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Fisiologia Especial- Mariana Tenório ➢ Não é visto a olho nú, apenas seus órgãos ➢ Está relacionado com outros sistemas ➢ Entre os vasos, os capilares se destacam Funçõe� ➢ Drena os líquidos dos tecidos que não foi reabsorvido na porção venosa do capilar ➢ Retorna ao sistema cardiovascular proteínas que ‘’vazaram’’ para os tecidos (normalmente proteínas não saem dos vasos por serem grandes) ➢ Transportes de quilomícrons ➢ Absorção de água pela pele para o cardiovascular- Anfíbios ➢ Faz parte do Sistema Imune Capilare� ➢ São estruturas que promovem as trocas entre o sangue e tecido (líquido intersticial), por meio de difusão, ou seja, do mais concentrado para o menos ➢ A pressão dos capilares é quase zero, pois os vasos se ramificam aumentando sua área e diminuindo pressão ➢ Tanto na circulação sistêmica, como na pulmonar tem sistema linfático Balanç� Hídric� n� capila� ➢ Efetuar as trocas por difusão ➢ Diferenças de concentração ➢ Do mais concentrado ao menos concentrado ➢ Há trocas de gases, nutrientes, catabólitos, hormônios e etc ➢ Capilares fenestrados- tem pequenas aberturas/fenestras, é composto por uma única camada de células endoteliais e uma lâmina basal (proteica) ➢ Proteínas, células e elementos maiores passam para o sangue por capilares sinusóides- que tem aberturas maiores e lâmina basal falhada, porém também permite que outras coisas passem, ex: bactérias ➢ Forças presentes- pressão hidrostática vascular, pressão hidrostática tecidual e pressão osmótica ou coloidosmótica Mecanismo: O sangue chega no capilar para fazer trocas por meio de difusão, porém há perda de plasma sanguíneo por um processo de filtração, mas logo retorna no final do capilar por meio de Fisiologia Especial- Mariana Tenório reabsorção. O líquido que não voltou é destinado ao sistema linfático por meio dos capilares linfáticos. Mecanismos de forças: ➢ Pressão hidrostática do sangue- é a pressão do líquido que chega ao capilar e força o líquido do sangue para fora do vaso pelas fenestras presentes no vaso ➢ Pressão hidrostática tecidual- é uma pressão que pode ser positiva, negativa ou neutra, depende de fatores. Um deles é a posição do corpo ou se o tecido é rígido ou não. É a pressão que o tecido exerce sobre o líquido intersticial, se for positiva o líquido volta pro capilar, se for negativa ela ajuda o líquido a sair do capilar ➢ Pressão osmótica/oncótica- é a pressão de atrair água. Se dá por proteínas presentes no sangue, principalmente a Albumina, que se liga a água e a torna menos líquida (como um gel) e o sangue viscoso Quando o sangue chega no capilar a pressão sanguínea é maior que a pressão osmótica. Porém no final do capilar, essa pressão sanguínea diminui, mas a pressão osmótica continua por causa das proteínas presentes Volume de líquido: ➢ O equilíbrio das forças mantém a troca sem perdas excessivas de líquido ➢ Pequena porção de líquido não retorna ao vaso ➢ ''Sobra'' de água no tecido é drenado pelos capilares linfáticos Capila� linfátic� ➢ Drena dos tecidos, tanto na circulação sistêmica, quanto da pulmonar. Passa pelos linfonodos e vai por meio de ductos linfáticos para a circulação geral Em casos de desnutrição, parasitoses, infestações de pulgas ou carrapatos, há diminuição de proteínas do sangue, principalmente a Albumina, com isso a pressão Fisiologia Especial- Mariana Tenório oncótica é diminuída, fazendo com que o tecido encharque, causando edema (inchaço) que é o acúmulo de líquido nos tecidos. Além disso, o sangue fica mais diluído devido a quantidade de líquido nele. Nesses casos, medicamentos colóides são aplicados, ex.: Dextran Como acontece a drenagem dos líquidos? ➢ Os capilares linfáticos têm projeções proteicas (válvulas linfáticas) para impedir que a linfa volte. As células dos capilares têm uma extremidade com proteínas prendendo no tecido e a outra extremidade sem, isso confere uma válvula. O líquido intersticial empurra a extremidade livre e entra no capilar, se tentar sair a extremidade que é fixa se fecha Líquido dentro do vaso- plasma sanguíneo Líquido no tecido- líquido intersticial Líquido dentro do capilar linfático- linfa Sistem� linfátic� � anfíbi�� ➢ Sapos, salamandra e cobra-cega ➢ Fazem trocas intensas pela pele - água, gases, feromônios, nutrientes, contaminantes ➢ Os anfíbios são indicadores ambientais, se ambiente está poluído ou não devido a sua absorção pela pele ➢ Possuem sistema linfático muito desenvolvido e precisam de um sistema de trocas específico, chamados corações linfáticos (dilatação do sistema linfático que tem mecanismos de contração controlada pelo sistema nervoso) que bombeiam a linfa Sistem� linfátic� � Imun� ➢ Capilares têm células de defesa ➢ Existem situações em que células brancas saem do capilar para o tecido, elas são sinalizadas para atuar contra agentes e vão para o sistema linfático para irem para os linfonodos Linfonodos: ➢ Importantes para identificar doenças ou infecções ➢ Atuam combatendo agentes da linfa ➢ Neles há um intenso processo de resposta imune Fisiologia Especial- Mariana Tenório ➢ Aumentam de tamanho quando há infecção, por bactéria, veneno, protozoários ou toxina Barreiras: ➢ Existem tecidos no corpo que não tem sistema linfático (vasos linfáticos), por exemplo no encéfalo. Nesses locais há barreiras, que são tecidos especializados para proteger esses tecidos ➢ Exemplos de barreiras- Barreira Hematoencefálica ou Hematoneural, Hemato-ocular, Hemato-testicular e outras ➢ O plasma sanguíneo não entra em contato com o líquido intersticial do cérebro, pois seus capilares são contínuos, sem fenestras, o que não permite trocas ➢ Nos capilares do cérebro tem várias camadas que o revestem- endotélio, lâmina basal e astrócitos ➢ Esses capilares são rodeados de astrócitos, eles entram em contato com o capilar e somente eles permitem a passagem de substâncias ao cérebro. Tudo que sai do vaso ingressa no astrócito primeiro pra depois ir pro neurônio. Isso impede que certos remédios entrem no cérebro
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