Buscar

Anestesia Geral, analgesia e sedação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ane���s�a Ger��,
an����si� � �e��ção
Tipos de anestesia:
Geral → inalatória, venosa total,
balanceada
Regional → Peridural, raquidiana,
bloqueio dos plexos nervosos.
Combinada → Geral + Regional
Local
Sedação
A anestesia geral envolve a
combinação dos seguintes elementos:
1. Inconsciência
2. Amnésia
3. Relaxamento muscular (diminuição
do tônus muscular e paralisação
principalmente do diafragma)
4. Bloqueio das respostas neuro
humorais ao estresse cirúrgico.
Tipos de anestesia geral
1. Venosa: anestesia obtida pela
injeção de anestésicos numa veia
do paciente. Atinge diretamente a
corrente sanguínea e em seguida
alcança o cérebro, onde o
anestésico realiza sua ação
principal.
2. Inalatória: anestesia feita pela
inalação de gases e vapores
anestésicos através das vias
aéreas. Nos pulmões, o anestésico
é absorvido pela corrente
sanguínea e daí atinge o cérebro.
3. Balanceada: anestesia que
combina o uso de medicamentos
pelas vias inalatórias e venosa. A
associação permite reduzir as
doses e obter melhores resultados
com menos efeitos colaterais.
Momentos de uma anestesia geral
● Preparação pré- anestésica (ex:
Midazolam, clonidina)
● Indução (Tiopental)
● Manutenção - é a fase de ajuste
da quantidade de droga inalada
e/ou infundida, minuto a minuto,
seguindo os parâmetros clínicos e
os dados fornecidos pela
monitorização do paciente. Aqui
utiliza-se comumente Propofol e
outras classes medicamentosas
podem ser usados, como
antieméticos, antiarrítmicos, entre
outros, a depender da
necessidade clínica do paciente.
● Extubação ou Transporte para
UTI - : consiste na etapa de
retorno da consciência quando é
retirado o anestésico
gradativamente, mantendo apenas
a oxigenação. Nessa etapa, faz-se
uso de Neostigmina, que reverte
os efeitos dos bloqueadores
musculares, e Atropina, um
anticolinérgico utilizado para
diminuir os efeitos bradicárdicos
da Neostigmina, e para diminuir as
secreções brônquicas.
Farmacodinâmica= é a ciência que estuda e
descreve os efeitos dos medicamentos no
organismo, assim como seus mecanismos de ação e
relação entre dose-efeito.
Farmacocinética= é a ciência que estuda o
caminho percorrido e o impacto causado pelos
medicamentos no corpo humano. O principal
objetivo do estudo é o processo de metabolismo
dos medicamentos.
Meia vida contexto-sensitivo = é o tempo
para que o nível plasmático da droga
diminua em 50% após o fim da infusão A
rapidez da diminuição do nível plasmático
está diretamente relacionada ao tempo de
infusão
Anestésicos
PROPOFOL
Mecanismo de ação do propofol
Liga-se pós-sinapticamente ao GABA e
realça a inibição gabaérgica no SNC, que
antagoniza os estímulos ascendentes
sobre o neurônio piramidal e diminui a
atividade excitatória .
Farmacologia chave do Propofol
● Receptor GABA-A agonista
● Meia-vida contexto-sensitivo
previsível em várias comorbidades
● Depressor SNC, neuroprotetor,
anticonvulsivante, diminui
consumo de O2 cerebral, fluxo
cerebral e pressão intracraniana
● Cardiovascular: depressão
Débito Cardíaco, Resistência
Vascular Sistêmica, VS
● Pulmonar: depressão respiratória,
broncodilatador
● Droga de abuso: bem estar e
euforia na emergência
● Efeito colateral: dor à injeção
(glicerol+lecitina de ovo+ óleo de
soja); síndrome da infusão ao
propofol (lipemia+acidose
metabólica + óbito).
Uso clínico chave do Propofol
● Anestesia geral: indução e
manutenção
● Usado em anestesia venosa total
(TIVA)
● Sedação consciente e profunda,
inclusive em ambiente fora do
centro cirúrgico
● Sedação em UTI
● Profilaxia de náusea e vômito
pós-operatório; anti-prurido
● Seguro para hipertermia maligna
BENZODIAZEPÍNICOS
Diazepam, Lorazepam, Midazolam,
Temazepam, Remimazolam, Flumazenil
Farmacologia Chave
● Receptor GABA-A agonista
● Mínima depressão respiratória
● Mínima depressão cardiovascular
● Janela terapêutica grande
● Reversível com flumazenil
Uso Clínico Chave
● Ansiólise
● Amnésia anterógrada
● Sedação
● Indução de anestesia, estável
hemodinâmica
● Anticonvulsivante
KETAMINA
Mecanismo de ação: Ketamina se liga
preferencialmente ao receptor NMDA nos
interneurônios inibitórios no córtex,
amígdala e hipocampo. Inconsciência
resulta do aumento desordenado da
atividade neuronal. Na medula espinhal
diminui a excitação, via bloqueio dos
sinais nociceptivos mediados por NMDA
vinda dos neurônios aferentes no gânglio
dorsal para os neurônios de projeção.
