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Grécia Antiga

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História Antiga
A Grécia Antiga
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Marcelo dos Reis Tavares
Revisão Textual:
Profa. Ms Magnólia Gonçalves Mangolini
5
• Introdução
• Condições Naturais
• Os Períodos da História da Grécia
 · Na unidade anterior você estudou as civilizações do Oriente 
Próximo, os fenícios e os persas. Nesta unidade vamos iniciar 
a história das civilizações clássicas, mais especificamente a 
civilização grega, que tanta influência exerceu e ainda exerce 
sobre o nosso mundo atual.
A Grécia Antiga
 
 Atenção
Para um bom aproveitamento do curso, leia o material teórico atentamente antes de realizar as 
atividades. É importante também respeitar os prazos estabelecidos no cronograma.
6
Unidade: A Grécia Antiga
Contextualização
Como surgiu a democracia? De onde vêm os jogos olímpicos? Qual a origem do teatro? E a 
filosofia, com seus pensadores geniais? Essas e muitas outras perguntas podem ser respondias 
com uma simples palavra: Grécia.
Os gregos antigos tiveram tanto impacto sobre nossa sociedade e seu legado está tão vivo 
que seria difícil alguma área do conhecimento não ter o “toque de Midas” dessa importante 
civilização. Dos tablets aos videogames mais avançados, passando pelas ciências e pelas artes, 
tudo teve como base, de uma forma ou de outra, as realizações dos gregos antigos.
A Grécia atual ainda luta por sua recuperação na maior crise econômica de sua história, mas 
seu legado permanece vivo nos dias atuais. 
7
Introdução
O termo clássico pode referir-se a uma 
infinidade de coisas, da música, passando 
pela literatura, cinema, teatro, culinária e 
até mesmo futebol. Entre os historiadores, 
o conceito refere-se ao conjunto da 
civilização greco-romana e suas mais 
variadas contribuições para o mundo 
atual, em especial o ocidental. 
Um clássico é algo que atravessa 
gerações e fronteiras culturais, e cuja 
influência faz-se sentir apesar dos anos, 
séculos ou milênios, estando vivo ainda 
hoje. É algo que está presente, mesmo 
estando ausente, sendo constantemente reelaborado. Eis a razão principal pela qual a civilização 
greco-romana é chamada de clássica. 
Devemos aos gregos entre outras coisas a sua vasta mitologia, a democracia, a filosofia, 
a política, o teatro, os jogos olímpicos e a própria noção do belo, presente nas mais variadas 
manifestações artísticas. A frase do filósofo Protágoras (c.490 - 420 a.C.) resume o papel que a 
cultura grega relega ao ser humano: “o homem é a medida de todas as coisas”. Já dos romanos 
somos tributários, por exemplo, do direito, do regime republicano, da noção de império, da 
organização militar e até mesmo da língua, tendo em vista o fato de que falamos o português, 
uma língua derivada do latim usado pelos antigos romanos.
Condições Naturais
A Grécia está situada no sudeste do continente europeu, sendo banhada pelos mares 
Mediterrâneo ao sul, Jônico a oeste e Egeu a leste. Seu solo é pobre e pedregoso, impulsionando 
os gregos ao comércio marítimo.
Durante a Antiguidade a Grécia dividia-se em quatro unidades distintas: 
• Grécia Continental: formada pelo sul da península Balcânica;
• Grécia Peninsular: a península do Peloponeso;
• Grécia Insular: formada por cerca de seis mil ilhas;
• Grécia Asiática: litoral da Ásia Menor ou também conhecida por Jônia;
• Magna Grécia: região ao sul da península Itálica.
Figura: 1 = Steve Swayne/Wikimedia Commons
8
Unidade: A Grécia Antiga
 
Figura 2: A Grécia no século VIII a.C.
ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA, 1977, p. 165.
Os Períodos da História da Grécia
Considerando os seus mais de dois mil anos de história e as continuidades e descontinuidades 
características de qualquer civilização, ao estudar os gregos antigos os helenistas estabeleceram uma 
periodização que se tornou muito difundida devido ao seu caráter didático e ao seu poder explicativo. 
Vejamos essa divisão: 
• Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.)
• Período Homérico (XII – VIII a.C.)
• Período Arcaico (VIII – VI a.C.)
• Período Clássico (V – IV a.C.)
• Período Helenístico (IV – I a.C.)
Período Pré-Homérico, ou Formativo (XX a.C – XII a.C.)
O período Pré-Homérico pode ser considerado como o momento de formação da Grécia 
antiga, num processo iniciado com as invasões indo-europeias (aqueus, eólios, jônios e dórios) 
e a formação das duas civilizações mais expressivas de período, a cretense e a micênica.
