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Resumo de Histologia - Sistema circulatório - Atualizado (2019-2) (1)

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Renan Soares – T122 – 2019-2 
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
HISTOLOGIA 
O sistema sanguíneo abrange o coração, as artérias (SAI – leva sangue para outros 
tecidos, se ramificando até se tornarem capilares), os capilares (vasos muito delgados que 
formam uma rede e onde ocorre o intercâmbio entre sangue e tecidos), as veias (ENTRAM 
- convergência dos capilares, se tornando maiores até chegarem ao coração). O sistema 
vascular linfático inicia-se nos capilares linfáticos – possuem fundo cego e se 
anastomosam até formar maiores tubos, que desembocam em grandes veias. A superfície 
interna dos vasos é revestida por um epitélio pavimentoso simples, o endotélio, 
originado do mesênquima. No geral, a sequência é válida: 
 
Artéria elástica →Artéria (muscular) média → Arteríola → Capilares → Vênulas → Veia 
Capilares 
Uma única camada de células endoteliais. Quando cortados transversalmente, as paredes 
têm de uma a três células. Apoiam-se sobre a lâmina basal produzida por elas e suas 
células possuem zônulas de oclusão (seleção de moléculas). Nota clínica: Formação do 
edema pela perda de fluido do plasma, devido à alta permeabilidade das vênulas. Ao 
longo de capilares e vênulas, há os pericitos, dotadas de longos processos citoplasmáticos. 
Após danos, eles diferenciam para formar novos vasos. O fluxo é lento, facilitando a 
troca. As trocas podem ser feitas de diversas maneiras, como os fenestrados ou pinocitose. 
Os capilares podem ser agrupados em quatro grupos: 
Contínuo ou somático: Ausência de fenestras e presente em todos os tecidos muscular, 
nervoso, conjuntivos, glândulas exócrinas. Presença de vesículas de pinocitose (Exc. N) 
Fenestrado ou visceral: Com orifícios nas suas paredes, obstruídos por um diafragma. 
Presente em tecidos que ocorrem troca rápida, como o rim, intestino e G. endócrinas. 
Fenestrado sem diafragma: Glomerúlo renal. Nas fenestras, o sangue só está separado 
do tecido por uma lâmina basal espessa e contínua 
Sinusóide: Caminho tortuoso e maior (menor velocidade). Suas células endoteliais são 
espaçadas uma das outras, bem como sua lâmina basal. Possuem fenestrações sem 
diafragma. Presença de macrófagos entre as células endoteliais. Encontrado no fígado e 
em órgãos hematocitopoiéticos. 
As células endoteliais podem exercer outras funções além do seu papel nas trocas. 
Conversão de angiotensina I para II e de compostos ativos para inertes como a 
bradicinina. Lipólise de lipoproteínas para transformá-las em triglicerídeos e colesterol. 
Produção de fatores vasoativos – tônus vascular (endotelinas); vasoconstritivos (NO) e 
fatores de relaxamento. Fatores de crescimento como VEGF. Ademais, as arteríolas se 
ramificam para formar as metarteríolas, vasos pequenos com camada descontínua de 
músculo liso, que terminam por formar os capilares. Pode haver também anastomoses 
arteriovenosas, reguladores da circulação. 
Vasos sanguíneos com diâmetro acima de um certo tamanho (.-.) 
São normalmente compostos das seguintes camadas ou túnicas: 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
Túnica íntima: Uma camada de células endoteliais apoiada em uma camada de 
conjuntivo frouxo, camada subendotelial, a qual pode conter células musculares lisas. 
Em artérias, está separada da média, por uma túnica elástica interna (elastina) que possui 
fenestras. Em cortes histológicos, por causa da morte, apresenta ondulada. 
Túnica média: Camadas concêntricas de células musculares lisas. Nas artérias elásticas, 
há uma lâmina elástica externa, que a separa da adventícia. Além disso, as células 
musculares produzem uma matriz extracelular rica em fibras elásticas e reticulares. 
Túnica adventícia: Colágeno do tipo I e fibras elásticas. Ela se torna contínua com tecido 
conjuntivo do órgão. 
Vasa Vasorum: (vasos dos vasos) – Arteríolas, vênulas e capilares que se ramificam na 
adventícia e na parte externa da média de grandes vasos, uma vez que somente a difusão 
