extremidades frias e pálidas, TEC>2seg, pulsos periféricos finos. Pulsos centrais e PA preservados. *após infusão de SIIV≥40ml/kg em 1h e: Hipotensão;OU droga vasoativa p/ manter a PA; OU 2 ou +: ac metabólica não explicada, lactato↑, oligúria, TEC>5¨, ↑gradiente temperatura central- periférica Descompensado: depressão do estado mental, ↓do débito urinário e de pulsos centrais, hipotensão (achado tardio=pior prognóstico) Quente : pele quente, TEC<2¨, taquicardia, pulsos amplos. Responde a NORA Frio: TEC>2¨, pele fria e marmórea, pulsos finos, taquicardia. Responde a DOPA ou Adrenalina. Tto: ABC, acesso vascular ou IO(tudinhoooo), solução salina isotônica 20ml/kg em bolus, repetir se necessário até 60ml/kg, se ainda assim não responder, usa agentes inotrópicos. ALGUMAS SÍNDROMES DE COWDEN: polipose juvenil familiar + pólipos hamartomatosos em pele e mucosa, e outros tumores faciais, orais e hiperceratose palmo-plantar. Risco ↑p/ Ca de mama e tireóide. DE EISENMENGER: ↑ na resistência vascular pulmonar e hipertensão pulmonar em pacientes com defeito cardíaco prévio, com inversão do fluxo da D→E WISCKOTT ALDRICH: imunodeficiência ligada ao X, deficiência combinada de linfócitos B e T caracterizada por trombocitopenia c/ plaquetas pequenas, eczema, infecções recorrentes e incidência aumentada de manifestações autoimunes e malignidades. Muitos pacientes apresentam aumento de IgE e IgA, com IgM baixa. Número de células T e função declinam com a idade. Alguns pacientes têm trombocitopenia moderada (50.000 a 100.000 plaquetas/mm 3 ) sem outros achados WILSON: distúrbio genético autossômico recessivo que provoca alteração no metabolismo do cobre, comprometendo a síntese de ceruloplasmina c/ deposição de Cu em vários locais do organismo, pp SNC, fígado, córnea e rins, com sintomatologia neurológica, hepáticas, psiquiátricase oculares. Diag: anéis de Kayser-Fleisher, níveis plasmáticos de ceruloplasmina e excreção urinária de Cu. CHEDIAK-HIGASHI: autossômica recessiva caracterizada por imunodeficiência, alterações neurológicas progressivas, tendência a sangramentos, sd linfoproliferativa e albinismo oculocutâneo. Cabelos prateados, olhos podem ter ↓ pigmento, nistagmo, fotofobia e ↓acuidade visual. Íris acinzentada, azulada ou acastanhada. Evoluem c/ infecções recorrentes, pp na pele e vias aéreas. Diag: presença de grânulos citoplasmáticos gigantes, peroxidase-positivos, em PMN e outras células, ou por análise gênica. O pp DD é a Sd de Griscelli que se diferencia da SCH pela ausência de grânulos leucocitários gigantes intracitoplasmáticos no esfregaço de sangue periférico ou pela análise genética. DÇA DE KOSTMAN: rara desordem que geralmente se manifesta com infecções bacterianas recorrentes desde os primeiros meses de vida, devido à intensa diminuição na contagem de neutrófilos, geralmente menores que 200/mm³. Em geral os pacientes apresentam A sobrevida depende da gravidade das doenças infecciosas e da resposta ao tratamento com fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF), que, na maioria dos casos, é positiva e melhora muito a qualidade de vida desses pacientes. Na ausência de resposta ao G-CSF, a única opção é o transplante de medula óssea. 16 PRUNNE BELLY: anomalia da parede muscular abdominal+anomalia do TU+ criptorquidia. ¨barriga em ameixa¨ PATAU: trissomia do 13, hipotelorismo ocular, microftalmia, fenda lábio-palatina, orelhas malformadas, polidactilia EDWARDS: trissomia completa do 18, pelve estreita, calcanhares proeminentes, orelhas malformadas, dedos das mãos sobrepostos, micrognatia. DE ALAGILLE: rarefação dos ductos biliares intra-hepáticos, fáscie sindrômica, alteração osteoarticular, ocular, CV e SNC DE BECKWITH-WIEDEMANN: onfalocele + macrossomia + hipoglicemia DE DIGEORGE: hipoplasia ou ausência do 3º e 4º arcos branquiais levando à imunodeficiência celular, hipoplasia do timo, anomalia facial e cardiopatia congênita DE ASPERGER: forma branda de autismo e diferencia-se do autismo clássico por não apresenta comprometimento intelectual e retardo cognitivo(FALA COMPREENSÍVEL). A