 
9
 Figura 3: Migrações dos povos gregos.
ARRUDA, 2009, p. 15.
A Civilização Creto-Micênica
As origens da civilização grega estão profundamente ligadas à história de Creta, cuja dinâmica 
de ascensão e queda situa-se entre os anos de 2000 a.C. e 1400 a.C.
Os cretenses desenvolveram uma intensa relação comercial e cultural com Micenas, cidade 
fundada pelos aqueus, gerando o que os estudiosos chamaram de civilização creto-micênica ou 
micênico-minoica. A civilização creto-micênica encontrou seu fim a partir de 1400 a.C., quando 
os micênicos invadiram Creta, pondo fim aos séculos de predomínio sobre o Egeu. A lenda do 
minotauro representa o fim dessa hegemonia.
A expansão da influência micênica sobre as cidades gregas acabou por contribuir para a eclosão 
da Guerra de Troia, conflito que opôs Micenas à cidade de Ílion, situada no litoral da Jônia. 
A hegemonia micênica chegou ao fim por volta de 1200 a.C., com a invasão dos dórios, 
que fundaram a cidade de Esparta, após derrotarem os aqueus no Peloponeso. Caracterizados 
por grande violência e conhecedores de armas de ferro, as invasões dórias provocaram a 
decadência da vida urbana, a retração comercial e o desaparecimento da escrita. Por essa razão 
os historiadores chamam o período posterior de “idade das trevas grega”.
Período Homérico (XII a.C. – VIII a.C.)
Os dois primeiros períodos da história da Grécia devem seus nomes ao poeta Homero, cujas 
escassas referências históricas o transformaram quase num mito. Para muitos historiadores ele 
sequer existiu, ou, se existiu, não teria sido o mesmo autor da Ilíada e da Odisseia. 
10
Unidade: A Grécia Antiga
 A Odisseia narra em seus 24 cantos a 
história do herói Odisseu, que, por atrair 
a ira do deus Poseidon, foi condenado 
a vagar pelas ilhas do Egeu. Após 
enfrentar seres fantásticos e realizar 
várias proezas, retorna enfim para o seu 
reino, Ítaca, e para sua amada esposa 
Penélope. Mas antes deve vencer os 
pretendentes ao trono, ludibriados 
durante anos por sua esposa, enquanto 
o herói vivia as suas aventuras. É 
interessante notar que Odisseu não 
conta com a força de Ajax ou com a 
velocidade de Aquiles, mas com sua 
sagacidade e dom de persuasão. Figura 4: Cavalo de madeira criado para o filme Tróia, hoje exposto 
em Çanakkale, Turquia. - Fonte: Wikimedia Commons
Homero nos revela com seus poemas aspectos dobre os mitos, a religião, as estruturas 
políticas e muitos outros detalhes da vida dos gregos antigos durante a “Idade das Trevas”. 
Esses poemas épicos permitem vislumbrar uma civilização que se desenvolveu em torno 
de palácios-fortalezas, daí o nome de civilização palaciana. Além disso, revelam as duas 
estruturas fundamentais da sociedade helênica: o oikos e o genos.
O oikos ou “casa” era a unidade econômica básica de qualquer homem livre, sendo 
composto por suas terras, escravos, pertences e até mesmo esposa e filhos. A palavra 
oikos originou o termo “economia” (do grego oikonomía), que literalmente significa 
“administração da casa”.
O genos (genoi no plural) era a unidade familiar grega por excelência, composto por 
indivíduos que se consideravam descendentes de um mesmo ancestral, geralmente um 
herói mitológico. Após as invasões dóricas os genoi tornaram-se a principal forma de 
organização social, podendo-se afirmar que o Período Homérico foi caracterizado pelas 
comunidades gentílicas. Essas comunidades gentílicas possuíam uma economia natural e 
coletivista, estando submetidas à autoridade do patriarca, ou páter, que exercia as funções 
de juiz, chefe religioso e militar.
A partir do séculoVIII a.C., a Península Balcânica foi palco de um acentuado crescimento 
populacional, que, diante da limitada capacidade produtiva do solo e das técnicas agrícolas, 
acabou por gerar a dissolução das comunidades gentílicas. A disputa por terras férteis 
fez com que alguns genoi se unissem formando unidades militares chamadas fratrias. A 
união das várias fratrias acabou por formar a tribo, sob a liderança de um líder militar, o 
filobasileu. Por fim, a união das várias tribos deu origem ao demos (“povo”), tendo por 
líder supremo o basileu.