(íntima e parte interna da média) não consegue nutrir o vaso. Mais frequentes em veias. 
Inervação – A maioria dos vasos que contêm M. Liso são providos por uma rede de fibras 
não mielínicas do simpático cujo neurotransmissor é a norepinefrina. Em veias as 
terminações chegam na adventícia e média e em outros vasos é preciso que o 
neurotransmissor abra espaço entre as junções intercelulares. As artérias de músculo 
esquelético recebem fibras do tipo colinérgicas (ativa o endotélio e produz NO). As 
sensoriais incluem os barorreceptores, o seio carotídeo e o arco da aorta, como 
também quimiorreceptores da carótida e corpos aórticos. 
Sistema arterial 
Arteríolas: A camada subendotelial é delgada. Nas pequenas, não há lâmina elástica 
interna e externa e a média possuem uma ou duas camadas. Continuando-se com elas, as 
pequenas artérias têm uma média mais desenvolvida. A adventícia é delgada nas duas. 
Artérias (musculares) médias: A média é formada essencialmente por células 
musculares, apesar de possuírem aquela matriz supracitada e pode conter até 40 
camadas. A subendotelial é mais espessa. A lâmina interna é proeminente. A lâmina 
externa está presente nas maiores. A adventícia consiste em conjuntivo frouxo. Podem 
controlar o fluxo contraindo ou relaxando. 
Grandes artérias elásticas: Estabilizam o fluxo, tornando-o uniforme. A aorta e seus 
grandes ramos. A íntima é rica em fibras elásticas e é mais espessa. A túnica média 
consiste em uma séria de lâminas elásticas perfuradas, cujo número aumenta com a idade 
(40-70). Entre as lâminas há células musculares e fibras. 
Nota clínica: Aterosclerose é caracterizada pelo acúmulo de gordura na luz do vaso, 
podendo se desenvolver e obstruir a luz do vaso. A obstrução pode levar à necrose (morte 
de tecidos). Infartos (lesões irreversíveis) são frequentes. O aneurisma é decorrente de 
um processo que afeta a média, dilatando a parede da artéria. 
Corpos carotídeos: Quimiorreceptores sensíveis ao CO2 e O2, encontrados perto da 
bifurcação da carótida comum. Irrigada por capilares fenestrados. Células do tipo I 
armazenam dopamina, serotonina e adrenalina, enquanto as do tipo II são de suporte. São 
sensíveis à baixa do O2, à alta do CO2 e ao baixo pH. Há também corpos aórticos. 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
Seio carotídeo: Dilatações da carótida interna. Contém barorreceptores. A média é mais 
delgada, enquanto a íntima e a adventícia possuem muitas terminações nervosas. 
Anastomoses arteriovenosas: Participam da regulação do fluxo sanguíneo em algumas 
regiões, sendo bem inervadas pelo simpático e parassimpático. Existe ainda, o glomus 
que se localizam principalmente na ponta dos dedos, no leito das unhas e nas orelhas. 
Sistema venoso 
Vênulas pós-capilares: Nas muito pequenas, a parede é forma por uma camada de 
células endoteliais em volta das quais se situam os pericitos. Participam em processos 
inflamatórios e trocas de moléculas. A maioria das vênulas são musculares, possuindo 
células musculares lisas. Podem influenciar o fluxo nas arteríolas através de vasoativos. 
Veias: As pequenas e médias possuem uma camada subendotelial fina. A túnica média 
consiste em pacotes de células musculares entremeadas com as fibras reticulares e 
elásticas. A adventícia é bem desenvolvida e rica em colágeno. As grandes possuem a 
íntima bem desenvolvida, mas a média é fina, com muito tecido conjuntivo. Nas veias, a 
adventícia é a mais desenvolvida, que frequentemente contêm feixes de músculo liso. 
Possuem válvulas no seu interior que consiste em dobras de túnica íntima, sendo 
compostas de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e revestida em ambos os lados 
por endotélio. 
Coração 
Além de bombear sangue é responsável pela produção de fator natriurético atrial. Suas 
paredes são constituídas de três túnicas – a interna, ou endocárdio; a média, ou 
miocárdio; e a externa, ou pericárdio. A região central fibrosa é chamada de centro 
fibroso, que serve de ponto de apoio para as válvulas. 
O endocárdioé homólogo da íntima dos vasos, contendo um endotélio com uma camada 
subendotelial de C. frouxo com fibras e células musculares lisas. Uma camada 