criança tem dificuldade de socialização (pp), desinteresse por tudo que não se relacione com o hiperfoco de atenção. O que chama a atenção dos pais são os sintomas associados ao isolamento social, inadequação de comportamentos ou manifestações de ansiedade, depressão ou irritabilidade. DE ALPORT ATAXIA TELAGECTASIA: doença hereditária que afeta tanto o sistema nervoso como o imunitário. As anomalias no cerebelo causam o aparecimento de movimentos descoordenados (ataxia). Os referidos movimentos anormais costumam surgir quando a criança começa a andar, mas podem retardar-se até os 4 anos. Verificam-se dificuldades na fala, debilidade muscular e, por vezes, atraso mental. As telangiectasias são muito evidentes na pele e nos olhos e desenvolvem-se entre 1 e 6 anos de idade. Surgem, com frequência, infecções brônquicas, pneumonia e infecções dos seios nasais, que podem evoluir para problemas pulmonares crónicos. Os antibióticos e as injeções de imunoglobulinas ajudam a evitar as infecções mas não curam os problemas neurológicos. Progride geralmente até causar debilidade muscular progressiva, paralisia, demência e morte. RETT: meninas entre 6º e o 18º mês de vida, caracterizada por regressão do desenvolvimento. Apresentam: crises de choro inconsolável; estabilização (parada) na aquisição de habilidades motoras (incluindo a fala); Perda óbvia das habilidades motoras finas. Segue c/ o surgimento dos movimentos estereotipados das mãos, “marca registrada” da forma clássica da doença, e se manifestam de forma ≠ em cada menina (lavar ou torcer as mãos, bater as mãos uma na outra, apertar ou bater as mãos ou uma delas em alguma outra parte do corpo (geralmente a boca), levar às mãos à boca, ou levar parte da roupa à boca e ficar mordiscando). Só ocorrem nos períodos em que a pessoa está acordada, tendem a exacerbar em situações de estresse ou excitação. Todas apresentam deficiência mental severa a profunda. SANDIFER: caracteriza pela associação de posturas e movimentos anormais com refluxo gastresofágico. São cça c/ 9 meses q vem apresentando, há cerca de 1 mês, episódios de curta duração em que vira o rosto para o lado esquerdo, eleva o ombro do mesmo lado e, mais raramente, apresenta postura tônica de todo o hemicorpo deste lado. Há relação temporal das “crises” com os horários da alimentação. CAPURRO SOMÁTICO CAPURRO SOMATONEUROLÓGICO BALLARD NEUROMUSCULAR SOMÁTICA Textura da pele Textura da pele Postura Pele Forma da orelha Forma da orelha Ângulo do punho Lanugem Glândula mamária Glândula mamária Recolhimento do braço Superfície plantar Pregas plantares Pregas plantares Angulação poplítea Glândula mamária Formação da aréola Sinal do Cachecol ou Xale Sinal do cachecol Olhos/orelhas Posição da cabeça ao levantar o RN Manobra calcanhar-orelha Genitália masculina Genitália feminina BRONQUIOLITE: pródromo de infecção viral que evolui com taquipnéia e sibilância. RX com hiperinsuflação. TTO: suporte FR P/ A DOENÇA FATORES DE RISCO P/ GRAVIDADE Sexo ♂, s/aleitamento materno, moradia em aglomeração, baixa idade, tabagismo materno durante a gestação. Cardiopatia congênita, Imunoprofilaxia para VSR: - Prematuro, sem Displasia Broncopulmonar, sem cardiopatia congênita: <28 semanas de IG (≤ 12 meses) - 29-32 semanas de IG (≤ 6 meses) - 32-35 semanas de IG (≤ 6 meses com + de 2 fatores de risco adicionais) - Doença Crônica Pulmonar / Displasia broncopulmonar, com necessidade de oxigenoterapia, diuréticos, broncodilatadores ou corticóides nos seis meses antes da sazonalidade (≤ 2 anos) - Cardiopatia Congênita instável hemodinamicamente (≤ 2 anos) - Condições graves que comprometem pulmão ou função imune (além da prematuridade) (≤ 2 anos) 17 Distúrbio de aprendizagem Dislexia: dificuldade inesperada para leitura, cognitivo e raciocínio lógico preservados → tem que ter inteligência normal, motivação e meios Mutismo seletivo: recusa de falar em determinada ocasião Apraxia verbal: dificuldade de geral falas (sons distorcidos) Disfluência: gagueira CONSIDERAÇÕES GERAIS: Vacina polissacarídica não produz resposta imune em < 2 