A concentração de terras nas mãos dos mais próximos ao pater, os eupátridas (“bem-
nascidos”) acabou com o sistema gentílico, provocando uma inédita estratificação social. 
O restante das terras foram distribuídas entre os georgóis (“agricultores”), parentes mais 
distantes do patriarca. Os mais prejudicados nesse processo foram os tethas (“marginais”), 
que ficaram sem terra alguma. 
11
Devido às tensões sociais iniciou-se a Segunda Diáspora Grega, um movimento migratório 
a partir do século VIII a.C., com a fundação de colônias em várias regiões do Mediterrâneo, 
especialmente no ilha da Sicília e sul da Península Itálica, a Magna Grécia. As colônias 
dinamizaram a economia e cidades como Tarento e Siracusa tornaram-se importantes 
centros, graças ao cultivo de cereais como o trigo, que chegou, até, a ser vendido no Egito. 
Na península Ibérica, a primeira colônia foi Ampurias, nome originado da palavra grega 
emporion, que significa “mercado”.
 
Figura 5: A colonização grega pelo Mar Mediterrâneo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Location_greek_ancient.svg
A dispersão populacional gerada pelas lutas fundiárias colaborou para a formação das 
cidades-estado, ou pólis. Essas cidades organizavam-se em torno de uma parte mais alta, a 
acrópole, governada pela aristocracia dos eupátridas.
Glossário
A palavra Aristocracia vem do termo grego aristoi, que significa “os melhores”. Aristocracia seria 
assim o “governo dos melhores”. Essa aristocracia helênica também se auto intitulava homoioi (“os 
iguais”) para se diferenciarem do restante da população.
O Período Arcaico (VIII - VI a.C.)
O Período Arcaico está situado entre os séculos VIII e VI a.C., tendo como característica 
principal o surgimento e desenvolvimento da pólis, a cidade-estado grega. 
As duas principais póleis gregas foram Esparta e Atenas.
12
Unidade: A Grécia Antiga
 
Figura 6: Principais póleis gregas.
VIDAL-NAQUET e BERTINI, 1990, p. 57.
A Cidade de Esparta
A cidade de Esparta ou Lacedemônia foi fundada no século IX a.C. pelos dórios nas margens 
do rio Eurotas, na região da Lacônia, situada na planície do Peloponeso. Era uma pólis cujas 
três características principais eram a xenofobia, o laconismo e o militarismo.
Glossário
Xenofobia: ódio ou aversão a estrangeiros.
Laconismo: hábito de falar pouco.
Militarismo: valorização da guerra como um ideal de vida.
Rigidamente estratificada, a sociedade espartana era formada pelos seguintes grupos sociais:
• Esparciatas ou Espartanos: únicos cidadãos espartanos e descendentes dos 
invasores dórios.
13
• Periecos: trabalhadores livres.
• Hilotas: servos do Estado.
Todo jovem espartano passava pela iniciação conhecida por agogê (“adestramento”) 
em que deveria sobrevier com aquilo que conseguisse da natureza ou de pequenos 
furtos. O objetivo era desenvolver técnicas de infiltração e fuga. Caso fosse pego 
era duramente açoitado em público, devendo suportar a sua dor sem demonstrar o 
menor sinal de fraqueza.
O governo de Esparta era exercido por uma diarquia, ou governo de dois reis, que 
comandavam a cidade em tempos de guerra e também presidiam as cerimônias religiosas. 
Havia a Gerúsia, um conselho formado pelos dois reis mais 28 anciãos com mais de sessenta 
anos (os gerontes), com mandato vitalício e que possuíam funções legislativas, judiciárias e de 
fiscalização dos diarcas. Além desses dois órgãos tinha a Ápela, ou assembleia popular, composta 
pelos esparciatas com mais de trinta anos. Com o passar do tempo a Ápela e a diarquia foram 
se enfraquecendo, passando a ser subordinados ao conselho dos éforos. 
 
Figura 7: Hoplita.
http://lastinn.info/archiwum-rekrutacji/8115-storytelling-ruiny-swiatyni-wschodu-autorski-system.html
A Cidade de Atenas
Atual capital da Grécia, Atenas foi fundada pelos jônios na planície da Ática. Segundo a 
lenda, seu fundador seria o herói Teseu, responsável por matar o terrível minotauro de Creta.
14
Unidade: A Grécia Antiga
A Sociedade Ateniense
A sociedade ateniense era aristocrática, organizando-se de acordo com a posse de terras. 
