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Tópicos de Atuação Profissional - Unidade II

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Prof. Osvaldo Rocha
UNIDADE II
Tópicos de
Atuação Profissional
 Conforme o CFP, a psicologia clínica é a área de atuação profissional da psicologia referente 
à integração de conhecimentos teóricos e métodos psicoterápicos empregados para 
promover a autonomia, a qualidade de vida e a saúde integral.
 Pode se dar de forma: individual, grupal e institucional. 
 Utiliza dispositivos clínicos já consagrados tanto em perspectiva preventiva como de 
diagnóstico ou curativa. É uma atuação que busca contribuir para a promoção de mudanças 
e transformações visando ao benefício de sujeitos, grupos, situações, bem como a 
prevenção de dificuldades.
 Nas palavras de Macedo (1984, p. 8) “Entendemos que a 
psicologia clínica se distingue das demais áreas psicológicas 
muito mais por uma maneira de pensar e atuar, do que pelos 
problemas que trata. O comportamento, a personalidade, as 
normas de ação e seus desvios, as relações interpessoais, os 
processos grupais, evolutivos e de aprendizagem, são objeto 
de estudo não só de muitos campos da psicologia como 
também das ciências humanas em geral”.
A diversidade de atuação do psicólogo: Psicologia Clínica
Dentre as atividades desenvolvidas pelo psicólogo clínico, podemos destacar: 
 Atendimentos terapêuticos, tais como: psicoterapia individual, de casal, familiar ou em grupo, 
psicoterapia lúdica, terapia psicomotora, arteterapia, orientação de pais e outros.
 Avaliação e diagnósticos psicológicos com entrevistas, observação, testes e dinâmica de 
grupo, com vistas à prevenção e tratamento de problemas psíquicos.
 Junto a equipes multiprofissionais, identificando, compreendendo e atuando sobre fatores 
emocionais que intervêm na saúde geral do indivíduo, especialmente em unidades básicas de 
saúde, ambulatórios e hospitais.
 Participa de instituições de saúde mental, como hospitais-dia, 
unidades psiquiátricas e outros, podendo intervir em quadros 
psicopatológicos tanto individual como grupalmente, auxiliando 
no diagnóstico e no esquema terapêutico proposto em equipe.
 Acompanha programas de pesquisa, treinamento e 
desenvolvimento de políticas de saúde mental, na elaboração, 
coordenação, implementação e supervisão, para garantir a 
qualidade da atenção à saúde mental em nível de macro 
e microssistema.
A diversidade de atuação do psicólogo: Psicologia Clínica
 Historicamente, a Psicologia Escolar se desenvolveu no país concomitantemente 
ao desenvolvimento da Psicologia como ciência. 
 Suas práticas eram voltadas para avaliação das crianças indicando em que áreas essas 
apresentavam dificuldades. 
 Críticas a essa forma de atuação começaram a ser realizadas, pois restringiam a causa dos 
problemas educacionais no aluno, ao passo que fatores externos – sociais, econômicos, 
políticos, institucionais, históricos e pedagógicos – eram ignorados (GUZZO, 2001).
Na Resolução n. 03/22 do Conselho Federal de Psicologia 
define-se a Psicologia Escolar e Educacional como: 
 “a área de atuação profissional da psicologia referente à 
educação e ao processo de ensino-aprendizagem em todas as 
modalidades do sistema educacional e processos formativos 
em espaços de educação não formal.” 
A diversidade de atuação do psicólogo: Psicologia Escolar e Educacional 
 A Resolução CFP 03/22 apresenta como possibilidades de intervenção: 
 analisar e propor intervenções psicológicas em processos de ensino-aprendizagem, 
de acordo com características de docentes, discentes, normativas e materiais didáticos 
usados em instituições de ensino e intervenções em processos formativos em 
outros espaços educacionais;
 promover, por meio de atividades específicas, o desenvolvimento cognitivo e afetivo de 
discentes, considerando as relações interpessoais no âmbito da instituição de ensino, da 
família e da comunidade;
 contribuir com a promoção dos processos de aprendizagem, 
buscando, juntamente com as equipes multiprofissionais, 
garantir o direito à inclusão de todas as crianças
e adolescentes; 
 trabalhar de modo interdisciplinar com equipes de instituições 
de ensino, a fim de desenvolver, implementar e reformular 
currículos, projetos pedagógicos, políticas e procedimentos 
educacionais etc.
