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Sistema Circulatório HISTOLOGIA Discente: Anna Beatriz Fonseca Medftc2020.1 – 2º semestre – Turma A – Tut3 Transcrição aula + Histologia Junqueira Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 1 REVISANDO AS FIBRAS MUSCULARES I. Esquelética: É formado por feixes de células muitas longas, cilíndricas, multinucleadas (vieram de vários mioblastos, que formam os miócitos) e que contêm muitos filamentos (as miofibrilas). Contração forte, rápida, descontinua e voluntária. o Descontinua: Alternam a contração – enquanto uma contrai, a outra relaxa e vice e versa; Os numerosos núcleos das fibras esqueléticas se localizam na periferia das fibras. Diferente das cardíacas que onde os núcleos são encontrados no centro. Em volta de cada fibra muscular, tem o Endomísio (Tecido conjuntivo). O conjunto de fibras musculares é chamado de Fascículo, e é recoberto por Perimísio. !!!Obs.: As estrias dessas fibras são formadas por miofibrilas contráteis. II. Cardíaca: É formada por células alongadas (as esqueléticas são maiores) e ramificadas ou não. As fibras cardíacas contêm apenas um ou dois núcleos depositados centralmente nas células. Contração forte, rápida, contínua e involuntária. o Contínua: Todas as fibras contraem e relaxam juntas. Presença de vasos sanguíneos – tecido altamente metabólico – capilares. Espaços perinucleares: Onde não há presença de miofibrilas contrateis. Presença de muita mitocôndria – reserva de O2. Corte Transversal X Corte Longitudinal As extremidades das fibras cardíacas são compostas de discos intercalares, que aparecem em intervalos irregulares ao longo da célula. Os discos intercalares são complexos juncionais que tem aspecto irregular. Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 2 Componente transverso: o Fáscia de aderência: Zônulas de adesão com caderinas, cateninas, alfa- actina. Servem para ancorar os filamentos de actina dos sarcômeros terminais; transferem o estimulo mecânico. o Mácula de aderência: Desmossomos: Unem as células musc. cardíacas, impossibilitando que elas se separem durante a atividade contrátil. Componente lateral: o Junções comunicantes: Responsáveis pela continuidade iônica entre células musculares. Ex.: Conexinas; o Mácula de aderência; Desmossomos. !!!Obs.: A estrutura e função das proteínas contráteis das células musculares cardíacas são praticamente as mesmas descritas para o músculo esquelético. Todavia, no músculo cardíaco o túbulo T e o retículo sarcoplasmático não são tão bem organizadas como no músculo esquelético. REVISANDO SARCÔMEROS São estriações da miofibrila que se deve a repetição de unidades iguais. Cada sarcômero é formado pela parte da miofibrila que fica entre duas linhas Z sucessivas e contém uma banda A separando duas semibandas I. Composição do Sarcômeros: I. Linha Z: Define a extremidade de um sarcômero a outro. Composto de proteínas estruturais que servem de ancoragem aos filamentos finos: Actina; II. Banda I (isotrópica): Região mais clara do sarcômero, composta de filamentos finos: Actina; III. Banda A (anisotrópica): Região mais escura e central do sarcômero, onde estão presentes os filamentos grossos: Miosina o Região externa: Sobreposição entre os filamentos finos e grossos. o Banda H: Presente apenas os filamentos grossos. o Linha M (média): Proteínas estruturais para ancoragem dos filamentos grossos. Presença de: Proteínas contráteis - Miosina fica sobreposta sobre a Actina. As miosinas são ancoradas na linha M (região central), e as de Actina estão ancorados na linha Z. Como ocorre a contração? Através de um estimulo. Quando existe a entrada de cálcio intracelular (região que há sarcômero), terá a permissão com que haja interação dos filamentos de actina com os filamentos (cabeça) de miosina. E acontece o relaxamento quando não há presença de cálcio. No momento da contração há um deslizamento da miosina com a actina. Na contração o tamanho do sarcômero diminui, e no relaxamento, aumenta. TECIDOS QUE COMPÕEM A PAREDE DOS VASOS O epitélio, chamado de Endotélio; Tecido Muscular: Liso. Tecido Conjuntivo. A associação desses tecidos forma as camadas ou túnicas dos vasos sanguíneos. 1. Endotélio: Tipo especial de epitélio que forma uma barreira semipermeável interposta entre o plasma sanguíneo e o fluído intersticial. o Simples pavimentoso. O endotélio é altamente diferenciado para mediar e monitorar as trocas bidirecionais de pequenas moléculas e restringir o transporte de macromoléculas. Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 3 CORAÇÃO: É um órgão muscular que se contrai ritmicamente, enquanto bombeia o sangue pelo sistema circulatório. !!!Obs.: O esqueleto fibroso cardíaco é composto de tecido conjuntivo denso, com fibras colágenas grossas orientadas em várias direções. 1. Camadas do coração: Suas paredes são constituídas de 3 túnicas: Endocárdio, que é interna; Miocárdio, que é média; Pericárdio e Epicárdio, que são externas. I. Endocárdio: É homólogo da íntima dos vasos sanguíneos e é constituído por endotélio (Revestimento: Além de revestir vasos, também reveste a câmara cardíaca) que repousa sobre uma camada subendotelial delgada de tecido conjuntivo frouxo que contem fibras elásticas e colágenas, bem como algumas células musculares lisas. Abaixo do endocárdio encontra-se uma camada subendotelial, que contêm vasos, nervos e fibras de Purkinje. II. Miocárdio: É a mais espessa das túnicas do coração, de tecido conjuntivo denso, consiste em células musculares cardíacas = cardiomiocitos. Essas células são orientadas em muitas direções. !!! O pericárdio (Epitélio Pavimentoso Simples – tecido conjuntivo rico em colágeno) é uma membrana fibroserosa que recobre o coração. É dividida em fibrosa, uma camada mais externa e resistente, e serosa, mais interna, fina e delicada. A camada serosa é dividida em parietal e visceral. Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 4 O folheto de contato com o coração, chamado de folheto visceral do pericárdio, ou Epicárdio é mais interno, e o folheto parietal é mais externo, que envolve todos os outros. III. Epicárdio: Também denominado de camada visceral do Pericárdio. Composta de tecido conjuntivo frouxo, contêm vasos, nervos e gânglios. Lâmina do coração em decúbito dorsal SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA O sistema de coração de geração e condução é formada por cardiomiocitos (Fibra muscular cardíaca), há dois tipos de cardiomiocitos: I. Autorritímicos: Geram impulsos elétricos fazendo a gênese elétrica do coração. Induzindo e produzindo o potencial de ação, que se dissipa pelos cardiomiocitos ao longo dos átrios, por exemplo, que leva a contração atrial. !!!Obs.: A contração não passa direto do átrio pro ventrículo, porque nessa região está o esqueleto fibroso cardíaco que não é excitável, é isolante. II. Contráteis: Recebem o potencial de ação e fazem a sístole e diástole cardíaca. O coração apresenta um sistema próprio para gerar um estimulo rítmico que é espalhado por todo o miocárdio. Este sistema é constituído por dois nodos localizados no átrio, o nodo sinoatrial e o nodo atrioventricular. O feixe atrioventricular se origina do nodo atrioventricular e se ramifica para ambos os ventrículos. As células do sistema estão conectadas por junções do tipo comunicante. O feixe atrioventricular é formado por células musculares cardíacas especializadas. Localizadas mais distalmente, essas células tornam-se maiores e adquirem uma forma característica. Elas são chamadas de células de Purkinje e contêm um ou dois núcleos centraise citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio. Após certo trajeto no tecido subendocárdico, os ramos do feixe atrioventricular se subdividem e penetram na espessura do ventrículo, tornando-se intramiocárdicos. Este arranjo é importante porque torna possível que o estímulo penetre as camadas mais internas da musculatura do ventrículo. !!!Obs.: A célula de Purkinje – cardiomiocitos autorrítmicos – está na camada subendocárdica: Entre o endocárdio e miocárdio. VALVAS CARDÍACAS Prolongaménto do endocárdio, que forma um tecido fibroso a fim de separar as câmaras atrias das ventriculares, ou separando os ventriculos dos vasos sanguíneos. Guardam as saidas das câmaras, evitando o refluxo do sangue. Composto de tecido conjuntivo denso – Resistente ao impacto do sangue – e Fibras elásticas – Amortece o impacto do sangue; Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 5 É revestida de endotélio. RELACIONADO HISTO COM FISIO: FLUXO DO SANGUE Saindo do coração têm-se os vasos arteriais; Chegando ao coração têm-se os vasos venosos. Os vasos sanguíneos artérias são classificados de acordo com seu diâmetro em grandes artérias elásticas, artérias de diâmetro médio ou artérias musculares e arteríolas (artérias bem pequenas). A drenagem venosa do coração é composta por capilar