Apresentava os seguintes grupos sociais:
• Eupátridas (“os bem-nascidos”): eram os grandes proprietários rurais;
• Georgóis (“agricultores”): pequenos proprietários rurais, unidos aos eupátridas por 
laços de dependência e donos das terras menos férteis;
• Demiurgos: comerciantes e artesãos, muitos dotados de grande riqueza oriunda de 
seu ofício;
• Tethas: constituíam a camada mais pobre a marginalizada de Atenas;
• Metecos: estrangeiros ou filhos de estrangeiros, sem direitos políticos;
• Escravos: prisioneiros de guerra.
Mulheres e jovens constituíam um grupo social à parte e ficavam sob a inteira 
responsabilidade do homem da casa. Diferentemente de Esparta, as mulheres atenienses 
não tinham nenhum direito político e sua função consistia exclusivamente em gerar filhos 
para o Estado e administrar o lar. 
Organização Política em Atenas 
Atenas conheceu em sua história diversos sistemas políticos, partindo da monarquia até o 
desenvolvimento da democracia.
Durante a fase monárquica o poder era exercido por um rei, o basileu, responsável pela 
guerra, pela religião e pela justiça. Seu poder era limitado por um conselho de eupátridas 
chamado de Areópago. Com o passar do tempo, o rei passou a ter seus poderes diminuídos, 
sendo substituído pela aristocracia que estabeleceu o Arcontato, um sistema administrativo em 
que nove arcontes eram eleitos anualmente, exercendo a mesma função do basileu.
Os demais cidadãos ocupavam a Eclésia, assembleia popular que discutia as decisões 
tomadas pelo Areópago. 
Rumo à Democracia
Devido a graves conflitos sociais entre tethas e eupátridas foram nomeados legisladores para 
restabelecer a ordem em Atenas. Eis os principais:
• Drácon: Codificou as leis atenienses (Código de Drácon).
• Sólon: Aboliu a escravidão por dívidas, criou a Bulé (Conselho dos 400), criou um 
tribunal de justiça aberto a todos os cidadãos (o Helieu) e dividiu a população em grupos 
de acordo com a renda, usada agora como critério de participação política. 
• Clístenes: Suas reformas instituíram o regime democrático em Atenas . Uma 
de suas primeiras medidas foi estender os direitos políticos a todos os atenienses, 
independentemente de sua renda.
15
Para ser considerado cidadão em Atenas era preciso ser homem, maior de idade 
e filho de pais atenienses, compondo assim um seleto grupo de 10%, em uma 
população de cerca de 300 mil habitantes. Mulheres, crianças, estrangeiros (metecos) 
e escravos não eram cidadãos. 
As reformas de Clístenes conduziram Atenas a um período 
de grande estabilidade política e econômica, consolidada 
pelas medidas adotadas pelo estratego Péricles. Seu governo, 
situado entre 461 e 429 a.C., é comumente chamado de “a 
idade de ouro” e o século V a.C., de “o século de Péricles”. 
Atenas transformou-se na principal cidade da Grécia, marcada 
por grande efervescência artística e filosófica e embelezada por 
construções magníficas, como o Partenon. Além de incentivar as 
artes e o comércio, Péricles estabeleceu a misthoy, remuneração 
para os cargos públicos e militares, que permitiu aos mais pobres 
participarem da política, fortalecendo assim a democracia.
Figura 8: Busto de Péricles.
Fonte: Wikimedia Commons
O Período Clássico (V - IV a.C.)
O Período Clássico da história da Grécia Antiga foi caracterizado pelo grande 
desenvolvimento econômico e cultural das póleis, em especialAtenas, que gradualmente 
assumiu um papel de hegemonia sobre as demais. Essa liderança, que posteriormente se 
tornou imperialismo, adveio do papel de Atenas no confronto com os persas, as Guerras 
Médicas ou Greco-pérsicas (490 – 449 a.C.). 
O desenvolvimento ateniense e a imposição de seu predomínio sobre a Hélade 
desagradaram muitas cidades, que, sob a liderança de Esparta, combateram Atenas e sues 
aliados na Guerra do Peloponeso (431 – 404 a.C.). Vitoriosa, Esparta dominou Atenas 
e estendeu seu poder sobre a Grécia, sendo depois dominada pela efêmera potência de 
Tebas. O saldo final da Guerra do Peloponeso foi o enfraquecimento das póleis gregas 
e a incapacidade de reagir diante de uma nova ameaça, o império macedônico que se 
desenvolveu ao norte.