Farmacologia chave:
● Antagonista do receptor NMDA
● Depressão respiratória leve
● Estabilidade cardiovascular;
aumenta FC e PA
● Efeitos colaterais: delírio de
emergência, alucinações,
nistagmo, aumento da salivação
● Anestesia dissociativa (parece
consciente-olho aberto, engole e
tem contração muscular-mas não
processo ou responde à estímulo
sensorial)
● Droga de abuso
● Aumenta consumo O2 SNC, fluxo
cerebral e pressão intracraniana (ñ
pode ser usado em
neuroanestesia)
Uso clínico chave:
● Indução EV e IM (hipovolemia,
trauma, não cooperativo)
● Analgesia
● Dor crônica
● Depressão (suicida)
● Broncodilatador (racêmico)
● Sedação para procedimento,
especialmente pediatria e
queimados (IM )
● Anestésico quase completo:
analgesia, amnésia e
inconsciência.
ETOMIDATO
Farmacologia chave:
● Receptor GABA-A agonista
● Estável hemodinamicamente
● Supressão adrenocortical
● Vômito e náusea pós-operatório
● Dor à injeção (propilenoglicol)
● Anestesia leve mesmo em dose
alta (não é um bom hipnótico)
● Não é analgésico
Uso clínico chave
● Indução hemodinâmica estável
● Pacientes cardiopatas, trauma e
hipovolemia.
É bom para pacientes cardiopatas
BARBITÚRICOS
Farmacologia Chave
● Receptor GABA-A agonista
● Meia-vida contexto-sensitivo
prolongada
● Depressor SNC, neuroprotetor,
anticonvulsivante, diminui
consumo de O2, fluxo cerebral e
pressão intracraniana
● Cardiovascular: depressão DC,
RVS, VS
● Burst suppression e silêncio
eléctrico ( tiopental)
● Pulmonar: depressão respiratória
dose-dependente, não causa
broncodilatação (pode causar
broncoespasmo e laringoespasmo
durante laringoscopia)
● Não protege da isquemia SNC
global
Uso Clínico Chave
● Indução de anestesia geral (gosto
de alho, cebola, pizza)
● Metohexital é usado para sedação,
pré-medicação e terapia
eletroconvulsiva
● Coma barbitúrico; controla grande
mal (tiopental)
● Injeção intra-arterial do tiopental
pode levar à necrose tecidual
● Não leva à relaxamento muscular
● Não é analgésico
É usado na injeção letal
Succinilcolina (libera muito potássio)
Suxametônio
X
Cisatracúrio
Rocurônio → antagonista é o sugamadex
Pancurônio
Vecurônio
Reverter Hiperpotassemia
(hipercalemia)
● Furosemida;
● Cacl2
● Bicarbonato
● Sorcal
● Broncodilatador
● Insulina
Dexmedetomidina (Precedex)
Mecanismo de ação
→ Dexmedetomidina ativa os centros do
sono cerebral. Esta se liga nos receptores
alfa 2 dos neurônios do locus cerúleos,
inibindo a liberação da noradrenalina
(linha tracejado) no núcleo ventrolateral
pré-óptico, diminuindo a excitação do
mesencéfalo,hipotálamo e núcleo pontino
expiatório
Farmacologia Chave
● Agonista alfa 2 adrenérgica
● Sedação com depressão
respiratória mínima
● Mimetiza padrão de sono normal
no EEG
● Bolus 0,5-1 ucg.kg em 15´e depois
0,3-0,7ucg.kg.h
● Efeitos colaterais: bradicardia e
hipotensão
Uso Clínico Chave
● UTI para sedação de paciente
entubado
● Sedação para procedimentos
● Na pediatria para ansiólise e
delirium de emergência de
inalatórios
● Analgesia
● Medicação pré: nasal 1-2ucg.kg ou
oral 2,5-4ucg.kg
● Suplementa anestesia geral (reduz
dose de opióides)
● Tratamento de abstinência à
álcool, efeitos colaterais de
intoxicação à cocaína
Opióides
Cardiovascular
● FC → Bradicardia
● PAM → Normal ou Diminuída
Respiratório
● Ventilação → Deprime
● Broncodilatador → Não; pode
causar broncoespasmo
(histamina-meperidina, morfina);
rigidez torácica (fentanil,
sufentanil,remifentanil
Cerebral
● Fluxo Sanguíneo Cerebral →
Diminui (pouco)
● Consumo de O2 → Diminui
(pouco)
● Pressão intracraniana (PIC) →
Diminui (pouco)
➔ Náuseas e vômitos
➔ Tolerância
➔ Dependência➔ Droga de abuso
➔ Hiperalgesia induzida por
opióide
➔ Inconsciência somente em alta
dose
➔ Não dá amnésia
➔ Diminui tremor pós-op
(meperidina)
→ Esses são os usados na anestesia
Anestésicos Inalatórios (AI)
Óxido Nitroso
Isoflurano (roxo)
Sevoflurano (amarelo)
Caso clínico
1) Uso de EPI
2) Pode pedir ajuda para outros
profissionais da saúde.
3) laringoscópio, ambu, fio guia
4) adrenalina
5) Propofol, rocurônio, midazolam,
fentanil.
6) avaliação de sinais vitais (oximetria de
pulso, cardioscópio)

Continue navegando