A diversidade de atuação do psicólogo: Psicologia Escolar e Educacional 
 As intervenções no âmbito organizacional começam a ser pensadas quando da introdução 
do modelo taylorista (década de 1910) que buscava maximizar a eficiência do trabalho 
humano, visando ao aumento de produtividade.
 1920-40: influência do behaviorismo – compreender as influências do ambiente 
na produtividade; 
 1950: a introdução das reflexões relacionadas à psicodinâmica do trabalho –
estabelecer as relações entre fatores psicológicos e produtividade;
 1970-80: preocupação com a humanização do trabalho e a satisfação dos trabalhadores; 
 1990: influências do avanço tecnológico, processo de 
globalização, gestão participativa vão influenciar nas 
intervenções do psicólogo no âmbito organizacional.
A diversidade de atuação do psicólogo: Psicologia Organizacional
De acordo com a Resolução CPF 03/22, o psicólogo organizacional busca: 
 “a análise de fenômenos psicológicos concernentes às organizações, ao desenvolvimento 
organizacional, à gestão de pessoas, à prevenção e promoção da saúde e à relação do ser 
humano com o trabalho.”
Para tanto: 
 faz recrutamento, seleção, orientação, análise ocupacional e profissiográfica, 
acompanhamento de avaliação de desempenho e de desenvolvimento pessoal;
 analisa o desenvolvimento de organizações, líderes, equipes e trabalhadores 
no âmbito laboral;
 avalia condições de trabalho e oferece programas de melhoria 
da saúde laboral, de acordo com níveis de promoção, 
manutenção, prevenção, reabilitação e atenuação;
 presta consultoria organizacional interna e externa sobre o 
desenvolvimento de organizações sociais e facilita processos 
grupais de intervenção psicossocial em diferentes níveis 
hierárquicos organizacionais.
A diversidade de atuação do psicólogo: Psicologia Organizacional
 Os temas estudados por Wundt em sua psicologia cultural. 
 Desenvolve-se nos EUA com influências behavioristas e fenomenológicas.
 No Brasil, na década de 1980, é introduzida em suas vertentes críticas 
(crise de paradigmas).
Nas palavras de Lane (2006, p. 10): 
“A Psicologia Social estuda a relação essencial entre o indivíduo e a sociedade, esta entendida 
historicamente, desde como seus membros se organizam para garantir sua sobrevivência até 
seus costumes, valores e instituições necessários para a continuidade da sociedade.”
De acordo com o CFP (03/22):
 “É a área de atuação profissional da psicologia referente 
à influência do meio social em fenômenos psicológicos 
e do modo como dimensões psíquicas subjetivas 
interferem socialmente.”
A diversidade de atuação do psicólogo: Psicologia Social
 Promove multiprofissionalmente o bem-estar físico, psicológico e social mediante prestação 
de serviços socioassistenciais;
 Desenvolve projetos de proteção social mediante ações para superação de desigualdades, 
vulnerabilidades, preconceitos, abusos;
 Estabelece estratégias de prevenção e de enfrentamento a situações de violações de 
direitos, riscos e vulnerabilidades sociais;
 Organiza atividades para proporcionar reflexão autocrítica, educação e respeito a diferenças 
culturais, religiosas, sociais, geracionais, sexuais, raciais;
 Oferece intervenções grupais para favorecer decisões de 
reposicionamento e ampliação de consciência social;
 Contribui na elaboração e gestão de políticas públicas, ações 
socioassistenciais, estruturação de equipamentos de 
assistência social e demais ações previstas no Sistema Único 
de Assistência Social – Suas.