O domínio da Grécia pelos macedônios do rei Filipe II (359 a.C. – 336 a.C.) iniciou 
um novo período da história grega, o Período Helenístico, caracterizado pela expansão 
territorial rumo ao Egito e Ásia e a fusão da cultura grega com a cultura oriental. Sob a 
liderança de Alexandre Magno (356 a.C. – 323 a.C.), filho de Filipe II, os egípcios foram 
dominados assim como os persas, e as fronteiras do império macedônico se fixaram até as 
margens do rio Indo, na Índia.
16
Unidade: A Grécia Antiga
As Guerras Médicas (490 – 449 a.C.)
Os persas construíram um dos maiores e 
mais organizados impérios da Antiguidade e a 
partir dos reinados de Dario I (550 a.C. – 486 
a.C.), e de seu filho Xerxes (c. 419 a.C. – 465 
a.C.), partem para a conquista da Ásia Menor 
e da própria Grécia.
Dario I iniciou sua expansão pela Hélade 
com ataques sobre as colônias jônias de Mileto 
e Éfeso e sobre as ilhas de Samos e Lesbos, 
levando Atenas a enviar navios e tropas em seu 
auxílio. Era o começo das Guerras Médicas.
Em 490 a.C. ocorreu a primeira grande 
batalha das Guerras Médicas, a Batalha de 
Maratona. Os números dessa batalha são 
imprecisos e a principal fonte para o estudo 
das Guerras Greco-Pérsicas é a obra História 
do historiador grego Heródoto, segundo a qual 
os persas enviaram uma frota de 600 navios de guerra e um efetivo de cerca 20 mil soldados, 
enquanto que os atenienses contavam com quinze mil homens. Graças à habilidade estratégica 
do general Milcíades os atenienses, em menor número, saíram vitoriosos da batalha. Conta à 
lenda que o soldado Fidípedes foi enviado a Atenas para avisar sobre a vitória grega, e após 
percorrer os 42 quilômetros de distância, teria proferido, antes de morrer de exaustão, as suas 
últimas palavras: “alegrai-vos atenienses, nós vencemos!”. Em sua homenagem foi instituída a 
prova da maratona nos jogos olímpicos. 
Dando segmento aos ataques iniciados por seu pai, o imperador persa Xerxes desferiu 
um segundo ataque contra o território grego, mas foi atrasado pelas tropas do rei espartano 
Leônidas, seus 300 soldados e mais 5 mil homens de várias regiões da Grécia, no desfiladeiro 
das Termópilas em 480 a.C. Apesar da esmagadora maioria persa e incitado a depor suas armas 
pois Xerxes cobriria o sol com suas flechas, Leônidas teria retrucado: “melhor, assim lutaremos 
na sombra!”. Após a derrota da coalizão grega, os persas avançaram e Atenas foi incendiada.
 Enquanto ocorria a Batalha das Termópilas, a marinha ateniense conseguiu impedir a 
chegada de reforços persas que visavam atingir Leônidas pela retaguarda, derrotando-os na 
Batalha de Artemísio. 
 
 Explore
O filme “300 - a ascensão de um império”, continuação do filme homônimo, traz como pano de 
fundo o almirante ateniense Temístocles e as batalhas navais das Guerras Médicas.
Figura 9: Hoplita grego vencendo um soldado persa em combate. 
Detalhe de um cálice de cerâmica do século V a.C.
Fonte: Wikimedia Commons
17
Na Batalha de Salamina, o comandante ateniense Temístocles atraiu os desajeitados barcos 
persas para dentro da Baía de Salamina. Aproveitando-se da maré baixa que encalhou as 
embarcações inimigas e da grande mobilidade dos trirremes gregos, os atenienses impuseram 
uma fragorosa derrota aos persas. Em 479 a.C. os persas sofreram progressivas derrotas em 
Plateia, na Beócia, e Mícale, na Ásia Menor.
Durante o desenrolar das Guerras Médicas, Atenas formou um aliança militar sob sua 
liderança com o objetivo de combater os persas, a Liga ou Confederação de Delos. Cada cidade 
deveria contribuir com recursos financeiros e navios que seriam depositados na ilha de Delos. 
A Liga foi responsável pela vitória da Batalha de rio Eurimedon em 466 a.C. e a libertação de 
várias cidades da Ásia Menor.
Em 449 a.C. os persas assinaram a Paz de Cálias ou Címon, comprometendo-se a abandonar 
o Mar Egeu e a não mais atacar as colônias gregas. Com a derrota persa o Mediterrâneo Oriental 
abriu-se para a expansão do comércio ateniense, que gerou uma grande riqueza para Atenas, 
que passaria a viver a sua “era de ouro” sob o comando de Péricles.