sanguíneo, as vênulas (veias pequenas, possuem vários tipos), veias de médio e grande calibre. Gráfico que mostra a relação entre as características da circulação sanguínea e a estrutura dos vasos sanguíneos. A pressão do sangue arterial e a rapidez do fluxo diminuem e se tornam mais constantes à medida que se distanciam do coração. Essa diminuição coincide com redução do número de fibras elásticas e o aumento no número de células musculares nas artérias. O gráfico ilustra as mudanças graduais na estrutura dos vasos e suas propriedades biofísicas, como: No ramo arterial, têm-se muito mais músculo e tecido elástico do que ramo venoso. E no capilar não tem nem tecido elástico nem muscular. VASOS SANGUÍNEOS A depender da função que o vaso exerce, existe uma distribuição de tecido para permitir a função do mesmo. RESUMO DOS VASOS NA CIRCULAÇÃO Os vasos artérias saem do coração; as artérias de grande calibre vão se ramificando para as artérias de médio calibre, que se ramificam para as de pequeno calibre, conhecidas como arteríolas. As arteríolas continuam se ramificando até chegar ao sistema capilar. Os capilares, então convergem para vênulas, que são veias pequenas. As mesmas vão convergir para veias de médio calibre que convergem para veias de grande calibre. ESTRUTURA GERAL DOS VASOS Os vasos sanguíneos são compostos das seguintes camadas ou túnicas: Túnica íntima, túnica média e t única adventícia. I. Túnica íntima: Apresenta uma camada de células endoteliais apoiada em uma camada de tecido conjuntivo frouxo, a qual pode conter, células musculares lisas. II. Túnica média: Consiste principalmente de camadas concêntricas de células musculares lisas organizadas. Interpostas as essas células existem quantidades variáveis de fibras elásticas, colágeno do tipo III, proteoglicanos e glicoproteínas. Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 6 III. Túnica adventícia: Consiste principalmente em colágeno do tipo I e fibras elásticas. A camada toma-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso sanguíneo está passando. TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS: ARTÉRIAS 1. Artéria de grande calibre: Conhecidas também como artérias elásticas, ou artérias condutoras. Essas artérias contribuem para estabilizar o fluxo sanguíneo. Um exemplo da artéria de grande calibre é a aorta e seus ramos. Esses vasos têm cor amarelada decorrente do acúmulo de elastina na túnica média. Nessa camada tem-se a presença das túnicas, sendo a mais espessa é a túnica média. A túnica intima é composta por endotélio (única camada de células pavimentosas, tecido pavimentoso simples); tecido subendotelial onde pode ter músculo liso, ou não; a lâmina basal do endotélio, tecido muscular pode estar presente, e a lamina limitante elástica interna (entre a túnica íntima e a média, de tecido elástico que forma a elastina). !!!Obs.: Praticamente todo o endotélio é igual, ou seja, camada de células pavimentosas, tecido pavimentoso simples, exceto, o endotélio alto onde têm células cubicas. A túnica média é composta por músculo liso concêntrico (não muito, dá aspecto fenestrado para a camada) e entreposto com essa musculatura lisa têm-se muita elastina. E em algumas camadas existe a lâmina limitante elástica externa que limita a túnica média da túnica adventícia. Essas lâminas de elastinas contribuem para a importante função de tornar o fluxo de sangue mais uniforme. As artérias de grande calibre estão próximas ao ventrículo, elas que estão na linha de frente. Durante a contração ventricular (sístole), a lâmina elástica das grandes artérias está distendida e reduz a variação da pressão. Durante a diástole, a pressão no ventrículo cai para níveis muitos baixos, mas a propriedade elástica das artérias ajuda a manter a pressão arterial. A túnica adventícia é relativamente pouco desenvolvida. Nessa camada encontram-se vasos sanguíneos, nódulos linfáticos, fibras mielinizadas e amielinizadas, tecido adiposo. !!!Obs.: O mesmo tipo de vaso pode apresentar variações estruturais ao longo do seu percurso. Irrigação dos grandes vasos: A nutrição e irrigação dos vasos grandes é feita pelo endotélio e o Vasa Vasorum (Tradução: Vasos dos vasos) – sempre presente na adventícia. O Vasa Vasorum tem a função de nutrir a camada mais profunda dos vasos de grande e de médio calibre. Está localizado na camada adventícia. Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 7 2. Artéria de médio calibre: Conhecida como artérias distribuidoras, ou artérias musculares. Exemplo: Artéria Subclávia. Túnica íntima é a mesma coisa que da artéria de grande calibre, ou seja, endotélio, pode ter tecido subendotelial e a lâmina limitante elástica interna. A túnica média tem muitas camadas (40) de músculo liso concêntrico, envolvida por fibra elástica (a quantidade de elastina na artéria de médio calibre é de menor quantidade que a artéria de grande calibre). !!!Obs.: As fibras elásticas ficam mais concentradas na limitante elástica interna e na externa que delimita a túnica média da adventícia. A túnica adventícia consiste em tecido conjuntivo frouxo. Nessa camada também são encontrados vasos capilares linfáticos, Vasa Vasorum e nervos da adventícia. As artérias musculares podem controlar o fluxo de sangue para vários órgãos, contraindo ou relaxando as células musculares lisas da sua túnica média. !!!Obs.: Com o avanço da idade, é comum visualizar a espessa túnica intima, porque com o envelhecimento é comum acontecer o espessamento da túnica íntima, vários fatores contribuem, como: O próprio endotélio libera fatores, hormônios, que estimulam a proliferação de fibroblastos e colágeno. 3. Artéria de pequeno calibre, a Arteríola: Geralmente têm um diâmetro menor que 0,5 mm e lúmen relativamente estreito. Túnica interna: Consiste no endotélio sobre a lâmina elástica interna. Pode possuir uma camada subendotelial muito delgada. !!!Obs.: Nas arteríolas muito pequenas a lâmina elástica interna está ausente. Túnica média: Composta por até cinco duas de musculo liso circularmente organizadas. Não apresentam nenhuma lâmina elástica externa. Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 8 A arteríola se ramifica para formar um capilar sanguíneo, que é bastante fino para deixar passar apenas as hemácias em fila indiana, ou seja, uma atrás da outra.Para do capilar, o sangue ser conduzido para os vasos venosos. CAPILARES Os capilares são compostos de uma única camada de células endoteliais que se enrolam em forma de tubo. O diâmetro dos capilares oscila de 7 a 9 mm e sua extensão não ultrapassa de 50mm. A parede dos capilares, são formadas de 1 a 3 células. As túnicas que compõe o capilar são túnica íntima (composta de células endoteliais, que possuem formato poligonal e seu eixo orienta-se na direção do sangue), e a túnica adventícia (onde se encontra o Pericito, uma célula importante para a reparação e regeneração dos vasos quando eles são rompidos, além de ter ação contrátil). Prendem-se lateralmente umas às outras, por meio das zônulas de oclusão. A circulação capilar é controlada por excitação neural e hormonal. Os vasos capilares sofrem variações estruturais que os adaptam para exercer níveis diferentes de troca metabólica entre o sangue e os tecidos circunvizinhos. O fluxo sanguíneo é lento para permitir as trocas gasosas. Tipos de capilares sanguíneos: Capilar contínuo ou somático: É composto célula endotelial, bem aderida umas às outras (pelas zônulas de adesão) e com a membrana (característica que é integra). Tem o núcleo grande. A permeabilidade desse capilar é mais seletiva que os outros, ou seja, escolhe quem pode entrar. É o mais numeroso tipo de capilar. São encontrados em todos os tipos de tecido muscular, conjuntivo, nervoso, esquelético e nas glândulas exócrinas. Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 9 Capilar fenestrado: Caracterizado por grandes orifícios ou fenestras nas paredes das células endoteliais. A lâmina basal desses vasos é contínua. São encontrados em tecidos nos quais acontece passagem rápida de substancias entre tecidos e o sangue, como o rim, o intestino e as glândulas endócrinas. Obs.: Como a membrana plasmática é fenestrada, existe a passagem do sangue e de macromoléculas para os espaços intersticiais. Capilares sinusóides: Caracterizado por ter um caminho tortuoso e diâmetro maior que o dos outros capilares, o que reduz a velocidade da circulação do sangue. As células endoteliais são bem descontinuas, separadas uma das outras por um longo espaço, permitindo grande permeabilidade. O citoplasma das células exibe fenestrações. São encontrados principalmente no fígado e em órgãos hemocitopoéticos, como a medula e o baço. Os linfonodos também. Os vasos capilares formam uma rede ampla de que interconecta arteríolas com vênulas. As arteríolas se ramificam em vasos pequenos envoltos por músculo liso (A contração do músculo ajuda a regular a circulação capilar), as metarteríolas, as quais terminam por formar os capilares. Enquete 1: No fígado há capilar de que tipo? Sinusóides. Explicação: O fígado é um órgão de alto metabolismo que secretam proteínas grandes, proteínas plasmáticas, tem íntimo contato com as células sanguíneas e isso exige que o capilar seja o mais permeável possível. Enquete 2: Nos capilares pulmonar há capilar de qual tipo? Contínuo, mais seletivo. Explicação: O que atravessa são íons que passam livremente pela membrana. Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 10 VEIAS 1. Vênulas: Podem ser subdividas em pós capilar e condutoras. As vênulas que se seguem imediatamente aos capilares (vênulas pós-capilares ou pericíticas) têm diâmetro de 0,1 a 0,5mm. A parede da vênula é bem fina e delicada, composta de túnica íntima (formada por células endoteliais) e adventícia (composta por Pericito contáveis, que envolve túnica íntima). !!!Obs.1: Tanto o capilar quanto as vênulas têm apenas endotélio e pericito em volta de sua parede. Logo, não tem túnica média. !!!Obs.2: Os vasos que fazem vasoconstricção são vasos que tem musculo ao redor, logo, vênulas não fazem. Enquete 3: A túnica média das artérias condutoras tem mais fibras elásticas que as artérias distribuidoras? Verdade. Enquete 4: Nas vênulas pequenas, não há túnica média? Verdade. Explicação: Vênula só tem túnica intima e o pericito. Enquete 5: Qual o nome da estrutura que delimita a túnica media da adventícia nas artérias musculares? Limitante elástica externa. !!!Obs.: Se não existe túnica média nas vênulas e capilares, não possuem também lâmina limitante interna, nem externa. Das vênulas, o sangue é coletado em veias de maior calibre, classificadas como veias pequenas, médias e grandes. 2. Veias de Pequeno Calibre e Médio Calibre: A maioria das veias é de pequeno e médio calibre, com diâmetro de 1 e 9mm. A íntima apresenta uma camada endotelial fina composta ou não de tecido conjuntivo; A túnica média consiste em pequenas células musculares lisas (em formato circular) entremeadas com fibras reticulares (colágeno tipo III); A adventícia é a mais espessa e bem desenvolvida das túnicas, essa característica é bem visível na veia de médio calibre. Na imagem acima, veia de pequeno calibre. Nas veias pequenas começam a aparecer as válvulas, que são invaginações, dobras da túnica intima, em forma de meia--lua, que se protejam para o lúmen do vaso. São compostas de tecido conjuntivo rico em fibras elásticas e são revestidas em ambos os lados por endotélio. Elas impedem, juntamente com o músculo esquelético, o refluxo sanguíneo, ou seja, ela abre para o sangue fluir para o coração e fecham para não haver o retorno sanguíneo. !!!Obs.1: As válvulas são exclusivas das veias. !!!Obs.2: Se não tem pulsação nas veias como ocorre fluxo sanguíneo no vaso venoso? O sangue é conduzido através do músculo esquelético, por meio da bomba muscular - Existe endotélio nas laterais e tecido conjuntivo no meio do vaso. !!! Particularidades das veias de médio calibre: Túnica adventícia é bem mais espessa do que na túnica pequena, pela presença de músculo liso; Sistema Circulatório | Anna Beatriz Fonseca 11 Na túnica média tem pouca elastina. As veias são mais complacentes, logo não tem muita força elástica, por isso não tem pulso para de dilatar e contrair, como as artérias; Nas veias de médio e grande calibre, há a presença, na adventícia, de fibras musculares no sentido longitudinal dos vasos, a fim de impedir a ruptura. 3. Veia de Grande calibre: São grandes troncos venosos, perto do coração. !!!Obs.: Qual a diferença visível da veia de médio calibre e grande calibre? Há presença de músculo na túnica adventícia das veias de grande calibre. Tem uma túnica intima mais desenvolvida que a de pequeno e médio calibre, porém composta igualmente as outras veias: endotélio e tecido subendotelial; A túnica média tem pequena quantidade de células musculares e elastina; A adventícia é a camada mais espessa. Possui feixes de músculo liso, vasos vasorum e vasos que fazem a nutrição das outras camadas. Exemplo: Veias braquiocefálica, ázigos, renal, esplênica, mesentérica superior. !!!Obs.: Possui grande quantidade de válvulas. Enquete 6: As veias de médio calibre têm musculo liso na adventícia? Verdade. Explicação: Possuem músculo liso, não só na adventícia, como também na túnica média.
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