A diversidade de atuação do psicólogo: Psicologia Social
“A fim de compreender a crise pela qual a Psicologia atravessa, deve-se assinalar que, 
tradicionalmente, a prática empreendidapelos psicólogos tem privilegiado uma perspectiva de 
análise e de intervenção no âmbito do estritamente individual. Nesta, buscam-se explicações 
individuais (intrapsíquicas) para as mais diferentes facetas da existência humana, 
diagnosticando-os ‘adaptadas’ ou ‘desadaptadas’, segundo o modelo estabelecido como 
‘padrão normal’. Chamo a atenção para o caráter autoritário que se encerra neste modelo, na 
medida em que acaba, de acordo com Fonseca (1998), naturalizando ‘a realidade psicológica e 
social, mascarando o papel que desempenham certas práticas humanas na construção dessa 
realidade, sugerindo, por exemplo, a existência de certos padrões de normalidade psicológica 
marcados pela própria natureza e aos quais devemos nos conformar e adequar’. 
 Evidencia-se, nesta perspectiva, a presença da dicotomia 
‘normal/patológico’ a nortear tanto a análise e interpretação dos 
fatos quanto a forma de neles intervir. Sob esta modalidade 
teórico-metodológica, a prática profissional do psicólogo 
consagrou-se como uma importante ferramenta de
Interatividade
adequação e ajustamento do homem ao contexto, conferindo-lhe um estatuto de neutralidade e 
em práticas desta natureza, subjaz uma concepção de homem a-histórico (regulado por leis 
‘naturais’, responsáveis por produzir homens mais ou menos comprometidos, do ponto de vista 
psicopatológico) amparada no mito da universalidade do psicológico, o qual ‘significaria aceitar 
que todos os indivíduos se afligem, se emocionam, reagem etc., da mesma forma em qualquer 
época e lugar’ (SILVA, 1992)” (trecho retirado do livro A Psicologia (e os psicólogos) que temos 
e a Psicologia que queremos, de Eliana Pereza Gonçalvez de Moura).
A partir da compreensão do texto, assinale a afirmação correta:
Interatividade
a) Questiona-se atualmente se a Psicologia deve atuar apenas no âmbito individual, realizando 
diagnósticos e promovendo adequação dos indivíduos desadaptados, tendo em vista os poucos 
serviços psicológicos públicos existentes e, consequentemente, a impossibilidade de acesso e a 
exclusão de um enorme número de pessoas.
b) Diante dessa leitura, podemos afirmar que o objeto de intervenção do psicólogo deveria ser a 
interioridade do sujeito singular com uma história preexistente e única que determina seus 
vínculos patológicos.
c) A perspectiva teórico-metodológica a que a autora se refere é aquela que pretende obter um 
conhecimento dos fenômenos humanos e realizar intervenções técnicas, levando em 
consideração a subjetividade do pesquisador e do profissional e os aspectos sociais e históricos 
do objeto.
d) O caráter autoritário deste modelo, apontado pela autora, se 
revela nas práticas de psicólogos que se colocam em posição 
de neutralidade diante dos clientes e como detentores de um 
saber ratificado pela ciência. 
e) Os fenômenos humanos, dentro desta perspectiva teórico-
metodológica apontada pela autora, são considerados naturais, 
passíveis de observação e regidos por leis próprias da natureza.
Interatividade
a) Questiona-se atualmente se a Psicologia deve atuar apenas no âmbito individual, 
realizando diagnósticos e promovendo adequação dos indivíduos desadaptados, tendo em 
vista os poucos serviços psicológicos públicos existentes e, consequentemente, a 
impossibilidade de acesso e a exclusão de um enorme número de pessoas.
b) Diante dessa leitura, podemos afirmar que o objeto de intervenção do psicólogo deveria ser 
a interioridade do sujeito singular com uma história preexistente e única que determina 
seus vínculos patológicos.
c) A perspectiva teórico-metodológica a que a autora se refere 
é aquela que pretende obter um conhecimento dos 
fenômenos humanos e realizar intervenções técnicas, 
levando em consideração a subjetividade do pesquisador e 
do profissional e os aspectos sociais e históricos do objeto.