Além de mandar construir o Pártenon em homenagem à deusa Atena, Péricles fortaleceu a 
democracia ao remunerar os cargos públicos (misthoy), construiu muralhas em volta da cidade, 
fortificou o porto do Pireu e edificou vários templos aos deuses e aos ancestrais fundadores da 
cidade, como o Erecteion. 
As palavras de Péricles sobre a democracia revelam o otimismo do governante quanto ao status de 
sua cidade:
“Nossa constituição política não segue as leis de outras cidades, antes lhes serve de exemplo. Nosso 
governo se chama Democracia, porque a administração serve aos interesses da maioria e não de 
uma minoria. De acordo com nossas leis somos todos iguais no que se refere aos negócios privados. 
Quanto à participação na vida pública, porém, cada qual obtém a consideração de acordo com 
seus méritos e mais importante é o valor pessoal que a classe a que se pertence; isso quer dizer que 
ninguém sente o obstáculo de sua pobreza ou condição social inferior quando seu valor o capacite 
a prestar serviços à cidade. [...] Por essas razões e muito mais, nossa cidade é digna de admiração” 
(PÉRICLES apud AQUINO: 1980, p.201).
Atenas vivia seu auge econômico e cultural, e passou a utilizar a Liga de Delos em benefício 
próprio. O tesouro foi transferido de Delos para Atenas e as cidades que não se submetiam eram 
atacadas. O que deveria ser uma política defensiva acabou por tornar-se imperialismo, e não 
tardou para Atenas despertar a fúria de uma antiga rival, a cidade de Esparta. 
A Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.)
As póleis que haviam se mantido aristocráticas opunham-se ao expansionismo ateniense, 
por considerá-lo uma ameaça. Organizaram assim sua própria liga sob a liderança de Esparta, 
a Liga ou Confederação do Peloponeso. 
Bastava que um simples incidente colocasse as duas cidades em confronto, fato que ocorreu 
em 431 a.C. devido a uma disputa comercial entre Atenas e Corinto, uma antiga aliada de 
Esparta. A Guerra do Peloponeso foi Narrada pelos historiadores gregos Xenofonte e Tucídides, 
em sua clássica História da Guerra do Peloponeso.
18
Unidade: A Grécia Antiga
Levando-se em consideração o aspecto militar, Esparta destacava-se nas batalhas terrestres 
enquanto que Atenas obtinha vantagens nas batalhas navais. A superioridade militar espartana 
ficou clara logo no início dos combates, quando os campos da Ática foram arrasados e seus 
habitantes foram obrigados a buscar refúgio dentro das muralhas de Atenas. Enclausurados 
dentro de sua própria cidade, os atenienses foram vítimas de uma peste que ceifou a vida de 
milhares, inclusive Péricles. A partir daí iniciou-se um período de equivalência de forças, sem 
que houvesse grandes vencedores.
Em 421 a.C. as cidades beligerantes assinaram a Paz de Nícias, rompida por Atenas sete anos 
depois. A rendição ateniense só ocorreu em 404 a.C., com a vitória espartana na Batalha de 
Naval de Egos Pótamos. Atenas foi obrigada a demolir suas fortificações, entregar os seus navios 
e renunciar ao seu imperialismo. Era o fim da democracia ateniense. Sob o cetro de Esparta, 
Atenas e seus aliados assistiram ao ressurgimentode governos oligárquicos e despóticos, como 
o governo dos Trinta Tiranos.
A hegemonia espartana sobre a Hélade teve uma curta duração. Apoiados pelos persas, 
que faziam uma espécie de jogo duplo no desenrolar do conflito, acabaram por angariar novos 
inimigos, entre os quais a emergente cidade de Tebas, situada no Estreito de Corinto.
Liderando cidades rivais de Esparta, Tebas formou em 378 a.C. a Liga da Beócia. Graças à 
habilidade militar dos generais Epaminondas e Pelópidas, os tebanos venceram a Batalha de 
Leuctras (371 a.C.), dando início a uma curta hegemonia, quebrada pela derrota de Tebas na 
Batalha de Mantineia (362 a.C.), diante de uma coalizão de tropas espartanas e atenienses.
A Guerra do Peloponeso teve como saldo o enfraquecimento econômico e militar das póleis, 
incapazes de resistir aos ataques dos inimigos externos, e, principalmente, dos inimigos internos. 
Sob a coroa de Filipe II, apelidado de “o caolho”, o império Macedônico expandia suas fronteiras 
a partir do norte e tornava inevitável o seu avanço sobre a Grécia.