subendocardial de conjuntivo, liga o miocárdio à subendotelial, que contém veias, 
nervos e ramos do sistema de condução do impulso do coração (células de Purkinje). 
O miocárdio e a mais espessa das túnicas e consiste nas células musculares cardíacas. 
Um número grande se insere no esqueleto fibroso. 
O coração está coberto externamente por um epitélio pavimentoso simples que se apoia 
em uma fina camada de tecido conjuntivo (epicárdio). A camada subepicardial de tecido 
conjuntivo frouxo contém veias, nervos e gânglios. O epicárdio corresponde ao folheto 
visceral do pericárdio. Sendo assim, a camada externa do coração é formada pelo 
pericárdio, que se divide em parte fibrosa (se liga ao diafragma) e serosa. Esta última 
se divide em parietal e visceral (epicárdio). A parietal está “colada” com o fibroso. 
Entre esses dois folhetos da serosa, há um fluido que facilita a movimentação do 
coração. Destaca-se também que o conjunto de pericárdio fibroso com a lâmina 
pariental do pericárdio seroso é chamado de saco pericárdico 
O esqueleto cardíaco é composto de conjuntivo denso. Principais componentes: Septo 
membranoso, trígono fibroso e o ânulo fibroso. Esse conjunto fibroso serve para dar 
forma aos óstios interventriculares e atrioventriculares, não os deixando fechar. Além de 
servir de ponto de ancoragem para células musculares cardíacas e para as valvas. 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
Sistema gerador de condutor de impulso: Formado por dois nodos localizados no átrio, 
o sinoatrial (marcapasso natural) e o atrioventricular, e pelo feixe atrioventricular, 
que se origina do nodo. O nodo sinoatrial é composto de células fusiformes e possuem 
menor quantidade de miofibrilas. As do outro nodo ramificam-se e emitem projeções, 
formando uma rede. O feixe se ramifica e se torna composto por células maiores, 
constituindo as células de Purkinje, contendo um ou dois núcleos. Após um trajeto no 
tecido subendocárdico, os ramos se subdividem e penetram na camada miocárdica. 
Inervação simpática e parassimpática. Células nervosas ganglionares e fibras estão 
próximas dos nodos, porém afetam somente a frequência. As células dos nodos se 
comunicam através de junções comunicantes. 
O sistema vascular linfático 
Canais de paredes finas revestidas de endotélio que carregam o fluido dos espaços 
intersticiais e o retorna para o sangue. A linfa circula somente na direção do coração. Os 
capilares originam-se como vasos finos e sem aberturas terminais. Convergem para 
formar o ducto torácico que desemboca na junção da jugular interna com a subclávia e o 
ducto linfático direito, que desemboca na confluência das veias subclávia e jugular 
internas direitas. Atravessam os linfonodos. 
Não possuem uma separação clara entre as túnicas e apresentam um número maios de 
válvulas. A circulação é ajudada por agentes externos. A contração rítmica da 
musculatura lisa dos vasos ajudar a circulação unidirecional. A estrutura dos dois ductos 
é semelhante à das veias, exibindo uma camada média reforçada por músculo liso. 
Possuem Vasa Vasorum e uma rica rede neural. Ao entrar nos capilares, o fluido contribui 
para a formação da parte líquida da linfa. Contribui ainda para a circulação de linfócito e 
outros fatores imunológicos, que penetram depois de passarem nos órgão linfoides. 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
Checklist: 
Aorta – Lâmina 6 e 40 
Túnica íntima: 
• Endotélio – Pavimentoso simples 
• Camada subendotelial – Conjuntivo frouxo 
• Lâmina elástica interna (nem sempre possível observar) 
Túnica média: 
• Músculo liso 
• Lâmina elástica externa (Quase nunca dá para ver) 
• Lamelas elásticas (principalmente na lâmina 40) 
Adventícia: 
• Tecido conjuntivo frouxo 
• Vaso Vasorum 
Ducto deferente – Lâmina 27 
Principalmente Vasos de médio calibre 
Artéria de médio calibre 
• Túnica íntima, com endotélio e subendotélio 
• Lâmina elástica interna proeminente 
• Camada muscular desenvolvida 
• Pouca adventícia com conjuntivo frouxo 
Veia de médio calibre 
• Túnica íntima delgada 
• Túnica média delgada 
• Adventícia bem desenvolvida em relação às outras 
• Luz ampla e irregular 
 