Resposta
d) O caráter autoritário deste modelo, apontado pela autora, se revela nas práticas de 
psicólogos que se colocam em posição de neutralidade diante dos clientes e como 
detentores de um saber ratificado pela ciência.
e) Os fenômenos humanos, dentro desta perspectiva teórico-metodológica apontada pela 
autora, são considerados naturais, passíveis de observação e regidos por leis próprias 
da natureza.
“[...] adequação e ajustamento do homem ao contexto, 
conferindo-lhe um estatuto de neutralidade e em práticas desta 
natureza, subjaz uma concepção de homem a-histórico (regulado 
por leis ‘naturais’, responsáveis por produzir homens mais ou 
menos comprometidos, do ponto de vista psicopatológico) 
amparada no mito da universalidade do psicológico.”
Resposta
 Lei n. 8.080 – 19/09/1990: Sistema Único de Saúde (SUS): condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes e dá outras providências.
 Portaria SAS/MS n. 224 – 29/01/1992: incentiva a criação de unidades assistenciais, 
estabelecendo um novo modelo de cuidado, além de reafirmar os princípios do SUS, 
organizando diretrizes que regulamentam o funcionamento dos serviços de saúde mental 
(Naps/Caps).
 Lei n. 10.216 – 06/04/2001: proteção e direitos das pessoas portadoras de transtornos 
mentais no estabelecimento de dispositivos de articulação de políticas públicas com direitos 
humanos e saúde mental.
 De acordo com Sícoli e Nascimento (2003, p. 102): 
“a promoção de saúde supõe uma concepção que não restrinja 
a saúde à ausência de doença, mas que seja capaz de atuar 
sobre seus determinantes”. 
 “As propostas de promoção de saúde devem priorizar a 
eliminação da fome, miséria, subnutrição, ignorância e qualquer 
forma de opressão e violência” (BRASIL, 2004, p. 182).
A função social da atuação do Psicólogo: Saúde
Saúde como uma produção social: portanto devem ser valorizadas as causas 
socioeconômicas, o compromisso político e o fomento de transformações sociais.
A atuação do psicólogo implica em: 
 Participar do processo de mudança de paradigmas em saúde, questionando o modelo 
biomédico, de caráter curativo e histórico.
 Propor uma abordagem que privilegie o indivíduo em sua dimensão biopsicossocial 
e cultural. 
 Intervenções profissionais permitem privilegiar o trabalho em grupo para abordagem de 
questões da saúde, como o atendimento a hipertensos, diabéticos e gestantes, entre outros. 
 Contribuir ainda para a prevenção e promoção da saúde 
mental de indivíduos e coletivos. 
Dessa forma: 
 o psicólogo que atua em saúde pública deve adequar 
seu instrumental teórico-prático visando à reintegração 
e à ressocialização da população de risco por meio 
de atenção contínua. 
A função social da atuação do Psicólogo: Saúde
 As questões da violência e do fracasso escolar são aspectos recorrentes quando se discute 
questões no âmbito da educação.
 No que diz respeito à violência, ela não se resume apenas à criminalidade e à ação policial, 
abarcando também a exclusão social, ausência de políticas públicas, a violência simbólica e 
institucional.
 Na questão do fracasso escolar, há de se repensar as práticas tradicionais: psicodiagnóstico
e psicoterapia individuais historicamente adotadas no enfrentamento da questão.
 Importante considerar processos e práticas escolares como fatores importantes na 
produção do fracasso.
 Para Patto (2005), o fracasso escolar é fenômeno bastante 
complexo que decorre de questões políticas, econômicas, 
sociais, históricas, e também das concepções de ensino-
aprendizagem que fundamentam as práticas escolares. 
 Portanto, focar apenas na criança e sua família não será 
suficiente para abarcar a complexidade do fenômeno.
A função social da atuação do Psicólogo: Educação
 A atuação do psicólogo demanda a necessidade de: reflexão pessoal, contextualização do 
problema e busca de soluções para cada caso. 
Para tanto é necessário: 
 Escuta de todos os envolvidos; 
 Facilitação da comunicação entre as pessoas participantes dasituação; 
 Contribuir na reflexão por parte de pais, crianças e agentes da educação escolar; 
 Trabalho com a criança na expressão e atribuição dos significados à dificuldade 
por ela experienciadas.