O orador ateniense Demóstenes proferiu uma série de discursos intitulados Felípicas, visando 
alertar os gregos sobre o risco da expansão Macedônica sobre a Grécia, mas suas palavras não 
foram ouvidas a tempo. 
O Período Helenístico (IV a.C. - I a.C.)
O Período Helenístico foi caracterizado pelo domínio da Macedônia sobre a Grécia e sua 
expansão para o Oriente, promovendo um amálgama cultural entre gregos, egípcios, persas e 
demais povos subjugados, formando assim a chamada “civilização helenística”. Dois nomes 
destacaram-se para o surgimento de tal civilização: Filipe II e seu filho Alexandre, que por suas 
conquistas foi chamado de “Magno” e “o Grande”. 
No contexto das lutas internas após a Guerra do Peloponeso, Filipe da Macedônia ficara, 
quando jovem, um breve período de tempo como refém dos tebanos em troca de sua fidelidade 
aos macedônios. Gentilmente tratado por seu anfitrião, o general Epaminondas, Filipe gozou 
de ampla liberdade para presenciar os treinos das tropas, descobrindo seus méritos e fraquezas 
e utilizando esse conhecimento posteriormente contra a própria cidade de Tebas. 
Com 23 anos de idade, em 359 a.C., Filipe foi coroado rei dos macedônios. É interessante 
notar que, apesar destes possuírem a cultura grega, eram tratados como bárbaros pelos demais 
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povos da Hélade. Outro fato que chama a atenção era a ideia de que a família do rei, os 
Argeades, consideravam-se a si próprios como descendentes do herói Héracles e sua esposa, 
Olímpia, dizia ser descendente do mítico Aquiles.
Filipe dinamizou a economia do reino, incentivando o comércio e criando fortalezas e 
estradas, além de fortalecer o exército com uma inovação militar: as falanges macedônicas. As 
falanges macedônicas eram formadas por 256 soldados numa formação de 16 por 16, armados 
com lanças de 4 a 6 metros de comprimento, as sarissas. A fileira dianteira posicionava suas 
enormes lanças para frente e toda a falange avançava sobre o inimigo. Quando a primeira fileira 
caía era substituída por outra, assim sucessivamente. As falanges foram decisivas para a vitória 
sobre os atenienses e o temido Batalhão Sagrado dos tebanos na Batalha de Queroneia (338 
a.C.). Em pouco tempo toda a Grécia estava dominada. Contra a ameaça persa, organizou a 
Liga de Corinto, responsável pela ampliação de seu poder e prestígio.
 
Figura 10: Falange macedônica armada com sarissas.
Fonte: Alessandro Gelsumini/Wikimedia Commons
Em 336 a.C. Filipe II foi assassinado por um 
aristocrata a quem havia ofendido, levando seu filho 
Alexandre, com cerca de 20 anos a assumir o trono. Os 
relatos em torno do nome de Alexandre fizeram dele 
mais uma lenda, do que propriamente um homem 
de carne e osso. As profecias sempre estiveram 
presentes na vida do jovem macedônio, desde o seu 
nascimento, passando por sua visita ao oráculo de 
Amon em Siwa, Egito, onde foi recebido como o 
filho de Amon-Rá, até o episódio em que desatou o 
nó Górdio com um golpe de espada, insinuando que 
ele mesmo seria o conquistador da Ásia segundo a 
lenda local. Aluno do filósofo Aristóteles, domador 
do cavalo Bucéfalo, conquistador da Ásia. Eis alguns 
detalhes ligados à vida e aos feitos de Alexandre.
 
Figura 11: Detalhe mosaico retratando Alexandre e seu 
cavalo Bucéfalo. Situado em Pompeia e atualmente no 
Museu de Nápoles (c. 100 a.C.).
Fonte: Wikimedia Commons
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Unidade: A Grécia Antiga
Com o exército organizado e disciplinado, Alexandre avançou sobre os persas iniciando uma 
campanha que duraria anos. Na batalha de Granico (334 a.C.) estabeleceu o controle sobre a 
Ásia Menor. Em 333 a.C., na Batalha de Issus, derrotou o rei persa Dario III. No ano seguinte 
invadiu Tiro (Fenícia) e conquistou o Egito, incorporando-o ao império e fundando a primeira 
das várias capitais com o seu nome, Alexandria. Em 331 a.C., na Batalha de Gaugamela, 
derrotou definitivamente Dario III, conquistando o Império Persa. 