anos Vacina glicoconjugada (comp. Polissacarídico + toxóide tetânico/diftérico...) forma um complexo antigênico capaz de provocar resposta imune tipo-dependente em < 2anos. Conservante: usado em vacinas atenuadas, geralmente são antibióticos. Ou seja, se a pessoa for alérgica ao conservante da vacina, esta está CI Adjuvante: é um potencializador de vacinas inativadas, sendo o pp o Alumínio (qd de alumínio só IM) As vacinas de agentes vivos podem ser aplicadas todas no mesmo dia, se isso não for possível deve ser respeitado um intervalo de 15-30(varicela) entre as doses FA e PNM não devem ser aplicadas no mesmo dia, intervalo mínimo de 30 dias entre as doses Não existe intervalo máximo entre doses de 1 mesma vacina, ou seja não se reinicia esquema vacinal, apenas se completa. Em geral há um intervalo mínimo de 30 dias entre doses de uma mesma vacina, com algumas exceções Efeito Booster: os títulos de ac vão declinando com o tempo, tal como acontece com a infecção natural. Uma nova exposição ao agente, seja por contato direto ou por revacinação, elevam os títulos de ac, como um efeito reforço. Efeito imunogênico: 18 VACINA APLICAÇÃO/ COMPOSIÇÃO EA CI BCG- prevenir formas graves (miliar e meníngea) InM: 6m Ao nascer. Bacilo de Calmette e Guérin (M. bovis). Atenuada, dose única 0,1ml intradérmica no m.deltóide D. Evolução da lesão: 2ª sem→pápula (3- 9mm); 5-6s→centro amolece e surge crosta; 7s→úlcera 2- 6mm; 8-13s→cicatriz 3- 7mm. Locais/regionais: 1) úlcera > 1cm(notifica e acompanha, se ñ regredir- isoniazida), 2) abcesso subcutâneo frio (notifica e trata com isoniazida), 3) linfadenopatia regional (>3cm) supurada (notifica e acompanha, se supurada- isoniazida), 4) cicatriz queloide, 5) reação lupóide. Disseminação: raros. Pode acometer pele, osteoarticular, de vários órgãos ou generalizado. Tto: isoniazida, rifampicina, etambutol ou pirazinamida. Relativas (adiar): P< 2kg ao nascimento; afecção dermatológica no local da lesão; uso de imunossupressor (até 3m após o término) Absolutas: HIV+ adulto e cça sintomáticos, imunodepressão congênita ou adquirida. Obs: 1) Ausência de cicatriz após 6m→revacinar 2) Contactante de hanseníase sem ou com 1 cicatriz→ revacinar (exceto <12m comprovadamente vacinados) 3)Mãe c/ TB, RN não faz BCG, faz isoniazida 3m, depois faz PPD, se não reator-vacina, se reator-faz mais 3 m de isoniazida e não vacina mais. 4) RN de mãe HIV+ recebem até 48hs, isso pq a infecção geralmente é durante o parto, ou seja, o bb não nasce c/ imunossupressão. HEPATITE B 70-90% das infecções em <5 anos cronificam Ao nascer (preferencialmente nas 1 as 12hs), depois junto c/ a pentavalente aos 2/4/6m. DNA recombinante do HBsAg-IM (não deve ser add no glúteo) Dor, febre baixa, mal estar, cefaleia e fadiga Reação anafilática em dose prévia PTI por dose anterior Obs: 1) RN de mãe HBsAg +→vacina +0,5ml de imunoglobulina (até 7 d no máx, preferencialmente nas 1 as 12-24hs IM em grupos musculares ≠. 2)RN <36sem ou 2kg recebem 4 doses. 3) Anti-HBsAg – após 2 esquemas completos→ considera-se não respondedores em caso de exposição 4) Imunodeprimido e IRC→ 4 doses com o dobro da dose habitual DIFTERIA→ TÉTANO→ COQUELUCHE→ Toxóide diftérico Toxóide tetânico Células inteiras de B. pertussis inativada - 3 doses na forma de pentavalente 2/4/6 meses, 2 reforços c/ DTP aos 15m e 4 anos e reforço c/dT a cada 10 anos. Vários, sendo a maioria benignos e ocorrendo nas 1 as 48-72hs. P/a prova: febre (febre≥39-39,5 após a dose anterior devem receber antipirético no momento da vacinação e nas 24-48hs subsequentes); sonolência (até 72hs); vômitos; choro persistente (duração≥ a 3hs, contínua e inconsolável-24hs- mantém o esquema e add analgésico); EHH (DTP acelular nas doses seguintes); Convulsão em até 72hs (DTP acelular nas doses seguintes); Encefalopatia em até 7d (DT nas doses seguintes) HiB protege contra as cepas invasivas. Vacina conjugada. IM, na forma de pentavalente c/ 3 doses 2/4/6m, até 5 anos. Após 1 ano de idade, sem esquema completo ou nenhuma dose, cça hígida recebe apenas 1 dose Dor, eritema, febre, irritabilidade