Implicação da escola na problemática com: 
 definição de recursos a serem utilizados pela instituição 
em sua relação com a criança;
 definição de mudanças a serem introduzidas com vistas 
a uma melhoria da qualidade de ensino. 
A função social da atuação do Psicólogo: Educação
 A questão da exclusão social e dos Direitos Humanos é aspecto importante a ser 
considerado na atuação do psicólogo junto às comunidades.
 No debate sobre a exclusão social, incluem-se os processos psicossociais da exclusão e o 
enfraquecimento e ruptura de vínculos sociais, fatores fundamentais nos processos de 
desqualificação social (JODELET, 1999). 
 Estão envolvidos no processo: o preconceito, estereótipo e discriminação que, ao 
influenciarem a percepção e o comportamento dos sujeitos, conduzem a situações de 
discriminação, da qual decorrem favores para os semelhantes e rejeição dos diferentes. 
 Intervir no âmbito psicossocial remete à aproximação da Psicologia com as políticas públicas.
A ampliação do espectro de ação profissional levou a: 
 integrar equipes multidisciplinares (Cras e Creas);
 participar do planejamento e da implementação de políticas 
públicas de proteção social básica. 
A função social da atuação do Psicólogo: Intervenção Psicossocial
Na atuação é exigido do profissional: 
 conhecimento de aspectos que estão fora do escopo do que a Psicologia delimitou em seus 
campos de saber. 
 não adequação de um conhecimento teórico-técnico, mas sim a criação de conhecimentos e 
uma mudança na postura que marca historicamente a atuação dos psicólogos.
Seu compromisso envolve, dentre outros:
 promover o desenvolvimento de habilidades, potencialidades 
e aquisições, articulação e fortalecimento das redes de 
proteção social, mediante assessoria a instituições 
e grupos comunitários;
 colaborar com a construção de processos de mediação, 
organização, mobilização social e participação dialógica que 
impliquem na efetivação de direitos sociais e na melhoria das 
condições de vida;
A função social da atuação do Psicólogo: Intervenção Psicossocial
 desenvolver o trabalho social articulado aos demais trabalhos da rede de proteção social, 
tendo em vista os direitos a serem assegurados ou resgatados e a completude da atenção 
em rede;
 fomentar a existência de espaços de formação permanente, buscando a construção de 
práticas contextualizadas e coletivas;
 facilitar processos de identificação, construção e atualização de potenciais pessoais, grupais 
e comunitários;
 no exercício profissional, o psicólogo deve pautar-se em 
referenciais teóricos, técnicos e éticos. Para tanto, é 
fundamental manter-se informado e atualizado em nível 
teórico/técnico, acompanhando as resoluções que norteiam o 
exercício profissional.
A função social da atuação do Psicólogo: Intervenção Psicossocial
Para finalizar, resgato alguns princípios do Código de Ética que devem nortear a prática: 
 O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade,
da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a 
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
 O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, 
contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento 
e de prática.
 O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando 
situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
 O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a 
qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá 
para a eliminação de quaisquer formas de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Atuação ética do profissional de psicologia 
Ações voltadas para a promoção de saúde têm sido fundamentadas em estratégias que enfatizam a 
transformação das condições de vida e de trabalho subjacentes aos problemas de saúde. São 
consideradas essenciais, portanto, ações e políticas intersetoriais que envolvam educação, 
habitação, saneamento, transporte, lazer etc. Nesse contexto de implementação de políticas 
públicas de saúde, a psicologia vê-se diante de exigências como:
I. A constituição de uma área técnico-normativa que pode contribuir para o aperfeiçoamento do 
novo modelo biomédico.
II. A constituição de uma especialidade que vai integrar uma equipe multiprofissional que busca, 
fundamentalmente, conhecer melhor o funcionamento das doenças e encontrar mecanismos 
para o controle das mesmas.
III. Um campo teórico e prático que trata das questões psicológicas 
com enfoque mais social e coletivo e que exige a incorporação 
de outros saberes para compor a produção do cuidado com a 
saúde.