Em 327 a.C., decidiu continuar sua expansão sobre a Ásia atravessando o Hindu Kush, 
em direção à Índia. Nas margens do rio Hidaspes, atual Paquistão, lutou contra as tropas do 
príncipe Poro, montadas sobre elefantes de combate. Após a vitória, Alexandre fundou na região 
a cidade de Bucéfala em homenagem ao seu cavalo morto em batalha. A campanha extenuante 
e o risco de deserção levaram Alexandre a optar pelo caminho de volta. Estabeleceu a capital de 
seu império na cidade da Babilônia e, pouco tempo depois, acometido por uma terrível febre, 
morreu em 323 a.C.
 
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O filme “Alexandre” narra a interessante história do conquistador macedônico Alexandre, o Grande.
Ao morrer Alexandre deixou um herdeiro ainda por nascer e o império acabou por ser divido 
entre seus principais generais. A Grécia e a Macedônia ficaram sob o poder de Antígono, o 
Egito sob Ptolomeu e a Ásia sob Seleuco. A partir do século II a.C. os reinos helenísticos foram 
gradualmente ocupados pelos romanos.
 
Figura 12: O império de Alexandre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mapa_de_Alejandr%C3%ADas-pt.svg
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A Cultura Helenística
Alexandre teria aprendido com os persas a estratégia de preservar e respeitar as tradições dos 
povos conquistados. Além de incentivar o casamento de seus soldados e generais com mulheres 
dos povos submetidos, ele próprio casou com Roxana, filha de um nobre persa. A partir dessa 
postura de intercâmbio cultural, sem perder de mente a questão da subordinação pela diplomacia 
e pelas armas, caso necessário, Alexandre promoveu uma mistura entre a cultura grega e cultura 
oriental, configurando aquilo que os historiadores batizaram de “Civilização Helenística”.
A escultura e a pintura tornaram-se mais realistas, exprimindo a violência, a dor e sensualidade. 
A arquitetura tornou-se suntuosa e seus maiores exemplos foram o farol de Alexandria e sua 
magistral biblioteca e a estátua colossal do deus Apolo, na ilha de Rodes.
O helenismo impulsionou as várias ciências. Na Astronomia destacou-se Ptolomeu, defensor 
da teoria geocêntrica. Na geografia, Eratóstenes calculou a medida da circunferência da Terra 
com uma precisão notável. Na matemática e na física destacaram-se Euclides, que lançou as 
bases da geometria e Arquimedes, que descobriu os princípios básicos da física como o da 
alavanca e da roldana e a formulação das leis de flutuação dos corpos.
A política, no entanto, foi profundamente influenciada pelo despotismo oriental, onde o poder 
do monarca era inquestionável e esse era considerado divino. As conquistas da democracia 
ateniense estariam momentaneamente sepultadas.
No campo da filosofia, três novas doutrinas surgiram. O estoicismo de Zenão, que propunha 
a busca por um inabalável equilíbrio interior, capaz de tratar com o mesmo desprezo a dor e 
o prazer, a sorte e os infortúnios da vida. O epicurismo de Epicuro, caracterizado pela busca 
do prazer e da felicidade como metas de nossa existência. E, por fim, o ceticismo de Pirro, que 
defendiaque a felicidade consistia em abandonar a pretensão de julgar e conhecer as coisas, 
pois estas estariam fora de nosso entendimento. 
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Unidade: A Grécia Antiga
Material Complementar
A fantástica trajetória da civilização grega é narrada de maneira cativante neste 
documentário produzido pelo canal The History Channel.
• http://www.youtube.com/watch?v=nwD2F7v67PI
http://www.youtube.com/watch?v=nwD2F7v67PI
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Referências
AQUINO, Rubim dos Santos (et al). História das Sociedades: das sociedades primitivas às 
sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.
ARRUDA, José Jobson de Andrade. Atlas histórico básico. São Paulo: Ática, 2009, p. 15.
ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA. Atlas Histórico. São Paulo: Enyciclopaedia Britannica, 
1977, p. 165.
FINLEY, M.I. O Mundo de Ulisses. 3ª. ed. Lisboa: Presença, 1988.
HERÓDOTO. História. Tradução do grego, introdução e notas de Mário da Gama Kury. 
Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1988.
JAEGER, W. Paideia: A Formação Do Homem Grego. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MOSSÉ, Claude. A Grécia arcaica de Homero a Ésquilo. Lisboa: Edições 70, 1989.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Tradução do grego de Mário da Gama 
Kuri. Brasília: UNB, 2001.
VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. São Paulo: Difel, 1977.
VIDAL-NAQUET, Pierre e BERTINI, Jacques. Atlas Histórico: da pré-história aos nossos dias. 
Lisboa: Círculo de Leitores, 1990, p. 57.
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Unidade: A Grécia Antiga
Anotações
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