e sonolência. Obs: imunodeprimidos que iniciam esquema após 1 ano recebem 2 doses c/ intervalo de 4-8sem entre as doses. Além disso, quando realizam o esquema completo, recebem 1 dose de reforço entre 12 e 15meses de idade. PÓLIO- VIP Cepas do vírus da pólio inativadas. Traços de neomicina, estreptomicina e polimixina B. IM c/2 e 4m Reações locais, como eritema, enduração e hiperestesia ou sensibilidade local aumentada ao toque manual. Reação anafilática aos componentes da fórmula Obs: cça imunodeprimida, ou em contato domiciliar ou hospitalar com imunodeprimidos, pessoas submetidas à transplante, cça com história de paralisia flácida após VOP, cça filhas de mães HIV+ antes da definição diagnóstica→ recebem 3 doses IM de VIP c/ intervalo de 60dias (InM 30) no 1º ano de vida. PÓLIO-VOP Vírus vivo atenuado. VO, imunidade local (intestino) e sistêmica. É a 3ª dose do esquema e o reforço, além das campanhas. Poliomielite vacinal (rara) Imunodeficiência congênita ou adquirida, história de reação anafilática aos componentes, cça c/contato com imunodeficientes 19 Obs: 1)campanhas nacionais são anuais e toda cça < 5 anos deve ser vacinada. 2) evitar alimentação até 30min após a dose. Caso a cça cuspa ou vomite até uma hora após, repetir a dose ROTAVÍRUS InM:30d Vírus vivo atenuado, 1º semestre de vida. 2 doses VO 2/4meses. 1ª até 3m 15d; 2ª até 7m 29d. Não pode repetir a dose se a cça cuspir, regurgitar ou vomitar. Imunodeficiência, uso de imunossupressor, malformação do TGI, história de invaginação prévia, reação anafilática em dose anterior. >7m29d PNEUMOCÓCICA Protege contra doenças invasivas e OMA em menor proporção Conjugada (1,4,5,6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F, 23F). 3 doses IM no 1º ano de vida 2/4/6m, com reforço aos 12 m. Rubor no local e irritabilidade transitória Reação de hipersensibilidade à algum componente vacinal Obs: pode ser add com qualquer outra vacina do nosso calendário, exceto FA, se precisar receber as 2, prioriza-se a FA, e um intervalo de 30 dias para a add da pneumo. MENINGO C Conjugada, 2 doses 0,5ml IM com intervalo de 2m entre as doses, a partir de 3meses de idade. Reforço no 2º ano de vida, com InM de 2m após o esquema 1º . Raros. Eritema, enduração e dor local podem ser observados. Febre baixa e irritabilidade também Reação de hipersensibilidade à algum componente vacinal FEBRE AMARELA Vírus vivo atenuado cultivado em ovo embrionado de galinha. Dose única aos 9m e reforço a cada 10 anos nas áreas recomendadas Reações locais, febre, cefaleia, mialgia. Encefalite é a manifestação mais temida 7-10d pós vacinação Gravidez, <6m, reação anafilática e/ou encefalite com dose anterior, reação anafilática grave à ovo de galinha, imunossupressão congênita ou adquirida Obs: 1) em caso de surto pode ser aplicada aos 6 meses 2) mães amamentando devem esperar bebê completar 6m para que possa vacinar. TRÍPLICE VIRAL- MMR Vírus vivo atenuado contra sarampo, caxumba e rubéola. SC- 1ª dose aos 12 meses e 2ª junto com varicela aos 15m. Febre (5-12d), cefaleia, conjuntivite e/ou manifestações catarrais (5-12d, conj e mn ct- sarampo e rubéola), exantema (7-14d- rubéola), linfadenopatia (7-21d-rubéola), artralgia e artrite (rubéola-pós puberdade em meninas 1-3 sem). Nenhuma dessas modifica o esquema. Outras: meningite viral (15-21d caxumba), encefalite e encefalopatia (15-30d sarampo e caxumba, PTI(2-3sem) )→CI doses posteriores Anafilaxia anterior, gravidez, imunodeficiência congênita ou adquirida, uso de corticoide em dose imunossupressora, transplante de medula óssea (vacinar 2 anos após o transplante) VARICELA Não aplicar junto com a FA, InM 30 dias Vírus vivo atenuado , SC com dos de 0,5ml. No calendário vacinal atual será feita em DU aos 15m junto com a tríplice viral. Locais (dor, edema ou vermelhidão) e sistêmicos (lesões vesiculares cerca de 7-21d após a vacinação. Recomenda-se q não entrem em contato com imunodeprimidos) hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da vacina ou que tenham manifestado sinais de hipersensibilidade após administração