IV. Um campo teórico e prático que se volta para a filiação histórica 
das ideias e para o confronto de interesses que integram 
políticas, projetos e saberes, inclusive os da própria psicologia.
Interatividade
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e II.
b) II e III. 
c) III e IV.
d) II e IV.
e) I, III e IV.
Interatividade
Ações voltadas para a promoção de saúde têm sido fundamentadas em estratégias que enfatizam a 
transformação das condições de vida e de trabalho subjacentes aos problemas de saúde. São 
consideradas essenciais, portanto, ações e políticas intersetoriais que envolvam educação, 
habitação, saneamento, transporte, lazer etc. Nesse contexto de implementação de políticas 
públicas de saúde, a psicologia vê-se diante de exigências como:
I. A constituição de uma área técnico-normativa que pode contribuir para o aperfeiçoamento do 
novo modelo biomédico.
II. A constituição de uma especialidade que vai integrar uma equipe multiprofissional que busca, 
fundamentalmente, conhecer melhor o funcionamento das doenças e encontrar mecanismos 
para o controle das mesmas.
III. Um campo teórico e prático que trata das questões psicológicas 
com enfoque mais social e coletivo e que exige a incorporação 
de outros saberes para compor a produção do cuidado com 
a saúde.
IV. Um campo teórico e prático que se volta para a filiação histórica 
das ideias e para o confronto de interesses que integram 
políticas, projetos e saberes, inclusive os da própria psicologia.
Resposta
É correto apenas o que se afirma em:
a) I e II.
b) II e III. 
c) III e IV.
d) II e IV.
e) I, III e IV.
Resposta
BRASIL. Lei n. 8080, de 19 de setembro de 1990. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. Acesso em: 20 abr. 2022.
BRASIL. Lei n. 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas 
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial 
Eletrônico, Brasília, DF. 
BRASIL. Gabinete do Ministro. Portaria n. 224 de 29 de janeiro de 1992. 
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução n. 010, de 21 de julho de 2005. Aprova o Código 
de Ética Profissional do Psicólogo. Disponível em: 
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacao/Documentos /codigo_etica.pdf. 
Acesso em: 20 abr. 2022. 
GUZZO, R. S. L. Formando Psicólogos Escolares no Brasil: Dificuldades 
e Perfectivas. Em S. M. Weschler (org.). Psicologia Escolar: Pesquisa, 
Formação e Prática (p. 92). Campinas, SP: Alínea, 2001.
JODELET, D. Os processos psicossociais da exclusão. In. SAWAIA, B. 
(org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da 
desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 1999. 
Referências
LANE, S. T. M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2006 (Coleção Primeiros Passos).
MACHADO, A. M.; SOUZA, M. P. R. S. Psicologia Escolar: em busca de novos rumos. 4. ed. São Paulo: 
Casa do Psicólogo, 2004.
MACEDO, R. M. S. de. Psicologia,instituição e comunidade: problemas de atuação do psicólogo clínico. 
In: MACEDO, R. M. S. (org.). Psicologia e Instituição. Novas formas de atendimento. São Paulo: Cortez, 
1984.
MOURA, E. P. G. A psicologia (e os psicólogos) que temos e a psicologia que queremos. Psicol. cienc. 
prof. 19 (2), 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/DJnZprMpbMLkn9m9qvWdtJR/?lang=pt. 
Acesso em: 04 maio 2022.
PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. 2. ed. São Paulo: 
Casa do Psicólogo, 2005. 
SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. ABC do SUS:
Doutrinas e Princípios. Brasília/DF: Ministério da Saúde, 1990. Disponível em: 
http://www.ccs.ufsc.br/geosc/babcsus.pdf. Acesso em: 22 abr. 2022. 
SÍCOLI, J. L.; NASCIMENTO, P. R. Promoção de saúde: concepções, princípios 
e operacionalização. Interface: Comunicação e Saúde, São Paulo, v. 7, n. 12, p. 
101-122, fev. 2003. Disponível em: http://www.interface.org.br/revista12/ 
artigo3.pdf. Acesso em: 22 abr. 2022.
Referências
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