 
Útero – Lâmina 3 
Vasos da microcirculação 
Arteríola 
• Túnica íntima delgada, com endotélio e subendotélio. Dificilmente lâmina interna 
• Túnica média bem desenvolvida, com 1 a 3 camadas, em relação à luz reduzida 
• Túnica adventícia delgada 
Vênula 
• Túnica íntima delgada, com endotélio e dificilmente com subendotélio 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
• Túnica média, pode ser bem reduzida, porém nas pós-capilares não há 
• Adventícia sendo a mais desenvolvida em relação às outras 
• Nas pós-capilares → Pericito 
Capilar 
• Endotélio com um a três núcleos 
• Pericito 
 
 
Coração – Lâmina 11 
Endocárdio: 
• Epitélio simples pavimentoso – endotélio 
• Conjuntivo frouxo – Camada subendotelial 
• Camada subendocardial (conjuntivo), contendo fibras de purkinje 
• Valvas cardíacas (endotélio mais cerne de conjuntivo) 
 
 
Miocárdio: 
• Músculo cardíaco 
• Discos intercalares (creio que não se cobre em provas, mas quem sabe) 
• Conjuntivo frouxo 
Epicárdio: 
• Mesotélio de pavimentoso simples 
• Lâmina própria (conjuntivo frouxo) 
• Camada subepicárdica: conjuntivo frouxo, tecido adiposo e vasos 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
Lâminas vistas em sala 
Lâmina 6 e 40 – Aorta 
Nesta lâmina, o objetivo é basicamente ver as túnicas que compõem uma artéria elástica, 
ou seja, uma grande artéria. A túnica íntima mais espessa que as das outras artérias 
musculares. A túnica média repleta de lâminas elásticas com um pouco de material entre 
elas. A adventícia de conjuntivo frouxo, podendo conter capilares linfáticos, Vasa 
Vasorum, e nervos. 
A imagem a seguir mostra uma imagem geral, com a seta apontando para túnica íntima. 
 
A íntima aparece aqui com a sua lâmina interna, não sendo muito possível diferenciar 
ela das outras lâminas. 
 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
A túnica média aparece com seu sistema elástico, útil para a uniformização do fluxo. 
Além disso, vemos a adventícia, menor que a média, e feita de conjuntivo frouxo. 
 
Vasa Vasorum é uma importante estrutura que fica na adventícia. Provavelmente uma 
vênula a representa na imagem a seguir 
 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
Lâmina 27 – Ducto deferente – Artérias e veias de médio calibre 
O objetivo é de ver artérias e veias de médio calibre. O ducto deferente é constituído por 
um lúmen estreito e uma espessa camada de músculo liso. Sua mucosa forma dobras 
longitudinais e é coberta por um epitélio colunar pseudo-estratificado com estereocílios. 
A lâmina própria é um tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e a camada muscular 
consiste em camadas internas e externas longitudinais separadas por uma circular. Sendo 
assim, o ducto deferente é formado por três camadas, a mucosa, a muscular e a 
adventícia, conjuntivo frouxo, inervada e com vasos. A visão geral é: 
 