das vacinas sarampo, caxumba, rubéola e ou varicela; imunodeficiências primárias ou secundárias Intervalo em meses entre aplicação de vacinas vivas injetáveis e hemoderivados/imunoderivados Hemácias Lavadas 0 meses Concentrado de Hemácias 5 meses Sangue total 6 meses Plasma ou Plaquetas 7 meses Ig humana anti-tetânica 3 meses Ig humana anti-hepatite B 3 meses Ig humana anti-rábica 4 meses Ig humana anti-varicela 5 meses 20 Situações para a administração da vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela- atenuada) considerando a história vacinal da criança. Informe técnico de introdução da vacina tetra viral (2013) Situações Conduta Orientação Técnica Criança entre 6 e 11 meses, vacinada com tríplice viral em situação de bloqueio vacinal por ocasião de surto de sarampo ou rubéola. Dose não válida para rotina Manter o esquema vacinal preconizado. Administrar D1* da tríplice viral aos 12 meses de idade. Agendar a DU** da vacina tetra viral aos 15 meses de idade. A criança terá uma dose de tríplice viral não válida na rotina e o esquemapreconizado (D1 e DU). Criança com 12 meses não vacinada com tríplice viral Administrar a D1 da tríplice viral. Agendar a DU da vacina tetra viral para os 15 meses de idade. A criança estará vacinada contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, sem necessidade de doses adicionais de tríplice viral ou de tetra viral. Criança com 12-13 m vacinada com tríplice viral. Agendar a DU da vacina tetra viral para os 15 meses de idade. Ao receber estas vacinas, a criança terá recebido o esquema preconizado (D1 e DU). Criança com 12-13 m, vacinada com D1 da tríplice viral em situação de bloqueio vacinal por ocasião de surto de sarampo ou rubéola. Agendar a DU da vacina tetra viral aos 15 meses de idade A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 1 dose da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina tetra viral. Criança com 14 m, que não recebeu D1 da vacina tríplice viral Administrar a D1 da tríplice viral. Agendar a DU com a vacina tetra viral com intervalo mínimo de 30 dias entre D1 e DU. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 1 dose da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina tetra viral. Criança com 15-23m ou mais de idade que não recebeu D1 da vacina tríplice viral Administrar a D1 da tríplice viral e agendar a D2 da tríplice viral com InM de 30 dias entre as doses A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tríplice vira Criança com 15 m que recebeu D1 da vacina tríplice viral Administrar a DU da tetra viral considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 1 dose da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina tetra viral. Criança maior de 15-23m que recebeu D1 da vacina tríplice viral Administrar a D2*** da tríplice viral considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tríplice viral. Criança recebeu uma dose da vacina com o componente varicela no serviço privado ou no CRIE ou povos indígenas e tem uma D1 tríplice viral Administrar D2 da tríplice viral independente da faixa etária, respeitando o intervalo de 30 dias entre as doses A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina com o componente varicela Criança recebeu uma dose da vacina com o componente varicela no serviço privado ou no CRIE ou povos indígenas e não tem nenhuma dose de tríplice viral Administrar D1 e D2 da tríplice viral respeitando o intervalo de 30 dias A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina com o componente varicela. Criança recebeu duas doses da vacina tetra viral na rede privada Não administrar nenhuma vacina contendo os componentes sarampo, caxumba, rubéola e varicela A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tetra viral. D1*– 1ª dose da tríplice viral. DU**– corresponde a dose do esquema vacinal para a varicela, representa a segunda dose para os componentes sarampo, caxumba e rubéola. D2***- 2ª dose da vacina tríplice viral** (para as crianças onde a vacina tetra viral não está indicada).
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