A adventícia em foco 
 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
 
Na imagem a seguir, vemos três vasos bem característicos. As artérias e arteríolas 
apresentam-se como circulares, bem redondas, enquanto as veias e vênulas têm um 
formato disforme, oval algumas vezes. Aqui, a seta aponta para uma arteríola, em que 
não diferenciamos muito bem as túnicas, mas notamos o formato circular e vemos 
algumas camadas de células musculares lisas (importante enfatizar, que aqui, a túnica 
média é bem desenvolvida em relação ao seu lúmen reduzido e que há pouca adventícia, 
em comparação com as veias). 
O vaso mais superior (seta verde) é uma artéria de médio calibre, tendo seu formato 
circular característico, além da sua lâmina interna (importante observar isso na íntima da 
artéria muscular), túnica média mais desenvolvida e uma adventícia delgada.A que está no meio da imagem (seta vermelha), seria a veia, com seu formato não circular, 
disforme, que apresenta algumas camadas de células musculares lisas e com uma 
adventícia significativa (importante dizer que as veias possuem a adventícia como túnica 
mais desenvolvida). Tem as hemácias que dificultam a visualização da túnica íntima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
Lâmina 3 – Útero – Vasos de menor calibre 
O útero é formado por três camadas. Externamente há uma delgada serosa, constituída de 
mesotélio e tecido conjuntivo, ou dependendo da porção do órgão, uma adventícia, 
constituída de tecido conjuntivo sem revestimento, pode ser chamada de perimétrio 
também. As outras são o miométrio, camada de músculo liso, e o endométrio ou mucosa 
uterina. O endométrio tem uma lâmina própria com glândulas tubulares simples. O 
endométrio pode ser dividido em duas camadas, a basal e a funcional. Podemos ver 
muitos vasos na camada mais interna, adventícia. 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
 
A imagem seguinte mostra uma bela arteríola, bem circular, bem estreita, com uma 
camada endotelial composta de mais de três células. A média tem uma ou duas camadas. 
 
Para diferenciar uma arteríola de um capilar é só contar o número de células em um corte 
transversal, visto que um capilar possui entre uma e três células no corte transversal. 
Além disso, nota-se os pericitos, que circundam o capilar ou a vênula, como a seguir, em que a 
seta colorida aponta para o pericito. 
 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
As vênulas musculares possuem ao menos algumas células musculares lisas na sua 
parede, além do seu formato disforme, o que diferencia dos capilares em si, por conter 
uma túnica média, mesmo que muito delgada e mais núcleos no endotélio. Além disso, 
sua luz ampla e túnica média delgada a diferencia da arteríola. 
 
 
 
 
 
 
 
Coração – Lâmina 11 
Como sabemos, o coração possui três camadas e o esqueleto fibroso. O endocárdio feito 
pelo endotélio, uma camada de tecido conjuntivo frouxo, subendotelial e uma camada de 
tecido conjuntivo, a camada subendocardial, que conecta a subendotelial ao miocárdio. 
Importante por conter as células de Purkinje (provavelmente vai cair), além de vasos e 
nervos. O miocárdio com suas células musculares cardíacas. Além disso, temos epicárdio, 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
folheto visceral da parte serosa do pericárdio, podendo ser revestido pelo mesotélio. Outra 
estrutura a ser observada são as valvas, contendo um ponto central de tecido conjuntivo 
denso, revestido ambos os lados por uma camada de endotélio. 
A imagem a seguir mostra com clareza as válvulas, que dão entrada, provavelmente, a 
um vaso, representado à esquerda. 
 
O epicárdio é uma camada bem delgada, difícil de ver ou inexistente em algumas lâminas, 
mas é importante saber que é onde há maior chance de se observar os vasos, além de 
tecido adiposo, que se acumula ali naquela área. 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
As duas imagens que se seguem mostram com uma visão mais geral e outra mais 
aproximada, a fina camada de epicárdio, a espessa camada de miocárdio e o tecido 
conjuntivo existente, além dos vasos. 
 
 
Renan Soares – T122 – 2019-2 
Por fim, temos as células de Purkinje, originárias do feixe atrioventricular, responsáveis 
pela transmissão de impulsos. Se localizam principalmente na camada subendocardial, 
tecido conjuntivo que liga a camada subendotelial ao miocárdio. Nessa imagem, se 
forçarmos um pouco podemos a camada epitelial.

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